Supositorios
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Delegação de Gaza
Tema:
NOME:
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Índice
Introdução..................................................................................................................................3
Objetivos....................................................................................................................................3
Objetivo geral:............................................................................................................................3
Objetivo específicos:..................................................................................................................3
Resumo.......................................................................................................................................4
Tipos...........................................................................................................................................5
Conclusão...................................................................................................................................9
Referência bibliográficas.........................................................................................................10
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Introdução
A administração de medicamentos via enema, uma prática farmacêutica antiga, continua a
desempenhar um papel crucial na medicina contemporânea. Neste trabalho, exploraremos a
relevância contínua dos enemas como formas farmacêuticas de administração retal,
abordando sua evolução histórica, as diversas finalidades terapêuticas, e a importância
contemporânea dessa prática na prestação de cuidados de saúde.
Objetivos
Objetivo geral:
Conhecer as formas farmacêuticas dos enemas na via retal.
Objetivo específicos:
Saber a importância dos enemas;
Conhecer os seus tipos;
Entender os cuidados com esses fármacos.
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Resumo
O uso dos Supositórios é, sem dúvida, muito antigo (2, 3, 4, 5, 6, 7, 14...), reportando-se aos
primórdios da farmácia conhecida. Segundo ScHAEPPi (184) são citados na escrita
cunéiforme babilónica; o Papiro Ebers, que inclui conhecimentos de medicina de épocas
muito anteriores a Ramsés I, inscreve os clisteres e faria referências a formas sólidas cara
aplicação rectal (3,8). Estas são mais ou menos comuns nos escritos dos grandes médicos da
antiguidade, como HIPÓCRATES (séc. V A.C.), DlOSCÓRIDES (séc. I D.C), RUFO DE
ÉFESO (séc. I D.C.) e GALENO (131 a 201). Na índia os supositórios são conhecidos desde
idades remotas e, até, como meio de introdução de medicamentos para acção geral, como
sedativos e antiespasmódicos. Encontram-se, também, na medicina árabe de antanho;
AVICENA (980-1037), um dos seus mais célebres representantes, também os prescreveu.
Desde as suas origens conhecidas até, praticamente, ao século XVIII, a terapêutica rectal,
vivendo sob a égide dos grandes mestres do passado, pouco progrediu. A popularidade dos
supositórios decaiu muito durante a Idade Média e a Renascença; PARACELSO (1493-1541)
raramente os indicou. O quadro piorou, ainda, com a reacção provocada pelo exagerado uso
das formas de veículo líquido (séc XVII e XVIII) tão bem satirizado nos escritos de
MOLIÈRE e nas litografias de DAUMIER. Somente a magnífica onda de progresso,
verificada a partir do século XIX, nos campos da biologia, da galénica e da química, os viria
a colocar no lugar que hoje ocupam na farmácia e na medicina. Notemos, entretanto, que
escassos são os pontos de contacto entre os primitivos supositórios e a forma farmacêu- — 24
— tica que hoje consideramos como tal. Com efeito, aqueles eram construídos, como regra,
aplicando as substâncias activas adicionadas, por exemplo, de uma gordura ou mel
concentrado por decocção, sobre um suporte inerte.
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Enemas como formas farmacêuticas de administração retal
Enemas como formas farmacêuticas de administração retal” refere-se à prática de administrar
medicamentos ou soluções terapêuticas através do reto utilizando enemas. Os enemas são
líquidos introduzidos no reto por meio de uma sonda ou aplicador especial. Essa forma de
administração pode ser utilizada para diversas finalidades, como a entrega de medicamentos,
limpeza intestinal, administração de contraste para procedimentos diagnósticos, entre outros.
Os enemas são uma alternativa valiosa quando a administração oral não é possível ou quando
é necessário um rápido início de ação do medicamento. Eles podem ser formulados de várias
maneiras para atender a diferentes necessidades clínicas e são frequentemente utilizados em
ambientes hospitalares, ambulatórias e domiciliares.
Tipos
Existem diversos tipos de enemas, cada um com sua formulação e finalidade específicas.
Alguns dos tipos mais comuns incluem:
Enemas de retenção: São projetados para serem retidos no cólon por um período de tempo
específico para permitir a absorção de medicamentos ou nutrientes. Podem conter substâncias
como corticosteroides, mesalamina ou suplementos nutricionais.
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Enemas de óleo: São enemas que contêm óleo mineral ou outro tipo de óleo, como azeite de
oliva, e são utilizados para amolecer as fezes e facilitar a evacuação em casos de constipação
ou impactação fecal.
Retenção: O paciente é instruído a reter a solução pelo tempo necessário para permitir a
absorção do medicamento ou ação terapêutica. Durante esse período, o paciente pode ser
incentivado a mudar de posição para garantir uma distribuição uniforme da solução no cólon.
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necessidades clínicas específicas do paciente e nas indicações para o tratamento. É
importante considerar a composição da solução do enema, incluindo os tipos de ingredientes
ativos e veículos utilizados, para garantir que sejam seguros e compatíveis com a condição
médica do paciente.
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Conclusão
A segurança na administração de enemas via retal é uma preocupação primordial em
ambientes clínicos, e sua importância é indiscutível. Ao longo deste texto, discutimos as
várias medidas tomadas para garantir a segurança do procedimento, desde a avaliação inicial
do paciente até o monitoramento pós-administração. É evidente que a segurança na
administração de enemas requer uma abordagem abrangente e multidisciplinar, envolvendo
profissionais de saúde qualificados, educação do paciente, preparação adequada da solução,
técnica de administração correta e monitoramento cuidadoso. A implementação dessas
medidas ajuda a minimizar o risco de complicações e assegurar uma experiência segura e
positiva para o paciente. Portanto, concluí que a segurança na administração de enemas via
retal é uma prioridade absoluta em ambientes clínicos, e devemos continuar a dedicar tempo,
esforço e recursos para garantir que esse objetivo seja alcançado em todos os aspectos da
prática clínica. Somente assim poderemos fornecer cuidados de alta qualidade e promover o
bem-estar e a segurança dos nossos pacientes.
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Referência bibliográficas:
World Health Organization (WHO) Patient Safety: Disponível em:
https://www.who.int/teams/integrated-health-services/patient-safety .
Agency for Healthcare Research and Quality (AHRQ) Patient Safety Network:
Disponível em: https://psnet.ahrq.gov/
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