Método Socioeducacional - Iniciação Científica

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INICIAÇÃO CIENTÍFICA

Método Socioeducacional: Inovação


Psicológica na Aprendizagem
Escolar
Ana Luíza Reis, Ariel Nunes, Maria Eduarda Anselmo, Maria Eduarda Quintiliana e Matheo Cancela

Introdução
A adolescência é um período de suma importância para o ser humano, dessa
maneira, a adolescência ocasiona o desenvolvimento e manutenção de hábitos sociais
para o bem-estar mental, sendo um coeficiente para a melhora da sociedade ao longo
prazo. Em decorrência disso, existem inúmeros fatores que provocam e determinam a
saúde mental de adolescentes, e com mais exposição a esses fatores, maior o impacto
causado na vida deles.

Assim, a saúde mental precária em adolescentes é, por sua vez, em grande


maioria, os casos mais propensos a vulnerabilidade da exclusão social, discriminação,
estigma e dificuldades no aprendizado em escolas de educação básica e institutos
educacionais, como Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia ou Escolas
Técnicas. 1

Nesse sentido, de acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde) e o ECA


(Estatuto da Criança e do Adolescente) a adolescência inicia-se a partir dos 10 ou 12
anos de idade e termina aos 19 anos, e em decorrência disso, uma fase muito
importante para a educação básica dos alunos também se inicia, os anos finais –
ensino fundamental (6º ao 9º) e ensino médio. Usando essa lógica, o bullying (todo ato
de intimação de violência psicologia ou física) ocorre geralmente nessa fase, no
ambiente escolar. 2

A partir dessa análise, é evidente que a psicologia é de fundamental importância


nas escolas, já que a atuação de um psicólogo escolar traz consigo maneiras de
debater acerca dos desafios encontrados nos alunos, como os distúrbios de
aprendizagem – derivados de fatores psíquicos e sociais. Nessa perspectiva, a
intervenção desse profissional em escolas tanto públicas como particulares pode
favorecer mudanças no cotidiano institucional. 3
Essas mudanças serão de total apoio aos adolescentes matriculados nos anos
finais, levando em vista os dados disponibilizados em 2016, pelo Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), grande parte dos estudantes estão
com o desempenho abaixo da média considerado adequado. 4

Cada estudante possui um estilo de aprendizado distinto – seja ele visual,


auditivo, entre outros. Quando as instituições falham em reconhecer e incorporar essas
diferenças nos seus métodos pedagógicos, a eficácia do aprendizado é comprometida.

Essa situação se deve pelos métodos de ensino desatualizados e pela lacuna


de adaptação das instituições educacionais às diferentes formas de aprendizado dos
alunos. Nesse sentido, identificar e solucionar esses problemas é fundamental para
promover e formar um ambiente de aprendizagem mais eficaz. 5

O objetivo principal desta pesquisa é buscar metodologias que possam melhorar


o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos. O objetivo não é apenas identificar
abordagens existentes, mas também testá-las para avaliar sua eficácia e
adaptabilidade às necessidades dos alunos, incluindo todas os empecilhos
relacionados ao psíquico e social.

A importância desta pesquisa reside na necessidade de melhorar o processo de


ensino e aprendizagem. Ao investir em metodologias inovadoras, assim criando um
ambiente educacional mais dinâmico e adequado às necessidades dos alunos. Além
disso, essa pesquisa pode contribuir para o aprimoramento profissional dos
educadores, permitindo-lhes adotar práticas mais eficazes em sala de aula. 6

A metodologia proposta no presente trabalho, foi desenvolvida a partir da


realização e levantamento da situação atual da saúde mental e desempenho escolar
das crianças e adolescentes em seus anos finais (6º ao 9º do ensino fundamental e
ensino médio), por meio de questionários, entrevistas e observações visando identificar
os fatores de risco que mais afetam estes alunos. A partir dessa análise de dados
serão realizados testes afins de avaliar a eficácia das metodologias ativas de ensino.
Referências
1
Saúde mental dos adolescentes. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/topicos/saude-mental-dos-
adolescentes>. Acesso em: 21 mai. 2024.

2
EVERTON LIMA (IFF/FIOCRUZ) E ORLI CARVALHO (IFF/FIOCRUZ). Transições é o tema central
da Semana Internacional da Saúde do Adolescente. Disponível em:
<https://www.iff.fiocruz.br/index.php/pt/?view=article&id=64%3Asemana-internacional->. Acesso em: 25
mai. 2024.

3
NOS, P. E. Programa de Pós-graduação em Processos de Desenvolvimento Humano e Saúde.
Disponível em: <http://www.realp.unb.br/jspui/bitstream/10482/23050/1/2017_L
%c3%adgiaRochaCavalcanteFeitosa.pdf>. Acesso em: 25 mai. 2024.

4
FARIAS BATISTA, I.; PAULINA DE ASSIS, M. Práticas inovadoras em educação potencializadas pelas
tecnologias digitais. Boletim Técnico do Senac, v. 45, n. 2, 2019.

5
Vista do Tecnologias digitais e metodologias ativas na escola: o contributo do Kahoot para
gamificar a sala de aula. Disponível em:
<https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/838/791>. Acesso em: 3 jun. 2024.

6
Disponível em: <https://sanare.emnuvens.com.br/sanare/article/view/1049>. Acesso em: 3 jun. 2024.

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