Compilação dos slides Economia
Compilação dos slides Economia
Compilação dos slides Economia
1. Ciência Económica
0. Introdução
1. Ciência Económica
pág. 13 a 31.
2
0. Introdução
3
Conceitos básicos - O que é a Economia?
MACROECONOMIA
MICROECONOMIA
analisa o comportamento agregado ou global
estuda o comportamento básico dos agentes
dos agentes económicos e ocupa-se dos
económicos individuais e os mecanismos da
termos como a inflação, o emprego, o produto
formação dos preços.
total de uma economia
4
Conceitos básicos: microeconomia e macroeconomia
5
Conceitos básicos: economia positiva e normativa
6
A Economia como ciência
(acho que estes dois tópicos podem vir mais à frente, quando se volta a
falar de modelos e assunções...)Utilização de modelos que representam a
realidade;
7
A Economia como ciência
8
Os instrumentos da análise económica
Variáveis:
Modelos:
Gráficos:
10
Os instrumentos da análise económica
11
Os instrumentos da análise económica
12
1. Ciência Económica
3
Objeto de estudo da ciência económica
Racionalidade: cada pessoa, nas suas decisões, procura escolher aquilo que
lhe parece melhor, tal escolha racional significa escolher a melhor alternativa, a
recusa natural do erro e do desperdício.
[Nota: Veja-se a este propósito a “História do Autocarro”, apresentada nas páginas 17 a 18,
assim como os desenvolvimentos feitos nas páginas seguintes (p. 18 a 23)].
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Princípios (postulados) básicos da Economia
Quando o mercado não funciona bem, se a “mão invisível” falha, então o Estado
poderá intervir através da política económica (este ponto será desenvolvido mais à
frente).
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Princípios (postulados) básicos da Economia
17 de Neves (2023).
Escassez e Escolha
Assume portanto:
‒ Pleno emprego de fatores;
‒ Tecnologia constante.
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A Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP)
Para representar graficamente a FPP temos que saber que pares de bens são
produzidos, representando nos eixos dos gráficos as quantidades físicas
produzidas de cada bem.
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A Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP)
Cada ponto da FPP representa uma combinação possível face aos recursos e
tecnologia disponíveis na economia.
de manteiga e
espingardas para
esta economia
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A Fronteira de Possibilidades de Produção (FPP)
‒ Isto significa que nos situamos num ponto sobre a FPP onde se utilizam as
técnicas de produção mais eficientes.
O problema da escassez está presente uma vez que não é possível produzir
combinações de produção que estão no exterior da FPP (por exemplo I).
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Custo de Oportunidade
Custo de Oportunidade
A expressão “Não há almoços grátis” traduz esta ideia ao querer dizer que
todas as escolhas têm um custo, um custo de oportunidade.
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Vantagens absolutas e comparativas
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Vantagens absolutas e comparativas
A teoria das vantagens absolutas (desenvolvida por Adam Smith, 1776) explica
os ganhos do comércio internacional no caso em que um dos países é mais
eficiente do que o outro, em termos absolutos.
Cada país deve assim especializar-se nos bens que produz de forma mais
eficiente (com custos inferiores ou com produtividade superior).
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Vantagens absolutas e comparativas
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61022 - Introdução à Economia (2023/2024)
2. O Mercado
2. O Mercado
pág. 31 a 47.
Nota: Para efeitos de ilustração gráfica de alguns tópicos aqui abordados foi usada como
cap. 4.
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2. O Mercado
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Conceitos básicos - O que é a Economia?
5
O Mercado - Introdução
6
A Procura – Definição
7
Curva da Procura Individual
$0,00 12
$1,00 10
$2,00 8
$3,00 6
$4,00 4
$5,00 2
$6,00 0
8
Curva da Procura Individual
9
Da Procura Individual à Procura do Mercado
10
Da Procura Individual à Procura do Mercado
Vamos supor agora uma economia apenas com dois consumidores: a Catherine e
o Nicholas. A partir das curvas individuais de procura podemos obter a curva de
procura agregada (que representa a possível procura de todos os consumidores) –
a procura do mercado.
$1,00 10 6 16
$2,00 8 5 13
$3,00 6 4 10
$4,00 4 3 7
$5,00 2 2 4
$6,00 0 1 1
11
Da Procura Individual à Procura do Mercado
12
Determinantes da Procura
13
Determinantes da Procura
14
Determinantes da Procura
15
A Oferta – Definição
16
Curva da Oferta Individual
17
Curva da Oferta Individual
18
Da Oferta Individual à Oferta do Mercado
19
Da Oferta Individual à Oferta do Mercado
Vamos supor agora uma economia apenas com dois produtores: o Ben e o Jerry. A
partir das curvas individuais de oferta podemos obter a curva da oferta agregada
(que representa a possível oferta de todos os produtores) – a oferta do mercado.
$3,00 2 2 4
$4,00 3 4 7
$5,00 4 6 10
$6,00 5 8 13
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Da Oferta Individual à Oferta do Mercado
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Determinantes da Oferta
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Determinantes da Oferta
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
$1,00 16 0
$2,00 13 1
$3,00 10 4
$4,00 7 7
$5,00 4 10
$6,00 1 13
Graficamente, temos:
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
Para percebermos como é determinado o preço deste bem, vamos supor que o
seu preço é $3. A este preço vemos que os consumidores estão dispostos a
comprar 10 unidades do bem. A este mesmo preço, o gráfico mostra que os
produtores estão dispostos a oferecer apenas a 4 unidades de bem.
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
Vamos supor agora que o preço é mais alto ($5,00). Este preço corresponde ao
ponto da curva da procura que indica que os consumidores estão dispostos a
comprar 4 unidades do bem. A este mesmo preço, a curva da oferta indica que
os vendedores colocariam no mercado 10 unidades do bem.
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
[NOTA: A análise de funcionamento do mercado que aqui temos considera que o mercado funciona livremente.
Sabemos, no entanto, que o Estado poderá intervir por considerar que o funcionamento do mercado se desvia
daquilo que seria desejável].
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
33
Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
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Procura e Oferta e Equilíbrio de Mercado
3. A Economia Agregada
3. A Economia Agregada
pág. 49 – 73.
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3. A Economia Agregada
3
A Economia Agregada - Introdução
No capítulo anterior estudamos o comportamento dos agentes num mercado para um dado
bem e a forma como desse comportamento emergem os preços e as quantidades de
equilíbrio de mercado.
Mas numa economia existem muitos mercados. Existem tantos mercados quantos bens e
serviços e o que acontece num mercado acabará por influenciar outros mercados:
Por exemplo, um aumento da procura por gelados levará os produtores a produzir uma maior quantidade de
gelados (isto é, aumenta a quantidade oferecida de gelados). Para tal, os produtores terão que adquirir mais
leite, o que aumenta a procura por leite e, assim sendo, do respetivo preço...
Nenhum mercado existe isolado dos demais. Assim, quando queremos estudar a economia
na sua globalidade – a economia agregada – teremos de considerar as interações entre os
vários mercados.
Tal pode ser alcançado estudando as decisões dos vários agentes económicos
(consumidores, empresas, entre outros) e a forma como essas decisões interagem entre si
A decisão de aumento do consumo de gelados por parte dos consumidores leva as empresas produtoras de
gelados a decidir comprar mais leite. Os produtores de leite, por sua vez, podem decidir trocar o alimento das
vacas, para estas produzirem mais leite, o que altera a procura (e potencialmente os preços) dos vários tipos
de alimento disponíveis....
4
A Economia Agregada – O equilíbrio geral
A existência de interações entre as decisões dos agentes económicos implica ainda que
alguns fenómenos não podem ser descritos ou explicados de forma completa tendo por
base apenas os comportamentos individuais dos agentes. Fenómenos como a inflação, o
desemprego, o crescimento económico, a política monetária, a dívida pública, entre outros,
afetam a totalidade da economia – são fenómenos agregados [Nota: Veja-se o que foi
estudado no tema 1 sobre o conceito de macroeconomia].
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A Economia Agregada – O equilíbrio geral
Desta pequena história (“A história da Ilha”) podemos destacar quatro aspetos:
‒ A lei de Walras que postula que o total das ofertas numa dada economia
seja igual ao total das procuras dessa economia, incluindo a moeda.
[Nota: falaremos com mais detalhe sobre a moeda e suas funções quando for
abordada a política monetária].
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A Economia Agregada – A Economia Portuguesa
A história da ilha ilustra o tipo de questões que surgem quando olhamos para o
funcionamento global da uma economia simples, como é o caso da ilha. Numa
economia como a portuguesa, os problemas serão, naturalmente, mais
complexos.
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A Economia Agregada – Os conflitos básicos
Apesar de existirem mecanismos que equilibram os vários mercados da
economia, promovendo o equilíbrio geral, nem sempre esse equilíbrio geral é
alcançado ou, sendo alcançado, poderá não constituir um resultado desejável
do funcionamento da economia. Por outras palavras, as soluções de mercado
podem não ser as melhores.
A razão para tal está ligada à existência de dois conflitos básicos (veja-se
Neves, 2023: 64-72) que podem justificar a intervenção do Estado na economia:
Conflito eficiência–equidade
Conflito desenvolvimento–estabilidade
A resolução destes conflitos não passa pelo mercado, pois são inerentes ao
mesmo, pelo que será através da tradição e da autoridade que tais conflitos
poderão ser dirimidos.
[Nota: poderá ser útil, a este propósito, rever o que foi discutido no Tema 1 relativamente aos
instrumentos que uma sociedade dispõe para resolver problemas económicos (Neves, 2023: 27-31)].
8
61022 - Introdução à Economia (2022/2023)
4. Política Económica
4. Política Económica
pág. 75 – 94.
Leitura complementar:
https://www.ecb.europa.eu/pub/pdf/other/whypricestabilitypt.pdf
more/html/what_is_money.pt.html
2
4. Política Económica
3
Política Económica - Introdução
4
Política Económica
1. Orçamento
Existem três formas de financiamento do Estado, são elas (veja-se Neves, 2023:
77 – 84):
‒ Os impostos;
‒ O endividamento;
‒ A emissão de moeda.
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Política Económica
2. Moeda
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Política Económica
‒ Moeda mercadoria;
‒ Moeda representativa;
‒ Moeda fiduciária;
‒ Moeda escritural.
7
Política Económica
Além do BdP, o setor das IFM é composto pelo banco central e pelas outras
instituições financeiras monetárias (OIFM), vulgarmente designadas por
"bancos“ (https://bpstat.bportugal.pt/conteudos/paginas/809).
9
Política Económica
10
Política Económica
4. A Política Monetária
A política monetária é levada a cabo pelas autoridades monetárias competentes
através da gestão da moeda, do crédito e do sistema bancário.
As alterações da oferta de moeda podem influenciar muitas variáveis
financeiras e económicas como, por exemplo, taxas de juro.
Entre os objetivos da política monetária destacam-se:
‒ estabilidade dos preços;
‒ controlo dos ciclos económicos;
‒ pleno emprego;
‒ crescimento económico sustentado;
‒ estabilidade das taxas de juro;
‒ estabilidade dos mercados financeiros;
‒ estabilidade da taxa de câmbio.
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Política Económica
No caso dos países que adotaram o euro, a política monetária deixou de ser
uma política definida a nível nacional, tratando-se agora de uma política definida
em linha e de acordo com os objetivos definidos no Tratado de Maastricht
(http://www.ecb.europa.eu/euro/intro/html/index.pt.html)
É importante compreender o papel das diferentes entidades que têm influencia
na definição da política monetária:
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Política Económica
Banco Central
Europeu
Autoridade
monetária da área Eurosistema
euro
Bancos centrais
nacionais dos EM
que adotaram o euro
13
Política Económica
14
Política Económica
15
Política Económica
https://www.bportugal.pt/page/instrumentos-pol-mon
https://www.ecb.europa.eu/home/search/review/html/monetary-policy-instruments.pt.html
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61022 - Introdução à Economia (2023/2024)
5. O Ciclo Económico
5. O Ciclo Económico
pág. 95 – 118.
Leitura complementar:
me-more/html/what_is_inflation.pt.html
https://www.ecb.europa.eu/pub/pdf/other/whypricestabilitypt.pdf
economia-portuguesa
2
5. O Ciclo Económico
3
O Ciclo Económico - Introdução
4
O Ciclo Económico
1. Inflação
A este propósito é importante notar que a subida do preço de um bem não pode
ser confundida com inflação.
Para entender as razões que levam a uma descida do valor da moeda podemos
analisar a equação das trocas (veja-se pág. 99 – 102) que nos permite concluir
que a inflação, a longo prazo, é sempre um fenómeno monetário.
5
O Ciclo Económico
1. Inflação
‒ Deflação que é caraterizada por uma quebra geral dos preços dos bens e
serviços.
6
O Ciclo Económico
1. Inflação
Importa também referir que os custos da inflação não são sentidos da mesma
forma pois não afeta a todos da mesma forma e cria insegurança e instabilidade
aos agentes.
[Nota: No que toca à capacidade dos Estados emitirem moeda, importa ter em
atenção o contexto em que Portugal se encontra dado que faz parte de uma UEM
e, como tal, não tem soberania total em termos de política monetária, pelo que o
Estado português não pode emitir moeda para se financiar].
7
O Ciclo Económico
1. Inflação
Podemos assim falar do deflator do produto (veja-se pág. 104), contudo é muito
usual falar-se em índice de preços do consumidor – IPC (veja-se pág. 106).
8
O Ciclo Económico
1. Inflação
A taxa de inflação é um indicador que permite medir a variação dos preços entre
dois períodos de tempo diferentes.
‒ Taxa homóloga de inflação: compara o valor do índice num dado mês com
o valor observado no mesmo mês (homólogo) do ano anterior;
2. Desemprego
Existem vários tipos de desemprego (veja-se com detalhe pág. 110 – 118) :
‒ Desemprego voluntário;
‒ Desemprego friccional;
10 ‒ Desemprego involuntário.