Padrasto Perfeito PDF
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Prólogo
Lia
Quando tudo parecia perdido em minha vida,
não tive outra opção a não ser ligar para minha mãe
em Mairiporã.
— Mãe! — falei assim que ela atendeu o
telefone.
— Filha que saudade de você, parece que faz
uma eternidade que não nos falamos.
— Mãe, você me ligou ontem à tarde, lembra?
— Sim, lembro sim, mas parece sempre muito
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Capítulo 1
Greg
Sai do banho vestido em um short curto de
dormir, o dia tinha sido cansativo como eram todos
os meus dias no haras. Sou veterinário e dono de
um haras que cria Paint Horses, minha raça de
cavalos preferida.
Olhei para o canto esquerdo do quarto,
próximo a janela, e como sempre, Sandra estava em
frente ao seu computador. Vê-la sentada lá todos os
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Capítulo 2
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Greg
Dei alguns passos em direção às baias com
Lucas, conferi às horas em meu relógio e logo
bateu-me o arrependimento. Parei no caminho,
olhei para trás e avistei, Sandra, ainda na varanda,
dessa forma resolvi voltar e me acertar com ela.
— Vai indo lá, Lucas, recebe o Roberto para
mim que logo já irei.
— Ok, fica tranquilo. — respondeu-me e
continuou sozinho em direção às baias, e assim
voltei para casa, subi os degraus na varanda e ainda
consegui pegar, Sandra, antes que ela subisse as
escadas rumo ao nosso quarto.
— Amor! Espera. — fui até ela. — Me perdoe,
eu não deveria ter falado com você daquela forma,
é sua filha e eu deveria tentar entender-me com ela.
Se você não pode buscá-la, farei isso para você,
tudo bem? Só que ela terá que me acompanhar ao
leilão.
— Está tudo bem, amor, sei o quanto isso é
difícil para você. — abracei-a em sua cintura e a
beijei.
— Em qual aeroporto ela vai chegar e qual o
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horário?
— Seis e meia da noite, em Guarulhos.
— Está certo, irei buscá-la e em seguida irei ao
leilão. Espero mesmo que ela esteja mudada.
— Garanto que irá se surpreender. — disse e
beijou-me grudada em meu pescoço.
— Vou trabalhar, amor, por que hoje o dia
promete. — falei e afastei-me dela.
Ela sorriu cruzando os braços, observando-me
ir em direção à porta e sair preocupado com que
iria acontecer com à volta de Lia, e assim pisei no
gramado verdinho, respirei o ar puro da Serra da
Cantareira e fui para a lida. Na parte da manhã fiz
uma inseminação na égua de Roberto Medeiros,
depois almocei com Sandra e à tarde trabalhei até
às cinco, tomei um banho e depois fui para
Guarulhos buscar à Lia. Estava no ponto de
desembarque à espera da garota, e muitas pessoas
passavam por mim e nada da pentelha aparecer.
Distrai-me olhando em outra direção, e então
escutei uma voz fina e aveludada chamar-me pelo
nome.
— Greg!
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— Podemos ir?
— Ah! Sim claro. Sandra, lhe avisou que
iremos passar em um leilão?
— Sim, ela me disse sim, Greg, e vou adorar.
Balancei a cabeça assentindo de queixo caído
por ainda não termos discutido.
Lia
Eu estava na frente do homem que povoou
meus sonhos durante toda minha adolescência. E
quando eu achava que aquilo havia ficado no
passado, senti meu coração acelerar quando ele
falou às três letras do meu nome, Lia, de uma
forma diferente, parecia impressionado.
Ele estava lindo dentro de uma calça jeans,
uma bota de couro e uma camisa xadrez vermelha.
Eu simplesmente queria esquecer que ele era meu
padrasto e dizer-lhe tudo o que verdadeiramente eu
sentia quando estava perto dele.
Greg tinha uma beleza máscula deliciosa, era
um homem alto, de ombros largos, braços fortes e
bem definidos. Tinha cabelos castanho claros e
lindos olhos verde-claros, e estava com uma barba
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pescoço dizendo:
— Ei garota, como você é linda. Nunca tinha
visto uma menininha tão bela como você. Quanto
será que você deve valer?
— Vinte e cinco mil reais. — respondeu-me,
Greg, que chegou por trás em minhas costas.
— Uau! — respondi espantada com seu valor.
— Linda demais essa potra, não é mesmo? —
questionou-me ele.
— Sim, me apaixonei. Ela estará no leilão? —
questionei-o.
— Não, essa não estará em nenhum lote está
noite. — respondeu-me o próprio dono dos animais
que seriam leiloados.
Continuei conversando com a Blue, já que
seria assim que eu a chamaria se ela fosse minha. E
passados alguns minutos, Greg me chamou para
entrarmos no salão, onde aconteceria o leilão, pois,
já estava prestes a começar.
Eu estava faminta, então sentamos à mesa e
Greg pediu uma cerveja para ele e ficou ligado nos
lotes que estavam sendo apresentados pelo
leiloeiro. Comi alguns aperitivos e só tomei suco de
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Capítulo 3
Lia
Greg e eu estávamos tendo uma conversa tão
sadia que nem parecia que havíamos tido brigas
horríveis quando vivíamos juntos embaixo do
mesmo teto, e antes que aquele clima bom entre
nós acabasse, ele foi logo me avisando:
— Lia é o seguinte, vou logo te dar à letra da
música que iremos dançar de agora em diante. —
Greg suspirou antes de terminar de falar. — Eu
prometi a sua mãe que me esforçaria para que nossa
convivência seja a melhor possível, certo? Você me
parece mais madura agora, e se quiser viver no
mesmo teto que eu, terá que me respeitar, fui claro?
Eu não esqueci nada do que aconteceu no passado,
e que fique bem claro, que dessa vez não irei aturar
seus desaforos de garota mimada e revoltada com a
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vida.
Sorri achando graça da forma como ele falava e
dirigia ao mesmo tempo na estrada deserta de terra
que nos levaria ao Haras.
— Naquela época eu tinha motivos para te
odiar tanto.
— Motivos? Existe algum além dos quais eu já
conheço de cor e salteado?
— Não me refiro aos motivos que inventava
para te afastar de mim, Greg, e sim os reais
motivos.
Greg, olhou-me assustado e indagou-me:
— Não estou te entendendo, Lia, onde quer
chegar afinal?
Eu não teria melhor oportunidade para falar
com ele sobre o que estava engasgado em minha
garganta há anos, então resolvi falar tudo que eu
estava sentindo, sei que não deveria, mas se eu
quisesse colocar um fim no passado, eu tinha que
ao menos tentar esclarecer meus motivos, então
sem pensar muito comecei a confessar-me para ele.
— Eu tinha 12 anos quando minha mãe te
levou na nossa casa pela primeira vez.
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Greg
Lia me olhava de uma forma quente, seus olhos
acinzentados me queimavam e sua voz aveludada
me excitava de uma forma surpreendente, eu estava
sendo pego de surpresa por mim mesmo. Ela agora
era uma mulher, e uma mulher lindíssima, com
uma voz mansa e delicada, e eu estava literalmente
fervendo por dentro, louco de tesão por aquela
potranca se declarando ali do meu lado.
Maldita hora que aceitei que ela voltasse.
Eu a encarei e ela desabotoou o cinto de
segurança e veio se jogando em minha direção, me
encarando com tanto tesão que fiquei imóvel
quando deveria tê-la impedido, era loucura demais
o que estava acontecendo.
— Só me deixa sentir seu gosto, só uma vez na
vida, Greg. — falou e levou sua mão em meu rosto
e o puxou para si sem que eu manifestasse nenhum
tipo de resistência, ela me beijou com aqueles
lábios carnudos, cheios de desejos e confissões que
despertaram em mim meu lado animal, ela cheirava
tão gostoso, e assim fui me envolvendo e
entregando-me naquele beijo que aos poucos foi
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parar de me beijar.
— Para, Lia, para, paraaaa!
Eu a tirei de cima de mim e abri a porta da
Picape e sai desnorteado no meio do mato com a
camisa aberta e com o pau duro, eu estava
explodindo, e nem por isso eu iria comer minha
enteada, assim fui atrás de uma árvore enorme e me
encostei nela tentando recobrar o juízo e fazer meu
pau parar de latejar e voltar ao normal.
— Porra! Greg, você está maluco? Está
maluco? Respira, respira. — falei a mim mesmo
em voz alta enquanto tentava respirar e diminuir
meus batimentos cardíacos, e quando, enfim, voltei
ao normal, me recompus e entrei de volta na Picape
e assim vi que Lia já havia se recomposto, e estava
toda encolhida olhando para o outro lado, não
conseguiu me encarar, deveria estar envergonhada.
Virou-se em minha direção chorando e
implorando:
— Greg, me perdoe, me perdoa por favor, não
sei o que deu em mim, por favor, eu imploro!
Sem responder nada, liguei à Picape e segui os
quilômetros que faltavam completamente em
silêncio, aquilo não poderia ter acontecido, eu
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Capítulo 4
Lia
Greg estava furioso comigo, deixou minhas
malas na sala e subiu em direção aos quartos,
minha mãe me olhou assustada e indagou-me:
— O que houve, filha? Não me diga que já
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brigaram no caminho?
— Não, mãe, Greg e eu não brigamos, mas não
é segredo nenhum que ele não gosta de mim, né?
Eu já esperava por isso, mas as coisas vão se
acertar.
Minha mãe sorriu e estava feliz, e eu me
sentindo um lixo por ter tocado no Greg, e o que é
pior, ter sido correspondida por ele, que nem
conseguiu disfarçar a frustração pelo que havíamos
feito, ou quase feito.
— Filha, você está com fome, amor? —
questionou-me minha mãe, tão feliz, com um
sorriso de orelha a orelha.
— Mãe, não se preocupe, comi no leilão e
estou bem, só preciso de um banho quente e uma
cama, estou exausta.
Fazia frio na Serra, e eu simplesmente amava o
clima daquele lugar, já que estava completamente
acostumada com climas frios.
— Você está com um brilho tão intenso em
seus olhos, parece feliz. — disse-me ela, e mal
sabia que aquele brilho tinha um nome. Greg. —
Vem, vou te levar ao seu quarto.
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Greg
Eu estava ansioso dentro do quarto, andando de
um lado a outro, o gosto daquela boca carnuda e
macia da Lia não saia da minha. O que estava
acontecendo comigo? Eu estava maluco, só podia
ser, eu odiava aquela menina, mulher que seja,
aquele cheiro, aquela pele, eu estava entrando em
estado de fervura só de lembrar das mãos dela
segurando no meu pau, eu havia saído de um banho
demorado e nem assim consegui apagar a chama
que ela havia acendido dentro de mim. Mais ou
menos uma hora depois, Sandra entrou no quarto e
eu ainda estava queimando de tesão, iria explodir, e
assim eu a agarrei pela cintura e fui logo beijando-a
enlouquecido.
— Amor o que é isso? — ela me perguntou.
— Tesão acumulado, e a culpa é sua. —
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Lia
Greg estava fazendo aquilo de propósito,
porque do meu quarto, escutei todo o ato sexual
deles, mas foram os gemidos guturais de Greg que
fizeram minha vagina queimar no meio de minhas
pernas, aquilo não podia estar acontecendo, ia
começar tudo de novo. E eu queria aquele homem,
e seus gemidos só para mim, queria morrer e me
enfiar em um buraco.
Dormi apertando o travesseiro entre as pernas
de tanto desejo que aqueles gemidos despertaram
em mim.
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Capítulo 5
Lia
No dia seguinte acordei mais cedo que o
habitual, depois de ter sido torturada com os
gemidos do Greg, que podiam ser ouvidos por toda
à casa, eu mal consegui dormir. Acordei à noite
toda pensando nele e se eu não havia cometido um
grande erro ao ter voltado. Passei à noite estudando
a possibilidade de voltar para São Joaquim, alugar
uma casa para morar sozinha e continuar no meu
estágio na clínica de veterinária onde eu estava
trabalhando. Não pensei direito e acabei fazendo a
bobagem de voltar, mesmo sabendo que não daria
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questionei:
— Enlouqueci você?
— Sabe que sim, você não é mais uma criança,
e espero que se controle de hoje em diante ou terá
que voltar para São Joaquim.
— Sou a única que irá precisar de controle? —
questionei-o com um meio sorriso.
— Cuido de mim. — respondeu-me seco.
— Aquilo não vai mais acontecer, eu te
prometo. — falei, e em seguida coloquei a xícara
na pia e caminhei para sair da cozinha e ao me
aproximar da porta, Greg não saiu do batente, para
que eu passasse, sendo assim, senti seu cheiro,
então parei frente a frente com ele, fechei meus
olhos e me permiti respirar mais fundo, aquele
perfume másculo maravilhoso, aquilo não era um
homem, era um diabo disfarçado de homem. Se
fosse defini-lo em raças de cavalos, diria que Greg
é um garanhão de Puro-sangue, esbelto e forte,
visto que são os cavalos mais rápidos e valiosos do
mundo. Quando abri meus olhos, Greg encarou-me,
e havia preocupação em seus olhos, havia um
incômodo, uma inquietude e passou a demonstrar
isso através de sua respiração que foi ficando
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então disse-me:
— Venha tomar café comigo, meu amor.
Assenti e fui até ela, puxei a cadeira e me
sentei.
— Pedi a Ana para que caprichasse no café da
manhã de hoje, e olha o que ela fez para você, bolo
de cenoura com calda de chocolate.
— Humm! Que delícia. — peguei um pedaço e
coloquei em um pratinho, de fato à mesa estava
caprichada mesmo. — Não sabia que a Ana ainda
trabalhava aqui com vocês.
— Claro filha, toda à família do senhor Luiz
trabalha aqui no haras, eles nunca saíram, são como
se fossem nossa família.
— Quando você diz todos, isso inclui o Lucas?
— Sim, sim, Lucas nunca quis sair aqui do
haras, é o melhor peão que o Greg tem aqui.
O senhor Luiz, continua como administrador e
Ana cuida da casa grande, tudo continua como era
antes. — explicou-me.
Fiquei feliz em saber que Lucas ainda estava
no haras, ele era meu amigo de infância, fiquei
curiosa para saber como ele estava.
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tentando acalmá-la.
— Lucas, pegue um par de luvas para mim, por
favor, ela está tendo fortes contrações musculares, e
por algum motivo o potro não está tendo forças
para nascer.
— Será que está morto? Seria a maior de todas
as decepções para o Greg, ele esperou onze meses
por esse potro, é filho do Black Thor. — explicou
me entregando às luvas.
Enquanto vestia o par de luvas, Tormenta
levantou-se novamente, e ficar se levantando e
deitando todo o tempo poderia acabar por machucar
o potro.
— Lucas, amarre ela no cabresto, quero ela de
pé.
Imediatamente Lucas fez como eu havia
pedido.
— Avise ao Greg para que não se demore,
precisamos tirar esse potro de dentro dela o mais
rápido possível.
— Fiz isso minutos antes de você chegar.
— Puxe-a fazendo-a caminhar para diminuir a
força das contrações para que dê tempo do Greg
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chegar.
Lucas fez a égua se movimentar, mas percebi
que ela queria se deitar novamente, e então um
balão começou a sair na região perineal da égua,
dessa forma resolvi agir rápido e fazer uma
investigação para descobrir em que posição estava
o potro.
— Lucas, vou fazer uma exploração e
descobrir qual a posição do potro.
— Tudo bem, mas você sabe o que está
fazendo, não é?
Olhei para ele e nada respondi.
Enfiei meu braço na vagina da égua e rompi à
bolsa amniótica e consegui assim achar o casco do
potro que estava na posição errada, com cuidado,
direcionei os cascos na entrada da vagina.
— Vamos minha linda, vamos, é hora de você
nascer. — falei.
— Se esse potro for uma potra, como você
sugeriu, Greg vai ficar decepcionadíssimo. —
comentou Lucas.
— Se esse potro sobreviver, já me darei por
satisfeita.
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Greg
Lucas está muito enganado se pensa que vou
permitir que ele encoste nela. Pensei, assim que os
vi saindo rumo à leste do haras.
Lia
De um determinado ponto, quando estávamos
em pastos abertos, Lucas induziu o animal a sair
em galope e eu fiz o mesmo, e assim chegamos ao
lindo lago do Haras, que ficava em uma área
afastada e totalmente imerso na natureza.
Apeamos dos animais e saímos conversando e
puxando as rédeas dos cavalos.
O lago era belíssimo de um verde-esmeralda,
encantador, à natureza que o cercava tinha um
verde vivo e um cheiro de mata maravilhoso. Lucas
amarrou os animais em árvores e em seguida nos
sentamos na beira do lago.
Lembrando-me do fato dos overos terem olhos
azuis, comentei:
— Ontem no leilão vi uma potra maravilhosa,
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Greg
Contornei seus lábios macios e carnudos com
meu polegar, e ao senti-los molhados, fechei meus
olhos de tanto tesão, eu estava louco de ciúmes dela
com Lucas, aquilo não parecia realidade, era algo
que nunca imaginei que faria na vida, tocá-la com
um desejo tão inflamado, que poderia nos queimar
a qualquer momento. Lia era linda, uma potra que
eu jamais iria permitir ser montada por outro
garanhão que não fosse eu. A confissão que Lia
fez-me na noite anterior, havia mexido comigo de
uma forma surreal, ela despertou um desejo em
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Lia
Entrei no banheiro do meu quarto e fechei a
porta, e ouvi quando minha mãe bateu na porta e a
abriu dizendo:
— Filha, coloquei toalhas limpas aqui em cima
da cama.
— Está bem mãe, obrigada.
— Não se demore muito, o jantar está quase
pronto.
— Está bem! — eu a respondi e tirei minha
roupa e entrei embaixo do chuveiro e liguei no frio,
eu precisava apagar aquele fogo que me queimava
por dentro, principalmente no meio das minhas
pernas.
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Greg
Meu pau estava duro demais e eu precisaria
aliviar toda aquela tensão, então passei a me
masturbar embaixo do chuveiro com a água caindo
quente em minhas costas. Fiquei naquela luta com
meu pau por uns cinco minutos, eu pensava na Lia
a cada movimento de sobe e desce de minhas mãos,
e gemi sufocado quando o jato liberado do meu
orgasmo jorrou da cabeça do meu pau, que estava
vermelho feito um pimentão.
— Ohhhhh, ohhh Lia, Lia!
Na hora do jantar, o clima estava carregado,
apenas Sandra falava sem parar tentando nos
animar, achando que tínhamos brigado e que tinha
a obrigação de nos fazer ficar bem.
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Capítulo 7
Greg
Na cama, Lia não saia dos meus pensamentos
mais libidinosos, ela era uma tentação para meus
instintos mais sedentos. Rolava de um lado para
outro sem conseguir pregar os olhos, estava
enfurecido só de pensar em como ela e Lucas se
davam bem, e só de imaginar ele tocando nela eu
enlouquecia e não conseguia dormir pensando
nisso. Sandra dormia profundamente, como todas
às noites, exatamente como uma pedra, quando
pegava no sono só acordava de manhã.
Levantei-me da cama, abri a porta do quarto e
caminhei pelo corredor que estava com a luz acesa,
quando virei à esquerda e passei pela porta do
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e cheia de luxúria.
Engoli em seco e a questionei:
— Transou com o Lucas?
— Lucas?! Como assim transou com o Lucas?
Que pergunta é essa? — esbravejei.
— Passou parte da tarde com ele no lago.
— E isso te dá o direito de imaginar que eu
transei com ele?
— Me desculpa, Lia, estou perdendo a cabeça,
só pode ser.
— Greg, o Lucas e eu somos apenas amigos,
não existe a menor chance de haver nada entre nós,
você é o único homem que quero.
Respondeu de uma forma tão espontânea que
me fizera acreditar naquelas palavras, eu não
acreditava no que estava acontecendo, mas eu
também a queria só para mim.
Olhei em seus seios por baixo da regatinha de
dormir rosa e transparente, e eles estavam
volumosos e implorando para serem chupados,
aquilo foi o fim para mim, e assim senti meu pau
crescendo vertiginosamente dentro do meu short, e
eu não podia evitar por mais que quisesse. Lia se
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— Isso é loucura.
— Eu sei, mas não consigo evitar desejar você.
Assim minha mente borbulhante se esvaziou, e
só vi Lia em minha frente, nessa situação, busquei
seus lábios com a fúria de um garanhão e a beijei
enlouquecido de desejo. Como eu queria comer
aquela potrinha, meu pau latejava dentro de minha
cueca, e estava louco para se enfiar nela e fodê-la
até ela pedir para parar, meu corpo só queria cobri-
la. Arranquei sua regata e joguei para o canto, à
imagem que se formou em meus olhos deixaram
meu pau ainda mais potente, seus seios eram fartos
e empinados, e estavam enrijecidos de tanto tesão,
fiquei observando a beleza deles, e assim eu a
encarei com aqueles olhos enigmáticos que
praticamente imploravam por mim. Como eu iria
fugir se eu estava completamente enlouquecido por
ela? Segurei firme em seus seios e senti a maciez
de sua pele e a rigidez dos bicos na ponta dos meus
dedos, logo passei a acariciá-los com cuidado,
encarando-a com tesão. A pele de seu rosto estava
enrubescida, e ao meu toque eu a sentia queimar,
ela estava fervendo por dentro e logo iria entrar em
erupção. Levei meus lábios famintos em seus seios
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Lia
Nada no mundo tinha mais importância
naquele momento, eu desejei tanto aquele homem,
eu queria tanto aquela boca, aquele beijo, que
minha vagina chegava a implorar por ele, estava
completamente molhada só com aquele beijo
devorador. Sua língua acariciava a minha e
chupava-a em um ato de intimidade e entrega
completa, explorando-se em movimentos leves e
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Greg
Meu Deus! Que boca era aquela? Que delícia
de potranca que me chupava e me olhava nos olhos
fazendo-me enlouquecer ainda mais. Segurei em
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Lia
Ele me pediu para chupar a cabeça de seu pau,
e fiz como ele pediu, chupando e lambendo e
enfiando minha língua no buraquinho da cabeça, e
eu estava simplesmente amando vê-lo delirar de
prazer na minha boca.
— Annnh, Liaaaaa, Liaa, ohhh! — gemia e
falava com a respiração ofegante. — Não aguento
mais, não aguento, vou te foder, vou te foder, Lia!
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estocada.
Greg
Era torturante não poder urrar enquanto comia
aquela potrinha, era frustrante, pois, eu queria
comê-la com mais brutalidade, com mais força, eu
queria simplesmente deixá-la destruída com as
estocadas do meu pau, mas aquela situação, o medo
de ser pego em flagrante, simplesmente me deixava
mais leve, me fazia ser mais comedido.
Ergui o tronco de Lia em direção a meu corpo,
e ainda de costas para mim com uma perna apoiada
na bancada, ergui seu braço esquerdo que enlaçou
em meu pescoço, segurei firme em sua cintura, e
beijando-a voltei a estocá-la, primeiramente com
carinho, e beijando-a devagar, apreciando cada
sabor daqueles lábios, e então voltei a aumentar os
movimentos e fui estocando-a, estocando-a, e
metendo firme e forte afundando-me cada vez mais
naquela bucetinha, que agora era toda minha e só
minha, meu pau estava latejando e mais algumas
estocadas e eu estaria gozando, e assim continuei
metendo nela, estocando e me enterrando com
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Capítulo 8
Lia
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Greg
Mal consegui pregar meus olhos durante à
noite, horas sorrindo feito bobo ao lembrar-me de
Lia mole em meus braços, tentando sufocar seus
gemidos, e horas pensando no que havíamos feito e
em como lidar com as possíveis consequências. Eu
simplesmente vivi, para ver um dia que jamais
pensei que fosse existir na minha vida. Lia era uma
delícia de mulher, um frio subia na minha barriga
quando pensava nela, e em como tudo aconteceu
tão rápido.
Na manhã seguinte, sentei-me na cama e fiquei
observando Sandra, que dormia um sono pesado,
era muito cedo e eu sempre pulava da cama antes
das 6 da manhã, e fazia meu próprio café. Olhei
para ela e algo estava diferente na forma em que a
vi, algo havia mudado em mim, e se já estávamos
frios um com o outro, senti como se tivesse me
mudado para o Polo Norte.
Tomei um banho, troquei-me, fiz meu café e
sai para começar o dia de trabalho nas baias, e
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deixei chorar.
Afastei seu corpo do meu, segurei firme nas
laterais de seu rosto e disse-lhe:
— Vai ficar tudo bem.
Ela balançou a cabeça em negativo,
respondendo-me:
— Não, não vai ficar, Greg, olha o que foi que
eu fiz, olha o que eu fiz.
— Nós fizemos, eu quis tanto aquilo quanto
você, e não vou mentir, continuo querendo você,
não foi só o momento.
Ela se soltou de minhas mãos, virou-se e voltou
a encarar o lago de braços cruzados, encolhendo-se
para se proteger do frio, visto que o ar ainda estava
frio àquela hora da manhã.
— Minha mãe, Greg, ela é minha mãe, e eu
não a respeitei, agi por impulso, por um desejo
louco e destrutivo, e agora essa culpa está me
sufocando.
— Lia, sei como você está se sentindo, porque
me sinto exatamente assim, nós vamos encontrar
uma solução, vamos pensar em alguma coisa,
juntos.
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Lucas
Vi quando minha mãe entrou em casa, então
fui até lá e a questionei:
— Uai mãe, que faz em casa tão cedo?
— Esqueci meu remédio, filho.
— Mãe, aproveitando que a senhora está aqui
em casa mesmo, pode lavar à camisa azul que está
lá pendurada no banheiro para mim? Hoje à noite
vou ao Celeiro e queria usá-la.
— Mas, Lucas, você tem tantas outras, precisa
mesmo ser aquela?
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Capítulo 9
Sandra
Escutei a voz do Lucas na cozinha, procurando
por Ana, então sai da lavanderia onde eu estava
passando uma água em uma camiseta que eu havia
acabado de derrubar café, e fui até ele.
— Sua mãe não está, foi para casa tomar seu
remédio, esqueceu de trazê-lo.
— Greg, foi atrás da Lia? — Lucas me
questiona.
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Capítulo 10
Greg e Lia ainda no
lago.
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Lia
Eu estava decidida, não existia mais motivos
para ficar no haras e trazer a desgraça no casamento
de minha mãe, fui leviana de uma forma que jamais
poderia imaginar que seria. Passar uma vida
amando Greg à distância era uma coisa, encará-lo
de frente foi outra, e assim não consegui me
controlar e fui me jogando em seus braços no
primeiro dia em que nos reencontramos. Eu não era
assim, não era, mas a paixão reprimida há anos
falou muito mais alto. Greg estava ali na minha
frente, e estávamos parados em frente aquele lindo
lago, onde com certeza eu estaria pela última vez.
Me sentia culpada, enojada de mim mesma, sentia
que uma parte de mim, ficaria no haras para todo
sempre, e que eu jamais iria conseguir esquecer os
beijos daquele homem e o cheiro dele.
— Lia, por favor, repense essa sua decisão de
ir embora, eu imploro. — diz Greg, que ficava me
cercando de todos os lados me impedindo de
montar no cavalo e voltar para casa.
— Greg, por favor, será que não percebe o erro
que cometemos? Minha mãe ama você, e você a
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Greg
Só faltei ajoelhar-me aos pés dela implorando
para que não fizesse nada de cabeça quente e ainda
assim, ela balançou a cabeça em negativa a minha
súplica e passou à porteira que eu havia aberto para
ela, e seguiu rumo às baias. Levei meus olhos mais
adiante de Lia, e avistei o caminhão do Haras de
Jorge Mello, e assim fiz meu cavalo apertar o passo
e alcançar Lia.
— Lia, vou precisar da sua ajuda agora,
chegaram os cavalos do leilão, ajude-me a analisá-
los, só te peço isso, e depois você pode ir comprar
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Gargalhei e o respondi:
— Um dia meu amigo, um dia.
— Espero estar vivo para ver esse dia chegar,
nunca vi ninguém com tanto ciúme de um animal.
— respondeu-me ele, e eu estava imerso em Lia,
acompanhando cada movimento dela.
Lia, estava inquieta com as mãos enfiadas no
bolso da calça, e assim Jorge estende-lhe a mão e a
cumprimentou.
— E aqui está a bela moça que gostou da potra
dos olhos azuis.
— E como ela está? — Lia perguntou a ele.
— Nesse momento ela está prestes a conhecer
sua nova dona.
Lia o olhou desapontada e questionou-o
novamente:
— O senhor disse que ela não estava entre os
lotes do leilão.
— Sim, falei, mas eu não disse que ela não
estava à venda, só não estava entre os lotes do
leilão.
Lia me olhou desapontada, tendo plena certeza
que a potra estava em direção a outro haras, e assim
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Capítulo 11
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Lia
Não sei descrever o que senti quando levantei
meus olhos e os direcionei para o trailer, de onde
estavam desembarcando os animais. Blue foi a
visão que clareou meu dia que estava escuro
envolto em névoas. Olhar para ela descendo a
rampa, com aquela expressão de assustada fez-me
sentir responsável por sua mudança de ambiente, e
assim despertar em mim um instinto de protegê-la
logo nos primeiros segundos que a vi.
Eu estava radiando de felicidade, e ir embora
do haras, agora estava fora de cogitação, eu tinha
um novo amor, e com dois amores morando no
Haras Mattos, deixaram as coisas mais complicadas
para mim. Eu teria que aprender a lidar com o fato
de ver Greg com minha mãe, e o que era pior, ter
que lidar com a sensação de culpa que me
consumia, porém, eu sabia que com Blue ao meu
lado, as coisas seriam bem mais fáceis.
Levei minha mão ao peito de Blue, e seu
coraçãozinho estava acelerado, ela já tinha 2 anos e
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pastos.
— Até os potros?
— Sim, claro, até os potros, Greg não suporta
os animais presos.
Suspirei alto, queria Blue perto de mim o
tempo todo, eu a queria sempre ao alcance dos
meus olhos.
— E aí patroinha, o que vai fazer hoje à noite?
— Patroinha? — Caí na gargalhada.
— Sim, agora também é minha patroinha, não
é?
— Claro que não Lucas, que bobagem, não sou
dona desse lugar.
— Humm, bom, o fato é que no final de
semana todo o pessoal aqui do haras vai para um
bar chamado, Celeiro, tem música ao vivo e muita
bebida.
— Lucas, hoje ainda é Quinta-feira. —
respondi.
Greg
Não suportava ver Lia tão próxima do Lucas,
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Lia
Lucas foi comigo para que eu conhecesse a
baia de Blue. E como tudo no haras do Greg era de
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imediatamente.
— Sim. — respondi-o. — Já está decidido, ela
ficará nessa aqui. — apontei para a baia que já
estava de portas abertas.
— Lucas, leve à potra para se alimentar e beber
água.
Antes de sair do pavilhão levando Blue, Lucas
me fez um lembrete.
— Pego você às nove da noite, ok?
Olhei para Greg, que estava segurando seu
boné nas mãos, quando Lucas se afastou.
— Por mim está ótimo. — respondi ao Lucas.
Quando Lucas saiu do pavilhão com a Blue;
Greg olhou-me desapontado.
— Vai sair com o Lucas?
— Não é nada que está pensando, ele me
convidou para ir em um bar chamado, Celeiro. Ele
me falou que todos aqui do haras frequentam esse
lugar aos finais de semana.
— Hoje ainda é Quinta, não tem dia para eles
irem naquele bar.
Greg mexeu-se inquieto trocando o peso de seu
corpo de uma perna a outra.
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Greg
Quando a vi descendo as escadas, toda linda,
senti palpitações. Lia vestia um vestidinho
estampado marrom, todo rodado, uma jaqueta jeans
e botas, estava tentadoramente linda, eu sabia que
Lucas não iria perder seu tempo, e iria cair para
cima dela. Fechei minhas mãos em punho e
amassei o jornal de ódio, Sandra nem percebeu,
mas Lia viu minha reação e abaixou os olhos, e
aquilo simplesmente me magoou profundamente.
— Já estou indo então. — avisou Lia.
— Divirta-se filha.
— Vou te acompanhar até à Picape do Lucas,
preciso dar uns avisos para ele. — disse Greg se
levantando.
— Amor, deixa eles, são jovens. — ralhou
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Sandra.
Caminhei atrás de Lia, e assim estando eu
muito próximo dela, pedi baixinho.
— Fica, Lia.
Eu estava angustiado e sentir o cheiro delicioso
dela só me deixou mais apreensivo e louco de
vontade de agarrá-la pela cintura e tomá-la só para
mim, mas Lia não me ouviu e saiu de casa, cruzou
à varanda e desceu as escadas indo rumo ao Lucas
que a esperava dentro de sua caminhonete.
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Capítulo 12
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Lia
Greg sussurrou em minhas costas:
— Fica, Lia. — com o tom de voz que fez
aquela sensação de frio gostoso descer do meu
estômago e ir parar em meu ventre. Havia uma
certa súplica em seu pedido, mas eu não poderia
ceder, aquele homem não pertencia a mim, mesmo
vendo ele e minha mãe na sala mais parecendo dois
estranhos do que um casal. Minha mãe estava
submersa em sua escrita, e quando finalmente o tal
livro, Peão Perfeito, que ela vinha escrevendo
ficasse pronto é que às coisas voltariam ao normal
entre Greg e ela.
Simplesmente fingi que nem o ouvi e desci
correndo os degraus da casa, pisei no gramado e fui
até à caminhonete do Lucas, e como bom
cavalheiro que ele não era, nem desceu da
caminhonete, então, abri à porta do passageiro e
entrei. E sobre Lucas não ser um cavalheiro,
esqueça, pois, assim que entrei ele estendeu sua
mão a mim com uma linda rosa-vermelha. Ele
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Greg
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Lia
Assim que chegamos, Lucas me tocou com
delicadeza e chamou-me.
— Lia, já chegamos, vamos, acorde!
Suspirei alto, virando-me em direção ao Lucas,
e minha cabeça doía muito.
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Greg
— Greg, foram só algumas doses de tequila,
ela vai ficar bem. — respondeu Lucas, sendo
infeliz, e assim soltei Lia de minhas mãos caindo
de bêbada, então fechei o punho, ficando cego de
ódio e desferi um soco na cara do Lucas, que
desprevenido caiu longe no chão.
— Para Greg! Paraaaa! Bebi, porque eu quis,
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me:
— Lucas, você é uma delícia.
Lia acabou comigo naquele momento, tive a
certeza que haviam transado, e assim mandei Lucas
ir embora e fiquei sentado na varanda,
enlouquecido de ódio.
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Capítulo 13
Lia
Passei a pior noite da minha vida, minha mãe
fazendo papel de mãe, cuidou de mim à madrugada
toda enquanto eu revezava entre à cama e o
banheiro, em uma luta insana com meu estômago,
confesso que preferia ele se retorcendo de tesão por
Greg, do que por tequila.
De manhã, acordei às nove e meia, minha
cabeça dava giros de 360 graus, e minha boca tinha
gosto do destilado. Levantei, fui até o chuveiro e o
liguei, passei embaixo dele mais de meia hora,
deixando à água curar minha ressaca.
Sai e troquei-me, em seguida desci para ir à
cozinha, atrás de um copo de água e um analgésico,
então peguei um ibuprofeno no armário e tomei.
Quando eu terminava de tomar meu analgésico,
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Capítulo 14
Greg
Eu estava queimando de um ódio que me
consumia, não conseguia aceitar que Lucas havia
transado com Lia bêbada, mas com ele eu ainda
acertaria às minhas contas.
Lia com aquela carinha de que estava passando
muito mal e eu só querendo pegá-la em meus
braços, só queria estar com ela, ajudá-la, beijá-la, e
ela se esforçou tanto para me afastar que acabou
conseguindo, como ela bem queria.
Vi quando Lia chegou no galpão e logo foi
abordada por Lucas, pelo visto meu soco na cara
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Lia
Passei pelo galpão veterinário onde estavam
sendo administradas as vacinas nos animais, e Greg
simplesmente fez com que eu nem estava ali e
quando fui me retirando para ir ver Blue, Lucas me
chamou:
— Oi, Lucas, como está?
— Eu estou bem, mas à pergunta é... Como
você está depois da noite de ontem?
Abracei-me com meus próprios braços e
quando eu fazia aquilo podia saber que estava
insegura, então, voltei a caminhar retirando-me do
galpão e indo em direção as baias, pois, todos os
animais estavam presos por conta da vacinação.
Lucas foi me acompanhando com seu chapéu na
mão, então eu o respondi:
— Eu estou numa ressaca daquelas, você bem
deve imaginar.
Lucas estava lindo, mesmo vestindo uma
camiseta regata branca toda furada, com uma
camisa jeans por cima.
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dizendo:
— Lucas, leve o rei Arthur para sua baia.
No meio de outros três, Greg fez questão de
pedir aquilo para o Lucas, que sem responder,
pegou o animal e saiu puxando-o, e quando passou
do meu lado, cochichou me surpreendendo:
— Você leva à pipoca. — disse e piscou para
mim, tudo com Greg observando.
Olhei para Greg que não demonstrou nenhum
tipo de reação pelo que Lucas havia falado e os
outros tratadores também estavam levando animais
para às baias, então sozinhos, eu o questionei:
— Bom! Contra o que seu plantel está sendo
vacinado?
Respondeu sem me olhar:
— Contra o tétano, raiva, influenza e serão
vermifugados.
— Posso ajudá-lo?
— Deve. — respondeu-me seco. — Apanhe
uma dose da vacina de raiva no freezer para mim.
Caminhei até o freezer e nele apanhei um dos
frascos de vacinas de raiva como ele havia me
pedido, levei até ele e coloquei em cima da mesa
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Greg
Eu estava lendo atento à fatura do cartão e vi
quando Lia passou por mim, foi e voltou inquieta
até à porta, deveria estar esperando por Lucas, pois,
haviam combinado algo que envolvia pipoca.
— Greg. — ela chamou minha atenção e
levantei minha cabeça e retirei os óculos para olhá-
la.
Lia olhou-me com à feição preocupada e assim
me indagou:
— É normal Blue está tão triste? Hoje ela
quase não comeu.
— Isso é normal, sim, queira ou não é uma
mudança brusca de ambiente. Fica tranquila, ela vai
se habituar.
Lia assentiu preocupada e foi em direção à
varanda, então falei:
— Está esquecendo à pipoca.
Lia parou onde estava, virou em minha direção
e respondeu:
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Capítulo 15
Lia
Não aguentei ver, Greg sofrendo por achar que
eu havia transado com Lucas e confessei a ele à
verdade, dizendo-lhe que eu não havia feito nada
com o Lucas e assim que aquelas palavras
chegaram aos ouvidos dele, Greg se virou
imediatamente para mim, caminhou a passos largos
e decididos e levou suas mãos em meu pescoço e
puxou-me firme para seus lábios. Existia uma
necessidade sofrida naquele beijo eufórico, era
tanta saudade e vontade que fomos nos afastando
até que ele me imprensou na parede da baia.
— Preciso de você. — ele sussurrou em meu
ouvido fazendo todos os pelos do meu corpo se
eriçarem e um calor subir em meu corpo fazendo
minhas pernas tremerem.
— Aqui?! — questionei esbaforida com aquele
beijo que me devorou e me fez esquecer os motivos
que me afastava dele.
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Greg
Coloquei Lia de quatro e queria fazê-la sentir o
mesmo prazer que ela havia me dado, abaixei o
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Lia
Greg passou a estocar-me com força e
velocidade, o atrito de nossos corpos suados e do
seu pau friccionando em meu clitóris, estava
torturante. Ele metia, metia, metia e quando dava
aquelas paradas para se afundar ainda mais em
mim, eu simplesmente delirava, fui perdendo meus
sentidos, seus movimentos passaram a ficar em
câmera lenta para mim, e assim minha boca se
encheu de água de tanto tesão pela antecipação do
orgasmo e com algumas estocadas a mais, eu estava
tremendo, sendo inundada por espasmos que
percorriam todo meu corpo deixando-me
entorpecida de prazer.
Comigo toda mole embaixo dele, Greg saiu de
cima de mim e se ajeitou em minhas costas
colocando-me de lado, ergueu meu braço e segurou
firme em minha cintura e voltou a me penetrar
enquanto me beijava devagar, passando sua língua
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Greg
Lia gozou gostoso no meu pau e o deixou todo
lubrificado com seu gozo, então virei-a de lado,
ergui sua perna esquerda e passei a enfiar-me nela
novamente, enquanto buscava seus lábios e seus
olhos acinzentados. Eu a comi naquela posição que
eu simplesmente amava, pois, tinha contato com
seus olhos e com seus lábios. Passei a buscar o meu
orgasmo enlouquecido, eu estava extasiado
sentindo o cheiro dos cabelos dela, e assim abaixei
sua perna e passei a meter com velocidade e
entusiasmo. Bombava, bombava, metia, metia com
força de olhos fechados me concentrando em enfiar
meu pau que estava pegando fogo, parecia uma
tocha acessa, pof pof pof pof pof pof estocava nela
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Capítulo 16
Lia
Greg se foi e eu fiquei mais alguns minutos
conversando com Blue, depois voltei para casa,
caminhando pelo gramado com um sorriso fácil no
rosto. À noite estava fria e um nevoeiro pairava
sobre o haras, mantendo assim à lua em oculto,
justo aquela noite em que tudo que ansiava era
contemplá-la. Entrei em casa e fui até à cozinha
tomar um copo de água e nem sinal mais do Greg.
Subi as escadas rumo aos quartos, carregando
minha água e antes de virar para o corredor que me
levaria ao meu quarto, Greg estava parado na porta
de seu quarto de braços cruzados, então piscou para
mim, derretendo-me toda.
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posso.
Greg deu uma trombada de ombro em mim e
disse brincando:
— Cuida de mim de outro jeito. — respondeu
com um tom de voz insinuante.
— Cuidarei, pode deixar.
A névoa ainda pairava sobre o haras, o cheiro
de orvalho da Serra recendia por todos os cantos e
eu simplesmente amava estar onde e com quem eu
estava. Só não entendia porque Greg tinha que
começar a trabalhar tão cedo, enfim, se eu iria
trabalhar mesmo com ele, precisaria entrar em seu
ritmo.
Durante à manhã fiquei o tempo todo ao lado
de Greg ajudando-o com as vacinas. Lucas tentou
puxar papo comigo por duas vezes e em todas elas,
não obteve sucesso, pois, Greg sempre entrava no
meio da conversa não deixando nenhum dos
assuntos renderem.
Na parte da tarde, era quase três horas quando
Greg me chamou, na frente de todos:
— Lia, vamos dar um pulo na maternidade,
quero que veja algo.
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poder te beijar.
Greg veio até mim, enlaçou-me pela cintura e
beijou-me ali mesmo, sem se preocupar se
estávamos sendo observados. Greg estava louco.
— Para com isso, Greg! Alguém pode nos ver.
— E daí? Vão ver um homem e uma mulher,
apaixonados.
Voltou a me beijar e conforme nossas línguas
iam se acariciando, e a intensidade do nosso beijo
aumentando, senti a ereção dele crescer
vertiginosamente e cutucar-me.
— Gregggg! Não podemos.
— Não?
— Nãoooo. — respondi e o afastei de mim.
— Mas eu estou querendo você o dia todo, não
aguento esse seu cheiro me provocando, será que
pode por gentileza não vir trabalhar tão gostosa e
tão cheirosa?
Me virei em direção ao potrinho e Greg me
abraçou por trás pela cintura e fez-me sentir ainda
mais seu pau duro e gostoso em mim.
— Lia, só uma rapidinha, hein? — mordeu
meu pescoço e o beijou em seguida puxando-me
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em sua direção.
Fiquei toda mole com a pegada forte dele e
quando ia me rendendo, ouvimos barulho no
pavilhão e antes de me soltar, Greg disse em meu
ouvido:
—Hoje à noite depois que sua mãe dormir. Me
espere em seu quarto.
— No meu quarto não, Greg, está maluco?!
— Vou pensar em algo. — deu-me um último
selinho e mordeu meu lábio inferior.
Seu Luiz, o pai do Lucas é quem se aproximou
e questionou-o:
— Greg, algum problema com o potro?
— Não, Luiz, está tudo certo com ele, graças à
madrinha dele, ele está perfeito.
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Capítulo 17
Lucas
Olhei em meu celular enquanto ia tomar café
em casa e nele tinha umas dez mensagens de
Sandra, ela estava uma pilha de nervos e queria
falar comigo com urgência, então ao invés de ir
para casa, fui até à casa grande.
Ao me aproximar, vi que ela estava subindo em
sua Picape, então apressei os passos para alcançá-la
e antes que ela fechasse a porta, eu já estava parado
em sua frente.
— Até que enfim, Lucas. Não está tendo tempo
nem para me responder, é isso?
— É isso, o dia está corrido, você conhece seu
marido, não tive tempo nem de tirar o celular do
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feliz.
— Ok! Preciso ir.
— Beijo, meu amor, agora vou à farmácia.
Sandra se vestiu e saiu da minha caminhonete,
entrou na dela e saiu.
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Capítulo 18
Lia
Minha mãe estava muita estranha durante o
jantar e Greg quase não conseguia disfarçar e me
olhava com um brilho nos olhos que qualquer um
que parasse um pouco para reparar nele iria
conseguir perceber.
Depois do jantar, Greg foi para a frente da Tv
na sala, minha mãe sentou no sofá e pegou seu
notebook e eu saí na varanda, era sábado e eu não
tinha nenhuma vontade de sair com Lucas nem com
ninguém.
Fiquei observando por um bom tempo à lua,
que estava gigantesca.
Greg
Lia estava na varanda e só o que eu queria era
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Lia
Quando resolvi voltar para subir para meu
quarto, minha mãe estava engatada em cima do
colo do Greg, beijando-o, e assim passei por eles e
subi às escadas.
De todas às noites desde que voltei, essa foi a
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Capítulo 19
Lucas
Lucas, encontre-me no lago hoje às duas da
tarde, caso algo der errado te aviso. Preciso lhe
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falar, urgente.
Que diabos ela quer comigo agora! Pensei
assim que li a mensagem de Sandra no celular.
Li a porcaria da mensagem era de manhã e até
chegar próximo das duas para que eu pudesse ir até
o lago, foi à espera mais angustiante da minha vida,
e quando faltava dez minutos fui até à baia selar
meu cavalo para ir até lá. De longe já avistei o
cavalo que Sandra estava usando, raramente ela
subia em uma sela, fazia isso só em último caso
quando queria ir ao lago.
Apeei do Tornado, e o amarrei próximo do
cavalo que Sandra estava. Ela estava olhando o
lago, abraçando-se com seus próprios braços.
Cheguei por trás preocupado e a segurei pela
cintura.
— Ei amor, quer me matar com uma
mensagem daquela?
—Me desculpe, não foi minha intenção te
deixar preocupado.
— O que está acontecendo? Fala logo mulher,
estou ficando em pânico!
Bufei e dei a volta parando em sua frente. Ela
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Sandra
Lucas saiu em disparada com o cavalo e me
deixou lá sozinha com minhas dúvidas. Lucas, era
uma delícia, eu o desejava de forma incontrolável,
mas deixar Greg, para levar uma vida difícil ao
lado dele estava fora dos meus planos, contudo, eu
não podia perdê-lo. Tudo tinha que continuar como
estava, e faria de tudo para que nada, exatamente
nada mudasse em minha vida. Greg e Lucas
continuariam sendo meus, custe o que custasse.
Sentei-me na beira do lago e fiquei pensando
em como resolver aquela situação.
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Lia
Lucas passou em frente à casa grande bufando,
eu estava na varanda e acenei para ele que fingiu
nem ter me visto. Algo muito grave havia
acontecido com ele. Greg, foi tirar uma soneca
depois do almoço e minha mãe saiu toda estranha
dizendo que ia ao lago, dizendo que precisava de
inspiração.
Alguns minutos depois que Lucas passou, Greg
acordou.
— Oi. — disse-me Greg puxando uma poltrona
para se sentar mais próximo de mim.
Greg estava lindo, todo à vontade de bermuda
jeans e camiseta branca.
— Oi. — respondi.
— Onde está sua mãe?
— Foi dar uma volta por aí.
— Deve ter ido ao lago, é sempre para lá que
ela vai quando diz estar precisando de inspiração.
— Foi exatamente o que ela me falou.
— Eu já imaginava.
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Capítulo 20
Greg
Sandra apareceu do nada na porta da cozinha
onde Lia e eu estávamos em uma completa
cumplicidade, rindo do suco horrível que ela havia
feito de laranja, pois, faltou açúcar. Ela nos olhou
estranha, como se estivesse reprovando o fato de
Lia e eu estarmos tão próximos ao invés de
brigando.
— Quer um sanduíche, Sandra? — questionei-
a.
Sandra nada respondeu, virou às costas e saiu,
parecia não estar se sentindo muito bem, e
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— Amo você.
Assenti sem dizer nada e voltei para a cozinha,
onde Lia estava comendo.
— Greg. O que aconteceu? — ela questionou.
— Você está branco.
Eu não sabia como contar a ela, não sabia
como seria sua reação, e assim calei-me.
— Greg, o que houve? Por favor me conta. —
Lia insistiu.
Tirei as mãos que tapavam meus olhos, e a
respondi:
— Sua mãe. Acabou de me dizer que está
esperando um bebê.
— O que? Como assim, você acabou de me
dizer que não pode ter filhos.
— Mas eu estava fazendo um tratamento a um
tempão, Lia, e parece que ele deu certo.
— Ai meu Deus! Ai meu Deus! Greg, o que foi
que fizemos, o que fizemos?
Lia ficou completamente sem reação.
— Lia, não se desespere antes da hora, isso já
aconteceu outras vezes e nunca foi para frente,
nenhuma das supostas gravidez da Sandra foi muito
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longe.
Lia
O mundo acabou para mim, uma cratera
enorme se abriu embaixo dos meus pés e tudo que
eu sentia era vontade de chorar, meu corpo tremia
internamente e eu nem sabia o que dizer. Eu sabia
que estava vivendo um sonho com Greg, só não
sabia que seria desperta dele tão cedo.
Levantei-me e fui rumo à porta, eu precisava
de ar, precisava senti-lo entrar em meu corpo e
devolver-me à vida que parecia ter sido sugada de
mim. Eu precisava chorar, mas não queria fazer
isso na frente dele e fazê-lo se sentir culpado, não
queria vê-lo sofrendo.
— Lia espera! Deixa eu me explicar com você.
— Não, você não tem que se explicar, não faça
isso por favor. Eu entendo o que aconteceu aqui, eu
sou a intrusa na sua vida e não esse bebê inocente
que está a caminho. Não quero que tente se
justificar, eu sei como são feitos os bebês, e não te
culpo por isso e nem vou te recriminar.
— Eu não sei como isso foi possível, te contei,
meu esperma é fraco e a meses eu havia desistido
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dos medicamentos.
— Você era tão preocupado com camisinha
comigo, eu sei que também serve para prevenir
doenças, mas…
— O médico me disse uma vez, que podia
acontecer de um esperma guerreiro conseguir
ultrapassar a linha de chegada, então era pensando
nisso que usei camisinha com você.
— Greg, eu estou feliz, muito feliz por vocês,
isso era tudo que estava faltando no casamento de
vocês e eu vou ter um irmãozinho, o que mais eu
poderia querer?
— Lia não faz assim, não faz assim comigo,
estou apaixonado por você, porra! É você que eu
quero. — sussurrou, pois minha mãe estava no
quarto e certamente que não deveria ouvir aquilo.
— Por favor Greg, não dificulte as coisas para
mim. — virei às costas e fui saindo.
— Onde você vai?
Sai de casa e fui andando a ermo, sem olhar
para trás, fui em direção à casa do Lucas, queria
alguém para conversar, e antes de chegar o vi
sentado embaixo de um Ipê gigantesco
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Capítulo 21
Greg
Ver Lia saindo com Lucas mais uma vez me
desestabilizou completamente, eu estava destruído,
já havia me decidido a falar com Sandra, mas de
imediato não pretendia dizer nada a ela sobre Lia e
eu, principalmente para resguardar, Lia. E agora
essa gravidez mais fora de hora, não que eu fosse
rejeitar meu filho por conta disso, mas o que havia
sido quebrado entre mim e Sandra, dificilmente
seria consertado com à presença de uma criança
inocente.
Eu estava na varanda de cabeça baixa, quando
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Lia
Lucas estava visivelmente abalado com alguma
coisa, com as mãos firmes grudadas no volante,
apertando com tanta força que suas veias chegaram
a saltar e ficarem roxas. Seus olhos estavam atentos
à estrada, mas seu pensamento parecia voar.
— Lucas, pode se abrir comigo? — ele me
olhou de soslaio e respondeu-me:
— Eu vou ficar bem depois de uma garrafa de
tequila.
Sorri sem ser chata, e falei brincando:
— Então você vai me contar o que te aflige
depois dessa garrafa?
— Nada me aflige, Lia. Já vivi dias piores e
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Continuei interrogando-o.
— Claro que sei, ela está prenha, eu vou ser
papai.
— Você? Como assim você? O filho é do
Greg, ela contou a ele hoje.
Lucas gargalhou caindo de bêbado.
— Não diga bobagens! Greg não faz filhos, eu
faço filhos e fiz esse nela dentro lago. Ahooo!
Mulher gostosa! — Gritou bem alto e quando fui
pedir a ele para falar mais baixo, alguém o pegou
pelo colarinho da camisa jeans, deu-lhe um soco na
cara, jogando-o longe; mal tive tempo de perceber a
aproximação do homem que usava um boné
marrom e ele já segurou firme no meu braço e
começou a me arrastar para fora do bar.
— Greg, você está louco? O que você faz aqui?
— questionei-o assustada.
— Sua mãe estava desesperada, não queria
você de novo com o Lucas, e assim me pediu para
vir buscá-la.
— Ela mandou você me buscar e não socar o
Lucas.
— É de fato o soco foi por minha conta e risco.
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Capítulo 22
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Greg
Lia entrou em casa e Sandra ficou visivelmente
abalada com alguma coisa que Lia lhe falou, então
questionei-a:
— Tudo bem Sandra? O que foi que Lia disse a
você?
Sandra se enlaçou com seus próprios braços e
virou de costas para mim, ponderando, e então
falou:
— Que está muito feliz com minha gravidez.
— esclareceu-me de forma estranha.
Alguma coisa estava errada, aquilo não poderia
ser verdade, por alguma razão, Sandra mentiu para
mim e aquilo me fez entrar em parafusos. Lia disse
alguma coisa para Sandra que a deixou assustada.
Sandra entrou em casa e foi se sentar com seu
computador no sofá da sala de TV.
Com Sandra ali escrevendo, eu não tinha como
ir até o quarto de Lia e falar com ela, pois, Sandra
poderia estar desconfiada de alguma coisa e nos
flagrar, e ser flagrado por ela não era como eu
queria que as coisas acontecessem.
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Lia
Descobrir que minha mãe traía o Greg, não
tirava de mim a culpa de estar tentando roubar o
marido dela, eu não posso negar, que senti um
alívio imediato quando Lucas confessou-me ser o
pai do filho dela, mas, ao mesmo tempo, meu
coração se apertou, e eu sabia que aquilo iria abrir
uma ferida enorme no coração do Greg, pois,
descobrir que era traído há anos pela pessoa que
você amava e cuidava, não seria fácil para ele. Eu
temia por sua reação, eu estava imaginando de
tudo, que ele ficaria furioso e seria até capaz de
matar o Lucas, fazendo qualquer loucura por se
sentir traído. Por mais que ele dissesse estar
apaixonado por mim. Eu também temia que no
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Capítulo 23
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Lia
Ver minha mãe nos olhando pela janela com
cara de pobre coitada, não me fez sentir nenhum
tipo de pena, embora ela tivesse negado, eu
acreditava no Lucas, pois, sem estar bêbado ele
jamais teria confessado aquelas coisas para mim.
Quando se separou do meu pai, ele alegou que ela o
estava traindo, assim sendo, traição é algo com que
ela sabia como lidar. Greg seguiu para Mairiporã, e
dirigiu mais uns 15 minutos subindo à Serra da
Cantareira em uma estrada toda empedrada.
— Para onde está me levando, senhor
garanhão? É crime sequestrar mocinhas indefesas e
levar para o meio da mata.
Ele sorriu lindo e perguntou:
— Indefesa? Você?
— Sim, eu. Imagino que por aqui não tenha
nenhuma concessionária de veículos, tem?
— Sua Picape ainda está nos planos, não se
preocupe. — respondeu e piscou para mim.
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banho, já volto.
Assenti e fui para até a varanda observar à vista
que era nada mais que espetacular, por onde eu
olhava, a opulência do verde reinava e o silêncio
imperava. O cheiro da mata era simplesmente
delicioso, o aroma das árvores misturado ao cenário
que meus olhos viam, fez-me sentir uma paz
tamanha, que nem sei como explicar, era como se
todo o estresse que eu vinha sentindo, tivesse
simplesmente sido retirado de mim com as mãos.
Passados alguns minutos, eu ainda estava
distraída observando à Serra, quando senti as mãos
firmes do Greg, segurar-me pela cintura, então ele
disse:
— Feche os olhos e me diga o que você está
escutando.
Fiz como ele mandou e passei a atentar para
um barulho que parecia chuva, mas não estava
chovendo.
— O que escuta além desse silêncio
abençoado?
— Parece chuva, bem distante, suave e
delicada.
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Greg
Meu corpo queimava feito brasa, meu pau
pulsava de tesão por Lia. Ela gemeu baixinho
quando a mordi de levinho seus lábios, senti uma
vontade enorme de me enfiar inteiro nela. Aqueles
lábios carnudos, aquela maciez, me deixavam
entorpecido de desejo, nossas línguas se devoravam
ávidas por se encontrarem, se explorarem e se
deliciarem uma com a outra. A intensidade daquele
beijo me deixou em ponto de ebulição, eu iria
ferver e explodir se não a possuísse, grudei em sua
bunda gostosa e a fiz dar um tranco e se agarrar
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Lia
Greg desceu com a língua me chupando e
lambendo, até que chegou em meu umbigo, aquilo
me fez tremer por dentro e contorcer meu corpo,
assim grudei em seus cabelos com mais força
ainda. Ele parou de me beijar e endireitou seu
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Greg
Lia gozou se contorcendo na minha língua e
me encarando, vê-la gemendo e virando os olhos
era uma tentação incalculável para mim. Sentir o
gosto do gozo dela em minha língua, porra, como
eu amava aquilo, era o néctar dos deuses.
Levantei-me e fui até ela na mesa e a ergui, a
beijei com o gosto de seu orgasmo e falei pegando-
a pela cintura fazendo-a grudar mole em mim.
— Hoje eu quero você do jeito que você
merece Lia, na cama, em cima de lençóis de seda.
Ela abriu um sorriso tímido para mim, e corou.
Carreguei-a até à cama e a coloquei sentada na
ponta dizendo:
— Meu garanhão precisa de você, chupa ele,
devora ele.
Lia me encarou safadinha, estava vermelha, me
puxou pelas pernas me fazendo me aproximar mais
dela e foi engolindo meu pau e fazendo-o sumir
naquela boca deliciosa, joguei a cabeça para trás de
tanto tesão quando ela o tirou da boca e o lambeu
me encarando, e assim se concentrou na cabeça,
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Lia
Greg buscava meus lábios enquanto me
estocava com paixão e com força, havia muito
sentimento em cada estocada que ele desferia em
mim, estávamos loucos de tesão um pelo outro, e
Greg metia fundo em um ritmo tão intenso que eu
simplesmente o arranhava todo nas costas, era
como se no minuto seguinte eu fosse desaparecer, e
aquela sensação de ser desejada a tal ponto, me
fazia gemer sem parar debaixo daquele corpo.
Metia, metia, metia, metia e beijava meu pescoço e
em seguida buscava meus lábios com tanta euforia,
que me fazia querê-lo mais e mais fundo. Nossos
corpos já começavam a suar quando, Greg, fez um
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Capítulo 24
Lucas
Estava em um dos boxes dando banho em
Tornado, era um belo garanhão, forte e robusto de
pelagem acinzentada e exótica com manchas
brancas. Eu havia ganho aquele animal do Greg, no
momento de seu nascimento.
Estava sem camisa de costas para o lado leste,
que foi de onde senti alguém me abraçando pelas
costas e alisando meu peito. Levei um baita susto e
me virei com urgência para trás, e era ela, Sandra.
— Você está maluca? O que faz aqui? —
questionei nervoso com medo que alguém tivesse
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minhas pernas.
Fechei meus olhos, sentindo o cheiro dela,
pois, ela havia passado o perfume que eu amava,
pensei em nosso bebê e nas coisas que ela havia me
dito, e assim quando meu pau quis ganhar vida
própria e me desobedecer, eu a afastei de mim,
dizendo:
— Me deixa em paz!
— Lucas não faz assim comigo, por favor,
você precisa me escutar e depois vai me entender.
— Sinceramente. — respondi com as mãos na
cintura. — Não acho que você consiga justificar o
que está fazendo comigo.
— Lucas, se o nosso bebê for criado pelo Greg,
ele herdará tudo isso, você vai estar sempre perto
dele, eu estarei com ele e todos ficaremos bem um
dia.
Eu não estava acreditando no que estava
ouvindo, meu estômago se embrulhou e senti nada
além de asco da mulher que um dia eu amei, e ela
continuou destilando seu veneno.
— Me diga, o que eu e você juntos poderíamos
dar para essa criança?
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Capítulo 25
Lia
Greg me carregou no colo e me colocou na
banheira que ele já havia enchido durante o tempo
em que tomou banho no chuveiro. A água estava
quentinha, então me deitei e coloquei minha cabeça
no apoiador, enquanto Greg saiu e foi até o
frigobar. A banheira estava cheia de espuma e sais
de banho, um cheiro delicioso. Eu estava pensando
em minha mãe e em como contar tudo para o Greg
sem deixá-lo ferido, eu sabia que ele ia sofrer, era
inevitável. Não sabia ao certo se sofreria por ter
sido traído tantos anos ou se descobriria que amava
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Greg
Algo estava perturbando Lia e eu precisava
fazê-la esquecer o mundo lá fora, e enquanto ela
me beijava, estendi minha mão em cima do frigobar
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disse:
— Eu te amo, Greg. E hoje fiz amor pela
primeira vez.
Fiquei observando-a e bebendo a champanhe, e
assim vi quando Lia simplesmente dormiu,
completamente relaxada.
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Capítulo 26
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Lia
Aquela tinha sido uma tarde perfeita, ao lado
do homem perfeito que eu amava com todas as
minhas forças, independentemente de quem ele era.
Eu tinha colocado uma coisa em minha cabeça, não
se escolhe quem ama, por mais que à razão te dê
milhões de motivos para não amar, o coração é
terra de ninguém, não existem regras, não existe lei,
nem idade, ele simplesmente te escolhe e se abriga
dentro de você, guardando forças e energia para
despertar com força suficiente que te faça
ultrapassar barreiras e quebrar tabus.
Saímos do hotel e fomos diretamente para São
Paulo em uma concessionária, lá já havia uma
Picape nos esperando, era vermelha e eu
simplesmente amei.
Voltei para casa dirigindo-a e Greg dirigiu a
sua.
Assim que chegamos na casa grande, minha
mãe veio nos receber elogiando a Picape e Greg
tratou de ir entrando sem conversar com ela,
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simplesmente se esquivou.
Quando ele sumiu de nossas vistas, ela se
aproximou de mim, cruzou os braços e disse:
— Como fui tola em achar que Lucas era o seu
amor do passado.
— Do que está falando? — perguntei nervosa.
— Andei percebendo como olha para o Greg,
sei que ele é o seu amor do passado, você o ama
desde a adolescência, mas quero que fique sabendo
de uma coisa menina, Greg é o meu homem, meu, e
quero você longe daqui e longe dele o mais rápido
possível. Você vai dizer a ele que quer voltar a
morar com sua avó em São Joaquim. Estou grávida
dele, vou dar a ele o filho que ele tanto sonhou e
aqui não tem mais lugar para você.
Entrei em desespero e comecei a chorar, e sai
correndo para as baias.
Greg
Passei o mais distante de Sandra e tratei logo
de ir para o banho tirar o cheiro de Lia do corpo,
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Lia
Passei por Lucas em prantos e entrei na baia
junto com Blue, e lá chorei abraçada em seu
pescoço.
— Lia tudo bem? — perguntou-me, pois havia
me seguido.
Enxuguei as lágrimas e disse que estava tudo
bem.
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de gengibre.
Greg
— O que aconteceu, o que sua mãe te falou
quando entrei, que te deixou assim? Não minta para
mim, eu odeio mentiras, por favor. Vi vocês duas
conversando exaltadas da janela.
— Ela me disse que sabe do meu amor por
você, mas que você é o homem dela.
— Como assim, ela já sabe da gente?
— Não, não da gente, mas sabe de mim, sabe
que o amo desde a adolescência.
— Ah! Meu amor, eu queria te abraçar agora,
queria te tocar, queria te confortar e dizer que tudo
vai ficar bem.
— E eu queria muito o seu abraço, queria
muito, Greg. — despenquei a chorar sem conseguir
evitar, e se Greg me tocasse ali, certamente que
minha mãe iria ver, pois, estávamos muito
próximos da casa.
— Lia, não chora, não chora, por favor, estou
ficando desesperado, por favor, por favor não
chora. — implorava para que eu parasse, contudo
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pronto.
Meu coração estava batendo na garganta e eu
tremia de nervoso, iria entrar em colapso. Eu é que
estava precisando de medicamentos.
Caminhamos lado a lado, sem que eu
conseguisse parar de chorar. Greg tinha acabado de
me dizer que não gostava de mentiras e aquilo
significava que até eu pagaria por toda aquela
situação criada por minha mãe.
— Meu amor, por favor, não fique tão nervosa,
ela não sabe nada da gente.
— Ela me pediu para voltar para São Joaquim.
— O que? Ela enlouqueceu?
Caminhávamos rápido e com o cair da noite,
não tinha mais ninguém andando pelas baias e pelo
galpão de enfermagem, que foi onde Greg entrou
para pegar os medicamentos para os animais. Ele
acendeu à luz e veio em minha direção a passos
largos, me pegou em seus braços, enlaçando-me
pela cintura e beijando-me desesperado.
— Lia, você não vai a lugar algum, não vou
permitir isso.
Voltou a me beijar com desespero e com
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Capítulo 27
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Greg
Sandra gritou aflita por mim, algo errado
estava acontecendo, e sem pensar duas vezes,
coloquei meu notebook de lado no sofá e sai
correndo escada acima, com Lia vindo no encalço.
Entrei no quarto e ela estava sentada em sua
escrivaninha em frente ao notebook.
Estava em prantos, uma cena de dar pena e que
eu já havia presenciado outras tantas vezes.
— Amor! Amor eu perdi nosso bebê
novamente. — chorava vertiginosamente.
Fui até ela e disse:
— Vai ficar tudo bem, já passamos por isso.
— Perdi ele, meu amor, foi tudo culpa da Lia
que me deixou tão nervosa dizendo que iria
embora.
Eu a abracei tentando consolá-la.
Olhei para Lia parada na porta e assim que
ouviu o que Sandra disse, se virou e saiu sem dizer
uma única palavra.
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Lia
Como ela pode ser capaz de fazer um aborto e
ainda me culpar por isso? Essa era a questão que
martelava em minha cabeça. Quando foi que minha
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fez!
Lucas
Meu coração batia descompassado em meu
peito, as veias pulsavam ferozes em meu pescoço,
mas ela ia me ouvir. Com Greg fora, ela ia me
ouvir.
Entrei na casa grande e minha mãe vinha
descendo as escadas com uma bandeja e segurava
entre os dedos um envelope de remédio destacado.
— O que pensa que está fazendo, filho? Deixe-
a, ela precisa de repouso.
— O que é isso? — questionei minha mãe.
Ela ponderou e então respondeu, pois já sabia
que seria vovó.
— Encontrei no cesto de lixos que ela tem ao
lado da escrivaninha.
— E o que é isso, mãe?
— É um abortivo poderoso, Lucas.
— Me dê isso.
— Não, Lucas está maluco? Ela vai saber que
eu dei a você.
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Capítulo 28
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Lia
Depois que contei ao Lucas sobre minha mãe,
ele saiu disparado para a casa grande, fiquei com
medo do que pudesse acontecer e o segui. Lucas
tinha tido a coragem de subir até o quarto dela e ir
tirar satisfações, o que me deixou completamente
apreensiva esperando na sala junto com Ana, que
estava simplesmente em pânico, e eu fiquei
tentando acalmá-la sem obter nenhum sucesso, ela
temia que Greg pudesse voltar a qualquer momento
e surpreendê-los juntos lá no quarto. O que não
seria uma má ideia se eu não gostasse muito do
Lucas e achasse que ele não merecia sofrer as
consequências daquele relacionamento que vinha
mantendo com minha mãe. Não que ele não tivesse
culpa de ter tido o topete de se envolver com a
mulher de seu patrão, mas eu não conseguia vê-lo
sofrendo mais ainda, não depois de minha mãe ter
lhe tirado o direito de ser pai.
A discussão dos dois podia ser ouvida no andar
de baixo, minha mãe estava completamente
exaltada e não demorou, Lucas passou por nós na
sala como um raio, desceu as escadas da varanda e
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sofrer, Lucas.
— Você e o Greg, eu sei de vocês, vi vocês
dois na baia da Blue uma noite. Se amam e
merecem ficar juntos, essa é a sua oportunidade de
ficar com ele.
Virei de costas para ele envergonhada, eu sabia
que Greg e eu estávamos arriscando aquela noite.
— Por que não contou nada para ela? Era a
oportunidade de vocês ficarem juntos e ainda
saírem por cima.
— Por que você é minha amiga, porque
corríamos juntos por esses pastos, lembra? E eu
jamais usaria um amor como o de vocês dois para
destruir o casamento da Sandra, só para tê-la
comigo. Sabe por quê? Por que se ela me amasse de
verdade, teria feito isso por conta própria. Teria
deixado todo o luxo da casa grande e ido morar
comigo em qualquer lugar desse mundo. Quantas
vezes propus isso a ela, centenas de vezes. Não sou
um veterinário, mas Greg me ensinou todas as
técnicas de inseminação artificial que ele usa aqui
no haras. Eu já recebi o convite de criadores 3
vezes maiores que Greg para trabalhar com eles,
por que sabem que tenho um conhecimento na área
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Capítulo 29
Lia
Um mês havia se passado desde o dia em que
consegui convencer Lucas a ficar, as coisas entre
ele e minha mãe acabaram de vez, mas ela andava
muito feliz para quem tinha perdido seu
brinquedinho. Vivia dando indiretas de que Greg
era quem estava satisfazendo ela agora, mas Greg
me dizia que cada dia inventava uma desculpa e
que quando não inventava dormia e pronto.
Havíamos conversado, e Greg havia me dito
que não ia mais aguentar ficar vivendo aquilo, iria
falar com ela e se separar, mas por medo eu vivia
pedindo a ele para adiar.
Meu relógio despertador tocou no pé do meu
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então questionei:
— Que cheiro é esse, Ana?
— Cheiro? Ainda nem fiz nada aqui, só o
patrão que fez seus ovos mexidos. Tem um pouco
ainda você quer? — veio com a frigideira na minha
direção e eu sai correndo para fora da cozinha indo
em direção ao banheiro social do andar de baixo, e
antes de entrar dei de topo com minha mãe.
Não tinha mais nada no meu estômago e
mesmo assim vomitei até as tripas, eu estava com
alguma virose só podia ser.
Quando sai do banheiro com uma toalha de
rosto me enxugando, dei de topo com minha mãe.
Ela me encarou de braços cruzados e perguntou na
frente da Ana:
— Quem é o pai do filho que você está
esperando?
Filho? Como assim filho? Pensei
questionando-me em pensamentos.
— Filho? Está louca?
— É do Lucas, não é mesmo? Eu sabia que era
com ele que você tinha estado aquela noite que saiu
dizendo que iria assistir filmes com ele. No outro
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jaqueta e sai.
— Uau!! Assim eu enlouqueço de vez. —
comentou quando me viu.
Entrei na caminhonete dele sem responder
nada.
— Humm! Que cheiro bom, o que foi que disse
a Ana para que ela preparasse tudo isso?
— Que íamos levar para doar como ato de
caridade.
— Greg!!! Mentiu para ela?
— Que mal tem? Foi por uma boa causa.
Greg, saiu do haras e foi em direção à floresta,
e quando a estrada terminou ele parou para
descermos.
Ele deu à volta do meu lado e veio em minha
direção me abraçando todo eufórico e me girando
pela cintura.
— Saudade louca de você minha potrinha.
— Greg, lembra que agora sou sua eguinha?
— Não, só quando está engatada em mim,
quando não, ainda é minha potra gostosa. —
beijou-me enlouquecido. — Você está
irresistivelmente atraente hoje. — mordeu-me e
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Capítulo 30
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Greg
Eu a trouxe para mim e para meus lábios, eu
estava louco de saudade de tê-la em meus braços,
uma semana sem amá-la era uma eternidade, eu já
não aguentava só trocar beijos e carícias escondidos
com ela, eu queria mais, queria estar dentro dela e
sentir seu calor aquecer-me e simplesmente me
inebriar. Quanto mais nossas línguas se
acariciavam e se deliciavam, mais vontade eu tinha
de comê-la, sua boca era carnuda, e seus lábios
molhados, eram exigentes. Eu a devorava em um
beijo intenso e cheio de tesão, enquanto minhas
mãos percorriam as formas de seu corpo, sua
cintura, seu quadril, seus seios fartos e bem
desenhados que preenchiam minhas mãos, sentindo
o tecido leve de seu vestido. De uma forma egoísta,
querendo-a só para mim, retirei seu vestido por
cima, deixando-a apenas de lingerie, apenas para
meu deleite, único e exclusivo prazer. O desejo
aumentava a cada encontro de nossas línguas
eufóricas que se unem em um sexo livre e sem
pudor. Eu a mordi em seu lábio inferior e em
seguida o chupei, como quem bate e assopra ao
mesmo tempo.
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Lia
Greg delirava enquanto eu o chupava em um
movimento de vai e vem carinhoso, lambia todo
seu comprimento. Eu o encarava e amava ver suas
reações, quando fechava os olhos e quando seu
abdômen se retorcia todo.
Eu estava completamente excitada, e quando
Greg me puxou pela mão para me colocar na pedra,
simplesmente me recusei, eu o queria dentro de
mim, me possuindo, me invadindo com seu pau,
então grudei em seu pescoço, e lacei-o com minhas
pernas em sua cintura, sentindo sua ereção encostar
em mim.
— Apressadinha hoje?
— Sim, louca para galopar em você. —
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Capítulo 31
Lia
Não podia acreditar que Lucas tinha dado um
vacilo daqueles. Ele havia me prometido que não
voltaria a se encontrar com minha mãe, não podia
ser, eu não queria mesmo que as coisas
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acontecessem assim.
— O que será que houve com o carro de sua
mãe? Será que quebrou?
— Acho que sim, melhor irmos embora, ela vai
desconfiar se nos ver juntos.
— Nada, direi a ela que fui levá-la na farmácia,
pois estava passando mal.
Greg foi encostando, mas por algum motivo,
não parou muito perto, eu tinha para mim que ele
estava cismado.
Ele abriu à porta e desceu e disse:
— Fica aqui, vou ver o que está acontecendo.
Não tinha ninguém do lado de fora da Picape
de minha mãe, e era 100% de certeza, que Lucas
estava transando com ela, matando a saudade, ou
vai ver nunca tinham mesmo se separado.
Eu estava uma pilha e não aguentando abri
minha porta e desci.
Greg abriu à porta da Picape dela, e de onde eu
estava, vi quando ele arrancou alguém de lá de
dentro e jogou longe, no meio do mato. Apressei
meus passos e passei a correr, então minha mãe
desceu seminua, dizendo:
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frente.
— Vista-se peão! Lia vire seu rosto para lá. —
pediu Greg.
— Greeegg… — insistia minha mãe.
— Cala a boca! — respondeu para minha mãe
que tentava ainda se justificar. — O que está
fazendo com o cavalo do Lucas? — perguntou
Greg para André.
— Peguei o primeiro que estava selado na
minha frente, patroa não gosta que demoremos
quando ela nos chama.
— Por que está falando no plural?
— Costume. — respondeu André enquanto
respirei aliviada.
— Vou te esperar na sede, André, para
acertarmos as contas, quero você bem longe das
minhas vistas.
— Greg, você está acreditando nele? Amor,
por favor, chame à polícia, ele estava me
estuprando. — dizia e de seus olhos escorriam
lágrimas de verdade.
— Lia, filha, você acredita em mim, não
acredita? — indagou-me.
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Greg
De repente descobri que todas as pessoas em
quem eu confiava mentiam para mim e riam de
minhas costas, enquanto Sandra me traia com
Lucas e com André.
Nunca me senti tão envergonhado na vida, eu
mal sabia onde enfiar a cara, eu só queria abrir um
buraco e me enfiar dentro dele e desaparecer feito
um tatu. Meu corpo tremia internamente de
nervoso, meu coração descompassado parecia que
ia sair fora do meu corpo e minhas mãos suavam
frio. Eu nem tinha como sair surrando todo mundo,
não podia bater em Lucas, pois, se nem moral eu
tinha para fazer isso se eu também era infiel a
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Sandra.
Assim desconsolado, respirei fundo e
perguntei:
— Há quanto tempo, Lucas? — olhei-o nos
olhos.
— Muitos anos, desde quando eu tinha 17
anos, foi quando saímos pela primeira vez.
— Você nasceu nessas terras, Lucas, confiei
em você e lhe ensinei tudo que sei, você era meu
braço direito, aqui. Essa foi a maior de todas as
decepções, eu podia esperar tudo de qualquer um,
menos de você.
Lucas assentiu e respondeu:
— Greg, meu único erro foi amar à mulher
errada, foi acreditar feito um idiota em suas juras
de amor, quando no fundo só queria me usar.
— Você disse certo, Lucas. — disse Sandra
intrometendo-se. — Eu queria muito um filho, e eu
queria muito dar um filho ao Greg, por isso saía
com você, para tentar engravidar. Mas todas às
vezes que isso acontecia eu perdia o bebê, fosse do
Greg ou fosse do Lucas. Você é um tolo Greg,
nunca parou para pensar que o problema não era
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Lia
Greg, ouvia toda a confissão de minha mãe,
atônito, ele não piscava e não falava nada.
— Doutor Leonardo é meu amigo de anos, foi
bem fácil pedir a ele para te diagnosticar com o
esperma fraco, assim essa culpa não cairia sobre
mim.
— Você é um monstro, mulher! Me fez
acreditar todos esses anos que eu não podia ter
filhos.
— Mas e o nosso bebê? — questionou Lucas.
— Que bebê, Lucas?! Como você é bobinho,
não tinha nenhum bebê dessa vez. Achei que
inventando aquilo te afastaria da Lia, porque eu
estava doente de ciúmes de vocês dois.
— E o abortivo? — Lucas questionou.
— Fazia parte do meu show.
Minha mãe se viu num mato sem cachorro e
sem nada mais a perder, começou a falar tudo.
Greg concluiu por fim depois de tudo aquilo:
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Capítulo 32
Greg
A cada passo que eu dava em direção às baias,
via a grama embaixo dos meus pés se
transformarem em capim seco, duro e esturricado.
Tudo ao meu redor havia perdido à cor, eu não
conseguia raciocinar direito devido a tantas
informações juntas e misturadas, todas de uma
única vez em minha cabeça, era um sentimento de
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falando:
— Eu o amava naquele tempo, o amo agora
mais que nunca e irei amá-lo amanhã mais e mais,
assim que eu fizer o teste de gravidez e ele der
positivo.
Meu coração acelerou no meu peito, Lia
chorava, e eu não queria vê-la chorar mais, eu tinha
que me controlar na frente de Sandra, mas foi
impossível Me aproximei de Lia e a peguei em
meus braços agarrando-a pela cintura e a suspendi
no ar, rodopiando de tanta felicidade. Lia esqueceu
que Sandra ainda estava lá parada, olhando tudo
feito uma estátua e me beijou, sussurrando:
— E vou morrer te amando, Gregório Mattos.
— E nesse dia eu também vou morrer. —
respondi descendo-a ao chão.
Sandra nos tirou de nosso momento mágico
dizendo e aplaudindo ironicamente:
— Bravo!! Então é isso? Naquela noite em que
pensei que você estava com o Lucas, era para o
meu marido que você estava dando em algum
lugar?
Não aguentei e a respondi:
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— Na baia de Blue.
Sandra ficou chocada, parecia não acreditar
que eu não era o único enganado em meio a toda
aquela história.
Lia
— Então esse era o amor do passado que a
tinha deixado nas nuvens? — minha mãe perguntou
com tanto ódio que achei que fosse voar no meu
pescoço e me matar com as próprias mãos.
— Foi mais forte que eu, meu amor por Greg
falou mais forte. — respondi.
— E assim teve coragem de seduzir e dormir
com o marido da sua própria mãe?
— Tive coragem de ficar muito acordada com
o homem que eu amava loucamente.
— Como pôde fazer isso comigo, Lia? — o
tom da voz de minha mãe era outro agora, parecia
estar chocada, pois, nunca imaginou o que estava
acontecendo bem debaixo dos olhos dela.
— Eu sinto muito, sinto muito, mãe.
Ela balançou a cabeça inconformada.
Greg, escutava tudo de braços cruzados sem
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Capítulo 33
Lia
Minha mãe parou na casa do Lucas, e
simplesmente temi pelo que pudesse acontecer,
seria uma pena se Lucas saísse do haras junto com
ela, mas nada poderia ser feito, e assim Greg
abraçou-me pela cintura e falou:
— Será muita burrice dele, eu não sabia onde
estava me metendo quando me casei com ela, mas
ele sabe.
Greg tirou os pensamentos de minha cabeça, e
embora eu tivesse tido a imensa vontade de pedir a
ele para interferir, não tive essa coragem.
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Lucas
— Filho por favor, não sai daqui assim sem ter
outra conversa com o Greg. Lucas por favor, para
onde você vai, filho?
Parei de colocar as coisas na caminhonete,
encarei minha mãe e a respondi:
— Mãe, o Greg é um cara fantástico, não
merece ter que me olhar na cara nem mais um
minuto, eu fui um lixo com ele por conta daquela
piranha da Sandra, fui cego. Olha, fica tranquila,
vou voltar para buscar à senhora e o pai, assim que
eu tive um lugar bom para gente morar.
— Filho, Greg não mandou você embora, não
mandou nenhum de nós, mandou o André, mas não
mandou você.
— O Greg estava de cabeça cheia, mãe, muita
coisa num único dia, ele não mandou, mas vai, só
espere.
Quando me virei para o lado de minha
caminhonete novamente, vi Sandra estacionando do
lado, abriu à porta e desceu, com a cara mais
deslavada da face da terra.
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próprio.
— Eu vou embora daqui sim, mas sozinho, de
você eu não quero mais nem saber da existência,
não quero nem saber se morreu ou se está viva,
então trate logo de desaparecer da minha frente.
Vai procurar pelo André, aquele outro pobre
coitado iludido.
— Lucas, eu estava com raiva de você, tente
me entender, o André foi só para fazer você saber
que eu não precisava de você, mas, no fundo eu
preciso e te amo.
Veio até mim, abraçou-me e me beijou, e
escorregou suas mãos em meu tórax e parou no
meio de minhas pernas segurando firme em meu
pau, dizendo:
— Não saberemos viver um sem o outro. Não
vai aguentar ficar sem mim, sem meu cheiro, meu
gosto. — enquanto falava sedutora, fechei meus
olhos e a senti acariciar meu pau fazendo-o crescer
em suas mãos. Ela me enlouquecia.
Tirei forças nem sei de onde e a empurrei
dizendo:
— Me fez acreditar que estava grávida de mim,
me fez sofrer quando fiquei me martirizando sobre
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Greg
Levei Lia para dentro de casa, em seguida
busquei suas malas e coloquei na sala.
— Preciso de um banho quente amor, estou
com frio. — Lia disse.
Estava escurecendo e esfriando, então eu a
respondi:
— Pode subir e ir tomando seu banho enquanto
vou falar com o Lucas?
— Posso sim, mas o que vai fazer, Greg?
— Confia em mim?
— Cegamente.
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respondendo-a:
— Ei, você é a mãe que eu não tive, achou
mesmo que ia mandá-los embora daqui? Nunca
volte a desconfiar do meu amor por você, e
consideração.
Ana me apertou em seus braços e estava
chorando.
— Greg, valeu por cuidar deles por mim, mas
você não deveria me perdoar.
— Não disse que te perdoo, disse apenas que
você pode ficar, ainda é muito cedo para falar em
perdão, mas não tenho como esquecer que você
sempre foi o irmão que nunca tive. Sua mãe é a
mãe que eu não tive, e vocês foram minha única
família desde que meu pai faleceu.
— Não vai me perdoar, mas eu preciso te pedir
perdão, foi um erro ter me apaixonado por ela, eu
era muito novo ainda, não sabia nada da vida, e ela
foi se aproximando de mim. Você sabe como o
amor acontece sem pedir permissão.
— Não precisa me explicar nada, Lucas, eu sei
sim como o amor acontece.
— Pode fazer a tal ligação, eu aceito de bom
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grado.
— Fica hoje, e amanhã faremos nosso acerto.
— Não, hoje eu só quero me sentir livre, estou
livre daquela mulher. Sobre o acerto, você deposita
na minha conta o que achar que eu mereço, e se
achar que estou sendo demitido por justa causa, não
precisa depositar nada.
— Vou fazer o depósito, e te aviso pelo celular
sobre a ligação.
— Obrigado Greg.
Lucas abraçou sua mãe, e em seguida seu pai,
que era um homem humilde e de poucas palavras.
Entrou em sua caminhonete, e Ana falou suas
últimas palavras:
— Fica longe daquela mulher meu filho.
— Não tem nenhum risco dela se aproximar de
mim de novo, mãe.
Lucas ligou a caminhonete e foi embora
estrada afora.
— Ana, Luiz, nada mudou entre nós, e Lucas
pode voltar quando quiser.
— Obrigado patrão. — disse por fim, Luiz.
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Lia
Greg fez de tudo para me deixar relaxada e
esquecer de tudo que havia acontecido, cozinhou
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Capítulo 34
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Lia
Assim que Greg entrou pela porta do quarto,
questionou-me segurando em minha cintura.
— E então, amor?
Mostrei a ele o exame que havia ficado cor de
rosa, indicando que era positivo, o que o fez abrir o
sorriso mais lindo do mundo e gritar bem alto:
— Eu vou ser papai!
Abriu o meu roupão, me deixando só de
calcinha, se ajoelhou e passou a beijar minha
barriga, segurando-a com as duas mãos, depois veio
subindo seus beijos e passou por meus seios e veio
até meus lábios.
— Greg para com isso, nem escovei os dentes
ainda.
— Eu te amo, te amo, te amoooooooo!! —
gritou todo eufórico novamente.
— Também amo você, meu amor.
— Sabe o que me deixa mais feliz nesse
momento? — perguntou.
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— Diga-me.
Ele suspirou antes de falar:
— É que você, a mulher que eu amo, é quem
vai ser mamãe de um filho meu.
— Também estou explodindo de felicidade por
ser essa mulher. — toquei em sua face
delicadamente, e ele estava lindo, com olheiras por
não ter pregado o olho, e com os cabelos loiros
todo desgrenhado.
Me virei e voltei ao banheiro e fui escovar
meus dentes com ele me olhando de braços
cruzados na porta. A forma com que me olhava era
simplesmente encantadora, tinha um brilho intenso
em seus olhos, era muita felicidade estampada no
rosto de um homem daquele tamanho. Quando
peguei à toalha para secar meu rosto, ele me
abraçou pelas costas levando suas mãos em minha
barriga, dizendo:
— Tem um inocente aí dentro.
— Sim, e protegido também.
Foi me beijando, e com as mãos na minha
barriga abriu a fita que segurava meu roupão. Em
seguida levou-as em meu ombro e puxou-o para
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Greg
Nunca em minha vida, eu havia feito um amor
tão verdadeiro, tão cheio de paixão e de tesão, tinha
algo na sensação que me consumia a alma, era
amor, mas um amor sublime, e assim com medo de
machucá-la e até o meu bebê, eu não investia
minhas estocadas com tanta força como eu era
acostumado antes.
Eu a beijava e queria poder fazer muito mais
que só acariciá-la com um beijo, eu queria tocar em
sua alma com minhas próprias mãos, e protegê-la
em meu coração de qualquer e todo mal.
Lia rebolava em direção a meu pau e eu sentia
sua exigência por mais, minha eguinha exigente,
minha matriz. Estoquei-a de olhos fechados, em um
movimento de vai e vem concentrando-me na
sensação deliciosa que vinha me entorpecendo aos
poucos e me deixando em um nirvana fora do
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Capítulo 35
Lucas
Depois de deixar o Haras do Greg, assim que
ele descobriu tudo sobre mim e Sandra, fui me
hospedar em um hotel na cidade. Estava deitado na
cama, pensando no que iria fazer da vida, e por
sorte, mesmo depois de ter descoberto minha
traição, em nome da consideração que tinha por
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— O Lucas já chegou?
— Sim, senhor, já está aqui nas dependências
do Haras.
— Traga-o aqui para falar comigo.
— Sim, senhor, é pra já.
Ele desligou o celular e disse-me:
— Vamos lá cara, patrão já vai te receber.
— Só se for agora. — respondi.
Juntos subimos o morro, pois, a sede e o
escritório ficavam no alto do terreno. Chegando lá,
Tonho me deixou na porta e saiu.
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Capítulo 36
Dois meses depois
Lia
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Greg
Chegando em casa, vi Ana correndo rumo a
sua casa desesperada, ela corria no meio da estrada
e assim brequei imediatamente em sua frente.
Abri a porta e desci. Ela veio em minha direção
toda aflita, dizendo:
— Greg, Lia, é a Lia. — estava cansada
respirando afobada.
— O que tem a Lia?
— Sandra está na casa, está com Lia, e está
armada.
Por um instante entrei em órbita, era como se o
mundo tivesse parado e eu já poderia pular dele. O
que Ana me falou, deixou-me em transe por alguns
segundos e me levou direto para à escadaria do
fórum, uma hora antes.
— Greg, isso não vai ficar assim, eu vou cobrar
cada centavo do meu dinheiro, ao seu bebê.
Lembrei-me do que ela havia dito, e me virei
imediatamente em direção à caminhonete, e assim
que coloquei meu pé na soleira para subir, escutei o
barulho de um tiro. Um som seco que me fez entrar
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em desespero.
— Liaaaaaaaaa!
Capítulo 37
Greg
Subi na Picape e fui em direção à casa, aqueles
foram os 500 metros mais longos da minha vida, eu
estava em prantos e apavorado com meu estômago
embrulhando só de imaginar o que poderia ter
acontecido.
Quando desci da caminhonete, minha visão se
embaralhou, Sandra estava caída no chão,
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— Tia Clara?
— Sim, eu mesma. — ela veio até mim, e
juntas também choramos um rio de lágrimas, era
muita emoção vê-las ali depois de tudo que
aconteceu, aquilo foi a última coisa que imaginei.
Ana nos serviu café com biscoitinhos de nata, e
ali ficamos conversando por muito tempo.
— Sabe, Lia, depois de tudo que falamos aqui,
queria que soubesse, que Sandra não era de todo
mal. — disse minha avó. — Ela ficou transtornada
depois que perdeu seu primeiro bebê e não podia
mais ter outros. Ela não se conformava com aquilo,
ela culpava o Ronaldo por não conseguir
engravidar novamente e com isso até o traiu indo
atrás de outro homem que pudesse lhe dar um filho.
Ela tinha todos os defeitos do mundo, mas cuidava
de mim com muito amor, nunca me deixou faltar
nada, nem a mim e nem a Clara. Talvez não tenha
sido boa mãe, mas era sem dúvida uma boa filha.
Sempre presente e prestativa.
— Ela foi a única mãe que conheci, e quando
foi mãe de verdade, ela foi a melhor. — falei.
— Sim, eu sei que sim.
— Ela ia me matar, vovó.
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Epílogo
Lia
Nos dias que se seguiram ao acontecido, não
tinha um único dia em que eu não fosse sair de casa
pela porta da frente, que eu não dava de cara com a
imagem de minha mãe, estirada morta no chão.
Aquela imagem triste não me saía da cabeça, e
sempre que eu pisava na varanda, eu tinha aquele
sobressalto e parava quase que instantaneamente.
Greg, havia percebido esse meu desconforto e
resolveu mudar toda à entrada da casa, na verdade,
ele fez uma reforma completa e mudou tudo, à sala
não era mais à sala, à cozinha não era mais cozinha,
o quarto dele não mais era um quarto, havia se
transformado em sala de tv e jogos, pois, era um
moleque que amava jogos. Tudo foi trocado na
casa, desde as camas até os garfos. A entrada da
casa agora ficava virada para o oeste, de onde eu
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Extra 1
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Matando a saudade.
Lia
Trinta e cinco dias haviam se passado após
meu parto que havia sido natural, com a correria
por conta de Alicia, que era uma bebê chorona, por
causa das cólicas e dores de ouvido, Greg e eu mal
tínhamos tempo de pensarmos em nós dois,
revezávamos cuidando de Alicia, que quase não
nos deixava dormir.
Greg tomou seu banho enquanto eu cuidava da
bebê, e assim que ele saiu do banho, pegou Alicia
em seu colo e foi minha vez de tomar um banho.
Eu estava exausta, então depois de um dia
cansativo, me demorei bastante no chuveiro
deixando a água quente cair em minhas costas me
deixando relaxada. De dentro do banheiro parei de
ouvir o choro da Alicia, eu tinha que admitir, que
com Greg ela sempre dormia melhor do que
comigo, ele tinha um mel, um doce que encantava
até nossa princesinha. Ele balançava ela e cantava
para ela com tanto amor, que às vezes eu me
perguntava: Esse homem existe mesmo?
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Greg
Lia nos permitiu explorarmos juntos um sexo
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Extra 2
Greg
Tirei meu celular do bolso e conferi às horas,
17: 45. Às sete começava o leilão do Haras Santa
Fé, eu ainda tinha um bom tempo até ir para casa
me trocar para ir ao leilão. Dei dois passos no
corredor das baias, rumo à saída, mas do nada parei
novamente e me peguei sorrindo sozinho ao
perceber que minhas lembranças haviam invadido
minha cabeça, como se um filme viesse a passar em
minha mente devolvendo-me momentos do dia em
que fui buscar Lia no aeroporto e em seguida fomos
ao leilão do Jorge Mello. Naquele dia, Lia
confessou seu amor por mim, e nada mais em
minha vida voltou a ser o mesmo, aquela mulher
fez minha cabeça dar um giro de 360 graus.
Eu ainda tinha muito trabalho a fazer, mas
aquelas lembranças vieram para me lembrar de que
Lia, a mulher da minha vida, estava lá dentro de
casa com nossa bebezinha me esperando chegar, e
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filhinha.
Um pouco mais tarde, quando saí do banho
enrolado na toalha, tive a imagem mais perfeita que
eu poderia ter de Lia, estava linda de doer os olhos.
Por um instante até arrependi-me de dizer que
queria ostentá-la, na verdade, eu deveria querer o
contrário, deveria impedir que outros homens a
cobiçasse.
Estava maravilhosa, vestindo um longo com
uma fenda na perna esquerda, a cor era de terra
com estampas palha, e usava também uma bota
marrom de cano alto que deixou seu visual mais
perfeito ainda. Estava linda demais, tinha uns
cachos mais soltos em seus cabelos e a maquiagem
discreta deixou-a mais bela ainda.
— Uau! Está linda meu amor, acho até que
mudei de ideia, não quero mais ostentar você para
aqueles caras.
— Bobo mesmo. — respondeu-me e voltou
para o espelho novamente.
Como todo homem, troquei-me rapidamente e
questionei:
— Podemos ir?
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Beijos Julia.
Agradecimentos.
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