Atividades Práticas

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ATIVIDADE 01

EXCELENTÍSSIMO(A) JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL DE FARROUPILHA

Processo: 001234
Banco XXG, já qualificado nos autos da ação movida por MANOELA, vem por meio de seu
procurador já constituído interpor tempestivamente:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fundamento nos artigos 1009 do Código de Processo Civil e seguintes, conforme
fundamentação que segue.
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.
Requer a remessa dos autos para o Tribunal de Justiça para o processamento e julgamento.

Farroupilha, 25 de agosto de 2021.

Wesley Ribeiro de Almeida


OAB/RS 123123
RAZÕES RECURSAIS
Apelante: Banco XXG
Apelado: Manoela da Silva
Processo de Origem: 001234, 1ª Vara Cível da Comarca de Farroupilha/RS

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES

1 – DA ADMISSIBILIDADE
Presentes os requisitos do artigo 996 do Código de Processo Civil para a interposição
do recurso, uma vez que é impetrado pela parte vencida, estando também no prazo legal.

2 – DA TEMPESTIVIDADE
Prevê o Código de Processo Civil, 1.003, § 5º, que o prazo para a interposição de
recurso é de 15 dias úteis após a publicação da sentença pelo julgador, e havendo sido
publicada a sentença em 04/08/2021, verifica-se que o prazo fatal é no dia 25/08/2021.

3 – DOS FATOS
A apelada realizou um contrato de empréstimo no valor de R$ 480.000,00 com o
apelante para ser pago em 48 parcelas mensais de 10.000,00. Porém, a apelada quitou apenas
12 parcelas, faltando ainda a quantia de 360.000,00, momento que a apelada deixou de
efetuar os pagamentos.
Após isso o apelante efetuou execução extrajudicial da garantia fiduciária - bem
imóvel – da apelada, a qual, intimada, não purgou a mora, sendo que o imóvel foi a leilão em
duas oportunidades, e não havendo propostas para a aquisição, houve a consolidação do
imóvel ao apelado para a quitação do contrato.
Após isso Manoela ajuizou ação condenatória em face do apelado informando que a
soma das parcelas pagas com o valor do imóvel totalizavam a quantia de 540.000,00,
superando o valor da sua dívida com o apelante, requerendo então a condenação do banco a
pagar-lhe a diferença de R$ 60.000,00, bem como requerendo a gratuidade de justiça.
O apelante, em contestação, alegou a improcedência da ação com base na Lei nº
9.514, de 1997, bem como demonstrou que a apelada era proprietária de 4 imóveis além de
ter participação societária em 3 empresas, sendo o suficiente para que pagasse as custa do
processo.
A gratuidade judiciária foi deferida em favor da apelada, bem como foi julgada
procedente a ação, além do apelante ter que arcar com os custos processuais e com os
honorários sucumbenciais em 10% do valor da condenação.

4 – DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Em que pese o magistrado do Juízo a quo tenha deferido a gratuidade de justiça, cabe
observar que a parte apelada tem condições de suportar os custos do processo sem
comprometer sua subsistência, uma vez que demonstrado que a referida possui imóveis além
de sociedade societária em 3 empresas.
Além do mais, o artigo 98 do CPC e o inciso LXXIV da CF preveem apenas que o Estado
prestará a assistência judiciária e a gratuidade de justiça apenas para aqueles que comprovem
a insuficiência de recursos, o que não é o caso da apelada, razão pela qual se monstra
necessária a revogação do benefício.

5 - RAZÕES DA REFORMA
A decisão de primeiro grau deve ser reformada uma vez que não se encontra amparo
legal para o apelante indenizar a apelada pela diferença da dívida e do valor recebido pelos
12 meses de pagamentos somado ao valor do imóvel incorporado ao banco.
A apelada, que era devedora do banco, ora apelante, teve inúmeras oportunidades de
saudar sua dívida, inclusive foi citada para promover o pagamento na execução extrajudicial
e se quer importou-se em buscar uma solução para seu inadimplemento.
Decorrido o prazo para saudar a dívida, procedeu-se com o previsto na Lei 9514, em
seu artigo 25, § 7º:
Decorrido o prazo de que trata o § 1o sem a purgação da mora, o oficial do
competente Registro de Imóveis, certificando esse fato, promoverá a averbação, na
matrícula do imóvel, da consolidação da propriedade em nome do fiduciário, à vista
da prova do pagamento por este, do imposto de transmissão inter vivos e, se for o
caso, do laudêmio.

E após averbada proceder-se-á com o leilão, havendo a possibilidade de dois leilões


sendo que no primeiro o maior lance não pode ser inferior ao valor do imóvel e no segundo
o lance mais alto não poderá ser inferior a valor da dívida, e no caso em tela em ambos leilões
não houve sucesso na venda.
No caso de venda do imóvel, o artigo 27 e § 4º da Lei mencionada prevê que o credor
entregará ao devedor o valor que SOBEJAR, portanto o § 5º do mesmo artigo refere que caso
o maior lance oferecido no segundo leilão não seja suficiente para quitar a dívida estará o
credor desobrigado de entregar a importância que sobrar.
Assim, vê-se respaldado o apelado em seu direito de não pagar a diferença da dívida,
uma vez que é isso que prevê a lei em seu artigo 27, § 5º, da Lei 9.514/97, da forma que a
procedência da apelação deve ser medida impositiva.

6 – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, vem requerer:
a – O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a sentença e
julgar improcedente o pedido da apelada para declarar que o apelante não tem o dever de
pagar nenhuma importância a referida;

b – a revogação da gratuidade judiciária da apelada, uma vez que demonstrada a não


necessidade;
c – a condenação da apelada ao pagamento das custas judiciais e honorários
advocatícios.

Nesses termos pede e aguarda deferimento.


Farroupilha, 25 de Agosto de 2021.

Wesley Almeida, OAB/RS 22222

ATIVIDADE 02

EXCELENTÍSSIMO(A) JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CIVEL DE FARROUPILHA

Processo: 001234
SORAIA, já qualificado nos autos da ação indenização que move em face de ELETRÔNICOS
S/A, vem por meio de seu procurador já constituído interpor tempestivamente:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fundamento nos artigos 1009 do Código de Processo Civil e seguintes, conforme
fundamentação que segue.
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.
Requer a remessa dos autos para o Tribunal de Justiça para o processamento e julgamento.

Farroupilha, 15 de agosto de 2022.

Wesley Ribeiro de Almeida


OAB/RS 123123

RAZÕES RECURSAIS
Apelante: Banco XXG
Apelado: Manoela da Silva
Processo de Origem: 001234, 1ª Vara Cível da Comarca de Farroupilha/RS
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES

1 – DA ADMISSIBILIDADE
Presentes os requisitos do artigo 996 do Código de Processo Civil para a interposição
do recurso, uma vez que é impetrado pela parte vencida, estando também no prazo legal de
15 dias úteis após a publicação da sentença, conforme previsto no artigo 1.003, § 5º do CPC.

2 – DOS FATOS
No ano de 2015 a apelante, que na época tinha 13 anos de idade, perdeu a visão do
olho direito após a explosão de um aparelho de televisão adquirido 2 meses antes por sua
genitora, sendo que 6 anos depois foi proposta ação indenizatória pelos danos morais e
estéticos e sofridos.
Na ocasião do acidente o aparelho de TV da ELETRÔNICOS S/A ficou ligado por 24
horas ininterruptamente, sendo que em decorrência disso houve um superaquecimento,
culminando a explosão que vitimou a apelante.
A indenização pleiteada foi no quantum de R$ 50.000,00 a título de danos morais e R$
50.000,00 pelos danos estéticos, porém, após a citação da ré o magistrado do juízo a quo não
requereu produção de provas e julgou antecipado o caso decretando a improcedência dos
pedidos da autora sob a alegação de que inexistia relação de consumo entre a apelante e a
apelada, bem como pela prescrição em razão do transcurso do prazo.

3 - RAZÕES DA REFORMA
A decisão de primeiro grau deve ser reformada uma vez que não é sustentada pela
legislação, pelos motivos que explico a seguir.
Quanto a relação de consumo, embora quem adquiriu o produto foi a genitora da
apelante, cabe informar que o uso do aparelho era familiar na residência de ambas e que no
caso a apelante é indiretamente consumidora, pois além de coabitarem o aparelho é de uso
comum e há relação entre elas, qual seja, relação de mãe e filha.
Quanto ao consumidor, descreve o Código de Defesa do Consumidor que:

Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.

Assim, não há taxação quando a pessoa do consumidor, podendo ser ele quem adquire
ou utiliza o produto como destinatário final, como é o presente caso.
Quanto a prescrição, o Código Civil prevê, em seu artigo 198, que não transcorre o
prazo prescricional para absolutamente incapaz, assim, o prazo prescricional começa a contar
a partir do momento que a apelante começou a ser relativamente incapaz ao 16 anos de
idade.
Assim, com base no artigo 27 do Código de Defesa do consumidor, que dá o prazo
prescricional de 5 anos e considerando que esse teve seu início apenas quando a apelante
completou 16 anos, não ocorreu ainda a prescrição da pretensão de reparação de danos da
consumidora, sendo que esse só irá ocorrer em 2023.
Por isso, havendo a relação de consumo entre a apelante e o apelado e não estando
prescrita a pretensão reparatória, a reforma da sentença deve ser medida impositiva, bem
como a procedência do pedido para condenar a apelada a indenizar a apelante no quanto
requerido na exordial.

6 – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, vem requerer:
a – O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a sentença e
julgar procedente o pedido da apelante;
b – a condenação da apelada ao pagamento das custas judiciais e honorários
advocatícios.

Nesses termos pede e aguarda deferimento.


Farroupilha, 15 de Agosto de 2021.

Wesley Almeida, OAB/RS 22222

ATIVIDADE 03
EXCELENTÍSSIMO(A) JUÍZO DE DIREITO DA VARA CIVEL DE CANTO DISTANTE

Processo: 001234
LUIZ, já qualificado nos autos da ação indenização movida por RICARDO, vem por meio de seu
procurador já constituído interpor tempestivamente:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fundamento nos artigos 1009 do Código de Processo Civil e seguintes, conforme
fundamentação que segue.
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.
Requer a remessa dos autos para o Tribunal de Justiça para o processamento e julgamento.

Farroupilha, 22 de agosto de 2022.

Wesley Ribeiro de Almeida


OAB/RS 123123

RAZÕES RECURSAIS
Apelante: LUIZ
Apelado: RICARDO
Processo de Origem: 001234, 1ª Vara Cível da Comarca Canto Distante/RS

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL


COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES

1 – DA ADMISSIBILIDADE
Presentes os requisitos do artigo 996 do Código de Processo Civil para a interposição
do recurso, uma vez que é impetrado pela parte vencida, estando também no prazo legal de
15 dias úteis após a publicação da sentença, conforme previsto no artigo 1.003, § 5º do CPC.

2 – DOS FATOS
O apelante foi contratado informalmente pelo apelado para, na condição de motorista
particular, conduzi-lo até a Capital do Estado, no dia 02/03/2022, a fim de que participasse
de uma pré-seleção de candidatos.
A pré-seleção era a primeira etapa de um concurso televisivo, sendo que de 20 mil
inscritos, 1 mil seriam aprovados para a próxima fase, e que após outras duas etapas
eliminatórias seriam escolhidos 20 participantes para a participação no programa de TV.
O apelado realizou o pagamento antecipado do serviço que seria prestado, porém, no
dia da pré-seleção do concurso televisivo, o apelado se recordou que não havia realizado a
manutenção periódica do seu veículo e que não julgou ser seguro utilizá-lo na condução do
apelado, razão pela qual não realizou o transporte e devolveu o valor recebido.
O apelado ingressou com ação indenizatória em face do apelante requerendo
indenização pela perda de uma chance, sendo o apelado condenado pelas perdas e danos no
valor de 5 vezes ao contratado, e condenado a pagar um quarto do valor do prêmio final do
concurso.

3 - RAZÕES DA REFORMA

A decisão de primeiro grau deve ser reformada uma vez que não é sustentada pela
legislação, pelos motivos que explico a seguir.
O apelado arguiu que houve a perda de uma chance em razão do não cumprimento
do contrato por parte do apelante. Pois bem, é muita audácia do apelado utilizar tal
argumento pois em momento algum ficou demonstrado sua possibilidade de alcançar o
resultado almejado.
O apelado é cantor amador que se apresenta apenas em um bar da cidade, sequer
tendo conhecimento regional, cujo se inscreveu para a participação de um concurso, no qual
haveria a participação de 20 mil candidatos.
Após a primeira seleção seriam escolhidos mil candidatos para participarem de outras
duas audições a fim de selecionar apenas 20, os quais participariam da apresentação
televisiva para concorrer ao prêmio principal.
A chance do apelado de ser selecionado para participar do programa seria de 0,1 %,
sendo que a chance de ser campeão do concurso era ainda menor, sendo de 0,005%. Dessa
forma, não há o que se falar em perda de uma chance, pois não ficou evidenciado que o
apelado tinha chances serias e reais de ganhar o prêmio principal.
Sobre a perda de uma chance leciona Savi, dizendo que:

Com efeito, a perda de uma chance – desde que essa seja razoável, séria e real, e
não somente fluida ou hipotética – é considerada uma lesão às justas expectativas
frustradas do indivíduo, que, ao perseguir uma posição jurídica mais vantajosa, teve
o curso normal dos acontecimentos interrompido por ato ilícito de terceiro. 1

Nessa, senda, não ficando demonstrado de que houve, de fato, a perda de uma
chance, e de que o apelado tinha chances reais de ganhar o prêmio principal, não há motivo
para se falar em condenação.
Já sobre a condenação do apelante a perdas e danos pelo inadimplemento do
contrato, cabe observar que na verdade há mero dissabor por parte do apelado, pois prejuízo
de fato não houve no não cumprimento do contrato.
O apelante não é motorista particular profissional, pois exerce sua profissão sendo
empregado de empresa de transporte, fazendo esporadicamente bicos como motorista
particular.
Assim, não se atentou para a manutenção de seu veículo, sendo que foi prudente ao
não utilizá-lo e também ético ao devolver o dinheiro da contratação.
Em que pese a comunicação do não cumprimento do contrato ocorreu no mesmo dia
de sua execução, o apelado poderia ter ido de ônibus ou realizado a contratação de outro
motorista particular, mas não o fez.
Nesse caso, não há que se falar em perdas e danos também pois o não condução do
contratado seria uma atividade meio, para outra atividade fim, sendo que aquela poderia ter
sido substituída por outro prestador.
Por isso, requer a reforma da sentença, pois na verdade há apenas mero dissabor por
parte do apelado, não sendo comprovado qualquer dano pela não execução do contrato, a
qual poderia ter sido substituída por outro motorista ou pelo uso de ônibus para o transporte.

6 – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, vem requerer:
a – O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a sentença e
julgar improcedente o pedido do apelado;
b – a condenação da apelado ao pagamento das custas judiciais e honorários
advocatícios.

Nesses termos pede e aguarda deferimento.


Farroupilha, 22 de Agosto de 2021.

Wesley Almeida, OAB/RS 22222

ATIVIDADE 04

1
SAVI, Sérgio. Responsabilidade civil por perda de uma chance. São Paulo: Atlas, 2006, p. 101
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE
DIREITO DA 45ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/RS

I Processo nº 001234

HOSPITAL MONTE AVENTINO – SANITAS SERVIÇOS MÉDICOS E


HOSPITALARES LTDA qualificada anteriormente, por seu advogado que esta
subscreve, vem respeitosamente, perante Vossa Excelência, nos autos da AÇÃO
POR DANOS MORAIS E MATERIAIS que foi promovida em face de ANCO
MÁRCIO, apresentar suas CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO , com fundamento
nos arts. 1.009 e s. do Código de Processo Civil, pelos motivos que expõe, nos
termos dos motivos que seguem acostados.
Requer, oportunamente, a remessa dos autos ao Egrégio Tribunal de
Justiça, devendo o recurso não ser recebido e conhecido pelo Tribunal em razão
dos vícios formais apontados.

Nestes termos,
Pede-se deferimento.

Porto Alegre/RS, 29 de agosto de 2022.

HENRIQUE GOMES SALERNO OAB/RS – 545.645


WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA OAB/RS – 545.789
CONTRARRAZÕES DE APELAÇÃO

Apelante: ANCO MÁRCIO

Apelado: HOSPITAL MONTE AVENTINO – SANITAS SERVIÇOS MÉDICOS E


HOSPITALARES LTDA

Processo de Origem nº 001234, 45ª Vara Cível da Comarca de Porto Alegre

EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

COLENDA CÂMARA

NOBRES JULGADORES

I – BREVE SÍNTESE DOS FATOS

O apelante propôs Ação de Indenização por danos morais e


materiais sob o rito ordinário em face do apelado, tendo por objeto a discussão do
fato do apelante ter contraído infecção hospitalar após cirurgia decorrente de um
acidente automobilístico. Os pedidos do apelante, na ação de primeira instância,
recaíram sobre indenização por danos morais e matérias, estes consistentes em
lucros cessantes pelo óbice do exercício de sua atividade profissional
(representante comercial) durante o tempo de internação.
Por conseguinte, a ação de indenização por danos morais e
materiais foi julgada totalmente improcedente sob o fundamento de que o apelante
não comprovou a culpa dos profissionais que o atenderam como exige o Art. 14,
parágrafo 4º do Código de Defesa do Consumidor.
O apelante entrou com pedido de apelação perante este Egrégio
Tribunal sob a alegação de que além da relação de consumo presente entre o
apelante e o apelado, havia se tornado evidente o dano material em função dos
lucros cessantes pelo óbice do exercício de sua atividade profissional. O fato do
apelante ser representante comercial e não poder exercer sua função pelo período
de dois meses em decorrência da infecção contraída, ocasionou prejuízo financeiro
ao mesmo. Consequentemente, também que o presente dano moral, por se tratar
de algo imaterial, que afetou, a personalidade e, de alguma forma, ofendeu a moral
e a dignidade do mesmo.
Do fato o que se extrai é sim de que existe ilegitimidade no polo
passivo por parte da Apelada, portanto fica claro que a legitimidade em figurar no
polo passivo é exclusivo do profissional médico que se indicará no documento em
anexo (DOC I), de acordo com o art. 339 do CPC.

II – DA FALTA DE PRESSUPOSTOS RECURSAIS


Do fato o que se extrai é sim de que existe ilegitimidade no polo
passivo por parte da Apelada, portanto fica claro que a legitimidade em figurar no
polo passivo é exclusivo do profissional médico que se indicará no documento em
anexo (DOC I), de acordo com o art. 339 do CPC.
Pelo exposto, desde logo, requer o recurso não seja conhecido,
em razão da falta de pressuposto processual indispensável para que ocorra o
julgamento do mérito recursal.

III – DAS RAZÕES PARA A MANUTENÇÃO DA SENTENÇA RECORRIDA

Como antes já relatado e pelo posicionamento dos Tribunais em


uniformidade jurisprudencial, a responsabilidade do hospital somente tem espaço
quando o dano decorrer de falha de serviços cuja atribuição é afeta única e
exclusivamente do hospital, ou seja, na hipótese de dano decorrente de falha
técnica restrita ao profissional médico, não possuindo vínculo com o hospital, não
cabendo o dever do hospital em indenizar. Não podendo assim, como no presente
caso, excluir a culpa do médico e responsabilizar o hospital pois a responsabilidade
objetiva para o prestador de serviço, de acordo com o art. 14 do CDC.
É sabido que a responsabilidade hospitalar é objetiva, ou seja, não
depende de culpa, porém isso ocorre apenas quando ocorre falha de serviço cuja atribuição
é afeta única e exclusivamente do hospital.
Ou seja, a responsabilidade objetiva ocorre somente para os casos
relacionados a estada do paciente, instalações, equipamentos e serviços auxiliares, sendo
para os demais casos aplicada a responsabilidade subjetiva.
Quanto a atuação dos profissionais da saúde que prestam o serviço
para a unidade hospitalar pode-se dizer que possui responsabilidade subjetiva, havendo a
necessidade de comprovação de culpa. Assim é necessário existir a necessidade um dano,
ato do agente e nexo de causalidade entre os dois para a caracterização da
responsabilidade subjetiva da apelada, conforme entendimento desse egrégio Tribunal,
veja-se:

AÇÃO INDENIZATÓRIA. ERRO MÉDICO. LEGITIMIDADE PASSIVA DO


HOSPITAL E DO MÉDICO. ANESTESISTA AUTÔNIMO E EQUIPE DE
PREPOSTOS DO NOSOCÔMIO. RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA. -
Hospitais e clínicas de saúde respondem, de forma objetiva, quanto à falha
no atendimento que se referem à estadia do paciente, instalações,
equipamentos e serviços auxiliares. "A responsabilidade dos hospitais, no
que tange à atuação técnicoprofissional dos médicos que neles atuam
ou a eles sejam ligados por convênio, é subjetiva, ou seja, dependente
da comprovação de culpa dos prepostos" - lição da jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça. - A responsabilização do médico por defeito na
prestação do serviço implica evidência de culpa. Art. 14, § 4º do CDC. São
pressupostos da responsabilidade subjetiva: a comprovação da ocorrência
do dano, a culpa ou dolo do agente e o nexo de causalidade entre o agir do
réu e o prejuízo. [...]. DERAM PARCIAL PROVIMENTO À APELAÇÃO DOS
AUTORES E DESPROVERAM OS RECURSOS DOS RÉUS. UNÂNIME.
(Apelação Cível Nº 70075735977, Décima Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: Jorge Alberto Schreiner Pestana, Redator: , Julgado em
26/04/2018).

Ocorre que não houve comprovação por parte do apelado quanto


a conduta danosa por parte da equipe médica, de forma dolosa ou culposa, não
havendo então qualquer nexo de causalidade entre conduta que ligue ao dano sofrido
pelo apelado. Dessa forma, não havendo comprovação de que foi
uma conduta irregular que causou a infecção no paciente, o desprovimento do recurso
deve ser medida impositiva.
Infere-se, portanto, que a sentença merece ser mantida por seus
próprios fundamentos, com o total desprovimento da apelação.

VI - PEDIDOS
Diante do exposto, requer aos Nobres Julgadores sejam
apreciadas as contrarrazões do recurso de Apelação para confirmar a decisão
prolatada pelo julgador a quo.
Ademais, requer a condenação da parte recorrente ao
pagamento de honorários de sucumbência no valor de 20% do valor da
condenação, em razão do trabalho extra realizado.
Nesses termos, pede deferimento.
Porto Alegre/RS, 29 de agosto de 2022.

HENRIQUE GOMES SALERNO OAB/RS – 545.645


WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA OAB/RS – 545.789

ATIVIDADE 05

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO


GRANDE DO SUL

Processo 014.5287.10000.95

EDITORA CRUZEIRO, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº. 325.458.142/00001-98, com sede à
rua Pedrito Lemos, nº 32, Bairro Centro, na cidade de Porto Alegre/RS, ré da AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CUMULADO COM OBRIGAÇÃO DE FAZER, que tramita no Juízo
de Direito da 1º Vara Cível da Comarca do Estado do Rio Grande do Sul em que contende com
JAQUELINE, nacionalidade brasileira, solteira, inscrita no CPF n. 357.896.754-98, residente à Rua
Marinox, nº 54, Interior, na cidade de Forquetinha, vem respeitosamente, não se conformando com
a r. Decisão Interlocutória de fls. 502/505 e com fundamento no ART. 1015, I e seguintes do
CPC/15, interpor

AGRAVO DE INSTRUMENTO

Com respaldo nos ARTs 995, p.único e 1015, I ambos do CPC/2015, pelas seguintes razões anexas.

I – DO PREPARO

O agravante acosta o comprovante do recolhimento do preparo, cuja

guia segue em anexo. (ART. 1007 e 1017, §1º do CPC/15)

II – DA TEMPESTIVIDADE

O presente Agravo de Instrumento é tempestivo visto que o presente

agravo foi interposto em até 15 dias úteis conforme preconiza o ART. 1003, §5º do CPC/15,
contados da data da juntada do mandado de intimação, conforme ART. 231, inciso II do CPC/15.

III – DOS NOMES E ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS

ADVOGADOS DO AGRAVANTE: Henrique Gomes Salerno, 27 anos,


brasileiro, casado, advogado, regularmente inscrito nos quadros da ordem dos Advogados do Brasil
na Seccional do Rio Grande do Sul (AOB-RS) sob nº 545.645, portadora da cédula de identidade nº
1091704567 expedida pelo órgão SSP-RS, inscrita no CPF sob nº 032.477.980-13, com endereço
profissional situado na Rua da República, nº 300, Bairro Centro na cidade de Farroupilha/RS.

Wesley Ribeiro de Almeida, 27 anos, brasileiro, solteiro, advogado,


regularmente inscrito nos quadros da ordem dos Advogados do Brasil na Seccional do Rio Grande
do Sul (AOB-RS) sob nº 545.646, portadora da cédula de identidade nº 2094704863 expedida pelo
órgão SSP-RS, inscrita no CPF sob nº 052.744.980-10, com endereço profissional situado na Rua da
República, nº 300, Bairro Centro na cidade de Farroupilha/RS.
ADVOGADA AGRAVADA: Maria da Silva, 30 anos, brasileira, solteira,

advogada, regularmente inscrita nos quadros da ordem dos Advogados do Brasil na Seccional do Rio
Grande do Sul (AOB-RS) sob nº 67.897, portadora da cédula de identidade nº 3452675432 expedida
pelo órgão SSP-RS, inscrita no CPF sob nº
098.876.567-98, com endereço profissional situado na Rua Barão, nº 257, Bairro do Parque, na
cidade de Farroupilha/RS.

IV – DO CABIMENTO

A Decisão agravada é interlocutória e concessiva de tutela provisória,

cabendo assim interpor o presente recurso com fundamento no ART. 1015, inciso I do CPC/15

V – DA JUNTADA DAS PEÇAS OBRIGATÓRIAS

Informa o agravante que juntou a este Agravo de Instrumento cópia

integral dos autos, declarada autêntica pelo advogado subscritor nos termos do ART. 425, IV do
CPC/15, estando, portanto, juntadas as seguintes peças obrigatórias:
a) Cópia da r. Decisão Interlocutória, fls... dos autos reproduzidos
b) Cópia da certidão de intimação da decisão agravada, fls... dos autos
reproduzidos

c) Cópia da procuração e substabelecimento outorgado aos advogados,


fls... dos autos reproduzidos.

Diante disso, pleiteia-se o processamento do presente recurso, sendo o

mesmo distribuído a uma das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal de Justiça na forma do ART.
1016, caput, CPC/15, para que seja, com urgência, submetido à análise do PEDIDO SUSPENSIVO AO
RECURSO, nos termos do ART. 995, P.U. e ART 1019, I ambos do CPC/15.

Nestes termos, pede deferimento.

Porto Alegre/RS, 05 de Setembro de 2022.


HENRIQUE GOMES SALERNO
OAB/RS – 545.645

WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA


OAB/RS – 545.646
RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO
GRANDE DO SUL COLENDA CÂMARA DOUTOS DESEMBARGADORES

AGRAVANTE: EDITORA CRUZEIRO AGRAVADA: JAQUELINE

PROCESSO: 014.5287.10000.95

I – RESUMO DOS FATOS

A ré lançou uma biografia da autora sendo a mesma cantora que fez


grande sucesso nas décadas de 1980 e 1990. Por conta do consumo exagerado de drogas e outros
excessos, acabou por se afastar da vida artística há quase vinte anos.

A Editora ré foi citada para responder a uma ação de indenização por


danos morais cumulada com obrigação de fazer ajuizada pela autora. No mesmo mandado a ré foi
intimada para não mais vender exemplares da biografia bem como recolher todos aqueles que já
tivessem sido remetidos a pontos de venda e ainda não tivessem sido comprados, no prazo de 72
horas, sob pena de multa diária de 50 mil reais. A decisão acolheu os fundamentos da petição
inicial, no sentido de que a obra revela fatos da imagem e da vida privada da autora cantora sem
que tenha havido, de sua parte, autorização prévia, gerando lesão em sua personalidade e dano
moral nos termos dos artigos 20 e 21 do CC/2002. E que sem a imediata interrupção da divulgação
da biografia essa lesão se amplificaria e se consumaria, revelando perigo de dano irreparável e o
risco ao resultado útil do processo.

II – DA NECESSIDADE DE PROVER O EFEITO SUSPENSIVO AO


PRESENTE RECURSO
Conforme os fatos narrados, o agravante afirma que o recolhimento dos
livros lhe causará significativos prejuízos, especialmente com o cancelamento do evento de
divulgação programado para ser realizado em 30 dias, produzindo risco de dano grave e de difícil
reparação. Assim se faz necessária a concessão liminar no sentido de suspender a eficácia da
decisão atacada conforme autoriza os ART. 995, p.ú e ART 1019, I ambos do CPC/15
III – DO DIREITO E DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO.

No mérito a probabilidade do direito deve ser impugnada de acordo com


a interpretação dada aos artigos 20 e 21 do CC/2002, à luz da constituição, pela jurisprudência
superior, no sentido de ser inexigível a autorização de pessoa biografada. O STF julgou procedente a
ADI nº 4815/15, dando aos artigos 20 e 21 do CC 2002 interpretação conforme à constituição,
privilegiando a liberdade de expressão assegurada pelo ART. 5º, IX da CF/88, especialmente em se
tratando de fatos verdadeiros de pessoa notória e pública, sendo desnecessária a autorização. Por
tais razões fica evidente a ausência da probabilidade do direito ao agravado.

IV – DO PEDIDO

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:

a) Com fundamento no ART. 1019, I, e 995 P. único do CPC, o conhecimento


do presente recurso com EFEITO SUSPENSIVO a fim de impedir o perigo de dano irreparável caso
mantida a eficácia da decisão guerreada.

b) O Conhecimento e o consequente provimento do presente recurso para


indeferir a Tutela Provisória, com base no anteriormente aduzido, para que a agravante possa
manter o lançamento e as vendas dos exemplares da biografia, bem como a divulgação do evento
programado.

c) A intimação do agravado para responder o presente recurso no prazo legal


conforme ART 1019, II do CPC/2015

Nestes termos, pede deferimento.

Porto Alegre/RS, 05 de Setembro de 2022.


HENRIQUE GOMES SALERNO
OAB/RS – 545.645

WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA


OAB/RS – 545.646

ATIVIDADE 06

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO


GRANDE DO SUL

Processo xxxx

BEBIDAS 1.000, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº. 325.458.142/00001-98, com sede à
rua Pedrito Lemos, nº 32, Bairro Centro, na cidade de ALFA/RS, autora do MANDADO DE
SEGURANÇA, que tramita no Juízo Federal na 1ª Vara da Fazenda Pública de
Porto alegre, do TRT4, em que contende com UNIÃO FEDERAL,
pessoa jurídica de direito público interno, com sede em…, endereço eletrônico,
representada judicialmente pela PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
localizada na rua (nome do endereço), vem respeitosamente, não se conformando
com a r. Decisão Interlocutória de fls. 502/505 e com fundamento no ART. 1015, I e
seguintes do CPC/15, interpor

AGRAVO DE INSTRUMENTO

Com respaldo nos ARTs 995, p.único e 1015, I ambos do CPC/2015, pelas seguintes razões anexas.

I – DO PREPARO

O agravante acosta o comprovante do recolhimento do preparo, cuja

guia segue em anexo. (ART. 1007 e 1017, §1º do CPC/15)

II – DA TEMPESTIVIDADE

O presente Agravo de Instrumento é tempestivo visto que o presente

agravo foi interposto em até 15 dias úteis conforme preconiza o ART. 1003, §5º do CPC/15,
contados da data da juntada do mandado de intimação, conforme ART. 231, inciso II do CPC/15.

III – DOS NOMES E ENDEREÇOS DOS ADVOGADOS

ADVOGADOS DO AGRAVANTE: Henrique Gomes Salerno, 27 anos,


brasileiro, casado, advogado, regularmente inscrito nos quadros da ordem dos Advogados do Brasil
na Seccional do Rio Grande do Sul (AOB-RS) sob nº 545.645, portadora da cédula de identidade nº
1091704567 expedida pelo órgão SSP-RS, inscrita no CPF sob nº 032.477.980-13, com endereço
profissional situado na Rua da República, nº 300, Bairro Centro na cidade de Farroupilha/RS.

Wesley Ribeiro de Almeida, 27 anos, brasileiro, solteiro, advogado,


regularmente inscrito nos quadros da ordem dos Advogados do Brasil na Seccional do Rio Grande
do Sul (AOB-RS) sob nº 545.646, portadora da cédula de identidade nº 2094704863 expedida pelo
órgão SSP-RS, inscrita no CPF sob nº 052.744.980-10, com endereço profissional situado na Rua da
República, nº 300, Bairro Centro na cidade de Farroupilha/RS.
ADVOGADA AGRAVADA: PROCURADORIA DA FAZENDA
NACIONAL, com endereço profissional situado na Rua Barão, nº 257,
Bairro do Parque, na cidade de XXXX/RS.

IV – DO CABIMENTO

A Decisão agravada é interlocutória e concessiva de tutela provisória,

cabendo assim interpor o presente recurso com fundamento no ART. 1015, inciso I do CPC/15

V – DA JUNTADA DAS PEÇAS OBRIGATÓRIAS

Informa o agravante que juntou a este Agravo de Instrumento cópia

integral dos autos, declarada autêntica pelo advogado subscritor nos termos do ART. 425, IV do
CPC/15, estando, portanto, juntadas as seguintes peças obrigatórias:
a) Cópia da r. Decisão Interlocutória, fls... dos autos reproduzidos
b) Cópia da certidão de intimação da decisão agravada, fls... dos autos
reproduzidos

c) Cópia da procuração e substabelecimento outorgado aos advogados,


fls... dos autos reproduzidos.

Diante disso, pleiteia-se o processamento do presente recurso, sendo o

mesmo distribuído a uma das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal Regional federal na forma do
ART. 1016, caput, CPC/15, para que seja, com urgência, submetido à análise do PEDIDO
SUSPENSIVO AO RECURSO, nos termos do ART. 995, P.U. e ART 1019, I ambos do CPC/15.

Nestes termos, pede deferimento.

Porto Alegre/RS, 12 de Setembro de 2022.

HENRIQUE GOMES SALERNO


OAB/RS – 545.645

WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA


OAB/RS – 545.646

RAZÕES DO AGRAVO DE INSTRUMENTO


EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 4ª REGIÃO
COLENDA CÂMARA
DOUTOS DESEMBARGADORES

AGRAVANTE: BEBIDAS 1000 LTDA


AGRAVADA: UNIÃO FEDERAL

PROCESSO: 014.5287.10000.95

I – RESUMO DOS FATOS

A sociedade empresária Bebidas 1.000 Ltda. ingressou com


mandado de segurança preventivo contra ato do Delegado da Receita Federal do
Município Alfa para impedir a iminente cobrança de IPI sobre operações que entendia
estarem isentas. Prestadas as informações pela autoridade coatora, e após ouvidas
a União e o Ministério Público Federal, foi deferida liminar em mandado de segurança
para que o Fisco federal se abstivesse de qualquer cobrança até a sentença.

Contudo, à medida que o tempo foi passando e ainda se


encontrava em vigor a liminar, o Fisco federal realizou seu lançamento, com cobrança
de multa de ofício e multa de mora. Em razão deste lançamento, a empresa, ao
buscar na Internet a expedição de uma certidão de quitação de débitos tributários
federais, verificou que a certidão gerada era uma Certidão Positiva, o que impediria
sua participação em processo licitatório, a ocorrer dentro de 15 dias, conforme edital
convocatório em sua área de atuação.
Inconformada com tal ato do Fisco, a empresa apresenta nos
próprios autos do mandado de segurança pedido para determinar que o Fisco se
abstenha de violar a liminar anteriormente concedida, uma vez que:
1º) o Fisco fizera lançamento com cobrança de multa de ofício e
multa de mora, em contrariedade ao Art. 63 da Lei nº9.430/96;
2º) o Fisco estava emitindo Certidão Positiva de um débito cuja
exigibilidade estava suspensa por liminar em mandado de segurança.
Todavia, tal pedido é indeferido pelo juízo a quo.

II – DO DIREITO E DAS RAZÕES DO PEDIDO DE REFORMA DA DECISÃO.

A agravada sofreu um ataque a seu direito líquido e certo, uma vez que a
Receita Federal do Brasil lançou a cobrança de créditos tributários junto com multa em face da
agravada.
Em que pese o artigo 142 do CTN autorize a autoridade administrativa a
lançar crédito tributário, o artigo 151 do referido Código em seu inciso IV prevê que estão suspensas
as exigibilidades destes se houver a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Dessa forma, além da autoridade administrativa ter violado a proibição de
lançar crédito tributário descumpriu também o previsto no artigo 206 do CTN, pois lançou como
dívida na certidão positiva o crédito não pago, mesmo que ele estivesse com a exigibilidade
suspensa.
Assim, faz-se necessário reforma na decisão interlocutória do Juízo a quo para
que seja reestabelecido o direito do agravante, não sendo exigido os créditos, bem como seja
proibido que a autoridade tributária emita certidão positiva quanto ao débito ilegalmente cobrado.

IV – DO PEDIDO

Diante do exposto, requer a Vossa Excelência:

a) O Conhecimento e o consequente provimento do presente recurso para que a agravada se abstenha


de cobrar o crédito bem como emita certidão negativa quanto a situação da agravante.

b) A intimação da agravada para responder o presente recurso no prazo legal


conforme ART 1019, II do CPC/2015

Nestes termos, pede deferimento.


Porto Alegre/RS, 12 de Setembro de 2022.

HENRIQUE GOMES SALERNO


OAB/RS – 545.645

WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA


OAB/RS – 545.646

ATIVIDADE 08

EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE DIREITO DA 1ª


VARA CÍVEL DA COMARCA DE FARROUPILHA/RS
Processo nº 002.4785.2022/003-50
LEONARDO SANTOS, 30 anos, brasileiro, portador da
cédula de identidade nº 1091405671 expedida pelo
órgão SSPRS, inscrito no CPF sob nº 054.951.980-15,
filho de José Santos e Clair Santos, nascido em 26 de
agosto de 1992, natural de Farroupilha/RS, residente e

domiciliado em Rua Júlio de Castilhos, nº 2340, Bairro


vicentina na cidade de Farroupilha/RS, telefone
pessoal: (54) 999101440, endereço eletrônico:
[email protected], vem respeitosamente
perante V.Exa., por seus advogados abaixo assinado,
conforme procuração em anexo, nos termos do art.
1.022 e 1.025 do Código de Processo Civil, opor
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
Em face de decisão de fls. 204/405, que decidiu pela
improcedência da Ação de Revogação de Doação
movida por ALEXANDRA VIEIRA.
I – BREVE SÍNTESE
O Embargante é Réu na ação que visa a revogação de doação em

razão de ingratidão. Em 01 de Setembro de 2022, o MM. Magistrado proferiu decisão nas


fls. 204/405. No entanto, pela simples leitura da decisão, vê-se que há omissão, haja vista
que a decisão não menciona sequer o prazo para interposição de ação de revogação de
doação, uma vez que, conforme exposto na contestação, este excedeu-se há 3 anos,
sendo que o prazo correto, devendo, portanto, ser sanada.
Deste modo, não restou alternativa ao embargante senão a oposiçõa
os presentes embargos declaratórios.
II – DA OMISSÃO
A omissão ocorre quando a decisão deixa de considerar matéria (fática
ou de direito) trazida e amplamente debatida n[os autos.
Nos termos do Art. 1.022, p.ú. do CPC/2015, cabem embargos de
declaração por omissão para sanar “decisão que deixe de se manifestar sobre a tese
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em incidente de assunção de competencia
aplicável ao caso sob julgamento”, bem como disposto no Art. 498 do CPC/2015.
“Art. 489. São elementos essenciais da sentença:
(...)
§ 1º Não se considera fundamentada qualquer decisão judicial, seja
ela interlocutória, sentença ou acórdão, que:
I - se limitar à indicação, à reprodução ou à paráfrase de atonormativo, sem explicar sua
relação com a
causa ou a questão decidida;

II - empregar conceitos jurídicos indeterminados, sem explicar omotivo concreto de sua


incidência no
caso;
III - invocar motivos que se prestariam a justificar qualquer outradecisão;
IV - não enfrentar todos os argumentos deduzidos no processocapazes de, em tese, infirmar
a conclusão
adotada pelo julgador;
V - se limitar a invocar precedente ou enunciado de súmula, semidentificar seus fundamentos
determinantes nem demonstrar que o caso sob julgamento se ajusta àqueles fundamentos;

VI - deixar de seguir enunciado de súmula, jurisprudência ouprecedente invocado pela parte,


sem
demonstrar a existência de distinção no caso em julgamento ou a superação do
entendimento.”
Neste caso, nota-se que na decisão de improcedência do pedido de
revogação de doação deixou-se de analisar preliminarmente o prazo para pleitar a ação,
uma vez que nem sequer mencionado o fato da autora já estar ciente do fato há mais de um
ano.
Importa frisar, que na oportunidade de defesa o embargante expôs os
documentos anexados nas fls. 440/300, os quais apresentam fatos expressos, onde
comprova que a embargada estava ciente a pelo menos dois anos e meio antes de
promover ação contra o embargante. Logo, de extrema necessidade a avaliação da
informação, uma vez que, conforme disposto no Art. 559 do CC., o prazo para pleitar ação é
de até um ano após a conhecimento do doador:
“Art. 559. A revogação por qualquer desses motivos deverá ser
pleiteada dentro de um ano, a contar de quando chegue ao
conhecimento do doador o fato que a autorizar, e de ter sido o
donatário o seu autor.”
Dessa forma, nota-se que a decisão sequer menciona o prazo em
questão, desconsiderando todo arrazoado sobre o tema trazido na contestação.
Ademais, ainda cabe acentuar que na decisão não houve arbitrar

honorários advocatórios em grave afronta ao Art. 85 do CPC, que prevê expressamente o


dever de ser arbitrado os honorários devidos, conforme segue:
Art. 85. A sentença condenará o vencido a pagar honorários ao
advogado do vencedor.
(...)
§ 2º Os honorários serão fixados entre o mínimo de dez e o máximo
de vinte por cento sobre o valor da condenação, do proveito
econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o valor
atualizado da causa, atendidos:

I - o grau de zelo do profissional;


II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seuserviço.
Logo, constata-se que a decisão deixou de analisar matéria indispensável
à correta analise do direito pleiteado.
III – DOS PEDIDOS
1. Requer o conhecimento e provimento do presente Recurso de Apelação, a fim de reformar
a sentença, julgando improcedente o pedido deduzido na exordial, reconhecendo que o
apelante não tem nenhum débito com a apelada, pedindo-se ainda, a revogação dos
benefícios da

justiça gratuita;
2. Requer a inversão do ônus de sucumbência e a fixação dos honorários advocatícios em
desfavor da apelada;
Nestes termos, pede deferimento.
Farroupilha/RS, 03 de Setembro de 2022.
HENRIQUE GOMES SALERNO
OAB/RS – 340.945
WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA
OAB/RS – 339.470

ATIVIDADE 09

AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL

Processo nº 1234

Recorrente: HUMBERTO
Recorrida: INCORPORADORA DELTA

HUMBERTO, apelante, nos autos da Apelação Cível em que figura como


apelada INCORPORADORA DELTA, inconformada com o referido Acórdão que negou provimento ao
recurso de apelação, vem perante Vossa Excelência, interpor o presente

RECURSO ESPECIAL

Com fundamento no 1.029 do Código de Processo Civil , conforme fundamentação que


segue.

Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.

Requer seja processado e admitido, determinando-se sua remessa ao Colendo Superior


Tribunal de Justiça para apreciação e julgamento.

Anexo ao presente, o pagamento do preparo.

Termos em que,

Pede o deferimento.

Farroupilha, 17 de outubro de 2022.

Wesley Ribeiro de Almeida

OAB/RS 123123

Henrique Gomes Salerno

OAB/RS 155666
RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL

Processo: 1324

Recorrente: HUMBERTO

Recorrida: INCORPORADORA DELTA

EGRÉGIO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA

COLENDA CÂMARA.
EMÉRITOS DESEMBARGADORES,

1 – DA ADMISSIBILIDADE

Presentes os requisitos do artigo 996 do Código de Processo Civil para a interposição do


recurso, uma vez que é impetrado pela parte vencida, estando também no prazo legal.

2 -- DA TEMPESTIVIDADE

Prevê o Código de Processo Civil, 1.003, § 5º, que o prazo para a interposição de recurso é de
15 dias úteis após a publicação da sentença pelo julgador, e havendo sido publicada a sentença em
04/08/2021, verifica-se que o prazo fatal é no dia XXX.

3 – DOS FATOS

Em uma determinada ação indenizatória que tramita na comarca de Caxias do Sul, o


promitente comprador de um imóvel, Humberto, pleiteia da promitente vendedora,
Incorporadora Delta, sua condenação ao pagamento de quantias indenizatórias a título de (i) lucros
cessantes em razão da demora exacerbada na entrega da unidade imobiliária e (ii) danos morais.
Todas as provas pertinentes e relevantes dos fatos constitutivos do direito do autor foram carreadas
nos autos.
Na contestação, a ré suscitou preliminar de ilegitimidade passiva, apontando como
devedora de eventual indenização a sociedade Construtora Pilar contratada para a execução da obra.
Alegou, no mérito, o descabimento de danos morais por mero inadimplemento contratual e, ainda,
aduziu que a situação casuística não demonstrou a ocorrência dos lucros cessantes alegados pelo
autor.
O juízo de primeira instância, transcorridos regularmente os atos processuais sob o rito
comum, acolheu a preliminar de ilegitimidade passiva. Da sentença proferida já à luz da vigência do
CPC/15, o autor interpôs recurso de apelação, mas o acórdão no Tribunal de Justiça correspondente
manteve integralmente a decisão pelos seus próprios fundamentos, sem motivar específica e
casuisticamente a decisão.
O autor, diante disso, opôs embargos de declaração por entender que havia omissão no
Acórdão, para préquestionar a violação de norma federal aplicável ao caso em tela. No julgamento
dos embargos declaratórios, embora tenha enfrentado os dispositivos legais aplicáveis à espécie, o
Tribunal negou provimento ao recurso e também aplicou a multa prevista na lei para a hipótese de
embargos meramente protelatórios.

4 – DAS RAZÕES PARA A REFORMA

O acordão ao acolher a ilegitimidade passiva da incorporador infringiu o previsto nos artigos 942
do CC os artigos 7 parágrafo único, bem como o 25 parágrafo 1º ambos do CDC, visto que é ela a
Recorrida responsável solidária pelos danos causados ao Recorrente.
Em razão disto, o Recorrente sofreu danos pelo inadimplemento contratual da construtora
recorrida. O artigo 389 do CC dispõe que não cumprida a obrigação responde o devedor por perdas e
danos, bem como lucros cessantes.
Outrossim, o acordão questionado não fundamentou especificamente a decisão, ausente assim a
essencialidade prevista no artigo 489, parágrafo 1º do NCPC, razão pela qual deve ser invalidada.
E finalmente, a multa aplicada em razão do entendimento do Tribunal de que os embargos de
declaração interpostos consistiam meramente protelatórios, também deve ser rechaçada, visto que a
aplicabilidade do artigo 1.026 parágrafo 2º viola entendimento jurisprudencial de que embargos de
declaração manifestados com notório proposito de prequestionamento não possui caráter
protelatório conforme disposto na súmula 98 do STJ.
5 – DOS PEDIDOS

Pelo exposto, vem requerer:

a – O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a sentença e julgar


procedente o pedido do recorrente, bem como, requer a provimento parcial para afastar a aplicação
da multa;

b – a condenação da apelada ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios.

Farroupilha, 17 de outubro de 2022.

Wesley Ribeiro de Almeida

OAB/RS 123123

Henrique Gomes Salerno

OAB/RS 155666

ATIVIDADE 10

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO EGRÉGIO TRIBUNAL DE


JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL/RS Acordão nº 0012.3455.002021/014-78 JOÃO,
devidamente qualificado nos autos em epígrafe, por seus advogados, vem, respeitosamente, à
presença de Vossa Excelência, a teor do disposto no art. 105, III, alínea “a” da Constituição Federal,
interpor o presente RECURSO ESPECIAL, consoante as razões de fato e direito adiante aduzidas.
Requer seja o presente recurso devidamente recebido em seu regular efeito devolutivo e processado,
intimando-se a parte contrária para que ofereça as contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias,
remetendo-se os autos, em seguida, ao Supremo Tribunal de Justiça Termos em que recebimento.
Farroupilha/RS, 31 de outubro de 2022. HENRIQUE GOMES SALERNO OAB 956-475 WESLEY RIBEIRO
DE ALMEIDA OAB 951-447 EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL Recorrente: João Recorrido:
Ômega Transportes Rodoviários Ltda I – DA SÍNTESE O recorrente ajuizou a Ação de Indenização por
Danos Morais e Materiais em face da recorrida, decorrente de acidente de trânsito, onde foi
provocado pelo motorista do ônibus o qual dirigia embriagado, conforme laudo pericial. Contudo, o
Juiz julgou procedentes os pedidos de indenizações condenando a empresa a pagar o valor de R$
5.000,00 (cinco mil reais) por danos morais e R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) por danos
materiais. Desta forma, na fase de cumprimento de sentença, constatada a insolvência da pessoa
jurídica, ora recorrida, para o pagamento de suas obrigações, o juiz deferiu o pedido de
desconsideração de personalidade jurídica e procedeu-se a penhora, sob o patrimônio dos sócios Y e
Z. II – DO CABIMENTO A matéria, objeto do presente recurso, reveste-se de relevância social e jurídica.
Isso porque, trata-se de requisito previsto no artigo 105, III, alínea “a” da Constituição Federal, o qual
requer julgar, em Recurso Especial, as causas decididas em única e última instância, quando da decisão
recorrida houver-lhes negado a vigência. III – PREQUESTIONAMENTO Consoante os fatos, os sócios da
empresa interpuseram Agravo de Instrumento, ao qual o egrégio Tribunal, deu provimento para
reformar a decisão interlocutória e indeferir o requerimento, com base nos artigos 2º e 28 do Código
de Defesa do Consumidor, por não haver provas da existência de desvio de finalidade ou confusão
patrimonial. IV – DO MÉRITO O Acórdão proferido no Agravo de Instrumento interposto afronta os
Artigos 2º e 18 do CDC, uma vez que é necessária a desconsideração da personalidade jurídica em
caso de insolvência. V – DO PEDIDO Diante do exposto, requer: a) tendo em vista o preenchimento
dos requisitos de admissibilidade, seja admitido o recurso; b) ao final seja dado provimento com a
reforma do acórdão recorrido para o fim de ser decretada a nulidade do acordão recorrido. Termos
em que pede deferimento. Farroupilha/RS, 31 de outubro de 2022. HENRIQUE GOMES SALERNO OAB
956-475 WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA OAB 951-447

ATIVIDADE 11

AO EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO RIO GRANDE DO SUL

Processo nº 1234

Recorrente: GUMERCINDO PENNA

Recorrido: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

GUMERCINDO, apelado, nos autos da Apelação Cível em que figura como apelante o
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, inconformado com o referido Acórdão que deu provimento ao
recurso de apelação, vem perante Vossa Excelência, interpor o presente

RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Com fundamento no 1.029 do Código de Processo Civil, conforme fundamentação que segue.
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.

Requer seja processado e admitido, determinando-se sua remessa ao Colendo SUPREMO


TRIBUNAL FEDERAL para apreciação e julgamento.

Anexo ao presente, o pagamento do preparo.

Termos em que,

Pede o deferimento.

Farroupilha, 24 de outubro de 2022.

Wesley Ribeiro de Almeida

OAB/RS 123123

Henrique Gomes Salerno

OAB/RS 155666

RAZÕES DO RECURSO EXTRAORDINÁRIO

Processo: 1324

Recorrente: GUMERCINDO

Recorrida: ERGS

EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL DE FEDERAL


COLENDA TURMA.
ÍNCLITOS MINISTROS,

1 – DA ADMISSIBILIDADE

Presentes os requisitos do artigo 996 do Código de Processo Civil para a interposição do


recurso, uma vez que é impetrado pela parte vencida, está no prazo legal e trata de assunto de
repercussão geral, visto violar o artigo 23, inciso II, da CF.

2 -- DA TEMPESTIVIDADE

Prevê o Código de Processo Civil, 1.003, § 5º, que o prazo para a interposição de recurso é de
15 dias úteis após a publicação da sentença pelo julgador, e havendo sido publicada a sentença em
xxx, verifica-se que o prazo fatal é no dia XXX.

3 – DOS FATOS

O senhor Gumercindo Penna promoveu ação em face do Estado do Rio Grande do Sul
pleiteando o fornecimento de medicamentos necessários à manutenção de sua vida em
razão de ter realizado um transplante de medula óssea. O Estado recorreu e em defesa
apresentou a tese de que não há previsão legal que o obrigue ao fornecimento de
medicamentos de alto custo. O juízo de primeira instância proferiu sentença determinado o
fornecimento ininterrupto dos medicamentos prescritos ao paciente. Inconformado o Estado
interpôs recurso de apelação e o Tribunal de Justiça proferiu acórdão afastando a
obrigatoriedade do fornecimento dos medicamentos. Diante da ofensa à Constituição o
Autor opôs embargos de declaração para o fim de que o Tribunal de Justiça se manifestasse
expressamente acerca da violação ao artigo 23,II, da Carta Constitucional. Os embargos
foram conhecidos e o Tribunal afirmou não ser a norma constitucional apresentada
autoaplicável, tratando de norma meramente programática.

4 – DAS RAZÕES PARA A REFORMA

A decisão do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul foi de encontro
com a normativa constitucional no que tange ao direito à saúde, negligenciado ao apelante
um tratamento digno sob a arguição de que não seria autoaplicável o previsto no artigo 23, II,
da CF, sendo apenas uma norma programática.
Em que pese não haja expressamente no texto constituinte a obrigação do Estado em
pagar todo e qualquer tratamento, além do texto do artigo 23, II, da CF há também o artigo
196 da mesma carta, que refere que a saúde é direto de todos e dever do Estado promover o
acesso universal.
Assim, omitindo-se o Estado de prover o único medicamento necessário para a
manutenção da vida do recorrente em razão do seu transplante de medula realizado
vislumbra-se clara violação do texto Constitucional, razão pela qual deve ser reformado o
acórdão a fim de se adequar ao texto constitucional para o fornecimento da medicação.

5 – DOS PEDIDOS

Pelo exposto, vem requerer:

a – O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar o acordão do Juízo de


segundo grau e julgar procedente o pedido do recorrente;

b – a condenação da apelada ao pagamento das custas judiciais e honorários advocatícios.

Farroupilha, 24 de outubro de 2022.


Wesley Ribeiro de Almeida

OAB/RS 123123

Henrique Gomes Salerno

OAB/RS 155666

ATIVIDADE 12

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DA SEÇÃO DE DIREITO XXX DO


EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL APELAÇÃO CÍVEL Nº: XXXXX
Alexandre Dutra, qualificado nos autos, por seus advogados que estes subscrevem, vêm,
respeitosamente, à presença de Vossa Excelência, com fundamento no artigo 102, inciso III, alínea "a"
da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, artigo 1.029 e seguintes do CPC e na Lei
8.038/1990, interpor RECURSO EXTRAORDINÁRIO em face do acórdão proferido nas fls. XXX, que deu
provimento ao recurso de apelação XXX interposto nos autos da ação de número em epígrafe, em face
do recorrido ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, também já qualificado nos autos. Requer seja recebido
e processado o presente recurso, intimando-se a parte contrária para que ofereça, dentro do prazo
legal, as contrarrazões e, após, seja o recurso admitido e encaminhado com as inclusas razões ao
Egrégio Supremo Tribunal Federal. Por fim, quanto às custas, informa que o preparo e o porte de
remessa e retorno não precisaram ser pagos, pois o recorrente é beneficiário da Justiça Gratuita.
Termos em que, pede e espera deferimento. Farroupilha/RS, 05 de novembro de 2022 HENRIQUE
GOMES SALERNO OAB/RS – 545.645 WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA OAB/RS – 545.646 RAZÕES DE
RECURSO EXTRAORDINÁRIO RECORRENTE: ALEXANDRE RECORRIDO: MANUELA PROCESSO N°: XXXXX
EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL COLENDA TURMA JULGADORA! EXCELENTÍSSIMOS
DESEMBARGADORES! O recorrente, não se conformando com o acórdão de fls. XXX, que julgou o
recurso de apelação, vêm, respeitosamente, apresentar as razões do presente recurso extraordinário.
I – DOS FATOS Manuela contestou a demanda negando o decurso do prazo e alegando necessidade
de receber pensão alimentícia no valor de 5 (cinco) salários mínimos. A ré não apresentou
reconvenção para pedir tal valor. A juíza julgou parcialmente procedente o pedido e decretou o
divórcio condenando Alexandre, por entendê-lo culpado pela separação, a pagar a título de alimentos
o valor pleiteado pela ré. Em apelação ao Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, a condenação foi
mantida. Foram opostos embargos de declaração e o julgador afirmou textualmente não haver
violação aos dispositivos legais e constitucionais afirmados Infelizmente, os argumentos utilizados
pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul não fundamentam juridicamente a decisão proferida e,
ainda, ferem a garantia do artigo 23, inciso II, da Carta Constitucional. Desta forma, faz-se necessário
a reforma do acórdão prolatado / anulação do julgado, conforme será, a seguir, demonstrado. II –
PRESSUPOSTOS DE ADMISSIBILIDADE A) TEMPESTIVIDADE O presente recurso é tempestivo, uma vez
interposto dentro do prazo legal. B) PREPARO Não há necessidade de preparo para o presente recurso,
uma vez que foi concedida a GRATUIDADE DE JUSTIÇA para o recorrente em sede de decisão em 1º
grau C) CABIMENO A decisão recorrida é contrária a um direito fundamental. Portanto, o presente
Recurso Extraordinário tem sua fundamentação baseada no Art. 15, da Lei n.º 10.259/01, Art. 102,
inciso III, a, b e c, da CF/88 e Art. 321 do Regimento Interno do STF. D) PREQUESTIONAMENTO Vale
destacar que o conteúdo divergente foi devidamente prequestionado em sede de recurso inominado
e de embargos de declaração. Ficam, portanto, devidamente preenchidos os requisitos das súmulas
98 STJ e 356 STF. E) REPERCUSSÃO GERAL Por força do §3° acrescentado ao artigo 102, III, da CF/88,
pela EC n° 45/04, o recorrente demonstra que há repercussão geral na questão constitucional
discutida no presente caso, apta a ensejar a admissibilidade do apelo extraordinário por este colendo
Supremo Tribunal Federal. De acordo com o §1° do art. 1.035 do CPC/15: "Para efeito da repercussão
geral, será considerada a existência, ou não, de questões relevantes do ponto de vista econômico,
político, social ou jurídico que ultrapassem os interesses subjetivos do processo." Assim, a preliminar
de repercussão geral é um instrumento processual inserido na Constituição Federal de 1988, por meio
da Emenda Constitucional 45, de modo a possibilitar que o STF selecione os Recursos Extraordinários
que irá analisar, de acordo com critérios de relevância jurídica, política, social e/ou econômica. In casu,
existem questões relevantes do ponto de vista econômico que ultrapassam os interesses subjetivos
da causa. III – MÉRITO O recurso extraordinário tem por finalidade manter a guarda e a proteção da
Constituição. Por isso, interpõe o recorrente o presente recurso, haja vista a violação de norma
constitucional ocasionada pelo julgado. A decisão proferida afronta o direito do senhor Gumercindo
Penna, sob o aspecto econômico, haja vista que o mesmo não tem condições de arcar com os custos
elevados dos medicamentos necessários a manutenção de sua vida, em razão de ter realizado um
transplante de medula óssea. Segundo a Carta Magna: Art. 23. É competência comum da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção e
garantia das pessoas portadoras de deficiência; Isto posto, comprova-se, fundamentadamente, que a
causa preenche todos os requisitos necessários para o seu recebimento e julgamento perante o
Supremo Tribunal Federal. IV – CONCLUSÃO Diante do exposto, o recorrente requer seja o presente
recurso extraordinário admitido no Juízo "a quo" para ser remetido ao Juízo "ad quem", o Supremo
Tribunal Federal, para que por este Tribunal haja o conhecimento e o provimento do presente recurso,
pois estão presentes todos os pressupostos de sua admissibilidade, reformando-se totalmente a
decisão recorrida de fls. XXX dos autos n° XXX, acórdão registrado sob o n° XXX, para que se mantenha
a condenação de 1° grau de jurisdição, condenando-se o recorrido em fornecer ininterruptamente os
medicamentos prescritos ao paciente, com fulcro em todo o regramento constitucional acerca da
matéria, consoante exposto nestas razões recursais. Por conseguinte, requer a inversão do ônus da
sucumbência, com a condenação da parte recorrida ao pagamento das custas e honorários
advocatícios, nos termos do art. 82, §2° do CPC/2015. Informa mais uma vez que o recorrente é
beneficiário da Justiça Gratuita Termos em que pede e espera deferimento. Farroupilha/RS, 05 de
novembro de 2022 HENRIQUE GOMES SALERNO OAB/RS – 545.645 WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA
OAB/RS – 545.646

ATIVIDADE 13
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO

Processo autuado sob o n.

HUMBERTO MACHADO, doravante recorrente, já qualificado nos


autosem epígrafe, postulado em face da INCORPORADORA DELTA, vem, por seu
advogados, inconformado com a Decisão denegatória, vem tempestivamente
interpor RECURSO ESPECIAL, com fundamento no art. 105, II, da Constituição da
Repúblicae nos termos dos arts. 1.027 e 1.028 do Código de Processo Civil, cujas
razões e guiacomprobatória do preparo seguem acostados.

Por oportuno, requer a intimação da parte contrária para apresentação


de resposta e na sequência a sua remessa ao Superior Tribunal de Justiça.

Termos em

que, pede

deferimento.

Farroupilha/RS, 22 de novembro de 2022

Henrique G.

Salerno AOB/RS nº
Weley R. Almeida

AOB/RS n

RAZÕES DE RECURSO ORDINÁRIO


CONSTITUCIONAL

Recorrente: HUBERTO MACHADO

Recorrido: INCORPORADORA DELTA

Origem: Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

EGRÉGIO TRIBUNAL

EMÉRITO

JULGADORES

RAZÕES
RECURSAIS

I – SÍNTESSE DO PROCESSO

O Recorrente, promitente comprador de um imóvel, ajuizou ação


judicialem face da Recorrida, promitente vendedora, visando a sua condenação ao
pagamento de indenização a título de lucros cessantes, em razão da demora
exacerbada na entrega da unidade imobiliária e danos de ordem moral.

Em contestação a recorrida alegou, preliminarmente, ilegitimidade


passiva, indicando como responsável por eventual indenização, a construtora Pilar,
contratada para efetuar a construção da obra.

Na sentença, o juízo monocrático acolheu a preliminar suscitada e


extinguiu o processo sem resolução de mérito.

Interposta apelação, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande


do Sul, manteve a sentença por seus fundamentos, sem, no entendo, motivar
especificadamente a sua decisão.

Opostos Embargos de Declaração que, embora tenham suprido a


omissão em pré-questionar a violação da lei federal, foram negados e ainda foi
aplicada a multa prevista para embargos meramente protelatórios prevista no artigo
1.026, §2º do CPC/15.

Ocorre que a decisão proferida pelo Tribunal a quo deve ser


reformada,eis que violou o artigo 25§ 1º da Lei 8.078/90 e o artigo 942 do Código
Civil, bem comoa multa aplicada ser afastada.
II – DO MÉRITO DA DEMANDA

Cumprindo uma das exigências para o recebimento do presente


recurso,as custas referentes ao preparo já foram recolhidas, conforme demostram
as guias ecomprovantes anexos.

Exige-se também, para o acolhimento de Recurso Especial, que a


matéria tenha sido prequestionada.

Este requisito foi cumprido, já que, no julgamento dos embargos de


declaração, o competente Tribunal manifestou-se sobre a matéria, enfrentando-a.

De qualquer forma, o artigo 1.025 do CPC/15, considera incluídos no


acórdão os elementos que o embargante suscitou, para fins de pré-questionamento,
ainda que os embargos de declaração sejam inadmitidos ou rejeitados, caso o
tribunalsuperior considere existentes erro, contradição ou obscuridade.

Por fim, nos termos do artigo 105, II, a, da CF/88 e artigo 1.029 do CPC/15,
é cabível o recurso especial como meio de alcançar o fim desejado, qual seja, a
reformado acórdão para que o recurso de apelação seja provido e a sentença
monocrática,

anulada, bem como para afastar a incidência da multa prevista no artigo 1.26, §2º,
doCPC/15, ou ainda, subsidiariamente, que seja o acórdão recorrido anulado por
falta de fundamentação.

III – RAZÕES PARA REFORMA DO ACÓRDÃO RECORRIDO


A decisão recorrida, ao manter a sentença monocrática que acolheu
a tese de ilegitimidade passiva da Recorrida e extinguiu o processo sem resolução
do mérito, violou expressamente o artigo 25§1º da Lei 8.078/90, bem como o artigo
942 do Código Civil.

Com a minifesta violação à lei imperativa federal, imperiosa a reforma


do acórdão, sendo o recurso de apelação totalmente provido a fim de que a
sentença monocrática seja anulada.

Doutos julgadores, é atribuição, como sabido, do Superior Tribunal de


Justiça, zelar pela unidade, autoridade e uniformidade de lei infraconstitucional, de
modo que os órgãos inferiores não podem, de forma temerária, tomar decisões
totalmente contrárias às leis federais em vigor, sob pena de ilegalidade, o que deve
ser rechaçado por esta Colenda Corte.

Sob outro prisma, como se nota do acórdão recorrido, este carece de


fundamentação específica, o que enseja violação, também, do artigo 93, IX da CF
e do artigo 489, II e §1º do CPC, o que conduz à sua anulação, com a determinação
doretorno dos autos para novo julgamento por àquele Tribunal.

IV – DA INAPLICABILIDADE DA MULTA PREVISTA NO ARTIGO 1.026, §2, CPC.

Excelentíssimos Ministros, o acórdão recorrido também condenou o


recorrente ao pagamento de multa, por entender que os Embargos opostos foram
meramente protelatórios.

Porém, a condenação não merece ser mantida, pois foi o meio


processual adequado usado pelo recorrente para o prequestionamento dos artigos
das leis federais, objeto do presente Recurso.

É esse o teor da Súmula 211 do STJ que inadmite Recurso Especial


quanto à questão não apreciada pelo Tribunal a quo. Mostra-se, pois, cabível a
oposição de Embargos para suprir a omissão no acórdão, não sendo, desse modo,
protelatórios, mas, sim, necessários para fins de prosseguimento do feito.

Esse mesmo Superior Tribunal de Justiça possui entendimento


sumulado no sentido de que os embargos de declaração manifestados com notório
propósito de prequestionamento não têm carácter protelatório (Súmula 98/STJ),
não sendo possível a aplicação da multa prevista no Código de Processo Civil.

V – DO PEDIDO DE REFORMA

Ante o exposto, requer que o Recurso Especial seja admitido e, no


mérito, provido para que o acórdão exarado pelo Tribunal a quo seja inteiramente
reformado, determinado, consequentemente, a anulação da sentença proferida
pelo juízo de primeiro grau; ato continuo, requer que seja a multa prevista no art.
1.029,
§2º, do CPC, imposta ao Recorrente, totalmente rechaçada por esta Colenda Corte,
pois inaplicável à espécie.

Caso esse não seja o entendimento desse E. SJT, requer que o


acórdãorecorrido seja anulado por falta de fundamentação específica.

Termos em

que, pede

deferimento.

Farroupilha/RS, 22 de novembro de 2022


Henrique G.

Salerno AOB/RS nº

Weley R. Almeida

AOB/RS n

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