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INSTITUTO ÂNIMA

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO CONTEMPORÂNEA COM


ÊNFASE EM EDUCAÇÃO FINANCEIRA

Maria Aparecida Rodrigues de Souza

EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO AMBIENTE ESCOLAR

Curvelo, Minas Gerais


2024
Maria Aparecida Rodrigues de Souza

EDUCAÇÃO FINANCEIRA NO AMBIENTE ESCOLAR

Projeto de Pesquisa apresentado ao curso de


Curso de Especialização em Educação
Contemporânea com Ênfase em Educação
Financeira

Formador: Francisco Sidnei Silva Júnior

Curvelo, Minas Gerais


2024
SUMÁRIO

1. Introdução...........................................................................................................................3
2. Desenvolvimento................................................................................................................4
2. 1. Resenhas descritivas..................................................................................................4
2.1.1 Módulo Específico..................................................................................................4
2.1.2 Módulo Vivências Pedagógicas............................................................................6
2.2. Relato sobre a prática pedagógica............................................................................8
3. Conclusão..........................................................................................................................10
4. Referências........................................................................................................................11
5. Anexos...............................................................................................................................12

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1. Introdução
A estrutura deste Trabalho de Conclusão de Curso está organizada de forma
estratégica. Feita para a finalização do Curso de Especialização em Educação
Contemporânea com Ênfase em Educação Financeira, a estrutura seguirá um
encadeamento que se inicia com uma visão macro do curso. Serão feitas resenhas
descritivas de todas as unidades curriculares estudadas, com os conteúdos e
aprendizagens desenvolvidas. Em seguida, o foco será direcionado para o micro,
detalhando como os conhecimentos teóricos foram ou poderão ser aplicados na
prática docente.

Ao longo do curso, diversas reflexões e vivências foram promovidas, proporcionando


diversas experiências que serão sistematizadas nesse trabalho. Abarcando o
Módulo de Vivências Pedagógicas e o Módulo Específico, a retomada das unidades
curriculares tem como objetivo relembrar as fundamentações teóricas utilizadas no
processo de aprendizagem. Além disso, as atividades dissertativas realizadas ao
longo do curso também estarão contempladas no trabalho, uma vez que elas
representam reflexões ocorridas ao longo da jornada.

No segundo momento, será abordada a transposição da teoria para a prática. Por


sua importância e contribuição para a minha formação, a unidade curricular “Gestão
Financeira e Formação de Renda” será aprofundada. Para isso, o embasamento
teórico da unidade curricular escolhida será retomado, a fim de relatar como ele foi
aplicado na prática pedagógica.

Ao final da atividade, teremos um trabalho que organiza as fundamentações teóricas


do curso e a aplicação delas na prática pedagógica. Mas não só isso, esse exercício
de síntese tem como objetivo consolidar o aprendizado, proporcionando uma visão
do progresso individual, além de reforçar a conexão da teoria com a prática.

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2. Desenvolvimento
2. 1. Resenhas descritivas
2.1.1 Módulo Específico

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Este trabalho de conclusão tem como objetivo explorar a importância e a
aplicabilidade da educação financeira no contexto escolar, enfatizando sua
relevância para o desenvolvimento pessoal e social dos alunos do ensino médio.
Através de uma prática pedagógica voltada para a educação financeira, realizada
com uma turma de 3º ano do ensino médio, foi possível identificar os principais
desafios e benefícios da introdução desse tema no ambiente educacional.
O estudo aborda conceitos fundamentais, como gestão financeira e formação de
renda, buscando ativar nos estudantes uma maior conscientização sobre suas
finanças pessoais e suas consequências no longo prazo. Através do
conhecimento adquirido no decorrer do curso, cada unidade curricular enriquecia
ainda mais a experiência dentro da sala de aula, orientando e incentivando a
utilização de recursos didáticos como dinâmicas de grupo, simulações financeiras
e exercícios práticos, que possibilitaram uma abordagem ativa e participativa dos
alunos.
Os resultados apontam para um aumento significativo do interesse e envolvimento
dos alunos em relação ao tema, evidenciando a necessidade de incluir a
educação financeira no currículo escolar de maneira mais sistemática, revelando
que muitos estudantes desconheciam conceitos essenciais, mas, ao final,
demonstraram um maior entendimento sobre como planejar e gerir seus recursos
financeiros, tanto no presente quanto no futuro.
Nessa conclusão do trabalho, considero que a educação financeira deve ser
tratada como uma ferramenta indispensável para a formação de cidadãos mais
preparados para enfrentar os desafios econômicos da vida adulta. Além disso, a
introdução desse tema nas escolas pode contribuir para a construção de uma
sociedade mais consciente e financeiramente saudável.

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2.1.2 Módulo Vivências Pedagógicas
Trabalhar com os temas desenvolvidos durante o curso, tornou o decurso das
aulas mais atrativos e motivador, pois vivenciamos conceitos técnicos que
estavam presentes no dia a dia, promovendo importantes reflexões sobre o papel
da educação financeira no desenvolvimento das habilidades necessárias para lidar
com o dinheiro e construir uma base sólida para a geração de renda, preparando-
os para enfrentar os desafios financeiros futuros.
A partir da compreensão de que a gestão financeira é um dos pilares
fundamentais para a vida econômica pessoal e familiar, foram abordados tópicos
essenciais durante as aulas, como o controle de despesas, a importância de um
orçamento bem estruturado e a necessidade de equilibrar as finanças para evitar
endividamento. Alinhando a teoria à prática, enfatiza-se a distinção entre ativos e
passivos financeiros e o que é renda ativa e passiva, destacando o papel dos
investimentos na construção de uma fonte de renda sólida ao longo do tempo.
Para facilitar o entendimento dos conceitos, foram realizadas atividades práticas
que incluíram a simulação de situações cotidianas relacionadas ao uso consciente
do dinheiro. Os alunos foram incentivados a criar seus próprios orçamentos,
definindo metas de poupança e estabelecendo prioridades financeiras. Além disso,
foi discutido como pequenos hábitos de economia podem impactar
significativamente o orçamento familiar e pessoal.
Outro aspecto relevante foi a formação de renda passiva por meio de
investimentos. Os estudantes foram introduzidos aos principais instrumentos
financeiros disponíveis no mercado, como ações, fundos imobiliários e Caixinhas
de investimento, com a intenção de que compreendessem como o investimento
regular pode ser uma ferramenta para a construção de patrimônio a longo prazo. A
importância de conhecer o próprio perfil de investidor e a necessidade de buscar
informação antes de tomar decisões financeiras foram reforçadas em diversas
ocasiões.
Através da vivência, percebe-se também o papel fundamental dos professores em
fomentar um ambiente educacional que estimule o pensamento crítico sobre
questões financeiras, capacitando os estudantes a tomarem decisões mais
seguras e informadas. Além disso, o debate sobre o endividamento e as
alternativas para sua prevenção levou os alunos a refletirem sobre como o
consumo consciente e a gestão de recursos podem evitar problemas financeiros
no futuro.
Através da educação financeira, é possível capacitá-los para buscar uma
estabilidade financeira, planejar seus objetivos e, principalmente, fazer escolhas
que os ajudem a alcançar uma vida equilibrada e sustentável do ponto de vista
econômico.

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2.2. Relato sobre a prática pedagógica

No cenário atual, em que o planejamento financeiro se torna cada vez mais


necessário para garantir estabilidade econômica, a educação financeira nas
escolas se torna essencial. Foi desenvolvida uma experiência com a turma de 3º
ano do ensino médio, que visava não apenas capacitar os alunos com
conhecimentos práticos de finanças pessoais, mas também prepará-los para
tomar decisões financeiras mais informadas e responsáveis ao longo da vida.
Essa experiência foi organizada em torno de três pilares principais: ferramentas e
recursos da gestão financeira, prevenção e gestão do endividamento, e a
diferença entre renda ativa e passiva. Inicialmente, os alunos foram introduzidos
ao conceito de orçamento pessoal, onde foram orientados a listar suas despesas
mensais, categorizando-as em essenciais, secundárias e supérfluas. Essa
atividade permitiu que os alunos identificassem padrões de consumo e
compreendessem a importância de um planejamento financeiro eficaz.
Ao longo das aulas, foram discutidas estratégias para evitar o endividamento,
como o uso consciente do crédito, a importância de pagar as contas em dia e a
necessidade de economizar para emergências. Utilizamos exemplos reais do
cotidiano, como situações em que o uso do cartão de crédito ou a obtenção de
empréstimos mal planejados podem levar ao efeito "bola de neve" nas finanças.
Os alunos foram incentivados a simular soluções para essas situações,
aprendendo como negociar dívidas e evitar juros abusivos, o que tornou a
experiência ainda mais realista.
Um dos momentos mais enriquecedores da experiência foi o debate sobre a
formação de renda passiva. Os estudantes aprenderam sobre a diferença entre
trabalhar para obter renda (renda ativa) e investir para gerar renda sem depender
exclusivamente do trabalho (renda passiva). Foi apresentado os principais tipos de
investimentos, como ações, caixinhas de reserva de emergência e fundos
imobiliários, explicando a importância de conhecer o perfil de investidor de cada
um e os riscos e benefícios envolvidos em cada modalidade. Essa abordagem
trouxe um novo olhar para os alunos, muitos dos quais desconheciam as
possibilidades de aumentar seu patrimônio ao longo do tempo por meio de
investimentos regulares.
Além disso, para reforçar o aprendizado, organizamos uma atividade prática em
que cada aluno criou seu próprio planejamento financeiro. Eles estabeleceram
metas de curto, médio e longo prazo, como economizar para a universidade,
comprar um carro ou uma casa, e detalharam como pretendiam alcançá-las. A
tarefa incentivou-os a refletir sobre o papel da educação financeira na realização
de seus sonhos e como a disciplina e o planejamento podem facilitar esse
processo.

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Ao final da experiência, os alunos relataram que as atividades lhes proporcionaram uma
visão mais clara sobre como gerenciar seus recursos e construir um futuro
financeiramente saudável. A prática pedagógica, baseada em exemplos práticos e
contextualizados, permitiu que os estudantes desenvolvessem uma maior autonomia em
relação ao dinheiro, compreendendo que a educação financeira vai além de números e
cálculos, mas envolve escolhas e comportamentos conscientes.
Esse projeto evidenciou que, ao incorporar a educação financeira de forma
dinâmica e interativa, é possível transformar a percepção dos jovens sobre
finanças, oferecendo-lhes as ferramentas necessárias para que façam escolhas
mais assertivas em suas vidas futuras. Acredito que essa vivência contribuirá
significativamente para que os alunos levem esses conhecimentos para além do
ambiente escolar, aplicando-os em suas próprias realidades e, assim, construindo
uma base sólida para uma vida financeira equilibrada.

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3. Conclusão

A implementação da educação financeira no ambiente escolar, é uma ferramenta


fundamental para preparar os alunos para os desafios econômicos que
enfrentarão em suas vidas pessoais e profissionais. Ao longo deste trabalho, foi
possível observar como a abordagem de temas como gestão de finanças
pessoais, controle de gastos, planejamento orçamentário e formação de renda
pode contribuir significativamente para a formação de cidadãos mais conscientes
e responsáveis em relação ao uso de seus recursos financeiros.
A experiência pedagógica revelou que muitos estudantes desconheciam conceitos
básicos de finanças, mas, ao final da prática, demonstraram uma maior
capacidade de planejar suas finanças pessoais, controlar despesas e investir em
seus futuros. Essa transformação foi possível graças a uma metodologia ativa e
participativa, que utilizou dinâmicas de grupo, simulações e exercícios práticos,
tornando o aprendizado acessível e aplicável ao cotidiano.
A partir dessa vivência, conclui-se que a educação financeira não deve ser apenas
um complemento, mas uma parte integrante do currículo escolar. Ela tem o
potencial de impactar diretamente o futuro financeiro dos jovens, capacitando-os a
tomar decisões mais assertivas e evitando problemas como o endividamento e a
má gestão de recursos. Além disso, ao incorporar a educação financeira nas
escolas, cria-se uma oportunidade para que os alunos desenvolvam habilidades
críticas e analíticas que os acompanharão ao longo de suas vidas.
Por fim, este trabalho reforça a importância de capacitar professores e instituições
de ensino para que possam integrar a educação financeira de forma sistemática e
contínua, promovendo um ambiente onde o aprendizado sobre finanças pessoais
seja valorizado. Assim, será possível contribuir para a construção de uma
sociedade mais equilibrada, sustentável e financeiramente saudável.

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4. Referências
MORGAN, Housel. A Psicologia do Dinheiro: Lições eternas sobre fortuna, ganância e
felicidade. São Paulo: HarperCollins Brasil, 2021.

BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. Ministério da Educação, 2018.


Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br.

CERBASI, Gustavo. Mais tempo, mais dinheiro: Estratégias para uma vida mais
equilibrada. São Paulo: Sextante, 2010.

VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e macro. São


Paulo: Saraiva, 2018.

MARTINS, Gilberto de Andrade. Metodologia Científica. São Paulo: Atlas, 2009.

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5. Anexos
Insira aqui seu anexo

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