Leolina Psicomotricidade

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Introdução

A aprendizagem da criança vai acontecer pela soma de factores genéticos com a sua relação
com o meio que ela estiver inserida, e o meio físico e social é o que coloca as necessidades
que ela precisa ir aprendendo para conseguir sobreviver, esse desenvolvimento vai ocorrer
ao longo de toda a vida do sujeito. Considera-se que, a direcção do desenvolvimento
começa e sai do motor e vai indo para a parte mental, Por tanto, é nessa relação do motor
para a psique, que se estabelece a importância e a necessidade de trabalhar a
psicomotricidade em prol da aprendizagem.

O presente trabalho tem a intenção de Compreender a importância da realização de


actividades no desenvolvimento psicomotor, de forma específica este trabalho pretende
descrever os elementos ou aspectos do desenvolvimento psicomotor; discutir a importância
das actividades psicomotoras na aprendizagem; e explicar os benefícios do jogo de salto de
corda no desenvolvimento psicomotor de crianças e adolescentes.

Objectivos

Geral:

 Compreender a importância da realização de actividades no desenvolvimento


psicomotor

Específicos:

 Descrever os elementos ou aspectos do desenvolvimento psicomotor;


 Discutir a importância das actividades psicomotoras na aprendizagem;
 Explicar os benefícios do jogo de salto de corda no desenvolvimento psicomotor de
crianças e adolescentes
Metodologia
1. A pesquisa quanto a metodologia classifica-se como: Indutiva. O método indutivo
considera que o conhecimento é fundamentado na experiência, não levando em
conta princípios preestabelecidos. No raciocínio indutivo a generalização deriva de
observações de casos da realidade concreta. As constatações particulares levam à
elaboração de generalizações (Lakatos, Marconi, 1993).
2. Quanto a abordagem do problema a presente pesquisa é qualitativa. A pesquisa
qualitativa considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito,
isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do
sujeito que não pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenómenos e a
atribuição de significados são básicas no processo de pesquisa qualitativa. Não
requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente natural é a fonte directa
para colecta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. (Gil,2009).
3. Quanto aos procedimentos técnicos a pesquisa é bibliográfica. A pesquisa
bibliográfica é elaborada a partir de material já publicado, constituído
principalmente de livros, artigos de periódicos e actualmente com material
disponibilizado na Internet.
Revisão bibliográfica

A importância e os benefícios da psicomotricidade

A psicomotricidade no início da infância é de grande relevância para edificar o sujeito,


tanto na área motora quanto na área psíquica. Henri Wallon sempre deu grande importância
para o desenvolvimento da criança, pois é ali logo no início de sua vida com seus primeiros
passos, primeiras descobertas que se solidifica a sua personalidade.

Para Goretti (2009) a psicomotricidade é uma ciência que está tendo cada vez mais
importância no desenvolvimento do indivíduo como um todo.

Fonseca (2010) salienta o mesmo, uma vez que a psicomotricidade pode ser entendida
como um funcionamento mental total, exactamente por trabalhar o psiquismo de forma
corporalizada, e a importância dada a psicomotricidade se desenvolve exactamente porque
a neurologia, psicologia, psicanálise e pedagogia precisam da psicomotricidade, logo, ela
está articulada com ambas as áreas.

Henri Wallon diz que a aprendizagem da criança vai acontecer pela soma de factores
genéticos com a sua relação com o meio que ela estiver inserida, e o meio físico e social é o
que coloca as necessidades que ela precisa ir aprendendo para conseguir sobreviver, esse
desenvolvimento vai ocorrer ao longo de toda a vida do sujeito. Considera-se que, a
direcção do desenvolvimento começa e sai do motor e vai indo para a parte mental, Por
tanto, é nessa relação do motor para a psique, que se estabelece a importância e a
necessidade de trabalhar a psicomotricidade em prol da aprendizagem.

Em prosseguimento a esse mesmo entendimento, para demonstrar a importância e a relação


entre o trabalho psicomotor e o desenvolvimento do humano, relacionando com a
psicanálise, Lima (2012), demonstra, psicanaliticamente, que o inconsciente vai se articular
com os objectos que estarão disponíveis para a criança. Esses materiais que estarão à
disposição da criança, ela vai utilizar e brincar com eles, e isso, em algumas vezes, vai fazer
com que o inconsciente entre em cena, vai causar um desvelamento. Esses brinquedos
podem ser bolas, cordas, caixas, arcos, tecidos, etc.

Com isso, cabe a psicomotricidade desenvolver o corpo motor, por conseguinte, o trabalho
com esse motor afectará positivamente a psique. Além disso, podem ser aplicadas
actividades que permitem um trabalho efectivo da relação da mente com o corpo,
estimulando essa relação como um campo circuito. Exactamente porque quando um factor
é estimulado, o mesmo pode vir a estimular outros, com isso, o trabalho psicomotor vai
reunir esses factores que em uma conectividade e sintonia irá gerar uma determinada
reacção.

Goretti (2009) defendem que para isso acontecer, é necessário que seja trabalhado essa
relação em jogos e actividade lúdicas envolvendo movimentos corporais, o que vai permitir
a criança explorar suas capacidades. Um dos benefícios resultantes do trabalho do
movimento é o fato de que essas reacções ajudam a construir as premissas psicofisiológicas
afectivas, cujo estarão presentes ao longo de toda a vida do indivíduo.

Sobre esse benefício Kishimoto (1996) defende que o jogo é também factor de
desenvolvimento orgânico e funcional porque é através do movimento desencadeado no
jogo que acontece a mielinização dos nervos e as conexões que interligam estas
comunicações multiplicam-se, favorecendo o enriquecimento das estruturas cerebrais.

Um grande exemplo desse trabalho em questão acontece na brincadeira de correr. Pois


quando a criança quer correr, ela pensa no correr e projecta isso em sua mente para ganhar
de alguém ou pegar algo. A partir daí a mente do indivíduo faz o comando da acção
estimulada pela sua pulsão, e através desse determinado comando é que o corpo vai fazer o
que ele objectiva. Consequentemente, isso vai responder ao que o meio solicita e a vai gerar
emoções por ter aquele determinado objecto do qual ele correu ou competiu com alguém
para pegar, o que vem trabalhar também a frustração e outras questões a depender de sua
fase de desenvolvimento e afecta o inconsciente.

Actividades como desenhar trabalha também o contexto social, do qual, a criança saindo do
ambiente que esteve desde o nascimento para um ambiente onde não está familiarizado,
com contextos sociais diferentes, culturas diferentes, aprendendo a lidar com o espaço do
outro e criando vínculos afectivos. Assim, a criança estando inserida constantemente neste
contexto, esses movimentos vão desencadear a melhoria, o desenvolvimento e a qualidade
da aprendizagem.
Sobre essas actividades supracitadas, deve ser levando em consideração as dificuldades
que algumas crianças com determinadas especialidades podem ter. Com isso, é importante
conhecer a definição da praxia e dispraxia.

Para estimular o processo de aprendizagem dentro do âmbito escolar, existe uma pessoa
fundamental que deve deter o conhecimento de como manusear as brincadeiras que
trabalham o corpo: o professor. Ele deve planejar os aspectos mais importantes para deixar
as crianças expostas ao desenvolvimento e aprendizado nos momentos mais estimulantes
(GORETTI, 2009).

A propagação, melhoria e promoção de aspectos relacionados ao ambiente do qual a


criança está inserida também pode ser auxiliada pelo psicopedagogo e psicólogo escolar. É
possível afirmar que através dessas brincadeiras e da exposição, é que a criança vai
desenvolver e estruturar seu esquema corporal, transmitir suas emoções para o meio,
melhorar a compreensão sobre os aspectos existentes envolvendo o espaço e o tempo, além
de ajudar na sua formação (FONSECA, 1996).

Além de todos esses benefícios que essa criança poderá desenvolver através de sua
vivência trabalhada pelos estímulos inseridos no ambiente, as actividades que envolvem a
mente e corpo são importantes porque será possível trabalhar a representação simbólica da
construção de forma branda e aceitável na colocação de limites e combinações que darão
subsídios à socialização e à criação das regras colectivas, com isso a criança conseguirá
compreender as regras de jogo, respeitá-las ou não, e isso estará interligado com a sua
formação. Pelo fato de que o desenvolvimento motor estará como uma influência para o
desenvolvimento da psique, do qual ela também estará relacionada com o desenvolvimento
emocional.

Essas actividades com regras colectivas e com a imposição de limites, poderá auxiliar no
desenvolvimento das emoções complexas. Com isso, é importante destacar que para as
actividades corpóreas devem ser tratadas como uma prioridade básica para a sobrevivência
ao longo da vida, principalmente pelo fato de auxiliar na criação de um equilíbrio na vida
pessoal nas relações entre o corpo, mente e espírito.

Na mesma linha, Bullinger (2011), afirma que através dessas actividades que trabalham o
psicomotor da criança, será possível fazer com que o indivíduo venha a vivenciar
experiências sociomotoras, e como resultado dessas vivências, ele vai criar representações e
emoções, porque essas emoções e representações serão solicitadas pelo imaginário e pelo
seu corpo real.

A psicomotricidade e a actividade física

A psicomotricidade é definida como uma concepção holística de aprendizagem e de


adaptação do ser humano, que tem por objectivo, associar dinamicamente, o ato ao
pensamento, o gesto a palavra, o símbolo ao conceito.

No que diz respeito à psicomotricidade, o psiquismo é entendido, concebido e


compreendido como sendo composto pelo funcionamento mental total, isto é, pelas
sensações, percepções, emoções, fantasmas, representações, projecções e condutas
relacionais e sociais. Cabem nesta concepção dinâmica, corporalizada e actuante do
psiquismo, todos os processos cognitivos que integram, processam, planificam, regulam e
executam a motricidade, como uma resposta adaptativa intencional e inteligível unicamente
da espécie humana.

A Psicomotricidade como ciência, é entendida como o campo transdisciplinar que estuda e


investiga as relações e as influências recíprocas e sistémicas, entre o psiquismo e o corpo, e,
entre o psiquismo e a motricidade, emergentes da personalidade total, singular e evolutiva
que caracteriza o ser humano, nas suas múltiplas e complexas manifestações
biopsicossociais, afectivo-emocionais e psicosóciocognitivas.

Desde o início da vida, ainda no ventre da mãe, e, por todo o caminho que percorre até o
momento de sua morte, todo o ser humano sempre estará em processo contínuo de
aprendizado, transformação, adaptações e a essas transformações sofridas. Onde estas
partem de simples situações do dia-a-dia, como o tirar ou colocar um casaco, conforme a
temperatura do ambiente em que se encontra, às situações que geram grandes mudanças no
modo agir ou pensar de um indivíduo.

A psicomotricidade está presente em todas as actividades que desenvolvem a motricidade


das crianças, contribuindo para o conhecimento e o domínio de seu próprio corpo. Ela além
de se constituir como um factor indispensável ao desenvolvimento global e uniforme da
criança, também se constitui como a base fundamental para o processo de aprendizagem
dos indivíduos.
A Educação Física Escolar é de fato uma das disciplinas mais importantes no processo de
prevenção do sedentarismo e na promoção da qualidade de vida. Na maioria das vezes o
único lugar que muitas crianças têm a oportunidade de praticar actividade física é dentro da
escola. Nota-se então a importância da escola para a prática de actividades e a
conscientização de hábitos saudáveis na infância.

Quando crianças e adolescentes adoptam a prática regular de exercícios físicos desde cedo,
eles têm mais chances de ter uma vida adulta activa. O sedentarismo infantil é uma
realidade contemporânea resultante de factores sociais, organização familiar e crescimento
do lazer digital, dai que promover a actividade física na infância e na adolescência significa
estabelecer uma base sólida para redução da prevalência do sedentarismo na idade adulta,
contribuindo desta forma para melhor qualidade de vida.

Programas de intervenção realizados no espaço escolar, envolvendo actividade física e


educação nutricional, podem combater o sedentarismo infantil e diminuir a epidemia global
da obesidade.

Benefícios de pular corda para o desenvolvimento psicomotor

Aparentemente, o pular corda é uma habilidade simples de ser executada, porém uma
análise mais detalhada desta habilidade motora nos leva a afirmar que esta é uma habilidade
relativamente complexa, uma vez que ela exige estabilização postural tanto das
extremidades superiores quanto das inferiores, e antecipação do momento em que a corda
irá tocar o solo para a determinação do início da fase de voo do salto- momento em que a
corda passa sob os pés. Além disso, os saltos precisam ser ajustados frequentemente já que
a trajectória da corda sofre pequenas mudanças de um ciclo a outro, portanto, o exercício
passa de uma simples concepção de brincadeira.

Há muito tempo o pular corda vem sendo executado pelas pessoas, por crianças em suas
brincadeiras ou por atletas no treinamento desportivo. A aquisição de padrões complexos
de coordenação motora, como o pular corda, é um desafio para os estudiosos do
desenvolvimento motor, pois crianças de tenra idade já são capazes de brincar pulando
corda.
A psicomotricidade é uma parte importante da educação física na infância, pois auxilia no
desenvolvimento da criança em seus aspectos cognitivos, motores e afectivos sociais. Esse
desenvolvimento vai acontecendo de maneira gradativa de acordo com o seu crescimento.
Dentro do contexto escolar, uma proposta de aula que trabalhe com actividades
psicomotoras auxilia no processo de aprendizagem. A execução do pular corda envolve a
coordenação e o controle dos movimentos dos braços e pernas em relação à trajectória da
corda, e estes dependem da organização das informações que o organismo capta referente à
trajectória da corda e da frequência de batida da mesma, assim, o relacionamento entre a
informação sensorial disponível e a acção motora pode indicar alteração funcional do
organismo perante o fluxo contínuo de estímulos que estão disponíveis no ambiente.

A orientação espaço temporal do corpo e de suas partes deve ser modulada durante toda a
sequência de pular corda de acordo com a dinâmica intrínseca (organismo) e com a
dinâmica extrínseca (ambiente) - exigida quando o sujeito salta batendo a corda ou quando
a corda é batida por auxiliares em igual ou em diferente frequência.

O pular corda pode ser executado sozinho ou em grupo, de diversas maneiras: com a corda
batida pelo próprio executante ou por batedores externos. Pode ainda ser executado com
base de suporte em uma ou duas pernas e em diferentes frequências de batida da corda.

No entanto, toda esta variabilidade depende da criatividade e habilidade do (s) executante


(s). Além disso, podemos pular diferentes tipos de corda, pois elas podem variar no peso,
textura, tamanho e rigidez. Como no pular corda há uma contínua interacção entre a corda e
o salto, os dois eventos devem ser controlados de forma bastante recíproca,
consequentemente gerando um grande fluxo de informação, além disso, envolve também o
“entrar” na corda, girar saltando, colocar a mão no chão, saltar com um pé só, saltar com
mais pessoas ao mesmo tempo, a “saída” da corda, e outras mais.

De fato, a prática de habilidades motoras é um factor muito importante para o


desenvolvimento da integração da percepção com a acção e, portanto, da coordenação
motora. Se no período da infância a criança não tiver oportunidade de prática, instrução e
encorajamento, ela não vai adquirir os mecanismos básicos para a execução de tarefas
como, por exemplo, identificar os estímulos relevantes para a acção eficiente, identificar a
estrutura temporal da tarefa e organizar padrão motor adequado para execução da tarefa
com êxito.
Pular Corda

O ato de pular cordas é uma actividade que envolve um grande controlo e coordenação dos
movimentos, pois o indivíduo tem que realizar os saltos em função da trajectória da corda.
Tendo em vista o gasto energético que esta actividade exige pular cordas, além de possuir
um carácter lúdico, principalmente na vida das crianças, faz parte do treinamento
desportivo de muitas modalidades esportivas, promovendo o condicionamento físico do
atleta. Essa actividade é muito utilizada pelos praticantes de artes marciais, não apenas
como um treinamento para os membros inferiores, mas também como uma forma de
melhorar o condicionamento físico e se manterem no peso ideal, muitos desses atletas a
usam como um simples aquecimento, fato muito apreciado entre os lutadores de boxe.

Na actividade de pular cordas são exigidas uma boa coordenação e sincronia do executante.
Para realizar o movimento de pular cordas, algumas habilidades motoras fundamentais são
necessárias tais como: caminhar, correr e saltar.

As habilidades motoras básicas durante o pular corda envolvem a coordenação motora de


uma maneira geral na qual o executante deve tê-la no estágio maduro. Gallahue e Ozmun
(2005) identificaram que essas habilidades motoras fundamentais se encontram no estágio
maduro quando:

 Na caminhada: oscilação automática dos braços; base de apoio reduzida; passo


relaxado e alongado; elevação vertical mínima; contado calcanhar-dedo definido.
 Na corrida: máximo da extensão da passada, e de sua velocidade; fase aérea
definida; extensão completa da perna de apoio; coxa de trás paralela ao solo;
oscilação vertical dos braços em oposição às pernas; braços dobrados em ângulos
aproximadamente rectos; mínima acção de rotação do pé e da perna de trás.
 No salto vertical: agachamento preparatório com flexão de joelho entre 60 e 90
graus; extensão firme dos quadris, joelhos e tornozelos; elevação dos braços
coordenada e simultânea; inclinação da cabeça para cima com olhos focalizados no
alvo; extensão total do corpo; elevação do braço de alcance com inclinação do
ombro combinada com abaixamento do outro braço no auge do voo; pouso
controlado bastante próximo ao ponto de partida.
Pular cordas é um exercício intenso e além de priorizar os músculos inferiores, com
destaque para a panturrilha, esta actividade também trabalha peitoral, ombros, costas e
braços, sendo muito eficaz para o sistema aeróbico, trazendo uma grande melhoria na
condição física do praticante desta modalidade. Apesar de todos esses benefícios
proporcionados pelo ato de pular cordas, não é sabido se a prática de exercícios com cordas
resulta em uma possível melhoria na impulsão vertical dos executantes. Sabe-se que o
aumento da impulsão do salto vertical ocorre geralmente porque a potência muscular é
melhorada, proveniente das sessões de força máxima dinâmica e/ou de força de potência.

Pular a Corda

Objectivo: Desenvolver a coordenação motora ampla e o esquema corporal. Além disso,


estimular a orientação espacial e temporal, ampliar o equilíbrio, a lateralidade e melhorar o
tónus muscular.

Material: A actividade é desenvolvida com uma corda de quatro metros em média.

Execução: Pode ser utilizada no chão, em que a criança ande descalça sobre a corda, com
os braços abertos, procurando manter o equilíbrio.

Aproveitando a mesma actividade, a criança vai andar de costas sobre a corda. Ainda
esticada no chão a criança pula com os dois pés juntos para esquerda e para direita
consecutivamente. A corda pode ser erguida dez centímetros do chão para a criança pular
de um lado para o outro, deste modo, a corda pode ser utilizada pela dupla como cabo-de-
guerra. No meio do espaço utilizado deve ter uma marca no chão, assim, dá para visualizar
quem está vencendo o cabo-de-guerra.
Conclusão

Após se ter conduzido a presente pesquisa, chegou-se a conclusão que a aprendizagem da


criança vai acontecer pela soma de factores genéticos com a sua relação com o meio que ela
estiver inserida, e o meio físico e social é o que coloca as necessidades que ela precisa ir
aprendendo para conseguir sobreviver, esse desenvolvimento vai ocorrer ao longo de toda a
vida do sujeito. Considera-se que, a direcção do desenvolvimento começa e sai do motor e
vai indo para a parte mental, Por tanto, é nessa relação do motor para a psique, que se
estabelece a importância e a necessidade de trabalhar a psicomotricidade em prol da
aprendizagem.

O jogo é também factor de desenvolvimento orgânico e funcional porque é através do


movimento desencadeado no jogo que acontece a mielinização dos nervos e as conexões
que interligam estas comunicações multiplicam-se, favorecendo o enriquecimento das
estruturas cerebrais. Um grande exemplo desse trabalho em questão acontece na brincadeira
de correr. Pois quando a criança quer correr, ela pensa no correr e projecta isso em sua
mente para ganhar de alguém ou pegar algo. A partir daí a mente do indivíduo faz o
comando da acção estimulada pela sua pulsão, e através desse determinado comando é que
o corpo vai fazer o que ele objectiva. Consequentemente, isso vai responder ao que o meio
solicita e a vai gerar emoções por ter aquele determinado objecto do qual ele correu ou
competiu com alguém para pegar, o que vem trabalhar também a frustração e outras
questões a depender de sua fase de desenvolvimento e afecta o inconsciente.
Referências bibliográficas

GIL, António Carlos. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. 4º ed. São Paulo: Atlas S.A,
2009.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de metodologia


científica. 5ª ed. São Paulo: Atlas S.A, 2003

DA FONSECA, Vitor. Psicomotricidade: uma visão pessoal. Construção psicopedagógica,


v. 18, n. 17, p. 42-52, 2010.

GORETTI, Amanda Cabral. A psicomotricidade. Brasília: CEPAGIA, 2009.

LIMA, Gleci Mar Machado de. Da linguagem psicanalítica à linguagem do corpo em


psicomotricidade. 2012. Dissertação de Mestrado. Universidade de Évora.

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