Diagnóstico de Sífilis
Diagnóstico de Sífilis
Diagnóstico de Sífilis
Diagnóstico de Sífilis
http://www.drakeillafreitas.com.br/como-fazer-o-diagnostico-da-sifilis/
Testes diretos;
Testes imunológicos.
São exemplos de testes diretos: exame em campo escuro, pesquisa direta com material
corado.
Este tipo de teste detecta anticorpos que o nosso organismo produz ao entrar em contato
com T. pallidum.
Embora o tempo para o seu surgimento varie de pessoa a pessoa, geralmente eles já
podem ser detectados no sangue 10 dias após o aparecimento da úlcera sifilítica.
Cada um deles tem um papel importante para o diagnóstico, controle de cura e avaliação
de reinfecção, como veremos a seguir.
Não se pode inferir o tempo de infecção e nem gravidade de doenças por estas
titulações.
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Estes testes são ótimos para rastreio e devem ser os primeiros a ser solicitados.
Eles são muito sensíveis, mas por não serem específicos, seu resultado positivo pode ser
um falso positivo e por isso, deve ser sempre realizado um teste treponêmico específico
confirmatório.
Testes treponêmicos
Eles são usados para a confirmação diagnóstica quando o teste não treponêmico dá
positivo, mas não servem para controle de tratamento nem para diagnóstico de re-
infecção pois, uma vez positivo, geralmente não voltam a ficar negativos, mesmo que a
pessoa esteja curada.
Várias pessoas curadas podem chegar a ficar com os testes não treponêmicos negativos.
Contudo, a maioria das pessoas ficam com uma cicatriz ou memória sorológica (testes
não treponêmicos positivos com baixas titulações) e isso deve ser monitorado para se
confirmar a cura, para saber definir uma reinfecção caso haja uma reexposição e para
confirmar falha terapêutica.
O teste de controle deve ser realizado idealmente apenas 3 meses após o término do
tratamento.
Por exemplo, quando o título da amostra era de 1:64 e cai para 1:16 no exame de
controle pós-tratamento.
A persistência de resultados reagentes com títulos baixos (1:1 – 1:4) durante um ano
após o tratamento, quando descartada nova exposição durante o período analisado,
indica sucesso do tratamento (cicatriz sorológica).
Falha do tratamento:
Causas:
Erro no tratamento
Neurossífilis
Reinfecção
Erro no tratamento
Má adesão do paciente (não pode haver mais que 2 semanas de diferença entre
as doses)
Erro na escolha do esquema (o esquema preferencial é a Penicilina Benzatina)
Erro de dose (a dose deve ser SEMPRE 2 frascos de Penicilina Benzatina, uma
em cada nádega)
Erro no número de dose (o número da dose depende da fase da doença)
Neurossífilis
Contudo, a Penicilina Benzatina que é primeira escolha para o tratamento, não penetra
no sistema nervoso central.
Reinfecção
Como a sífilis não confere imunidade, quando uma pessoa já curada volta a entrar em
contato com o treponema, ela pode se infectar novamente.
Fontes:
(no início dessas situações, o teste ficará falso positivo, mas depois voltará a ficar
negativo)
Pneumonia pneumocócica;
Linfogranuloma venéreo;
Endocardite infecciosa;
Hanseníase;
Tuberculose;
Tripanossomíase;
Leptospirose;
Varicela;
HIV;
Caxumba;
Mononucleose;
Hepatite viral;
Infecção por Mycoplasma;
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Gravidez;
Após vacinações;
Uso concomitante de alguns medicamentos;
Idosos.
(uma vez com uma dessas condições, o teste será sempre falso positivo)
Doença de Lyme;
Hanseníase;
Malária;
Mononucleose infecciosa;
Leptospirose;
Lúpus eritematoso sistêmico;
Fontes: