ROSE TCC
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Nampula, 2024
1
Rosete Marcelino
Nampula, 2024
II
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Índice
DECLARAÇÃO ......................................................................................................................... 6
AGRADECIMENTO ................................................................................................................. 7
DEDICATÓRIA ......................................................................................................................... 8
I.Introdução................................................................................................................................. 9
1.1.Tema……............................................................................................................................ 10
1.2.Contextualização................................................................................................................. 10
1.3.Justificativa ......................................................................................................................... 10
Objectivo Geral......................................................................................................................... 11
Objectivos Específicos.............................................................................................................. 12
2.6.Observação Directa............................................................................................................. 14
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4.5.Ambiente Escolar e Motivação dos Alunos........................................................................ 17
V.Conclusão.............................................................................................................................. 24
5.1.Recomendações .................................................................................................................. 25
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5.8.Advocacy para Políticas Públicas ....................................................................................... 26
ANEXO….. .............................................................................................................................. 29
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DECLARAÇÃO
Eu, Rosete Marcelino, declaro por minha honra que este trabalho nunca foi apresentado em
nenhuma outra instituição académica, para obtenção de qualquer grau académico. Esta
pesquisa constitui o fruto de estagio feito na escola basica da barragem e de pesquisa
bibliográfica, estando as fontes utilizadas registadas no texto e nas referências bibliográficas.
Data____/____/_____
______________________________
Rosete Marcelino
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AGRADECIMENTO
A Deus, pela vida, pela presença constante, pela força e por ter-me permitido mais esta
conquista.
Ao meu supervisor dr. Adolfo Manuel Munacucha que dedicou seu tempo, disponibilidade,
compartilhou sua experiência, seu olhar crítico e construtivo e ajudou a superar os desafios
deste trabalho de conclusão de curso.
Por outro lado, agradeço de coração as pessoas de boa vontade que partilharam comigo nos
momentos difíceis da vida. Este agradecimento estende- se aos meus amigos e colegas da
turma.
Aos minha mae Jorgina Januario Cauaneque , vai o meu muito obrigado, acreditem que sem
a força dela não teria tamanha capacidade de ultrapassar as várias barreiras.
Agradeço ao meu esposo Castro Nailone Culei pela forca, motivação e a paciência que
mostrarou durante a caminhada da minha formação.
A todos que, directa ou indirectamente, participaram deste trabalho, que estiveram presentes
em minha conquista, agradeço bastante.
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DEDICATÓRIA
Ao meu falecido pai Marcelino que a sua alma descanse em paz.m Dedico de modo particular
a minha querida mãe Jorgina Januario Cauaneque que me tem ajudado na formação espiritual
e moral e que dá sentido a minha existência.
Esta dedicatória vai também ao meu estimado esposo, Dr. Castro Nailone Culei que na sua
generosidade tem conseguido responder as minhas preocupações no processo ensino
aprendizagem. Ao meu cunhado Caetano Carlitos Rodrigues vai a minha dedicatória.
Aos meus filhos Gerson, Suzana e Miriam de Castro Nailone Culei , que são o encanto em
meu quotidiano.
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I. Introdução
Diante desse cenário, este estudo tem como objectivo principal investigar o impacto da
insuficiência de salas de aula na qualidade do ensino na Escola Básica da Barragem, cidade de
Nampula, em 2024. Especificamente, busca-se: analisar o nível de superlotação das salas de
aula e suas implicações no processo de ensino-aprendizagem; avaliar as condições de trabalho
dos professores e os desafios enfrentados no contexto de salas sobrecarregadas; examinar o
reflexo dessa situação no rendimento escolar dos alunos; e propor estratégias para mitigar os
efeitos negativos da falta de infra-estrutura adequada.
Espera-se que os resultados deste estudo possam contribuir para o debate sobre a melhoria das
condições de ensino na Escola Básica da Barragem e subsidiar políticas públicas voltadas à
ampliação de salas de aula e à criação de um ambiente de aprendizado mais adequado para
todos.
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1.1.Tema
Segundo LAKATOS & MARCONI (2002:220) o tema compreende se como sendo o assunto
que se deseja provar ou desenvolver. Pode se surgir de uma dificultada pratica enfrentado pelo
autor da sua curiosidade científica por desafios encontrados na leitura de outros trabalhos ou
de teorias. Neste contexto de abordagem, ainda constituindo dificuldades vivenciadas
provavelmente ainda sem solução levada no seu exame, avaliação critica e conduzindo uma
solução. Desta feita o presente projecto científico tem como linha de pesquisa. “Impacto da
Insuficiência de Salas de Aula na Qualidade de Ensino na Escola Básica da Barragem em
2024”
1.2.Contextualização
O cenário actual da Escola Básica da Barragem reflecte um quadro preocupante: salas de aula
superlotadas, turnos apertados e uma infra-estrutura física que não comporta o número
crescente de alunos matriculados. Essas condições afectam não apenas o desempenho
académico dos estudantes, mas também a motivação e a capacidade dos professores em
oferecer um ensino de qualidade. A superlotação dificulta a interacção entre professores e
alunos, reduzindo as oportunidades para abordagens pedagógicas mais individualizadas e
comprometendo o ambiente de aprendizado colectivo. Além disso, problemas como o
aumento da evasão escolar e a baixa retenção de conhecimento podem estar directamente
associados a essas questões estruturais.
1.3.Justificativa
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escolar. Este problema se reflecte na superlotação das turmas, dificultando a implementação
de metodologias pedagógicas eficazes e comprometendo o rendimento dos alunos.
Além disso, este trabalho visa fornecer subsídios para que gestores escolares e autoridades
educacionais tomem decisões embasadas na realidade locais, facilitando a implementação de
políticas públicas voltadas para a expansão e melhoria da infra-estrutura escolar.
Considerando que a educação é um direito fundamental e factor essencial para o
desenvolvimento social e económico, investigar soluções para esses desafios é uma
contribuição valiosa para a melhoria das condições educacionais na cidade de Nampula e,
potencialmente, em outras regiões com problemas semelhantes
Objectivos do tema
Para o presente projecto científico, o proponente apresenta desta forma os objectivos dos
quais espera -se que com os tais, o seu experimento passa a dar o passo subsequente ao
alcance da pesquisa proposta futuramente.
A definição dos objectivos determina onde o pesquisador quer chegar com a realização do
trabalho de pesquisa. Objectivo é sinónimo de meta, fim.
Segundo MARCONI & LAKATOS (2010:231) a formulação dos objectivos, significa definir
com precisão o que se visa com o trabalho sob dois aspectos: Geral e Especifico.
Objectivo Geral
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Objectivos Específicos
a) Investigar como a falta de salas de aula afecta o desempenho dos alunos e a eficácia
dos professores.
c) Avaliar as estratégias utilizadas pela gestão escolar para lidar com a insuficiência de
salas de aula.
1.4.Pergunta de partida
“algo para o qual vai-se buscar uma resposta, através de pesquisa. Pode estar referido
a alguma lacuna epistemológica ou metodológica percebida, a alguma dúvida quanto à
sustentação de uma afirmação geralmente aceita, à necessidade de pôr à prova uma
suposição, a interesses práticos ou à vontade de compreender e explicar uma situação
do quotidiano”. (p.121).
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II. TECNICA DE COLLECTA DE DADOS
2.1.Abordagem Metodológica
2.3.Método Qualitativo
2.4.Método Quantitativo
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variáveis" (p. 32). Essa abordagem é especialmente útil em estudos que buscam mensurar a
frequência, intensidade ou magnitude de determinados fenómenos.
Este método servira para colectar dados numéricos, como o desempenho dos alunos, número
de alunos por turma e frequência escolar.
Serão realizadas entrevistas com professores, gestores e alunos, para obter informações
detalhadas sobre como a falta de salas de aula interfere nas práticas pedagógicas e no processo
de aprendizagem.
2.6.Observação Directa
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III. DESCRIÇÃO DO LOCAL EM ESTUDO
A escola está situada em uma área periférica da cidade, próxima à barragem que serve como
referência para a comunidade local. Como muitas outras instituições públicas na região, a
Escola Básica da Barragem enfrenta desafios relacionados à infra-estrutura, especialmente
devido ao aumento do número de alunos que buscam uma educação básica de qualidade. A
insuficiência de salas de aula é um dos problemas mais críticos, resultando em superlotação e
em dificuldades para a gestão escolar, que tenta, dentro de suas possibilidades, atender a essa
demanda.
Além disso, a escola é frequentada por estudantes de famílias com diferentes níveis
socioeconómicos, reflectindo a diversidade social da cidade de Nampula. A falta de recursos
adequados, tanto em termos de espaço físico quanto de materiais didácticos, impacta
directamente o processo de ensino-aprendizagem e afecta o desempenho académico dos
alunos, assim como a qualidade das práticas pedagógicas dos professores.
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IV. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
4.1.Impacto da Insuficiência de Salas de Aula na Qualidade de Ensino
A insuficiência de salas de aula nas escolas é um problema estrutural que afecta directamente
a qualidade do ensino, a eficácia das práticas pedagógicas e o desempenho dos alunos. A
literatura educacional e de infra-estrutura escolar tem abordado este tema sob diferentes
perspectivas, enfatizando os efeitos da superlotação, a falta de condições adequadas de ensino,
e o papel da infra-estrutura escolar na promoção de um ambiente de aprendizagem eficaz.
Para Castro e Moraes (2018), a infra-estrutura escolar deve proporcionar um ambiente físico
que facilite a concentração e a interacção entre professores e alunos, e a ausência de salas
adequadas interfere directamente na eficácia das metodologias pedagógicas aplicadas.
Quando as turmas são superlotadas, os professores enfrentam dificuldades em proporcionar
atenção individualizada, o que compromete o desenvolvimento das competências dos
estudantes.
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de alunos por sala é vista como uma das medidas essenciais para melhorar o desempenho
académico e garantir um ambiente de ensino mais produtivo e eficiente.
Além disso, a falta de infra-estrutura adequada pode gerar sobrecarga nos docentes, uma vez
que eles precisam lidar com mais alunos e têm menos recursos e tempo para dedicar ao
planeamento e execução de actividades que estimulam o pensamento crítico e a autonomia
dos estudantes (Santos & Oliveira, 2021).
O ambiente físico da escola tem um papel fundamental na motivação dos alunos. Salas de
aula inadequadas, superlotadas e mal ventiladas, além de comprometerem a saúde física,
afectam também o bem-estar psicológico dos estudantes (Freire & Almeida, 2016). Quando o
ambiente escolar não é acolhedor, os alunos podem perder o interesse e a motivação para
participar activamente das actividades escolares, o que resulta em baixo desempenho
académico e aumento das taxas de evasão escolar.
O Relatório Mundial de Educação (UNESCO, 2020) aponta que escolas com infra-estrutura
adequada são mais propensas a reter alunos, reduzir o abandono escolar e melhorar os
resultados de aprendizagem. Portanto, é imperativo que as escolas recebam investimentos em
infra-estrutura, não apenas para acomodar o crescente número de alunos, mas também para
garantir que esses estudantes tenham acesso a um ambiente que favoreça seu desenvolvimento
académico e pessoal.
A gestão escolar desempenha um papel crucial na administração dos desafios gerados pela
insuficiência de salas de aula. Segundo Ribeiro (2018), gestores que conseguem implementar
estratégias criativas, como a reestruturação de horários (divisão em turnos) ou a utilização de
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espaços alternativos, podem mitigar parcialmente os efeitos da superlotação. No entanto,
essas medidas são muitas vezes soluções temporárias e não abordam a raiz do problema, que é
a carência de salas de aula.
Segundo Bastos e Oliveira (2020), a ausência de um espaço escolar estruturado gera um clima
de informalidade e desorganização, que impacta a disciplina em sala e a capacidade dos
alunos de manter foco nas actividades propostas. Além disso, a exposição ao sol ou a
condições climáticas adversas pode causar desconforto físico, que interfere directamente no
aprendizado.
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Além disso, o estudo sob árvores, como mangueiras, apresenta riscos de acidentes, como a
queda de galhos ou a presença de animais, o que coloca em perigo a integridade física dos
alunos e dos professores. Estudos sugerem que, quando o ambiente de estudo é inseguro ou
desconfortável, os alunos tendem a apresentar um aumento de faltas e desmotivação para o
aprendizado, o que afecta o rendimento global (Pereira, 2019).
A prática pedagógica depende de um ambiente adequado, com recursos mínimos para que o
professor possa transmitir o conteúdo de forma eficiente. Quando a aula é ministrada ao ar
livre, sem quadro, carteiras adequadas ou materiais de apoio, o professor enfrenta grandes
desafios para manter a dinâmica e a qualidade do ensino. Segundo Freitas (2017), a falta de
recursos básicos dificulta a utilização de metodologias mais participativas e inovadoras,
limitando o ensino a exposições orais, muitas vezes sem interacção com os alunos.
Além disso, as condições de estudo precárias podem gerar uma percepção de abandono por
parte dos alunos e suas famílias, o que pode desestimular o envolvimento familiar e
comunitário no processo educativo (Freire, 2018). A falta de um espaço físico adequado para
o estudo também dificulta o desenvolvimento de uma identidade escolar forte, que é essencial
para a coesão e o espírito de comunidade entre os estudantes.
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4.11. Desigualdade Educacional
Conforme destacado por Santos e Menezes (2021), o estudo em condições adversas perpetua
a desigualdade de oportunidades, uma vez que os alunos de escolas com infra-estrutura
precária apresentam maior dificuldade em competir academicamente com aqueles que
estudam em escolas com melhores condições. Isso impacta directamente as taxas de
aprovação, o acesso ao ensino secundário e superior, e as oportunidades futuras de emprego e
desenvolvimento social.
Diversos estudos apontam para uma correlação entre as condições físicas das escolas e o
desempenho académico dos alunos. Martins (2020) evidenciou que alunos que estudam em
escolas com condições precárias, como aulas ao ar livre, apresentam, em média, notas mais
baixas em exames nacionais e avaliações internas. A dificuldade em manter a concentração e
o ritmo de estudo, somada à falta de conforto e segurança, impacta negativamente o
desempenho global.
O estudo de Bastos e Oliveira (2020) mostra que alunos que têm aulas em ambientes
improvisados também enfrentam mais dificuldades de retenção de conhecimento, o que se
reflecte em altos índices de reprovação e evasão escolar. As interrupções constantes devido às
condições climáticas ou às distracções do ambiente externo também dificultam o
desenvolvimento de habilidades fundamentais, como leitura e escrita.
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4.14. Ampliação da Infra-estrutura Escolar
A solução ideal e de longo prazo para mitigar os impactos negativos seria a construção de
mais salas de aula para acomodar o número crescente de estudantes. Esta é uma medida que
visa garantir que cada turma tenha um ambiente adequado para o ensino. Para isso, é
necessário que:
A construção de salas de aula adequadas não apenas reduziria a superlotação, mas também
garantiria um ambiente mais seguro e propício ao aprendizado, com instalações que ofereçam
conforto térmico e protecção contra condições climáticas adversas.
Instalação de tendas ou estruturas móveis: Essas estruturas podem ser usadas como
salas de aula temporárias para fornecer abrigo adequado contra o sol e a chuva. Essas
tendas são de fácil montagem e podem ser removidas quando novas salas forem
construídas.
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Instalação de coberturas permanentes: Estruturas simples, como telhados abertos
ou pérgulas, podem ser instaladas em áreas onde as aulas ao ar livre ocorrem,
protegendo os alunos e professores do sol ou da chuva.
Métodos activos de ensino: Técnicas de ensino que envolvam mais participação dos
alunos, como actividades ao ar livre, jogos educativos e uso de materiais alternativos,
que possam ser integrados mesmo em ambientes improvisados.
O engajamento da comunidade local e dos pais dos alunos pode ser uma poderosa ferramenta
para mitigar os impactos das condições inadequadas de ensino. Algumas acções incluem:
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Iniciativas de conscientização: Realizar campanhas para sensibilizar a comunidade e
as autoridades locais sobre a gravidade da situação e a necessidade de melhorias na
infra-estrutura escolar. A pressão da comunidade pode acelerar o processo de tomada
de decisão pelos governantes.
As autoridades educacionais têm um papel crucial na mitigação dos impactos da falta de salas
de aula. O apoio governamental pode ser concretizado por meio de:
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V. Conclusão
Para solucionar esses efeitos, varias estratégias devem ser implementadas, incluindo a
ampliação da infra-estrutura escolar, a criação de soluções temporárias e a capacitação dos
professores para gerirem aulas em condições inadequadas. Além disso, o envolvimento da
comunidade e o apoio governamental são essenciais para promover melhorias duradouras.
Portanto a relevância deste estudo não se limita à Escola Básica da Barragem; seus achados
podem servir como base para a compreensão dos desafios enfrentados por muitas escolas em
contextos semelhantes. Ao investigar o impacto da insuficiência de salas de aula, buscamos
não apenas identificar os problemas, mas também propor soluções que possam transformar a
realidade educacional, assegurando um ambiente de aprendizagem mais inclusivo e eficaz. O
compromisso conjunto entre educadores, comunidade e autoridades é crucial para construir
um futuro educacional mais promissor para os alunos da Escola Básica da Barragem e de
outras instituições que enfrentam desafios similares.
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5.1.Recomendações
5.2.Ampliação da Infra-estrutura Escolar
Construção de Novas Salas de Aula: Recomenda-se para que a administração escolar
e as autoridades educacionais considerem a construção de novas salas de aula para
atender à demanda crescente de alunos.
Reforma de Espaços Existentes: Sugeri-se para a reforma e adaptação de espaços
existentes, como laboratórios e bibliotecas, para serem utilizados como salas de aula
temporárias, visando aumentar a capacidade de atendimento.
5.3.Implementação de Turnos e Horários Alternativos
Organização de Turnos: Propoe-se a implementação de turnos escolares que
optimizem o uso das salas de aula disponíveis, permitindo que mais alunos tenham
acesso ao ensino em horários alternativos.
Uso de Horários Flexíveis: Recomenda-se horários flexíveis para aulas de disciplinas
que não exigem espaços específicos, como educação física e artes, que podem ser
realizadas em locais externos ou comuns.
5.4.Desenvolvimento de Estratégias Pedagógicas Inovadoras
Capacitação de Professores: Promover formações continuadas para os professores
sobre metodologias de ensino que se adaptem a ambientes superlotados e menos
estruturados, como técnicas de ensino colaborativo e uso de tecnologias educacionais.
Utilização de Recursos Didácticos Alternativos: Incentivar o uso de recursos
didácticos que não dependam exclusivamente de espaços físicos, como actividades ao
ar livre, aprendizagem baseada em projectos e uso de tecnologias móveis.
5.5.Envolvimento da Comunidade e Parcerias
Mobilização da Comunidade: Estimular a participação da comunidade escolar,
incluindo pais e responsáveis, em acções que visem a melhoria da escola, como
campanhas de arrecadação de fundos ou voluntariado para reformas.
Parcerias com ONGs e Empresas: Buscar parcerias com organizações não-
governamentais e empresas locais para financiamento de projectos de infra-estrutura e
capacitação de professores, promovendo uma abordagem colaborativa para a solução
dos problemas.
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5.6.Adopção de Medidas Temporárias
Espaço Temporários para Aulas: Propor a utilização de tendas ou estruturas
temporárias para criar espaços adicionais de aprendizagem enquanto as soluções
permanentes estão sendo implementadas.
Rotatividade de Materiais Didácticos: Criar um sistema de compartilhamento de
materiais didácticos entre os professores, permitindo que todos tenham acesso aos
recursos necessários para as aulas, mesmo em ambientes improvisados.
5.7.Monitoramento e Avaliação Contínua
Estabelecimento de Indicadores de Desempenho: Criar indicadores para monitorar
o desempenho académico dos alunos e a eficácia das práticas pedagógicas, permitindo
ajustes nas estratégias adoptadas.
Avaliações Periódicas: Realizar avaliações periódicas da infra-estrutura escolar e do
impacto das soluções implementadas, ajustando as acções conforme necessário para
garantir a melhoria contínua da qualidade do ensino.
5.8.Advocacy para Políticas Públicas
Sensibilização de Autoridades: Promover campanhas de advocacy para sensibilizar
autoridades educacionais sobre a importância de investir na infra-estrutura escolar,
destacando os impactos positivos que isso pode ter na qualidade do ensino e no
desempenho dos alunos.
Propostas de Políticas Públicas: Elaborar propostas de políticas públicas baseadas
nos achados da pesquisa, visando garantir que as necessidades das escolas em
situações semelhantes sejam consideradas nas agendas governamentais.
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6. Referências Bibliográficas
1. Bastos, F., & Oliveira, T. (2020). Ambientes educacionais precários e seu impacto na
aprendizagem. Revista de Educação.
2. Cervo, A. L., & Bervian, P. A. (2012). Metodologia científica (4ª edição).
3. Castro, P., & Moraes, J. (2018). Infraestrutura escolar e qualidade do ensino: desafios
e perspectivas. Revista de Educação.
4. Freire, A. (2018). Exclusão e desvalorização na educação pública. Estudos Sociais em
Educação.
5. Freire, L., & Almeida, S. (2016). O impacto do ambiente escolar na motivação dos
alunos. Psicologia da Educação.
6. Freire, P. (1974). Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
7. Gil, A. C. (1991). Como elaborar Projeto de Pesquisa (3ª Edição). Atlas Editora, São
Paulo.
8. Gil, A. C. (2002). Como elaborar projecto de pesquisa (4 ed.). Editora ATLAS S.A.,
São Paulo.
9. Gonçalves, M. (2017). Superlotação e rendimento escolar: um estudo em escolas
públicas. Editora Acadêmica.
10. Lima, P. (2019). Impacto psicológico das condições de ensino em crianças. Psicologia
da Educação.
11. Lima, R. (2020). Práticas pedagógicas em escolas públicas: desafios da superlotação.
Revista Brasileira de Pedagogia.
12. Marconi, M. de A., & Lakatos, E. M. (2003). Fundamentos de Metodologia Científica
(5ª Edição). Editora ATLAS, São Paulo.
13. Martins, C. (2020). Condições físicas das escolas e desempenho acadêmico. Revista
de Avaliação Educacional.
14. Pereira, R., & Costa, L. (2019). Desafios da educação ao ar livre em escolas públicas.
Revista Brasileira de Pedagogia.
15. Prodanov, C. C., & Freitas, E. C. de. (2013). Metodologia do trabalho científico
[recurso eletrônico] (2ª ed.). Novo Hamburgo: Feevale.
16. Ribeiro, J. (2018). Gestão escolar e desafios infra-estruturais. Revista de
Administração Escolar.
17. Rosa, P. G. M. (2010). Técnicas de Amostragem e Controle de Qualidade. São Paulo,
46 pp.
27
18. Santos, J., & Menezes, M. (2021). Desigualdade educacional e infraestrutura escolar.
Cadernos de Educação.
19. Santos, T., & Oliveira, M. (2021). O papel do professor frente à insuficiência de
infraestrutura escolar. Cadernos de Pedagogia.
20. Silva, A., & Pereira, F. (2019). O impacto da superlotação no desempenho acadêmico.
Editora Universitária.
21. UNESCO (2020). Relatório Mundial de Educação.
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ANEXO
29
FICHA DE ENTERVISTA AOS PPROFESSORES
1. Você acredita que a falta de salas de aula afecta o rendimento escolar dos alunos?
a) Sim, Muito-------- ( )
b) Sim, Um pouco --------( )
c) Não, Não afecta--------( )
2. Você já teve dificuldades de dar aula devido a falta de salas de aula? Se sim quais
são?
Resp.----------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------.
4. Por favor, compartilhe qualquer comentário adicional sobre a situação das salas
de aula na sua escola.
Resp.----------------------------------------------------------------------------------------------------------
---------------------------------------------------------------------------------.
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