SLIDE SAssistência Pré e Trans Operatória

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ASSISTÊNCIA PRÉ E TRANS

OPERATÓRIA
Profª Ms. Vanessa Martins de Oliveira
Dentre os exames pré-operatórios comumente
solicitados podemos citar os seguintes:
• Hemograma: indicado para avaliar a presença de anemia e principalmente infecções,
além da avaliação de plaquetas.
• Coagulograma: realizado para identificar a presença de algum distúrbio relacionado
à coagulação sanguínea.
• Tipagem e prova cruzada
• Glicemia: utilizado para o diagnóstico de hipoglicemias e hiperglicemias.
• Colesterol: realizado para avaliar o risco de doença coronariana.
• Protoparasitológico de fezes: utilizado basicamente para o diagnóstico de
parasitoses intestinais.
• Urina Tipo I: exame utilizado para o diagnóstico de infecções urinárias.
• Ureia e creatinina: exame que avalia as funções renais.
• Eletrocardiograma (ECG): indicado para detectar problemas cardíacos, que podem
causar intercorrências no transoperatório.
• Raios X de tórax e espirometria: exame indicado para avaliação da função pulmonar.
Pode-se utilizar alguns critérios para solicitação e
indicação dos exames pré-operatórios conforme a
seguir:
• Eletrocardiograma (ECG): idade acima de 40 anos, história previa de doença
cardíaca, fatores de risco cardiovasculares, indicação para cirurgias de
grande porte.
• Raio X de tórax: idade acima de 50 anos, histórico de doença cardíaca ou
pulmonar prévia, observações feitas no exame físico que possa sugerir
doença pulmonar.
• Glicemia: em casos de obesidade e histórico de diabetes.
• Exames para avaliação de função renal: idade acima de 50 anos, presença
de doença cardíaca, hipertensão arterial, diabetes, pacientes em uso de
diuréticos e cirurgias de grande porte.
EXAMES PRE OPERATORIOS E SUAS INDICAÇÕES
PRÉ - OPERATÓRIO
• MEDICAÇÕES
• ANTIDEPRESSIVOS: em especial, os inibidores da monoaminoxidase (IMAO) devem ser retirados 3-5 dias
antes do ato operatório. Ex: Selegilina.
• HIPOGLICEMIANTES ORAIS: devem ser substituídos por insulina regular ou NPH na véspera do ato
cirúrgico, para melhor controle da glicemia e evitar a hipoglicemia. Aqueles em uso de NPH devem receber
apenas 1/3
• 1/2 da dose pela manhã da operação, seguida da
infusão de glicosado a 5%.
• Medicamentos que devem ser mantidos até o dia da operação:
• - betabloqueadores.
• - anti-hipertensivos.
• - cardiotônicos.
• - broncodilatadores.
• - corticóides.
• - anticonvulsivantes.
• - insulina.
• - antialérgicos.
• - potássio.
• - medicação psiquiátrica
Avaliação pré-anestésica

• A avaliação pré-anestésica é um procedimento realizado pela equipe de


anestesiologia de fundamental importância para a assistência ao paciente
cirúrgico, através dela é possível a identificação de complicações potenciais,
histórico do paciente e realização do exame físico, além de exames
laboratoriais e histórico de complicações relacionadas a anestesias
anteriores. É, também, a partir dessas informações que o anestesiologista
define a escolha da medicação pré-anestésica, e esse é o momento em que
são passadas as orientações referentes ao ato anestésico.
Admissão na sala cirúrgica

• Ao receber o paciente na sala • Uma assistência humanizada auxilia


cirúrgica, é necessário se identificar na redução da ansiedade e do medo
e dizer qual o seu papel na equipe, do desconhecido, oferecer conforto
perguntar o nome do paciente e se e confiança ao paciente pode ajudar
comunicar sempre olhando nos na recuperação do período pós-
olhos, isso transmite segurança. operatório.
• Assim, o enfermeiro e toda a equipe
de enfermagem devem informar o
paciente a respeito do ato cirúrgico,
além de tranquiliza- lo, sendo de
fundamental importância que o
mesmo não seja deixado sozinho na
mesa de cirurgia, pois tal ação pode
aumentar o risco de acidente,
acarretando queda.
TRAS-OPERATÓRIO
Resultado de imagem para ANIMAÇÃO SALA DE RECUPERAÇÃO ANESTESICA
Dinâmica durante o ato
cirúrgico
• No período transoperatório, é necessário que haja interação interpessoal
entre os membros da equipe multi profissional envolvida no ato anestésico-
cirúrgico e embasamento técnico - científico na execução das ações
necessárias, além da utilização de parâmetros biológicos e fisiológicos para a
avaliação constante do paciente, substituindo o cuidado automatizado e
mecânico pela promoção da humanização.
• O circulante, como membro da equipe de enfermagem da Unidade de Centro
Cirúrgico, é o profissional que permanece durante todo o ato cirúrgico na sala
operatória, sendo assim, participa ativamente da dinâmica do período
transoperatório.
Posicionamento do paciente cirúrgico
• Em relação ao posicionamento do paciente na mesa cirúrgica, deve-se
considerar o tempo cirúrgico e os efeitos das drogas anestésicas, pois o
procedimento pode ter uma longa duração, fazendo com que o paciente
permaneça por longo período na mesa cirúrgica e sob o efeito de relaxantes
musculares, que podem causar distensões e dor, dependendo da posição que
a técnica operatória exige.
• O enfermeiro tem o papel de identificar os riscos relacionados ao
posicionamento do paciente na mesa cirúrgica, para que possa realizar o
planejamento de intervenções que minimizem as complicações e auxiliem no
processo de recuperação.
Posicionamento do Paciente na Mesa
Operatória
• A boa posição cirúrgica é aquela que oferece o máximo de segurança ao
paciente, com o mínimo de desconforto possível, e que facilite o ato cirúrgico.
• O momento para a colocação do paciente em posição é determinado pelo
anestesista e a sua execução é de responsabilidade da equipe de
enfermagem, sendo esta auxiliada pelo médico-anestesista, que se incumbirá
de cuidar da cabeça do doente e das extensões do aparelho de anestesia, a
fim de prevenir desconexões, compressões ou acotovelamentos
• Objetivos
• Boa exposição do campo cirúrgico
• Fácil acesso ao campo cirúrgico
Posição cirúrgica
• A posição adequada do paciente é essencial para que os procedimentos
sejam bem sucedidos e realizados com segurança.
• Colocar o paciente na posição correta para intervenção cirúrgica é um fator
chave no desempenho de um procedimento seguro e eficiente.
Introdução
• Quando o posicionamento não é correto
• Dificuldade de controle do anestesista
• Repercussões no pós-operatório
• Dor postural
• Lesões nervosas – neuropraxias
• Má ventilação
• Má circulação
• Dificuldade técnica da operação
Complicações decorrentes do posicionamento
cirúrgico

Deslocamento e
Deslocamento de Dor
danos aos nervos
articulações; musculoesquelética;
periféricos;

Danos
Queimaduras
Lesões de pele cardiovasculares e
elétricas
pulmonares;
Posições mais comuns
• DORSAL OU SUPINA
• Trendelemburg
• Trendelemburg reversa (proclive)
• Lateral ou SIMS
• Fowler modificada (sentada)
• Decúbito ventral ou prona
• Kraske (depage ou canivete aberto)
• Litotomia ou ginecologica
Posições mais comuns
• Dorsal ou Supina
• Posição usual, deitado de costas,
• Posição mais anatômica,
• Anestesia geral – cirurgia abdominal,
• Pés não cruzados – pernas levemente
afastadas
Posições mais comuns
• Trendelemburg
• Variação do decúbito dorsal
• Cirurgias do abdome inferior
• Cirurgias dos MMII
• Ombreiras e fixação, se ângulo
acentuado
• Interferência na respiração
Posições mais comuns
• Trendelemburg reverso ou
Proclive
• Cirurgias do abdome superior,
cirurgias de cabeça e pescoço
• Hiperextensão do pescoço
nas cirurgias cervicais
• Reduz a pressão sanguínea
cerebral
• Apoio para os pés em ângulos
acentuados
Posições mais comuns
• Posição lateral ou Sims
• Rins, Pulmões, Quadris
• Anestesia na posição supina
• Cuidado com posicionamente
correto
• COXINS E FIXAÇÃO
ADEQUADAS (QUADRIS
E OMBROS)
Posições mais comuns
• Fowler modificada (sentada)
• Neurocirurgias
• Simpatectomias torácicas
• Plásticas mamárias

• Dorso elevado

• Suporte para pés

Fixação para cabeça


Posições mais comuns
• Decúbito Ventral ou prona
• Porção posterior do corpo
• Coluna

• Desvantagem: dificuldade de

respiração
Posições mais comuns
• Posição de Kraske
• Proctologia
• Início: decúbito ventral
• Angulação da mesa – coxim
• Coxins subaxilares
• Esparadrapos nas nádegas para
abrir sulco interglúteo
• Dificuldade respiratória
Posições mais comuns
• Posição de Litotomia
• Cirurgias proctológicas e
ginecológicas
• Nádegas próximas a dobra
inferior da mesa
• MMII em perneiras –
apoio na panturrilha

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