Superficie Terrestre 01

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CEEP PETRÔNIO PORTELA

DISCIPLINA: GEOGRAFIA
TURMA: 1º ANO 2021 PROFESSOR: ÉZIO SOUZA
Superfície Terrestre
ORIGEM, FORMAÇÃO E CAMADAS DA TERRA
• A Terra teve origem há cerca de 4,6 bilhões de anos, muito tempo depois da formação do
Universo, que teria surgido há cerca de 13 a 15 bilhões de anos com uma grande explosão: o
big-bang.
• . No início, ele foi, muito provavelmente, uma grande massa incandescente que apresentava em
alguns pontos frias camadas rochosas.
• O interior da Terra formou-se com três diferentes camadas:
a crosta, parte externa, composta de materiais leves;
- distinguem-se duas porções: a crosta oceânica e a crosta continental.
- Com a parte superior do manto (astenosfera), a crosta forma a litosfera;
o manto, a camada intermediária;
- É formado por minerais, principalmente ferro e magnésio; apresenta temperaturas que variam entre
100 °C e 3 500 °C, e pode ser dividido em manto superior e manto inferior.
o núcleo, composto de materiais mais densos, separados por um manto;
- a camada mais profunda, é formado principalmente por ferro e níquel e apresenta alta temperatura
e alta pressão.

A ORIGEM DOS CONTINENTES


• A atual configuração dos continentes na superfície da Terra resultou de um processo que levou
à fragmentação e ao afastamento das terras emersas a partir de um bloco único, denominado
Pangeia;
• As duas teorias que se complementam e que procuram explicar as etapas desse processo:
-Teoria da Deriva dos Continentes, defendida pelo meteorologista alemão Alfred Lothar Wegener
(1880-1930), em 1912;
-Teoria das Placas Tectônicas, desenvolvida na década de 1960 pelos geólogos americanos
Harry Hess (1906-1969) e Robert Dietz (1914-1995), que comprovaram e explicaram melhor a
Teoria da Deriva dos Continentes.
Teoria da Deriva dos Continentes
• Segundo Wegener, há 200 milhões de anos teria existido um único supercontinente, a Pangeia
(do grego, ‘todas as terras’), cercado por um único oceano, o Pantalassa (palavra grega que
significa ‘todos os mares’). Nessa época, a Pangeia teria iniciado seu processo de fragmentação,
dando origem aos atuais continentes.
• A principal evidência da teoria de Wegener era a possibilidade de um encaixe perfeito entre a
costa ocidental da África e a costa oriental da América do Sul.
• A teoria se fundamentava também em evidências paleontológicas, paleoclimáticas e nas
semelhanças das estruturas geológicas das terras analisadas.

Teoria das Placas Tectônicas


• Durante a década de 1960, os geólogos americanos Harry Hess e Robert Dietz conseguiram a
explicação para o que tanto intrigava Wegener.
• A resposta estava no fundo dos oceanos.
• Foram chamadas de Teoria da Expansão do Fundo dos Oceanos.
■ As rochas do fundo dos oceanos são de formação mais recente do que as das bordas
continentais.
■ Ao longo das cordilheiras submarinas (dorsais oceânicas), abrem-se fendas por onde
passa o material magmático, que após resfriar-se forma uma nova crosta, causando a
expansão do fundo dos oceanos.
■ Existem diferentes tipos de limite entre as placas tectônicas, o que permite que verdadeiras
“esteiras rolantes submarinas” sejam responsáveis pela movimentação das placas
tectônicas.
Limites das Placas tectônicas.
Os limites das placas tectônicas estão sempre em movimento, mas não acontecem da mesma
forma. Daí podermos considerar três tipos principais de limites: convergentes, divergentes e
transformantes.
• Limites convergentes
Há pontos onde as placas se encontram e colidem, os chamados limites convergentes, ou zona de
subducção. Nesses limites, uma das placas mergulha por baixo da outra e retorna à astenosfera.
• Tipos de limite convergentes:
- Encontro de uma placa oceânica com uma placa continental. Quando isso acontece, geralmente
formam-se fossas abissais. Um exemplo é a fossa Peru, Chile, onde a placa de Nazca mergulha
sob a placa Sul-Americana.

- Encontro de duas placas oceânicas. Nesse caso, podem dar origem a arcos vulcânicos, que são
Cadeias de montanhas ou ilhas vulcânicas formadas próximo aos continentes, em limites
convergentes de placas tectônicas. O arquipélago japonês e a fossa do Japão resultam desse tipo
de limite.

- Encontro de duas placas continentais. Nesse caso, a subducção do tipo oceânica não ocorre. Em
vez de uma placa mergulhar sob a outra, geralmente elas se sobrepõem. O exemplo mais
conhecido é o choque da placa Euro-Asiática com a placa Indiana, que originou a cadeia do
Himalaia.

• Limites divergentes
Esse tipo de limite também é chamado cristas em
expansão, ou margens construtivas.
Nesses pontos as placas estão em processo de
separação: o magma vindo do interior da Terra causa o
afastamento das placas tectônicas e, consequentemente,
a formação de uma nova crosta oceânica.

• Limites transformantes
Neste caso, as placas deslizam horizontalmente uma ao
lado da outra, ao longo de uma linha conhecida como
falha de transformação.
São as chamadas zonas de conservação, uma vez que
não há destruição nem formação de novas crostas.
Geralmente, as falhas transformantes estão no fundo dos
oceanos. No continente, a mais conhecida é a falha de
San Andreas (Califórnia, Estados Unidos).

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