Trabalho de Biofísica

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA


CAMPUS BRAGANÇA
DISCIPLINA: BIOFÍSICA
ALUNO: ANTONIO MATEUS PINHEIRO DA SILVA
PROFESSORA: HELANE SANTOS

TURMA: FÍSICA 2017

RELATÓRIO SOBRE ATIVIDADE DE LABORATÓRIO DO CURSO DE


BIOFÍSICA

BRAGANÇA-PA
2019
INTRODUÇÃO

Este relatório foi feito para descrever a experiência em laboratório da


disciplina de Biofísica no curso de Licenciatura em Física. Mais claramente,
essa atividade foi desenvolvida o laboratório de zoologia do instituto federal do
Pará campus Bragança, com objetivo de nus apresentar qual a funcionalidade
do Microscópio óptico, além com como funciona e quais as suas partes de
funcionamento, e também poder observar as células de uma planta nativa de
nossa região, de nome científico Sansevieria trifasciata, mais conhecida como
espada de são jorge.
Desde sua invenção até os dias de hoje, o microscópio passou por
inúmeras mudanças e já não se assemelha nem um pouco aos modelos
rústicos criados no séculos XVI e XVII. Desde então, ele proporcionou à
humanidade avanços importantes em diferentes campos do conhecimento,
como Biologia, Química, Física e Medicina, ao permitir a exploração da vida e
dos objetos invisíveis a olho nu. A possibilidade de se observar os mínimos
detalhes de uma estrutura proporcionou o estudo e a compreensão dos mais
diversos elementos que compõem nosso mundo.
Sucesso nas salas de aula, o microscópio óptico é o tipo mais comum
desse aparelho, sendo facilmente encontrado em escolas, laboratórios,
universidades e até mesmo para uso particular. Da realização de exames em
clínicas e hospitais ao estudo das ciências em instituições de ensino, trata-se
de um instrumento essencial no dia a dia de um laboratório.
Os microscópios ópticos podem ser divididos em dois tipos, definidos de
acordo com o número de lentes que possuem: os simples, que trabalham com
uma só lente de aumento, e os compostos, que funcionam com um sistema
óptico formado por duas lentes, uma objetiva e uma ocular. Atualmente, esse é
o modelo mais difundido e utilizado. Nesse aparelho, as lentes são dispostas
em extremidades opostas dentro de um tubo chamado canhão. A distância
entre elas é regulável, o que possibilita alterar a ampliação do objeto.
O microscópio óptico funciona de maneira bem simples, especialmente se
comparado à complexidade dos microscópios eletrônicos. Basicamente, a ampliação da
imagem se dá por meio da luz, que é projetada no material em observação com o auxílio
de espelhos móveis e uma lente chamada condensador. Os raios luminosos atravessam o
objeto e são conduzidos ao conjunto de lentes dentro do canhão, produzindo, ao final,
uma ampliação da imagem.
O aumento da visualização no microscópio acontece por conta da distância focal
entre os conjuntos de lentes, sendo resultado da multiplicação entre a capacidade de
aumento de cada uma delas. Sendo assim, o poder de ampliação nos microscópios
ópticos pode chegar a até 2 mil vezes, tornando capaz a observação de células e outras
estruturas microscópicas.

PARTES ÓPTICAS DO MICROSCÓPIO

 Lentes Oculares: cada microscópio conta com duas dessas lentes, que
são onde colocamos nossos olhos para visualizar o material em
observação. As oculares ampliam a imagem formada pelas lentes
objetivas, ajustando possíveis deficiências ópticas. Essas lentes têm, em
geral, um poder de ampliação de 10 a 15 vezes.
 Lentes Objetivas: são um conjunto de lentes fixas e sobrepostas que
ampliam a imagem do objeto em observação. Geralmente, os
microscópios ópticos contam com três ou quatro dessas lentes e seu
poder de aumento pode variar de 4 a 100 vezes. A objetiva é a lente
mais próxima ao objeto, produzindo uma imagem ampliada e invertida.
Essa inversão é corrigida pela ocular.
 Condensador: sistema de duas ou mais lentes que realiza o controle e a
concentração dos raios luminosos sobre a amostra analisada,
distribuindo de forma igual a luz que incide no campo de visão do
microscópio.
 Diafragma: regula a intensidade da luz que é projetada no objeto,
através da abertura ou fechamento de palhetas que permitem a entrada
de mais ou menos luz, de acordo com a necessidade. Via de regra,
quanto mais transparente a amostra em observação, menos luz é
necessária.
 Fonte de Luz: projeta a luz – seja de fonte artificial ou natural – através
do diafragma, da lâmina e do objeto. Os microscópios atuais utilizam
uma lâmpada, mas em modelos mais antigos um espelho refletia a luz
natural.

PARTES MECÂNICAS DO MISCROSCÓPIO

 Pé ou Base: suporte e fixação do microscópio, garantindo a estabilidade


do aparelho.
 Braço ou Coluna: peça fixada ao pé, serve para dar suporte aos demais
elementos.
 Platina ou Mesa: suporte plano onde será apoiada a lâmina com o
material a ser observado. Possui uma passagem central de vidro, por
onde passam os raios de luz, e pode ser deslocada de acordo com a
necessidade de visualização.
 Revólver ou Tambor: peça giratória onde ficam as lentes objetivas.
Quando girado, realiza a troca de objetiva, modificando o aumento da
amostra em observação.
 Tubo ou Canhão: parte cilíndrica que serve de suporte para as lentes
oculares, na parte superior, e para o revólver, na parte inferior.
 Parafuso Macrométrico: peça giratória permite deslocar a mesa em
movimentos verticais e de grande amplitude, proporcionando o ajuste do
foco.
 Parafuso Micrométrico: realiza movimentos verticais mais sutis da mesa,
permitindo uma focagem mais precisa, além de explorar a profundidade
de campo do microscópio.

METODOLOGIA DO TRABALHO

A atividade foi organizada inicialmente com a docente professora Helane dando


intruções de quais são as partes do microscópio, em seguida nus orientou de qual seria a
atividade, onde viemos a por em prática que consistia das seguintes etapas:
1. Extração de uma fina camada da planta Sansevieria trifasciata mais
conhecida como espada de são Jorge, e coloca-la em um recipiente com
água.
2. Em seguida colocar a fina camada em uma pequena chapa de vidro em
formato retangular para a visualização no microscópio óptico.
3. Ligar o microscópio óptico e posicionar a lente para encontrar o foco
correto para a visualização.
4. Após encontrar o foco, visualizar as células da planta e quais outras
composições eram vistas.
5. Registrar com fotografias oque foi observado da planta pelo microscópio.

RESULTADOS OBSERVADOS

Figura 1 - imagem feia por um celular das células Figura 2 - imagem feia por um celular das
da pequena camada da planta retirada para células da pequena camada da planta retirada
observação com melhor foco para observação com foco inferior

Com as imagens podemos observar que: a maior parte é formada de células


Parênquimas, e onde observamos algumas figuras que se assemelham a bocas, são
chamadas de estômatos, e também são perceptíveis algumas partes com uma coloração
mais escura, são nas verdades os cloroplastos que possuem a clorofila (responsável pela
fotossíntese).

A lente usada no microscópio para o registro das duas figuras, foi a lente EA10,
e a resolução da imagem pode ser calculada pelo produto entre a lente objetiva e a lente
ocular, com resultado de 100 vezes aumentado.

CONCLUSÃO

A experiência no laboratório de zoologia, pode proporcionar aos alunos do curso


de licenciatura em física, o a vivência na prática laboratorial com o microscópio óptico,
proporcionando um melhor entendimento do estudo das células pela prática em observá-
las, e também pelo conhecimento adquirido sobre o microscópio óptico.
REFERÊNCIA

Foi usado como referência uma página da internet do blog site blog.homelab.com.br,
endereço eletrônico disponível abaixo.
http://blog.homelab.com.br/conheca-as-partes-de-um-microscopio-optico/

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