Process 1
Process 1
Process 1
Sintoma/Nece
ssidades
Humanas
Data Básicas Diagnóstico de Enfermagem Prescrição de Enfermagem Horário
MODELO BIFOCAL DA PRÁTICA CLÍNICA
O modelo bifocal de praticas clinicas esta organizado de forma em que a enfermeira identifica duas situacoes
clinicas nas quais a enfermagem intervem, ou seja os diagnosticos de enfermagem e nos problemas colaborativos.
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM é um julgamento crítico sobre as respostas do indivíduo, família ou da
comunidade aso problemas de saúde/processo de vida, reais ou potenciais. Eles fornecem a base para a seleção das
intervenções de enfermagem, visando à obtenção de resultados pelos quais a enfermeira é responsável (NANDA,
1990).
PROBLEMAS COLABORATIVOS ou Complicacao Pontencial representa certas complicações fisiológicas que
as enfermeiras monitoram para detectar o estabelecimento ou a modificação subseqüente em seu estado. Estas
complicações fisiológicas são, geralmente, relacionadas com a doença, o traumatismo, os tratamentos, os
medicamentos ou os estudos diagnosticos (Carpenito, 1999, p.27). Ex: hemorragia e uma complicacao potencial que
pode ocorrer no periodo pos-operatorio.
São dados afirmados pelo cliente/familia – o que a pessoa afirma ter/estar sentido: habitos de alimentacao, eliminacao,
sono, sexualidade, exercicio, lazer e outros referidos pelo cliente durante a anamnese.
Sao dados observados pelo profissional enfermagem – sinais vitais, peso, resultados exames, lesoes na pele e mucosa,
deambulacao, movimentacao, alimentacao observada, eliminacao verificada e outros. As tecnicas do exame fisico –
inspecao, ausculta, palpacao e percussao contribui para esta coleta.
Ex: “sinto meu coracao disparado hoje” EX: pulso radial 150 bpm, regular e forte.
Nessa etapa, utilizamos os instrumentos padronizados para coleta de dados do “Historico de Enfermagem e
Evolucao”. O impresso da “Anotacoes de Enfermagem” tambem representa um banco de dados objetivos e subjetivos,
fundamental para a avaliacao do plano terapeutico.
3.3.2. ETAPA DO DIAGNÓSTICO
Uma vez realizado a investigacao (coleta de dados) e processado as cinco atividades-chave, segue a etapa da
interpretacao
(analise e sintese) para a emissao de um julgamento (opiniao), formulando o diagnostico de enfermagem (DE) e/ou do
problema
colaborativo (CP). Pode-se ainda chegar a um problema multidisciplinar, que compreende algo complexo que exige
planejamento e
controle constante de uma equipe formada por varios profissionais (enfermagem, medico, fisioterapeuta, assistente
social, etc). Por
exemplo: reintegrar um adulto ao seu trabalho apos uma cirurgia mutiladora. O raciocinio diagnostico exige
conhecimento, habilidades e
experiencia (ALFARO LEFEVRE, 2003, p.107).
Componentes dos diagnosticos de enfermagem: titulo, caracteristicas definidoras (representado pelos sinais e sintomas)
e fatores relacionados (de riscos, fatores que podem causar ou contribuir para o problema).
CLASSIFICACAO DOS DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM*
TIPOS DIAGNOSTICOS DEFINICAO
REAIS OU VIGENTES
A base de dados da pessoa contem evidencias de sinais e sintomas ou de caracteristicas
definidoras do diagnostico
Ex: comunicacao prejudicada relacionada à barreira da lingua evidenciado pela incapacidade da
falar e compreender o portugues
DE RISCOS OU POTENCIAIS A base dos dados contem evidencias de fatores relacionadas (de risco) com os
diagnosticos, mas,
sem evidencia de caracteristicas definidoras.
Ex: Risco para integridade da pele prejudicada relacionada a confinamento no leito.
POSSIVEIS A base de dados da pessoa nao demonstra as caracteristicas definidoras ou fatores de risco, mas
sua intuicao diz que ele pode estar presente, contudo precisa ser investigado.
SINDROMES
Compreende um conjunto de diagnosticos de enfermagem reais ou de alto risco previsiveis devido
a um certo evento ou situacao
BEM-ESTAR E um julgamento clinico do individuo, familia ou comunidade em transicao de um nivel especifico
de saude para um nivel mais elevado (NANDA).
Em relacao a padronizacao da linguagem dos diagnosticos de enfermagem, o Comite de Taxonomia da
NANDA internacional, publicou a segunda versao - 2005-2006 - com alteracoes em relacao as edicoes anteriores.
Existe uma proposta de se criar a Taxonomia NNN da pratica da enfermagem, onde se pretende relacionar os
diagnosticos, intervencoes e resultados desenvolvida através da aliança NNN da NANDA internacional, Classificação
de Intervenções de Enfermagem (NIC) e Classificação dos Resultados de Enfermagem (NOC) (Diagnosticos de
Enfermagem, 2006).
Intervenções de enfermagem sao estrategias especificas, criadas para auxiliar o cliente/usuario e familia a
alcancarem os resultados esperados (metas). Elas estao diretamente relacionadas ao enunciado dos diagnosticos de
enfermagem e problemas colaborativos. Temos 3 tipos de intervencoes:
· Intervenções independentes: sao aquelas definidas pela enfermeira, desenvolvidas com autonomia pela
equipe de enfermagem.
· Intervenções dependentes: sao aquelas que dependem da recomendacao do medico.
· Intervenções interdependentes: sao aquelas que precisam de avaliacao de outros membro da equipe de saude
(nutricionista, assistente social, psicologo, fisioterapeuta) e que a equipe de enfermagem a realiza apos
avaliacao e recomendacao.
3.3.4 – ETAPA DA IMPLEMENTAÇÃO
Representa a ação; a execucao do Plano de Cuidados de Enfermagem com objetivo de alcancar os resultados
(IYER et al, 1993). Nesta etapa cada membro da equipe de enfermagem (enfermeiro e tecnico de enfermagem) deve
pensar e planejar seu trabalho de forma organizada seguindo os passos abaixo relacionados:
1. Ler os Plano de Cuidados de Enfermagem e Prescricao Medica, levantar os cuidados a serem feitos em seu
periodo de trabalho.
2. Identificar as prioridades: quais os problemas que exigem atencao imediata?
3. Pensar e analisar os conhecimentos e habilidades exigidas para cada acao.
4. Planejar as acoes necessarias para a realizacao do cuidado: qual deve ser iniciada.
5. De terminar e prover os recursos necessarios para a acao.
6. Preparar o cliente, acompanhante e o ambiente para a realizacao do cuidado.
7. Realizar o cuidado avaliando os efeitos.
8. Registra no prontuario o que foi feito:
Checar o que foi realizado: as acoes determinadas no Plano de Cuidados de Enfermagem e na
Prescricao Medica.
Fazer as anotacoes que se fizerem necessario no prontuario por exemplo: registrar aspecto da incisao,
feridas, queixas e outros.
Rubricar e colocar o numero do COREn (usar carimbo de preferencia).
Nesta etapa e importante a equipe desenvolver suas acoes de forma etica e profissional, coerente com a
MISSAO e VALORES declarados na instituicao para a conducao do trabalho da enfermagem.
3.3.5. ETAPA DA AVALIAÇÃO
Avaliacao e um processo que envolve a comparacao e analise e dados antes de se emitir um julgamento. O
enfermeiro precisa coletar dados referentes a um periodo retrospectivo (que pode ser horas ou dias), analisa-los para
entao comparar e emitir uma opiniao sobre sua evolucao.
A evolucao de enfermagem compreende o relato diario ou periodico das mudanças sucessivas que ocorrem
cliente e familia / acompanhante enquanto estiver sob assistencia profissional. Ela deve incluir dados avaliativos e
comentarios sobre a intervencoes prescritas no “Plano de Cuidados” (HORTA, 1979). O processo de avaliar
compreende quatro etapas:
1. Levantamento de dados sobre o estado de saude, ou seja, investigacao direcionada.
2. Comparação de dados com os resultados (metas) anteriormente definidas.
3. Elaboracao de um juizo acerca da evolucao: melhorou, manteve, piorou? Surgiram novas situacoes
(problemas)?
4. Reavaliação do Plano de Cuidado de Enfermagem: o que sera mantido, suspenso e/ou e/ou acrescentado?.