Sistemas Opticos
Sistemas Opticos
Sistemas Opticos
Emissor
Em linguagem mais simples, é quem transmite uma informação, o emissor pode
produzir a informação (caso do homem), ou também o emissor pode simplesmente
conter a informação que ali foi posta para ser transmitida (uma estação de radio FM ou
TV)
É todo o corpo visível que tem a capacidade de emitir Luz, algumas fontes são primarias
e outras Secundárias.
Fontes primárias são aquelas que produzem luz por elas mesmas, os LASER,
Sol, LED.
Fontes Secundárias são aquelas que reflectem a luz de uma fonte primaria, a luz
do Sol sobre um espelho.
LED’s
LED O LED (Light Emitting Diode) é uma fonte de luz criada a partir de um
semicondutor. Possui alta eficiência energética, são baratos e duráveis. Além disso,
podem chavear entre ligado e desligado muito rapidamente, o que o torna uma ótima
fonte para ser usada em fibras ópticas e comunicações sem fio (e.g, controles remotos).
Os LEDs podem ser fabricado para emitir uma ampla gama de cores, indo do
infravermelho (aplicações em controle remotos, fibra ópticas, iluminação para câmeras
infravermelhas, sistemas de segurança), até o ultravioleta.
LASER
O LASER1 (Light Amplification by Stimulated Emission of Radiation) foi inventado
em 1960.
Fibra Óptica
A possibilidade de a luz se propagar de forma guiada já havia sido demonstrada por
volta de 1870 . Mas somente na década de 1970 foram conseguidas as primeiras fibras
de vidro que podiam guiar feixes luminosos por distâncias consideráveis com atenuação
relativamente baixa, tornando viável o seu uso em aplicações comerciais. O fenômeno
que justifica o guiamento da luz por uma fibra (ou por um jato d’água) é a reflexão
interna total.
De acordo com a teoria ondulatória da luz, a luz pode ser considerada como uma onda
eletromagnética de freqüência muito alta (comprimento de onda muito pequeno).
A Figura abaixo mostra a posição relativa das ondas de luz (note-se que a luz visível é
apenas uma parte), posicionadas acima das freqüências de microondas e abaixo dos
raios X e γ .As freqüências de maior interesse para as comunicações ópticas são
mostradas na Figura 2. Há duas regiões nas quais a transmissão pelo vidro é eficiente:
Para comprimentos de ondas em torno de 0,85μm, e na faixa entre 1,1 μm e 1,6 μm.
Fig. 2. Regiões espectrais nas quais as fibras ópticas apresentam alta eficiência.
Quando a luz passa de um material para outro, a freqüência mantém-se constante e igual
à freqüência da fonte emissora, alterando-se o comprimento de onda de maneira a
satisfazer a expressão (1.2). A velocidade de propagação numa fibra óptica depende do
material e do processo de guiamento.
A teoria ondulatória da luz é eficiente para se estudarem as condições de guiamento de
uma fibra, por exemplo. Já a teoria corpuscular é mais conveniente para explicar a
geração de luz pelas fontes (LEDs e LASERs, por exemplo), como também a detecção
de luz por componentes eletro-ópticos, que transformam a energia luminosa recebida
em energia elétrica (ou, equivalentemente, transformam luz em corrente elétrica).
Estrutura física
A fibra óptica é essencialmente um cilindro delgado de material dielétrico (sílica ou
plástico) transparente, e de preferência flexível. Na sua forma mais adequada à
condução de luz (ou ao guiamento da luz) seu diâmetro varia na faixa de 0,1mm a
0,2mm. Possui duas seções principais chamadas de casca e núcleo
Fig. 3. Estrutura física da Fibra Óptica.
A luz é guiada essencialmente pelo núcleo, sendo o princípio básico que norteia este
guiamento a reflexão total da luz nas paredes externas deste núcleo devido à diferença
de índices de refração entre o mesmo e a casca. Estes índices podem ter um perfil
discreto ou continuo de variação, como mostra a Figura 4.
sendo n0 o índice de refração no meio onde a fibra está imersa (normalmente o ar), n1 e
n2 os índices de refração respectivamente no núcleo e na casca. Fica desta forma
estabelecido um cone limite de aceitação de uma fibra óptica.
A partir do cone de aceitação define-se a abertura numérica
que é uma medida da capacidade de captação de luz por uma fibra para transmissão com
baixas perdas.
Modos de propagação
Para as fibras ópticas um modo (ou modo de propagação) significa um estado estável de
propagação da luz. Em geral uma fibra pode ser projetada para ter um certo número de
estados estáveis de propagação (modos), destacando-se as fibras monomodo, que
admitem apenas um modo de propagação e as fibras multímodo com mais de um estados
de propagação. O fato de uma dada fibra ser do tipo monomodo ou multimodo depende
essencialmente da sua geometria, dos índices de refração do núcleo e da casca e do
comprimento de onda de operação. As fibras multimodo podem ainda ser de índice
contínuo ou discreto. Cada um destes tipos têm características adequadas a certos tipos
de aplicações.
Este foi o primeiro tipo de fibra utilizado em aplicações práticas, e continua sendo
usado hoje em dia. Esta fibra permite que a luz se propague em diferentes ângulos
dentro do núcleo, dando lugar a diversos modos de propagação.
Sua principal vantagem é o fácil acoplamento entre a fonte de luz e a fibra (abertura
numérica alta), o que é possibilitado pela área relativamente grande do núcleo (o
diâmetro do núcleo destas fibras pode variar desde 50μm até 2000μm). Esta
característica permite baratear as técnicas de terminações baratas, os diodos emissores, e
mesmo assim operar com potências relativamente altas. Isto torna estas fibras ideais
para as aplicações mais corriqueiras, que incluem:
A principal desvantagem das fibras multimodo com índice de refração discreto é a faixa
de passagem. A Figura 6 mostra que a trajetória pela qual a luz se propaga será mais
longa ou mais curta, dependendo do ângulo de propagação. Os diferentes trajetos fazem
com que um pulso de luz se espalhe ao longo da propagação (dispersão modal). Isto
pode causar superposição com os pulsos adjacentes, fenômeno que se pronuncia a
medida que o trajeto seja mais longo. Este fato pode inviabilizar o uso deste tipo de
fibra em aplicações que requerem altas taxas, o que é agravado se as distâncias forem
longas. Porém, aplicações tais como o envio de sinais para acionar sensores, ou ainda a
comunicação industrial a taxas moderadas e distâncias até cerca de 2km são muito bem
atendidas por este tipo de fibra. Há uma grande variedade de fibras multimodo de índice
discreto disponíveis. Podem ter a casca construída de plástico ou de sílica, e o núcleo de
plástico, sílica, ou até mesmo líquido. Há aplicações sem núcleo chamadas guias de
ondas ocos. Fibras de sílica possibilitam menor atenuação e maior faixa de passagem,
permitem transmitir potências maiores, porém são mais caras.
O diâmetro das fibras multimodo com índice gradual varia tipicamente entre 50 e 100
microns. Neste caso o índice de refração do núcleo decresce continuamente do centro do
núcleo para a casca, em contraposição à variação abrupta descrita anteriormente. Como
conseqüência a trajetória tem um perfil arredondado (ver Figura 6). Neste caso o
espalhamento de pulsos de luz é menor do que no anterior, o que corresponde a uma
banda passante que pode ser até 25 vezes maior do que no caso anterior. Isto amplia as
possibilidades de uso desta fibra em relação às de índice discreto. Mesmo com a
melhoria das técnicas de acoplamento para as fibras monomodo, e o conseqüente
aumento do seu uso, as fibras multimodo com índice de refração gradual ainda são
muito utilizadas em links de dados de média distância (tipicamente de 1 a 15
quilômetros), a exemplo de LANs – Local Área Networks.
Dispersão
Ao decorrer da transmissão pela fibra os pulsos ópticos espalham-se. Este fenômeno é
chamado dispersão. Como isto pode causar superposição de pulsos, com conseqüente perda
de dados, a dispersão vai determinar a capacidade de transporte de dados. As fibras com
índice discreto geralmente têm vários modos de propagação. Os modos são representados
por diferentes ângulos com que os raios de luz atingem e são refletidos na interface núcleo-
casca. Estes diversos ângulos correspondem a vários ângulos de entrada da luz na fibra, ou
por outros fatores tais como espalhamento ou mudanças no ângulo de curvatura. O tempo
que a luz leva para propagar de uma terminação para outra é proporcional à distância
viajada. Modos de ordem baixa chegam ao destino mais rapidamente do que os de ordem
alta (ver Figura 8 - Dispersão).
Fig. 8. Dispersão.
Há três tipos de dispersão:
Cromática, provocada pela diferença de velocidade de propagação para diferentes
comprimentos de ondas;
Modal , devida às diferentes trajetórias de modos de ordem diferentes, a mais
importante, e;
Guiamento, provocada pelas diferenças de velocidades em trajetos diferentes para
modos diferentes, a menos importante.
Banda
A banda de uma fibra é normalmente expressa em MHz x km (Megahertz quilômetros), ou
mais freqüentemente GHz x km (Gigahertz quilômetros). A causa principal da limitação de
banda é a dispersão (modal e cromática), uma vez que o efeito destrutivo de ambas aumenta
com a distância. A Tabela 1 mostra bandas típicas para os três tipos de fibras.
WDM
Voz;
Vídeo;
Dados;
Radio.
Conclusão: