Resolução Das Atividades Adicionais-1
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m ó d ul o
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Estudos de linguagem
1. b O colunista deixa subentendido sua agradável surpresa ao ver o uso correto da crase no
título da novela.
2. a A crase é obrigatória porque a palavra “campanha” está implícita depois do “a” e o verbo
“interpor” exige a preposição; portanto o raciocínio seria: “[...] interpõe-se a [a campanha]
dos meus parceiros”.
3. a I. Saíram daqui há [verbo haver indicando tempo decorrido] pouco, mas voltarão daqui
a [indicação de tempo futuro: preposição] pouco, pois moram apenas a [indicação de
distância: preposição] dois quilômetros de distância.
Observação: em “daqui a pouco” e “a dois quilômetros de distância”: não há crase
antes de palavra masculina e numeral (“pouco”; “dois” ).
II. Aonde [ir a algum lugar] foram suas amigas? Onde [verbo estar não exige a preposição a]
estarão agora?
4. e Corrigindo as demais:
a) [...] do que discordavam [...]
b) [...] que/o qual nem pediu para integrar [...]
c) [...] onde trabalhar, priorizando empresas/priorizando as empresas [...]
d) [...] consciente da limpeza [...]
5. Sim, porque há a fusão da preposição a, exigida pelo verbo “ir”, e o artigo definido feminino a
do substantivo “casa”, determinado/especificado por “do novo habitante da cidade”.
6. d Por paralelismo, o artigo “a” anteposto a “prática” sugere que haja também o artigo anteposto a
“perfeição”. Nesse caso, a crase se faz necessária, pois há a união da preposição com o artigo.
7. d Em “desde as 8 h” e “até as 9h30min” o “as” é artigo.
Em “porque às 10h30min” o “as” recebe acento por introduzir uma locução adverbial
feminina.
Os verbos assistir, dirigir-se e ir são transitivos indiretos, daí “assistirei à sessão”, “dirigi-
-me à rua” e “ir à Galeria”.
8. c O verbo “obedecer” é transitivo indireto que rege a preposição a. No entanto, o artigo
definido antes de possessivo é facultativo: “a minha mãe” ou “minha mãe”. Portanto, a crase
na frase é facultativa.
9. a à: preposição “a” exigida pelo verbo chegar em contração com o artigo feminino “a” do
substantivo repartição.
há: verbo haver na locução “há de estar”, equivalente a “estará”.
a: preposição.
19. d O pronome adjetivo “mesmo” concorda com o termo a que se liga: “Ela mesma [...]”.
O adjetivo “anexo” concorda com o substantivo: “Vão anexos os livros”.
“Meio”, quando advérbio, é invariável.
“É necessário” é expressão invariável quando o substantivo a que se refere não aparece
acompanhado do artigo: “É necessário muita atenção [...]”.
O substantivo “séries” refere-se, no plural, a ambas as séries.
20. a) má
b) mau
c) má/maus
d) as línguas
23. Os adjetivos “feitos” e “proporcionados” estão flexionados no masculino plural, pois con-
cordam com o sujeito composto “mãos e pés”, formado por núcleos de gêneros diferentes,
preponderando o masculino.
25. c O artigo marca a flexão nominal, levando os verbos e adjetivos a concordarem com o plural
(“As mina de Sampa são branquelas”).
26. a) “se perdesse os dois milhões de processos que tramitam contra ela e tivesse de pagá-los [...]”
b) “os dois milhões de causas.”
O texto de teoria gramatical indica que milhão é o substantivo núcleo de “os dois milhões
de causas”, daí o artigo (“os”) e o numeral (“dois”), ambos exercendo função sintática de
adjunto adnominal, concordarem com “milhões”.
27. a O texto deixa subentendido que nem sempre a faixa de segurança é respeitada pelos mo-
toristas.
28. a O pronome pessoal “nós” leva o verbo a ser conjugado na 1ª pessoa do plural.
29. a) O primeiro período apresenta sujeito composto: “um pouquinho de grossura” e “[um
pouquinho de] falta de respeito”, por isso o verbo posposto deve obrigatoriamente
concordar com ele no plural: “Um pouquinho de grossura e falta de respeito podem
transformar [...]”.
33. d O sujeito da oração “a chancelaria dos dois países decidirão o problema” é o termo “chan-
celaria”, que leva o verbo para a 3ª pessoa do singular: “[...] a chancelaria dos dois países
decidirá o problema.”
34. e O verbo haver, com sentido de existir, é impessoal, só se conjuga na 3ª pessoa do singular
e não tem sujeito. Porém, se substituído por existir, este terá sujeito e com ele concordará.
Assim, teremos:
I. [...] existiram dúvidas sobre o padrinho. (sujeito: “dúvidas”)
II. [...] existisse dificuldade em encontrarem-se os pares. (sujeito: “dificuldade”)
35. a) Havia meses que você não trocava de roupa.
b) Deve fazer meses que você não troca de roupa.
36. b Corrigindo as demais:
a) As opressões: sempre hão de acontecer. Que não haja, porém, os oprimidos conformados.
c) Se não houvesse influências culturais tão distintas, não seríamos o que somos hoje.
d) Na história do Brasil Colônia houve distintas influências culturais.
e) Os poderes que a língua tem resistem; mesmo que haja ações contrárias.
37. Comentário da UERJ:
A justificativa do emprego da forma verbal na terceira pessoa do plural está na concordância
com o sujeito “Oito dias”, que também se encontra nessa mesma pessoa. Ao substituir o
verbo “ir” pelo verbo “fazer”, obedecendo à norma-padrão, este deverá permanecer no
singular, em função de seu emprego impessoal, ou seja, sem concordância com um termo
identificado como sujeito. Desse modo, ao reescrever o verso, a construção será a seguinte:
“Oito dias lá faz que ando cismado”.
38. b “Lojas”: o texto se refere a “três”.
“Femininos”: o adjetivo concorda em gênero e número com o substantivo a que se refere.
55. a O primeiro período do texto foi construído pelo processo da coordenação; os seguintes
são períodos simples, havendo uma grande economia no uso dos adjetivos.
56. c A tensão entre o eu e sua conduta vem sintetizada nos últimos versos: “Itabira é apenas
uma fotografia na parede. / Mas como dói!”.
57. c O poema “Mãos dadas” apresenta conteúdo engajado e recusa os escapismos de tipo
romântico, como o amor (versos 1 e 2) e o suicídio (verso 3). Os versos 5 e 6 afirmam a
preocupação com a vida real.
58. a) Verso livre: verso sem rigor métrico, como se pode observar pela irregularidade dos
versos em ambos os textos.
Concisão: pequena quantidade de versos; linguagem econômica e sintética,
que estabelece comunicação imediata com o leitor.
Ironia: como instrumento eficaz de crítica, no caso, a uma situação literária e a uma
situação política.
b) Podem ser admitidas duas respostas: “Política literária” e “Anedota búlgara” podem ser
entendidos como textos datados ou circunstanciais. O primeiro entendimento, dentro do
contexto do Modernismo e da sua luta contra o Parnasianismo. O segundo, dentro de um
contexto de lutas antiditatoriais, que marcaram a década de 1920.
107. e O romance Capitães da Areia, de Jorge Amado, estrutura-se em um jogo de tensões cuja
expressão se dá no contraste entre a religião africana, como forma de resistência cultural,
e a religião dos brancos e dos ricos. Ademais, a tensão social decorre da manutenção de
uma estrutura social advinda do Período Colonial e, por fim, o trecho “Omolu espalhara a
bexiga na cidade. Era uma vingança contra a cidade dos ricos. Mas os ricos tinham a vacina [...]”
(destaque nosso) registra os descompassos e as desigualdades dos processos de moderni-
zação por que o Brasil passou.
108. b O próprio termo “regionalista”, amplamente utilizado como qualificador para o chamado
“romance de 1930”, já traz implícita a preferência dos autores daquele período por realida-
des bem determinadas, com foco nos problemas sociais.
109. a As duas obras apresentam conflitos de classe: em Jorge Amado, pobres × ricos; em Gra-
ciliano, vaqueiro × patrão. Em ambas, há questões culturais brasileiras: pobreza, miséria,
fome e ignorância dos personagens.
110. e Em sua fase inicial, o autor deu preferência a temas que retratassem o conflito de classes,
doutrina fundamental no marxismo/socialismo. A greve de que fala o excerto insere-se
nesse contexto.
111. c O autor enfatiza que o problema não é racial, trata-se de uma questão social: a miséria
iguala pretos e brancos no universo dos explorados pelo sistema.
224. d No último quadrinho, a locução interjetiva “qual é!” caracteriza registro informal da língua,
rompendo com o padrão de linguagem anteriormente utilizado por Calvin.