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ATENÇÃO PRIMÁRIA A SAÚDE

x
ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
(ESF) :
histórico, composição e atribuições da equipe; atuação multiprofissional e
resolutividade na Atenção Básica;

Profa. Me. Jaisane Lobato


Objetivos

• Compreender a Atenção Primária a Saúde e a Política de Atenção


Básica;
• Conhecer o contexto histórico, objetivos e diretrizes da ESF;
• Compreender a composição e atribuições da ESF;
• Conhecer e discutir a cerca da atuação atuação multiprofissional da
equipe e a resolutividade na Atenção Básica
Atenção Primária a Saúde - APS
Iniciada em junho 1991
• É o primeiro nível de atenção em saúde
• Conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a
promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com
o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente na
situação de saúde das coletividades (MS).
Estratégia que garante a sustentabilidade dos sistemas de saúde em todo
mundo, possibilitando o atendimento das populações de modo preventivo,
integrado e contínuo.
Forma utilizada atualmente através de programas e que tem como principal
objetivo organizar o atendimento de saúde de forma a atender à maior parte
das necessidades de uma população de forma regionalizada, contínua e
sistematizada.
Portaria 2.488 de outubro de 2011
üDispõe dos Princípios e diretrizes da Atenção Básica
üNo Brasil, a Atenção Básica é desenvolvida com o mais alto grau de
descentralização e capilaridade, ocorrendo no local mais próximo da
vida das pessoas. Ela deve ser o contato preferencial dos usuários, a
principal porta de entrada e centro de comunicação com toda a Rede de
Atenção à Saúde. Por isso, é fundamental que ela se oriente pelos
princípios da universalidade, da acessibilidade, do vínculo, da
continuidade do cuidado, da integralidade da atenção, da
responsabilização, da humanização, da equidade e da participação
social.
• 1º contato do usuário com o sistema de saúde - UBS
Princípios do SUS e Atributos da APS
Doutrinários/éticos
1. Universalidade üAcessibilidade
2. Integralidade üCoordenação
3. Equidade üIntegralidade
Organizacionais/operacionais üLongitudinalidade
1. Descentralização da saúde
2. Regionalização
3. Hierarquização
4. Participação e controle social
Ex: Coordenação do cuidado Ex: Longitudinalidade Ex: Integralidade

Ø Maria é assídua Ø Magali tem 16 anos e é


ØMaria frequenta a USF,
frequentadora da USF paciente de Adriana e
(...)Devido o quadro
Bananal, fez seus 3 pré- Flávia, foi acompanhada
sugestivo de IST, foi
natais com sua médica no seu pré-natal, foi
encaminhada para avaliação
Flávia e sua enfermeira submetida a tratamento
no Centro de Referência de
Doenças Transmissíveis e Adriana. (...). Elas de poliparasitismo
voltou com a acompanham a família de intestinal e desnutrição
contrarreferência. Flávia e Maria há aproximadamente infantil quando criança,
Adriana a anexaram ao 15 anos, o que permite tratou-se recentemente
prontuário e discutiram sobre prestar uma boa assistência de sífilis e hanseníase da
o planejamento do início do a essa família forma indeterminada,
tratamento e sobre a recebendo sempre
necessidade de Maria não assistência dessas duas
engravidar durante este. (...). profissionais e dos
demais da equipe de
saúde da família.
!o cont.
Resolubilidade Essenciais
Conf. Alma Ata (1978)
Longevidade
Comunicação Funções Atributos
Integralidade
Responsabilização Derivados
Atenção Primária Saúde _APS Foco
Coordenação
Familia
Orientação
comunitária

Política Nacional de Atenção


Básica – PNAB - 2017
Financiamento
Princípios e Diretrizes Cobertura

Funcionamento Tipos de Equipe


Atenção Primária a Saúde
• 1991 - implantação do Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS).
• 1994 - Equipes do Programa de Saúde da Família (PSF), incorporando e ampliando a atuação dos agentes
comunitários.
• 2006 - Estratégia de Saúde da família ( ESF) se consolidou.

Política Nacional de Atenção Básica- PNAB


• PNAB - disposta no anexo XXII, da Portaria de consolidação nº 2 de
28/09/2017
• A PNAB atualizou conceitos da política e introduziu elementos ao papel
desejado da AB na ordenação da Rede de Atenção à Saúde.
• Afirmação de uma AB acolhedora, resolutiva e que avança na gestão e
coordenação do cuidado dos usuários nas RAS.
Por que a Atenção Básica?
• Em todo o mundo já é consenso que os Sistemas Nacionais de Saúde devem ser
baseados na Atenção Básica (OMS 2008).
• A Atenção Básica é, ao mesmo tempo, um nível de atenção e uma proposta
estruturante para organização do sistema de saúde que, comprovadamente,
quando o sistema está centrado na AB, apresenta os melhores resultados em
saúde para a população.
• A AB deve garantir o acesso universal e em tempo oportuno ao usuário, deve
ofertar o mais amplo possível escopo de ações visando a atenção integral e ser
responsável por coordenar o cuidado dos usuários no caminhar pelos diversos
serviços da rede.
Política Nacional de Atenção Básica
• A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde,
no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a
proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o
tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da
saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que
impacte na situação de saúde e autonomia das pessoas e nos
determinantes e condicionantes de saúde das coletividades Política
Nacional de Atenção Básica
Diretrizes
üRegionalização e Hierarquização
ü Ordenação da rede
ü Territorialização
ü Participação da comunidade
üPopulação Adscrita ü Longitudinalidade do cuidado
ü Cuidado centrado na pessoa ü Coordenação do cuidado

üResolutividade
Características da AB:
• É desenvolvida com mais alto grau de descentralização e atua diretamente
na vida da pessoa;

• Principal porta de entrada da RAS – Rede de Assistência a Saúde;

• Baseia-se na Universalidade, acessibilidade, do vínculo, continuidade do


cuidado, na integralidade da atenção, na responsabilização, da
humanização, da equidade e da participação social.

• Considera sujeito em sua singularidade e iserção sociocultural e


promovendo atenção integral.
Funções da AB na RAS
• I - Ser base: ser a modalidade de atenção e de serviço de saúde com o mais elevado
grau de descentralização e capilaridade, cuja participação no cuidado se faz sempre
necessária II - Ser resolutiva: identificar riscos, necessidades e demandas de saúde,
utilizando e articulando diferentes tecnologias de cuidado individual e coletivo Política
Nacional de Atenção Básica
• II - Coordenar o cuidado: elaborar, acompanhar e gerir projetos terapêuticos
singulares, bem como acompanhar e organizar o fluxo dos usuários entre os pontos de
atenção das RAS IV - Ordenar as redes: reconhecer as necessidades de saúde da
população sob sua responsabilidade, organizando as necessidades desta população em
relação aos outros pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação
dos serviços de saúde parta das necessidades de saúde dos usuários Política Nacional
de Atenção Básica
Atualização da PNAB - Principais Mudanças
• Estratégia Saúde da Família/Equipe de Atenção Básica
• Agentes Comunitários de Saúde

• Integração da AB e VS

• Oferta nacional de serviços essenciais e ampliados

• Gerente de atenção básica


• Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica

Política Nacional de Atenção Básica:


O que mudou na atualização em 2020?
Breve síntese da atualização
• 2017 - “Unidade Básica de Saúde” UBS - todos os estabelecimentos
de saúde que prestassem ações e serviços de atenção básica.
• 2019 MS instituiu a Equipe de Atenção Primária, substituindo o que
antes eram conhecidas como equipes de atenção básica. Essas
equipes se diferenciam da equipe de Saúde da Família em sua
composição: obrigatoriedade restrita a pelo menos médicos e
enfermeiros. A carga horária pode ser de 20h semanais para cobrir
50% da população adscrita na modalidade I ou 30h semanais, mas
cobrindo 75% da população adscrita na modalidade II.
2020 ?
• 2020,
• Criação das Unidades de Saúde da Família (USF).
• A diferença para a Unidade Básica de Saúde é a exigência de pelo
menos uma equipe de Saúde da Família, formada por um auxiliar ou
técnico de enfermagem, um enfermeiro, um médico e um agente
comunitário da saúde.
• Inclusão da teleconsulta.
Política Nacional de Atenção Básica - PNAB
TIPOS DE EQUIPES: ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE DA
Equipe de Saúde da Família FAMÍLIA:
(eSF): Equipes de Saúde da Família para o
Equipe da Atenção Básica atendimento da População Ribeirinha da
(eAB): Amazônia Legal e Pantaneira;
Equipe de Saúde Bucal (eSB): Equipe de Consultório na Rua (eCR);
Núcleo Ampliado de Saúde da Equipe de Atenção Básica Prisional
Família e Atenção Básica (eABP).
(NASF-AB)
Estratégia de Agentes
Comunitários de Saúde (EACS.
A Estratégia Saúde da Família é modelo prioritário para atenção
básica no Brasil
Art. 4º
• A PNAB tem na Saúde da Família sua estratégia prioritária para expansão e consolidação da
Atenção Básica. Parágrafo único.
Art. 5º
A integração entre a Vigilância em Saúde e Atenção Básica é condição essencial para o alcance
de resultados que atendam às necessidades de saúde da população, na ótica da integralidade da
atenção à saúde e visa estabelecer processos de trabalho que considerem os determinantes, os
riscos e danos à saúde, na perspectiva da intra e intersetorialidade. “ território é vivo”
Art. 6º
• Todos os estabelecimentos de saúde que prestem ações e serviços de Atenção Básica, no
âmbito do SUS, de acordo com esta portaria serão denominados Unidade Básica de Saúde –
UBS. Parágrafo único. Todas as UBS são consideradas potenciais espaços de educação,
formação de recursos humanos, pesquisa, ensino em serviço, inovação e avaliação tecnológica
para a RAS.
Equipe de Saúde da Família (eSF)
2011 2017
- EAB não era reconhecida; - EAB passa a ser reconhecida; - EAB deve
- EAB não tinha financiamento atender aos princípios e diretrizes da AB;
federal; - EAB tem caráter transitório em direção à
- Município podia compor da ESF;
forma que lhe fosse - Definida carga horária mínima semanal
conveniente, incluindo definição (40h) e composição das equipes (máximo
de composição e carga horária; 3 profissionais por categoria / CH mínima
- EAB não enviava produção de 10h)
saúde.
Equipe de Saúde da Família (eSF)
Funcionamento: Carga horária mínima de 40 horas/semanais, no mínimo 5
(cinco) dias da semana e nos 12 meses do ano, possibilitando acesso facilitado à
população.

i)- População adscrita por equipe iii) - Fica estipulado para cálculo do teto
de Atenção Básica (eAB) e de Saúde máximo de equipes de Atenção Básica
da Família (eSF) de 2.000 a 3.500 (eAB) e de Saúde da Família (eSF), com ou
pessoas, localizada dentro do seu
sem os profissionais de saúde bucal, pelas
território, garantindo os princípios
quais o Município e o Distrito Federal
e diretrizes da Atenção Básica;
poderão fazer jus ao recebimento de
ii) - 4 (quatro) equipes por UBS recursos financeiros específicos, conforme
(Atenção Básica ou Saúde da a seguinte fórmula: População/2.000.
Família), para que possam atingir
seu potencial resolutivo;
Composição das Equipes

Equipe da Atenção Básica (eAB): As equipes deverão ser compostas minimamente por:
- médicos preferencialmente da especialidade medicina de família e comunidade;
- enfermeiro preferencialmente especialista em saúde da família;
- auxiliares de enfermagem e ou técnicos de enfermagem;
OBS: Poderão agregar outros profissionais como dentistas, auxiliares de saúde bucal e ou técnicos de saúde bucal,
agentes comunitários de saúde e agentes de combate à endemias.
OBS: A composição da carga horária mínima por categoria profissional deverá ser de 10 (dez) horas, com no
máximo de 3 (três) profissionais por categoria, devendo somar no mínimo 40 horas/semanais.
NASF-AB – Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
NASF-AB – Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica

• Ressalta-se que os Nasf-AB não se constituem como serviços com unidades


físicas independentes ou especiais, e não são de livre acesso para
atendimento individual ou coletivo (estes, quando necessários, devem ser
regulados pelas equipes que atuam na Atenção Básica). Compete
especificamente à Equipe NASF-AB:
A) Participar do planejamento conjunto com as equipes que atuam na
Atenção Básica à que estão vinculadas;
B) Contribuir para a integralidade do cuidado aos usuários do SUS
principalmente por intermédio da ampliação da clínica, ...
C) Realizar discussão de casos, atendimento individual, compartilhado,
interconsulta, construção conjunta de projetos terapêuticos,
NASF-AB – Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica
AGORA...
Portaria GM/MS nº 635, de 22 de maio de 2023

• Equipes multiprofissionais – eMulti


3 modalidades de acordo com a carga horária, vinculação e composição
profissional.
– Equipe Multiprofissional Ampliada (300 horas semanais e 10 a 12
equipes vinculadas);
– Equipe Multiprofissional Complementar (200 horas semanais e 5 a 9
equipes vinculadas);
– Equipe Multiprofissional Estratégica (100 horas semanais e 1 a 4
equipes vinculadas).
ACS E ACE – INTEGRAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E VIGILÂNCIA
2011 2017
- ACE não compunha ESF/EAB; - ACE pode ser membro da ESF/EAB; - Território único e
planejamento integrado das ações;
- Processo de trabalho e território
- ACS obrigatório na ESF (quantidade a depender da
diferentes;
necessidade e perfil epidemiológico local / em áreas de
- ACS obrigatório na ESF (1 para vulnerabilidade, 1 para máximo de 750 pessoas, cobrindo
cada 750 pessoas; máximo de 12 100% da população / excluído máximo por equipe) e
por equipe) e facultativo na EAB; facultativo na EAB;
- EACS sem definição de quantidade - EACS com quantidade a depender da necessidade e perfil
mínima de ACS; epidemiológico local;
- Sem atribuições dos ACE; - Incorpora as atribuições do ACE (Lei 11.350) e acrescenta
- 8 atribuições dos ACS; 11 atribuições comuns ACE e ACS;
- Coordenação do trabalho do ACS - Amplia as atribuições dos ACS (12);
- Coordenação do trabalho do ACS passa a ser
apenas pelo enfermeiro;
responsabilidade de toda a equipe (nível superior);
- Inseridas ações de integração da AB e Vigilância
Gerente de Atenção Básica

OBS: A inclusão deste profissional deve ser avaliada pelo gestor, segundo a
necessidade do território e cobertura de AB.
Territorialização / Vínculo

• Possibilitar, de acordo com a necessidade e conformação do território,


através de pactuação e negociação entre gestão e equipes, que o usuário
possa ser atendido fora de sua área de cobertura, mantendo o diálogo e a
informação com a equipe de referência;
• Toda UBS deve monitorar a satisfação de seus usuários, oferecendo o registro
de elogios, críticas ou reclamações, por meio de livros, caixas de sugestões
ou canais eletrônicos.
• As UBS deverão assegurar o acolhimento e escuta dos usuários, mesmo que
não sejam da área de abrangência da unidade, com classificação de risco e
encaminhamento responsável de acordo com as necessidades apresentadas,
articulando-se com outros serviços de forma resolutiva, em conformidade
com as linhas de cuidado estabelecidas.
Regulação

A gestão municipal deve articular e criar condições para que a referência aos serviços
especializados ambulatoriais, sejam realizados preferencialmente pela Atenção Básica,
sendo de sua responsabilidade:
a. Ordenar o fluxo das pessoas nos demais pontos de atenção da RAS;
b. Gerir a referência e contrarreferência em outros pontos de atenção;
c. Estabelecer relação com os especialistas que cuidam das pessoas do território.

Para que a Atenção Básica possa ordenar a RAS, é preciso reconhecer as necessidades de
saúde da população sob sua responsabilidade, organizando-as em relação aos outros
pontos de atenção à saúde, contribuindo para que a programação dos serviços de saúde
parta das necessidades das pessoas, com isso fortalecendo o planejamento ascendente
Pontos de apoio

Carga horária
Apoio institucional

• Apoio institucional
• Deve ser pensado como uma função gerencial que busca a reformulação do
modo tradicional de se fazer coordenação, planejamento, supervisão e
avaliação em saúde.
• Deve assumir como objetivo a mudança nas organizações, tomando como
matériaprima os problemas e tensões do cotidiano.
Pressupõe-se o esforço de transformar os modelos de gestão verticalizados em
relações horizontais que ampliem a democratização, autonomia e
compromisso dos trabalhadores e gestores, baseados em relações contínuas e
solidárias.
Educação permanente e Formação em Saúde
Operacionalização
• Deverá estar afixado em local visível, próximo à entrada da UBS
(ANEXO I do ANEXO XXII – PNAB – Operacionalização):
• Identificação e horário de atendimento;
• Mapa de abrangência, com a cobertura de cada equipe;
• Identificação do Gerente da Atenção Básica no território e dos
componentes de cada equipe da UBS;
• Relação de serviços disponíveis;
• Detalhamento das escalas de atendimento de cada equipe.
O processo de trabalho na Atenção Básica se caracteriza por:
• I - Definição do território e Territorialização - A gestão deve definir o
território de responsabilidade de cada equipe, e esta deve conhecer o
território de atuação para programar suas ações de acordo com o perfil
e as necessidades da comunidade;
• II - Responsabilização Sanitária - Papel que as equipes devem assumir
em seu território de referência (adstrição);
• III - Porta de Entrada Preferencial - A responsabilização é fundamental
para a efetivação da Atenção Básica como contato e porta de entrada
preferencial da rede de atenção;
• IV - Adscrição de usuários e desenvolvimento de relações de vínculo e
responsabilização entre a equipe e a população do seu território de
atuação;
• V- Acesso - A unidade de saúde deve acolher todas as pessoas do seu
território de referência, de modo universal, sem diferenciações excludentes;
• VI - O acolhimento deve estar presente em todas as relações de cuidado, nos
encontros entre trabalhadores de saúde e usuários, nos atos de receber e
escutar as pessoas;
• VII - Trabalho em Equipe Multiprofissional - Considerando a diversidade e
complexidade das situações com as quais a Atenção Básica lida, um
atendimento integral requer a presença de diferentes formações profissionais
trabalhando com ações compartilhadas, assim como, com processo
interdisciplinar centrado no usuário;
• VIII- Resolutividade - Capacidade de identificar e intervir nos riscos,
necessidades e demandas de saúde da população, atingindo a solução de
problemas de saúde dos usuários.
• VIII - Promover atenção integral, contínua e organizada à população
adscrita, com base nas necessidades sociais e de saúde, através do
estabelecimento de ações de continuidade informacional, interpessoal e
longitudinal com a população;

IX - Realização de ações de atenção domiciliar, destinada a usuários que


possuam problemas de saúde controlados/compensados e com dificuldade
ou impossibilidade física de locomoção até uma UBS;

X - Programação e implementação das atividades de atenção à saúde, de


acordo com as necessidades de saúde da população, com a priorização de
intervenções clínicas e sanitárias nos problemas de saúde segundo critérios
de frequência, risco, vulnerabilidade e resiliência;
• XI - Implementação da Promoção da Saúde, como um princípio para
o cuidado em saúde, entendendo que, além da sua importância para
o olhar sobre o território e o perfil das pessoas, considerando a
determinação social dos processos saúde-doença para o
planejamento das intervenções da equipe, contribui também para a
qualificação e diversificação das ofertas de cuidado;
• XII - Desenvolvimento de ações de prevenção de doenças e agravos
em todos os níveis de acepção deste termo (primária, secundária,
terciária e quaternária), que priorizem determinados perfis
epidemiológicos e os fatores de risco clínicos, comportamentais,
alimentares e/ou ambientais, bem como aqueles determinados pela
produção e circulação de bens, prestação de serviços de interesse da
saúde, ambientes e processos de trabalho;
• XIII - Desenvolvimento de ações educativas por parte das equipes que atuam
na AB, devem ser sistematizadas de forma que possam interferir no processo
de saúde-doença da população;
• XIV - Desenvolver ações intersetoriais, em interlocução com escolas,
equipamentos do SUAS, associações de moradores, equipamentos de
segurança, entre outros, que tenham relevância na comunidade;
• XV - Implementação de diretrizes de qualificação dos modelos de atenção e
gestão, tais como a participação coletiva nos processos de gestão, a
valorização, fomento a autonomia e protagonismo dos diferentes sujeitos
implicados na produção de saúde;
• XVI - Participação do planejamento local de saúde, assim como do
monitoramento e a avaliação das ações na sua equipe, unidade e município;
visando à readequação do processo de trabalho e do planejamento frente às
necessidades, realidade, dificuldades e possibilidades analisadas;
• XVII - Implantar estratégias de Segurança do Paciente na AB, estimulando
prática assistencial segura, envolvendo os pacientes na segurança, criando
mecanismos para evitar erros, garantir o cuidado centrado na pessoa,
realizando planos locais de segurança do paciente, fornecendo melhoria
contínua relacionando a identificação, a prevenção, a detecção e a redução
de riscos;
• XVIII - Apoio às estratégias de fortalecimento da gestão local e do controle
social, participando dos conselhos locais de saúde de sua área de
abrangência;
• XIX - Formação e Educação Permanente em Saúde, como parte do processo
de trabalho das equipes que atuam na Atenção Básica. Considera-se
Educação Permanente em Saúde (EPS) a aprendizagem que se desenvolve no
trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das
organizações e do trabalho, baseando-se na aprendizagem significativa e na
possibilidade de transformar as práticas dos trabalhadores da saúde;
ATRIBUIÇÕES DOS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA
• Participar do processo de territorialização e mapeamento da área de atuação
da equipe, identificando grupos, famílias e indivíduos expostos a riscos e
vulnerabilidades;
• Realizar o cuidado integral à saúde da população adscrita, prioritariamente
no âmbito da Unidade Básica de Saúde, e quando necessário, no domicílio e
demais espaços comunitários (escolas, associações, entre outros), com
atenção especial às populações que apresentem necessidades específicas
(em situação de rua, em medida socioeducativa, privada de liberdade,
ribeirinha, fluvial, etc.).
• Contribuir para o processo de regulação do acesso a partir da Atenção
Básica, participando da definição de fluxos assistenciais na RAS, bem como da
elaboração e implementação de protocolos e diretrizes clínicas e terapêuticas
para a ordenação desses fluxos;
• Realizar a gestão das filas de espera, evitando a prática do
encaminhamento desnecessário, com base nos processos de regulação locais
(referência e contrarreferência), ampliando-a para um processo de
compartilhamento de casos e acompanhamento longitudinal de
responsabilidade das equipes que atuam na atenção básica;
• Prever nos fluxos da RAS entre os pontos de atenção de diferentes configurações
tecnológicas a integração por meio de serviços de apoio logístico, técnico e de
gestão, para garantir a integralidade do cuidado; Instituir ações para segurança do
paciente e propor medidas para reduzir os riscos e diminuir os eventos adversos;
• Realizar busca ativa de internações e atendimentos de urgência/emergência por
causas sensíveis à Atenção Básica, a fim de estabelecer estratégias que ampliem a
resolutividade e a longitudinalidade pelas equipes que atuam na AB;
• Realizar atenção domiciliar a pessoas com problemas de saúde
controlados/compensados com algum grau de dependência para as atividades da
vida diária e que não podem se deslocar até a Unidade Básica de Saúde;
• Participar de reuniões de equipes a fim de acompanhar e discutir em conjunto o
planejamento e avaliação sistemática das ações da equipe, a partir da utilização dos
dados disponíveis, visando a readequação constante do processo de trabalho;
• Articular e participar das atividades de educação permanente e educação
continuada; Realizar ações de educação em saúde à população adstrita, conforme
planejamento da equipe e utilizando abordagens adequadas às necessidades deste
público;
Responsabilidades
• Comuns a todas as esferas de governo:
Art. 7º)
II - apoiar e estimular a adoção da Estratégia Saúde da Família (ESF) como estratégia prioritária
de expansão, consolidação e qualificação da Atenção Básica;
VI - estabelecer, nos respectivos Planos Municipais, Estaduais e Nacional de Saúde, prioridades,
estratégias e metas para a organização da Atenção Básica;
Art. 8º
Compete ao Ministério da Saúde a gestão das ações de Atenção Básica no âmbito da União,
sendo responsabilidades da União
I - definir e rever periodicamente, de forma pactuada, na Comissão Intergestores Tripartite
(CIT), as diretrizes da Política Nacional de Atenção Básica;
II - garantir fontes de recursos federais para compor o financiamento da Atenção Básica;
III - destinar recurso federal para compor o financiamento tripartite da Atenção Básica, de
modo mensal, regular e automático, prevendo, entre outras formas, o repasse fundo a fundo
para custeio e investimento das ações e serviços;
• Art. 9º
• Compete às secretarias estaduais de saúde e ao Distrito Federal a
coordenação do componente estadual e distrital da Atenção Básica,
no âmbito de seus limites territoriais e de acordo com as políticas,
diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo responsabilidades dos
estados e do Distrito Federal:
• II - destinar recursos estaduais para compor o financiamento
tripartite da Atenção Básica, de modo regular e automático,
prevendo, entre outras formas, o repasse fundo a fundo para custeio
e investimento das ações e serviços;
• VII - prestar apoio institucional aos municípios no processo de
implantação, acompanhamento e qualificação da Atenção Básica e de
ampliação e consolidação da Estratégia Saúde da Família;
Art. 10º
Compete às secretarias municipais de saúde a coordenação do componente municipal
da Atenção Básica, no âmbito de seus limites territoriais, de acordo com a política,
diretrizes e prioridades estabelecidas, sendo responsabilidades dos municípios e do
Distrito Federal:
III - organizar o fluxo de pessoas, inserindo-as em linhas de cuidado, instituindo e
garantindo os fluxos definidos na Rede de Atenção à Saúde entre os diversos pontos de
atenção de diferentes configurações tecnológicas, integrados por serviços de apoio
logístico, técnico e de gestão, para garantir a integralidade do cuidado;
XVIII - organizar o fluxo de pessoas, visando à garantia das referências a serviços e ações
de saúde fora do âmbito da Atenção Básica e de acordo com as necessidades de saúde
das mesmas;
XIX - assegurar o cumprimento da carga horária integral de todos os profissionais que
compõem as equipes que atuam na Atenção Básica, de acordo com as jornadas de
trabalho especificadas no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde
vigente e a modalidade de atenção.
Perspectivas e desafios da PNAB
• Consolidar a reestruturação das Unidades Básicas de Saúde (reformas, ampliações,
construções, informatização, conectividade e equipamentos);
• Expandir, junto com o E-SUS AB, a utilização do prontuário eletrônico na atenção básica;
• Ampliar a integração das Unidades Básicas de Saúde com outros pontos de atenção das redes
(coordenação e continuidade do cuidado);
• Intensificar a oferta de dispositivos de qualificação do trabalho na atenção básica (educação
permanente, telessaúde, matriciamento, formação de estudantes e residentes, protocolos
clínicos e de encaminhamento etc);
• Garantir financiamento tripartite compatível com os custos de uma atenção básica mais
resolutiva e considerando diferenças regionais;
• Garantir apoio/suporte à gestão municipal nas regiões de saúde;
• Consolidar uma política sustentável de gestão do trabalho;
• Ampliar o acesso , a resolutividade e a capacidade de cuidado da atenção básica;
Qual modelo de atenção está sendo proposto?
Síntese – Equipes de Saúde na Atenção Básica
TIPOS DE EQUIPES: ESPECIFICIDADES DA ESTRATÉGIA SAÚDE
ØEquipe de Saúde da Família
(eSF); DA FAMÍLIA:
ØEquipe da Atenção Básica ØEquipes de Saúde da Família para o
(eAB);
Ø Equipe de Saúde Bucal (eSB); atendimento da População Ribeirinha
ØNúcleo Ampliado de Saúde da
Família e Atenção Básica (NASF- da Amazônia Legal e Pantaneira;
AB);
ØEstratégia de Agentes ØEquipe de Consultório na Rua (eCR);
Comunitários de Saúde (EACS.
ØEquipe de Atenção Básica Prisional
Ø2023 - eMulti
(eABP)
( ANEXO I do ANEXO XXII – PNAB – Operacionalização)
PNAB - disposta no anexo XXII, da Portaria de
consolidação nº 2 de 28/09/2017.|
Reflexão
• Quais os principais problemas e desafios atuais da atenção básica nos
municípios?
• Em que medida as políticas e estratégias nacionais têm conseguido
enfrentá-los ou influenciá-los?
• O que podemos esperar da atenção básica no contexto das redes de
atenção do SUS?
• Como a atenção tem atuado diante da transição demográfica e
epidemiológica em curso no Brasil?
Contexto Histórico Saúde da Família
No final dos anos 70 - movimentos que desencadearam no
mundo expectativas por uma nova saúde pública.
Referência mundial - Conferência Internacional Sobre
Cuidados Primários de Saúde (cidade de Alma-Ata, em 1978, na
antiga União Soviética) – OMS e UNICEF.
O Movimento da Reforma Sanitária - formado por
estudantes de Medicina, professores universitários e sociólogos,
surgiu inspirado na Conferência de Alma-Ata e visava à melhoria
das condições de saúde da população, bem como das
desigualdades sociais.
VIII Conferência Nacional de Saúde e CFB
Contexto Histórico
QUANDO SURGIU NO BRASIL?
1991 2001 2002
Jun/91 1994 Incorporação Projeto de
PACS PSF ESB no PSF Expansão e
* 1997* consolidação SF

2006
Consolidação
ESF
Objetivos ESF
Geral
Contribuir para a reorientação do modelo assistencial a partir da
atenção básica, em conformidade com os princípios do Sistema Único
de Saúde, imprimindo uma nova dinâmica de atuação nas unidades
básicas de saúde, com definição de responsabilidades entre os serviços
de saúde e a população.
Objetivos ESF Específicos

I. Prestar, na unidade de saúde e no domicílio, assistência integral,


contínua, com resolubilidade e boa qualidade às necessidades de
saúde da população adscrita;
II. Intervir sobre os fatores de risco aos quais a população está exposta;
III. Eleger a família e o seu espaço social como núcleo básico de
abordagem no atendimento à saúde;
IV. Humanizar as práticas de saúde através do estabelecimento de um
vínculo entre os profissionais de saúde e a população.
V. Proporcionar o estabelecimento de parcerias através do
desenvolvimento de ações intersetoriais;
Objetivos ESF Específicos

I. Contribuir para a democratização do conhecimento do processo


saúde/doença, da organização dos serviços e da produção social da
saúde;
II. Fazer com que a saúde seja reconhecida como um direito de
cidadania e, portanto, expressão da qualidade de vida. Estimular a
organização da comunidade para o efetivo exercício do controle
social.
Princípios
Síntese ESF
Política Nacional de Atenção Básica - PNAB Portaria nº 2.436
GM/MS, de 21 de setembro de 2017
A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais,
familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção,
diagnóstico, tratamento, reabilitação, redução de danos, cuidados
paliativos e vigilância em saúde, desenvolvida por meio de práticas de
cuidado integrado e gestão qualificada, realizada com equipe
multiprofissional e dirigida à população em território definido, sobre as
quais as equipes assumem responsabilidade sanitária.

OBS: A Estratégia Saúde da Família é modelo prioritário para atenção


básica no Brasil
APS

Primeiro nível de atenção dentro do sistema (acesso de primeiro


contato), caracterizando-se, principalmente, pela longitudinalidade e
integralidade da atenção e a coordenação da assistência dentro do
próprio sistema de saúde.

Starfield B. Primary Care: concept, evaluation and policy, 1992.


Diretrizes da AB que a ESF deve contemplar:
• Territorialização e Responsabilização Sanitária;
• População Adscrita;
• Vínculo e adscrição de clientela;
• Resolutividade;
• Longitudinalidade do cuidado;
• Coordenação do cuidado;
• Ordenação da rede; e
• Participação da comunidade.
• Trabalho em Equipe Multiprofissional
(PNAB, 2017)
Resultados esperados com a ESF

• Prestar atendimento de bom nível.


• Evitar internações desnecessárias.
• Melhorar o impacto nos indicadores de saúde.
• Resolubilidade de 80% dos problemas de saúde em sua comunidade.
• Melhorar a qualidade de vida da população por ela assistida.
• Satisfação de usuário e profissionais.
Atenção Integral na ESF
Prestar atenção integral e Identificar as
necessidades/vulnerabilidades em todos os ciclos de vida
ESF e articulação em Rede
Articular com os dispositivos de apoio da Rede inter e
intrasetorial

eMulti, Consultório na Rua, Serviços de Referencia e Especializados


CAPS, CTA
CRAS – CREAS
CEREST
Associações de Moradores,
Instituições religiosas , ONGs
O que é necessário para
trabalhar na ESF?
É necessário...
• Profissional com visão sistêmica e integral do indivíduo, da família e
da comunidade na qual esta família está inserida.
• Prática humanizada, competente e resolutiva.
• Permanente interação com comunidade, mobilizando-a e
estimulando sua participação.
• Criando vínculos de co-responsabilidade entre profissionais de saúde
e população, facilitando a identificação e o atendimento aos
problema de saúde da comunidade.
• Utilizando o enfoque de risco como método de trabalho, visando
adequação de recursos às necessidades locais.
Processo de Trabalho das Equipes
• Visita Domiciliar;
• Atendimento na UBS e no domicílio;
• Cadastramento e acompanhamento das famílias;
• Trabalho em Equipe - com reunião de equipe: planejamento,
monitoramento, avaliação e educação permanente;
• Apoio e Estímulo à Participação da Comunidade no planejamento, na
execução e na avaliação das ações de saúde;
• Desenvolvimento de ações Intersetoriais, integrando projetos sociais
e setores afins.
Atribuições dos profissionais da ESF

Cada categoria profissional possui atribuições específicas de


acordo com seus orgãos de classe, mas também desenvolvem ações
que são comuns a todos os membros da equipe, como por exemplo,
ações preventivas e de promoção da qualidade de vida da população.

Liste as atribuições do odontólogo!


Atuação dos profissionais na equipe
Olhar da ESF para o acesso
Composição e carga horária da equipe ESF
ACS E ACE – INTEGRAÇÃO DA ATENÇÃO BÁSICA E VIGILÂNCIA
Eixos que as ESF podem focar para uma atenção básica mais
resolutiva

Equipe Saúde
da Família
CAPACIDADE CLÍNICA E DE CUIDADO DAS EQUIPES

• Resolutividade da Atenção Básica - capacidade que as equipes de


saúde da família tem de reconhecer as necessidades de saúde da
população que está sob sua responsabilidade e ofertar ações para
estes problemas.
• O trabalho da Estratégia de Saúde da Família encontra-se numa
posição privilegiada em comparação aos outros serviços, visto que,
em geral, a UBS é o primeiro local de contato do indivíduo com o
sistema de saúde. Isto propicia às equipes uma visão ampla sobre os
principais problemas ou condições de saúde daquela população e
quais são as ações necessárias para resolvê-los.
• Para uma variedade de problemas é necessário uma variedade de
intervenções!
Qual a cobertura da ESF?

Quantas ESB?
Avanços? Desafios?
Desafios para o Fortalecimento AB/ESF
• Infraestrutura
• Processo de Trabalho
• Articulação na Rede de Serviços
• Gestão do Trabalho
• Financiamento tripartite
• Legitimidade Social
Resumo Linha Cronológica da Saúde Bucal
1986 2001 – Inserção das equipes de Saúde Bucal na
• 8ª Conf. Nac. de Saúde Est. Saúde da Familia
• 1ª Conf. Nac. De Saúde Bucal

1988 - Constituição Federal

1990 – Criação do SUS

1992 – 2ª Conf. Nac. de Saúde


Bucal

2000 – Criação das equipes de


Saúde Bucal
Resumo Linha Cronológica da Saúde Bucal
2008 2010

2012 2013
2009

2016

2019
Resumo Linha Cronológica da Saúde Bucal
2020 2021

2022
ESF ESB
Brasil: 36.950 equipes
* Brasil: 51.804 equipes Maranhão: 1.756
*Maranhão: 2.554 equipes
Imperatriz: 26 equipes
equipes
* Imperatriz: 66 equipes Março/2023:

Setembro / 2024?

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