20649b-IntervencaoBreve Na PrevAlcool e Drogas

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 7

Fevereiro de 2018

Documento Especial

Intervenção Breve na
Prevenção de Álcool e Drogas
na consulta pediátrica
João Paulo Becker Lotufo
– Doutor em Pediatria pela USP,
– Representante para o assunto de drogas na Sociedade Brasileira de Pediatria e Sociedade de Pediatria de
São Paulo,
– Médico assistente do Hospital Universitário da USP,
– Responsável pelo ambulatório antitabagico do HU USP e
– Criador do projeto Dr. Bartô – prevenção de drogas no ensino fundamental, médio e universitário.
Rafael Yanes Rodrigues da Silva
– Médico assistente do Hospital Universitário da USP, responsável pelo ambulatório de Pediatria do HU USP.

Aconselhamento breve nada mais é do que jovens, superando a presença de espiritualidade,


“gastar” alguns minutos da consulta médica tra- esportes, atividades culturais ou sociais na pes-
tando sobre a questão das drogas, bem como da quisa que fizemos em 10 escolas da região do Bu-
prevenção para não usuários. Intervenção breve tantã em São Paulo.
é uma conversa mais dirigida para os usuários de
Durante as consultas habituais, os médicos se-
droga. Esta é um pouco mais elaborada e leva um
guem uma orientação padrão com perguntas para
pouco mais de tempo e dedicação.
abordar os pacientes sobre a questão de drogas.
O diagnóstico das possíveis drogas lícitas ou Além disto devem distribuir material adequado
ilícitas presentes nas casas das famílias é funda- para a faixa etária, como os livretos do Dr Bartô,
mental para o preparo do plano de atendimento projeto implantado no Hospital Universitário da
sobre estas questões em todas as consultas do USP (www.drbarto.com.br - livretos). Quanto mais
paciente. Inicialmente pesquisamos se há pais fu- intenso e repetitivo o aconselhamento, maior o
mantes, alcoólatras, usuários de maconha ou crack alcance de nosso objetivo: tolerância zero para o
nas famílias. A partir daí, conversamos, gastando, tabaco, tolerância zero para a maconha e tolerân-
no bom sentido, minutos suficientes para informar cia zero para a bebida alcoólica até os 18 anos. E
e aprimorar a discussão sobre as drogas em casa, lembrem-se de que a cerveja é bebida alcoólica.
reverberando a mensagem do aconselhamento.
Em estudo piloto realizado no HU USP em São
A presença desta discussão aliada a trocas de Paulo, entre os pacientes atendidos, a pesquisa
idéias com a família foi o único fator positivo na mostrou que o uso do álcool no consumo familiar
diminuição da experimentação de drogas pelos (43,5%) é bastante elevado, seguido pelo tabaco

1
Intervenção Breve na Prevenção de Álcool e Drogas na consulta pediátrica

(34,5%), maconha (27,5%) e depois pelo crack material didático. Os temas mais discutidos fo-
(11,5%). Estes números de presença de drogas ram o tabaco (34,5%), seguido do álcool (31%),
nas famílias atendidas no ambulatório do HU USP maconha (15,5%), crack (8,6%) e outros (8,6%).
são extremamente preocupantes, pois o início O tempo gasto no aconselhamento breve foi em
das drogas começa dentro de casa. Se elas lá es- torno de 1 a 4 minutos (96,5%), com mediana de
tão, podemos calcular o prejuízo. 2 minutos (34%).

Relatou-se a presença de problemas respira- A opinião dos pais é que esta orientação foi
tórios nas famílias de 64,1% dos entrevistados, bastante interessante (100%) e a maioria se
sendo que 44,5% relataram presença de asma, mostrou disposta a conversar novamente sobre
21,7% bronquite e 2,2% enfisema. Este fato mos- estes temas (98,8%). A avaliação (notas de 0 a
tra a importância da prevenção do tabagismo ati-
10) atribuída pelos pais a estes aconselhamentos
vo e passivo a fim de evitar exacerbações e piora
foi nota 10 para 81,7% e nota 9 para 9,75% dos
dos quadros respiratórios. Vale lembrar que a ma-
casos. Ou seja, há uma grande adesão por parte
conha produz os mesmos malefícios que o cigarro
dos pais ao aconselhamento breve sobre drogas
a nível respiratório, além de ter 55% mais subs-
na consulta pediátrica. Estas orientações ocupam
tâncias cancerígenas do que o tabaco.
pouco tempo da consulta e foram bem aceitas pe-
Apesar do álcool ser a droga mais consumida las famílias, que gostariam de ter novos aconse-
nas famílias, não correspondeu aos temas esco- lhamentos em consultas futuras. O pediatra deve
lhidos pelos médicos residentes como tema do tornar as intervenções ou aconselhamentos sobre
primeiro aconselhamento e com a distribuição do drogas uma rotina.

Figura 1. Na ficha de atendimento, a colocação do item “Risco de drogas na família” ajuda o aluno, residente ou médico
a lembrar de incluir a questão de drogas na história.

Diagnóstico e plano terapêutico


para os pediatras
Foi digitado. É necessário revisar.

1. Crescimento: nl baixa estatura alta estatura

2. Estado nutricional: eutrofia distrofia

3. Desenvolvimento NPM: adequado inadequado

4. Alimentação: adequado inadequado

5. Vacinação: completa incompleta sem informação

6. Diagnóstico

7. Risco relativo de drogas:

2
Sociedade Brasileira de Pediatria

Figura 2. Questões que podem ser investigadas na história para aí desenvolvermos a prevenção para esta família.

Risco relativo de drogas


na família

Foi digitado. É necessário revisar.


• Pais ou parentes fumantes? prevenção
• Pais ou parentes alcoólatras? prevenção
• Uso de caconha: prevenção
• Uso de crack? prevenção
• Doenças pulmonares na família?
• Doenças psiquiátricas na família?

• Gastar alguns minutos discutindo cada questão a cada consulta.


• Distribuição de material adequado!

Figura 3. Resultados dos fatores que influenciaram a experimentação de álcool e drogas em 10 escolas da rede pública
no entorno do HU USP (n= 3500 alunos do fundamental 2 e ensino médio). O diálogo no relacionamento familiar foi o
ç signifi
fator com diferença g cativa.

Resultado dos itens importantes para evitar drogas


Projeto Dr
Dr. Bartô nas escolas: Consumo no último ano
Lotufo, JPB 2015

3
Intervenção Breve na Prevenção de Álcool e Drogas na consulta pediátrica

paciente já havia tido relação com seu namorado.


Exemplos
Isto não é pertinente no Aconselhamento Breve.
Pode ser feito se necessário em outro momento
• Caso 1: consulta de criança sibilante aos 2 separado dos pais como preconizam os herbia-
anos de idade, aonde o irmão desta criança levou tras, mas o aconselhamento breve com os pais
bronca da mãe 10 x durante a consulta. Mãe re- presentes pode fazer a discussçao em consultório
fere que o padrasto desta criança falou que esse reverberar em casa.
menino de 8 anos será um “maconheiro”.
• Caso 4: consulta de puericultura para RN,
Ao nascer o segundo filho de outro relaciona- primeiro retorno. No final da consulta perguntei
mento, a mãe entregou o filho de 8 anos para a se alguém fumava em casa. Mãe fumou no início
avó cuidar. Quando este vai a casa da família bate da gravidez, pai ainda fuma 20 cigarros por dia e
no meio irmão de 2 anos e o pai deste (padrasto avo 40 cigarros. Discuti que se a mãe da criança
do de 8 anos) bate no mais velho. havia fumava antes da gravidez, que ela agora não
O fator principal desta consulta era a deses- matasse a vontade de fumar agora pois uma tra-
trutura familiar deixando a vigilância em segundo gada acordaria todos os receptores cerebrais de
plano. Conversou-se com a mãe sobre trazer o fi- nicotina e ela no dia seguinte pela fissura voltaria
lho mais velho para mais perto, não o criticar tan- a fumar. Que não experimentasse um só cigarro
to e sim achar os seus pontos positivos, orienta- pois vários meses sem fumar ela já estaria fora
ção psicológica para a família e o filho de 8 anos. da síndrome da abstinência, pior nos primeiros
30 dias sem cigarro. Orientei sobre o cigarro dos
• Caso 2: garoto de 14 anos veio para uma con- pais, orientando=o a usar adesivo de nicotina 21
sulta de rotina. Foi consultado de rotina e no final mg e dando orientações de como diminuir o nú-
da consulta, mesmo na presença dos pais mostrei- mero de cigarros. Orientei serviço especializado
-lhe a incidência de álcool e drogas na população para o avo que é um forte dependente, e ele já
nas escolas em torno do HU USP. Perguntei-lhe saiu com orientações de como afastar o cigarro e
qual destas drogas ela achava que fazia menos utilizar 2 adesivos de nicotina de 21 mg ao dia.
mal. A resposta geralmente é maconha e álcool. Discuti muito a morte súbita do nenê que em casa
aí abri uma discussão com ele e toda a família ex- de pais fumantes pode alcançar até 2 a 5 x a inci-
plicando do risco do uso precoce das drogas. Esta dência em casa de não fumante, além de discutir
discussão na presença dos pais vai repercutir em o tabagismo passivo.
casa. Notem que eu não perguntei se o paciente
já havia tomado bebida alcoólica ou utilizado ma-
conha. Simplesmente perguntei qual droga fazia
Orientações para um bom
menos mal.
aconselhamento breve sobre drogas
(lembre-se de que álcool é droga e
• Caso 3: menina de 15 anos incompletos veio
cerveja é álcool)
a consulta de rotina, mas mãe estã preocupada
pois ela está começando a namorar. No final de
uma consulta de rotina perguntei a adolescente 1. Cumprimente a família, pois dar a mão ao pa-
se ela menstruasse no dia 1 do mês e voltasse a ciente aumenta a adesão ao tratamento e ao
menstrual no dia 30 do mesmo mês, quando seria seu aconselhamento breve.
o período de risco para gravidez depois de uma
2. Tenha empatia positivo, brinque com a criança
relação sexual. Ela prontamente respondeu que
e com o adolescente. Perguntar para que time
seria na menstruação do dia 30. Abri então toda
ele torce é um bom começo.
uma discussão sobre sexualidade e ciclo mens-
trual e repeti o assunto do caso 2 sobre drogas. 3. Discuta os assuntos com a família presente
Veja que em nenhum momento eu perguntei se a sem aprofundas temas como você já usou dro-

4
Sociedade Brasileira de Pediatria

gas ou já teve relação sexual. Isto não interessa Figura 4. Material distribuido no final da consulta
no aconselhamento. Deixe estes assuntos para levando-se em conta o que foi discutido na consulta:

depois. tabagismo, alcoolismo, outtras drogas (maconha,


narguile, etc..) Veja em www.drbarto.com.br - livretos.
4. Anote o que discutiu no prontuário para que
você possa retomar o aconselhamento breve Aconselhamento breve sobre drogas
na próxima consulta e aprofundar os conheci-

imagem ruim da Maconha


mentos da família e do seu paciente.

5. Não importa a idade do seu paciente, o acon-


selhamento breve se inicia intra útero. Se a
mãe fuma ou se o pai bebe em excesso eu não
devo perder tempo.

6. Lembre-se de que as doenças têm aspecto ge-


nético. Investigue os antecedentes familiares.
Se há alcoólatras na família, não perca tempo
em discutir este assunto. Se há doentes psi-
quiátricos, lembre-se de que a maconha ante-
cipa e exacerba as doenças psiquiátricas. Figura 5. Material específico para final de fundamental 2
e ensino médio Veja em www.drbarto.com.br - livretos.
7. Aprofunde o conhecimento sobre os proble-
mas das drogas e aprenda não só a discutir es- Aprenda a usar a série do Dr. Bartô
tas questões, pois o pediatra tem condições de Série Adolescentes
Prevenção de drogas para ensino Fundamental 1 (F1), Fundamental 2 (F2) e médio (EM)
orientar e iniciar o tratamento do tabagismo. http://drbarto.com.br//livretos.html

imagem ruim da Maconha


imagem ruim

8. Seja amoroso e insistente nas questões so-


bre drogas. Nunca sabemos qual o ponto que
vai pegar e fazer cair a ficha da família. Minha
experiência mostra que a criança é um exce-
lente veículo para tratar a dependência. Per-
guntei a um avô porque ele tinha vindo parar
Narguilé Dr. Bartô entrou na Facul! Maconha
de fumar aos 70 anos e ele respondeu que Cigarro eletrônico
(F2 e EM)
Da para se divertir
sem EXCESSOS!
Sim ou Não?
(F2 e EM)
(F2 e EM)
eu havia dado um livrinho para seu neto so-
bre o malefício dos cigarros e toda vez que
Livro organizado por João Paulo B. Lotufo com apoio
ele acendia um cigarro seu neto fazia ele ler
das Sociedades de Pediatria de São Paulo e Brasileira de
o livreto do Dr Bartô (www.drbarto.com.br – Pediatria.
livretos). Ele já havia lido o livreto Meu tio
ficou Banguela umas 58 vezes e resolveu vir
parar de fumar.
imagem ruim

5
Intervenção Breve na Prevenção de Álcool e Drogas na consulta pediátrica

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

1. Lotufo JPB. O conhecimento dos pediatras e 11. Stocks J, Dezateux C. The effect of parental
pneumopediatras sobre tabagismo (carta ao smoking on lung function and development
editor). Pediatria (São Paulo) 2007;29(1):75-6. during infancy. Respirology. 2003;8(3):266-85.

2. Yuchuan H, Jie Z, Dongliang L, Ya D, Changguo 12. Rosemberg J, Rosemberg AMA, Moraes MA.
W, Kouyan M, et al.Circulating biomarkers of Nicotina: droga universal. São Paulo; São Paulo
hazard effects from cigarette smoking. Toxi- col (Estado). Secretaria da Saúde. Centro de Vi-
Ind Health 2011;27(6):531-5. gilância Epidemiológica; 2003. 178 p.

3. Araújo AJ. Relação de causalidade entre tabaco e 13. Bar-Sela G, Avisar A, Batash R, Schaffer M.
doença. In: Araújo AJ. (org.) Manual de Condutas Is the clinical use of cannabis by oncology
e Práticas em Tabagismo. São Paulo: Guanabara patients advisable? Curr Med Chem. 2014.
Koogan - Grupo GEN; 2012, p.26-8. Jun;21(17):1923-30.

4. Instituto nacional do Câncer (BR): Tabagismo, 14. Owen KP, Cross CE. Marijuana: respiratory
Dados e Números; Rio de Janeiro; (cited tract effects. Clin Rev Allergy Immunol. 2014
2014 August 26). Acessível: http:// Feb;46(1):65-81.
www.inca.gov.br/ tabagismo/frameset.
asp?item=dadosnum&link=mundo.html. 15. Callaghan RC, Allebeck P, Sidorchuk A. Marijuana
use and risk of lung cancer: a 40-year cohort.
5. Lotufo JPB. Tabagismo, uma doença pediátrica. Cancer Causes Control. 2013 Oct;24(1):1811-
In: Lotufo JPB. (Org.).Tabagismo, uma doença 20.
pediátrica. São Paulo: EditoraSarvier, 2007, p.
17-9. 16. Sanchez ZVM, Oliveira LG, Nappo SA. Fatores
protetores de adolescentes contra o uso de
6. Lotufo JPB. Porque tornar o seu local de drogas com ênfase na religiosidade. Ciênc.
trabalho ou sua casa livre do cigarro. In: Joao Saúde Coletiva [online]. 2004. Vol.9, n.1.
Paulo B Lotufo. (Org.). Tabagismo: uma doença
pediátrica. São Paulo: Editora Sarvier, 2007,p. 17. Jha P, Ramasundarahettige C, Landsman V,
31-5. Rostron B, Thun M, Anderson RN, et al. 21st-
century hazards of smoking and benefits of
7. Araújo AJ. Medicina Baseada em evidências cessation in the United States. N Engl J Med
científicas e tabagismo. In: Araújo AJ. (org.) 2013; 368(4): 341-50.
Manual de Condutas e Práticas em Tabagismo.
São Paulo: Guanabara Koogan - Grupo GEN; 18. Slomka J, Kypriotakis G, Atkinson J, Diamond PM,
2012, p.23-5. Williams ML, Vidrine DJ, et al. Factors associated
with past research participation among low-
8. Araújo AJ. Quais são os mecanismos de income persons living with HIV. AIDS Patient
dependência da nicotina?. In: Araújo AJ. (org.) Care STDS.2012; 26(8):496-505.
Manual de Condutas e Práticas em Tabagismo.
São Paulo: Guanabara Koogan - Grupo GEN; 19. Polanska K, Hanke W, Konieczko K. Hospitality
2012, p.110-2. workers’ exposure to environmental tobacco
smoke before and after implementation
9. Lotufo JPB, Delfim CIG, Espósito A, Krakauer AM, of smoking ban in public places: a review
Machado BM, Gruli JM, et al. Fumantes passivos: of epidemiological studies. Med Pr 2011;
a cotinina urinária em crianças internadas. 62(2):211-24.
Pediatria (São Paulo) 2005; 27(1):19-24.

10. Araújo AJ. Quais são as evidências de doenças


atribuíveis ao tabagismo nas crianças e
adolescentes?. In: Araújo AJ. (org.) Manual de
Condutas e Práticas em Tabagismo. São Paulo:
Guanabara Koogan - Grupo GEN; 2012, p.78-81.

6
Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Carmen Lúcia Bonnet (PR) Altacílio Aparecido Nunes (SP)


Luciana Rodrigues Silva (BA) Adriana Seber (SP) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Flávio Diniz Capanema (MG)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Fabiana Carlese (SP) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA
2º VICE-PRESIDENTE: Renato Procianoy (RS)
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA E COORDENAÇÕES:
EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
SECRETÁRIO GERAL: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
Sidnei Ferreira (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP)
EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
1º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Hélcio Villaça Simões (RJ)
CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Gil Simões Batista (RJ)
Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS) Mauro Batista de Morais (SP) Sidnei Ferreira (RJ)
3º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Isabel Rey Madeira (RJ)
José Hugo de Lins Pessoa (SP) Sandra Mara Amaral (RJ)
Virgínia Resende Silva Weffort (MG)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
DIRETORIA FINANCEIRA: Maria de Fátima B. Pombo March (RJ)
Nelson Augusto Rosário Filho (PR)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Sílvio Rocha Carvalho (RJ)
REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: Consortium) Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Ricardo do Rego Barros (RJ) COORDENAÇÃO DO PRONAP
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
Fernando Antônio Castro Barreiro (BA) Francisco José Penna (MG) Luciana Rodrigues Silva (BA)
Membros: Fábio Ancona Lopez (SP)
DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA
Hans Walter Ferreira Greve (BA) Marun David Cury (SP) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
Eveline Campos Monteiro de Castro (CE) Joel Alves Lamounier (MG)
Alberto Jorge Félix Costa (MS) DIRETORIA-ADJUNTA DE DEFESA PROFISSIONAL
Sidnei Ferreira (RJ) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Analíria Moraes Pimentel (PE) Cláudio Leone (SP)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Cláudio Barsanti (SP)
Paulo Tadeu Falanghe (SP) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
Cláudio Orestes Britto Filho (PB)
COORDENADORES REGIONAIS: Mário Roberto Hirschheimer (SP) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
Norte: João Cândido de Souza Borges (CE) Rosana Fiorini Puccini (SP)
Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) COORDENAÇÃO VIGILASUS COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Rosana Alves (ES)
Anamaria Cavalcante e Silva (CE) Fábio Elíseo Fernandes Álvares Leite (SP) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Sudeste: Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
Luciano Amedée Péret Filho (MG) Edson Ferreira Liberal (RJ) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Sul: Célia Maria Stolze Silvany ((BA) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Kátia Galeão Brandt (PE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Centro-oeste: Elizete Aparecida Lomazi (SP) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Regina Maria Santos Marques (GO) Maria Albertina Santiago Rego (MG) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Isabel Rey Madeira (RJ) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Jocileide Sales Campos (CE) Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria para Assuntos Parlamentares: COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
Marun David Cury (SP) Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) Paulo de Jesus Hartmann Nader (RS)
Assessoria de Relações Institucionais: Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Álvaro Machado Neto (AL) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Assessoria de Políticas Públicas: Cecim El Achkar (SC)
Mário Roberto Hirschheimer (SP) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) Tânia Denise Resener (RS)
Rubens Feferbaum (SP)
Maria Albertina Santiago Rego (MG) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE GESTÃO DE CONSULTÓRIO Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Sérgio Tadeu Martins Marba (SP) Normeide Pedreira dos Santos (BA) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO Jefferson Pedro Piva (RS)
Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Sérgio Luís Amantéa (RS)
Adolescentes com Deficiência: DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
Dirceu Solé (SP) Gil Simões Batista (RJ)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Aurimery Gomes Chermont (PA)
Assessoria de Acompanhamento da Licença Lícia Maria Oliveira Moreira (BA)
COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Maternidade e Paternidade: DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Luciana Rodrigues Silva (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Hélcio Maranhão (RN)
Alexandre Lopes Miralha (AM) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Edson Ferreira Liberal (RJ)
Assessoria para Campanhas: Paulo César Guimarães (RJ) Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) Cléa Rodrigues Leone (SP)
COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
GRUPOS DE TRABALHO: COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Drogas e Violência na Adolescência: Ricardo Queiroz Gurgel (SE)
COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Evelyn Eisenstein (RJ) COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL: Herberto José Chong Neto (PR)
Doenças Raras: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ruth Guinsburg (SP) DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Cláudio Barsanti (SP)
Atividade Física COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA
Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Coordenadores: Gilberto Pascolat (PR)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Kátia Laureano dos Santos (PB)
Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Luciana Rodrigues Silva (BA) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA Isabel Rey Madeira (RJ)
Membros: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA Valmin Ramos da Silva (ES)
Patrícia Guedes de Souza (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Virgínia Resende S. Weffort (MG) Tânia Denise Resener (RS)
Profissionais de Educação Física:
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS João Coriolano Rego Barros (SP)
Alex Pinheiro Gordia (BA) Victor Horácio da Costa Júnior (PR) Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)
Isabel Guimarães (BA) PORTAL SBP Marisa Lopes Miranda (SP)
Jorge Mota (Portugal) Flávio Diniz Capanema (MG) CONSELHO FISCAL
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA Titulares:
Colaborador: José Maria Lopes (RJ) Núbia Mendonça (SE)
Dirceu Solé (SP) Nélson Grisard (SC)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
Metodologia Científica: Altacílio Aparecido Nunes (SP) Suplentes:
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Cláudio Leone (SP) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS João de Melo Régis Filho (PE)
Pediatria e Humanidade: Luciana Rodrigues Silva (BA) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) Dirceu Solé (SP) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Luciana Rodrigues Silva (BA) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) Presidente:
Christian Muller (DF) Joel Alves Lamounier (MG) José Martins Filho (SP)
João de Melo Régis Filho (PE) DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Vice-presidente:
Transplante em Pediatria: Fábio Ancona Lopez (SP) Álvaro de Lima Machado (ES)
Themis Reverbel da Silveira (RS) EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Secretário Geral:
Irene Kazue Miura (SP) Joel Alves Lamounier (MG) Reinaldo de Menezes Martins (RJ)

Você também pode gostar