Apostila de Aulas Práticas 2024-3 - Revisada
Apostila de Aulas Práticas 2024-3 - Revisada
Apostila de Aulas Práticas 2024-3 - Revisada
Professores:
2024.3
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PARTE MECÂNICA
• Base, suporte ou pé: Sustenta todas as estruturas do microscópio, pode se apresentar em formas
retangular ou oval.
• Braço ou coluna: Sustenta o tubo do microscópio e se articula com a base, servindo como local onde
segurar para transporte do equipamento.
• Canhão: Local onde se fixam as lentes (oculares e objetivas) e abriga um prisma.
• Revólver ou Tambor: peça giratória do tubo que permite a troca e a fixação das objetivas.
• Platina: Mesa em miniatura que apresenta um orifício central para a passagem da luz é o local onde
se coloca a lâmina, que fica presa por meio de pinças ou garras. O deslocamento da lâmina na platina
é efetuado pelo charriot (sistema de botões de deslizamento). A platina pode apresentar também um
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sistema de escalas, utilizado quando se deseja marcar um ou mais pontos de interesse para o estudo
na lâmina.
• Macrométrico: Botão giratório que permite movimentos mais amplos da platina em direção às
objetivas ou vice-versa, localiza-se lateralmente na coluna do microscópio. É utilizado na focalização
inicial do material de estudo na lâmina.
• Micrométrico: Botão giratório que permite movimentos mais delicados da platina em direção às
objetivas, ou vice-versa; utilizado para a focalização final do objeto. Localiza-se próximo ao
macrométrico ou acoplado a ele. Atua no ajuste final da focalização do material de estudo na lâmina.
Alguns microscópios apresentam apenas um parafuso, representando macro e micrométrico;
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
• Fonte de luz: Localizada na base do microscópio. Fornece os raios luminosos necessários para a
observação do material.
• Diafragma: Localizado no plano focal posterior do condensador, regula a intensidade do feixe
luminoso que chega ao objeto, possibilitando maior nitidez da imagem. Alguns microscópios
apresentam diafragma na própria fonte de luz.
• Condensador: É um conjunto de lentes situado abaixo da platina, concentra e fornece a luz
necessária à iluminação do objeto em estudo. Ao concentrar os raios luminosos, aumenta a quantidade
de luz que atravessa o objeto;
SISTEMA DE OBSERVAÇÃO
• LENTES OBJETIVAS: Situadas próximas ao objeto formam uma imagem real e invertida do mesmo.
Existem vários tipos de objetivas acromática, fluorita, planacromática, apocromática e
planapocromática. As objetivas trazem inscrições que especificam suas características, por exemplo:
Plan Plan = planocromática. Isto é: objetiva com imagem plana e correções cromáticas e
16/0,32 de curvatura ou esfericidade;
160/0,17
16 = aumento de l6X;
0,32 = valor da abertura numérica (AN), que indica a capacidade da objetiva em
captar luz e fornecer detalhes da amostra a uma determinada distância;
160 = comprimento mecânico do tubo do microscópio em mm, é a distância do local
de encaixe da objetiva até a ocular;
0,17 = distância de trabalho (mm) entre a lente objetiva e a superfície da lâmina,
quando a mostra está em foco.
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AS OBJETIVAS:
ü DE IMERSÃO: São as que neste meio, se coloca um óleo transparente (de cedro ou sucedâneo
sintético), de índice de refração o mais próximo o possível da lente. A finalidade do óleo é tornar mais
claro o campo do microscópio. As objetivas de 100 X são sempre de imersão.
ar
Aumento final
O aumento final do microscópio deve ser calculado multiplicando-se o aumento da objetiva pelo
aumento da ocular.
2. Observe sangue de ave (L03), preferencialmente em objetiva de 40x. Nessa preparação obtemos as
diferentes de células presentes no sangue, em maior quantidade os eritrócitos nucleados das aves.
Faça um esquema identificados pelo formato das células e dos núcleos.
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Aumento final:
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Agora serão analisadas algumas propriedades inerentes às lentes que compõem um microscópio e que
são importantes na elaboração de um equipamento de boa qualidade. São elas: aumento, poder de
resolução e profundidade de campo.
LR = K . l
AN
Sendo: K = uma constante experimental estimada em 0,61; l = o comprimento de onda da energia
utilizada (luz ou feixe de elétrons). No caso da luz utiliza-se 0,55. A AN = a abertura numérica da lente
objetiva.
A abertura numérica é definida como sendo
o seno do ângulo a da refração da luz do
microscópio sobre o meio (ver esquema ao lado).
AN = n . sen a
Sendo: n = o índice de refração do meio intercalado entre a lamínula e a lente objetiva (ar, óleo de
imersão, glicerina, água, etc, dependendo do tipo de objetiva usada) e a = o ângulo de abertura da
lente objetiva (ângulo formado entre o eixo óptico da lente objetiva e o raio de luz mais externo utilizado
na formação da imagem).
do vidro minimiza o desvio do feixe luminoso permitindo um maior aproveitamento da luz, o que
fornecendo uma imagem com maior riqueza de detalhes.
O óleo de imersão é usado apenas na lente objetiva de 100X (objetiva de imersão), e
caracterizada por um anel preto. Após o uso, o óleo é removido com papel absorvente ou cotonete,
ambos embebidos em uma mistura de éter etílico e álcool etílico (70:30, v/v).
PROFUNDIDADE DE CAMPO
Uma das propriedades das lentes ópticas é a profundidade de campo. Quando uma lente é
ajustada de tal forma a mostrar um certo plano, com máxima nitidez, o olho pode observar partículas
que, embora estando pouco acima ou pouco abaixo do plano focal, podem ser vistas nitidamente. À
distância compreendida entre as regiões imediatamente acima e abaixo do plano focal que
permanecem, simultaneamente, em foco chama-se profundidade de campo. Em microscopia de luz,
um dos fatores mais importantes na determinação da profundidade de campo é a abertura numérica
(dependente do ângulo a). Quanto maior a abertura numérica, menor a profundidade de campo. Uma
vez que as objetivas de maior poder de aumento apresentam maiores aberturas numéricas, existe uma
relação inversa entre o aumento e a profundidade de campo; ou seja, quanto maior o aumento menor a
profundidade de campo. Isso pode ser observado quando se movimenta o micrométrico com a objetiva
de 40X, encaixada. Devido à pequena profundidade de campo dessa objetiva, um menor número de
planos serão focalizados simultaneamente. Pequenos movimentos do micrométrico permitem o foco de
planos não observados anteriormente.
Na prática, pode-se obter uma maior profundidade de campo utilizando-se objetivas com
menores aberturas numéricas, ou diminuindo-se a abertura do diafragma, o que em princípio envolve a
redução do ângulo (a) do cone de luz que atravessa o sistema.
ATIVIDADE PRÁTICA
Considere 2 combinações de lentes, onde se tem a lente objetiva de 40X com AN igual a 0,75 e ocular
de 8X e em B, objetiva de 16X com AN igual a 0,35 e ocular de 20X (considere, ainda, K = 0,61 e l =
0,55 µm) e responda às questões de A até 5.
Discussão
1. Conceitue limite de resolução e poder de resolução. Qual a relação entre eles? Explique.
2. Por devemos utilizar o óleo de imersão? Qual a importância desse óleo.
3. Por que podemos observar fungos e bactérias no microscópio óptico e não podemos observar vírus?
Explique.
Referências
Carvalho, H.F.; Recco-Pimentel,S.M. A Célula, 4a edição, Manole, 2019.
Lombello, C.B.; Santos Jr, A.R. Biologia Celular – Uma abordagem prática. EditoraUFABC, 2018
Mello, M.L.S.; Vidal, B.C. Práticas de Biologia Celular, Ed. Edgard Blucher Ltda, 1980.
Siviero, F. Biologia Celular – Bases moleculares e metodologia de pesquisa. São Paulo: Roca, 2013.
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MATERIAL
Microscópio Ramo de Tradescantia
Lâminas e lamínulas pinças
Bisturi Papel de filtro
Vidro de relógio Água destilada
Conta-gotas Solução de NaCl à 10%
1. Com o auxílio do bisturi, retire um fragmento extremamente fino da epiderme dorsal da folha de
Tradescantia e coloque-o em vidro de relógio com água destilada.
2. Coloque no centro de uma lâmina, uma gota de água destilada e um fragmento da epiderme da
folha. Cubra a preparação com uma lamínula.
3. Leve a lâmina ao microscópio e faça observações com as objetivas de menor e maior aumentos.
4. Desenhe esquematicamente uma célula observada.
5. Mantendo a lâmina focalizada, coloque um pedaço de papel de filtro junto a um dos bordos da
lamínula para retirar água da preparação, colocando ao mesmo tempo uma gota da solução salina
junto ao bordo do lado oposto.
6. Observe e anote os resultados.
7. Reverter o resultado, trocando a solução salina pela água destilada, de acordo com o explicitado no
item 5.
5. Reverter o resultado, trocando a solução salina pela água destilada, de acordo com o explicitado no
item 5.
Observação do material
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Observe o que acontece com a adição de sal. Explique o que pode estar ocorrendo.
Observe o que acontece com a retirada do sal. Aguarde alguns minutos. Explique o que pode estar
ocorrendo.
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MÉTODO:
1. Fazer uma raspagem delicada da mucosa na região dorsal da língua ou da bochecha (de baixo para
cima), com auxílio de uma espátula de madeira ou palito de dente;
2. Fazer um pequeno e fino espalhamento, do material recolhido na espátula, sobre uma lâmina;
3. Deixar a lâmina secar;
4. Colocar algumas gotas do corante azul de metileno e deixar corar por 3 minutos;
5. Iniciar a colocação da lamínula em posição de 45° com relação à lâmina e ir abaixando lentamente
até que a mesma fique totalmente sobre a lâmina, evitando a formação de bolhas de ar;
6. Caso haja excesso de líquido, retirar com papel absorvente, para manter a lamínula fixa;
7. Analisar em aumentos crescentes, utilizando as objetivas de 4X,10X e 40X;
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DISCUSSÃO
1. Explique as modificações sofridas pelas células em diferentes meios, relacionando-as à estrutura e
organização da célula vegetal e suas membranas.
2. Que ocorreria com células animais se submetidas ao mesmo tratamento dado, nesse experimento,
às células vegetais. Justifique.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho, H.F.; Recco-Pimentel,S.M. A Célula, 4a edição, Manole, 2019.
Lombello, C.B.; Santos Jr, A.R. Biologia Celular – Uma abordagem prática. EditoraUFABC, 2018
Mello, M.L.S.; Vidal, B.C. Práticas de Biologia Celular, Ed. Edgard Blucher Ltda, 1980.
Rocha, Z.M.M., Silva, C. P. Manual de Fisiologia Vegetal. Salvador: Universidade Federal da Bahia, 1982. 165 p.il.
Verkman, A. S.,Van Hoek, A. N. et a l. Water transport across mammalian cell membranes. Am. J. Physiol., v. 270.
n. 39, p. C12-C30, 1996.
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INTRODUÇÃO
A extração e a purificação do ácido desoxirribonucléico (DNA) a partir de diversas amostras
experimentais (bactérias, fungos, tecidos vegetais e tecidos animais) é uma etapa fundamental para
diversas técnicas como a amplificação do DNA através da reação em cadeia da polimerase (PCR).
Atualmente, a técnica de extração de DNA é bastante difundida. Tanto que você pode utilizar
ingredientes que presentes na sua cozinha para obter o material genético de células animais e
vegetais. Nesta prática será utilizado a morango como matéria-prima para a extração do DNA. Uma
das razões de se trabalhar com morangos é que eles se prestam muito bem à extração de DNA,
porque são muito macios e fáceis de homogeneizar. Morangos maduros também produzem pectinases
e celulases, que são enzimas que degradam a pectina e a celulose (respectivamente), presentes nas
paredes celulares das células vegetais. Além disso, os morangos possuem muito DNA: eles possuem 8
cópias de cada conjunto de cromossomos (são octoplóides!).
MATERIAIS
1 caixa de morangos Papel de filtro
1,5 g de NaCl (sal de cozinha) Tubo Falcon de 50 mL
DISCUSSÃO
1. O que você observou durante o experimento?
2. Na técnica de extração de DNA do morango qual é a função do detergente, do sal e do etanol?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho, H.F.; Recco-Pimentel,S.M. A Célula, 4a edição, Manole, 2019.
Lombello, C.B.; Santos Jr, A.R. Biologia Celular – Uma abordagem prática. EditoraUFABC, 2018.
Mello, M.L.S.; Vidal, B.C. Práticas de Biologia Celular, Ed. Edgard Blucher Ltda, 1980.
Moraes, M. Biologia Molecular na prática médica e biológica. Rio de Janeiro: Fundação Bio-Rio, 2003.
Sweeney, D.L. Biology: Exploring Life. New Jersey: Pearson Education, 2006.
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diferenças de pH podem corar de forma seletiva componentes celulares. Por exemplo, uma solução de
azul de toluidina preparada em pH 8 cora tanto proteínas, como ácidos nucléicos e
glicosaminoglicanos. O mesmo corante, feito em uma solução de pH 4,0, irá corar somente como
ácidos nucléicos e glicosaminoglicanos, pois nesse pH as proteínas agora estão neutras. Em pH 2,5
serão corados somente os glicosaminoglicanos.
É comum utilizar a associação de Hematoxilina e Eosina (HE) para a observação de cortes
histológicos, pois permite visualização das estruturas aniônicas e catiônicas das células, para
morfologia geral. A hematoxilina comporta-se como um corante básico e cora o núcleo (em azul ou
roxo) devido a presença dos ácidos nucléicos. A eosina comporta-se como um corante ácido e cora o
citoplasma (cor rósea) dada a predominância de proteínas básicas nesta região da célula. Este tipo de
coloração, envolvendo afinidade ácido-base, embora facilite o estudo da morfologia celular, não dá
maiores informações a respeito da constituição química das estruturas coradas, pois esses corantes
não mostram nenhuma estequiometria em relação ao substrato corado.
Alguns corantes cujas moléculas apresentam natureza planar apresentam um fenômeno
denominado metacromasia, caracterizada pela alteração do espectro de absorção destes corantes (e
consequente alteração de coloração) por justaposição de suas moléculas. As colorações com Azul de
Toluidina, por exemplo, podem apresentar desde azul esverdeado, passa a tons de roxo e chega a
magenta, dependendo da proximidade dos sítios negativos disponíveis para ligação dos corantes.
As reações citoquímicas mediadas por ligações covalentes normalmente utilizam um mordente,
um componente metálico, como mediador. A reação de Feulgen, para evidenciar o DNA, é um
exemplo. A reação do ácido periódico de Schiff (PAS) é usada para evidenciação de açúcares neutros.
Já as reações citoquímicas mediadas por interações hidrofóbicas são utilizadas para evidenciar lipídios
não polares, como triglicerídeos e derivados do colesterol, sendo utilizadas para o estudo de células
adiposas, bainha de mielina e células hepáticas. O Sudan Black é um exemplo. Além dos exemplos
citados existem técnicas mais específicas de citoquímica, como a citoquímica enzimática, para
evidenciar determinada reação enzimática, ou imunocitoquímica, que utiliza anticorpos específicos para
que a reação ocorra.
Referências
Carvalho, H.F.; Recco-Pimentel,S.M. A Célula, 4a Edição, Manole, 2019.
Lombello, C.B.; Santos Jr, A.R. Biologia Celular – Uma Abordagem Prática. Editoraufabc, 2018
Mello, M.L.S.; Vidal, B.C. Práticas De Biologia Celular, Ed. Edgard Blucher Ltda, 1980.
Siviero, F. Biologia Celular – Bases Moleculares E Metodologia De Pesquisa. São Paulo: Roca
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Atividade prática
Material de laboratório
Microscópio de luz Lâminas permanentes: medula espinhal (HE), cérebro (cresil
violeta), pâncreas (HE), Intestino delgado (HE+PAS), fígado
(pela técnica HE/nanquin).
Aumento final:
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https://www.passeidireto.com/arquivo/96523106/3-histologia-do-cortex-
cerebral
Aumento final:
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Pâncreas (HE)
https://resumosmedicina.com.br/histologia-do-pancreas/
Aumento final:
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2. Observação indireta do complexo de Golgi (CG) e sua secreção encontrada nas células
caliciformes que ocorrem na mucosa do intestino delgado (L10, corado em HE/PAS). As
células caliciformes produzem uma secreção mucosa, bastante rica em carboidratos neutros
evidenciados facilmente pelo método de PAS.
Aumento final
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Aumento final:
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Objetivo: demostrar a atividade das peroxidases em tecidos com maior e menor atividade
dessa enzima.
Material de laboratório
Solução de peróxido de hidrogênio 3%, Porção de fígado e músculo (acém) bovino
placas de Petri.
Discussão
1. Uma célula que apresente uma intensa basofilia citoplasmática possui uma síntese de
proteínas abundante? Justifique.
2. Por que as células exócrinas e endócrinas do pâncreas coram diferente com corantes
basóficos se ambas produzem proteínas? Explique.
3. Em que se baseiam muitas das técnicas de visualização dos lisossomos? Porque observar
macrófagos para visualização de lisossomos?
4. As células caliciformes poderiam ser coradas por corantes básicos como o azul de toluidina?
Justifique.
5. Quando usamos o peróxido de hidrogênio, por que houve maior formação de bolhas no
fígado em relação ao músculo? Explique.
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INTRODUÇÃO
As mitocôndrias são organelas esféricas ou alongadas presentes em quase todos
eucariotos (fungos, animais e vegetais). Essas organelas transformam a energia química
contida nos metabólitos citoplasmáticos em energia facilmente utilizável pela célula. Por isso, a
sua distribuição pelas células vivas, tende a se acumular nos locais do citoplasma onde o gasto
energético é mais intenso, por exemplo, no pólo apical das células ciliadas. As células vegetais
também possuem os cloroplastos que possuem características comuns as das mitocôndrias.
Os cloroplastos são plastos ou plastídeos que contém o pigmento clorofila. Eles permitem que
as células sejam capazes de, na presença da luz, produzir compostos orgânicos a partir do
CO2 do ar, processo chamado de fotossíntese.
Elodea sp. é uma planta aquática submersa, que vive na água doce em regiões
tropicais. Essa monocotiledônea é muito utilizada na observação da morfologia de células
eucarióticas vegetais, cujos cloroplastos, de coloração verde devido à presença da clorofila,
são facilmente identificáveis no citoplasma.
O pimentão é um vegetal encontrado em três tipos mais comuns: verde, amarelo e
vermelho (este último é um fruto rico em cromoplastos, que são plastos coloridos, portadores
de pigmentos diversos que estão dissolvidos em gotículas lipídicas ou em estruturas
cristalinas). Os cromoplastos, de acordo com sua coloração, podem ser classificados em: (1)
Eritroplastos (eritro = vermelho) – como nome sugere, tem plastos vermelhos, cuja coloração
tem predominância de carotenos, encontrados no pimentão vermelho e no tomate; (2)
Xantoplastos (xanto = amarelo) – são os plastos amarelos, com predominância de xantofilas,
encontrados principalmente no pimentão amarelo e na cenoura; (3) Cloroplastos (cloro =
verde), são os plastos verdes, com predominância de clorofilas, encontrados, por exemplo, no
pimentão verde
MATERIAL
PROCEDIMENTOS
I. Observação de cloroplastos de células vegetais.
1. Destaque uma folha inteira da planta Elodea sp e coloque-a no centro de uma lâmina bem
limpa;
2. Coloque uma gota de água sobre a folha e então a lamínula por cima sem deixar bolhas;
3. Focalize as células com as objetivas de 4X, 10X e 40X (Se você não conseguir visualizar as
células, utilize o estilete para retirar uma pequena película da folha e repita os passos 1-4);
4. Esquematize os cloroplastos;
5. Observe o movimento dos cloroplastos (ciclose).
Aumento final:
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1. Destaque uma porção de pimentão e manga (corte fino, usando lâmina de bisturi) e
coloque-a no centro de uma lâmina bem limpa;
2. Coloque uma gota de água sobre o fragmento de pimentão/manga e então cubra com a
lamínula, sem deixar bolhas;
3. Focalize as células com as objetivas de 4X, 10X e 40X (Se você não conseguir visualizar as
células, utilize o estilete para retirar uma pequena película da folha e repita os passos 1-4);
4. Esquematize os cloroplastos;
Pimentão Manga
5. Destaque uma porção de tomate e melancia (corte fino, usando lâmina o bisturi) e coloque-
a no centro de uma lâmina bem limpa;
6. Coloque uma gota de água sobre a folha e então a lamínula por cima sem deixar bolhas;
7. Focalize as células com as objetivas de 4X, 10X e 40X (Se você não conseguir visualizar as
células, utilize o estilete para retirar uma pequena película da folha e repita os passos 1-4);
8. Esquematize os cloroplastos;
Tomate Melancia
Aumento final:
Discussão
1. Qual é a principal diferença na visualização dos plastos e das mitocôndrias? Explique.
2. Comente a localização destas organelas nas células observadas.
3. Diferencie as mitocôndrias e os cloroplastos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho, H.F.; Recco-Pimentel,S.M. A Célula, 4a edição, Manole, 2019.
Lombello, C.B.; Santos Jr, A.R. Biologia Celular – Uma abordagem prática. EditoraUFABC, 2018
Mello, M.L.S.; Vidal, B.C. Práticas de Biologia Celular, Ed. Edgard Blucher Ltda, 1980.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho, H.F.; Recco-Pimentel,S.M. A Célula, 4a edição, Manole, 2019.
Lombello, C.B.; Santos Jr, A.R. Biologia Celular – Uma abordagem prática. EditoraUFABC, 2018
Mello, M.L.S.; Vidal, B.C. Práticas de Biologia Celular, Ed. Edgard Blucher Ltda, 1980.
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Atividade prática
Material de laboratório
Microscópio de luz Lâminas permanentes: traqueia (HE), espermatizoide, língua
(HE),
1. Observação de cílios e flagelos: Ambos são estruturas celulares formadas por microtúbulos
que se projetam da membrana plasmática. Os microtúbulos são polímeros proteicos em forma
alongada e oca que se organizam em arranjos complexos chamados axonema. Os cílios são
curtos e numerosos, deslocam fluidos e na arvore respiratória, também retêm e eliminam
partículas e microrganismos. Por outro lado, os flagelos, são estruturas longas e encontradas
em pequeno número, são utilizados na locomoção em protozoários, esponjas e gametas. Nos
mamíferos, o espermatozoide é a única célula flagelada.
Traqueia (HE)
https://slideplayer.com.br/slide/10673935/
Aumento final:
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Espermatozoide
https://brasilescola.uol.com.br/biologia/espermatozoide.htm
Aumento final:
2. Os músculos estriados esqueléticos são responsáveis por movimentar o corpo. Eles são
formados por feixes de fibras musculares que se contraem de forma rápida e vigorosa, e que
são controladas voluntariamente. As fibras contráteis (filamentos de actina e miosina) da célula
muscular se organizam em um padrão regular, de modo que, quando visualizadas em um
microscópio, aparecem estrias transversais
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https://descomplica.com.br/blog/quais-as-principais-caracteristicas-do-tecido-muscular/
Aumento final:
Discussão
1. Qual a função dos cílios na superfície das células de revestimento da traqueia? Explique.
2. Descreva a importância do flagelo para o espermatozoide.
3. Descreva como é a organização dos filamentos contráteis no músculo esquelético.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Carvalho, H.F.; Recco-Pimentel,S.M. A Célula, 4a edição, Manole, 2019.
Lombello, C.B.; Santos Jr, A.R. Biologia Celular – Uma abordagem prática. EditoraUFABC, 2018
Mello, M.L.S.; Vidal, B.C. Práticas de Biologia Celular, Ed. Edgard Blucher Ltda, 1980.
Atividade Prática
Material de laboratório:
• Microscópio de luz
1. Observação de figuras de mitose na porção apical da raiz de cebola (Allium cepa): corte
transversal da ponta apical de raiz de cebola (L47). Observe e esquematize em objetiva de
40x.
OBSERVAR:
1. Na raiz utilizada no ensaio: Células nas diferentes fases do ciclo celular: interfase, prófase,
metáfase, anáfase, telófase e citocinese.
2. Analisar em aumentos crescentes
3. Esquematizar no aumento final de 400X.
Discussão
1. Por que a divisão celular é mais comum mais próximo a ponta da raiz que em outras
porções?
2. O que diferencia a prófase da prometáfase? Explique.
3. O que diferencia a anáfase da telófase? Explique.
4. Qual a diferença entre a citocinese nas células animais e vegetais? Explique.
5. Uma pessoa diz: “estou vendo o nucléolo nas células em divisão”. Em relação a frase, isso é
possível? Se sim, que que momento? Explique.