Artigo Relato COVID
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SERVIÇO DE EMERGÊNCIA HOSPITALAR: FLUXOS DE ATENDIMENTO A PACIENTES SUSPEITOS OU CONFIRMADOS PARA COVID-19
Objetivo: relatar a experiência vivenciada de um serviço de emergência hospitalar do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre os fluxos de
atendimento a pacientes suspeitos ou confirmados por COVID-19. Método: trata-se de um estudo qualitativo com caráter descritivo, do
tipo relato de experiência, visando a reflexão e discussão crítica acerca da experiência vivenciada por profissionais da enfermagem em um
hospital de referência da região sul do Brasil no enfrentamento à pandemia. Resultados: para atendimento dos pacientes suspeitos ou
confirmados de infecção por coronavírus, foram organizados planos de contingência e fluxos de atendimento nos setores de emergência
em conexão com as demais áreas do hospital. Criou-se o Centro de Triagem e a sala vermelha COVID-19. Conclusão: constatou-se a
importância da participação multidisciplinar para organização logística, de recursos humanos e materiais para o estabelecimento das novas
rotinas assistenciais em curto prazo.
Descritores: Pandemias; Coronavírus; Enfermagem; Serviço Hospitalar de Emergência; Gestão de Riscos.
HOSPITAL EMERGENCY SERVICE: SERVICE FLOWS FOR SUSPECTED OR CONFIRMED PATIENTS FOR COVID-19
Objective: to report the experience of a hospital emergency service of the Brazilian Health Sistem (Sistema Único de Saúde, SUS) on
the flows of care to patients suspected or confirmed by COVID-19. Method: it is a qualitative study with a descriptive character, of the
experience report type, aiming at reflection and critical discussion about the experience lived by nursing professionals in a reference hospital
in the southern region of Brazil in facing the pandemic. Results: for the care of patients suspected or confirmed of coronavirus infection,
contingency plans and care flows were organized in the emergency departments in connection with the other areas of the hospital. The
Triage Center and the COVID-19 red room were created. Conclusion: the importance of multidisciplinary participation for logistical, human
and material resources was found to establish new care routines in the short term.
Descriptors: Pandemics; Coronavirus; Nursing; Emergency Service, Hospital; Risk Management.
SERVICIO DE EMERGENCIA DEL HOSPITAL: FLUJOS DE SERVICIO PARA PACIENTES SUSPECTADOS O CONFIRMADOS PARA COVID-19
Objetivo: informar la experiencia de un servicio de emergencia hospitalario del Sistema Único de Saúde (SUS) sobre los flujos de atención
a pacientes sospechosos o confirmados por COVID-19. Método: es un estudio cualitativo con carácter descriptivo, del tipo de informe de
experiencia, con el objetivo de reflexionar y debatir críticamente sobre la experiencia vivida por profesionales de enfermería en un hospital de
referencia en la región sur de Brasil frente a la pandemia. Resultados: para la atención de pacientes sospechosos o confirmados de infección
por coronavirus, se organizaron planes de contingencia y flujos de atención en los departamentos de emergencia en conexión con las otras
áreas del hospital. Se crearon el Centro de detección y la sala roja COVID-19. Conclusión: se encontró la importancia de la participación
multidisciplinaria para los recursos logísticos, humanos y materiales para establecer nuevas rutinas de atención a corto plazo.
Descriptores: Pandemias; Coronavirus; Enfermería; Servicio de Urgencia en Hospital; Gestión de Riesgos.
Recebido: 09/5/2020
Aceito: 26/5/2020
por turno. No “Centro de Triagem COVID-19”, trabalham 3 que vão além da capacidade do Estado(9). Diante desse
enfermeiros, 3 técnicos de enfermagem e 3 médicos durante cenário, faz-se necessário desenvolver e promover ações de
o dia, com funcionamento das 8h às 22h. respostas rápidas, com o objetivo de monitorar e analisar os
dados epidemiológicos, auxiliar nas tomadas de decisão para
Aspectos éticos definir estratégias e ações que sejam apropriadas para lidar
Ressalta-se que os aspectos éticos deste relato foram com a situação de emergência de saúde pública(10, 11).
respeitados a fim de garantir o anonimato de informações O Brasil teve experiência anterior com a pandemia de
institucionais, utilizando apenas recursos de domínio público. Influenza (H1N1), em 2009(12). Nesse período o hospital deste
relato, também foi referência no enfrentamento ao vírus
RESULTADOS H1N1. Desde então, todos os estados foram incentivados a
Descrição da experiência elaborar adaptações do plano de contingência nacional, de
Inicialmente organizou-se um núcleo responsável acordo com suas especificidades.
pela criação dos planos de contingência composto por No dia 6 de fevereiro de 2020, o Ministério da Saúde
representantes de diversos setores: diretoria, gestão de risco aprovou a Lei nº 13.979, conhecida popularmente como a “lei
assistencial, controles de infecção, laboratório e gestores. Os de quarentena”, que dispõe sobre medidas de isolamento,
planos continham fluxos de atendimento de acordo com os quarentena, notificação obrigatória dos casos, incentiva
diferentes níveis de resposta. estudos epidemiológicos ou de investigação, dentre outras(13).
Em 3 de fevereiro de 2020, o Ministério da Saúde publicou O primeiro caso confirmado de coronavírus no Brasil e
a Portaria nº 188, declarando “emergência pública de primeiro caso na América Latina foi registrado em São Paulo,
importância nacional”(7). Essa recomenda que as secretarias no dia 26 de fevereiro de 2020. O perfil deste caso evidenciou
estaduais e municipais de saúde, serviços públicos e privados idoso de 61 anos com histórico de viagem ao norte da Itália.
de saúde, desenvolvam planos de contingência com medidas A partir desse evento, os números de casos aumentaram
de resposta proporcionais e específicas aos riscos atuais, exponencialmente em diversas cidades do país, levando o MS
objetivando mitigar os riscos de transmissão sustentada e o a decretar transmissão comunitária em menos de um mês(14).
aparecimento de casos graves com mortes subsequentes(8). O SUS possui capacidade e experiência para executar ações
O protocolo com os fluxos de atendimento aos pacientes relacionadas ao manejo de casos suspeitos ou confirmados
suspeitos ou confirmados da COVID-19 foi elaborado por de coronavírus(15).
profissionais da gestão de risco assistencial, do controle de
infecção, gestores de serviços assistenciais, dentre outros. Primeiro fluxo de atendimento de pacientes suspeitos ou
Até o momento do estabelecimento do plano de confirmados da COVID-19
contingência, não havia no país a transmissão comunitária, 1) Acolhimento sala de emergência
quando foram desenvolvidos os fluxos de atendimento Ao chegar no serviço de emergência, o paciente era
para pacientes com sintomas de SG ou SRAG triados recepcionado pelo enfermeiro e técnico em consultório,
na classificação de risco da Emergência. Para o primeiro paramentados com os equipamentos de proteção individual
fluxo de atendimento inicialmente elaborado, designou-se (EPI) de precaução para contato e aerossóis. Comunicava-
caso suspeito, aqueles que apresentavam febre e sintoma se o Núcleo de Epidemiologia do hospital que orientava a
respiratório, associado a retorno de viagem de área afetada realização ou não de coleta de swab nasal e orofaríngeo.
nos últimos 14 dias, ou apresentando esses mesmos Caso não fosse necessária coleta, o enfermeiro classificador
sintomas, porém com contato próximo de caso confirmado descrevia “liberado pela vigilância epidemiológica”. Entretanto,
ou suspeito3. Ainda, pacientes com contato domiciliar com se havia orientação de coleta, o paciente era conduzido para
caso confirmado nos últimos 14 dias e febre, sintomas a sala vermelha da emergência, em box de isolamento de
respiratórios ou outros sintomas, como: mialgia/artralgia, aerossóis onde era realizada a coleta de swab e posterior
cefaleia, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios avaliação médica.
linfáticos aumentados, diarreia, náusea, vômitos, desidratação Se durante o atendimento inicial o paciente apresentasse
ou inapetência. Conforme a sintomatologia e contatos, o instabilidade, imediatamente era conduzido para a sala
paciente era considerado caso suspeito ou confirmado(3). vermelha, sendo atendido em um quarto de isolamento ou
No Brasil, as emergências nacionais de saúde pública sala de reanimação cardiorrespiratória (RCP). O enfermeiro
podem ser definidas como eventos que representam riscos realizava as etapas de classificação pelo Protocolo
à saúde pública, como surtos ou epidemias, desastres e de Manchester, acionava o Núcleo de Epidemiologia e
situações em que há carência de assistência à população, Serviço de Controle de Infecções Hospitalares (SCIH)
para comunicação de paciente suspeito, com posterior pacientes. Todavia, com o aumento do atendimento e gravidade,
coleta de swab nasal e orofaríngeo. O médico definia se o reestruturou-se a UTI para aumento do número de leitos.
paciente deveria internar em enfermaria de isolamento para
pacientes COVID-19 ou na Unidade de Terapia Intensiva Segundo fluxo de atendimento de pacientes suspeitos ou
(UTI). Para aqueles sem necessidade de internação, eram confirmados da COVID-19
designadas as condições de alta. No final do março, no RS, a Secretaria Municipal de Saúde
de Porto Alegre confirmou os primeiros casos de transmissão
2) Alta da sala de emergência para domicílio comunitária. Dessa forma, nessa fase da pandemia, para a
Confirmada a possibilidade de alta do paciente pela vigilância epidemiológica da COVID-19 definiu-se como casos:
equipe médica, após avaliação de exames, esse era orientado Síndrome gripal, paciente com febre de início súbito mesmo
em relação aos cuidados para tratamento medicamentoso que referida, acompanhada de tosse ou dor de garganta, e
pelo médico responsável, enquanto o enfermeiro reforçava as pelo menos um dos sintomas de mialgia, cefaleia ou artralgia,
orientações de necessidade de isolamento social e quarentena na ausência de outro diagnóstico específico; Síndrome
por 14 dias. Ainda, se o paciente verificava em casa a piora dos Respiratória Aguda Grave (SRAG), para indivíduos de qualquer
sintomas, esse era orientado a buscar atendimento em uma idade, com síndrome gripal que apresente dispneia ou um
Unidade Básica de Saúde próxima de sua residência, para ser dos sintomas de gravidade (saturação de SPO2 < 95% em
corretamente regulado novamente nos níveis de assistência ar ambiente, sinais de desconforto respiratório ou aumento
e complexidades da rede de saúde do SUS. da frequência respiratória para a idade, piora nas condições
clínicas de doença de base, e hipotensão)(3).
3) Internação em unidades de isolamento para pacientes Para agilizar o processo de triagem de pacientes suspeitos
suspeitos ou confirmados da COVID-19, retirou-se o acolhimento da emergência
Após a avaliação médica e realização de exames hospitalar, para ser realizada em uma unidade específica
laboratoriais e de imagem, se o paciente necessitasse conhecida como Centro de Triagem COVID-19, estabelecida
permanecer no hospital, esse era internado em Unidade pelo próprio hospital.
de Isolamento para Pacientes Covd-19. O processo de
admissão ocorria da seguinte forma: após evolução médica 1) Centro de Triagem COVID-19
para internação em Unidade, o enfermeiro paramentado O centro de triagem foi estruturado externamente a área
permanecia com paciente em sala de atendimento e física do hospital, onde o usuário passa por uma triagem
informava ao Núcleo de Internação Regular (NIR), Núcleo de e recebe orientações com o enfermeiro e, se necessário,
Epidemiologia e SCIH, para que esses setores realizassem a passa por avaliação médica. O serviço também presta
busca de leito para internação. atendimento aos profissionais da instituição que apresentam
Com a liberação de leito disponível, o enfermeiro informava sintomas respiratórios para realização de testes e posterior
a Higienização Hospitalar sobre o transporte de paciente monitoramento. Existem dois fluxos direcionados para
suspeita da COVID-19 com a utilização de elevadores. Os atendimento de pacientes e profissionais de saúde que
elevadores de transporte ficam interditados para serem recorrem ao Centro de Triagem.
utilizados nesse momento apenas para o transporte dos Os pacientes são inicialmente triados por um enfermeiro,
casos. O paciente paramentado com máscara e avental é o qual orienta quanto aos sintomas relacionados à infecção
conduzido por enfermeiro e técnico de enfermagem até por coronavírus e avaliam a necessidade de atendimento por
a unidade de internação, com seu prontuário envolto de médico. Se visto essa necessidade após avaliação, o mesmo é
protetor plástico para reduzir contaminação. conduzido através de transporte por ambulância à emergência
hospitalar. Todavia, caso apresente apenas sintomatologia
4) Internação em Unidade de Terapia Intensiva para leve, recebe orientações de isolamento social por 14 dias em
pacientes suspeitos ou confirmados domicílio e de seus familiares, além de necessidade de retorno
Os pacientes com instabilidade hemodinâmica ou em agravamento dos sintomas, atestado para fins laborais e
ventilatória são encaminhados para a UTI. O médico da receita medicamentosa. Quanto aos profissionais de saúde,
emergência realiza contato com o plantonista da UTI para esses são triados pelo enfermeiro, seguido de avaliação
comunicar a instabilidade do paciente e necessidade de médica e coleta de PCR por swab de nasofaringe e orofaringe.
leito. Neste momento, o enfermeiro comunica o SCIH. Após, realizam-se orientações para afastamento laboral de 14
Após a confirmação do leito, os mesmos procedimentos de dias, e prescrição medicamentosa. Se o profissional de saúde
paramentação e condução de transporte são realizados. Em apresenta sintomas graves, o mesmo é encaminhado à sala
março, foi organizada uma única UTI para admissão desses vermelha de emergência para avaliação complementar.
2) Novo fluxo de atendimento na emergência de angústia e estresse da equipe para a radical adaptação,
Com o advento do Coronavírus em transmissão o qual foram ofertados atendimentos psicológicos a todos
comunitária no RS, a emergência organizou-se de forma a os trabalhadores para apoio frente à adaptação em novas
estabelecer uma única sala de atendimento para os pacientes rotinas para o atendimento de um perfil de paciente até então
graves, provenientes do Centro de Triagem, trazidos de desconhecido. Verificou-se a importância do engajamento
Unidades de Pronto Atendimento ou de domicílio através do de todos os profissionais de forma interdisciplinar na troca
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU). Desta de experiências e conhecimentos para enfrentamento da
forma, a sala vermelha passou a ser designada como espaço realidade, bem como os diferentes setores hospitalares para
para atendimento exclusivo dos pacientes relacionados à o estabelecimento e coerência da assistência.
COVID-19, enquanto as outras patologias, como infarto
agudo do miocárdio (IAM) ou acidente vascular cerebral (AVC) Limitações da experiência
e demais emergências, são atendidas na sala laranja com No contexto da assistência aos pacientes no período da
estrutura logística e humana necessária para tal. pandemia, tornou-se possível evidenciar algumas fragilidades
Na atual sala vermelha COVID-19, as equipes são e limitações nos processos de trabalho. Muitas vezes esses
capacitadas desde os cuidados com contaminação processos passavam por rigorosas revisões e, tanto as rotinas
durante a paramentação e desparamentação de EPI, bem quanto os fluxos de atendimento, ocorriam atualizações
como no atendimento do manejo de via aérea avançada sempre que necessário. Por vezes, as equipes sentiram
dos pacientes a fim de evitar a propagação de aerossóis dificuldade de acompanhar essas modificações que vinham
durante os procedimentos de risco. Todos os profissionais ocorrendo rapidamente e algumas barreiras nos processos
são capacitados quanto à realidade dos novos fluxos de de comunicação entre os diferentes níveis organizacionais
atendimento e atualizações diárias para a assistência, sendo foram identificadas.
essa capacitação realizada por enfermeiro sempre que
novas informações surgem referentes ao novo cenário de Contribuições para a prática
atendimento. Relatar a experiência de um serviço de emergência quanto
à reorganização dos fluxos de atendimento dos pacientes
PRINCIPAIS RESULTADOS ALCANÇADOS suspeitos ou confirmados pela infecção, possibilita a reflexão
A experiência de enfrentamento à COVID-19 e de todo o processo quanto ao seu percurso, verificando
atendimento dos pacientes acometidos exigiu do serviço quais foram os possíveis acertos e erros. Registrar as etapas
de emergência uma reestruturação imediata. Em um curto de remodelação dos atendimentos e suas implicações,
período de tempo, foram necessários designar novos planos contribuem para que outras emergências hospitalares
de contingência baseados nas experiências hospitalares a nível possam aproveitar essas experiências e inseri-las em sua
internacional, bem como redesenhar a assistência de todo o prática e rotina. Frente ao cenário de pandemia, a experiência
serviço de emergência. O atendimento dos pacientes graves vivenciada possibilita a capacitação dos colaboradores e
por outras comorbidades não relacionadas à COVID-19, até preparo para novas urgências em saúde pública.
então realizado em sala vermelha, precisou ser designado
à sala laranja, sendo esta remodelada quanto à logística de CONSIDERAÇÕES FINAIS
recursos humanos, materiais e equipamentos para suprir as O relato destacou o envolvimento e a participação
necessidades de atendimento de emergência. da equipe multidisciplinar para organização logística, de
Diariamente, novas informações e protocolos nacionais e recursos humanos e materiais e no estabelecimento das
internacionais surgiram, exigindo desta forma a remodelação novas rotinas assistenciais em curto prazo. A pandemia exige
e adequação das normas conforme a nova rotina do serviço. contínua adaptação dos profissionais que estão na linha
Imediatamente, verificou-se a urgência em capacitar todos os de frente e atualização dos fluxos de trabalho conforme o
profissionais quanto à nova realidade: os diferentes fluxos de avanço da doença. Para o bom funcionamento do serviço
atendimento e como os mesmos deveriam atender perante de emergência, além de infraestrutura material e pessoal é
o atual cenário, os cuidados com a proteção individual pelo necessário garantir a capacitação dos seus funcionários.
uso de EPI, e a intensa capacitação das equipes destinadas a
atuar dentro da sala vermelha COVID-19 e Centro de Triagem. CONTRIBUIÇÃO DOS AUTORES
Os desafios voltaram-se a reestruturar o serviço para Todos os autores participaram das etapas de concepção
uma nova realidade de saúde pública, em curto período de e/ou desenho do estudo, redação do artigo, revisão crítica e
tempo. Concomitantemente, observou-se os sentimentos revisão final.
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