2a Disciplina - Filosofia e Etica
2a Disciplina - Filosofia e Etica
2a Disciplina - Filosofia e Etica
15.4 Marxismo
Representado por Karl Marx (na obra O Capital), Friedrich Engels e An-
tonio Gramsci. Eles observaram a postura do ser humano na história e
a constante luta entre os que possuem poder e riquezas, e os que não a
possuem (luta entre opressor e oprimido). Disto deriva a organização
político-econômica da sociedade, dominada pela ideologia capitalista.
15.6 Vitalismo
Representado por José Ortega y Gasset e Henri Bergson com a obra
Evolução Criadora. Ambos defendem que a vida é uma constante criação,
dentro de um processo apenas entendido pela intuição, através do tempo.
15.7 Psicanálise
Representado por Sigmund Freud, Erich Fromm e Carl G. Jung, cuja des-
coberta do Inconsciente propõe um jeito novo e importante na maneira de
ver o ser humano e a cultura.
15.8 Fenomenologia
Representada por Edmund Hurssel, Max Scheler e Maurice Merleau-
-Ponty. O maior interesse está em verificar rigorosamente a consciência,
como fenômeno (algo que aparece, que se mostra, que pode ser vis-
to). A filosofia é um meio científico que mostra com precisão nossa experi-
ência no mundo.
15.12 Hermenêutica
Representado por Hans-Georg Gadamer e Paul Ricouer. Este grupo co-
loca o significado das ações do homem como um ponto central na com-
preensão de algo. Portanto o sentido de algo está na interpretação e no
contexto histórico.
15.13 Estruturalismo
Representantes: Jacques Lacan, Roland Barthes, Claude Lévi-Strauss,
Michel Foucault e Jacques Derrida. Reúne para sua reflexão os diferen-
tes aspectos da realidade do homem: individual e coletivo. Utiliza con-
tribuição de diferentes ramos: antropologia, psicanálise e história.
15.15 Pós-modernidade
Representada por Jean-François Lyotard e Gianni Vattimo. É o período
histórico e filosófico posterior a modernidade e tem uma característica mui-
to forte de crítica e reinterpretação sobre o pensar e agir humano. No qual
verificamos um foco específico de reflexão sobre os valores nos quais se
baseou a modernidade: a ciência, a razão instrumental e a sociedade de
consumo.
Para refletir
Novo Iluminismo
Atividades de aprendizagem
1. Com base no texto “Novo Iluminismo”, tente perceber nas ideias de Ha-
bermas uma ampliação do que entende por razão?
Exemplo 2: Eu sou brasileiro, mas por algum motivo não gosto de per-
tencer a este país, assumo o comportamento e os símbolos
de outro país. Mas a minha brasilidade continua a existir mes-
mo negada, pois se a rejeitei, rejeitei algo: ser brasileiro. Ou
seja, eu ser brasileiro existe independente de minha vontade,
e também não precisa ser dito para os outros. Isto é a essência
de algo como já dissemos, existe por si.
Fonte: http://www.docstoc.com/docs/55403259/FUNDAMENTOS-DA-%C3%89TICA-GERAL-E-PROFISSIONAL-
(Marculino-Camargo). Acessado em 12 set. 2011.
Observe:
Fonte: http://www.docstoc.com/docs/55403259/FUNDAMENTOS-DA-%C3%89TICA-GERAL-E-PROFISSIONAL-
(Marculino-Camargo). Acessado: 12 set. 2011.
Resumo
Vimos que a Racionalidade entre outras definições é o uso que o ser huma-
no faz de suas capacidades e torna os dados conhecidos elementos de sua
vida, cultura e mentalidade. A Ética como um conjunto de princípios,
normas e valores motivam o homem e a mulher a ser alguma coisa: bom,
honesto, cuidadoso, etc. Pois tem a ver com comportamento. Então a
ética neste sentido é um “dever ser algo, ou um agir de tal forma”. As ba-
ses comuns da ética estão baseadas em princípios universais de valores,
comportamentos e relacionamentos humanos. Ou seja, as bases comuns
e de acordo entre as pessoas. As questões éticas, não existem apenas para
Atividades de aprendizagem
• Leia a citação e faça o que se pede:
Com base nas informações que você recebe pelos meios de comunicação
(televisão, rádio, internet e outros), elabore uma dissertação avaliando
uma questão ética atual: ética médica, ambiental, nos negócios, etc..
Resumo
O profissional ético é alguém que busca equilibrar diferentes e importantes
níveis: Marca intelectual, Dedicação, Formação Acadêmica e Associação de
classe. Os códigos de éticas profissionais são as normas que direcio-
nam o comportamento a ser adotado por um profissional, bem como
posturas e ideias a serem preservadas, e que a moral social aprova. A
pessoa que exerce uma determinada atividade tem nestas normas os meios
para adequar-se aquilo que uma instituição deseja enquanto conduta, ima-
gem pessoal e institucional, posição política e econômica, etc. A ética
tem si uma fundamentação objetiva e subjetiva, no que podemos falar em
ética absoluta e relativa. A ética é analisada em seu conjunto geral pela De-
ontologia, que estuda os deveres dentro de um código de ética por exem-
plo. E a Diciologia, que estuda os direitos. Uma atividade profissional
tem por finalidade construir uma relação positiva entre o ser humano
e o meio ambiente, de maneira que o indivíduo possa suprir suas
necessidades, exercer suas capacidades e colaborar com a existência
dos outros.
– www.portal-rp.com.br/bibliotecavirtual/responsabilidadeso-
cial/0098.htm
– www.cipatex.com.br/socioambiental/responsabilidade-social.php
– www.ourofino.com/grupo-ourofino/responsabilidade-social
18.1 Livre-arbítrio
Este tema talvez não seja o que ocupe a maioria dos assuntos de interesse
geral, porém está na base de toda ação e comportamento humano, logo
podemos entender que ele tem relação profunda com a Ética. Livre-arbítrio
quer dizer que o ser humano é capaz de decidir por si mesmo sobre
uma determinada ação. Ou seja, eu sou capaz de ter uma atitude conhe-
cendo, prevendo e assumindo suas consequências, as quais podem trazer
benefício ou prejuízo. Esta ideia traz presente que nós fazemos uma expe-
riência completa de liberdade. Pois supõe que não há influências na ação a
ser tomada, e a intenção da ação origina-se na vontade. Os diferentes ramos
do conhecimento tratam da questão do livre-arbítrio, mas o que mais nos
interessa é sua relação com a ética. O que significa que relativo ao com-
portamento humano, somos pessoas responsáveis moralmente pelas
nossas ações.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Livre-arb%C3%ADtrio.
Para refletir
A valoração de algo é uma ação, uma escolha de vida para orientar uma
prática, pela consciência do dever ser. Exemplo: A água é importante para o
ser humano? Se a resposta for sim, então ela ocupa um lugar de importân-
cia para nós, ela tem valor, logo minha ação ou da humanidade deve ser de
cuidá-la. Outro exemplo: Eu quero ter respeito e confiança de meu chefe, de
minha equipe, no meu local de trabalho enquanto tal. Ao menos é a condi-
ção normalmente, então eu devo agir, devo me comportar para tal fim: não
devo mentir, não devo mostrar desinteresse no trabalho, não devo trabalhar
com a postura de estar fazendo um favor para a empresa, não devo poluir o
ambiente de trabalho com jogo de interesses. Enfim, ser um profissional com
comportamento ético. Essa é uma postura que demonstra a afetividade em
relação aos valores, ou seja, sempre somos afetados, influenciados pela ma-
neira como nos comportamos e pela maneira como os outros se comportam.
(Aranha, 2005 p. 198). Pense nas atitudes comuns do dia a dia, estamos
sempre fazendo juízos de valor: o trânsito está desorganizado, o preço de
tal produto está acima do normal, tal político age com falta de honestidade
(valor moral), etc.
Dizer o que são valores, é partir da ideia de que estes são o resultado de
Interação: ser humano-mundo. O que tem a ver com a cultura, e as
diferentes maneiras de agir. Nós somos ensinados a dar valor a uma
coisa, e não dar valor a outra. Isso confirma o fato de haver diversidade
de culturas. Porém em todos os grupos humanos podemos identificar a exis-
tência de regras formais de conduta, e modelos de comportamento. Basta
ver que em cada país existem as leis (constituição) e aplicação de penas
para quem não obedece às leis, ou seja, os valores passam pela nossa
subjetividade no sentido de emoções e convicções, mas não param
aí, são orientados de maneira objetiva e externa. Somos ensinados
sobre o que valorizar ou não. Veja o exemplo: por mais que os meios de
comunicação e o senso comum mostrem como um “valor” a pessoa ter
18.5 Virtudes
Diante dos valores é necessário termos uma atitude teórica e prática, saber o
que são e como devemos agir. Neste sentido possuir e praticar as Virtudes
nos ajuda a entender e viver os valores.
Atividades de aprendizagem
• Com base no item Saiba mais, pesquise outro fato importante sobre o
longo percurso das mulheres nas lutas pela conquista da cidadania.
O bom profissional, é aquele que conhece o que faz, sabe como faz, a razão
de fazê-lo, para quem fazê-lo e sobretudo o significado de exercer tal ativi-
dade para a construção de relações equilibradas e de uma sociedade justa e
igualitária.
Atividades de aprendizagem
• Com a ajuda dos resumos de cada aula apresentada acima e do entendi-
mento que você obteve em nossos estudos, monte de forma sequencial
os tópicos com a síntese para seu estudo e memorização.
ARANHA, Maria L.A. MARTINS, Maria H. P. Temas de Filosofia. 3ed. Ver. São Paulo:
Moderna, 2005.
VÁSQUEZ, Sánches .ÉTICA. Tradução: João Dell´Anna, 13ª edição. Civilização Brasileira:
Rio de Janeiro, 1992.
Figura 9.1: Gregos. Detalhe de Sócrates na obra Escola de Atenas, de Raffaelo Sanzio, 1511.
Fonte: http://vouestaraqui.aroucaonline.com/wp-content/uploads/2010/05/socrates-51.jpg
Figura 9.2: Detalhe de Pitágoras na obra Escola de Atenas, de Raffaelo Sanzio, 1511.
Fonte:http://3.bp.blogspot.com/_R8GueqnkiOo/S70a75sA-JI/AAAAAAAAAJ4/nUPG-Cht23M/s1600/Pitagoras-Rafael.jpg
Figura 12.1: O ser que sei ser. Decalcomania, obra de Rene Magritte, 1966
Fonte: http://1.bp.blogspot.com/_u1i-CSAlNaA/TRw2sS5SeJI/AAAAAAAAADg/vzwWBvPpFP4/s1600/
Decalcomania%252C%2525201966.jpg
a) Aperfeiçoamento espiritual.
c) Amigo da sabedoria.
a) Pré-conceitos.
b) Pré-História.
c) Pré-Socráticos.
d) Silogismo.
e) Extensão.
a) Sujeito e coletividade.
b) Objeto e coletividade.
c) Coletividade e realidade.
d) Realidade e coletividade.
e) Sujeito e objeto.
a) Idealismo.
b) Realismo.
c) Coletivismo.
d) Estilismo.
e) Etnocentrismo.
a) Idealismo.
b) Realismo.
c) Coletivismo.
d) Estilismo.
e) Etnocentrismo.
a) Individual e coletivo.
b) Mutável e permanente.
c) Concreto e abstrato.
d) Forte e fraco.
e) Grande e pequeno.
a) Êxito.
b) Não Contradição.
c) Evidência.
d) Conformidade.
10. Assinale a alternativa que melhor define o que vem a ser o conhe-
cimento mítico:
a) Conhecimento Estético.
b) Conhecimento Científico.
c) Conhecimento Mítico.
d) Conhecimento Filosófico.
a) Conhecimento Estético.
b) Conhecimento Científico.
c) Conhecimento Religioso.
d) Conhecimento Filosófico.
a) Conhecimento Filosófico.
b) Dogmatismo.
c) Pós-modernidade.
d) Suspensão do Juízo.
b) Paulo Freire.
c) Michel de Montaigne.
d) Aristóteles.
e) Sócrates.
a) Dogmatismo.
b) Ceticismo.
c) Realismo.
d) Idealismo.
e) Empirismo.
18. Quando dizemos que as atitudes são boas e más, certas e erradas,
e damos qualidade às atitudes, estamos tratando de:
a) Ética.
b) Moral.
c) Princípios.
d) Leis.
e) Regimentos.
c) A ética surge dentro de uma estratégia política dos reis tiranos da Grécia
Antiga para controlar a ações dos cidadãos, visto haver inúmeras revoltas
populares.
24. Sobre Platão, sua ética está ligada diretamente a seu pensar po-
lítico. Para ele:
26. Assinale o objetivo para o qual tende o ser humano segundo Aris-
tóteles:
a) Sofistas.
b) Neoplatônicos.
c) Epicuristas.
d) Estoicistas.
a) A Mitologia Grega.
b) A Cultura Árabe.
c) A Religião Cristã.
d) A Razão Instrumental.
a) René Descartes.
b) Inmanuel Kant.
c) Epicuro de Samos.
d) Dionísio de Abdera.
a) Anarquismo.
b) Psicanálise.
c) Existencialismo.
d) Vitalismo.
e) Nenhuma das alternativas.
d) A nova moral, não pode ser apenas mais um conjunto de preceitos, até
que vire moralismo, mas uma consciência para o indivíduo de que ele é
um valor para si mesmo.
a) Sócrates.
b) Platão.
c) Pitágoras.
d) Parmênides.
e) Heráclito.
a) Sócrates.
b) Platão.
c) Pitágoras.
d) Parmênides.
e) Heráclito.
c) O Ser é aquilo que é, e que não precisa ser conhecido para existir.
d) O Ser é aquilo que não é, e que não precisa ser conhecido para existir.
e) O Ser é aquilo que é, e que não precisa ser inventado para ser conhecido.
a) O Motor Imóvel, movido por si mesmo, e por mais nada. E como uma In-
teligência Ordenadora: A organização do universo que só se dá por uma
inteligência anterior a tudo.
d) O Ser perfeito: que faz existir os outros seres que são imperfeitos.