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Usinagem dos Metais

Capítulo 2

GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO


DE CORTE

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Norma ABNT - NBR 6162 1989

MOVIMENTOS E RELAÇÕES GEOMÉTRICAS NA


USINAGEM DOS METAIS - TERMINOLOGIA -

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Movimentos
São movimentos relativos entre a peça, considerada estática e a aresta de
corte da ferramenta. São distintos dois tipos de movimento: movimentos que
fazem parte da retirada de cavaco e os movimentos que não tomam parte na
retirada de cavaco. As definições referem-se a um ponto genérico da aresta de
corte.

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Movimentos
Que causam diretamente a saída do cavaco:

Movimento de corte: movimento entre a peça e a ferramenta que, sem o


movimento de avanço, origina uma única retirada de cavaco;

Movimento de avanço: movimento que, associado ao movimento de corte,


promove a retirada contínua de cavaco;

Movimento efetivo: movimento resultante dos movimentos de corte e avanço

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Movimentos
Que não tomam parte direta na formação do cavaco:

Movimento de aproximação: movimento entre a peça e a ferramenta com o


qual a ferramenta se aproxima da peça, antes do início da usinagem.

Movimento de ajuste: movimento entre a peça e a ferramenta com o qual é


determinada a espessura de material da peça a ser retirada (ajuste da
profundidade de corte).

Movimento de correção: movimento para compensar o desgaste da ferramenta.

Movimento de recuo: movimento com o qual a ferramenta é afastada da peça


após a usinagem.

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Direção dos movimentos de corte, avanço e efetivo

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Direções dos movimentos:

Direção de corte: direção instantânea do movimento de corte.

Direção de avanço: direção instantânea do movimento de avanço.

Direção efetiva: direção instantânea do movimento efetivo de corte.

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Percursos da Ferramenta na Peça:

Percurso de corte Lc: é o espaço percorrido pelo ponto de referência da aresta


de corte da ferramenta sobre a peça, segundo a direção de corte.

Percurso de avanço Lf: é o espaço percorrido pelo ponto de referência da


aresta de corte da ferramenta sobre a peça, segundo a direção de avanço. Nos
casos em que haja movimento de avanço principal e avanço lateral, devem-se
distinguir as componentes do percurso de avanço.

Percurso efetivo Le: é o espaço percorrido pelo ponto de referência da aresta


de corte da ferramenta sobre a peça, segundo a direção efetiva de corte.

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

ae

Percursos de
corte, avanço e
efetivo

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Velocidades:

Velocidade de corte vc: é a velocidade instantânea do ponto de referência da


aresta de corte da ferramenta, segundo a direção e sentido de corte.

Velocidade de avanço vf: é a velocidade instantânea do ponto de referência da


aresta de corte da ferramenta, segundo a direção e sentido de avanço.

Velocidade de efetiva de corte ve: é a velocidade instantânea do ponto de


referência da aresta de corte da ferramenta, segundo a direção e sentido de
corte.

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Cálculo de Velocidades

Velocidade de corte [m/min]: VC = p × f × n / 1000

Velocidade de avanço [mm/min]: Vf = f × n


! ! !
Velocidade efetiva de corte [m/min]: Ve = VC + Vf
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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE
Conceitos Auxiliares

Plano de trabalho Pfe: é o plano que contem as direções de corte e de avanço


e passa pelo Ponto de referência da aresta de corte. Nesse plano ocorrem os
movimentos que tomam parte na retirada de cavaco.

Ângulo da direção de avanço ϕ: é o ângulo entre as direções de corte e de


avanço. Nem sempre a direção de avanço é perpendicular à direção de corte.
No fresamento esse ângulo varia durante o corte.

Ângulo da direção efetiva de corte η: é o ângulo entre a direção de corte e a


direção efetiva de corte.

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Superfícies em usinagem: são as superfícies geradas na peça pela ferramenta.


Devem-se distinguir a superfície em usinagem principal e a superfície em
usinagem secundária, onde a primeira é gerada pela aresta principal de corte e
a segunda pela aresta secundária de corte.

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Plano de trabalho, ângulo da direção de avanço e ângulo da direção efetiva


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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Superfície principal e secundária


de usinagem

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Grandezas de Corte

São grandezas que devem ser ajustadas na máquina, direta ou indiretamente.


Avanço (f): é o percurso de avanço em cada volta, em mm/revolução ou em
cada curso da ferramenta, em mm/golpe. No caso de ferramentas que
possuam mais de um dente, como no caso do fresamento, distingue-se o
avanço por dente (fz), medido na direção do avanço da ferramenta e
corresponde à geração de duas superfícies consecutivas em usinagem. f=fz.z

Onde z é o número de dentes da ferramenta.

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Grandezas de corte

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Avanço de corte (fc): é a distância entre duas superfícies consecutivas em usinagem,


medida na direção perpendicular à direção de corte, no plano de trabalho.
fc = fz . Senϕ

Avanço efetivo de corte (fc): é a distância entre duas superfícies consecutivas em


usinagem, medida na direção perpendicular à direção de corte, no plano de trabalho.
fc=fz.sen(ϕ-η)

Profundidade ou largura de usinagem ap: é a profundidade ou largura de penetração,


medida na direção perpendicular ao plano de trabalho.

Penetração de trabalho ae: é a penetração da ferramenta em relação à peça, medida no


plano de trabalho, numa direção perpendicular à direção de avanço. É de importância
predominante no fresamento e na retificação.

Penetração de avanço af: é a penetração da ferramenta, medida no plano de trabalho e


na direção de avanço
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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Grandezas Relativas ao Cavaco


Largura de corte b: é a largura calculada da seção transversal de corte a ser
retirada, medida na superfície em usinagem principal, na direção perpendicular à
direção de corte

Largura efetiva de corte be: é a largura calculada da seção transversal de corte a


ser retirada, medida na superfície em usinagem principal, na direção perpendicular à
direção efetuva de corte. Para ferramentas de corte com aresta retilínea e sem raio de
ponta.

Espessura de Corte h: é a espessura calculada da seção transversal de corte a ser


retirada, medida normalmente à superfície em usinagem principal e segundo a direção
perpendicular à direção de corte

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

Grandezas Relativas ao Cavaco

23
Grandezas relativas ao cavaco

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GRANDEZAS FÍSICAS NO PROCESSO DE CORTE

ap
b= b e = b. (1 - sen h.cos c r )
2 2 1/ 2
sen c r

h
h = f.senc r he =
(1 + sen 2
c r . tg h)
2 1/ 2

A = ap . fc A e = ap . fe
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