Hepatite
Hepatite
Hepatite
HEPATITE
TRABALHO EM GRUPO
GRUPO Nº 1
DISCIPLINA: IMUNOLOGIA
CLASSE: 11ª
TURMA: ÚNICA
CURSO: ANÁLISES CLÍNICAS DOCENTE :
_______________________
Soyo, 2024
REPÚBLICA DE ANGOLA
GOVERNO DA PROVÍNCIA DO ZAIRE
GABINETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO
INSTITUTO POLITÉCNICO DO KITONA/SOYO
Hepatite
TRABALHO EM GRUPO
GRUPO Nº 1
DISCIPLINA: IMUNOLOGIA
CLASSE: 11ª
TURMA: ÚNICA
CURSO: ANÁLISES CLÍNICAS DOCENTE:
_______________________________
Soyo, 2024
INDICE:
1. INTRODUÇÃO......................................................................................................... 1
2. A Hepatite................................................................................................................. 2
3. Sintomas de hepatite ............................................................................................. 5
4. Causas de hepatite............................................................................................ 5
5. Diagnóstico de hepatite................................................................................. 6
6. Tratamento de hepatite.................................................................................. 6
8. Conclusão................................................................................................................ 11
9. Referência................................................................................................................ 16
1. INTRODUÇÃO
A hepatite é uma inflamação do fígado que pode ser causada por vírus, uso indiscriminado
de medicamentos ou bebidas alcoólicas. Ela pode se manifestar de
forma aguda ou crônica, afetando pessoas de ambos os sexos e de todas as idades e etnias.
Existem vários tipos de hepatite, cada um com suas próprias causas e características. Os
mais comuns são hepatite A, hepatite B e hepatite C.
Capitulo1_ A HEPATITE
A hepatite é uma inflamação deste órgão que pode ter diversas causas, sendo as mais comuns os
vírus. Quando ocorre, o fígado não consegue desempenhar as suas funções e as lesões nele
causadas podem evoluir para cirrose ou cancro. Uma vez que existem vários tipos, a sua gravidade
é muito variável. Algumas formas resolvem-se apenas com repouso, enquanto que noutros casos
pode haver necessidade de recorrer a um tratamento mais complexo que permita controlar a
evolução da doença sem a curar.
Dentro das hepatites contraídas por bactérias ou vírus, existem seis tipos diferentes de vírus: A, B,
C, D, E e G.
De um modo geral, hepatite A surge na infância ou na fase de adulto jovem. Cura-se ao fim de três
a cinco semanas e não evolui para doença crónica. Raramente exige internamento hospitalar.
Inicialmente assemelha-se a uma gripe com febre, dores musculares e mal-estar geral, depois surge
icterícia, falta de apetite e vómitos. Não há um medicamento específico e o tratamento passa pelo
repouso e por uma dieta rica em proteínas e baixa em gorduras. Embora seja uma forma pouco
grave, pode ser fatal em zonas com escassas condições sanitárias. A sua prevenção passa por
medidas de higiene como lavar as mãos sempre que se contacte com materiais potencialmente
contaminados e, no caso de se ir para a Ásia, África ou América Central e do Sul, optar por beber
água engarrafada e ingerir alimentos embalados. Existe uma vacina que é recomendada para
pessoas que viajam com frequência ou que permanecem longos períodos em países onde a doença
é comum.
A hepatite B é, talvez, a mais perigosa e grave, afetando milhões de pessoas em todo o mundo.
Pode tornar-se crónica e pode ser fatal, evoluindo para cancro do fígado. As principais formas de
contágio são o contacto sexual e a partilha de seringas entre os que utilizam drogas injetáveis. De
acordo com a Organização Mundial da Saúde, em todo o mundo este tipo já infetou dois mil
milhões de pessoas e causa a morte a 600 mil por dia. Em Portugal, a hepatite B afeta cerca de 1%
a 1,5% da população. Nas formas agudas, o tratamento passa pelo repouso. Nas formas crónicas,
recorre-se a medicamentos como os interferões e outros também utilizados para controlar a infeção
pelo Vírus da Imunodeficiência Humana. Embora sendo uma forma grave, pode ser prevenida,
pela vacinação que tem uma eficácia de cerca de 95%. Esta é administrada em três doses e está
incluída no Programa Nacional de Vacinação.
A hepatite C evolui com muita frequência para formas crónicas. Estima-se que existam 150 mil
doentes com este quadro em Portugal. Os principais afetados são os consumidores de drogas
injetáveis e as pessoas que receberam uma transfusão de sangue antes de 1992. O contacto sexual
é uma forma possível de infeção, embora menos comum. Pode evoluir para doença hepática grave
e é, em Portugal, a principal origem do cancro do fígado (60% dos casos) e uma das mais
importantes causas de cirrose (25% das ocorrências). O tratamento da hepatite C crónica faz-se
com peginterferão, associado ou não a outros medicamentos. Em situações de doença hepática
avançada, pode ser necessário um transplante de fígado. Os dados da Organização Mundial da
Saúde referem que existem cerca de 150 milhões de pessoas infetadas com este vírus e que morrem
por ano mais de 350 mil por doença hepática relacionada com a hepatite C. Não existe vacina.
A hepatite D ocorre apenas em doentes com o vírus do tipo B, aumentando a gravidade dessa
infeção. O contágio é feito pelo contacto com sangue contaminado ou fluidos sexuais. Embora não
exista vacina para este tipo, uma vez que o mesmo só pode infetar doentes com tipo B, a
imunização contra a hepatite B previne igualmente a infeção por este vírus.
A maior parte das vezes não se associa a quaisquer sintomas. Quando ocorrem, os mais comuns
são fadiga, perda de apetite, náuseas, vómitos e diarreia, urina escura e fezes claras, dores
abdominais, e coloração amarela da pele e dos olhos (icterícia). Uma hepatite pode tornar-se
crónica e ode evoluir para uma lesão mais grave no fígado, como a cirrose ou mesmo para o cancro
do fígado, quando o quadro clínico persiste por mais de seis meses. Todos os tipos de hepatite
exigem uma consulta médica e um acompanhamento adequado.
Causas de hepatite
Podem ser provocadas por agentes infeciosos, como bactérias ou vírus, ou pelo consumo de álcool,
medicamentos e algumas plantas. Existem ainda as hepatites autoimunes, nas quais o sistema
imunitário ataca as células do fígado. Este tipo atinge sobretudo as mulheres, entre os 20 e os 30
anos e entre os 40 e os 60 anos.
Diagnóstico de hepatite
Exames de sangue são úteis para identificar o tipo de vírus causador da hepatite. A sorologia pode
detectar e diferenciar as hepatites A, B, C, D ou E. Além da sorologia, exames que determinam o
funcionamento do fígado, tais como as transaminases AST e ALT, são muito indicados.
Tratamento de hepatite
De um modo geral, numa fase aguda, o tratamento passa essencialmente por permitir que o fígado
possa recuperar, sendo importante o repouso físico e a dieta. O recurso a medicamentos específicos
é importante nas formas mais graves e crónicas, e deve ser sempre avaliado caso a caso. Estes
fármacos procuram limitar a multiplicação do vírus e, desse modo, reduzir as lesões causadas ao
fígado.
Prevenção de hepatites
A hepatite pode ser uma doença grave e difícil de tratar. A prevenção eficaz começa no
comportamento de cada pessoa.
Prevenção da hepatite A:
o Lavar as mãos com água e sabão depois de ir à casa de banho
o Consumir apenas alimentos que acabaram de ser cozinhados
o Beba água engarrafada comercialmente ou fervida se não se tiver a certeza do
saneamento local
o Comer frutas descascáveis se se estiver num local com saneamento impróprio
o Só deve comer vegetais crus na certeza de que foram limpos ou desinfetados
completamente
o Fazer a vacina contra a hepatite A antes de viajar para lugares onde esta é endémica
A hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B (VHB) e transmite-se pelo contacto com sangue,
semen e outros fluidos do corpo. Pode ser transmitida por via sexual.
Prevenção da hepatite B:
o Informar qualquer parceiro sexual se é portador do vírus ou avaliar se ele é portador
da doença
o Praticar sexo seguro usando preservativos
o Utilizar apenas agulhas esterilizadas e descartáveis
o Não partilhar escovas de dentes, lâminas de barbear ou instrumentos de manicura
o Só permitir o uso de equipamentos perfurantes da pele devidamente esterilizados
(tatuagem, piercing ou acupuntura)
o Fazer a vacinação contra a hepatite B se se estiver em risco
As hepatites A e C são curáveis, mas a B é evitável apenas com a vacina. A cura ainda está em
desenvolvimento.
CONCLUSÃO
Nesta conversa, discutimos vários tópicos relacionados à hepatite e sua importância na sociedade.
Recapitulando, alguns dos principais pontos abordados incluem:
Hepatite A os seus sintomas. Geralmente, a hepatite A apresenta sintomas discretos, como
cansaço, fraqueza, diminuição do apetite e dor na parte superior da barriga. Em alguns casos,
pode ocorrer hepatite fulminante. Que é transmitido por meio do contato com água ou alimentos
contaminados.
Hepatite B Sintomas: A hepatite B pode ser assintomática, mas ainda assim requer tratamento
para evitar a progressão da doença e danos ao fígado. Nos casos sintomáticos, podem ocorrer
enjoos, febre baixa, dor nas articulações e dor abdominal.