Revisão Previdenciário

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Revisão Previdenciário

Conceitos importantes:

● Empregado: Trabalhador com carteira assinada que presta serviços não eventual a
empregador, mediante o recebimento de salário - é segurado desde que tenha a
carteira assinada.

● Empregado doméstico: Trabalhador com carteira assinada que presta serviço em


residência de outra pessoa ou família, desde que a atividade não tenha fins lucrativos
para o empregador - é segurado desde que tenha a carteira assinada.

● Trabalhador avulso: Trabalhador que presta serviços a diversas empresas, sem


vínculo, contratado por sindicatos ou ogmo - é segurado desde que tenha cadastro no
sindicato ou no órgão gestor de mão de obra.

● Contribuinte individual: Pessoa que trabalha por conta própria (autônomo) ou que
presta serviço de natureza eventual a empresas, sem vínculo empregatício - é
segurado desde que se inscreva e contribua por meio das guias de recolhimento.

● Segurado especial: Agricultor familiar, pescador artesanal ou indigena que exerce


atividade individualmente ou em regime de economia familiar - é segurado desde que
comprove o exercício da atividade rural por pelo menos 15 anos (180 meses)

● Segurado facultativo: Maior de 16 anos que não tem renda própria, mas contribui,
como estudante, dona de casa ou síndico não remunerado - é segurado desde que
pague mensalmente.

Beneficiários: Se dividem em dois grupos (art. 10 da Lei 8.213/91 - Os beneficiários do


Regime Geral de Previdência Social classificam-se como segurados e dependentes, nos
termos das Seções I e II deste capítulo).

● Segurados: Aqueles que contribuem, podem ser facultativos ou obrigatórios.

★ Facultativos: Aqueles que não exercem atividade remunerada e contribuem


voluntariamente, logo, optam por se filiar à previdência - a idade mínima pelo
Decreto 3.048/99 é de 16 anos, todavia a Lei 8.213/91 fala em 14 anos
(divergência de posicionamentos).

★ Obrigatórios (art. 11 da Lei 8.213/91): Pessoas que exercem atividade


remunerada e pertencem ao regime geral - a idade mínima para filiação é 16
anos, mas pode haver contribuição aos 14 anos como aprendiz, com
registro de que o empregado doméstico só pode contribuir a partir dos 18
anos.

➢ O grupo dos segurados obrigatórios ainda pode se dividir em


empregado, empregado doméstico, contribuinte individual,
trabalhador avulso e segurado especial.

● Dependentes: São aqueles que não contribuem, mas recebem benefícios, eles se
dividem em três classes.

★ Classe preferencial - aqueles que a dependência é presumida:


Cônjuge/companheiro, filhos menores de 21 anos não emancipados e/ou
inválidos de qualquer idade e os equiparados a filhos.

★ Classe secundária - aqueles a quem a dependência não se presume: Pai e mãe.

★ Classe terciária - aqueles a quem a dependência não se presume: Irmãos


menores de 21 anos não emancipados, irmãos inválidos de qualquer idade,

Regime Geral da Previdência Social X Regime Próprio da Previdência Social:

● RGPS é o regime previdenciário que abrange a maioria dos trabalhadores do setor


privado e alguns servidores públicos, como os que ocupam cargos em comissão ou
temporários. O RGPS é gerido pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)

● RPPS é o regime previdenciário próprio de cada ente federativo, destinado aos


servidores públicos estatutários, ou seja, aqueles que têm vínculo efetivo com a
administração pública.
Seguridade social e sua divisão: Art. 194 CRFB - A seguridade social compreende um
conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a
assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social.

● A saúde é um sistema não contributivo regulado nos artigos 196 a 200 da CRFB/88.

● A previdência social é um sistema contributivo regulado nos artigos 40, 201 e 202
da CRFB/88.

● A assistência social é um sistema não contributivo regulado nos artigos 203 e 204
da CRFB/88.

OBS: O INSS é uma Autarquia (criação autorizada pela Lei 8.029/90) e pertence à
Administração Pública Indireta.

Princípios gerais da seguridade social: Igualdade, legalidade e direito adquirido.

Princípios específicos da seguridade social:

● Solidarismo: Financiamentos/riscos devem ser suportados por toda a sociedade.

A Seguridade Social é baseada na solidariedade, em oposição à ideia de capitalização -


quem tem melhores condições contribui com parcela maior para custear a
seguridade.

● Universalidade: É preciso cobrir todos os riscos sociais e atender a todas as pessoas.

Busca-se assegurar a acessibilidade da seguridade social a todas as pessoas residentes


no país, inclusive estrangeiros, garantindo-lhes a cobertura de determinados eventos
sociais. Em relação à previdência social, contudo, há uma mitigação, visto
que os benefícios da previdência social se condicionam à prévia filiação e
contribuição de seus segurados.

● Uniformidade e equivalência dos benefícios e dis serviços às populações urbanas e


rurais: Os mesmo benefícios e serviços à disposição dos urbanos devem estar à
disposição dos rurais - a forma de cálculo será a mesma. Assim, é assegurada a
cobertura para as mesmas contingências entre estas populações, em
condição de equivalência. No âmbito da previdência social, contudo, há
decorrências de ordem da igualdade material, assegurando às populações rurais,
conforme determinados requisitos, discriminações positivas na concessão de
benefícios previdenciários.

● Seletividade e distributividade na prestação dos benefícios e serviços: Selecionar


riscos mais relevantes e distribuir para os mais necessitados. O Estado não é
onipotente. Assim, o princípio da seletividade orienta o legislador para que eleja
as contingências sociais que mais prejudicam a população a fim de determinar a
cobertura mais ampla e efetiva possível para estas, enquanto o princípio da
distributividade orienta o legislador para que busque resguardar o maior número
de pessoas possível dentre as que se afetam pelas contingências previstas.

● Equidade na forma de participação no custeio - Este princípio é uma expressão da


igualdade material, também descrito pela máxima aristotélica: “tratar os iguais na
medida de sua igualdade e os desiguais na medida de sua desigualdade”. Assim, o
custeio da seguridade social deve ser feito de forma proporcional à capacidade
contributiva de todos os que estão obrigados a custeá-lo, o que serve também de
mecanismo de redução das desigualdades sociais.

● Diversidade da base de financiamento: (Múltiplas fontes) - Para a maior estabilidade


da seguridade social, sua base de financiamento é bem diversa, e não recai
estritamente sobre segmentos específicos da sociedade. De fato, a seguridade social é
financiada por toda a sociedade através de contribuições diretas ou indiretas, em
maior ou menor grau, o que permite maior capacidade de se fazer frente aos objetivos
constitucionalmente traçados. Os modos de contribuição e financiamento da
seguridade social são determinados pelos incisos do art. 195 da Constituição Federal.

Art. 195. A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de


forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes
dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:

I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da


lei, incidentes sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou
creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo
sem vínculo empregatício;

b) a receita ou o faturamento;

c) o lucro;

II - do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, podendo


ser adotadas alíquotas progressivas de acordo com o valor do salário de
contribuição, não incidindo contribuição sobre aposentadoria e pensão
concedidas pelo Regime Geral de Previdência Social;

III - sobre a receita de concursos de prognósticos (todos e quaisquer


concursos de sorteios de números, loterias, apostas, inclusive as realizadas
em reuniões hípicas, nos âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e
municipal).

IV - do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele


equiparar.

V - sobre bens e serviços, nos termos de lei complementar.

art. 11 da lei 8.212/91 - No âmbito federal, o orçamento da Seguridade


Social é composto das seguintes receitas:

I - receitas da União;

II - receitas das contribuições sociais;

III - receitas de outras fontes.

Parágrafo único. Constituem contribuições sociais:

a) as das empresas, incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos


segurados a seu serviço;

b) as dos empregadores domésticos;

c) as dos trabalhadores, incidentes sobre o seu salário-de-contribuição;

d) as das empresas, incidentes sobre faturamento e lucro;


e) as incidentes sobre a receita de concursos de prognósticos.

Quem pode legislar sobre previdência:

● Estados podem legislar sobre previdência social, mas de forma concorrente com a
União e o Distrito Federal. No entanto, a União tem a competência para
estabelecer normas gerais.

● Os Estados e o Distrito Federal podem legislar sobre a previdência social dos seus
servidores, mas devem seguir as normas gerais da União. A Lei nº 9.717, de 27 de
novembro de 1998, estabelece regras gerais para o funcionamento dos regimes
próprios de previdência social dos servidores público

Art. 24 CRFB/88. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal


legislar concorrentemente sobre:

XII - previdência social, proteção e defesa da saúde;

Segurados estrangeiros:

● Estrangeiros podem ter o tempo de contribuição no exterior contado


para fins de aposentadoria no Brasil, desde que haja um acordo internacional
entre os países. O Brasil tem vários acordos previdenciários internacionais que
garantem direitos de seguridade social a trabalhadores e dependentes legais. Esses
acordos permitem que o tempo de trabalho no exterior seja aproveitado no Brasil,
podendo ser somado ao tempo de contribuição já recolhido no país.

● Caso não haja um acordo internacional entre os países, o estrangeiro deverá cumprir
todos os requisitos para aposentadoria com base nas contribuições e vínculos que teve
no Brasil.

Período de graça:

● É o período em que a pessoa não contribui, mas mantém a qualidade de segurado,


independente do pagamento das contribuições, ou seja, pode receber benefícios.
● Art. 13 decreto 3048/99 - Mantém a qualidade de segurado, independentemente de
contribuições:

I - sem limite de prazo, o segurado que estiver em gozo de benefício, exceto na


hipótese de auxílio-acidente;

II - até doze meses após a cessação de benefício por incapacidade ou das


contribuições, observado o disposto nos § 7º e § 8º e no art. 19-E;

III - até doze meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença
de segregação compulsória;

IV - até doze meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;

V - até três meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças


Armadas para prestar serviço militar; e

VI - até seis meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até vinte e quatro meses, se o


segurado já tiver pago mais de cento e vinte contribuições mensais sem
interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º O prazo do inciso II ou do § 1º será acrescido de doze meses para o


segurado desempregado, desde que comprovada essa situação por registro no
órgão próprio do Ministério do Trabalho e Emprego.

§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus


direitos perante a previdência social.

§ 4º Aplica-se o disposto no inciso II do caput e no § 1º ao segurado que se


desvincular de regime próprio de previdência social.

§ 5º A perda da qualidade de segurado não será considerada para a concessão das


aposentadorias por tempo de contribuição e especial.

§ 6º Aplica-se o disposto no § 5º à aposentadoria por idade, desde que o segurado


conte com, no mínimo, o número de contribuições mensais exigido para efeito de
carência na data do requerimento do benefício.
§ 7º Para o contribuinte individual, o período de manutenção da qualidade de
segurado inicia-se no primeiro dia do mês subsequente ao da última contribuição com
valor igual ou superior ao salário-mínimo.

§ 8º O segurado que receber remuneração inferior ao limite mínimo mensal do


salário de contribuição somente manterá a qualidade de segurado se efetuar os
ajustes de complementação, utilização e agrupamento a que se referem o § 1º do art.
19-E e o § 27-A do art. 216.

A média para o cálculo do salário-maternidade:

● O valor do salário-maternidade é calculado com base na soma dos 12 últimos salários


de contribuição, divididos por 12, e o resultado é limitado ao máximo do salário de
contribuição. O período de 15 meses é contado a partir do fato gerador.
● O valor do salário-maternidade não pode ser inferior ao salário-mínimo vigente. Caso
o cálculo resulte em um valor inferior, o beneficiário receberá o valor do
salário-mínimo

Diferença entre aposentadoria por idade, invalidez e especial:

● Aposentadoria por idade - É concedida a trabalhadores que atingem a idade


mínima estabelecida pela legislação previdenciária e cumprem os requisitos do INSS,
como carência e contribuições. Não é necessário comprovar incapacidade permanente
para o trabalho.
● Aposentadoria por invalidez - É concedida a trabalhadores que, por doença ou
acidente, ficam incapacitados de exercer suas atividades laborais de forma
permanente. É necessário comprovar a incapacidade total e permanente para o
trabalho, podendo ser necessário passar por perícias médicas.
● Aposentadoria especial - É concedida a trabalhadores que atuaram em atividades
que colocam a saúde em risco devido à exposição a agentes nocivos. É necessário
comprovar a exposição a esses agentes durante 15, 20 ou 25 anos. Quanto mais nocivo
o agente, menor o tempo necessário. A Perícia Médica Federal avalia as condições do
trabalho para definir se será reduzido o tempo de contribuição necessário.

Obs: Art. 201 da CRFB/88

Art. 201. A previdência social será organizada sob a forma do Regime Geral de
Previdência Social, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados
critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, na forma da lei,
a: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 103, de 2019)

I - cobertura dos eventos de incapacidade temporária ou permanente para o trabalho


e idade avançada;

II - proteção à maternidade, especialmente à gestante;

III - proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário;

IV - salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa


renda;

V - pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e


dependentes, observado o disposto no § 2º.

§ 1º É vedada a adoção de requisitos ou critérios diferenciados para concessão de


benefícios, ressalvada, nos termos de lei complementar, a possibilidade de previsão de
idade e tempo de contribuição distintos da regra geral para concessão de
aposentadoria exclusivamente em favor dos segurados:

I - com deficiência, previamente submetidos a avaliação biopsicossocial realizada por


equipe multiprofissional e interdisciplinar;

II - cujas atividades sejam exercidas com efetiva exposição a agentes químicos, físicos
e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a
caracterização por categoria profissional ou ocupação.

§ 2º Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do


trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo.

§ 3º Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão


devidamente atualizados, na forma da lei. § 4º É assegurado o reajustamento dos
benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme
critérios definidos em lei.

§ 5º É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de


segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência.

§ 6º A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos
proventos do mês de dezembro de cada ano.

§ 7º É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da


lei, obedecidas as seguintes condições:
I - 65 (sessenta e cinco) anos de idade, se homem, e 62 (sessenta e dois) anos de
idade, se mulher, observado tempo mínimo de contribuição;

II - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se


mulher, para os trabalhadores rurais e para os que exerçam suas atividades em
regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o
pescador artesanal.

§ 8º O requisito de idade a que se refere o inciso I do § 7º será reduzido em 5 (cinco)


anos, para o professor que comprove tempo de efetivo exercício das funções de
magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio fixado em lei
complementar.

§ 9º Para fins de aposentadoria, será assegurada a contagem recíproca do tempo de


contribuição entre o Regime Geral de Previdência Social e os regimes próprios de
previdência social, e destes entre si, observada a compensação financeira, de acordo
com os critérios estabelecidos em lei.

§ 9º-A. O tempo de serviço militar exercido nas atividades de que tratam os arts. 42,
142 e 143 e o tempo de contribuição ao Regime Geral de Previdência Social ou a
regime próprio de previdência social terão contagem recíproca para fins de inativação
militar ou aposentadoria, e a compensação financeira será devida entre as receitas de
contribuição referentes aos militares e as receitas de contribuição aos demais regimes.

§ 10. Lei complementar poderá disciplinar a cobertura de benefícios não


programados, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, a ser atendida
concorrentemente pelo Regime Geral de Previdência Social e pelo setor privado.

§ 11. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao


salário para efeito de contribuição previdenciária e conseqüente repercussão em
benefícios, nos casos e na forma da lei.

§ 12. Lei instituirá sistema especial de inclusão previdenciária, com alíquotas


diferenciadas, para atender aos trabalhadores de baixa renda, inclusive os que se
encontram em situação de informalidade, e àqueles sem renda própria que se
dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde
que pertencentes a famílias de baixa renda.

§ 13. A aposentadoria concedida ao segurado de que trata o § 12 terá valor de 1 (um)


salário-mínimo.
§ 14. É vedada a contagem de tempo de contribuição fictício para efeito de concessão
dos benefícios previdenciários e de contagem recíproca.

§ 15. Lei complementar estabelecerá vedações, regras e condições para a acumulação


de benefícios previdenciários.

§ 16. Os empregados dos consórcios públicos, das empresas públicas, das sociedades
de economia mista e das suas subsidiárias serão aposentados compulsoriamente,
observado o cumprimento do tempo mínimo de contribuição, ao atingir a idade
máxima de que trata o inciso II do § 1º do art. 40, na forma estabelecida em lei.

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