Psicofármacos Ansiolíticos

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 8

Psicofármacos

Ansiolíticos
Lourrane Martins, Larissa Bruna, Vanessa Mendes, Milena Paz e Mary Martins
Ansiolíticos

Estes tipos de medicamentos são denominados de ansiolíticos, ou seja, que


“destroem” a ansiedade. são medicamentos que têm como finalidade tratar os
sintomas de ansiedade, como tensão muscular, excitação e insônia. Também são
conhecidos como calmantes ou relaxantes, e agem no sistema nervoso central (SNC).

São exemplos de Ansiolíticos:


Bromazepam
Diazepam
Alprazolam
Clonazepam
Quando falamos de ansiolíticos estamos falando, praticamente, dos Benzodiazepínicos.
Como consequência desta ação, os ansiolíticos produzem uma depressão da atividade do nosso cérebro que se
caracteriza por:

diminuição de ansiedade;
indução de sono;
relaxamento muscular;
redução do estado de alerta.

Os ansiolíticos podem ser usados para tratar diversos tipos de transtornos, como: Transtorno de Ansiedade
Generalizada (TAG), Transtorno Obsessivo Compulsivo, Depressão, Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).
Efeitos colaterais
Sonolência, que é um dos efeitos mais comuns, especialmente com os benzodiazepínicos
Tontura, que pode ocorrer no início do tratamento ou durante o ajuste de dose
Confusão mental, que é mais comum em doses mais altas ou em pacientes idosos
Náusea e vômito, que podem ocorrer no início do tratamento
Alterações no apetite, que podem ser perda ou ganho
Amnésia
Dificuldade na fala
Dor de cabeça
Dificuldade de concentração
Efeitos físicos e psíquicos

Estimulam os mecanismos do cérebro que normalmente combatem estados de tensão e


ansiedade, inibindo os mecanismos que estavam hiperfuncionantes, ficando a pessoa mais
tranquila, como que desligada do meio ambiente e dos estímulos externos.
Produzem uma atividade do cérebro que se caracteriza por diminuição da ansiedade, indução do
sono, relaxamento muscular, redução do estado de alerta.
Dificultam os processos de aprendizagem e memória.
Prejudicam, em parte, as funções psicomotoras afetando atividades como, por exemplo, dirigir
automóveis.
Efeitos tóxicos

Misturados com álcool, seus efeitos se potencializam, podendo levar a pessoa a estado de
coma.
Em doses altas a pessoa fica com hipotonia muscular (“mole”), dificuldade para ficar de pé e
andar, queda da pressão e possibilidade de desmaios.
O seu uso por mulheres grávidas têm um poder teratogênico, isto é, pode produzir lesões ou
defeitos físicos na criança.
Quando usados por alguns meses, podem levar a pessoa a um estado de dependência. Ou
seja, sem a droga a pessoa passa a sentir muita irritabilidade, insônia excessiva, sudoração,
dor pelo corpo todo, podendo, nos casos extremos, apresentar convulsões.
Há figuração de síndrome de abstinência e também desenvolvimento de tolerância, embora
esta última não seja muito acentuada.
Referencias Bibliográficas

ZAITTER, Menyr Antonio Barbosa; LEMOS, Meillyn Hasenauer Zaitter. Psicologia aplicada à
reabilitação. Curitiba: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Paraná, 2011.

CORDIOLI, Aristides Volpato. Psicofármacos nos transtornos mentais. Porto Alegre: Universidade
Federal do Rio Grande do Sul, 2005.

CANCELLA, Danielle Cristina Braga. Análise do uso de psicofármacos na Atenção Primária: uma
revisão de literatura. 2012.
"Todo remédio forte é um veneno em potencial." – Paracelsus

Você também pode gostar