F1859171385 Kaiso-Max BL-Agrofit 2024-05-01 Rev04
F1859171385 Kaiso-Max BL-Agrofit 2024-05-01 Rev04
F1859171385 Kaiso-Max BL-Agrofit 2024-05-01 Rev04
Composição:
1-(6-chloro-3-pyridylmethyl)-N-nitroimidazolidin-2-ylideneamine
(IMIDACLOPRIDO)............................................................................................................350 g/L (35% m/v)
Produto de reação compreendendo quantidades iguais de (S)-α-cyano-3 phenoxybenzyl (Z)-(1R,3R)-3-(2-
chloro-3,3,3-trifluoro prop-1-enyl)-2,2-dimethylcyclopropanecarboxylate and (R)-α-cyano-3-
phenoxybenzyl(Z)-(1S,3S)-3-(2-chloro-3,3,3-trifluoroprop-1-enyl)-2,2-
dimethylcyclopropanecarboxylate(LAMBDA-CIALOTRINA).............................................100 g/L (10% m/v)
Outros ingredientes......................................................................................................729 g/L (72,9% m/v)
GRUPO 4A INSETICIDA
GRUPO 3A INSETICIDA
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Meghmani Organics Limited - Plot Nº 5001/B, 5027 to 5034, 5037, 4707/B; 4707/P393002 - Dist. Bharuch,
Ankleshwar, Gujarat - Índia)
FORMULADOR:
Meghmani Organics Limited. - Unit IV, Agro Division, Plot no. 22/1, 22/2, Phase IV, GIDC Industrial Estate,
Panoli-394116, Taluka Ankaleshwar, District Bharuch, Gujarat, Índia
Ouro Fino Química S/A - Avenida Filomena Cartafina, 22335, Quadra 14, Lote 5, Distrito Industrial III,
Uberaba/MG - CEP: 38044-750 - CNPJ: 09.100.671/0001-07 - Número de registro do
estabelecimento/Estado: 8.764 IMA/MG
Reopen S.A. - Rio Del Rey entre Rio Potrero y Rio Pinto, Ruta 24 Km 4,5, General Rodriguez, Buenos Aires,
Argentina
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A. - Av. Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I – CEP:
61939-000 - Maracanaú/CE - CNPJ: 07.467.822/0001-26 - Número de registro do estabelecimento/Estado:
SEMACE Nº 358/2021 DICOP
No do Lote ou da partida:
Data de Fabricação: VIDE EMBALAGEM
Data de Vencimento:
Indústria Brasileira
(Dispor este termo quando houver processo industrial no Brasil, conforme previsto no Art. 4˚ e 273° do Decreto N˚
7.212, de 15 de junho de 2010)
CLASSIFICAÇÃO TOXICOLÓGICA: CATEGORIA 4 – PRODUTO POUCO TÓXICO
CLASSIFICAÇÃO DO POTENCIAL DE PERICULOSIDADE AMBIENTAL: CLASSE I – PRODUTO ALTAMENTE
PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE
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INSTRUÇÕES DE USO:
KAISO MAX é um inseticida à base de imidacloprido e lambda-cialotrina de ação sistêmica, por contato e
ingestão, recomendado para o controle de pragas agrícolas nas culturas de café e cana-de-açúcar.
Cigarrinha-das-raízes
Cana de Tratorizado:
(Mahanarva 1,0 – 2,0 1 -
Açúcar 200 – 300
fimbriolata)
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO: Em soqueira de cana, quando constatada a presença de pragas em nível de
dano econômico, realizar 1 aplicação a partir de 30 dias após o corte, essa aplicação deverá ser feita
lateralmente à linha de plantio pela abertura de um sulco, que deve ser fechado imediatamente após a
aplicação do produto. Utilizar equipamentos pulverizadores adaptados para tal função utilizando 200-300
litros de calda/ha em aplicação por jato dirigido no solo. Utilizar a maior dose em áreas com maiores
infestações e histórico de ocorrência da praga.
Costal
(Jato
Dirigido):
Bicho-mineiro-do-
100
café
mL/planta
(Leucoptera coffeella) 2,0 – 2,6
Café 1 ---
L/ha
Tratorizado
Aplicação com jato
(Jato
dirigido no solo
Dirigido):
100
mL/planta
INÍCIO E ÉPOCA DE APLICAÇÃO:
Aplicação com jato dirigido no solo: Aplicar no período de outubro a dezembro no período da estação
chuvosa, após a floração, no máximo até BBCH 75 com solo com boa umidade. Realizar uma aplicação
por safra em caso de reincidência, após o término de efeito residual, fazer a complementação com
outros inseticidas foliares.
Diluir o produto na dose recomendada por hectare em volume de água suficiente para aplicação de
100 mL/ planta (50 mL de cada lado da planta). Aplicar a calda em jato contínuo em ambos os lados da
planta diretamente no solo sob a copa do cafeeiro, o solo deve estar limpo livre de folhas e plantas
daninhas na região de aplicação que deve ser a região com a maior concentração de raízes. Usar
pulverizador costal manual ou tratorizado com barra única e ponteira apropriada.
Independentemente da quantidade de plantas por hectare, manter a dose estabelecida por mililitros
de produto comercial/hectare.
A aplicação deve ser dirigida para o solo sob a saia do cafeeiro, utilizando-se pulverizador com bico
único para alta vazão, sendo realizado no local de maior concentração de raízes. Aplicação com
pulverizador costal manual com barra única apropriada sem a ponta do bico e adaptado com dosador
(tubo plástico em forma de cachimbo) que permita aplicar em jato dirigido aplicada na região do colo
da planta (atingindo caule e escorrendo até o solo).
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MODO DE APLICAÇÃO
KAISO MAX deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água, para as culturas registradas.
Pode ser aplicado por via terrestre (equipamento manual e/ou motorizado), tratorizado de barra,
autopropelido e em jato dirigido, esguicho ou “drench” conforme recomendações para cada cultura.
Utilize sempre tecnologia de aplicação que ofereça boa cobertura de gotas nas plantas.
O volume de calda deve ser adequado ao tipo do equipamento aplicador e poderá ser alterado
considerando as especificações técnicas do mesmo.
Consulte sempre o Engenheiro Agrônomo responsável e siga as boas práticas para aplicação e as
recomendações do fabricante do equipamento.
Preparo da Calda:
Ao preparar a calda, utilize os Equipamentos de Proteção Individual (EPI) indicados para esse fim no item
“Dados Relativos à Proteção da Saúde Humana”.
Utilizar água de boa qualidade e livre de material em suspensão, a presença destes pode reduzir a eficácia
do produto. Para melhor preparação da calda, deve-se abastecer o pulverizador com água em até 3/4 de
sua capacidade. Ligar o agitador e adicionar o KAISO MAX de acordo com a dose recomendada para a
cultura. Manter o agitador ligado, completar o volume de água do pulverizador e aplicar imediatamente
na cultura.
EQUIPAMENTOS DE APLICAÇÃO:
Antes de qualquer aplicação, verifique se o equipamento está limpo, bem conservado, regulado e em
condições adequadas para realizar a pulverização sem causar riscos à cultura, ao aplicador e ao meio
ambiente.
O tanque de pulverização, bem como as mangueiras, filtros e bicos devem ser limpos para garantir que
nenhum resíduo de produto de pulverização anterior permaneça no pulverizador.
Antes de aplicar KAISO MAX, o pulverizador deve ser limpo de acordo com as instruções do fabricante do
último produto utilizado.
Aplicação Terrestre
Equipamento Costal
• Equipamentos Costais (manuais ou motorizados): Utilizar pulverizador costal em boas condições
de operação, sem vazamentos, devidamente regulado e calibrado para aplicar o volume de calda
e espectro de gotas desejados. Recomenda-se o uso de válvulas reguladoras de pressão e vazão
a fim de manter esses parâmetros constantes, proporcionando uniformidade na faixa de
aplicação, tamanho de gotas e quantidade de produto em toda área pulverizada, além de evitar
o gotejamento durante a operação. Observar para que não ocorram sobreposições nem deriva
por movimentos não planejados pelo operador.
Pontas de pulverização e classe de gotas: Utilizar pontas de pulverização de jato plano, jato plano
duplo ou jato cônico, que proporcionem classe de gotas fina ou média para obtenção de boa
cobertura e que promova o controle eficaz do inseto praga. Cabe ao Engenheiro Agrônomo
responsável pela recomendação ou responsável técnico pela aplicação indicar a ponta de
pulverização mais adequada, devendo sempre seguir parâmetros técnicos para a cultura,
equipamentos e condições meteorológicas.
Faixa de deposição: No caso de barra com duas ou mais pontas de pulverização, utilize
espaçamento entre pontas de forma a permitir maior uniformidade de distribuição de gotas, sem
áreas com falhas de aplicação ou sobreposição excessiva.
Avenida Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000 Kaiso-Max_BL-Agrofit_2024-05-01_Rev04
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Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de segurança adequada e segura
para organismos não alvos. Consulte o Engenheiro Agrônomo responsável pela aplicação.
Volume de calda: 100 mL/planta ou conforme recomendação agronômica.
• Jato Dirigido:
Utilizar implemento agrícola específico dotado de ponta do tipo leque (jato plano) ou jato sólido
dirigidos ao sulco de aplicação localizado próximo a linha de cana utilizando parâmetros de
aplicação que permitam uma perfeita cobertura do sulco de aplicação. O equipamento deve ser
regulado e calibrado de forma a produzir espectro de gotas médias a grossas. Proceder a
cobertura do sulco imediatamente após aplicação.
As recomendações para aplicação poderão ser alteradas à critério do Engenheiro Agrônomo responsável,
respeitando sempre a legislação vigente na região da aplicação e a especificação do equipamento e
tecnologia de aplicação empregada.
Condições Climáticas/Meteorológicas:
Deve-se observar as condições climáticas ideais para aplicação, tais como indicado abaixo. Os valores
apresentados devem ser sempre as médias durante os tiros de aplicação, e não valores instantâneos:
• Temperatura ambiente abaixo de 30°C.
• Umidade relativa do ar acima de 50%.
• Velocidade média do vento entre 3 e 10 km/hora.
Temperatura e Umidade:
Quando aplicado em condições de clima quente e seco, regule o equipamento para produzir gotas
maiores para reduzir o efeito da evaporação.
Dentre os fatores meteorológicos, a umidade relativa do ar é o mais limitante, portanto deverá ser
constantemente monitorada com termo-higrômetro.
Gerenciamento de deriva:
Não permita que o produto atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água,
criações e áreas de preservação ambiental. O potencial de deriva é determinado pela interação de muitos
fatores relativos ao equipamento de pulverização e condições meteorológicas (velocidade do vento,
umidade e temperatura). Independentemente do equipamento utilizado, o tamanho das gotas é um dos
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fatores mais importantes para evitar a deriva, assim, aplicar com o maior tamanho de gota dentro do faixa
de espectro recomendada, sem prejudicar a cobertura e eficiência.
Ventos:
O potencial de deriva aumenta com a velocidade do vento inferior a 3 km/h (devido ao potencial de
inversão) ou maior que 10 km/h. No entanto, muitos fatores, incluindo o diâmetro de gotas e os tipos de
equipamento determinam o potencial de deriva a uma dada velocidade do vento. Não aplicar se houver
rajadas de ventos ou em condições sem vento.
Observações: condições locais podem influenciar o padrão do vento. Todo aplicador deve estar
familiarizado com os padrões de ventos locais e como eles afetam a deriva. Recomenda-se o uso de
anemômetro para medir a velocidade do vento no local da aplicação.
Inversão térmica:
O potencial de deriva é alto durante uma inversão térmica, das quais ocorrem quando a temperatura
aumenta com a altitude, reduzindo o movimento vertical do ar. São comuns em noites sem nuvens e
vento. Durante uma inversão térmica, pequenas gotas de água formam uma nuvem suspensa perto do
solo, movendo-se lateralmente. Elas começam ao pôr do sol e podem durar até a manhã seguinte. A
presença de neblina no solo indica uma inversão térmica, mas também é possível identificá-las pelo
comportamento da fumaça. Se a fumaça se acumula em camadas e se move lateralmente, há uma
inversão térmica, enquanto a fumaça dispersa rapidamente e sobe indica bom movimento vertical do ar.
LIMITAÇÕES DE USO:
- Uso exclusivamente agrícola.
- Consulte sempre um Engenheiro Agrônomo.
- Não execute aplicação aérea.
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-Faixa de segurança: durante a aplicação, resguarde uma faixa de não aplicação de no mínimo 5 metros da
bordadura do cultivo.
- Utilizar o produto somente para as culturas e recomendações indicadas, respeitando o intervalo de
segurança de cada cultura.
-Fitotoxicidade: Desde que seguidas as recomendações de uso, não é esperado fitotoxicidade nas culturas
registradas.
-Não permitir que ocorra deriva da calda aplicada ou que esta atinja as plantas daninhas em floração,
cercas vivas ou culturas em floração nas proximidades da área a ser tratada.
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• Adotar outras táticas de controle, previstas no Manejo Integrado de Pragas (MIP) como rotação de
culturas, controle biológico, controle por comportamento etc., sempre que disponível e apropriado;
• Utilizar as recomendações e da modalidade de aplicação de acordo com a bula do produto;
• Sempre consultar um Engenheiro Agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais
para o manejo de resistência e para a orientação técnica na aplicação de inseticidas;
• Informações sobre possíveis casos de resistência em insetos e ácaros devem ser encaminhados para o
IRAC-BR (www.irac-br.org.br), ou para o Ministério da Agricultura e Pecuária (www.agricultura.gov.br).
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DA SAÚDE HUMANA
ANTES DE USAR O PRODUTO, LEIA COM ATENÇÃO AS INSTRUÇÕES DA BULA.
PRECAUÇÕES GERAIS
− Produto para uso exclusivamente agrícola.
− O manuseio do produto deve ser realizado apenas por trabalhador capacitado.
− Não coma, não beba e não fume durante o manuseio e aplicação do produto.
− Não transporte o produto juntamente com alimentos, medicamentos, rações, animais e pessoas.
− Não manuseie ou aplique o produto sem os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados.
− Não utilize equipamentos com vazamentos ou defeitos e não desentupa bicos, orifícios e válvulas com
a boca.
− Não utilize equipamentos de proteção individual (EPI) danificados, úmidos, vencidos ou com vida útil
fora da especificação. Siga as recomendações determinadas pelo fabricante.
− Não aplique o produto perto de escolas, residências e outros locais de permanência de pessoas e de
áreas de criação de animais. Siga as orientações técnicas específicas de um profissional habilitado.
− Caso ocorra contato acidental da pessoa com o produto, siga as orientações descritas em primeiros
socorros e procure rapidamente um serviço médico de emergência.
− Mantenha o produto adequadamente fechado, em sua embalagem original, em local trancado, longe
do alcance de crianças e de animais.
− Os equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados devem ser vestidos na seguinte ordem:
macacão, botas, avental, máscara, óculos, touca árabe e luvas.
− Seguir as recomendações do fabricante do Equipamento de Proteção Individual (EPI) com relação a
forma de limpeza, conservação e descarte do EPI danificado.
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orgânicos e filtro mecânico classe P2), óculos de segurança com proteção lateral, touca ou boné árabe
e luvas de proteção contra produtos químicos.
Nocivo se ingerido
ATENÇÃO
Pode ser nocivo em contato com a pele
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INTOXICAÇÕES POR KAISO MAX
INFORMAÇÕES MÉDICAS
Imidacloprido: Neonicotinoide
Grupo químico
Lambda-cialotrina: Piretróide
Classe toxicológica Categoria 4 – Produto pouco tóxico
Vias de exposição Oral, dérmica e inalatória
Toxicocinética Imidacloprido: Rápida e quase completamente absorvido após
administração oral em ratos, o imidacloprido foi distribuído para os tecidos e
órgãos periféricos sem indicação de bioacumulação. A excreção ocorreu
principalmente pela urina (75%) e também pelas fezes (principalmente por
excreção biliar). Até 90% da dose administrada foi metabolizada, iniciando
com clivagem oxidativa da ponte de metileno ou hidroxilação do anel
imidazolidina.
Lambda-cialotrina: Após a administração oral a ratos, a absorção foi de
aproximadamente 55% da dose administrada. O produto se distribuiu para a
maioria dos tecidos, sendo os maiores níveis de resíduos encontrados no
tecido adiposo. A metabolização se deu principalmente por clivagem da
ligação éster e a maior parte da dose foi rapidamente eliminada pela urina na
forma de conjugados polares já nas primeiras 24 horas; apenas pequena
proporção (2–3%) foi identificada nos animais após sete dias.
Toxicodinâmica Imidacloprido: O imidacloprido funciona interferindo na transmissão de
estímulos no sistema nervoso do inseto, atuando por mimetismo da
acetilcolina, mas não é degradado pela enzima acetilcolinesterase. O
imidacloprido liga-se ao receptor de acetilcolina na porção pós-sináptica das
células nervosas, resultando em ativação persistente, impedindo a
transmissão de impulsos e levando ao acúmulo de acetilcolina, que por sua
vez resulta em hiperexcitação, convulsões, paralisia e morte do inseto. Para
reduzir a toxicidade para mamíferos e aumentar a toxicidade para insetos,
foram selecionados compostos neonicotínicos que são altamente específicos
para subtipos de receptores nicotínicos que ocorrem em insetos. Os
neonicotinóides não atravessam facilmente a barreira hematoencefálica,
reduzindo ainda mais o potencial de toxicidade em mamíferos.
Lambda-cialotrina: Os piretroides do tipo II atuam diretamente nos axônios
dos neurônios de insetos e mamíferos; eles se ligam aos canais de sódio,
mantendo-os abertos, e prolongam acentuadamente o tempo de
despolarização. Como consequência, há intoxicação por hiperexcitação do
sistema nervoso central. Apesar de apresentarem o mesmo mecanismo de
ação, os piretroides são considerados bem menos tóxicos para mamíferos,
pois passam por extenso processo de metabolização.
Sintomas e sinais As informações abaixo foram obtidas através de estudos agudos com animais
clínicos de experimentação, tratados com a formulação à base de Imidacloprido e
Lambda-cialotrina, KAISO MAX:
Exposição oral: Em estudo de toxicidade aguda oral em ratos, os animais
foram expostos à dose de 300 mg/Kg e 2000 mg/kg de p.c. da substância
teste. Foi observada mortalidade dos 3 animais testados no grupo de maior
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dose, e no grupo de menor dose não foram observados sinais clínicos durante
o período de teste.
Exposição inalatória: Em estudo de toxicidade aguda inalatória em ratos, os
animais foram expostos à concentração de 0,580 mg/L da substância teste.
Não foram observados sinais clínicos durante e após a exposição. Não houve
mortalidade.
Exposição cutânea: Em estudo de toxicidade aguda cutânea em ratos, os
animais expostos à substância teste apresentaram edema, eritema e
escamação. Não houve mortalidade entre os animais testados. Em estudo de
irritação cutânea em coelhos, foi observado eritema em um dos três animais,
com reversão em até 72 horas. O produto não foi considerado sensibilizante
cutâneo em cobaias.
Exposição ocular: Em estudo de irritação ocular em coelhos, foram
observados sinais de irritação (hiperemia e quimose) em todos os animais
testados, com reversão total em até 48h.
Exposição crônica: Vide item “efeitos crônicos”, abaixo.
Diagnóstico O diagnóstico é estabelecido pela confirmação da exposição e pela ocorrência
de quadro clínico compatível. Tratar o paciente imediatamente se
apresentados sinais indicativos de intoxicação aguda, como síndrome
sedativo-hipnótica, opioide, colinérgica, anticolinérgica, adrenérgica,
serotoninérgica e/ou extrapiramidal.
Tratamento Antídoto: não há antídoto específico.
Tratamento: Remoção da fonte de exposição e descontaminação do
paciente. Manutenção das funções vitais através de tratamento sintomático
e de suporte realizado de acordo com o quadro clínico, com atenção especial
para as vias respiratórias e de aspiração.
Medidas de descontaminação:
Exposição Oral: Não provocar vômito. Evitar aspiração de secreções.
Proceder com tratamento sintomático e de suporte vital, bem como
monitoramento cardíaco e respiratório, conforme necessário. Em caso de
grande quantidade ingerida, que tenham ocorrido recentemente (dentro de
até 2 horas) e em caso envolvendo agentes que diminuem o trânsito
intestinal, recomenda-se lavagem gástrica seguida da administração do
carvão ativado, conforme orientação de especialista capacitado.
Exposição Inalatória: Se ocorrer tosse/dispneia, avalie quanto a irritação,
bronquite ou pneumonia. Administre oxigênio umidificado e auxilie na
ventilação. Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais
persistirem.
Exposição Ocular: Lave os olhos expostos abundantemente com água ou
solução salina 0,9%, à temperatura ambiente, sempre da região medial do
olho para a região externa, por pelo menos 5 minutos. Assegure que não haja
partículas remanescentes na conjuntiva. Encaminhar o paciente para um
especialista caso os sinais persistirem.
Exposição Dérmica: Remova as roupas contaminadas e lave a área exposta
com água em abundância, contemplando também unhas, dobras cutâneas e
cabelo. Encaminhar o paciente para um especialista caso os sinais
persistirem.
CUIDADOS para os prestadores de primeiros socorros: EVITAR aplicar
respiração boca-boca em caso de ingestão do produto e utilizar equipamento
intermediário de reanimação manual (Ambú) para realizar o procedimento.
A pessoa que presta atendimento ao intoxicado, especialmente durante a
Avenida Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I
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adoção das medidas de descontaminação, deverá usar equipamentos de
proteção, como luvas, avental impermeável, óculos e máscara, evitando sua
contaminação com o agente tóxico.
Contraindicações A indução do vômito é contraindicada em razão do risco de aspiração e de
pneumonite química.
Efeitos das Não se conhecem informações a respeito de efeitos aditivos, sinérgicos e/ou
interações químicas potencializadores relacionados ao produto.
ATENÇÃO Para notificar o caso e obter informações especializadas sobre diagnóstico e
tratamento, ligue para o Disque-Intoxicação: 0800-722-6001.
Rede Nacional de Centros de Informação e Assistência Toxicológica
(RENACIAT/ANVISA/MS)
As intoxicações por agrotóxicos e afins estão incluídas entre as Doenças e
Agravos de Notificação Compulsória.
Notifique o caso no Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(SINAN/MS). Notifique no Sistema de Notificação em Vigilância Sanitária
(Notivisa)
Telefones de Emergência da empresa:
Toxiclin (emergência toxicológica): 0800-014-1149
Sumitomo Chemical Brasil Indústria Química S.A.: (85) 4011-1000
SAC (Solução Ágil ao Cliente): 0800-725-4011
Endereço Eletrônico da Empresa: www.sumitomochemical.com
Correio Eletrônico da Empresa: [email protected]
Efeitos agudos:
DL50 oral em ratos: > 300 mg/kg/pc. fêmeas
DL50 cutânea em ratos: > 2000 mg/Kg p.c.
CL50 inalatória em ratos: Não determinada nas condições de teste.
Corrosão/Irritação cutânea em coelhos: Em estudo realizado em coelhos, foi observado eritema com
reversão total em até 72 horas. Segundo o GHS, o produto não é classificado como irritante cutâneo.
Corrosão/Irritação ocular em coelhos: Em estudo realizado em coelhos, foi observado hiperemia e
quemose, com reversão total em até 48 horas. Segundo o GHS, o produto não é classificado como
irritante ocular.
Sensibilização cutânea em cobaias: O produto não é sensibilizante.
Mutagenicidade: Não foram observados efeitos mutagênicos em testes in vitro de mutação genética
bacteriana ou in vivo com células da medula óssea de camundongos.
Efeitos crônicos:
Imidacloprido: No estudo de 24 meses com ratos, a tireoide foi o principal órgão-alvo com base em
observações histopatológicas. O aumento da incidência de mineralização no coloide dos folículos da
glândula tireoide foi considerado adverso, refletindo um efeito do imidacloprido resultando em processos
de envelhecimento biológico prematuro neste órgão. Portanto, o NOAEL acordado foi de 5,7 mg/kg
p.c./dia. Os efeitos a longo prazo do imidacloprido em camundongos (estudo de 24 meses) incluíram
redução do peso corporal, hepatotoxicidade fraca e mineralização mais frequente do tálamo. Com base
nesses achados, o NOAEL sistêmico foi de 208 mg/kg p.c./dia. Nenhuma evidência de potencial
oncogênico do imidacloprido foi encontrada em ambas as espécies. Com base nesses achados, o NOAEL
de desenvolvimento foi estabelecido em 24 mg/kg pc/dia, enquanto o NOAEL materno acordado foi de 8
mg/kg pc/dia com base no ganho de peso corporal reduzido. Em geral, os dados mostraram que o
imidacloprido não apresentou toxicidade reprodutiva primária nem potencial teratogênico. Em testes in
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vivo, o imidacloprido não induziu efeitos clastogênicos na medula óssea de camundongos ou hamsters,
nem em células germinativas de camundongos. Portanto, concluiu-se que o imidaclopride não tinha
potencial genotóxico. No estudo de neurotoxicidade do desenvolvimento, o NOAEL materno foi de 30
mg/kg pc/dia com base na diminuição do consumo de alimentos, e o NOAEL fetal também foi de 30 mg/kg
pc/dia com base no ganho de peso corporal reduzido e atividade motora/locomotora diminuída. As únicas
indicações de efeitos neurotóxicos foram alterações comportamentais no estudo de neurotoxicidade
aguda (na dose elevada) e no estudo de neurotoxicidade do desenvolvimento. Não existem evidências de
carcinogenicidade.
Lambda-cialotrina: No estudo de 2 anos em ratos, os animais testados na maior dose apresentaram
redução de ganho de peso corpóreo, redução no consumo de ração, alterações bioquímicas leves no
sangue e aumento do peso do fígado. No estudo de carcinogenicidade em camundongos,
adenocarcinomas mamários observados nas fêmeas foram considerados não relacionados ao tratamento.
Adicionalmente, a lambda-cialotrina não foi considerada mutagênica in vivo e in vitro. Em estudo da
reprodução de três gerações, houve redução no ganho de peso dos pais em todas as gerações tratadas
com a maior dose, além de pequena redução na média do peso total da ninhada das gerações F2 e F3.
Nos estudos do desenvolvimento em ratos e coelhos, a exposição à maior dose causou apenas redução
do peso corpóreo materno, do ganho de peso e do consumo de ração. Com base nos estudos acima
descritos, a lambda-cialotrina não é considerada carcinogênica, teratogênica ou tóxica para a reprodução.
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DADOS RELATIVOS À PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE
1. PRECAUÇÕES DE USO E ADVERTÊNCIAS QUANTO AOS CUIDADOS DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE:
Este produto é:
( X ) ALTAMENTE PERIGOSO AO MEIO AMBIENTE (CLASSE I)
( ) Muito Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE II)
( ) Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE III)
( ) Pouco Perigoso ao Meio Ambiente (CLASSE IV)
- Este produto é ALTAMENTE MÓVEL apresentando alto potencial de deslocamento no solo, podendo
atingir principalmente águas subterrâneas.
- Este produto é ALTAMENTE PERSISTENTE no meio ambiente.
- Este produto é ALTAMENTE BIOCONCENTRÁVEL em peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para minhocas.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para microcrustáceos.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para peixes.
- Este produto é ALTAMENTE TÓXICO para abelhas podendo atingir outros insetos benéficos.
- Evite a contaminação ambiental – Preserve a Natureza.
- Não utilize equipamento com vazamentos.
- Não aplique o produto com ventos fortes ou nas horas mais quentes.
- Aplique somente as doses recomendadas.
- Não lave embalagens ou equipamento aplicador em lagos, fontes, rios, e demais corpos d’água. Evite a
contaminação da água.
- A destinação inadequada de embalagens ou restos de produtos ocasiona contaminação de solo, da água
e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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- Observe as disposições constantes da legislação estadual e municipal.
LAVAGEM DA EMBALAGEM
Durante o procedimento de lavagem o operador deverá estar utilizando os mesmos EPI's – Equipamentos
de Proteção Individual - recomendados para o preparo da calda do produto.
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Ao utilizar equipamento independente para lavagem sob pressão adotar os seguintes procedimentos:
-Imediatamente após o esvaziamento do conteúdo original da embalagem mantê-la invertida sobre a
boca do tanque de pulverização, em posição vertical, durante 30 segundos;
-Mantenha a embalagem nesta posição, introduzir a ponta do equipamento de lavagem sob pressão,
direcionando o jato de água para todas as paredes internas da embalagem, por 30 segundos;
- Toda a água de lavagem é dirigida diretamente para o tanque do pulverizador;
- Inutilize a embalagem plástica ou metálica, perfurando o fundo.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas.
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
Avenida Wilson Camurça, 2138 – Distrito Industrial I
Maracanaú/CE – Brasil – Tel. (85) 4011-1000 Kaiso-Max_BL-Agrofit_2024-05-01_Rev04
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EMBALAGEM FLEXÍVEL
TRANSPORTE:
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos, rações,
animais e pessoas. Devem ser transportadas em saco plástico transparente (Embalagens Padronizadas –
modelo ABNT), devidamente identificado e com lacre, o qual deverá ser adquirido nos Canais de
Distribuição.
TRANSPORTE
As embalagens vazias não podem ser transportadas junto com alimentos, bebidas, medicamentos,
rações, animais e pessoas.
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EFEITOS SOBRE O MEIO AMBIENTE DECORRENTES DA DESTINAÇÃO INADEQUADA DA EMBALAGEM
VAZIA E RESTOS DE PRODUTOS
A destinação inadequada das embalagens vazias e restos de produtos no meio ambiente causa
contaminação do solo, da água e do ar, prejudicando a fauna, a flora e a saúde das pessoas.
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