Quem e o Novo Pai Concepcoes Sobre o Exercicio Da
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DOI: http://dx.doi.org/10.17058/barbaroi.v0i57.14263
Resumo
O presente estudo tem como tema o papel paterno na atualidade. Para tal, definiu-se como
objetivo geral compreender, a partir do olhar do novo pai, o exercício da paternidade na família
contemporânea. Utilizou-se delineamento exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa.
Participaram desta pesquisa três pais, moradores da cidade de Porto Alegre/ RS e região
metropolitana, que responderam os seguintes instrumentos: Ficha de Triagem, Ficha de Dados
Sociodemográficos e Entrevista Semiestruturada. Com os dados coletados por meio da
entrevista, realizou-se uma análise do conteúdo das falas dos participantes. Tal análise foi
desenvolvida, tendo como base duas categorias: a percepção do entrevistado sobre o exercício
da paternidade e a percepção do entrevistado sobre a paternidade na condição de filho. Os
resultados apontaram que ser pai, na atualidade, afasta-se dos modelos tradicionais, uma vez
que os pais exercem uma postura diferente com seus filhos da vivenciada na sua relação com
seus progenitores. O pai contemporâneo mostra-se envolvido emocionalmente, mais
participativo e comprometido, dividindo as tarefas de cuidado dos filhos e da casa com a esposa.
A partir do ponto de vista do próprio pai, chegou-se a esses resultados, sendo possível
compreender o exercício da paternidade na família contemporânea.
Palavras-chave: Paternidade, Novo pai, Contemporaneidade, Relações familiares.
Introdução
Ao se pensar a respeito da evolução histórica do papel do pai, é necessário levar em
conta os movimentos sociais que acompanham as discussões sobre o papel da mulher na
sociedade. Tal abordagem conduz a um movimento coletivo em prol dos direitos femininos, os
quais se perpetuam em diferentes esferas sociais e impactam diretamente no núcleo familiar.
Nesse sentido, concepções e conceitos configuram esses distintos momentos históricos da
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mulher e, por sua vez, das famílias. Negreiros e Féres-Carneiro (2004) estabelecem essas
mudanças como “modelo antigo” e “modelo novo” de família. Costa (1983), Cúnico e Arpini
(2013) e Roudinesco (2003) definem tais alterações na constituição familiar marcada por três
fases: a tradicional, a moderna e a contemporânea ou pós-moderna.
Sob a ótica das concepções de família como “modelo antigo”, está a demarcação da
precisão de identidade de gênero ou das figuras masculinas e femininas, que apresentam
características direcionadas em comportamentos, atitudes e interesses, num momento no qual
o casamento é considerado indissolúvel e ligado à reprodução e ao papel da mulher como
cuidadora do lar e dos filhos. Já o conceito de família pelo “modelo novo” traz uma marca
identitária fluida, com a mulher participando ativamente do mercado de trabalho. Nessa ótica,
a sexualidade não está atrelada obrigatoriamente à reprodução e os casamentos podem ser
rompidos quando uma das partes desejar (NEGREIROS; FÉRES-CARNEIRO, 2004).
Embora apresentem termos distintos, Costa (1983), Cúnico e Arpini (2013) e
Roudinesco (2003) consideram, nas três fases que estabelecem, os aspectos abordados por
Negreiros e Féres-Carneiro (2004). Ao designá-las como tradicional, moderna ou
contemporânea, concentram-se nas estruturações do núcleo familiar.
Quanto à família tradicional, os autores indicam que havia uma preocupação com a
transmissão do patrimônio, e, por isso, os casamentos eram arranjados pelos pais dos noivos. A
questão do amor e a vida sexual do casal não eram levados em consideração nessa época,
havendo submissão da família frente à autoridade patriarcal. Já a família moderna, também
designada de família nuclear ou família conjugal burguesa, emergiu junto a ascensão da
burguesia do século XVIII, seguindo, justamente, o sistema de valores burgueses. Nessa fase,
diferentemente da anterior, impera o amor entre os cônjuges, se estabelecendo uma relação
hierárquica entre homens e mulheres. Os cuidados e o bem-estar dos filhos têm importância
central nessa relação (COSTA, 1983; REIS, 2010; ROUDINESCO, 2003). A divisão de tarefas
dentro do ambiente familiar colocou o homem como responsável pela produção, ou seja, pelo
sustento do lar, enquanto a mulher era incumbida dos cuidados dos filhos e da casa (CÚNICO;
ARPINI, 2013; REIS, 2010; SILVA, 2010).
Restrita à vida privada, a esposa ocupava, no modelo de família moderna, um papel de
subjugação em relação ao cônjuge, uma vez que dependia jurídica, moral, econômica e
religiosamente do esposo (BADINTER1, 1985; CÚNICO; ARPINI, 2013; ROUDINESCO,
2003; SILVA, 2010; STAUDT; WAGNER, 2008). A mulher, por ser responsável pelas
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atividades domésticas, passa a ser vista como um ser frágil e não apto à atividade intelectual,
que abre mão de seus desejos e vontades para dedicar-se à família. A imagem do homem, em
contrapartida, se mostrava como forte e vigorosa, ao desempenhar seu papel como provedor da
família, inclusive na formação de valores morais (BADINTER2, 1985; COSTA, 1983;
CÚNICO; ARPINI, 2013; REIS, 2010; ROUDINESCO, 2003; SILVA, 2010).
Tanto na estruturação do modelo de família tradicional ou moderna, a paternidade se
revelava essencialmente por uma relação fria, distante e autoritária com os filhos, não havia
manifestações de afeto. Era marcada pela ideia da diferença, calcada na hierarquia familiar, em
que o adulto era detentor do saber, fazendo isso prevalecer através da sua autoridade. O pai
desempenhava uma função educadora e disciplinadora, sendo simbolicamente importante para
as crianças como modelo de poder e autoridade (BENCZIK, 2011; FREITAS; COELHO;
SILVA, 2007; GABRIEL; DIAS, 2011; RAMIRES, 1997).
A família moderna calcava-se em um modelo de relações afetivas, sexuais e hierárquicas
(CÚNICO; ARPINI, 2013; SILVA, 2010). A crise nessa configuração familiar instaurou-se na
virada do século XX, pois o modelo da família burguesa seguiu trajetórias diferentes,
produzindo efeitos distintos nas diversas classes sociais, fazendo com que a família se
despatrimonializasse e a figura masculina perdesse sua rígida hierarquia de dominância
(CÚNICO; ARPINI, 2013; PEREIRA, 2011; PERUCCHI; BEIRÃO, 2007; PETRINI, 2005;
REIS, 2010; SILVA, 2010).
Esse cenário conduziu a mulher ao mercado de trabalho e trouxe questionamentos e
reformulações quanto ao lugar da mulher na sociedade. Isso contribuiu para a expansão do
movimento feminista, o qual levou, inclusive, ao desenvolvimento de métodos
anticoncepcionais, bem como passou a considerar a possibilidade do divórcio (OLIVEIRA;
PELLOSO, 2004; PEREIRA, 2003; RAMIRES, 1997; REIS, 2010; ROUDINESCO, 2003;
SILVA, 2010). Tais fatos repercutiram diretamente na família, pois o desempenho da mulher
como esposa e mãe estava ligado ao sucesso e ao prolongamento do casamento (CÚNICO;
ARPINI, 2013; REIS, 2010).
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 (GOLDANI, 1994) veio a
consolidar o que os movimentos sociais almejavam: os princípios fundamentais para o
ordenamento jurídico brasileiro. A partir desses princípios, dentre os quais o da cidadania e o
da dignidade humana (art. 1§, II e III), houve a reformulação de algumas concepções que
orientavam as normas jurídicas no Brasil. Com a Constituição de 1988, aboliu-se a distinção
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entre filhos nascidos na constância do matrimônio e aqueles tidos fora do casamento, não
havendo, assim, ilegitimidade de filhos tidos fora do casamento. Também se previu a igualdade
de gênero, bem como o reconhecimento da união estável como forma de organização familiar
(FONSECA, 2005; PEREIRA, 2011).
Permeada por essas mudanças é que se constitui a família contemporânea ou pós-
moderna, na qual passa a ser admissível o rompimento entre os pares; ou seja, o casamento não
é considerado mais um pacto familiar indissolúvel. No momento em que o afeto, o
companheirismo, os desejos e os objetivos em comum estejam em discordância, é possível
romper o casamento (CÚNICO; ARPINI, 2013; PEREIRA, 2011; ROUDINESCO, 2003;
SPENGLER, 2012).
Esses novos direitos adquiridos pelas mulheres trouxeram à tona comportamentos
sociais que revelaram novas configurações familiares e, frente à possibilidade de divórcios,
separações e recomposições conjugais, o exercício da maternidade e da paternidade implicaram
em novas funções, as quais não mais apresentam uma ideia fixa de pai provedor e de mãe
incumbida da família e dos cuidados domésticos. O novo cenário conduziu a uma maior
igualdade de tarefas e responsabilidades entre os membros da família (GRZYBOWSKI, 2002;
RAMIRES, 1997; ROUDINESCO, 2003; SILVA, 2010; SOARES, 2008; WAGNER, 2002).
Diante dessa nova estruturação familiar, com mães ocupadas profissionalmente e não
dedicadas exclusivamente ao lar, alterou-se também o papel exercido pelo homem no contexto
da família, tanto na dinâmica dos cuidados com a casa quanto no exercício da paternidade,
sendo, assim, necessária sua dedicação aos filhos, bem como às tarefas domésticas (CREPALDI
et al. 2006; OLIVEIRA; PELLOSO, 2004; RAMIRES, 1997; SOUZA; BENETTI, 2009;
VIEIRA et al., 2014). Assim, as transformações ocorridas nas famílias repercutiram para um
novo delineamento dos papeis maternos e paternos na contemporaneidade.
Diferentemente do modelo tradicional de paternidade, o pai da atualidade, nessa
estrutura familiar contemporânea ou pós-moderna, é demandado socialmente para que exerça
uma paternidade mais implicada e ativa no que se refere à convivência e aos cuidados com os
filhos (BOSSARDI; VIEIRA, 2010; GOMES; RESENDE, 2004; RAMIRES, 1997). Os
estudos que buscam definir as funções paternas na família e no desenvolvimento infantil,
contudo, não apresentam um consenso do que predomina como característica na paternidade de
hoje. Bossardi e Vieira (2010) indicam que a diferença da paternidade pós-moderna para a
moderna consiste em uma manifestação mais explícita de sentimentos dos pais com os filhos,
assim como um contato físico mais próximo e íntimo.
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O termo pais, quando se referir ao pai e mãe, será indicado no texto, no formato a seguir: pais (pai e mãe); caso
não haja indicação, a acepção da palavra designa pai ou pais – relativo à paternidade.
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O termo pais neste estudo abrange a função materna e paterna. Nesta investigação, apenas se trouxe os resultados
referentes ao pai.
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medida em que se reconhece as demandas do núcleo familiar no contexto atual. Com base nessa
premissa, definiu-se como objetivo desta investigação compreender, a partir do olhar do novo
pai, o exercício da paternidade na família contemporânea.
Método
Delineamento
Desenvolveu-se um estudo de caráter exploratório-descritivo, de abordagem qualitativa.
Participantes
Participaram do estudo três pais, os quais foram acessados por conveniência
(SAMPIERI; COLLADO; LUCIO, 2013). O perfil de participantes determinados para esta
investigação consistiu em pais que se ocupassem diariamente dos cuidados dos filhos, dividindo
e auxiliando nas tarefas de alimentação, troca de fraldas, hábitos de higiene, participando
ativamente das decisões referentes ao filho. A família deveria residir em Porto Alegre/RS ou
região metropolitana. Os critérios de exclusão foram: o pai ter idade inferior a 18 anos e/ou
possuir patologias ou outros comprometimentos que impedissem a participação nos
procedimentos da pesquisa.
Os participantes receberam nomes fictícios para preservar suas identidades. Na Tabela
1, apresenta-se a descrição dos participantes.
Tabela 1 – Dados dos participantes
Pai A – Arthur Pai B – Bruno Pai C – Carlos
37 anos 33 anos 34 anos
Advogado; pós-graduado Advogado; pós-graduado Empresário; pós-graduado
Casado com Ana há 5 anos Casado com Bárbara há 1 Casado com Cristiane há 4
ano anos
Primeiro filho do casal Primeiro filho do casal Primeiro filho do casal
Bebê Ângelo – 1 ano e 3 Bebê Bento – 5 meses Bebê Caio –1 mês e 7 dias
meses
Fonte: Elaborado pela autora.
A esposa de Carlos também é funcionária pública, condição relacionada por ele como
similiar à sua história de vida enquanto filho. Indica também que o desejo de ter um filho era
mais presente em seu pai que em sua mãe, evocando nisso também semelhanças na sua vida e
de seus genitores. Aponta-se para a semelhança – embora não descrita por ele –, de, assim como
seu pai ter sido solicitado a envolver-se mais ativamente nos cuidados dos filhos em razão da
profissão de sua mãe, ele também vive essa mesma situação, por conta da atividade profissional
de sua esposa. Observa-se que Carlos deseja viver o modelo de relação experienciada com seu
Nesse caso, torna-se necessário ressaltar que o participante Arthur é alguns anos mais
velho que os demais participantes, contou ser o filho mais novo de seus pais, sendo um filho
“temporão”, além de a família de Arthur residir no interior. Com isso, conclui-se que o modelo
familiar e paterno vivido por Arthur pode ter sido diferente dos demais participantes, além de
destacar que aspectos culturais – no caso, específicos de cidade do interior, também podem ter
interferir nos padrões de ser pai e de ser mãe, conforme abordagem apresentada por Bossardi e
Vieira (2015).
Avalia-se que todos os participantes demonstraram possuir uma relação saudável com
seus pais, os quais podem ser considerados presentes e ativos. Arthur e Bruno, devido ao
falecimento paterno ainda no período que estavam na adolescência, tiveram experiências junto
de seus pais por um tempo menor que Carlos. A partir dos dados apresentados pelos
entrevistados, pode-se perceber que mesmo essa presença física estando precocemente ausente
para Arthur e Bruno, a representação psíquica de suas relações com os pais é significativamente
positiva, tanto que eles reproduzem a postura presente e participativa para com seus filhos.
Considerações finais
Ao se considerar o objetivo deste estudo, qual seja, compreender, a partir do olhar do
novo pai, o exercício da paternidade na família contemporânea, levou-se em conta os fatores
que envolvem e caracterizam o pai da atualidade e a dinâmica social que abrange as relações
familiares. Nesse sentido, identificou-se que os pais entrevistados reconhecem aspectos
diferentes exercidos por eles com os seus filhos em relação à paternidade vivenciada com o seu
progenitor, referindo que eles vêm desempenhando ativamente atividades de cuidado com os
filhos desde o momento do nascimento deles. Esse fato é destacado como uma mudança de
conduta e pensamento frente aos filhos, em relação ao modo como foram cuidados pelos seus
pais. Os depoimentos revelam características que são consideradas próprias do novo pai, ou pai
contemporâneo.
Os entrevistados indicam suas perspectivas sob as duas categorias de análise: a
percepção do entrevistado na condição de filho e a percepção do entrevistado como pai. O relato
dos três participantes indica que sua referência paterna se configura como participativa, embora
reforcem a atuação da mãe como principal cuidadora, especialmente nos primeiros anos de vida.
Eles expõem momentos de envolvimento e afetividade do pai, no entanto reconhecem que o
contexto social da época reforçava um comportamento paterno oriundo dos moldes de uma
Abstract
The present study has as its theme the paternal role in the present time. For this, it was defined
as a general concept, from the new father’s perspective, the exercise of paternity in the
contemporary family. An exploratory-descriptive, qualitative approach was used. The three
fathers, residents of the city of Porto Alegre / RS and Metropolitan Region, received the
following instruments: Screening Sheet, Sociodemographic Data Sheet and Semistructured
Interview. With the data collected through the interview, an analysis was made of the content
of the participants' speeches. This analysis was developed based on two categories: the
interviewee's perception about the exercise of paternity and the interviewee's perception of
paternity as a child. The results pointed out that to be a father, actuality, differs from the
traditional models, because contemporary fathers exert a different posture with their children's
experience comparised with their own experience with their fathers. The contemporary father
is more envolved emotionally, more participatory and committed, dividing up childcare and
housework tasks with the wife. From the look of the father, those results were reached, and it
is possible to understand the exercise of paternity in the contemporary family.
Keywords: Fatherhood, New father, Contemporaneity, Family relationships.
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Sobre as autoras:
Fernanda Torzeczki Trage é Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade do Vale do Rio
dos Sinos, São Leopoldo, RS, Brasil. Endereço Eletrônico: [email protected]