Debate Sobre A Legalização Da Maconha

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E.E.

B Frei Manoel Philippi


Componente Curricular: Experimentação e Outras Práticas Investigativas
Professora: Beatriz Maffei
Turma: 1 ano II

Debate sobre a legalização da maconha


Argumentos contra a legalização

Alunos: Nicoly Vermöhlen


Wesley Scheidt
Éllen Enaile Flôr
Filipe Eduardo Rode
Áquila Pereira Alencar Nuvens
Maria Luna D Avila de Jesus
Davi Martins Viana Marian
A maconha e seus perigos
Introdução

O uso de drogas na atualidade é uma preocupação global. O


Relatório Mundial sobre Drogas, publicado em 2021 pelo Escritório
das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC) (ONU, 2021),
aponta que 275 milhões de pessoas usaram drogas no ano de 2019,
e destes, estima-se que aproximadamente 36,3 milhões (quase 13%
da população mundial) sofram de transtornos por uso de drogas.
Isso corresponde a uma prevalência global de 0,7% para transtornos
por uso de drogas, entre a população com idade entre 15-64 anos, e
um aumento destes transtornos em 18% quando comparado ao ano
de 2016, sendo este dado o recorte de apenas uma das
consequências do problema.
Os serviços de segurança pública, educação, saúde, sistema de
justiça, assistência social, dentre outros, e os espaços familiares e
sociais são repetidamente afetados, direta ou indiretamente, pelos
desdobramentos e consequências do uso das drogas.
Popularmente conhecida como maconha, a Cannabis sativa, um
arbusto da família das Moraceae, é a droga ilícita mais usada
mundialmente (Ribeiro et al., 2005). O Relatório da UNODC (ONU,
2021), previamente citado, aponta um aumento de usuários de
maconha em 18% entre os anos de 2010 e 2019, e que no ano de
2019, haviam cerca de 200 milhões de usuários de maconha no
mundo. Este número corresponde a 4% da população global com
idade entre 15-64 anos.
No Brasil, segundo o último Levantamento Nacional de Alcool e
Drogas (LENAD), realizado em 2012, 6,8% da população adulta e
4,3% da população adolescente declararam já ter feito uso dessa
substância, ao menos, uma vez na vida. O consumo nos últimos 12
meses, foi relatado por 2,5% na população adulta e 3.4% entre
adolescentes, sendo que, 62% deste público referiu a
experimentação antes dos 18 anos.

Transtornos mentais

O transtorno por uso de maconha é responsável por uma proporção


substancial de pessoas que procuram tratamento para transtornos
por uso de drogas, devido à alta prevalência global do seu consumo
(Connor et al., 2021). Ele afeta aproximadamente 10% dos 193
milhões de usuários de maconha em todo o mundo, e costuma ser
complicado por comorbidades de saúde mental e outros transtornos
por uso de substancias psicoativas.
A dependência de maconha está entre as dependências de drogas
ilícitas mais co-muns, mostrando que a cada dez pessoas que
usaram maconha na vida, uma se torna dependente em algum
momento). Segundo o último LENAD, quase 40% dos adultos e 10%
dos adolescentes usuários de maconha são dependentes, sendo
mais de 1% da população masculina brasileira, dependente desta
droga.
O uso crônico de maconha também tem sido associado a uma série
de deficiências cognitivas, como diminuição de atenção, memória e
atividades responsáveis pelo planejamento e execução de tarefas
(Carey et al., 2015; Auer et al., 2016; Gruber et al., 2012; Oliveira et
al., 2020), levando a uma deterioração desses domínios cognitivos, e
prejudicando a percepção da realidade e de tomada de decisões.
Além disso, leva a uma disfunção de desempenho associado à
aprendizagem, que impede o reconhecimento das consequências
negativas do uso da droga (Carey et al., 2015), e leva ao declínio de
até 8 pontos no QI (quociente intelectual) – fator que mede a
inteligência com base em resultados de testes específicos.
Iniciar o consumo de maconha na infância ou adolescência
acelera a perda de memória. Dados sugerem que adolescentes que
usam maconha algumas vezes por semana, durante dois a três anos,
desenvolvem problemas de memória semelhantes aos relatados em
usuários adultos, que começaram na idade adulta, e têm consumido
a droga regularmente por pelo menos 20 anos.
O início precoce do consumo de maconha pode levar ao
agravamento dos pre- juízos em todos os domínios do
funcionamento cerebral. As evidências científicas trazem que a
exposição ao longo da vida do uso de maconha tem uma forte asso-
ciação com a deterioração do desempenho no nível comportamental
destes usu- ários (Kroon et al., 2019), e que para aqueles com início
durante a adolescência, a cessação do uso de maconha não
restaurou totalmente o funcionamento neuropsi- cológico.
Em uma revisão sistemática da literatura, pesquisadores da
Austrália descobriram que mesmo após 12 a 24 horas de
abstinência, usuários de maconha tiveram desempe- nho ruim em
tarefas que avaliaram o aprendizado verbal e a memória. Embora
várias semanas de abstinência possam levar a alguma recuperação
da função cognitiva, estudos de imagem sugerem que o uso pesado*
de maconha está associado a mu- danças mais duradouras na
função e estrutura do cérebro.

Doenças Físicas
Para além dos efeitos neurotóxicos, as doenças físicas resultantes
do consumo de maconha vêm sendo alvo de estudos, há mais de
duas décadas. A maconha fuma- da tem um alto potencial
cancerígeno e está relacionado à baixa resistência imu- nológica a
infecções (Hall e Solowij, 1998; Boutaleb et al., 2021). Seu consumo
está associado ao aumento de sintomas de bronquite crônica, asma,
enfisema, e infec- ções respiratórias, entre outras alterações nos
diferentes sistemas orgânicos (Bui, Simpson e Nordstrom, 2015;
Mozaffarian et al., 2016), sendo até mais graves do que aquelas
decorrentes do uso de cigarro de tabaco (BLF, 2012).
Para além das doenças respiratórias, o uso de maconha é um
possível fator de risco para o desenvolvimento de pancreatite aguda
(Barkin et al., 2017) - ocorrendo prin- cipalmente em pacientes
jovens com idade inferior a 35 anos -, além de sintomas
cardiovasculares e gastrointestinais (Monte et al., 2019), estando
significativamente associado a um risco aumentado de mortalidade
por doença cardiovascular, espe- cialmente entre aqueles que
iniciaram o seu uso antes dos 18 anos de idade.
Alterações no cérebro

Diversos destes estudos corroboram com o fato de que há


importantes alterações no cérebro dos usuários de maconha.
Publicado recentemente em revista internacional renomada, um
desses estudo investigou as ligações entre o uso de maconha e o
desenvolvimento do cérebro de 799 adolescentes através de
ressonância magnéti- ca – exames de imagem cerebral –, durante 5
anos (dos 14 aos 19 anos de idade), e os resultados revelaram que o
consumo de maconha entre esses adolescentes está associado com
acelerado afinamento cortical em regiões pré-frontais do cérebro -
áreas responsáveis pelo controle das emoções positivas e
negativas, e associadas a áreas com riscos maiores de depressão,
problemas de atenção e até ideação suici- da. Os exames
mostraram ainda que as mudanças cerebrais não começaram antes
do início do uso da droga, corroborando com o fato de que a
maconha é prejudicial para um cérebro que ainda está em
desenvolvimento.

Perigo da maconha medicinal

O Conselho Federal de Medicina (CFM) deixa claro a escassez de


estudos que sus- tentam o uso terapêutico do canabidiol (CFM,
2014). Por conta disso, liberou no Bra- sil apenas “o uso compassivo
do canabidiol como terapêutica médica, exclusiva para o tratamento
de epilepsias na infância e adolescência refratárias às terapias
convencionais” (CFM e ABP, 2019b).
Esse mesmo Conselho, em parceria com a Associação Brasileira
de Psiquiatria (ABP) publicaram o “Decálogo sobre a Maconha” (CFM
e ABP, 2019a), reforçando a presença de ações danosas do uso da
maconha sobre a saúde de seus usuários, bem como a escassez de
evidências científicas para o uso terapêutico de seus compostos.

1- Não há evidências científicas suficientes que justifiquem o uso de nenhum dos derivados
da cannabis no tratamento de doenças mentais. Em contrapartida, diversos estudos
associam o uso e abuso de cannabis, bem como de outras substâncias psicoativas, ao
desenvolvimento e agravamento de doenças mentais.1-6

2- O uso e abuso das substâncias psicoativas presentes na cannabis causam dependência


química, podem desencadear quadros psiquiátricos e, ainda, piorar os sintomas de
doenças mentais já diagnosticadas. Esse é o caso da esquizofrenia - estima-se que o risco
para desenvolvimento da doença seja quatro vezes maior e o uso de cannabis piora o
prognóstico da doença. O uso de cannabis também está associado à alteração basal de
humor, à depressão, ao transtorno bipolar, aos transtornos de ansiedade, transtorno de
déficit de atenção e hiperatividade e à ideação suicida.1,4,7-9

3- As pesquisas sobre o CBD devem continuar, mas os estudos sobre os efeitos colaterais e
a probabilidade de dependência também devem ser realizados e intensificados.4,9

4- Alguns veículos midiáticos brasileiros têm endossado estudos sobre os possíveis


"benefícios" da cannabis, corroborando para interpretações equivocadas e contribuindo
para a impressão de que a maconha é um produto totalmente seguro e inofensivo para o
consumo, sobretudo pelos mais jovens.1,9 Essa "publicidade" positiva remete à época em
que os cigarros eram comercializados com chancela da mídia e até mesmo de parte da
comunidade médica para atender interesses financeiros.

6- Assim como a ABP, a Associação Americana de Psiquiatria (em inglês, American


Psychiatric Association - APA)6 não endossa o uso da cannabis para fins medicinais. Um dos
trechos do documento produzido pela APA diz que "não há evidências científicas atuais de
que a cannabis seja benéfica para o tratamento de qualquer transtorno psiquiátrico. Em
contraste, as evidências atuais apoiam, no mínimo, uma forte associação do uso de
cannabis com o aparecimento de transtornos psiquiátricos.6 Os adolescentes são
particularmente vulneráveis a danos, devido aos efeitos da cannabis no desenvolvimento
neurológico."1

7- O tratamento de qualquer doença deve ser realizado baseado em evidências científicas e


os médicos que receitam o uso da cannabis para fins medicinais devem ter plena
consciência dos riscos e responsabilidades inerentes à prescrição.4

8- Não há nenhuma evidência científica convincente de que o uso de canabidiol ou


quaisquer dos canabinoides possam ter qualquer efeito terapêutico para qualquer
transtorno mental. Importante salientar que não vem ao caso se uma substância é sintética
ou natural, sem ensaios clínicos bem desenhados não se pode indicar qualquer substância
para o tratamento de qualquer doença.

os diversos prejuízos destacados, no momento, não apoia o uso da cannabis e de seus


derivados com fins medicinais na área de Psiquiatria, nem apoia seu uso para fins
recreativos.

É importante ter em mente que não há nenhum registro em nenhuma agência reguladora
internacional de nenhum canabinoide para tratamento de nenhuma doença psiquiátrica.

Impacto no Trânsito

A cada ano, 1,3 milhão de pessoas morrem em veículos envolvidos em acidentes em todo o
mundo, e as taxas de mortalidade neste tipo de acidente são três ve- zes maiores em países
de baixa renda, quando comparados a países de alta renda (OMS, 2018).

O consumo de maconha tem se mostrado como um importante risco para a condu- ção
prejudicada de veículos e pelos acidentes de trânsito (Sewell et al., 2009). Além do álcool, a
maconha é a principal droga detectada nos casos de acidentes fatais de veículos
motorizados nos Estados Unidos (SAMHSA, 2014).

Uma parte importante das evidências de que a maconha prejudica a condução de veículos
motorizados e, consequentemente, leva a mais acidentes e mortes de veículos
motorizados, baseiam-se em relatórios epidemiológicos. Embora o número anual de
acidentes fatais com veículos nos Estados Unidos esteja diminuindo nos últimos anos (em
parte devido à aplicação mais consistente dos regulamentos e al- tas penalidades para
quem dirigir embriagado), o número de acidentes com veículos motorizados envolvendo
testes positivos de THC aumentou, sendo mais recorrente nos estados americanos que
legalizaram ou descriminalizaram o consumo de maco- nha

Violência

Diferentemente do que é esperado pelos defensores da flexibilização sobre o con- trole da


maconha, os estudos a respeito da violência nos países que legalizaram a maconha
apontam para um aumento no número de homicídios e criminalidade nesses países,
vinculados ao acerto de contas entre narcotraficantes, e associados a tensões pelo controle
dos pontos de venda após a redução de parte do mercado ilegal (Berenson, 2019). Além
disso, há estudos reportando o aumento de outros tipos de violência (Flanagan, 2020).

Muitos argumentam que a legalização reduzirá a atividade da maconha no “mer- cado


negro” em estados onde a maconha for legalizada. No entanto, nos Estados Unidos, a
legalização e a comercialização da maconha levaram a um aumento na atividade desse
mercado, como nunca visto anteriormente (DEA, 2020).

Desenvolvimento Pessoal e Profissional

Como consequência dos efeitos negativos na atenção, memória, aprendizagem e do


abandono escolar precoce, que levam a uma menor qualificação profissional, o uso da
maconha está associado a um desempenho acadêmico inferior e a piores pers- pectivas de
emprego. Isso afeta os usuários desta droga pelo resto de suas vidas.

Alguns estudos têm associado o uso de maconha a menores salários, maior chan- ce de
desemprego, comportamento criminoso, e a menor satisfação com a vida (Fergusson e
Boden, 2008; Brook et al., 2013). Em um desses estudos, (Gruber et al., 2003), usuários de
maconha de longo prazo apresentaram efeitos negativos do consumo da droga em
diversas áreas, como habilidades cognitivas, realizações profissionais, vida social, saúde
física e mental afetadas.

Impactos Econômicos

A legalização da maconha tem estado relacionada à perda de produtividade no trabalho.


Estudos têm revelado que os acidentes de trabalho e o absenteísmo são maiores entre os
funcionários que fumam maconha.

Funcionários com teste positivo para o uso de maconha apresentam 55% mais aci- dentes
de trabalho, e as taxas de absenteísmo são de 75% entre os usuários da dro- ga (Zwerling,
et al., 1990; Fergusson, D.M. e Boden, J.M., 2008).

Estudos têm mostrado também maiores taxas de acidentes de trabalho no estado


americano do Oregon, relacionados à legalização da maconha, indicando um au- mento
nos custos com acidentes de trabalho, em cerca de U$ 7 a U$ 34 milhões por ano (Dong, X.,
2020).

O impacto econômico da implementação da legalização da maconha é bastante alto. Os


custos orçamentários para mudar o status de droga de ilegal para legal, só no estado
americano do Colorado, traduziu-se em um déficit orçamentário de U$ 5,7 milhões antes
que os primeiros impostos pudessem ser cobrados (Jacob, M., 2016). Para cada dólar
arrecadado em receita tributária, a população gasta aproxi- madamente U$ 4,50 para
mitigar os efeitos negativos da legalização.

POR QUE A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE PSIQUIATRIA (ABP) É CONTRÁRIA À LEGALIZAÇÃO


DA MACONHA:

1. Falta de estrutura para o tratamento de dependentes. O Brasil não possui uma rede
comunitária ambulatorial e hospitalar para as pessoas que desenvolvem transtornos
mentais ou de comportamento em decorrência do uso da droga. Com o potencial aumento
do consumo, ocorrerá também um aumento do número de dependentes. É inadequado
discutir modelos que funcionam em outras nações sem compreender a realidade de saúde
brasileira.

. Maconha é ainda mais danoso à saúde que o cigarro. Quem fuma maconha consome
quatro vezes mais alcatrão do que se fumasse um cigarro de tabaco e cinco vezes mais
monóxido de carbono, duas substâncias associadas diretamente ao câncer de pulmão.

3. Alto risco e impacto no desenvolvimento dos jovens. Dos 12 aos 23 anos, o cérebro está
em pleno desenvolvimento. Quanto mais precoce o uso da droga, maiores são as chances
de dependência. A ação da maconha nessa fase de formulação cerebral pode ser
irreversível. Com a legalização deveria aumentar o número de usuários, especialmente
entre os adolescentes. Quando usada na adolescência, o risco de dependência é o mesmo
da cocaína, ou seja, 15%.

4. Maconha causa prejuízo a diversos órgãos e sistemas humanos. Estudo de 2012,


conduzido pelo psiquiatra Ronaldo Laranjeira, membro da Associação Brasileira de
Psiquiatria, apontou que a maconha multiplica por 3,5 vezes a incidência de
desenvolvimento de esquizofrenia e também multiplica por 5 vezes as chances de
desencadear no usuário o Transtorno de ansiedade.

5. Uso terapêutico da droga ainda está em fase de estudos. Há normas legais no Brasil
referentes ao uso experimental de qualquer nova terapêutica, inclusive o eventual uso de
derivados da cannabis. Sendo assim, bastaria cumprir essas normas para que seja possível
cumprir tal finalidade sem a necessidade da legalização total da droga. Usar o falso
pretexto de que a maconha faz bem é ingênuo e perverso. O que pode eventualmente vir a
ser útil são substâncias extraídas da maconha, sem características alucinógenas, como
ocorre com o Canabidiol, vendido em formulações a óleo e spray. A maconha fumada não
possui nenhuma evidência científica com relação a sua eficácia terapêutica.

6. Não impacta na diminuição da violência. A legalização da maconha não é o caminho para


diminuir a violência. As leis e as proibições não eliminam totalmente os crimes, mas
diminuem sua incidência e o número de vítimas. Os países que endureceram as leis contra
as drogas foram os que mais reduziram o número de dependentes e a violência. É assim na
China, em Cuba, nos EUA e na Suécia, para citar alguns exemplos. E a legalização da
maconha não influenciaria o tráfico, pois somente 20% do dinheiro do tráfico advém da
maconha.

7. Ineficiência no controle de outras drogas, como álcool e o cigarro. O Brasil tem


dificuldade na fiscalização da compra de cigarros e bebidas alcoólicas por adolescentes. De
acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer, 52,6% dos adolescentes já compraram
cigarros, sem que na maioria dos casos lhes tenha sido solicitada a carteira de identidade.
Quadro similar ocorre com a venda de bebidas alcoólicas. Com a legalização da maconha
em nosso país, o mesmo ocorreria. Além do mais a legalização da maconha aumentará o
número de acidentes e mortes no trânsito, segundo o estudo dos professores Mark
Asbridge, Jill A Hayden e Jennifer L Cartwright http://www.bmj.com/ content/344/bmj.e536

8. Legalização não encontra respaldo em mais influente agência reguladora do mundo. A


agência americana FDA (Food and Drug Administration) referência mundial no que diz
respeito à saúde pública, se posiciona contrária à legalização ou ao uso da maconha
fumada para fins terapêuticos. A legalização da maconha para uso medicinal é indefensável
cientificamente e só parecer servir para justificar a legalização para o uso recreativo.

9. Desconhecimento do impacto que a maconha pode causar na estrutura psíquica do


usuário. A droga, quando fumada, piora todos os quadros psiquiátricos, que já atingem até
25% da população, como depressão, ansiedade e bipolaridade. A maconha pode
desencadear primeiras crises graves, mudando a história natural de doentes que poderiam
viver incólumes a riscos transmitidos geneticamente.
10. Maioria dos brasileiros é contra a legalização. Recente levantamento nacional (LENAD
2012) mostrou que 75% dos entrevistados se disseram contrários à legalização da
maconha. Pesquisa ainda mais recente (maio/2014), do Instituto Gerp, atesta que 69% dos
moradores do Estado do Rio de Janeiro também são contra.

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