FISPQ Saniforte Ácido Peracético
FISPQ Saniforte Ácido Peracético
FISPQ Saniforte Ácido Peracético
1. Identificação
2. Identificação de perigos
2.1 Classificação da mistura: classificado como perigoso de acordo com a norma ABNT NBR 14725-2
Classe de risco Categoria de Perigo Via de exposição H – Frases de perigo
Líquidos inflamáveis Categoria 4 H227 líquido combustível
Peróxidos orgânico Tipo F H242 Pode incendiar sob ação do calor
Corrosivo para metais Categoria 1 H290 Pode ser corrosivo para os metais
Toxicidade aguda Categoria 4 Oral H302 Nocivo se ingerido
Toxicidade aguda Categoria 4 Dérmica H312 Nocivo em contato com a pele
Toxicidade aguda Categoria 4 Inalação H332 Nocivo se inalado
Corrosivo/irritação à pele Categoria 1A Dérmica H314 Provoca queimadura severa à pele e
dano aos olhos
Lesões oculares graves Categoria 1 Ocular H318 Provoca lesões oculares graves
Toxicidade sistêmica de órgão-alvo específico – Categoria 3 Inalação H335 Pode provocar irritação das vias
exposição única respiratórias
Perigoso ao ambiente aquático – Agudo Categoria 2 H401 Tóxico para os organismos aquáticos
2.2 Elementos de rotulagem do GHS (aplicáveis ao produto puro)
2.2.1 Pictogramas de risco
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4. Medidas de primeiros-socorros
Inalação: Remover para local ventilado. Oxigênio, ou respiração artificial, se necessário. Deixar a vítima deitada e
colocá-la na posição de descanso, mantendo-a quente e cobrindo-a com roupa. Chamar o médico
imediatamente.
Contato com a pele: Remover imediatamente a roupa e os sapatos contaminados. Lavar imediatamente com muita água.
Manter quente e em local calmo. Chamar imediatamente um médico ou entrar em contato com o Centro de
Intoxicação. Lavar o vestuário contaminado antes de voltar a usá-lo.
Contato com os olhos: Chamar imediatamente um médico ou entrar em contato com o Centro de Intoxicação. Lave imediatamente
com água corrente e também em baixo das pálpebras por, pelo menos, 15 minutos. Em caso de dificuldade
para abrir as pálpebras, administrar um colírio analgésico (oxibuprocaína). Transportar imediatamente o
paciente para um hospital.
Ingestão: Chamar imediatamente um médico ou entrar em contato com o Centro de Intoxicação. Transportar
imediatamente o paciente para um hospital. Caso haja ingestão, lave repetidamente a boca com água
(apenas se a vítima estiver consciente). NÃO provoque vômito. Pode ser necessária respiração artificial e/ou
oxigênio.
4.1 Sintomas e efeitos mais importantes, agudos ou tardios
Inalação: Dificuldade para respirar, tosse, pneumonia química, edema pulmonar. Pode ser corrosivo para o sistema
respiratório. Exposição repetida ou prolongada pode causar sangramento no nariz e risco de bronquite
crônica.
Contato com a pele: Vermelhidão, tumefação dos tecidos. Corrosivo. Provoca queimaduras graves.
Contato com os olhos: Vermelhidão, lacrimejamento, tumefação dos tecidos. Corrosivo, provoca queimaduras graves, pode causar
danos irreversíveis para os olhos, pode causar cegueira.
Ingestão: Náusea, dor abdominal, vômito de sangue, diarreia, sufocação, tosse, grave deficiência respiratória. Causa
severas queimaduras na boca e garganta, assim como perfuração do esôfago e do estômago. Risco de
distúrbio respiratório.
4.2 Notas para o médico
Contém ácido peracético, peróxido de hidrogênio e ácido acético. INTOXICAÇÃO POR SANEANTE. Medidas de suporte: desobstruir vias aéreas e
administrar oxigênio se necessário; monitorar sinais vitais; manter acesso venoso calibroso; hidratação adequada. Descontaminação: Quando a
exposição for cutânea ou ocular, lavar a pele e irrigar os olhos copiosamente com água ou soro fisiológico; em casos de ingestão, a
descontaminação gastrintestinal é contraindicada. Antídoto: não há. Sintomáticos: Administrar antieméticos e protetores gástricos.
Meios de extinção apropriados Adapte as medidas de combate a incêndios às condições locais e ao ambiente que está situado ao seu redor.
e não apropriados Água. Água nebulizada. Agentes de extinção inadequados: NENHUM.
Perigos específicos Pode incendiar sob ação do calor. O oxigênio liberado na decomposição térmica pode suportar a combustão.
Medidas de proteção da Usar equipamento de respiração autônomo em casos de incêndio. Usar equipamento de proteção individual.
equipe de combate a incêndio Usar vestuário resistente a produtos químicos. Resfriar os recipientes/tanques, pulverizando-os com água.
Evitar a contaminação da água de superfície e da água subterrânea com a água de combate a incêndios.
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Precauções pessoais Para o pessoal que não faz parte dos serviços de emergência: evacuar o pessoal para áreas de segurança;
afastar as pessoas e mantê-las numa direção contrária ao vento em relação ao derramamento.
Para o pessoal do serviço de emergência: Usar equipamento de proteção individual. Evitar dispersão ou
derramamento posteriores. Manter afastado de produtos incompatíveis.
Precauções ao meio ambiente A descarga no meio ambiente deve ser evitada. Não descarregar em águas superficiais. Em caso de liberação
acidental ou derramamento, imediatamente notificar às autoridades apropriadas se forem requeridas pelas
leis locais, Estado/Provinciais Federais e regulamentos.
Métodos e materiais para a Conter os vazamentos; embeber com material absorvente inerte e manter em recipientes fechados
contenção e limpeza corretamente identificados até a disposição como resíduo comum. Em caso de derramamento, diluir com
água corrente em abundância, podendo ser desprezado na rede de esgoto.
7. Manuseio e armazenamento
Precauções para manuseio Usar somente em locais bem ventilados. Antes de qualquer operação, passivar as tubulações e
seguro equipamentos. Utilizar apenas utensílios limpos e secos. Nunca voltar o produto utilizado para a embalagem
original. O produto puro não deve entrar em contato com papel ou tecido. Manter afastado de produtos
incompatíveis. Manter afastado do calor. Assegurar-se que os lava-olhos e os chuveiros de segurança estejam
próximos ao local de trabalho. Manusear de acordo com as boas práticas industriais de higiene e segurança.
Condições de armazenamento Armazenar e manter o produto em sua embalagem original, em local fresco e ventilado, afastado da luz solar
seguro, incluindo qualquer direta, fontes de calor, materiais incompatíveis e gases comprimidos. O produto deve ser mantido em local
incompatibilidade fresco, sendo a temperatura máxima de 35°C. Acima de 55°C o produto pode decompor-se. A decomposição
gera oxigênio gasoso que poderá alimentar chamas. O produto puro é compatível com aço inox (304L, 316 e
316L), vidro, polietileno, PVC, Teflon e Viton. O produto puro é incompatível com álcalis, ácidos concentrados,
substâncias redutoras e oxidantes, sais de metais pesados, poeira, cinzas, ferrugem, tecidos, papéis,
borrachas naturais e sintéticas, metais como ferro, cobre, níquel, titânio, chumbo, manganês, cromo, prata,
zinco, alumínio e suas respectivas ligas.
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Toxicidade aguda por via oral DL50, rato, 1020 mg⋅kg-1 (produto puro, contendo 15% de ácido peracético).
Toxicidade aguda por inalação CL50, rato, 1 a 4 h, 4,08 mg⋅L-1 (névoa, contendo 5% de ácido peracético).
Toxicidade aguda por via dérmica DL50, rato, 1147 mg⋅kg-1 (produto puro, contendo 15% de ácido peracético).
Corrosão/irritação da pele Coelho, provoca queimaduras (produto puro).
Lesões oculares graves/irritação ocular Coelho, provoca lesões oculares graves (produto puro).
Sensibilização respiratória ou à pele Cobaia, não provoca sensibilização em animais de laboratório
Mutagenicidade em células Testes com animais não demonstraram efeitos mutagênicos.
germinativas
Carcinogenicidade Nenhum estudo foi necessário devido às propriedades intrínsecas do produto (o local dos testes de
irritação/corrosão primária estavam ausentes de efeitos sistêmicos). Nenhuma preocupação com o
potencial mutagênico/genotóxico. Carcinogenicidade do local de contato não testada.
Toxicidade à reprodução Nenhuma indicação de toxicidade reprodutiva em estudos de reprodução oral e contínua de 90 dias.
Toxicidade para órgãos-alvo específicos Pode provocar irritação das vias respiratórias.
– exposição única
Toxicidade para órgãos-alvo específicos A substância não é classificada como tóxica de acordo com os critérios do GHS.
– exposição repetida
Perigo por aspiração Dados não disponíveis.
Ecotoxicidade CL50, peixe, 1,1 mg·L-1, 96 h, toxicidade aguda categoria 2. Degrada rapidamente e não tem potencial
bioacumulativo.
Persistência e degradabilidade A degradação em estações de tratamento de esgotos cumpre os critérios de biodegradabilidade
aeróbia final e biodegradabilidade em lodo ativado. É rapidamente biodegradável. Aumento da CBO
do efluente tratado por formação de ácido acético.
Potencial bioacumulativo Não bioacumulativo.
Mobilidade no solo Em solo e sedimentos: adsorção não significativa.
Outros efeitos adversos Nenhum efeito adverso.
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Produto e resíduos Os resíduos poderão ser desprezados na rede de esgoto, sob água corrente em abundância.
Embalagens contaminadas Lavar as embalagens vazias com água e descartá-la em esgoto, sob água corrente em abundância. As
embalagens deverão ser descartadas de acordo com a legislação local e nacional. A reciclagem
deverá ser preferida ao invés da eliminação ou incineração.
Terrestre: ANTT
Número ONU UN3109
Nome apropriado para embarque PERÓXIDO ORGÂNICO TIPO F. LÍQUIDO, TIPO F, ESTABILIZADO
Classe de risco de transporte 5.2
Classe de risco subsidiário 8
Número de risco 539
Etiqueta(s) 5.2 (8)
Grupo de embalagem
Quantidade limitada por transporte 333,00 kg
Perigos ambientais SIM
Nota: As prescrições regulamentares acima referidas são aquelas que se encontram em vigor no dia da atualização da ficha. Mas, tendo em conta uma evolução contínua sempre das
regulamentações que regem o transporte de materiais perigosos, é aconselhável assegurar-se da validade da mesma junto à sua agência comercial.
• ABNT. NBR 7501:2011, de 12 de setembro de 2011. Transporte terrestre de produtos perigosos — Terminologia.
• ABNT. NBR 7500:2018, de 08 de maio de 2018. Identificação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de
produtos.
• ABNT. NBR 9735:2017, de 10 de agosto de 2017. Conjunto de equipamentos para emergências no transporte terrestre de produtos perigosos.
• ABNT. NBR 14619:2018, de 09 de outubro de 2018. Transporte terrestre de produtos perigosos - Incompatibilidade química.
• ABNT. NBR 14725-1, de 26 de janeiro de 2010. Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente. Parte 1:
terminologia.
• ABNT. NBR 14725-2, de 26 de julho de 2010. Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente. Parte 2: sistema de
classificação de perigo.
• ABNT. NBR 14725-3, de 14 de agosto de 2017. Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente. Parte 3: rotulagem.
• ANBT. NBR 14725-4, de 19 de dezembro de 2014. Produtos químicos – informações sobre segurança, saúde e meio ambiente. Parte 4: ficha de
informações de segurança de produtos químicos (FISPQ).
• ANTT. Resolução 5.232, de 14 de dezembro de 2016. Aprova as Instruções Complementares ao Regulamento Terrestre do Transporte de
Produtos Perigosos, e dá outras providências.
• Ministério do Trabalho. NR 26, sinalização.
• Ministério do Trabalho. Portaria 704, de 28 de maio de 2015. Altera a Norma Regulamentadora n° 26 (NR26) – Sinalização de Segurança.
• Anvisa. RDC 59, de 17 de dezembro de 2010. Dispõe sobre os procedimentos e requisitos técnicos para a notificação e o registro de produtos
saneantes e dá outras providências.
• Evaluation of the toxicity data for peracetic acid in deriving occupational exposure limits: A minireview. Toxicology Letters, Volume 233, Issue 1,
17 February 2015, Pages 45-57.
• Peracetic Acid Acute Exposure Guideline Levels. NCBI Bookshelf. A service of the National Library of Medicine, National Institutes of Health.
National Research Council (US) Committee on Acute Exposure Guideline Levels. Acute Exposure Guideline Levels for Selected Airborne
Chemicals: Volume 8. Washington (DC): National Academies Press (US); 2010.
• Peracetic Acid. Summary and Exposure Limits. http://www.chemdaq.com/resources/health-risks/
• Regulation (EU) n° 528/2012 concerning the making available on the market and use of biocidal products. Evaluation of active substances
Assessment Report. Peracetic acid. Product-types 11 and 12. August 2016. Finland.
• U.S. National Library of Medicine. ChemLDplus. Peracetic acid, toxicity. HYSAAV. Vol. 48(6), Pg.28, 1983.
https://chem.nlm.nih.gov/chemidplus/rn/79-21-0. Acessado em 27/02/2021.
• Manual de Toxicologia Clínica: Orientações para assistência e vigilância das intoxicações agudas. Edna Maria Miello Hernandez, Roberto Moacyr
Ribeiro Rodrigues, Themis Mizerkowski Torres. São Paulo: Secretaria Municipal da Saúde, 2017.
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