Islã Agora Vai
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Islã Agora Vai
Trabalho de história
Taboão da Serra
04/06/2024
Sumário
7----------------------------------------------------------------------------------------Dinastia omiada
9----------------------------------------------------------------------------------------Dinastia fatimida
15----------------------------------------------------------------------------------------------------Talibã
16--------------------------------------------------------------------------------------------Boko Haram
17-----------------------------------------------------------------------------------------------Conclusão
18---------------------------------------------------------------------------Referências bibliográficas
Introdução
No entanto, nos tempos modernos, a imagem do Islã tem sido, por vezes, deturpada
por grupos extremistas que utilizam a religião para justificar atos de violência e terrorismo.
Grupos como a Al-Qaeda, o Estado Islâmico (ISIS) e o Boko Haram distorcem os
ensinamentos islâmicos para promover suas agendas, criando uma percepção equivocada do
Islã e dos muçulmanos em geral.
Este trabalho visa proporcionar uma visão abrangente da rica e multifacetada história
da sociedade islâmica, destacando suas contribuições significativas para a humanidade, ao
mesmo tempo em que contextualiza o surgimento dos grupos terroristas contemporâneos.
Sociedade e cultura islâmica
Outro aspecto central é a Sharia, um conjunto de leis baseadas nas escrituras sagradas,
abrangendo aspectos legais, éticos e sociais, considerada uma diretriz divina para todos os
muçulmanos. Historicamente, os muçulmanos se destacaram na agricultura, introduzindo
técnicas avançadas de irrigação, e desempenharam um papel crucial no comércio,
promovendo avanços na produção de tecidos, vidro e metalurgia.
próspero para a religião, no qual o Islam se expandiu para vários territórios e os valores da
religião foram passados para várias culturas diferentes. Este período foi comandado pelos
quatro califas divinamente guiados, que foram companheiros do Profeta Muhammad. Eram
Ao todo, o califado durou 29 anos e foi marcado por várias tentativas de contornar
crises políticas, pela expansão de domínios e pela compilação e distribuição das cópias
escritas do Alcorão. O califado entrou em decadência quando Uthman começou a ser acusado
caluniosamente de ser um governante injusto, o que fez com que várias pessoas se
revoltassem e o atacassem com violência, matando-o. O sucessor de Uthman era Ali Ibn Abu
Talib, que tentou de todas maneiras contornar a crise e restaurar a paz no califado.
No entanto, ele não teve sucesso e seu governo foi marcado por várias guerras.
Apesar de muitos companheiros de Ali terem morrido em batalhas, o califa saiu vencedor de
quase todos os confrontos.O único confronto que Ali não venceu foi contra Muawiyah, que
buscava vingança pela morte de seu primo Uthman. Esta batalha ficou empatada e precisou
da decisão de um comitê para qual lado seria do conflito iria se sobressair. O comitê não
chegou a um consenso e um grupo de pessoas se revoltou por causa disso, decidindo matar
Ali e Muawiyah. O segundo conseguiu escapar, no entanto Ali foi assassinado, o que marcou
Damasco; O fundador do califado, Muawiya ibn Abi Sufyan, havia sido o governador da
Síria (antes de fundar sua dinastia após o fim do califado rashidun). Originalmente de Meca,
A família omíada tinha sido um dos principais clãs combatentes na batalha de Badr
(em 624), a batalha decisiva entre Muhammad e seus seguidores, de um lado, e os poderosos
clãs de Meca, do outro. Muawiya triunfou sobre Ali, o quarto califa e genro de Muhammad,
Os omíadas também iniciaram o processo de difusão do Islã por toda a Ásia, África e
Europa. Eles se mudaram para a Pérsia e para a Ásia Central, convertendo os governantes das
principais cidades de oásis da Rota da Seda, como Merv e Sistan. Eles também invadiram o
que é agora o Paquistão, iniciando o processo de conversão nessa área que continuaria por
séculos. As tropas omíadas também atravessaram o Egito e trouxeram o Islã para a costa
mediterrânea da África, de onde se espalhariam pelo Sul através do Saara ao longo de rotas
baseado no que hoje é Istambul. Eles procuraram derrubar este império cristão na Anatólia e
converter a região ao Islã; A Anatólia acabaria por se converter, mas somente após vários
séculos após o colapso da dinastia omíada na Ásia. Entre 685 e 705, o Califado Omíada
atingiu seu ápice de poder e prestígio. Seus exércitos conquistaram áreas da Espanha a oeste a
Sindh no que é agora a Índia. Uma após a outra, outras cidades da Ásia Central cairam para
os exércitos muçulmanos – Bukhara, Samarcanda, Khwarezm, Tashkent e Fergana. Este
império em rápida expansão tinha um sistema postal, uma forma de operação bancária
baseada no crédito e algumas das mais belas arquiteturas jamais vistas.Só quando parecia que
aconteceu.
Em 717, o imperador bizantino Leão III levou seu exército a uma vitória esmagadora
sobre as forças omíadas, que haviam sitiado Constantinopla. Depois de 12 meses tentando
romper as defesas da cidade, os omíadas famintos e exaustos tiveram que recuar de mãos
vazias de volta à Síria. Um novo califa, Umar II, tentou reformar o sistema financeiro do
califado aumentando os impostos sobre os muçulmanos árabes ao mesmo nível dos impostos
sobre todos os outros muçulmanos não árabes. Isso causou um grande clamor entre os fiéis
árabes, é claro, e causou uma crise financeira quando se recusaram a pagar quaisquer
impostos. Finalmente, novas rixas estouraram entre as várias tribos árabes em torno deste
décadas.
732, onde foram derrotados na Batalha de Tours. Em 740, os bizantinos deram aos omíadas
outro golpe quebrantador, expulsando todos os árabes da Anatólia. Cinco anos depois, as
rivalidades entre as tribos árabes Qays e Kalb iniciaram uma guerra em larga escala na Síria e
no Iraque. Em 749, os líderes religiosos proclamaram um novo califa, Abu al-Abbas al-
Saffah, que se tornou o fundador do califado abássida. Sob o novo califa, membros da antiga
para Al-Andalus (Espanha), onde fundou o Emirado (e mais tarde califado) de Córdoba. O
Ocidental. A influência fatímida continuou com o aumento dos assassinatos políticos após
sua queda, enquanto a corrupção interna em Bagdá contribuiu para o sucesso deles. A
regional. Enquanto isso, a disseminação das ideias fatímidas e o apoio popular aos
no século X. Após ganhar apoio entre os berberes, estabeleceram Mahdiya como seu centro
de poder. A conquista de Marrocos provocou uma resposta dos Omíadas espanhóis, enquanto
os fatímidas tentavam expandir para a Espanha e o Egito. Apesar dos esforços, a morte de
Ubaidullah em 934 interrompeu esses planos. Sob o comando de seu filho Abul Kasim,
tentaram impor sua doutrina islâmica por meio de incursões militares, enfrentando rebelião
interna e oposição externa. Seu sucessor, Mansur, conseguiu suprimir a rebelião e expandir o
domínio fatímida pela África do Norte, contribuindo para o surgimento da revolução dos
Murabitun. Finalmente, sob Muiz, os fatímidas alcançaram seu maior sucesso, conquistando
a Mauritânia e consolidando seu controle sobre o Maghrib antes de conquistarem o Egito em
consolidando seu controle sobre a região e expandindo para a Síria, Damasco, Meca e
Medina nos anos seguintes. No entanto, sua tentativa de conquistar a Ásia foi frustrada por
relação aos sunitas, atacaram suas instalações e bloquearam as rotas para a Ásia. Além disso,
os Buídas no Iraque e Pérsia resistiram aos fatímidas por razões ideológicas, considerando-os
complicaram os esforços dos fatímidas. Enquanto isso, o Egito prosperava sob o domínio
fatímida, tornando-se o centro de um império que controlava as rotas comerciais entre o norte
da África, Europa, Índia e Extremo Oriente. No entanto, a perda do Egito significou tempos
difíceis para Bagdá, cortada do Mediterrâneo e dependente do comércio terrestre para a Índia
Os Fatímidas governaram o Egito com sucesso após Muiz, com Al Aziz trazendo
Eles enfrentaram desafios militares da Europa cristã e conflitos internos, especialmente com
os sunitas e outros grupos dissidentes. Suas tentativas de estabelecer uma visão universal do
conflitos internos e externos levaram à queda dos Fatímidas e ao ressurgimento dos turcos
como uma força dominante na região. Sua história reflete as complexidades políticas e
rivalidade política. Enquanto alguns líderes fatímidas buscavam estabelecer uma visão
poderes rivais. Esses conflitos minaram sua autoridade e contribuíram para sua eventual
queda. No entanto, seu legado cultural e educacional deixou uma marca duradoura na história
para sua eventual queda. Seu domínio no Egito e em parte do mundo islâmico refletiu uma
Entre os séculos VII e VIII, o Império Islâmico alcançou sua maior extensão
territorial, abarcando terras desde a Ásia Central até a Península Ibérica, passando pelo norte
da África. Essa rápida ascensão pode ser explicada pela unidade conseguida entre os árabes
Heranças islâmicas
A dança também foi profundamente influenciada pelas tradições orientais. Ruth Saint
Denis, pioneira da dança moderna americana, incorporou elementos das danças asiáticas e
orientais em suas apresentações e técnicas, inspirada pelo exotismo e espiritualidade dessas
culturas.
O flamenco, uma forma de arte andaluza, também tem raízes profundas na fusão de culturas
que ocorreram na região, incluindo influências árabes, ciganas, judaicas e cristãs. Os árabes
introduziram instrumentos como o alaúde e práticas musicais que se fundiram com as
tradições locais, resultando em um estilo único. Os ciganos, que migraram da Índia,
trouxeram suas próprias tradições musicais e de dança, que se integraram às influências
árabes e judaicas, formando a base do flamenco. Movimentos sinuosos de braços e quadris,
giros e improvisações são características tanto da dança flamenca quanto das danças
orientais.
Grupos terroristas são formados por indivíduos com um propósito em comum que,
motivados por pelo fundamentalismo religioso ou ideologias políticas, cometem atos
violentos para alcançar seus objetivos. Existem dezenas de grupos terroristas agindo no
mundo todo atualmente. Os principais são: Al-Qaeda, Boko Haram, Estado Islâmico, Farc,
Novo IRA e Talibã.
Al-Qaeda
Estado Islâmico
Áreas onde está presente: Iraque e Síria, principalmente, e outros países, por meio
de células e filiais localizadas na Ásia e na África.
Talibã
Boko Haram
Os cartazes pedem o retorno das meninas sequestradas pelo Boko Haram em 2014 e
demandam ajuda na luta da Nigéria contra o Boko Haram. [1]
Também foi abordado a questão dos grupos terroristas que afirmam ser mebros do
islâmismo, como a Al-Qaeda, o Estado Islâmico, Talibã e o Boko Haram. Estes grupos
utilizam uma interpretação extremista do Islã para justificar a violência, uma visão que é
repudiada pela grande maioria dos muçulmanos e contraria os ensinamentos fundamentais da
religião.
Referências bibliográficas
https://www.todamateria.com.br/caracteristicas-da-cultura-muculmana/
https://brasilescola.uol.com.br/historiag/ascensao-queda-imperio-islamico.htm
https://iqaraislam.com/califas-rashidun
https://iqaraislam.com/oque-foi-o-califado-omiada
https://g1.globo.com/mundo/noticia/populacao-muculmana-na-europa-pode-
triplicar-ate-2050.ghtml
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/grupos-terroristas-mundo.htm