Petição

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AO JUÍZO DA [Vara cível] DO [Tribunal]

Processo nº [ 0805099-07.2024.8.18.0031]
A parte apelante, [NOME DO AUTOR OU RÉU], com profundo inconformismo
e já com a devida qualificação nos autos em epígrafe, vem por meio de seu
advogado, já constituído e infra-assinado, interpor tempestivamente
RECURSO DE APELAÇÃO CÍVEL
Contra a Sentença (fls nº NÚMERO DAS FOLHAS) prolatada em [Nome da
Ação], na qual litiga em polo contrário a [NOME DO AUTOR OU RÉU],
também já com devida qualificação nos autos em epígrafe, com fulcro nos
art. 1009 e seguintes do Código de Processo Civil, pelos motivos de fato e
direito que aqui serão devidamente apresentados.
Oportunamente, requer-se a abertura de vistas pelo Juízo de 1º Grau, a
intimação da parte Apelada para apresentar contrarrazões no prazo legal de
15 dias e que, decorrido o prazo, com ou sem contrarrazões, sejam
remetidos os autos para o Egrégio Tribunal de Justiça de [NOME DO
ESTADO], com embasamento nos §1º e §3º do art. 1010 do Código de
Processo Civil.
Termos em que
Pede Deferimento.
[LOCAL, DATA]
[ADVOGADO, OAB]
AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE [ESTADO]
DAS RAZÕES DO PRESENTE RECURSO
Parte apelante: [NOME DA PARTE APELANTE]
Parte apelada: [NOME DA PARTE APELADA]
Autos nº: [NÚMERO DO PROCESSO]
Vara cível: [NÚMERO DA VARA CÍVEL]
Egrégio Tribunal,
I - Da Tempestividade
Em conformidade com o §5º do art. 1.003 do CPC/2015 (Lei 13.105 de
2015), que dispõe sobre o prazo da Apelação ser de até 15 dias úteis após o
termo inicial (data do termo inicial), a presente medida se realiza
tempestivamente, sendo protocolada no dia [data de protocolo].
II - Das Custas e do Preparo
Nos termos do que dispõe o art. 1007 do CPC/2015, a parte apelante indica
que foram recolhidos os portes de remessa e retorno, bem como o devido
Preparo e pagamento de custas, fatos que se comprovam pelas guias de
pagamento e comprovantes corretamente anexados nos presentes autos.
III - Da exposição dos fatos e do direito
O processo em questão, registrado sob o número 0805099-
07.2024.8.18.0031, foi ajuizado por Francisco William de Pinho Lima contra
a Construtora Inovativa Ltda e a Elo Imobiliária, na 2ª Vara Cível da
Comarca de Parnaíba, Piauí. A ação é classificada como um Procedimento
Comum Cível, com o objetivo de obter uma obrigação de fazer, além de
pleitear danos morais e um pedido de tutela provisória de urgência.
Os fatos que deram origem à demanda iniciaram-se com a celebração de
um contrato de compromisso de compra e venda de um imóvel, firmado
entre o autor e a Construtora Inovativa Ltda. O contrato previa a entrega do
imóvel em até seis meses, com um valor total de R$ 139.600,00, a ser pago
por meio de uma entrada, subsídio do programa Minha Casa Minha Vida e
financiamento bancário a ser liberado pela Caixa Econômica Federal ao final
da obra. No entanto, após o prazo estipulado, o autor alegou que o imóvel
não foi entregue conforme acordado.
Ao buscar informações junto à construtora, o autor foi informado de que
deveria arcar com novas condições de pagamento, incluindo uma entrada
no valor de R$ 27.984,00. Diante do descumprimento contratual e da
situação de inadimplência que poderia afetar seu nome, Francisco William
decidiu ajuizar a ação, requerendo a tutela provisória para compelir as rés
ao cumprimento do contrato e à abstenção de inclusão de seu nome em
cadastros de inadimplentes.
A petição inicial foi devidamente instruída com a documentação necessária,
e o processo seguiu para análise do juiz. Na fase de fundamentação, o juiz
destacou que, para a concessão da tutela de urgência, era necessário
demonstrar a probabilidade do direito e o perigo de dano. Contudo, ao
analisar a documentação apresentada, o juiz constatou que o atraso na
entrega do imóvel poderia ter sido causado pela inércia do autor em
apresentar os documentos exigidos para a renovação do crédito junto à
instituição financeira. Assim, não havia comprovação inequívoca de que o
inadimplemento fosse exclusivamente culpa das rés.
Diante da ausência de probabilidade do direito alegado pelo autor, o juiz
indeferiu o pedido de tutela provisória de urgência. No entanto, deferiu o
pedido de gratuidade da justiça, com base no artigo 98 do Código de
Processo Civil. Em consonância com o princípio da segurança jurídica, o juiz
determinou a remessa do processo ao Centro Judiciário de Solução de
Conflitos e Cidadania (CEJUSC) para a designação de uma audiência de
conciliação, exceto se as partes manifestassem desinteresse na composição
consensual.
Por fim, foi agendada uma audiência de conciliação para o dia 09 de
dezembro de 2024, às 12h30min, com o objetivo de tentar resolver a
questão de forma amigável antes de prosseguir com o julgamento do mérito
da ação. A apreciação do pedido de inversão do ônus da prova foi deixada
para ser realizada após a apresentação da contestação pelas rés. Assim, o
processo segue em andamento, aguardando a audiência de conciliação e os
próximos passos processuais.
Tendo em vista a presente narrativa dos fatos do litígio e o inconformismo
com a Sentença e resguardando máximo respeito ao douto juízo, dar-se-á
prosseguimento à exposição dos motivos e fundamentos sobre os porquês
de os argumentos da Sentença não deverem prosperar.
IV - Da Fundamentação da presente Apelação
Probabilidade do Direito
A fundamentação da apelação deve focar na probabilidade do direito do
autor, Francisco William de Pinho Lima, em face do descumprimento
contratual por parte da Construtora Inovativa Ltda. e da Elo Imobiliária. O
juiz de primeira instância indeferiu a tutela provisória de urgência sob o
argumento de que não havia comprovação inequívoca de que o
inadimplemento fosse exclusivamente culpa das rés, atribuindo a
responsabilidade ao autor pela não apresentação dos documentos
necessários para a renovação do crédito.
No entanto, essa decisão merece ser reformada, pois a probabilidade do
direito do autor está claramente demonstrada nos autos. Primeiramente, o
contrato de compromisso de compra e venda firmado entre as partes
estipulava a entrega do imóvel em até seis meses, prazo que foi
descumprido pelas rés. O autor, ao procurar a construtora, foi surpreendido
com a exigência de novas condições de pagamento, incluindo uma entrada
adicional de R$ 27.984,00, o que configura alteração unilateral das
condições contratuais, prática vedada pelo artigo 422 do Código Civil, que
impõe o dever de boa-fé objetiva e lealdade contratual.
Ademais, a responsabilidade pelo atraso na entrega do imóvel não pode ser
imputada ao autor, uma vez que a obrigação principal de entrega do bem
imóvel é da construtora, conforme previsto no artigo 475 do Código Civil,
que estabelece que a parte lesada pelo inadimplemento pode exigir o
cumprimento da obrigação ou a resolução do contrato, com perdas e danos.
A documentação apresentada pelo autor demonstra que ele cumpriu com
suas obrigações contratuais, inclusive com o pagamento da entrada e a
obtenção do subsídio do programa Minha Casa Minha Vida, restando apenas
a liberação do financiamento bancário, que depende da conclusão da obra
pela construtora.
O perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo também está
presente, uma vez que a não concessão da tutela provisória de urgência
pode resultar na inclusão do nome do autor em cadastros de inadimplentes,
o que traria prejuízos irreparáveis à sua reputação e crédito. O artigo 300 do
Código de Processo Civil exige a demonstração da probabilidade do direito e
do perigo de dano, requisitos que estão claramente presentes no caso em
tela.
Portanto, a decisão de indeferimento da tutela provisória de urgência deve
ser reformada, concedendo-se a medida para compelir as rés ao
cumprimento do contrato nos termos originalmente pactuados e à
abstenção de inclusão do nome do autor em cadastros de inadimplentes,
garantindo-se, assim, a efetividade da tutela jurisdicional e a proteção dos
direitos do consumidor, conforme preconizado pelo Código de Defesa do
Consumidor.
Perigo de Dano
Perigo de Dano
O perigo de dano, um dos requisitos essenciais para a concessão da tutela
provisória de urgência, conforme o art. 300 do Código de Processo Civil, foi
indevidamente desconsiderado pelo magistrado ao indeferir o pedido do
autor. A análise do perigo de dano deve ser feita de forma criteriosa,
levando em conta a situação concreta e os efeitos que a demora na
prestação jurisdicional pode causar ao direito do autor.
No caso em tela, Francisco William de Pinho Lima celebrou um contrato de
compromisso de compra e venda de imóvel com a Construtora Inovativa
Ltda., com previsão de entrega em até seis meses. O descumprimento
desse prazo, aliado à exigência de novas condições de pagamento, coloca o
autor em uma situação de extrema vulnerabilidade. A não entrega do
imóvel no prazo acordado não só frustra a legítima expectativa do autor,
mas também o expõe a riscos financeiros e emocionais significativos.
O perigo de dano é evidente, pois a demora na entrega do imóvel impede o
autor de usufruir do bem pelo qual já realizou pagamentos e comprometeu-
se financeiramente. Além disso, a exigência de um novo pagamento de
entrada no valor de R$ 27.984,00, não previsto inicialmente, configura uma
alteração unilateral das condições contratuais, agravando ainda mais a
situação do autor. Tal exigência pode gerar um impacto financeiro imediato
e severo, comprometendo a capacidade do autor de honrar outros
compromissos e, potencialmente, levando-o à inadimplência.
Ademais, a possibilidade de inclusão do nome do autor em cadastros de
inadimplentes, em razão da situação de inadimplemento gerada pelo
descumprimento contratual das rés, configura um dano de difícil reparação.
A inscrição em tais cadastros pode prejudicar a reputação creditícia do
autor, dificultando o acesso a novos créditos e causando constrangimentos
pessoais e profissionais.
Portanto, a urgência na concessão da tutela provisória é justificada pela
necessidade de evitar danos irreparáveis ou de difícil reparação ao autor. A
manutenção do status quo, com a abstenção das rés em incluir o nome do
autor em cadastros de inadimplentes e a obrigação de cumprir o contrato
conforme originalmente pactuado, é medida que se impõe para proteger os
direitos do autor até a decisão final do mérito.
Em conclusão, a decisão do magistrado ao indeferir a tutela provisória de
urgência desconsiderou o perigo de dano iminente e irreparável que o autor
enfrenta. A concessão da tutela é necessária para assegurar a efetividade
da prestação jurisdicional e proteger os direitos do autor contra os efeitos
adversos do descumprimento contratual pelas rés.
Boa-fé Contratual
A boa-fé contratual é um princípio basilar no Direito Civil brasileiro,
consagrado no artigo 422 do Código Civil, que impõe às partes o dever de
agir com lealdade e transparência durante toda a relação contratual, desde
a fase pré-contratual até a execução e conclusão do contrato. No caso em
questão, é evidente que a Construtora Inovativa Ltda. e a Elo Imobiliária não
observaram esse princípio ao exigir novas condições de pagamento após o
prazo de entrega do imóvel, sem justificativa plausível e em desacordo com
o contrato firmado.
A exigência de uma nova entrada no valor de R$ 27.984,00, após o prazo
contratual de entrega do imóvel, configura uma alteração unilateral das
condições contratuais, o que é vedado pelo princípio da boa-fé objetiva. Tal
conduta demonstra má-fé das rés, que, ao invés de cumprir com suas
obrigações contratuais, impuseram ao autor novas condições financeiras,
causando-lhe prejuízos e transtornos.
Ademais, a alegação de que o atraso na entrega do imóvel se deu por
inércia do autor em apresentar documentos para a renovação do crédito
não se sustenta. A responsabilidade pela entrega do imóvel dentro do prazo
estipulado é exclusiva da construtora, que deve garantir todas as condições
necessárias para a conclusão da obra e a liberação do financiamento. A
tentativa de transferir a responsabilidade para o autor, sem provas
concretas de sua inércia, fere o princípio da boa-fé e da confiança legítima
que deve existir entre as partes contratantes.
O juiz, ao indeferir a tutela provisória de urgência, não considerou
adequadamente a má-fé das rés e a alteração unilateral das condições
contratuais, o que configura um erro de julgamento. A boa-fé objetiva exige
que as partes cumpram suas obrigações conforme pactuado, sem
subterfúgios ou exigências descabidas que prejudiquem a outra parte. A
conduta das rés, ao impor novas condições de pagamento após o prazo de
entrega do imóvel, é claramente contrária ao princípio da boa-fé contratual
e deve ser rechaçada pelo Judiciário.
Portanto, a decisão deve ser reformada para reconhecer a má-fé das rés e
conceder a tutela provisória de urgência, compelindo-as ao cumprimento do
contrato nos termos originalmente pactuados e à abstenção de inclusão do
nome do autor em cadastros de inadimplentes. A boa-fé contratual deve ser
preservada para garantir a segurança jurídica e a confiança nas relações
contratuais.
Dever de Lealdade
O dever de lealdade processual, previsto no artigo 5º do Código de Processo
Civil, impõe às partes a obrigação de agir com boa-fé e lealdade durante
todo o trâmite processual. Esse dever é essencial para a manutenção da
integridade do processo e para a realização da justiça. No caso em questão,
é necessário refutar a fundamentação do juiz que indeferiu a tutela
provisória de urgência, alegando que o atraso na entrega do imóvel poderia
ser atribuído à inércia do autor em apresentar os documentos exigidos para
a renovação do crédito.
Primeiramente, é importante destacar que a Construtora Inovativa Ltda. e a
Elo Imobiliária, ao celebrarem o contrato de compromisso de compra e
venda com Francisco William de Pinho Lima, assumiram a responsabilidade
de entregar o imóvel no prazo estipulado, independentemente de quaisquer
questões burocráticas relacionadas ao financiamento. A exigência de novas
condições de pagamento, incluindo uma entrada adicional de R$ 27.984,00,
configura uma alteração unilateral do contrato, o que contraria o princípio
da lealdade contratual e processual.
Ademais, o dever de lealdade processual também impõe às rés a obrigação
de fornecer todas as informações necessárias de forma clara e tempestiva,
o que não ocorreu no presente caso. A imposição de novas condições de
pagamento após o prazo de entrega do imóvel demonstra uma tentativa de
transferir a responsabilidade pelo inadimplemento para o autor, o que é
inadmissível. As rés deveriam ter comunicado previamente qualquer
necessidade de documentação adicional para a liberação do financiamento,
evitando assim o atraso na entrega do imóvel.
Além disso, o juiz não considerou adequadamente o perigo de dano
irreparável ou de difícil reparação ao indeferir a tutela provisória de
urgência. A inclusão do nome do autor em cadastros de inadimplentes pode
causar danos significativos à sua reputação e crédito, o que justifica a
concessão da tutela para evitar tais prejuízos. O dever de lealdade
processual exige que as rés se abstenham de práticas que possam
prejudicar o autor de forma injusta e desproporcional.
Portanto, a fundamentação do juiz deve ser rebatida com base no dever de
lealdade processual, que impõe às rés a obrigação de cumprir o contrato
conforme acordado e de agir com transparência e boa-fé. A alteração
unilateral das condições de pagamento e a tentativa de transferir a
responsabilidade pelo inadimplemento para o autor violam esse dever,
justificando a concessão da tutela provisória de urgência para proteger os
direitos do autor e evitar danos irreparáveis.
Inversão do Ônus da Prova
A inversão do ônus da prova é um instituto de extrema relevância no Direito
Processual Civil brasileiro, especialmente em casos que envolvem relações
de consumo, como o presente. Conforme o artigo 6º, inciso VIII, do Código
de Defesa do Consumidor (CDC), a inversão do ônus da prova pode ser
determinada pelo juiz quando, a seu critério, for verossímil a alegação ou
quando o consumidor for hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de
experiência.
No caso em tela, Francisco William de Pinho Lima, na qualidade de
consumidor, celebrou um contrato de compromisso de compra e venda de
imóvel com a Construtora Inovativa Ltda., sendo que o contrato previa a
entrega do imóvel em até seis meses, o que não ocorreu. A alegação do
autor de que houve descumprimento contratual por parte das rés é
verossímil, uma vez que o prazo estipulado para a entrega do imóvel foi
ultrapassado sem justificativa plausível por parte das rés.
Ademais, a hipossuficiência do autor é evidente, considerando-se a
complexidade técnica e a assimetria de informações entre as partes
envolvidas. A Construtora Inovativa Ltda. e a Elo Imobiliária possuem maior
capacidade técnica e acesso a informações detalhadas sobre o andamento
da obra e os motivos do atraso, enquanto o autor, como consumidor, não
dispõe dos mesmos recursos para comprovar a culpa exclusiva das rés.
O juiz, ao indeferir a inversão do ônus da prova, desconsiderou a aplicação
do CDC e a evidente hipossuficiência do autor. A inversão do ônus da prova
é essencial para equilibrar a relação processual e garantir a efetividade do
direito do consumidor, permitindo que as rés, que detêm maior capacidade
probatória, demonstrem que o atraso na entrega do imóvel não lhes é
imputável.
Além disso, o artigo 373, § 1º, do Código de Processo Civil (CPC) prevê que o
juiz pode atribuir o ônus da prova de maneira diversa, quando houver
peculiaridades da causa que tornem excessivamente difícil a uma das
partes a produção de prova. No presente caso, a produção de prova pelo
autor é excessivamente difícil, uma vez que ele não tem acesso aos
documentos e informações internas das rés que justificariam o atraso na
entrega do imóvel.
Portanto, a inversão do ônus da prova deve ser concedida, pois atende aos
princípios da facilitação da defesa dos direitos do consumidor e da equidade
processual, permitindo que as rés, que possuem maior capacidade técnica e
acesso às informações, comprovem que o inadimplemento não lhes é
imputável. A negativa da inversão do ônus da prova pelo juiz contraria os
dispositivos legais aplicáveis e prejudica a justa resolução do litígio.
V - Dos Requerimentos
Diante do acima exposto, e dos documentos acostados, é a presente
apelação para requerer os seguintes pleitos:
 A reforma da decisão que indeferiu o pedido de tutela provisória de
urgência, reconhecendo a probabilidade do direito do autor e o perigo
de dano, determinando a imediata entrega do imóvel conforme
pactuado no contrato de compromisso de compra e venda.
 A condenação da Construtora Inovativa Ltda e da Elo Imobiliária ao
pagamento de danos morais, em razão do descumprimento
contratual e das consequências negativas que isso trouxe à vida do
autor, incluindo a possibilidade de inclusão de seu nome em
cadastros de inadimplentes.
 A inversão do ônus da prova, considerando a hipossuficiência do
autor em relação às rés, para que estas demonstrem a regularidade
na entrega do imóvel e a adequação das condições de pagamento
impostas ao autor.
 A manutenção da gratuidade da justiça, uma vez que o autor
comprovou a sua insuficiência de recursos para arcar com as custas
do processo sem comprometer seu sustento e de sua família.
 A designação de nova audiência de conciliação, caso as partes não
cheguem a um acordo na audiência já agendada, visando a resolução
amigável do conflito.
Termos em que
Pede Deferimento
[HIRAM AUGUSTO TELES LOPES ]
ASSESSOR JURIDICO
[OAB\PI –
8.920
[LOCAL, PARNAIBA - PI \ DATA 18\11\24]
( ESTAGIARIOS - NPJ )
LUCAS VERAS ASSUNCAO
MATRICULA: 21018625
JANIO QUADROS DE ALMEIDA
MATRICULA: 21009056

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