Placas Tectônicas

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Placas tectônicas

Placas tectônicas são grandes blocos rochosos semirrígidos que compõem a crosta
terrestre. A Terra divide-se em quatorze principais placas tectônicas, as quais se
movimentam sobre o manto de forma lenta e contínua, podendo aproximar-se ou se
afastar umas das outras.

A movimentação das placas resulta na formação de montanhas, fossas oceânicas,


atividades vulcânicas, terremotos e tsunamis.

Teoria das Placas Tectônicas


Em 1913, Alfred Wegener apresentou a Teoria da Deriva Continental, que afirma que,
há milhões de anos, as massas de Terra formavam um único supercontinente,
chamado Pangeia. Essa teoria foi confirmada por sua sucessora, a chamada Teoria das
Placas Tectônicas.

A Teoria das Placas tectônicas parte do pressuposto de que a crosta terrestre está
dividida em grandes blocos semirrígidos, ou seja, em placas que abrangem os
continentes e o fundo oceânico. Essas placas movimentam-se sobre o magma,
impulsionadas por forças vindas do no interior da Terra. Portanto, a superfície
terrestre não é uma placa imóvel, como era falado no passado.

Principais placas tectônicas


O planeta Terra está dividido em 52 placas tectônicas, sendo 14 principais e 38
menores. Como exemplos de placas principais, podemos citar a Placa Sul-Americana, a
Placa do Pacífico e a Placa Australiana. As menores podem ser exemplificadas pela
Placa do Ande do Norte, Placa da Carolina e Placa das Marianas.

Veja a seguir as características de algumas das principais placas tectônicas que formam
nosso planeta:

Tipos de placas
Oceânicas: encontram-se no assolho oceânico.

Continentais: situam-se sob os continentes.

Oceânicas e continentais: situam-se sob o continente e no assoalho oceânico.

Por que as placas tectônicas movimentam-se?


Os movimentos realizados pelas placas tectônicas ocorrem em virtude das altas
temperaturas existentes no interior da Terra.
A crosta terrestre encontra-se sobre o manto, camada da Terra composta por magma.
O intenso calor provoca a movimentação circular do manto em correntes de
convecção. Esse movimento convectivo transfere calor do núcleo (camada mais
interna da Terra) para as camadas mais externas, provocando a movimentação das
placas, levando à junção ou à separação dos continentes.

Leia também: Camadas da Terra

Movimentos das placas tectônicas


A movimentação das placas é lenta, contínua e ocorre no limite entre elas. Esse
deslocamento leva bastante tempo e é responsável por diversas transformações e
fenômenos que ocorrem na crosta terrestre, como a formação de montanhas e
vulcões, terremotos e aglutinação ou separação dos continentes.

Os movimentos das placas tectônicas podem ser laterais, de afastamento e de colisão.

Limites das placas tectônicas


Limites das placas tectônicas correspondem às zonas de encontro entre as placas, ou
seja, são as fronteiras ou margens das placas, nas quais ocorre intensa movimentação,
como atividades sísmicas e vulcanismo.

Leia também: Qual é a relação entre vulcanismo e placas tectônicas?

1) Limite divergente
No movimento divergente, as placas afastam-se umas das outras, formando fendas e
rachaduras na crosta terrestre. Assim, quando ocorre o movimento das correntes
convectivas ascendentes, o magma do interior da Terra atravessa as fendas, sendo
levado para a superfície. O magma, então, resfria-se e é acrescentado às bordas das
placas, que aumentam de tamanho.

A separação das placas oceânicas dá origem a dorsais mesoceânicas (cadeias


montanhosas submersas no oceano), que provocam expansão do fundo oceânico,
originando terremotos e vulcões. Já a separação das placas continentais pode originar
terremotos e formar vulcões e vales em rifte (regiões em que a crosta terrestre sofre
uma fratura, provocando afastamento das porções vizinhas da superfície terrestre),
como aqueles encontrados no Golfo da Califórnia.

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