Hanseníase
Hanseníase
Hanseníase
Epidemiologia
Fisiopatologia
3 pré-requisitos para transmissão:
Contato com paciente infectado – bacilífero (paciente fala e sai bacilo = mais disseminado.
Nem todos os pacientes com hanseníase são bacilíferos)
Indivíduo susceptível: nem todos que entram em contato desenvolvem a doença
Contato íntimo e prolongado (trabalho, morar junto, ...)
Principal via de transmissão: respiratória
Infecção: resposta imune humoral e celular complexa
A partir da infecção, o paciente desenvolve uma dessas formas clinicas. E o que determina
qual delas = imunidade CELULAR
1966- Classificação clínica de Ridley e Jopling em 5 categorias:
Tuberculóide => mais imunidade celular
Dimorfo-tuberculoide – tende mais para o polo tuberculóide
Dimorfo-dimorfo: fica em cima do muro, migrando para T ou V
Dimorfo-virchowiana – tende mais para o polo virchowiana
Virchowiana => menos imunidade celular e mais humoral (anticorpos. Não vai fazer nada
nos bacilos, por que ele são combatidos pela celular)
Ter mais imunidade celular ou humoral = genética
Disseminação respiratória -> inalado -> exposição ao micobacteria -> se resistência natural
(assintomático, nem sabe que tem) // se desenvolve:
Mais imunidade celular = tuberculoide -> citocinas principais: interferon gama, TNF, IL2, 6,
12 => consegue conter o bacilo formando granuloma sobre ele = controla as lesões em
pouco número e granulomatosa
Menos imunidade celular = virchowiano -> imunidade humoral = Th2 -> ++ IL4 e IL10 ->
não forma granuloma, bacilos se proliferam em macrófagos que se tornam espumosos,
não conseguindo controlar a doença, não sendo efetiva
Definição de caso
Hanseníase indeterminada
Hanseníase tuberculóide
Hanseníase dimorfa
Hanseníase virchowiana
Diagnóstico
Histopatologia:
Granuloma com BAAR – = tuberculoide
Infiltrado histiocitário ou macrofágico difuso com bacilos dispersos ou agregados, BAAR + =
virchowiana
Tratamento
Poliquimioterapia:
Consiste em 3 drogas diferentes para evitar a resistência da micobactéria
Independente da forma
Reações hansênicas
São episódios agudos, observados ao longo da evolução da hanseníase em qualquer forma,
ocorrendo antes, durante e após o tratamento
Resultam da destruição de bacilos e liberação de partículas antigênicas