Ciências - Resumo Caps 15 e 2

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Ciências- resumo caps 15 e 16

Capítulo 15
No século XVI, o lósofo britânico Francis Bacon(1561-1626) notou que o continente sul-
americano e o continente africano se encaixavam perfeitamente. Em 1915, o geógrafo alemão
Alfredo Wegener(1880-1930) propôs a teoria da deriva continental, na qual defendia que África e
América do Sul estiveram unidas aos demais continentes, em um passado distante. Com o
passar do tempo, os continentes teriam se movimentado até assumir a con guração atual.

Evidências para a teoria da deriva continental:


•similaridade entre formações rochosas da África e da América do Sul
- Montanha Da Mesa, da África do Sul, apresenta rochas com a mesma composição que as
rochas da Sierra De La Ventana, na Argentina.
- Formações rochosas antigas, com mais de 250 milhões de anos, que ocorre tanto na Costa do
Mar m, na África, quanto na Costa do Brasil.
•paleoclimatologia
- os depósitos glaciais observados na América do Sul, África, Índia e Austrália sugerem que
essas regiões apresentam clima polar a milhões há milhões de anos, que é um indício de que
elas estiveram unidas em um mesmo continente próximo ao polo sul da terra.

Continentes em movimento
deduziu-se que todos os continentes estiveram unidos entre 500 e 250 milhões de anos atrás em
um único grande continente, que recebeu o nome de Pangeia. Com o tempo, a Pangeia teria se
quebrado em dois continentes: a Laurásia, que abrangia a América do Norte, a Europa e a Ásia; e
a Gondwana, que incluía a América do Sul, a África, a Antártica, a Oceania e a Índia. Esses dois
continentes teriam, ao longo do tempo geológico, se fragmentado nas porções que
posteriormente dariam origem aos atuais continentes, processo que teve início há cerca de 200
milhões de anos.

Tectônica de placas
Na época em que a teoria da Deriva Continental foi publicada, a maioria dos cientistas acreditava
que os continentes eram xos e estáveis desde sua origem. Essa concepção contribuiu para que
a teoria da Deriva Continental fosse refutada.

Mapeando a superfície terrestre


- Dorsal Mesoatlântica: enorme cadeia de montanhas submersas no oceano atlântico, com
cerca de 16 mil km de extensão.
- estudos mostraram que as rochas encontradas junto às dorsais oceânicas eram mais recentes
do que aquelas próximas aos continentes. Isso indicava que a crosta terrestre estava em
constante transformação, com material novo surgindo a todo momento, ao contrário do que se
acreditava até então.
- Datação: é a técnica por meio da qual a idade de um objeto é estimada com base no
decaimento radioativo de um dado elemento químico.

A teoria das placas tectônicas


Para explicar por que as rochas próximas às dorsais oceânicas eram mais jovens que aquelas
mais distantes, o geólogo estadunidense Harry Hess (1906-1969) propôs em 1962 a Teoria da
Expansão do Fundo Oceânico.
o interior da Terra é formado por diferentes camadas, sendo que, da superfície para o interior,
estão a crosta terrestre, o manto e o núcleo.
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A crosta terrestre e a parte superior do manto são sólidas, sendo chamadas de litosfera. A
litosfera é dividida em grandes placas, que utuam sobre o restante do manto, formado por
magma derretido em movimento. Essas placas recebem o nome de placas tectônicas.
A Teoria da Expansão do Fundo Oceânico diz que o magma sobe do manto, se resfria nas
dorsais oceânicas e forma novas rochas. Isso faz as placas da crosta se afastarem, separando os
continentes.

No limite entre as placas tectônicas


O movimento das placas tectônicas pode causar diferentes efeitos na crosta terrestre,
dependendo da direção. Quando duas placas se afastam, o magma é adicionado à crosta, como
na Dorsal Mesoatlântica, entre as placas Sul-Americana e Africana. Quando as placas se
aproximam, uma placa continental sobe e a oceânica afunda, formando montanhas e fossas
oceânicas. Esse processo ocorre, por exemplo, entre a Placa Sul-Americana e a Placa de Nazca,
criando a Cordilheira dos Andes. Em colisões entre duas placas continentais, como no Himalaia,
forma-se uma crosta mais espessa e grandes montanhas, sem subducção. Essas zonas de
colisão geralmente têm grande atividade sísmica e vulcânica.

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Capítulo 16
A agitada superfície da Terra
como terremotos, vulcões e tsunamis acontecem?

Terremoto ou sismo: é um tremor de terra geralmente grande e destrutivo. Nesses casos, a causa
é a movimentação de placas tectônicas. A energia liberada é dissipada na forma de vibrações
que se propagam nas rochas. Essas vibrações são chamadas de ondas sísmicas. Quando elas
chegam à superfície, é possível sentir o terremoto. É por causa da propagação das ondas
sísmicas que o efeito de um terremoto é percebido a longas distâncias.

Como medir a magnitude de um terremoto?


Magnitude é o valor da energia emitida em um terremoto, de acordo com a escala Richter, criada
por charles francis richter.
A escala Richter permite diferenciar sismos leves e moderados de outros mais intensos. O
principal equipamento utilizado para monitorar os terremotos ao redor da mundo é o sismógrafo.
Terremotos mais intensos:
•1964, cAlasca (EUA) - magnetude: 9,2
• 1906, Equador-magnetude: 8,8
• 1960, Chile -magnetude: 4,5
• 1952, Ressio-magnitude: 90
• 20H1, Japão-magnetude: 9,0
• 2004, Indonésia-magnetude: 9,1

Tsunamis: Quando um terremoto acontece no fundo do mar, ele desloca a água e cria uma onda
pequena, de cerca de 1 metro. Essa onda viaja rápido, mas ao se aproximar da costa, onde a
água ca mais rasa, ela ca mais lenta e cresce muito, formando um tsunami. Tsunamis podem
atingir grandes alturas, como 30 metros, e invadir a terra, causando grande destruição.
As zonas de risco de tsunamis são, portanto, coincidentes com as zonas de risco de terremotos:
as áreas de limites entre placas tectônicas, principalmente aquelas que são convergentes, ou
seja, aquelas em que as placas estão se chocando.

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Vulcões: O vulcanismo é um fenômeno natural causado pela mudança de temperatura e pressão
do magma no manto da Terra. O magma é uma substância muito quente e pastosa, e nas
erupções vulcânicas, ele é expulso para a superfície da Terra.
A maioria dos vulcões se localiza nas regiões de limites entre placas tectônicas, mas existem
alguns vulcões fora dessas regiões, que surgem em pontos da litosfera onde o magma é ainda
mais quente e rupturas na crosta terrestre facilitam o escape dele para a superfície.
Ilha vulcânica: acontece quando o Pico do vulcão ultrapassa o nível do mar
Intemperismo: desgaste de rochas devido a fatores naturais como água, vento, variações de
temperatura e a atividade biologica
Erupções vulcânicas e terremotos são processos que estão diretamente relacionados à
movimentação de camadas internas da Terra e têm forte relação entre si. Essa relação se
estabelece em dois sentidos: tanto a atividade vulcânica pode provocar terremotos, no momento
em que o magma é expelido para fora do vulcão, quanto os terremotos podem ocasionar ssuras
na superfície da Terra, gerando atividade vulcânica.


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