Série Homens Perfeitos - Amigos Perfeitos - Julia Mende

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PERIGOSAS NACIONAIS

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Julia Mendez 2018

Copyright© 2018 Julia Mendez


Capa: Julia Mendez
Revisão: Valéria Jasper
Diagramação Digital: Julia Mendez
Essa é uma obra de ficção. Nomes, personagens, lugares
e acontecimentos descritos são produtos da imaginação da
autora. Qualquer semelhança com nomes, datas e
acontecimentos reais é mera coincidência.
Essa obra segue as regras da Nova Ortografia da língua
Portuguesa.
Todos os direitos reservados.

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São proibidos o armazenamento e/ ou a reprodução de


qualquer parte dessa obra, através de quaisquer meios ​—
tangível ou intangível — sem o consentimento escrito da
autora e editora.
Criado no Brasil.
A violação dos direitos autorais é crime estabelecido na
lei nº. 9.610/98 e punido pelo artigo 184 do Código Penal.

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Dedico esse livro a todos meus leitores perfeitos que


torceram e amam as histórias Padrasto Perfeito e Peão
Perfeito, histórias que deram vida ao lindo Pedro Lucas, filho
do Lucas e Alicia, filha do Greg.

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Conto
Amigos Perfeitos
Sugestão de avatares
Gabriel Correia como Pedro Lucas
Barbara Palvin como Alicia

Parte I

Alicia
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A vida não é lá muito justa quando se tem


apenas 18 anos e o pai mais ciumento da face da
terra. Se pudesse, Greg Mattos, me colocaria em
uma redoma ou me mandaria estudar fora do país,
tudo para me afastar do meu primo postiço, pois foi
assim que fomos criados, mas Pedro Lucas e eu
sabíamos que não tínhamos nenhum tipo de
parentesco. Falei sobre ir estudar fora do país? Pois
bem, eram esses os planos do meu pai, e eu estava
com tudo pronto para embarcar para o Canadá.
Meu sonho era ser veterinária como meus pais, mas
nunca imaginei que seria mandada para tão longe
para realizar um sonho. Eu os estava odiando, a
ambos, papai e mamãe, e nada que eu dissesse a
meu pai o faria mudar de ideia.
Pedro e eu éramos loucos um pelo outro desde
que nos conhecíamos por gente, desde que

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brigávamos sem parar quando crianças, pois,


crescemos juntos pelos pastos, tanto do Haras
Mattos, quanto do Haras Veloz. Corríamos e
descobrimos juntos nossa paixão, e nosso amor.
Não conseguia me ver longe dele por nenhum
dia sequer, mas afastar-me de Pedro era o único
objetivo de meu pai, segundo ele, se eu continuasse
no Brasil, estaria balançando um bebê antes mesmo
de completar vinte anos e perderia completamente
o foco dos estudos. Meu pai não era de todo
exagerado, pois Pedro e eu estávamos na fase
quente do nosso então namoro escondido. Sim,
você leu certinho, Pedro e eu namorávamos
escondido desde todo sempre.
Embarcaríamos no dia seguinte às oito horas da
noite em São Paulo, e eu tinha que achar um jeito
de me despedir de Pedro caso ele me permitisse
isso. Nunca vi ninguém tão teimoso e rabugento na

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minha vida, tudo tinha que ser do jeito dele. Por


sorte meu pai iria viajar e passaria o dia e à noite
fora, e assim tratei de mandar uma mensagem para
Pedro que estava furioso comigo, ele simplesmente
não aceitava o fato de eu ter aceito ir estudar fora
sem nem mesmo lutar contra isso. Vocês não
sabem o quanto, mas eu lutei sim, só que com Greg
Mattos não tinham argumentações.
Eu: Pedro, precisamos nos ver, hoje é a nossa
última chance, se continuar me ignorando partirei
sem sentir o sabor dos seus lábios e isso vai me
destruir.
Pedro: Você entende bem de destruição, do
contrário não estaria destruindo um amor que
levamos à vida toda construindo.
Eu: Não estou destruindo, isso nunca vai
acontecer, mas não vou implorar, Pedro, só queria
que soubesse que sempre te amarei.

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Pedro estava tão zangado comigo que nem me


respondeu, ele jamais iria me perdoar, eu sabia que
não.
Saí da cama aquela manhã com a tristeza me
engolindo, eu não sabia como disfarçar a dor que
eu estava sentindo, pois, um mundo sem o Pedro
não era um mundo, uma vida sem ele não era uma
vida. Forcei os passos para ir até à janela do meu
quarto e debrucei-me nela e me permiti apreciar à
vista maravilhosa da serra da Cantareira, o nevoeiro
estava denso e muito baixo, eu sabia que lá
embaixo estava o lago do Haras, mas não o via.
Minha vontade era a de me jogar em cima das
nuvens baixas e ser engolida por elas.
Alguém bateu e abriu à porta, era minha mãe
que entrou questionando-me:
— Filha! Você está bem?
Sem respondê-la corri para seus braços e a

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abracei forte vertendo-me em lágrimas, eu estava


destruída e não tinha palavras que conseguissem
expressar aquele sentimento de perda. Vivi todos os
meus 18 anos ali na Serra e eu nem imaginava o
que me esperava em outro país, mesmo eu falando
inglês fluentemente, tudo aquilo me assustava
demais.
Eu não queria sair dos braços de minha mãe,
que me afagava com a mão em meus cabelos:
— Ohh meu bebê, não faça assim comigo,
você está tornando as coisas mais difíceis do que já
são.
— Falou com ele, mamãe?
— Sim meu amor, falei com seu pai ontem à
noite, e não há nada que eu diga que possa fazê-lo
mudar de ideia.
— Eu sabia disso.
— Vê-la quase nua com Pedro no celeiro
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aquele dia o deixou perturbado, aquilo mexeu com


o psicológico dele, tente entendê-lo meu amor.
Saí dos braços de minha mãe e sentei-me em
minha cama ainda toda bagunçada.
— Meu pai pode me afastar do Pedro, mas não
pode me afastar de outros homens.
— Não fale assim meu amor.
Levantei-me enfurecida dizendo:
— Isso é verdade, mãe, lá eu vou estar sozinha,
longe das vistas dele, será que ele não pensa nisso?
Eu preferia ter morrido no seu ventre quando minha
avó tentou te matar.
— Eu sinto muito meu amor. — os olhos de
minha mãe estavam cheios de lágrimas e assim ela
saiu do meu quarto deixando-me lá sozinha com
minha amargura.
Corri para meu banheiro e tirei meu pijama e
entrei no chuveiro, lá eu chorei por quase uma hora.
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Pedro estava me odiando, não tinha vindo nem na


minha festa de despedida.
Saí do banheiro e enfiei-me no primeiro
vestido que encontrei pela frente, calcei minhas
botas e desci para tomar café, assim que cheguei na
copa dei de cara com meu pai sentado na mesa
terminando seu café, então virei de costas e escutei
seu sonoro “volta aqui Alicia”. Suspirei e virei-me
novamente em sua direção sem dizer nenhuma
palavra.
— Senta na mesa para tomar café comigo,
filha.
— Estou sem fome.
— Alicia, ficar sem comer não vai mudar as
coisas.
— Eu sei que não, mas pelo menos eu posso
escolher quando quero comer?
Meu pai se calou diante de minha pergunta e se
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levantou e começou a falar, e eu sabia que aquilo ia


longe:
— Pensa que foi fácil para mim te ver engatada
na cintura do Pedro dentro daquele celeiro quase
nua? Você é uma criança ainda.
Gargalhei e o encarei.
— Que engraçado pai, para namorar com o
Pedro, eu sou criança, para morar sozinha no
exterior não?
— Para transar e engravidar você é uma
criança, sim.
Meu peito inflava e esvaziava com minha
respiração descompassada, eu tinha tanto ódio
dentro de mim que mal consegui pensar em uma
resposta para aquela afirmação. Então minha mãe
apareceu e me salvou dizendo:
— Deixa a menina em paz Greg, você já
conseguiu o que queria?
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Diante de minha mãe, meu pai se calava e seus


olhos brilhavam, uma coisa eu não tinha como
negar, ele a amava demais.
Peguei uma maçã na cozinha e sai para fora de
casa, eu precisava de ar, de muito ar.
Fui até a ala das baias e pedi a meu avô Luiz
para selar a Blue para mim, era à égua de minha
mãe e era a mais linda de todo o Haras, eu iria
morrer de saudades dela.
Vovô Luiz estava muito doente, eu nem sabia
se ele estaria vivo quando eu voltasse para casa, e
vendo-o lidando com as rédeas do animal eu
simplesmente despenquei em lágrimas.
— Prontinho minha princesinha. — disse-me
ele chamando-me da forma que me chamou toda
minha vida. — Ei, o que foi? Não chore, não chore,
minha querida. — abraçou-me com seu corpo
franzino.

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— Promete que estará aqui quando eu voltar?


— Onde mais eu estaria?
— Eu te amo, vovô.
— Também amo você princesinha.
Vovô Luiz assim como Pedro eram postiços,
vovô Luiz era pai do tio Lucas que era como irmão
para meu pai, mas ele e vovó Ana são os únicos
avós que conheci e eu nem me lembrava que eles
não eram de verdade.
Montei na Blue e fui cavalgando para o lago, lá
desci e amarrei Blue em uma árvore e fui me sentar
em frente à água calma. Um pouco mais a frente só
se via à bruma densa que cobria todo o lago
transformando aquele cenário, em um cenário de
filme, havia me esquecido de como era lindo estar
ali de manhã.
O silêncio era enervante e levava minha mente
a vagar em busca das melhores memórias, e a mais
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linda de todas aconteceu bem ali, quando Pedro e


eu tínhamos 12 anos, eu corria dele pela margem
do lago toda molhada.

— Volta aqui Alicia, quando eu te pegar você


vai ser só.
— Vem me pegar, você não é o garanhão mais
rápido?
— Eu vou, pode apostar.
Corri o quanto pude, mas ele me alcançou e
me agarrou pela cintura e segurou-me firme
dizendo:
— Xiiii, Xiii, quietinha, quietinha potrinha.
Pedro Lucas sempre foi atrevido, sempre teve
um jeito especial de tocar em mim, e aos doze anos
nossos desejos já estavam na flor da pele, éramos
só crianças, mas foi ali, naquele momento que
começamos a nos tocar de forma diferente,
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estávamos perdendo a inocência. Pedro respirava


eufórico no pé do meu ouvido e quando dei por
mim, senti que tinha algo errado com ele, eu sentia
que suas partes masculinas estavam crescendo
demais e encostando em mim, então ele afastou
meus cabelos e passou a beijar meu pescoço e se
mexer demais em minhas costas puxando-me cada
vez mais para sua ereção, ele estava completamente
excitado, então virou-me em sua direção, segurou
firme em minha cintura e em minha nuca e beijou-
me pela primeira vez, e não foi nada como eu
imaginava, ultrapassou minha imaginação, fez
minha alma suspirar e arrepiar. Ele foi enfiando a
língua na minha boca e me chupando e mordendo.
Pedro sabia bem o que estava fazendo, era
confiante e decidido, eu não me surpreenderia se
ele me dissesse que já tinha feito aquilo antes com
as meninas que moravam no Haras dele. Nosso
primeiro beijo já foi bem intenso, e todos os outros
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que vieram depois sempre foram regados de muito


paixão, não tinha nada de inocente no nosso
namoro escondido, que por ser assim era sempre
muito mais gostoso e corrido, às pressas, sendo
assim, muita adrenalina circulava em nossas veias,
e com o tempo aquilo só foi piorando, piorando, até
que quando eu havia resolvido me entregar a Pedro,
meu pai nos pegou no celeiro. Eu estava sentada
encaixada entre as pernas dele, que estava inclusive
com o zíper da calça aberto, completamente
excitado e quando meu pai entrou no celeiro, à
parte de cima de meu vestido estava na minha
cintura e Pedro chupava meus seios. Pedro tinha
um jeito de me olhar, um jeito de me tocar, tudo
nele é árduo demais, gostoso demais. Ele tinha uma
ousadia, um toque forte, seus beijos me deixavam
sem ar e se duvidasse sem roupa também.
Estão curiosas para saber se vivendo com tanta
intensidade aflorada ainda sou virgem? Sim, ainda
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sou, mas se Pedro vier me ver, hoje isso vai mudar,


não vou a lugar nenhum sem deixar minha marca
em Pedro e sem que ele deixe a dele em mim.
Conferir à hora em meu relógio e haviam se
passado mais de uma hora que eu estava ali, com
certeza que meu pai já tinha saído para sua viagem,
e assim eu poderia voltar para casa sem ter que
encará-lo. Levantei-me do chão e quando fui
desamarrar Blue vi Pedro Lucas se aproximando
com um cavalo.
Senti meu corpo tremer e a adrenalina circular
em meu corpo e fazer meus batimentos cardíacos
aumentarem. Ele estava lindo, vestia calça jeans e
uma camiseta cinza. Ele saltou do animal, amarrou-
o próximo de Blue e veio caminhando em minha
direção, fuzilando-me com o olhar que era um
misto de carinho, tristeza e paixão.
Assim que se aproximou de mim, segurou em

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minha nuca e em minha cintura dizendo:


— Fala que não irá a lugar algum, por favor!
Engoli em seco sem conseguir dizer nada, e
assim ele deu dois passos obrigando-me a encostar
no tronco da árvore e segurou com sua mão
esquerda em meu rosto e levou seus lábios macios
aos meus de uma forma exigente e devorando-me,
então passou sua mão em minha cintura e puxou
meu corpo para mais próximo do dele. Beijava-me
cheio de luxúria e paixão como se não fosse existir
um amanhã e de fato não existiria por muitos
tempos. Grudei meus dedos em seus cabelos e
acompanhei sua intensidade mordendo-o nos lábios
e sussurrando em seu ouvido:
— Eu quero você, quero agora, Pedro.
Pedro abaixou seu braço e enfiou suas mãos
nas laterais de minhas coxas e subiu com seus
dedos me arranhando e erguendo meu vestido até

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minha cintura. Explorava com a língua cada canto


do meu pescoço e chupava o lóbulo de minha
orelha.
— Você vai me ter, inteiro.
Beijando meu pescoço passou a puxar as alças
do meu vestido para baixo, e assim meus seios que
já estavam enrijecidos ficaram livres, pois eu estava
sem sutiã. Pedro segurou um deles com uma das
mãos e levou seus lábios até ele e o chupou e
lambia fazendo-me arquear para trás grudada em
seus cabelos. Pedro e eu já havíamos quase
chegado aos finalmente muitas vezes, e sempre que
ele fazia aquilo me enlouquecia, quando passava à
língua de baixo para cima no meu peito, todos os
músculos do meu corpo se contraiam de tanto
tesão. Tudo no Pedro me enlouquecia, seu cheiro,
seu gosto, sua barba ralinha que deixava meu rosto
ardendo.

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Ele virou seu corpo e encostou ele mesmo na


árvore e assim levei meus dedos no cós de sua
camiseta e a tirei de seu corpo e passei a beijá-lo
em seu tórax e fui descendo até seu abdômen,
beijando e lambendo, e quando cheguei embaixo,
abri o botão de sua calça, dessa forma percebi que a
cabecinha do membro dele já estava saindo para
fora da calça e senti um frio involuntário me
invadir e contrair minha vagina.
Pedro se sentou no chão e encostou suas costas
na árvore e me puxou para ele, fazendo-me sentar
de costas para ele, então passei meu braço em seu
pescoço e voltamos a nos beijar entorpecidos um
pelo outro.
Conhecíamos bem o corpo um do outro,
éramos bons exploradores há tempos, só nunca
tínhamos finalizado ainda. Pedro me beijava e
acariciava-me nos seios e em minhas coxas

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deslizando sua mão por cima de minha calcinha,


passava seus dedos nos lábios de minha vagina,
simplesmente me torturando, então senti quando
adentrou em mim um de seus dedos, começando a
fazer movimentos de vai e vem lentos acariciando
meu clitóris, os lábios e todas as minhas partes
exteriores.
— Ohhhh! Pedro. — gemi assim que esfregou
o dedo em meu clitóris.
— Fala, fala para mim o que você quer. —
esfregou novamente o dedo em meu clitóris
começando a me masturbar em um ritmo mais
sôfrego, e a sensação era deliciosa, era voluptuoso
estar ali com ele fazendo tudo que meu pai queria
evitar que eu fizesse.
— Quero sentir você todo dentro de mim.
— Quer? Eu sei que você quer, mas não
podemos, não aqui, não dessa forma. — respondeu-

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me e continuou fazendo meu corpo serpentear em


busca de seus dedos que de um passou para dois.
— Tão molhada, tão minha.
Eu fechava minhas pernas prendendo suas
mãos, pois a sensação me obrigava a isso. Pedro
enfiava seus dedos um pouco mais para dentro sem
me penetrar e os lambuzava com minha
lubrificação e voltava a me estimular, beijar, me
morder me enlouquecer.
— Te amo tanto, Alicia, não vou saber viver
sem você.
Seus dedos corriam leves em meu clitóris
entumecido e o movimento era nada além de
torturante, eu queria mais e mais e queria que me
amasse ali mesmo, mas Pedro tinha todo um
romantismo que não o deixava fazer aquilo de
qualquer jeito. Já tinha me dito que quando fosse
mesmo acontecer teria que ser especial.

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Pedro esfregava, esfregava, e me beijava e


apertava meus seios com a outra mão, então senti
todos os músculos de minhas pernas e vagina se
contraírem, um calor enorme subir, meu coração
descompassar e as vibrações e tremores de um
orgasmo chegar avassalador.
— Ohhh, ohh, ohhh Pedro, Pedro meu amor.
— gemi dizendo seu nome, único nome no mundo
que me interessava dizer.
Fiquei completamente mole, e quando me
recuperei falei:
— Senta aqui na minha frente.
Pedro saiu de minhas costas e assim foi minha
vez de me encostar na árvore, ele se ajoelhou na
minha frente e voltou a me beijar cheio de volúpia,
então se virou e se sentou em minha frente,
adorávamos aquela posição, estávamos naquela
fase do namoro fazia tempos, e assim corri meus

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dedos por seu corpo, sentindo cada nó de seus


músculos, tórax, abdômen, e então, cheguei em sua
calça jeans que já ostentava uma ereção viril,
deliciosa, esfreguei minha mão por cima dela e
puxei as calças dele com a ajuda dele para baixo.
Subi e desci com minhas mãos em seu membro e
não resisti senti-lo se contorcer e dar trancos, então
o tirei de dentro das calças. Mordi meus lábios
quando senti a circunferência dele em minhas
mãos, era grosso, firme e delicioso, então passei a
fazer movimentos de sobe e desce com minhas
mãos. De início de forma lenta e exploradora, em
seguida com movimentos rápidos que o faziam
gemer e se contorcer todo jogando o pescoço para
trás e buscando meus lábios. Eu o masturbei de
forma cadenciada e ardorosa até que Pedro viesse a
gozar enquanto eu ainda segurava em seu membro.
Ele jorrou seu sêmen gemendo e urrando gostoso
para mim.
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— Oh! Oh! Oh Porra! Alicia, delícia amor,


delícia. — virou em minha direção e me beijou
enquanto soltava as últimas gotas de seu prazer.
Eu o limpei com minha calcinha e depois a
jogamos dentro do rio.
— Jurei que seria hoje, não temos mais tempo,
Pedro.
— Eu quero você, me espere hoje à noite
depois que todos tiverem dormido, vou até você.
Acariciei seu rosto e respondi.
— Vou te esperar ansiosa.
— Amo você, Alicia. — Pedro disse tocando-
me no rosto com delicadeza.
— Também amo você.

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Parte II
Pedro ficou no lago e voltei sozinha para casa e
sem calcinha, eu estava nas nuvens e não conseguia
tirar aquela felicidade carimbada do meu rosto,
assim quando cheguei em casa, por azar minha mãe
estava na varanda, até tentei passar sem ser notada,
mas ela viu-me e perguntou:
— Onde estava filha?
— No lago.

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— E... — fez voz de suspense. —, estava com


alguém no lago?
— Não! Eu estava sozinha. — menti
convincentemente.
— E estar sozinha te deixou assim tão corada
com esse brilho no olhar e esse seu risinho fácil?
Quando eu ia responder, a imagem do Pedro
voltando do lago me pegou de surpresa e deu a
minha mãe à chave do mistério e as respostas que
procurava.
De mansinho entrei em casa e fui subindo às
escadas para meu quarto e vi que minha mãe subiu
logo atrás. Eu teria entrado no banheiro se tivesse
tido tempo, mas quando fui fechar a porta ela
segurou com a mão e entrou em meu quarto
questionando-me:
— Me diga que não aconteceu o que estou
pensando, filha?
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— E o que está pensando, mãe?


— Você e Pedro... Vocês... — Não conseguiu
perguntar e se sentou na cama com cara de ‘minha
filha transou’
— O que tem Pedro e eu?
— Filha vocês transaram no lago?
— Não!
— E o que aconteceu então, por que está assim
tão radiante?
— Por que ele disse que me ama, mãe, e que
vai me esperar.
Minha mãe suspirou aliviada, levantou-se e
saiu do meu quarto perguntando-me:
— Estou indo na cidade, você quer alguma
coisa de lá?
— Não, não quero nada.
Assim que minha mãe saiu do quarto, corri

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para meu banheiro para me limpar, o cheiro dele


estava impregnado em mim, não que isso fosse
ruim, mas eu estava toda melada.
Pedro era meu amor, o amor da minha vida, e
enquanto tomava banho, chorei até os olhos
incharem novamente. Nos últimos dias eu tinha
chorado mais do que devia, era uma dor
insuportável saber que ficaria tanto tempo sem vê-
lo, e o medo de que arrumasse outra estava me
matando.
Durante o jantar agi naturalmente, mas só Deus
sabia como minha ansiedade estava me matando,
Pedro e eu vivíamos nos tocando, mas nunca ele
me penetrou, nem com o dedo, então por ser nossa
primeira noite e última por um bom tempo, eu
estava morrendo de medo de decepcioná-lo, Duda
minha melhor amiga vivia me dizendo que a
primeira vez doía horrores e eu estava em pânico.

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— Se vê há quilômetros que você está muito


ansiosa, filha, precisa desabafar?
— Eu estou bem, mãe, estar ansiosa faz parte,
não faz?
— É a sua primeira vez, mas é só você relaxar
e deixar acontecer.
Ai meu Deus ela sabe!
— Primeira vez!? — questionei espantada.
— Sim, sua primeira viagem ao exterior.
— Ah, é verdade. — definitivamente eu estava
nervosa. — vou subir para terminar de arrumar
minhas malas, e depois às colocarei no quarto ao
lado.
— Suas malas estão te incomodando?
— Sim, não quero nada no meu quarto que me
lembre dessa maldita mudança.
— Você está fugindo da realidade e isso não é

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bom.
Levantei-me da mesa e fui pegar um copo com
suco de maracujá na geladeira, pois na mesa só
tinha de laranja, e há dias que minha mãe vinha
preparando maracujá para mim.
No meu quarto guardei tudo que faltava e uma
a uma fui levando as malas para o quarto vizinho
ao meu, na verdade, eu não queria nada que
deixasse Pedro triste.
Era dez da noite quando minha mãe abriu à
porta do meu quarto e deu-me boa noite, então
esperei passar uma hora e fui de mansinho até o
outro corredor e abri à porta dela sem que ela
percebesse, e assim constatei que ela estava
dormindo abraçada ao travesseiro do meu pai.
Por sorte meu quarto ficava longe do dela, e a
menos que fosse colocar o ouvido em minha porta
ela não escutaria de lá.

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Desci na sala com meu celular e mandei a


mensagem para Pedro.
Eu: Oi, já estou te esperando aqui na porta.
Pedro: Já estou chegando.
Girei a chave na porta e a deixei entreaberta e
novamente fui à cozinha pegar mais suco, lá
mesmo eu virei o copo de uma só vez, e quando
voltei para sala, Pedro já estava entrando e
fechando à porta.
Aproximei-me dele e ele sussurrou para não ser
ouvido:
— Uau! Isso que você está usando é para
enlouquecer?
— Ah, isso é só minha roupa de dormir, não é
nada especial. — menti, estava na cara que eu não
dormia com um baby doll branco de renda.
Pedro passou seu braço esquerdo em minha
cintura e me levou para bem perto dele e cochichou
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em meu ouvido:
— Sacanagem isso, por que nunca me disse
que era assim que dormia?
Nem tive como respondê-lo, pois, me vi mole
ao som de sua voz deleitosa e de sua barba se
esfregando em meu pescoço enquanto beijava-o e o
chupava gostoso. Sua língua deslizava em minha
pele e seus lábios se enchiam quando me chupava,
fazendo todos os pelos do corpo se arrepiar.
Eu estava completamente embriagada pelo
cheiro dele, tudo em Pedro me atraía e me enchia
de desejos, ao sentir o calor dos seus lábios em meu
pescoço meu ventre reagia de forma deliciosa, eu
estava mole nos braços dele, então ele veio
castigar-me nos lábios beijando-me e sussurrando
ao mesmo tempo:
— Seu cheiro me enlouquece. — Pedro
serpenteava seu corpo fazendo-me sentir sua ereção

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rígida me tocar e me desejar ardentemente. — Hoje


você vai ser minha mulher.
Eu tinha 18 anos e nunca tinha tido outros
lábios além dos de Pedro, e entregar-me a ele era
uma escolha minha e na hora certa.
Pedro era forte, tinha um corpo robusto, não
era como a maioria dos garotos da escola, trabalhar
com o pai no Haras tinha dado a ele ares de homem
mesmo aos 17 anos, e aquilo encantava-me mais
ainda, e o fato dele treinar deixava seus músculos
marcados e quando eu deslizava meus dedos em
suas costas sentia a firmeza em minhas mãos.
— Vem, vamos subir! — murmurei e assim saí
puxando a mão dele em direção à escada e juntos
subimos e entramos no meu quarto, então fechei e
tranquei. Eu havia deixado um som bem baixinho
ligado, ajudaria a disfarçar qualquer tipo de ruído
que eu viesse a fazer, minha mãe não estranharia,

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pois eu era acostumada a dormir ouvindo música


sem o fone de ouvido.
Pedro olhou-me de uma forma única sem dizer
nenhuma palavra, era um silêncio carregado de
palavras e significados, era amor que se
despedaçava a cada bater do relógio, e havia pressa
em aproveitar cada minuto, então segurou-me pela
cintura e encostou-me na porta e voltou a me beijar
e a explorar meu pescoço, despertando em mim
toda minha libido e um desejo que me entorpecia,
ao toque de seus lábios eu simplesmente esquecia-
me de todo o meu medo. Grudei em seus cabelos e
contorci-me toda de olhos fechados.
— Me diz que sabe o que fazer.
— Sei o que quero fazer. — respondeu-me ele
puxando-me para minha cama e antes de nos
deitarmos, puxei o cós da camiseta dele e a tirei de
seu corpo, então sentei na cama e Pedro me

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encarando de cima com um olhar devorador, senti-


me sendo penetrada só pela forma com que me
olhou.
Então jogou seu corpo pesado sobre o meu e
cobriu com seus lábios o meu em um beijo
abrasador. Nossas línguas se exploravam e
pareciam se fundir, o mundo e meus medos
simplesmente não existiam mais, era só Pedro e eu,
e sua confiança me contagiava e me deixava
completamente relaxada e molhada.
Pedro ergueu seu corpo e se ajoelhou na cama,
e assim me puxou fazendo-me levantar e voltar
com urgência para seus lábios que tinham pressa de
amar os meus, em uma carícia cheia de malícia e
volúpia. Pedro sabia o que estava fazendo, e cada
toque de suas mãos em meu corpo dava a mim
apenas confiança.
Sentei-me em minha cama e Pedro ficou em

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minhas costas acariciando-me e explorando meu


corpo com suas mãos e com seus lábios que me
beijava no pescoço, e dessa forma carinhosa,
segurou em meu baby doll e o tirou de mim e o
jogou no chão. Beijava-me e me mordia nas costas
e em seguida enfiava sua língua em minha orelha
chupando-a e fazendo minha vagina pulsar. Segura
firme em meus seios circulando nos bicos
intumescidos de um prazer que os fazia doer, então
virei-me em sua direção e encaixei-me em suas
pernas e o beijei enlouquecida, eu estava
explodindo de tesão e mexia-me exigente sentindo
sua ereção saltar para fora do jeans.
Então joguei meu corpo em cima do dele e o
fiz deitar na cama, desci beijando cada canto do
corpo dele, sentindo com minha língua cada
músculo firme daquele corpo delicioso e que era só
meu. Eu beijava, lambia e mordia fazendo-o se
contorcer e se mexer inquieto embaixo de mim.
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Desabotoei sua calça a tirei de seu corpo e tirei


o pau dele para fora da cueca e encarando-o
sedutora, passei a subir e descer com minha mão
em um vai e vem delicioso, naquele membro ereto
que eu já conhecia bem, e quando o levei em minha
boca, Pedro se contorceu e gemeu baixinho, um
sussurro luxuriante que fez borboletas voarem em
meu estômago.
— ãnnnn ãããnnn. Isso, isso meu amor.
Eu chupei levando-o ao delírio até que não
aguentou mais de tanto se retorcer e jogou seu
corpo sobre o meu e me devorou em um beijo que
tinha cheiro de sexo.
Um beijo cheio de amor e carinho, um beijo
envolvente que me preparou para o que veio a
seguir, pois senti quando seus dedos se enfiaram
dentro de minha calcinha e passaram a massagear
meu clitóris, então para a tortura ser ainda maior

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ele se ajoelhou só de cueca na cama e passou a


friccionar em meu clitóris sem dó, me deixando
mais molhada do que já estava e quando viu que eu
estava mole, retirou minha calcinha e abriu minhas
pernas e mergulhou no meio delas indo direto com
sua boca em minha vagina.

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Parte III
Eu já estava completamente excitada pelo fato
dele ter me masturbado antes, e assim que enfiou

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sua língua em minha vagina e a chupou, me


contorci toda jogando meu corpo para trás, era
demais para mim aguentar tanto tesão, eu estava em
erupção e nem me lembrava de nenhum medo,
sentia-me preparada para ser penetrada por ele,
mais Pedro continuou explorando os lábios de
minha vagina, chupando, lambendo e enfiando ela
quase toda dentro de mim, enquanto eu segurava
firme em suas mãos.
Quando viu que eu não aguentava mais ele
parou, subiu beijando todo meu corpo fazendo-me
contorcer toda, beijou-me em meus lábios e se
deitou do meu lado.
Meu corpo estremeceu e meu coração acelerou
quando senti que ele começou a passar seu membro
na entrada de minha vagina, lambuzando-se de
minha lubrificação que não tinha mais como estar
mais molhada, e o contato de seu pau esfregando

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nos lábios de minha vagina, simplesmente me


afagava.
— Isso, assim que eu quero, úmida, receptiva.
Então sussurrei:
— Preciso sentir você em mim, por favor
Pedro.
— Calma, relaxa amor. — sussurrou e
continuou esfregando seu pau em mim e quanto
mais ele fazia aquilo, mais eu o queria dentro de
mim, meu tesão estava explodindo e eu nem me
lembrava o que era temer, Pedro era carinhoso,
beijava-me e chupava meu pescoço enquanto
continuava me torturando, alisando-me, esfregando
de levinho e entrando em mim sem que eu me
desse conta por estar muito molhada.
— Pedro! Pedro! — eu estava completamente
entorpecida, precisava saber como era tê-lo dentro
de mim, e minha vagina queria muito aquilo.
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— Confie em mim, não vai doer. — quando


Pedro me disso isso, achei que ele fosse me
penetrar naquele instante, então ele afastou seu
membro de minha vagina, e mostrou-me sua mão e
havia sangue nela, então ele disse:
— Te falei que você não ia nem sentir.
Quando vi sangue na mão dele, e soube que ele
havia tirado minha virgindade de um jeito que não
me fez sentir dor nenhuma, eu o amei mais e mais,
e eu o amaria o resto da minha vida. Uma lágrima
escorreu em meu rosto e ele enxugou com o dedo
polegar e depois o passou em meus lábios e beijou-
me carinhoso com o peso de seu corpo já sobre o
meu, fazendo-me sentir as batidas de seu coração, e
embora aparentasse estar tranquilo e no controle,
seu coração estava descompassado, e foi assim,
sentindo o compasso de seu coração, que senti
quando Pedro afastou minhas pernas com as suas

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de uma forma quase imperceptível, eu estava


vidrada nele, nossos olhares estavam ardentes, eu já
estava suada, então Pedro entrelaçou seus dedos
aos meus, e beijando-me serpenteou seu corpo para
cima penetrando-me com carinho, devagar,
entrando e preenchendo-me, e assim joguei minha
cabeça para trás e gemi:
— Ahhhh!
Pedro já estava todo em mim, eu sentia a
espessura de seu membro e ele não se mexeu e nem
dizia nada, só me olhava e me acariciava no rosto e
me beijava.
Enfim, nossos corpos estavam entrelaçados,
fundidos, e éramos uma única alma em busca do
mesmo sentimento, em busca do mesmo prazer.
Então Pedro serpenteou novamente saindo e
entrando em mim, beijando-me no pescoço e
chupando o lóbulo de minha orelha, e assim gemi

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novamente:
— Ooooh!
— Está tudo bem, amor?
— Sim, sim. — respondi esbaforida pois queria
mais e mais.
Pedro passou a se mexer em cima de mim com
movimentos cadenciados e cheios de muito tesão,
ele subia e descia seu corpo e gemia baixinho em
meu ouvido:
— Oh, oh, oh! — seus gemidos
acompanhavam suas estocadas leves, e eu me
sentia cada vez mais preenchida, era um incômodo
gostoso e minha lubrificação excessiva estava me
ajudando a não sentir dor, e sempre que ele se
empolgava um pouco mais e enfiava um pouco
mais fundo, eu o brecava com a mão em seu
abdômen.
Quando levantou minha perna direita, e se
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enfiou novamente em mim, pude senti-lo inteiro em


mim, mas ele se mexia tão deliciosamente lento que
estava simplesmente uma delícia.
Aquele movimento de vai e vem estava me
enlouquecendo, nos amávamos, nos conhecendo,
fundidos um ao outro, cheios de volúpia, sem dor,
apenas um prazer abrasador, queimávamos na
mesma intensidade e eu simplesmente ia ao delírio
quando Pedro gemia sufocado no pé do meu
ouvido, e assim eu o arranhava em suas costas, eu o
mordia, eu o beijava e o acariciava em seus
cabelos. E dessa forma fui me libertando,
permitindo que Pedro aumentasse o ritmo de suas
estocadas, a ponto de fazer nossos corpos emitir um
som delicioso. Pof, pof, pof, pof, pof.., nossos
corpos suados exalavam amor, sexo, e perfume, e
todo aquele misto de sensações e a fricção
alucinante em meu clitóris, vai e vem, vai e vem,
vai e vem, estavam me deixando entorpecida, eu
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estava ficando mole e já conhecia aquela sensação,


a adrenalina percorreu por cada terminação nervosa
de meu corpo, e quando Pedro levou seus lábios em
meus seios e os chupou e passou a língua envolta
deles, eu simplesmente não aguentei e explodi em
espasmos vibratórios e tremores deliciosos que me
fizeram ir ao espaço e voltar em cerca de segundos,
os mais prazerosos de toda a existência. Gemi
entrecortado.
— Aaah! Ah, ah ah, ah.
— Isso, goza para mim meu amor, goza.
Pedro sorria satisfeito e me beijava.
Virou-me de costas antes mesmo que
conseguisse me recuperar, ele estava louco de tesão
e novamente penetrou-me, mas dessa vez
estávamos de conchinha. Mexia-se, entrando e
saindo, entrando e saindo, bombando lentamente
sempre de forma cadenciada, cada movimento

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pensando em não me machucar. Segurava em meu


pescoço e continuava me amando de forma intensa.
Pedro passou a se mexer um pouco mais altivo,
existia uma exigência deliciosa em sua respiração
que me indicava que ele estava chegando em seu
orgasmo, ele grudou-me com mais força, e meteu,
meteu, meteu, bombou, bombou, bombou, até que
diminuiu sua velocidade e gemeu sufocado no meu
ouvido, não podia gritar, pois minha mãe poderia
ouvir:
— Ooooh, ooooh, oh, oh! Meu amor, te amo,
te amo, Alicia.
Pedro fez cada minuto daquela noite ser único
e intenso, virei-me de frente para ele, e assim
passou a me acariciar no rosto questionando-me:
— Não machuquei você, machuquei? — sua
voz era mansa, acolhedora, e senti vontade de
chorar em pensar que ficaríamos longe um do

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outro.
— Não, não me machucou, muito pelo
contrário, eu jamais imaginei que seria assim, que
fosse ser tão carinhoso a ponto de me fazer nem
perceber o momento em que você rompeu meu
hímen.
Pedro mordeu o lábio como costumava fazer e
respondeu-me:
— Não podia ser diferente, amo você mais que
a mim mesmo.
Ficamos ali nos acariciando, e beijando-nos um
bom tempo, e às três da manhã, quando Pedro foi
vestir sua calça para ir embora, tivemos uma grande
e desagradável surpresa.
— Ah não, Alicia. — apanhou a camisinha que
caiu do bolso da calça. — Eu não acredito que me
esqueci disso. — Olhou desesperado. — Porra!
Merda! Meu pai me avisou tanto disso, como fui
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me esquecer.
— Achei que soubesse o que estava fazendo.
— O meu amor, me perdoe.
— Pedro, como pode? Você nunca tinha feito
isso antes?
— Alicia, você sabe que eu estava me
guardando para você.
— E agora, Pedro, o que fazemos?
— Calma, não acredito que irá engravidar logo
na primeira vez, isso não vai acontecer.
Veio até mim e abraçou-me nervoso.
— Tudo bem, vai ficar tudo bem, acho que não
estou no período fértil.
— Acha? — ele riu nervoso.
Desci com Pedro até a sala, e lá nos abraçamos
forte e eu chorei nos braços dele, no dia seguinte eu
iria embora e voltaria a vê-lo dentro de seis meses.

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— Agora você é minha mulher, vou te esperar


voltar contando cada segundo, Alicia.
— Sim, eu sou sua, e serei só sua.
— Me promete isso?
— Eu prometo.

Esse conto se tornará um belo romance.

Beijos Julia Mendez.

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