Atividades Práticas
Atividades Práticas
Atividades Práticas
Processo: 001234
Banco XXG, já qualificado nos autos da ação movida por MANOELA, vem por meio de seu
procurador já constituído interpor tempestivamente:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fundamento nos artigos 1009 do Código de Processo Civil e seguintes, conforme
fundamentação que segue.
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.
Requer a remessa dos autos para o Tribunal de Justiça para o processamento e julgamento.
1 – DA ADMISSIBILIDADE
Presentes os requisitos do artigo 996 do Código de Processo Civil para a interposição
do recurso, uma vez que é impetrado pela parte vencida, estando também no prazo legal.
2 – DA TEMPESTIVIDADE
Prevê o Código de Processo Civil, 1.003, § 5º, que o prazo para a interposição de
recurso é de 15 dias úteis após a publicação da sentença pelo julgador, e havendo sido
publicada a sentença em 04/08/2021, verifica-se que o prazo fatal é no dia 25/08/2021.
3 – DOS FATOS
A apelada realizou um contrato de empréstimo no valor de R$ 480.000,00 com o
apelante para ser pago em 48 parcelas mensais de 10.000,00. Porém, a apelada quitou apenas
12 parcelas, faltando ainda a quantia de 360.000,00, momento que a apelada deixou de
efetuar os pagamentos.
Após isso o apelante efetuou execução extrajudicial da garantia fiduciária - bem
imóvel – da apelada, a qual, intimada, não purgou a mora, sendo que o imóvel foi a leilão em
duas oportunidades, e não havendo propostas para a aquisição, houve a consolidação do
imóvel ao apelado para a quitação do contrato.
Após isso Manoela ajuizou ação condenatória em face do apelado informando que a
soma das parcelas pagas com o valor do imóvel totalizavam a quantia de 540.000,00,
superando o valor da sua dívida com o apelante, requerendo então a condenação do banco a
pagar-lhe a diferença de R$ 60.000,00, bem como requerendo a gratuidade de justiça.
O apelante, em contestação, alegou a improcedência da ação com base na Lei nº
9.514, de 1997, bem como demonstrou que a apelada era proprietária de 4 imóveis além de
ter participação societária em 3 empresas, sendo o suficiente para que pagasse as custa do
processo.
A gratuidade judiciária foi deferida em favor da apelada, bem como foi julgada
procedente a ação, além do apelante ter que arcar com os custos processuais e com os
honorários sucumbenciais em 10% do valor da condenação.
4 – DA GRATUIDADE JUDICIÁRIA
Em que pese o magistrado do Juízo a quo tenha deferido a gratuidade de justiça, cabe
observar que a parte apelada tem condições de suportar os custos do processo sem
comprometer sua subsistência, uma vez que demonstrado que a referida possui imóveis além
de sociedade societária em 3 empresas.
Além do mais, o artigo 98 do CPC e o inciso LXXIV da CF preveem apenas que o Estado
prestará a assistência judiciária e a gratuidade de justiça apenas para aqueles que comprovem
a insuficiência de recursos, o que não é o caso da apelada, razão pela qual se monstra
necessária a revogação do benefício.
5 - RAZÕES DA REFORMA
A decisão de primeiro grau deve ser reformada uma vez que não se encontra amparo
legal para o apelante indenizar a apelada pela diferença da dívida e do valor recebido pelos
12 meses de pagamentos somado ao valor do imóvel incorporado ao banco.
A apelada, que era devedora do banco, ora apelante, teve inúmeras oportunidades de
saudar sua dívida, inclusive foi citada para promover o pagamento na execução extrajudicial
e se quer importou-se em buscar uma solução para seu inadimplemento.
Decorrido o prazo para saudar a dívida, procedeu-se com o previsto na Lei 9514, em
seu artigo 25, § 7º:
Decorrido o prazo de que trata o § 1o sem a purgação da mora, o oficial do
competente Registro de Imóveis, certificando esse fato, promoverá a averbação, na
matrícula do imóvel, da consolidação da propriedade em nome do fiduciário, à vista
da prova do pagamento por este, do imposto de transmissão inter vivos e, se for o
caso, do laudêmio.
6 – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, vem requerer:
a – O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a sentença e
julgar improcedente o pedido da apelada para declarar que o apelante não tem o dever de
pagar nenhuma importância a referida;
ATIVIDADE 02
Processo: 001234
SORAIA, já qualificado nos autos da ação indenização que move em face de ELETRÔNICOS
S/A, vem por meio de seu procurador já constituído interpor tempestivamente:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fundamento nos artigos 1009 do Código de Processo Civil e seguintes, conforme
fundamentação que segue.
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.
Requer a remessa dos autos para o Tribunal de Justiça para o processamento e julgamento.
RAZÕES RECURSAIS
Apelante: Banco XXG
Apelado: Manoela da Silva
Processo de Origem: 001234, 1ª Vara Cível da Comarca de Farroupilha/RS
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES
1 – DA ADMISSIBILIDADE
Presentes os requisitos do artigo 996 do Código de Processo Civil para a interposição
do recurso, uma vez que é impetrado pela parte vencida, estando também no prazo legal de
15 dias úteis após a publicação da sentença, conforme previsto no artigo 1.003, § 5º do CPC.
2 – DOS FATOS
No ano de 2015 a apelante, que na época tinha 13 anos de idade, perdeu a visão do
olho direito após a explosão de um aparelho de televisão adquirido 2 meses antes por sua
genitora, sendo que 6 anos depois foi proposta ação indenizatória pelos danos morais e
estéticos e sofridos.
Na ocasião do acidente o aparelho de TV da ELETRÔNICOS S/A ficou ligado por 24
horas ininterruptamente, sendo que em decorrência disso houve um superaquecimento,
culminando a explosão que vitimou a apelante.
A indenização pleiteada foi no quantum de R$ 50.000,00 a título de danos morais e R$
50.000,00 pelos danos estéticos, porém, após a citação da ré o magistrado do juízo a quo não
requereu produção de provas e julgou antecipado o caso decretando a improcedência dos
pedidos da autora sob a alegação de que inexistia relação de consumo entre a apelante e a
apelada, bem como pela prescrição em razão do transcurso do prazo.
3 - RAZÕES DA REFORMA
A decisão de primeiro grau deve ser reformada uma vez que não é sustentada pela
legislação, pelos motivos que explico a seguir.
Quanto a relação de consumo, embora quem adquiriu o produto foi a genitora da
apelante, cabe informar que o uso do aparelho era familiar na residência de ambas e que no
caso a apelante é indiretamente consumidora, pois além de coabitarem o aparelho é de uso
comum e há relação entre elas, qual seja, relação de mãe e filha.
Quanto ao consumidor, descreve o Código de Defesa do Consumidor que:
Art. 2° Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto
ou serviço como destinatário final.
Parágrafo único. Equipara-se a consumidor a coletividade de pessoas, ainda que
indetermináveis, que haja intervindo nas relações de consumo.
Assim, não há taxação quando a pessoa do consumidor, podendo ser ele quem adquire
ou utiliza o produto como destinatário final, como é o presente caso.
Quanto a prescrição, o Código Civil prevê, em seu artigo 198, que não transcorre o
prazo prescricional para absolutamente incapaz, assim, o prazo prescricional começa a contar
a partir do momento que a apelante começou a ser relativamente incapaz ao 16 anos de
idade.
Assim, com base no artigo 27 do Código de Defesa do consumidor, que dá o prazo
prescricional de 5 anos e considerando que esse teve seu início apenas quando a apelante
completou 16 anos, não ocorreu ainda a prescrição da pretensão de reparação de danos da
consumidora, sendo que esse só irá ocorrer em 2023.
Por isso, havendo a relação de consumo entre a apelante e o apelado e não estando
prescrita a pretensão reparatória, a reforma da sentença deve ser medida impositiva, bem
como a procedência do pedido para condenar a apelada a indenizar a apelante no quanto
requerido na exordial.
6 – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, vem requerer:
a – O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a sentença e
julgar procedente o pedido da apelante;
b – a condenação da apelada ao pagamento das custas judiciais e honorários
advocatícios.
ATIVIDADE 03
EXCELENTÍSSIMO(A) JUÍZO DE DIREITO DA VARA CIVEL DE CANTO DISTANTE
Processo: 001234
LUIZ, já qualificado nos autos da ação indenização movida por RICARDO, vem por meio de seu
procurador já constituído interpor tempestivamente:
RECURSO DE APELAÇÃO
Com fundamento nos artigos 1009 do Código de Processo Civil e seguintes, conforme
fundamentação que segue.
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.
Requer a remessa dos autos para o Tribunal de Justiça para o processamento e julgamento.
RAZÕES RECURSAIS
Apelante: LUIZ
Apelado: RICARDO
Processo de Origem: 001234, 1ª Vara Cível da Comarca Canto Distante/RS
1 – DA ADMISSIBILIDADE
Presentes os requisitos do artigo 996 do Código de Processo Civil para a interposição
do recurso, uma vez que é impetrado pela parte vencida, estando também no prazo legal de
15 dias úteis após a publicação da sentença, conforme previsto no artigo 1.003, § 5º do CPC.
2 – DOS FATOS
O apelante foi contratado informalmente pelo apelado para, na condição de motorista
particular, conduzi-lo até a Capital do Estado, no dia 02/03/2022, a fim de que participasse
de uma pré-seleção de candidatos.
A pré-seleção era a primeira etapa de um concurso televisivo, sendo que de 20 mil
inscritos, 1 mil seriam aprovados para a próxima fase, e que após outras duas etapas
eliminatórias seriam escolhidos 20 participantes para a participação no programa de TV.
O apelado realizou o pagamento antecipado do serviço que seria prestado, porém, no
dia da pré-seleção do concurso televisivo, o apelado se recordou que não havia realizado a
manutenção periódica do seu veículo e que não julgou ser seguro utilizá-lo na condução do
apelado, razão pela qual não realizou o transporte e devolveu o valor recebido.
O apelado ingressou com ação indenizatória em face do apelante requerendo
indenização pela perda de uma chance, sendo o apelado condenado pelas perdas e danos no
valor de 5 vezes ao contratado, e condenado a pagar um quarto do valor do prêmio final do
concurso.
3 - RAZÕES DA REFORMA
A decisão de primeiro grau deve ser reformada uma vez que não é sustentada pela
legislação, pelos motivos que explico a seguir.
O apelado arguiu que houve a perda de uma chance em razão do não cumprimento
do contrato por parte do apelante. Pois bem, é muita audácia do apelado utilizar tal
argumento pois em momento algum ficou demonstrado sua possibilidade de alcançar o
resultado almejado.
O apelado é cantor amador que se apresenta apenas em um bar da cidade, sequer
tendo conhecimento regional, cujo se inscreveu para a participação de um concurso, no qual
haveria a participação de 20 mil candidatos.
Após a primeira seleção seriam escolhidos mil candidatos para participarem de outras
duas audições a fim de selecionar apenas 20, os quais participariam da apresentação
televisiva para concorrer ao prêmio principal.
A chance do apelado de ser selecionado para participar do programa seria de 0,1 %,
sendo que a chance de ser campeão do concurso era ainda menor, sendo de 0,005%. Dessa
forma, não há o que se falar em perda de uma chance, pois não ficou evidenciado que o
apelado tinha chances serias e reais de ganhar o prêmio principal.
Sobre a perda de uma chance leciona Savi, dizendo que:
Com efeito, a perda de uma chance – desde que essa seja razoável, séria e real, e
não somente fluida ou hipotética – é considerada uma lesão às justas expectativas
frustradas do indivíduo, que, ao perseguir uma posição jurídica mais vantajosa, teve
o curso normal dos acontecimentos interrompido por ato ilícito de terceiro. 1
Nessa, senda, não ficando demonstrado de que houve, de fato, a perda de uma
chance, e de que o apelado tinha chances reais de ganhar o prêmio principal, não há motivo
para se falar em condenação.
Já sobre a condenação do apelante a perdas e danos pelo inadimplemento do
contrato, cabe observar que na verdade há mero dissabor por parte do apelado, pois prejuízo
de fato não houve no não cumprimento do contrato.
O apelante não é motorista particular profissional, pois exerce sua profissão sendo
empregado de empresa de transporte, fazendo esporadicamente bicos como motorista
particular.
Assim, não se atentou para a manutenção de seu veículo, sendo que foi prudente ao
não utilizá-lo e também ético ao devolver o dinheiro da contratação.
Em que pese a comunicação do não cumprimento do contrato ocorreu no mesmo dia
de sua execução, o apelado poderia ter ido de ônibus ou realizado a contratação de outro
motorista particular, mas não o fez.
Nesse caso, não há que se falar em perdas e danos também pois o não condução do
contratado seria uma atividade meio, para outra atividade fim, sendo que aquela poderia ter
sido substituída por outro prestador.
Por isso, requer a reforma da sentença, pois na verdade há apenas mero dissabor por
parte do apelado, não sendo comprovado qualquer dano pela não execução do contrato, a
qual poderia ter sido substituída por outro motorista ou pelo uso de ônibus para o transporte.
6 – DOS PEDIDOS
Pelo exposto, vem requerer:
a – O conhecimento e provimento do presente recurso para reformar a sentença e
julgar improcedente o pedido do apelado;
b – a condenação da apelado ao pagamento das custas judiciais e honorários
advocatícios.
ATIVIDADE 04
1
SAVI, Sérgio. Responsabilidade civil por perda de uma chance. São Paulo: Atlas, 2006, p. 101
EXCELENTÍSSIMO (A) SENHOR (A) DOUTOR (A) JUIZ (A) DE
DIREITO DA 45ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE PORTO ALEGRE/RS
I Processo nº 001234
Nestes termos,
Pede-se deferimento.
COLENDA CÂMARA
NOBRES JULGADORES
VI - PEDIDOS
Diante do exposto, requer aos Nobres Julgadores sejam
apreciadas as contrarrazões do recurso de Apelação para confirmar a decisão
prolatada pelo julgador a quo.
Ademais, requer a condenação da parte recorrente ao
pagamento de honorários de sucumbência no valor de 20% do valor da
condenação, em razão do trabalho extra realizado.
Nesses termos, pede deferimento.
Porto Alegre/RS, 29 de agosto de 2022.
ATIVIDADE 05
Processo 014.5287.10000.95
EDITORA CRUZEIRO, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº. 325.458.142/00001-98, com sede à
rua Pedrito Lemos, nº 32, Bairro Centro, na cidade de Porto Alegre/RS, ré da AÇÃO DE
INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS CUMULADO COM OBRIGAÇÃO DE FAZER, que tramita no Juízo
de Direito da 1º Vara Cível da Comarca do Estado do Rio Grande do Sul em que contende com
JAQUELINE, nacionalidade brasileira, solteira, inscrita no CPF n. 357.896.754-98, residente à Rua
Marinox, nº 54, Interior, na cidade de Forquetinha, vem respeitosamente, não se conformando com
a r. Decisão Interlocutória de fls. 502/505 e com fundamento no ART. 1015, I e seguintes do
CPC/15, interpor
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Com respaldo nos ARTs 995, p.único e 1015, I ambos do CPC/2015, pelas seguintes razões anexas.
I – DO PREPARO
II – DA TEMPESTIVIDADE
agravo foi interposto em até 15 dias úteis conforme preconiza o ART. 1003, §5º do CPC/15,
contados da data da juntada do mandado de intimação, conforme ART. 231, inciso II do CPC/15.
advogada, regularmente inscrita nos quadros da ordem dos Advogados do Brasil na Seccional do Rio
Grande do Sul (AOB-RS) sob nº 67.897, portadora da cédula de identidade nº 3452675432 expedida
pelo órgão SSP-RS, inscrita no CPF sob nº
098.876.567-98, com endereço profissional situado na Rua Barão, nº 257, Bairro do Parque, na
cidade de Farroupilha/RS.
IV – DO CABIMENTO
cabendo assim interpor o presente recurso com fundamento no ART. 1015, inciso I do CPC/15
integral dos autos, declarada autêntica pelo advogado subscritor nos termos do ART. 425, IV do
CPC/15, estando, portanto, juntadas as seguintes peças obrigatórias:
a) Cópia da r. Decisão Interlocutória, fls... dos autos reproduzidos
b) Cópia da certidão de intimação da decisão agravada, fls... dos autos
reproduzidos
mesmo distribuído a uma das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal de Justiça na forma do ART.
1016, caput, CPC/15, para que seja, com urgência, submetido à análise do PEDIDO SUSPENSIVO AO
RECURSO, nos termos do ART. 995, P.U. e ART 1019, I ambos do CPC/15.
PROCESSO: 014.5287.10000.95
IV – DO PEDIDO
ATIVIDADE 06
Processo xxxx
BEBIDAS 1.000, pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº. 325.458.142/00001-98, com sede à
rua Pedrito Lemos, nº 32, Bairro Centro, na cidade de ALFA/RS, autora do MANDADO DE
SEGURANÇA, que tramita no Juízo Federal na 1ª Vara da Fazenda Pública de
Porto alegre, do TRT4, em que contende com UNIÃO FEDERAL,
pessoa jurídica de direito público interno, com sede em…, endereço eletrônico,
representada judicialmente pela PROCURADORIA DA FAZENDA NACIONAL
localizada na rua (nome do endereço), vem respeitosamente, não se conformando
com a r. Decisão Interlocutória de fls. 502/505 e com fundamento no ART. 1015, I e
seguintes do CPC/15, interpor
AGRAVO DE INSTRUMENTO
Com respaldo nos ARTs 995, p.único e 1015, I ambos do CPC/2015, pelas seguintes razões anexas.
I – DO PREPARO
II – DA TEMPESTIVIDADE
agravo foi interposto em até 15 dias úteis conforme preconiza o ART. 1003, §5º do CPC/15,
contados da data da juntada do mandado de intimação, conforme ART. 231, inciso II do CPC/15.
IV – DO CABIMENTO
cabendo assim interpor o presente recurso com fundamento no ART. 1015, inciso I do CPC/15
integral dos autos, declarada autêntica pelo advogado subscritor nos termos do ART. 425, IV do
CPC/15, estando, portanto, juntadas as seguintes peças obrigatórias:
a) Cópia da r. Decisão Interlocutória, fls... dos autos reproduzidos
b) Cópia da certidão de intimação da decisão agravada, fls... dos autos
reproduzidos
mesmo distribuído a uma das Câmaras Cíveis deste Egrégio Tribunal Regional federal na forma do
ART. 1016, caput, CPC/15, para que seja, com urgência, submetido à análise do PEDIDO
SUSPENSIVO AO RECURSO, nos termos do ART. 995, P.U. e ART 1019, I ambos do CPC/15.
PROCESSO: 014.5287.10000.95
A agravada sofreu um ataque a seu direito líquido e certo, uma vez que a
Receita Federal do Brasil lançou a cobrança de créditos tributários junto com multa em face da
agravada.
Em que pese o artigo 142 do CTN autorize a autoridade administrativa a
lançar crédito tributário, o artigo 151 do referido Código em seu inciso IV prevê que estão suspensas
as exigibilidades destes se houver a concessão de medida liminar em mandado de segurança.
Dessa forma, além da autoridade administrativa ter violado a proibição de
lançar crédito tributário descumpriu também o previsto no artigo 206 do CTN, pois lançou como
dívida na certidão positiva o crédito não pago, mesmo que ele estivesse com a exigibilidade
suspensa.
Assim, faz-se necessário reforma na decisão interlocutória do Juízo a quo para
que seja reestabelecido o direito do agravante, não sendo exigido os créditos, bem como seja
proibido que a autoridade tributária emita certidão positiva quanto ao débito ilegalmente cobrado.
IV – DO PEDIDO
ATIVIDADE 08
justiça gratuita;
2. Requer a inversão do ônus de sucumbência e a fixação dos honorários advocatícios em
desfavor da apelada;
Nestes termos, pede deferimento.
Farroupilha/RS, 03 de Setembro de 2022.
HENRIQUE GOMES SALERNO
OAB/RS – 340.945
WESLEY RIBEIRO DE ALMEIDA
OAB/RS – 339.470
ATIVIDADE 09
Processo nº 1234
Recorrente: HUMBERTO
Recorrida: INCORPORADORA DELTA
RECURSO ESPECIAL
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.
Termos em que,
Pede o deferimento.
OAB/RS 123123
OAB/RS 155666
RAZÕES DO RECURSO ESPECIAL
Processo: 1324
Recorrente: HUMBERTO
COLENDA CÂMARA.
EMÉRITOS DESEMBARGADORES,
1 – DA ADMISSIBILIDADE
2 -- DA TEMPESTIVIDADE
Prevê o Código de Processo Civil, 1.003, § 5º, que o prazo para a interposição de recurso é de
15 dias úteis após a publicação da sentença pelo julgador, e havendo sido publicada a sentença em
04/08/2021, verifica-se que o prazo fatal é no dia XXX.
3 – DOS FATOS
O acordão ao acolher a ilegitimidade passiva da incorporador infringiu o previsto nos artigos 942
do CC os artigos 7 parágrafo único, bem como o 25 parágrafo 1º ambos do CDC, visto que é ela a
Recorrida responsável solidária pelos danos causados ao Recorrente.
Em razão disto, o Recorrente sofreu danos pelo inadimplemento contratual da construtora
recorrida. O artigo 389 do CC dispõe que não cumprida a obrigação responde o devedor por perdas e
danos, bem como lucros cessantes.
Outrossim, o acordão questionado não fundamentou especificamente a decisão, ausente assim a
essencialidade prevista no artigo 489, parágrafo 1º do NCPC, razão pela qual deve ser invalidada.
E finalmente, a multa aplicada em razão do entendimento do Tribunal de que os embargos de
declaração interpostos consistiam meramente protelatórios, também deve ser rechaçada, visto que a
aplicabilidade do artigo 1.026 parágrafo 2º viola entendimento jurisprudencial de que embargos de
declaração manifestados com notório proposito de prequestionamento não possui caráter
protelatório conforme disposto na súmula 98 do STJ.
5 – DOS PEDIDOS
OAB/RS 123123
OAB/RS 155666
ATIVIDADE 10
ATIVIDADE 11
Processo nº 1234
GUMERCINDO, apelado, nos autos da Apelação Cível em que figura como apelante o
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL, inconformado com o referido Acórdão que deu provimento ao
recurso de apelação, vem perante Vossa Excelência, interpor o presente
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Com fundamento no 1.029 do Código de Processo Civil, conforme fundamentação que segue.
Requer seja recebido o recurso no efeito devolutivo e com efeito suspensivo, uma vez que
presentes seus requisitos, bem como a intimação da parte contraria para que, querendo,
apresente suas contrarrazões no prazo da lei.
Termos em que,
Pede o deferimento.
OAB/RS 123123
OAB/RS 155666
Processo: 1324
Recorrente: GUMERCINDO
Recorrida: ERGS
1 – DA ADMISSIBILIDADE
2 -- DA TEMPESTIVIDADE
Prevê o Código de Processo Civil, 1.003, § 5º, que o prazo para a interposição de recurso é de
15 dias úteis após a publicação da sentença pelo julgador, e havendo sido publicada a sentença em
xxx, verifica-se que o prazo fatal é no dia XXX.
3 – DOS FATOS
O senhor Gumercindo Penna promoveu ação em face do Estado do Rio Grande do Sul
pleiteando o fornecimento de medicamentos necessários à manutenção de sua vida em
razão de ter realizado um transplante de medula óssea. O Estado recorreu e em defesa
apresentou a tese de que não há previsão legal que o obrigue ao fornecimento de
medicamentos de alto custo. O juízo de primeira instância proferiu sentença determinado o
fornecimento ininterrupto dos medicamentos prescritos ao paciente. Inconformado o Estado
interpôs recurso de apelação e o Tribunal de Justiça proferiu acórdão afastando a
obrigatoriedade do fornecimento dos medicamentos. Diante da ofensa à Constituição o
Autor opôs embargos de declaração para o fim de que o Tribunal de Justiça se manifestasse
expressamente acerca da violação ao artigo 23,II, da Carta Constitucional. Os embargos
foram conhecidos e o Tribunal afirmou não ser a norma constitucional apresentada
autoaplicável, tratando de norma meramente programática.
A decisão do egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Sul foi de encontro
com a normativa constitucional no que tange ao direito à saúde, negligenciado ao apelante
um tratamento digno sob a arguição de que não seria autoaplicável o previsto no artigo 23, II,
da CF, sendo apenas uma norma programática.
Em que pese não haja expressamente no texto constituinte a obrigação do Estado em
pagar todo e qualquer tratamento, além do texto do artigo 23, II, da CF há também o artigo
196 da mesma carta, que refere que a saúde é direto de todos e dever do Estado promover o
acesso universal.
Assim, omitindo-se o Estado de prover o único medicamento necessário para a
manutenção da vida do recorrente em razão do seu transplante de medula realizado
vislumbra-se clara violação do texto Constitucional, razão pela qual deve ser reformado o
acórdão a fim de se adequar ao texto constitucional para o fornecimento da medicação.
5 – DOS PEDIDOS
OAB/RS 123123
OAB/RS 155666
ATIVIDADE 12
ATIVIDADE 13
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR DESEMBARGADOR PRESIDENTE DO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
Termos em
que, pede
deferimento.
Henrique G.
Salerno AOB/RS nº
Weley R. Almeida
AOB/RS n
EGRÉGIO TRIBUNAL
EMÉRITO
JULGADORES
RAZÕES
RECURSAIS
I – SÍNTESSE DO PROCESSO
Por fim, nos termos do artigo 105, II, a, da CF/88 e artigo 1.029 do CPC/15,
é cabível o recurso especial como meio de alcançar o fim desejado, qual seja, a
reformado acórdão para que o recurso de apelação seja provido e a sentença
monocrática,
anulada, bem como para afastar a incidência da multa prevista no artigo 1.26, §2º,
doCPC/15, ou ainda, subsidiariamente, que seja o acórdão recorrido anulado por
falta de fundamentação.
V – DO PEDIDO DE REFORMA
Termos em
que, pede
deferimento.
Salerno AOB/RS nº
Weley R. Almeida
AOB/RS n