2 Matematica
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SME-SP
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo
Matemática
Autores
ISBN: 978-65-5451-252-7
Edição: Novembro/2023
MATEMÁTICA..........................................................................................................................5
PROBLEMAS ENVOLVENDO O CÁLCULO DE PORCENTAGEM E JUROS......................................... 5
PROBABILIDADE................................................................................................................................. 40
PROBABILIDADE................................................................................................................................................47
ESTATÍSTICA....................................................................................................................................... 53
CONVERSÕES....................................................................................................................................................68
INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO.........................................................................................................................69
2
5
2 4
=
3 6
Ou podemos representar por 2 ÷ 3 = 4 ÷ 6 (lê-se 2 está para 3 assim como 4 está para 6).
Os problemas mais comuns que envolvem razão e proporção é quando se aplica uma
variável qualquer dentro da proporcionalidade e se deseja saber o valor dela. Veja o exemplo:
2 x
= ou 2 ÷ 3 = x ÷ 6
3 6
3·X=2·6
3X = 12
X = 12 ÷ 3
X=4
Lembre-se de que a maioria dos problemas envolvendo esse tema são resolvidos utilizan-
MATEMÁTICA
do essa propriedade fundamental. Porém, algumas questões acabam sendo um pouco mais
complexas e pode ser útil conhecer algumas propriedades para facilitar. Vamos a elas.
z Somas Externas
5
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C D
=
3 2
C D C+D
= =
3 2 3+2
Perceba que C + D = 10.000 (as partes somadas), então podemos substituir na proporção:
C D C+D 10.000
= = = = 2.000
3 2 3+2 5
C
= 2.000
3
C = 2.000 · 3
C = 6.000 (esse é o valor de Carlos)
D
= 2.000
2
D = 2.000 · 2
D = 4.000 (esse é o valor de Diego)
z Somas Internas
a c a+b c+d
= = =
b d b d
É possível, ainda, trocar o numerador pelo denominador ao efetuar essa soma interna, des-
de que o mesmo procedimento seja feito do outro lado da proporção.
a c a+b c+d
= = =
b d a c
6
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x 2
=
14 - x 5
x + 14 - x 2+5
=
x 2
14 7
=
x 2
7 · x = 2 · 14
14 · 2
x= =4
7
Importante!
Vale lembrar que essa propriedade também serve para subtrações internas.
a c a + 2b c + 2d
= = =
b d b d
A B
=
2 3
2A + 3B = 13.000
Agora, multiplicando em cima e embaixo de um lado por 2 e do outro lado por 3, temos:
2A 3B
MATEMÁTICA
=
4 9
2A 3B 2A + 3B
= =
4 9 4+9
7
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2A 3B 2A + 3B 13.000
= = = = 1.000
4 9 4+9 13
Logo,
2A
= 1.000
4
2A = 4 · 1.000
2A = 4.000
A = 2.000
3B
= 1.000
9
3B = 9 · 1.000
3B = 9.000
B = 3.000
Sendo assim, os funcionários com 2 anos de casa receberão R$ 2.000 de bônus. Já os fun-
cionários com 3 anos de casa receberão R$ 3.000 de bônus.
O total pago pela empresa será:
REGRA DA SOCIEDADE
Diretamente Proporcional
Um dos tópicos mais comuns em questões de prova é “dividir uma determinada quantia em
partes proporcionais a determinados números. Vejamos um exemplo para entendermos melhor
como esse assunto é cobrado:
A quantia de 900 mil reais deve ser dividida em partes proporcionais aos números 4, 5 e 6.
A menor dessas partes corresponde a:
Primeiro vamos chamar de X, Y e Z as partes proporcionais, respectivamente a 4, 5 e 6.
Sendo assim, X é proporcional a 4, Y é proporcional a 5 e Z é proporcional a 6, ou seja, pode-
mos representar na forma de razão. Veja:
X Y Z
= = = constante de proporcionalidade.
4 5 6
X+Y+Z 900.000
= 60.000
4+5+6 15
8
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X
= 60.000
4
X = 60.000 · 4
X = 240.000
Inversamente Proporcional
É um tipo de questão menos recorrente, mas não menos importante. Consiste em distri-
buir uma quantia X a três pessoas, de modo que cada uma receba um quinhão inversamente
proporcional a três números. Vejamos um exemplo:
Suponha que queiramos dividir 740 mil em partes inversamente proporcionais a 4, 5 e 6.
Vamos chamar de X as quantias que devem ser distribuídas inversamente proporcionais
a 4, 5 e 6, respectivamente. Devemos somar as razões e igualar ao total que dever ser distri-
buído para facilitar o nosso cálculo, veja:
X X X
+ + = 740.000
4 5 6
Agora vamos precisar tirar o M.M.C. (mínimo múltiplo comum) entre os denominadores
para resolvermos a fração.
4–5–6|2
2–5–3|2
1–5–3|3
1–5–1|5
1 – 1 – 1 | 2 · 2 · 3 · 5 = 60
Agora basta substituir o valor de X nas razões para achar cada parte da divisão inversa.
x 1.200.000
= = 300.000
MATEMÁTICA
4 4
x 1.200.000
= = 240.000
5 5
x 1.200.000
= = 200.000
6 6
a) 43 homens.
b) 45 homens.
c) 44 homens.
d) 46 homens.
e) 47 homens.
M 5
=
120 8
8 · M = 5 · 120
8M = 600
M= 600
8
M = 75
A quantidade de homens da sala: 120 – 75 = 45 homens. Resposta: Letra B.
2. (VUNESP — 2020) Em um grupo com somente pessoas com idades de 20 e 21 anos, a razão
entre o número de pessoas com 20 anos e o número de pessoas com 21 anos, atualmente, é 4/5.
No próximo mês, duas pessoas com 20 anos farão aniversário, assim como uma pessoa com 21
anos, e a razão em questão passará a ser de 5/8. O número total de pessoas nesse grupo é
a) 30.
b) 29.
c) 28.
d) 27.
e) 26.
A razão entre o número de pessoas com 20 anos e o número de pessoas com 21 anos, atual-
mente, é 4/5.
120
=
4x total de 9x
121 5x
10
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4x - 2 5
=
5x + 1 8
8 · (4x – 2) = 5 · (5x + 1)
32x – 16 = 25x + 5
7x = 21
x=3
Para sabermos o total de pessoas, basta substituir o valor de X na primeira equação:
9x = 9 · 3 = 27 é o número total de pessoas nesse grupo. Resposta: Letra D.
3. (IBADE — 2018) Três agentes penitenciários de um país qualquer, Darlan, Arley e Wanderson,
recebem juntos, por dia, R$ 721,00. Arley recebe R$ 36,00 mais que o Darlan, Wanderson recebe
R$ 44,00 menos que o Arley. Assinale a alternativa que representa a diária de cada um, em ordem
crescente de valores.
D + A + W = 721
A = D + 36
W = A – 44
Substituímos Arley em Wanderson:
W = A – 44
W = 36 + D – 44
W=D–8
Substituímos na fórmula principal:
D + A + W = 721
D + 36 + D + D – 8 = 721
3D + 28 = 721
3D = 721 - 28
693
D= 3
MATEMÁTICA
D = 231
Substituímos o valor de D nas outras:
A = D + 36
A= 231+36= 267
W = A – 44
W= 267 – 44
11
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( ) CERTO ( ) ERRADO
6x 9x 8x
+ + = 7.900
1 2 3
79x
= 7.900
6
x = 600
Sendo assim, Sandra está inversamente proporcional a:
9x
2
5. (IESES — 2019) Uma escola possui 396 alunos matriculados. Se a razão entre meninos e meni-
nas foi de 5/7, determine o número de meninos matriculados.
a) 183
b) 225
c) 165
d) 154
PORCENTAGEM
A porcentagem é uma medida de razão com base 100. Ou seja, corresponde a uma fração
cujo denominador é 100. Vamos observar alguns exemplos e notar como podemos represen-
tar um número porcentual.
30
30% = (forma de fração)
100
30
30% = = 0,3 (forma decimal)
100
30 3
30% = = (forma de fração simplificada)
100 10
30 3
30% = = 0,3 =
100 10
25 · 100 = 2500%
0,35 · 100 = 35%
0,586 · 100 = 58,6%
Número Relativo
A porcentagem traz uma relação entre uma parte e um todo. Quando dizemos 10% de
1000, o 1000 corresponde ao todo. Já o 10% corresponde à fração do todo que estamos especi-
ficando. Para descobrir a quanto isso corresponde, basta multiplicar 10% por 1000.
10 · 1.000 = 100
10% de 1.000 =
100
Dessa maneira, 1.000 é todo, enquanto 100 é a parte que corresponde a 10% de 1.000.
Lembre-se: quando o todo varia, a porcentagem também varia!
Veja um exemplo:
Roberto assistiu 2 aulas de Matemática Financeira. Sabendo que o curso que ele comprou
MATEMÁTICA
2 1
=
8 4
13
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1 · 100 = 25%
4
Dica
A avaliação do crescimento ou da redução percentual deve ser feita sempre em relação ao
valor inicial da grandeza.
Como o resultado foi negativo, podemos afirmar que houve uma redução percentual de
10% nas aulas ainda não assistidas por Juliano. O enunciado está errado ao afirmar que essa
redução foi de 20%.
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!
1. (CEBRASPE-CESPE — 2020) Em determinada loja, uma bicicleta é vendida por R$ 1.720 à vista ou
em duas vezes, com uma entrada de R$ 920 e uma parcela de R$ 920 com vencimento para o mês
seguinte. Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, a lojista paga para a
14 financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.
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( ) CERTO ( ) ERRADO
120, 00
800, 00
= 0,15% ao mês.
A questão diz que seria inferior a 0,14%, ou seja, está errada. Resposta: Errado.
a) 10 deputadas.
b) 14 deputadas.
c) 15 deputadas.
d) 20 deputadas.
e) 25 deputadas.
50 parlamentares
Deputadas = X
Deputados = 50-X
Compareceram 20% x e 10% (50-x), totalizando 7 parlamentares. Não sabemos a quantidade
exata de cada sexo. Vamos montar uma equação e achar o valor de X.
20% x + 10% (50 – x) = 7
20 10
100
· x + 100 · (50 – x) = 7
2 1
10
· x + 10 · (50 – x) = 7
MATEMÁTICA
2x x
10
+ 50 – 10 = 7 (faz o MMC)
2x + 50 - x = 70
2x – x = 70 – 50
x = 20 deputadas fazem parte da Assembleia Legislativa. Resposta: Letra D.
15
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a) 45,2%.
b) 46,5%.
c) 47,8%.
d) 48,4%.
e) 49,3%.
4. (FCC — 2018) Em uma pesquisa 60% dos entrevistados preferem suco de graviola e 50% suco de
açaí. Se 15% dos entrevistados gostam dos dois sabores, então, a porcentagem de entrevistados
que não gostam de nenhum dos dois é de
a) 80%.
b) 61%.
c) 20%.
d) 10%.
e) 5%.
Graviola Açai
45% 35%
Nenhum = X
Vamos somar todos os valores e igualar ao total que é 100%: 45% + 15% + 35% + X = 100%
95% + X = 100%
X = 5%.
Resposta: Letra E.
5. (FUNCAB — 2015) Adriana e Leonardo investiram R$ 20.000,00, sendo o 3/5 desse valor em uma
aplicação que gerou lucro mensal de 4% ao mês durante dez meses. O restante foi investido em
uma aplicação, que gerou um prejuízo mensal de 5% ao mês, durante o mesmo período. Ambas
as aplicações foram feitas no sistema de juros simples.
16 Pode-se concluir que, no final desses dez meses, eles tiveram:
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3
5
de 20.000,00 = 12.000,00
12.000,00 · 4% = 480,00
480 · 10 (meses) = 4.800 (juros)
O que sobrou 20.000,00 - 12.000,00 = 8.000,00. Aplicação que foi investida e gerou prejuízo de
5% ao mês, durante 10 meses:
8.000,00 · 5% = 400,00
400 · 10 meses= 4.000
Portanto 20.000,00 + 4.800(juros) = 24,800,00 - 4.000= 20.800,00 /10 meses= 2.080,00 lucros. Res-
posta: Letra C.
Juros Simples
M=C+J
M = C · (1 + i ·J)
Onde,
J = juros
C = capital
i = taxa em percentual (%)
t = tempo
M = montante
Para aplicar corretamente uma taxa de juros, é importante saber a unidade de tempo sobre a qual a taxa
de juros é definida. Isto é, não adianta saber apenas que a taxa de juros é de “5%”. É preciso saber se essa taxa é
mensal, bimestral, anual etc. Dizemos que duas taxas de juros são proporcionais quando guardam a mesma pro-
porção em relação ao prazo. Por exemplo, 12% ao ano é proporcional a 6% ao semestre, e também é proporcional
a 1% ao mês.
Basta efetuar uma regra de três simples. Para obtermos a taxa de juros bimestral, por
exemplo, que é proporcional à taxa de 12% ao ano:
Podemos substituir 1 ano por 12 meses, para deixar os valores da coluna da direita na
mesma unidade temporal, temos:
Duas taxas de juros são equivalentes quando são capazes de levar o mesmo capital inicial
C ao montante final M, após o mesmo intervalo de tempo.
Uma outra informação muito importante e que você deve memorizar é que o cálculo de
taxas equivalentes quando estamos no regime de juros simples pode ser entendido assim:
1% ao mês equivale a 6% ao semestre ou 12% ao ano, e levarão o mesmo capital inicial C ao
mesmo montante M após o mesmo período de tempo.
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Juros Compostos
Imagine que você pegou um empréstimo de R$ 10.000,00 no banco, cujo pagamento deve
ser realizado após 4 meses, à taxa de juros de 10% ao mês. Ficou combinado que o cálculo de
juros de cada mês será feito sobre o total da dívida no mês anterior, e não somente sobre o
valor inicialmente emprestado. Neste caso, estamos diante da cobrança de juros compostos.
Podemos montar a seguinte tabela:
Logo, ao final de 4 meses você deverá devolver ao banco R$ 14.641,00 que é a soma da
dívida inicial (R$ 10.000,00) e de juros de R$ 4.641,00.
Fórmula utilizada em juros compostos
M = C · (1 + i)t
M = 10.000 · (1 + 10%)4
M = 10.000 · (1 + 0,10)4
M = 10.000 · (1,10)4
M = 10.000 · 1,4641
M = 14.641,00 reais
Podemos fazer a comparação entre juros simples e compostos. Observe a tabela a seguir:
bre juros”)
Crescimento linear (reta) Crescimento exponencial
Valores similares para prazos e taxas curtos Valores similares para prazos e taxas curtos
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log AB = B · log A
Isto é, o logaritmo de uma divisão entre A e B é igual à subtração dos logaritmos de cada número.
Também é importante ter em mente que “logA” significa “logaritmo do número A na base
10”.
Observe um exemplo:
No regime de juros compostos com capitalização mensal à taxa de juros de 1% ao mês, a quan-
tidade de meses que o capital de R$ 100.000 deverá ficar investido para produzir o montante de
R$ 120.000 é expressa por:
log2, 1
log1, 01
M = C · (1+j)t
120.000 = 100.000 · (1+1%)t
12 = 10 · (1,01)t
1,2 = (1,01)t
log1, 1
t=
log1, 01
20
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49.800
i = 16.920
( ) CERTO ( ) ERRADO
No regime simples, sabemos que taxas proporcionais são também equivalentes. Como temos
12 meses no ano, a taxa anual proporcional a 21%am é, simplesmente:
21% · 12 = 252% ao ano
Esta taxa de 252% ao ano é proporcional e também é equivalente a 21% ao mês. Portanto, o
item está certo. Resposta: Certo.
3. (FUNDATEC — 2020) Qual foi a taxa mensal de uma aplicação, sob regime de juros simples, de
um capital de R$ 3.000,00, durante 4 bimestres, para gerar juros de R$ 240,00?
a) 8%.
b) 5%.
MATEMÁTICA
c) 3%.
d) 2%.
e) 1%.
J = 240
C = 3.000
i=?
21
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4. (VUNESP — 2020) Um capital de R$ 1.200,00, aplicado no regime de juros simples, rendeu R$ 65,00
de juros. Sabendo-se que a taxa de juros contratada foi de 2,5% ao ano, é correto afirmar que o perío-
do da aplicação foi de
a) 20 meses.
b) 22 meses.
c) 24 meses.
d) 26 meses.
e) 30 meses.
t
J = c · i · 100
t
65 = 1.200 · 2,5 · 100
65 = 30t
65
t = 65/30 30 · 12
t = 26 meses. Resposta: Letra D.
5. (IBADE — 2019) Juliana investiu R$ 5.000,00, a juros simples, em uma aplicação que rende 3%
ao mês, durante 8 meses. Passados 8 meses, Juliana retirou todo o dinheiro e investiu somente
metade em uma outra aplicação, a juros simples, a uma taxa de 5% ao mês por mais 4 meses. O
total de juros arrecadado por Juliana após os 12 meses foi:
a) R$ 1.200,00.
b) R$ 1440,00.
c) R$ 620,00.
d) R$ 1820,00.
e) R$ 240,00.
J=C·i·t
J= 5.000 · 0,03 · 8
J= 150 · 8
J = 1.200 de lucro
Montante do aplicado com lucro M= C + J
M = 5.000 + 1.200
M = 6.200 montante inicial e lucro
Nova aplicação de metade que lucrou 6.200 / 2 = 3.100
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6. (FCC — 2017) A Cia. Escocesa, não tendo recursos para pagar um empréstimo de R$ 150.000,00
na data do vencimento, fez um acordo com a instituição financeira credora para pagá-la 90 dias
após a data do vencimento. Sabendo que a taxa de juros compostos cobrada pela instituição
financeira foi 3% ao mês, o valor pago pela empresa, desprezando-se os centavos, foi, em reais,
a) 163.909,00.
b) 163.500,00.
c) 154.500,00.
d) 159.135,00.
e) 159.000,00.
Temos uma dívida de C = 150.000 reais a ser paga após t = 3 meses no regime de juros com-
postos, com a taxa de j = 3% ao mês. O montante a ser pago é dado por:
M = C · (1+j)t
M = 150.000 · (1+0,03)3
M = 150.000 · (1,03)3
M = 150.000 · 1,092727
M = 15 · 10927,27
M = 163.909,05 reais. Resposta: Letra A.
a) R$ 26.000,00.
b) R$ 28.645,00.
c) R$ 29.282,00.
d) R$ 30.168,00.
e) R$ 28.086,00.
Temos um prazo de t = 4 anos, capital inicial C = 20.000 reais, juros compostos de j = 10% ao
ano. O montante final é:
M = C · (1+j)t
MATEMÁTICA
M = 20.000 · (1+0,10)4
M = 20.000 · 1,14
M = 20.000 · 1,4641
M = 2 · 14.641
M = 29.282 reais. Resposta: Letra C.
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a) 6.600 reais.
b) 7.200 reais.
c) 7.800 reais.
d) 7.986 reais.
e) 8.016 reais.
Aqui foram dados C = 6.000 reais, i = 10% a m e t = 3 meses. Aplicando a fórmula, temos:
M = C · (1 + j)t
M = 6.000 · (1,1)³
M = 6.000 · 1,331
M = 7.986 reais. Resposta: Letra D.
a) R$ 1.200.
b) R$ 1.210.
c) R$ 1.331.
d) R$ 1.400.
e) R$ 1.100.
Temos a taxa de 40% a. a. com capitalização trimestral, o que resulta em uma taxa efetiva
de 40%/4 = 10% ao trimestre. Em t = 6 meses, ou melhor, t = 2 trimestres, o montante será:
M = C · (1+j)t
M = 1.000 · (1+0,10)2
M = 1.000 · 1,21
M = 1.210 reais. Resposta: Letra B.
Considere que dois capitais, cada um de R$ 10.000, tenham sido aplicados, à taxa de juros de
44% ao mês — 30 dias —, por um período de 15 dias, sendo um a juros simples e outro a juros
compostos.
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( ) CERTO ( ) ERRADO
Veja que a taxa de juros é mensal, e o prazo da aplicação foi de t = 0,5 mês (quinze dias).
Quando o prazo é fracionário (inferior a 1 unidade temporal), juros simples rendem mais que
juros compostos. Logo, o montante auferido com a capitalização no regime de juros compostos
será inferior ao montante auferido no regime simples. Resposta: Errado.
Os números racionais são aqueles que podem ser escritos na forma da divisão (fração)
de dois números inteiros. Ou seja, escritos na forma A/B (A dividido por B), onde A e B são
números inteiros.
Exemplos: 7/4 e -15/9 são racionais. Veja, também, que os números 87, 321 e 1221 são racio-
nais, pois são divididos pelo número 1.
Dica
Qualquer número natural é também inteiro e todo número inteiro é também racional.
O símbolo desse conjunto é a letra Q e podemos representar por meio de diagramas a rela-
ção entre os conjuntos naturais, inteiros e racionais, veja:
Z N
z Frações:
Ex.: 38 3 7 etc.
, 5 , 11
25
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Ex.: 1,75
z Dízimas periódicas.
Ex.: 0,33333...
z Adição de números decimais: segue a mesma lógica da adição comum. Um detalhe impor-
tante é que para realizar operações com números decimais é preciso respeitar a colocação
da vírgula.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Repare que o número 0,555... é uma dízima periódica. Vimos na teoria que as dízimas perió-
dicas são um tipo de número racional. Resposta: Certo.
26
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( ) CERTO ( ) ERRADO
Qualquer número inteiro é possível obter o seu antecessor. Basta subtrair 1 unidade. Veja:
o antecessor de 35 é o 34. O antecessor de 0 é -1. E o antecessor de -299 é o -300. Resposta:
Certo.
2. (FCC — 2018) Os canos de PVC são classificados de acordo com a medida de seu diâmetro em
polegadas. Dentre as alternativas, aquela que indica o cano de maior diâmetro é
a) 1/2.
b) 1 ¼.
c) 3/4.
d) 1 ½.
e) 5/8.
Vamos deixar todos na forma decimal. Ou seja, vamos dividir o numerador pelo denomina-
dor da fração. Veja:
5
8
= 0,625
½ = 0,5
1 ¼ = 1 + 0,25 = 1,25
¾ = 0,75
1 ½ = 1 + 0,5 = 1,5
Logo, o maior diâmetro será 1 ½ polegadas, que corresponde a 1,5 polegadas. Resposta:
Letra D.
3. (FCC — 2017) Sabendo que o número decimal F é 0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 .
. . e que o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da soma desses três números decimais,
F, G e H, é igual a
a) 6,111 . . .
b) 5,888 . . .
c) 6
d) 3
e) 5,98
Podemos resolver de forma aproximada, somando: 0,8666 + 0,7111 + 0,4222 = 1,9999 (aproxima-
MATEMÁTICA
4. (FGV — 2016) Durante três dias, o capitão de um navio atracado em um porto anotou a altura das
marés alta (A) e baixa (B), formando a tabela a seguir.
A B A B A B A B A B A
1,0 0,3 1,1 0,2 1,3 0,4 1,4 0,5 1,2 0,4 1,0
27
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a) 1,0.
b) 1,1.
c) 1,2.
d) 1,3.
e) 1,4.
ÁREAS
Retângulo
h h
Área do Retângulo
Para calcularmos a área, vamos fazer a multiplicação de sua base (b) pela sua altura (h),
conforme a fórmula:
28 A=b·h
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Quando trabalhamos o conceito e cálculo de áreas das figuras geométricas, usamos a uni-
dade ao quadrado. No exemplo, a medida era em centímetros e foi passada para centímetros
quadrados, que neste caso é a unidade de área.
Quadrado
Nada mais é do que um retângulo onde a base e a altura têm o mesmo comprimento. Sen-
do assim, todos os lados do quadrado têm o mesmo comprimento, que chamaremos de L, e
todos os ângulos internos são de 90°. Veja:
L L
A área também será dada pela multiplicação da base pela altura (b · h). Como ambas
medem L, teremos L · L, ou seja:
A = L2
Trapézio
Temos um polígono com 4 lados, sendo 2 deles paralelos entre si, e chamados de base
maior (B) e base menor (b). Temos, também, a sua altura (h), que é a distância entre a base
menor e a base maior. Veja na figura:
Conhecendo (b), (B) e (h), podemos calcular a área do trapézio através da fórmula:
MATEMÁTICA
^B + bh · h
A= 2
Losango
29
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L L
L L
Para calcular a área de um losango, vamos precisar das suas duas diagonais: maior (D) e
menor (d), de acordo com a figura a seguir:
L L
d
D
L L
D·d
A= 2
Paralelogramo
É um quadrilátero (4 lados) com os lados opostos paralelos entre si. Esses lados opostos
possuem o mesmo tamanho.
A=b·h
Triângulo
30
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a c
h
O lado “b”, em relação ao qual a altura foi dada, é chamado de base. Assim, calcula-se a
área do triângulo utilizando a seguinte fórmula:
b·h
A= 2
A a b B
z Triângulo escaleno: é o triângulo que possui os três lados com medidas diferentes, tendo
também os três ângulos internos distintos entre si;
MATEMÁTICA
C a
Y
θ α
B
z Triângulo equilátero: é o triângulo que tem todos os lados iguais. Consequentemente, ele
terá todos os ângulos internos iguais.
31
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L L
Altura (h)
B C
1/ 1/
2 2
a 3
h= 2
Para calcular a área do triângulo equilátero usando apenas o valor da medida dos lados
(a), usamos a fórmula a seguir:
a2 3
A= 2
a
c
B b C
Para cada lado desse triângulo temos as seguintes nomenclaturas: o ângulo marcado com
um ponto é o ângulo reto (90º). Oposto a ele, temos o lado (c) do triângulo, que chamaremos de
hipotenusa. Já os lados (a) e (b), que são adjacentes ao ângulo reto, são chamados de catetos.
O Teorema de Pitágoras nos dá uma relação entre a hipotenusa e os catetos, dizendo que
a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa:
a2 = b2 + c2.
VOLUMES
São figuras espaciais formadas por diversas faces, cada uma delas sendo um polígono
regular. Vamos conhecer os principais poliedros, destacando alguns pontos importantes
como área e volume.
32
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c a
b
a a
V=a·b·c
V = a · a · a = a3
Importante!
As faces do paralelepípedo são retangulares, enquanto as faces do cubo são todas
quadradas.
AT = 6a2
Agora, no paralelepípedo reto-retângulo temos 2 retângulos de lados (a, b), dois retângulos
de lados (b, c) e dois retângulos de lados (b, c). Portanto, a área total de um paralelepípedo é:
Prismas
Vamos estudar os prismas retos, ou seja, aqueles que têm as arestas laterais perpendicula-
res às bases. Os prismas são figuras espaciais bem parecidas com os cilindros. O que os difere
é que a base de um prisma não é uma circunferência.
O prisma será classificado de acordo com a sua base. Por exemplo, se a base for um pentá-
MATEMÁTICA
V = Ab · h
A área total de um prisma será a soma da área lateral com duas bases.
AT = Al + 2Ab
Cilindro
Vamos estudar o cilindro reto cujas geratrizes são perpendiculares às bases. Observe a
figura:
Base (círculo)
Geratriz
A distância entre as duas bases é chamada de altura (h). Quando a altura do cilindro é
igual ao diâmetro da base, o cilindro é chamado de equilátero.
Cilindro equilátero: ℎ = 2r
H H
R C
R
34
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g1 g2
E E
E
g1
r
Secção Circular
Reta
E
g 2
g1 + g2
E= , cilindro reto
2
Al = 2 · π · r · E
2
cilindro reto r · r · (g1 + g2)
Vtronco = π · r2 · E Vtronco =
2
Atenção: um corte transversal paralelo à base do cilindro não forma um tronco de cilin-
dro, pois o novo sólido continua sendo um cilindro com altura ou geratriz menor.
O volume do cilindro oblíquo de raio g/2 e geratriz g, é dado por:
Figura 52 h
sen (60º) = g
3
h = g · sen (60º) g · 2
MATEMÁTICA
Vcilindro = Ab · h = π · r2 · h = π · b l · g ·
2
g 3
2 2
2
g 3 3
Vcilindro = π · 4 · g · 2
= 8
· g3 · π
35
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60º g
h
60º
g
2
Esfera
Quando estudamos a esfera, precisamos lembrar que tudo depende e gira em torno do seu
raio, ou seja, é o sólido geométrico mais fácil de trabalhar.
O raio (r) é simplesmente a distância do centro da esfera até qualquer ponto da sua super-
fície. O volume da esfera é calculado usando a seguinte fórmula:
4
V = 3 · πr3
A = 4 · πr2
Cone
Observe a figura:
Altura
Geratriz
Base
36
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z a base de um cone é um círculo, então a área da base é um círculo, então a área da base é
πr2;
z quando “abrimos” um cone, temos a figura a seguir:
z temos também a área lateral, que é dada pela fórmula πrg, onde “g” é o comprimento da
geratriz do cone.
Para calcularmos o volume, basta sabermos que equivale a 1/3 do produto entre a área da
base pela altura. Veja:
2
rr h
V= 3
Atenção: em um cone equilátero a sua geratriz será igual ao diâmetro, ou seja, 2r.
O tronco do cone é um sólido formado pelo corte ou uma secção transversal no plano
paralelo à sua base. Esse conjunto de pontos que fica entre a secção transversal e a base do
cone é o tronco.
MATEMÁTICA
37
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g
h B
A¹ r B¹ H
O¹
A¹ r B¹
O¹
G
H-h
R B
A
O
Tronco de cone
A área do tronco do cone é encontrada somando a área da base maior, área da base menor
e a área lateral. O volume é feito subtraindo do volume total do cone, e o volume do cone
menor que foi formado, pela secção transversal. Desta forma, o volume do cone de base
maior menos o volume do cone de base menor:
Sendo AB, a área da base maior e Ab a área da base menor. R o raio da base maior, r o raio
da base menor. E G a geratriz do tronco do cone, temos:
AL = π · (R + r) · G
AT = AL + AB + Ab = π · [R · (G + R) + r · (G + r)]
Da semelhança entre o cone original (cone maior) com o cone da secção transversal (cone
menor), temos as seguintes relações:
38
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A∆maior R3 H3
= =
A∆menor r3 h3
Pirâmides
A base de uma pirâmide poderá ser qualquer polígono regular, no caso de pirâmides
regulares.
Pirâmide Pirâmide
hexagonal heptagonal
O segmento de reta que liga o centro da base a um ponto médio da aresta da base é denomina-
do “apótema da base”. Indicaremos por “m” o apótema da base. E o segmento que liga o vértice da
pirâmide ao ponto médio de uma aresta da base é denominado “apótema da pirâmide”. Indicare-
mos por m′ o apótema da pirâmide. Veja:
MATEMÁTICA
m1
m
39
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Aℓ = pm′
AT = Ab + Aℓ
z o volume da pirâmide é calculado da mesma forma que o volume do cone: 1/3 do produto
da área da base pela altura. Veja:
Ab · h
V= 3
PERÍMETRO
PROBABILIDADE
Para estudarmos probabilidade é necessário uma boa base em noções básicas de conta-
gem, ou seja, você precisa saber muito bem o Princípio Fundamental da Contagem e é isso
que vamos estudar agora.
Primeiro, vamos aprender uma ferramenta importante para o nosso estudo: fatorial.
Serve para facilitar e acelerar resolução de questões. Veja sua representação simbólica:
Fatorial de N = n!
Exemplos:
3! = 3 · 2 · 1= 6
4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120
40
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Calcular 6!
4!
Resolução:
6! 6·5·4·3·2·1 = 6 · 5 = 30
=
4! 4·3·2·1
6! 6·5·4!
4! = 6 · 5 = 30
=
4!
Exemplo: Para fazer uma viagem São Paulo-Fortaleza-São Paulo, você pode escolher como
meio de transporte ônibus, carro, moto ou avião. De quantas maneiras posso escolher os
transportes?
Resolução: usando o lembrete acima:
4 · 4 = 16 maneiras.
E se o problema dissesse que você não pode voltar no mesmo transporte que viajou na ida.
Qual seria a resolução? O desenvolvimento é o mesmo, apenas vai mudar na quantidade de
MATEMÁTICA
4 · 3 = 12 maneiras.
Permutação Simples
Imagine que temos 5 livros diferentes para serem ordenados em uma estante. De quan-
tas maneiras é possível ordenar? Para questões envolvendo permutação simples, devemos
encarar de um modo geral que temos n modos de escolhermos um objeto (livro) que ocupará
o primeiro lugar, n-1 modos de escolher um objeto (um outro livro) que ocupará o segundo
lugar, ..., 1 modo de escolher o objeto (um outro livro) que ocupará o último lugar. Então,
temos:
Modos de ordenar:
n · (n-1) · ... 1 = n!
Dica
Anagrama é a ordenação de maneira distinta das letras que compõem uma determinada
palavra.
Quantos anagramas tem na palavra ARARA? O problema é causado por conta da repetição
de letras na palavra ARARA.
Veja que temos 3 letras A e 2 letras R. De maneira tradicional, faríamos 5! (número de
letras na palavra), mas é preciso que descontemos as letras repetidas. Assim, devemos dividir
pelo número de letras fatorial, ou seja, 3! e 2!.
5! 5·4·3! = 5·4
= = 10
3!·2! 3!·2·1 2
Vamos imaginar que temos uma mesa circular com 5 lugares e queremos ordenar 5 pes-
soas de maneiras distintas. Observe as duas disposições das pessoas A, B, C, D, e E ao redor
da mesa:
A E
B A
E D
MESA MESA
D C C B
Diante do conceito de permutação, essas duas disposições são iguais, ou seja, a pessoa A
tem à sua direita E, e à sua esquerda B, e assim sucessivamente). Não podemos contar duas
vezes a mesma disposição. Repare ainda que, antes da primeira pessoa se sentar à mesa,
todas as 5 posições disponíveis são equivalentes. Isto porque não existe uma referência espa-
cial (ponto fixo determinado). Nestes casos, devemos utilizar a fórmula da permutação circu-
lar de n pessoas, que é:
Pc (n) = (n-1)!
Pc(5) = (5-1)! = 4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
Arranjo Simples
Imagine agora que quiséssemos posicionar 5 pessoas nas cadeiras de uma praça, mas
tínhamos apenas 3 cadeiras à disposição. De quantas formas poderíamos fazer isso?
Para a primeira cadeira temos 5 pessoas disponíveis, isto é, 5 possibilidades. Já para a
segunda cadeira, restam-nos 4 possibilidades, dado que uma já foi utilizada na primeira
cadeira. Por último, na terceira cadeira, poderemos colocar qualquer das 3 pessoas restantes.
Observe que sempre sobrarão duas pessoas em pé, pois temos apenas 3 cadeiras. A quantida-
MATEMÁTICA
5 · 4 · 3 = 60
O exemplo acima é um caso típico de arranjo simples. Sua fórmula é dada a seguir:
43
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Lembre-se de que pretendemos posicionar “n” elementos em “p” posições (p sendo menor
que n), e onde a ordem dos elementos diferencia uma possibilidade da outra.
Observe a resolução do nosso exemplo usando a fórmula:
5! 5!
A(5, 3) = = = 5·4·3·2·1 = 60
(5 - 3) ! 2! 2·1
Uma outra informação muito importante é que nos problemas envolvendo arranjo sim-
ples a ordem dos elementos importa, ou seja, a ordem é diferente de uma possibilidade para
outra. Vamos supor que as 5 pessoas sejam: Ana, Bianca, Clara, Daniele e Esmeralda. Agora
observe uma maneira de posicionar as pessoas na praça:
CADEIRA 1ª 2ª 3ª
OCUPANTE Ana Bianca Clara
CADEIRA 1ª 2ª 3ª
OCUPANTE Clara Bianca Ana
Combinação
Para entendermos esse tema, vamos imaginar que queremos fazer uma salada de frutas e
precisamos usar 3 frutas das 4 que temos disponíveis: maçã, banana, mamão e morango. Cor-
tando as frutas maçã, banana e morango e depois colocando em um prato. Agora cortando as
frutas banana, morango e maçã para colocar em um outro prato.
Você percebeu que a ordem aqui não importou? É exatamente isso, a ordem não importa e
estamos diante de um problema de Combinação. Será preciso calcular quantas combinações
de 4 frutas, 3 a 3, é possível formar.
Para resolvermos é necessário usar a fórmula:
n!
C(n, p) = (n - p) !p!
4!
C(4, 3) =
-
(4 3) !3!
4·3·2·1
C(4, 3) =
1·3·2·1
C(4, 3) = 4
44 Lembre-se:
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Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!
a) 6.
b) 10.
c) 12.
d) 18.
e) 20.
5 · 4 = 20.
Resposta: Letra E.
2. (IDECAN — 2016) Felipe é uma criança muito bagunceira e sempre espalha seus brinquedos
pela casa. Quando vai brincar na casa da sua avó, ele só pode levar 3 brinquedos. Felipe sempre
escolhe 1 carrinho, 1 boneco e 1 avião. Sabendo que Felipe tem 7 carrinhos, 5 bonecos e 4 aviões
diferentes, quantas vezes Felipe pode visitar a sua avó sem levar o mesmo conjunto de brinque-
dos já levados antes?
a) 100 vezes.
b) 115 vezes.
c) 130 vezes.
d) 140 vezes.
Perceba que Felipe tem 7 carrinhos para escolher 1, 5 bonecos para escolher 1 e 4 aviões para
MATEMÁTICA
escolher 1, queremos formar grupos de 3 brinquedos, sendo um de cada tipo. O total de pos-
sibilidades será dado por: 7 · 5 · 4 = 140 possibilidades (conjuntos de brinquedos diferentes).
Resposta: Letra D.
( ) CERTO ( ) ERRADO
4. (IBFC — 2015) Paulo quer assistir um filme e tem disponível 5 filmes de terror, 6 filmes de aven-
tura e 3 filmes de romance. O total de possibilidades de Paulo assistir a um desses filmes é de:
a) 90.
b) 33.
c) 45.
d) 14.
( ) CERTO ( ) ERRADO
PROBABILIDADE
Conceito
A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que cria modelos que são utilizados
para estudar experimentos aleatórios, ou seja, estimar uma previsão do resultado de deter-
minado experimento.
Dica
Espaço amostral é igual a todas as possibilidades possíveis e o evento é um subconjunto
do espaço amostral.
n (evento)
Probabilidade do Evento =
n (espaço amostral)
Agora, voltando ao exemplo que apenas os números ímpares que nos interessam, temos:
47
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Logo,
Eventos Independentes
Assim, a chance de obter dois resultados ímpares em dois lançamentos de dado consecuti-
vos é de 25%. Generalizando, podemos dizer que a probabilidade de dois eventos independen-
tes A e B acontecerem é dada pela multiplicação da probabilidade de cada um deles:
P (A e B) = P(A) · P(B)
Sendo mais formal, também é possível escrever P(A ∩ B) = P(A) · P(B), onde ∩ simboliza a
intersecção entre os eventos A e B.
PROBABILIDADE CONDICIONAL
Neste tópico, vamos falar sobre um tema bem recorrente em questões de concursos. Ima-
gine que vamos lançar um dado, e estamos analisando 2 eventos distintos:
A – sair um resultado ímpar
B – sair um número inferior a 4
48
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3 1
P(A) = = 0,5 = 50%
6 2
3 1
P(B) = = 0,5 = 50%
6 2
2
P (A\B) = = 66,6%
3
P (A k B)
P (A\B) =
P (B)
A fórmula nos diz que a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é a divisão entre
a probabilidade de A e B ocorrerem simultaneamente e a probabilidade de B ocorrer. Para
que A e B ocorram simultaneamente (resultado ímpar e inferior a 4), temos como possibilida-
des o resultado igual a 1 e 3. Isto é, apenas 2 dos 6 resultados nos atende.
Logo,
2 1
P (A∩B) = 6 = 3
Para que B ocorra (resultado inferior a 4), já vimos que 3 resultados atendem.
Portanto,
3 1
P (A∩B) = =
6 2
1
P (A + B) 3 = 1 2 = 2 = 66,6%
P (A\B) = = ·
P (B) 1 3 1 3
2
49
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A fórmula pode ser traduzida como a probabilidade da união de dois eventos é igual a
soma das probabilidades de ocorrência de cada um dos eventos, subtraída da probabilidade
da ocorrência dos dois eventos simultaneamente.
Neste caso, quando temos A ∩ B = ϴ, ou seja, eventos mutuamente exclusivos, tem-se que
P (A ∪ B) = P (A) + P (B).
Imagine que você tem uma urna contendo 20 bolas numeradas de 1 a 20. Quando uma
bola é retirada ao acaso, qual é a probabilidade de o número ser múltiplo de 3 ou de 5?
Ora, veja que temos a palavra “ou” na pergunta e isso nos remete à ideia de “união” dos
eventos. Sendo assim, podemos extrair os dados para aplicar na fórmula:
6
P(A) =
20
4
P(B) =
20
1
P(A ∩ B) =
20
P (A ∪ B) = P (A) + P (B) - P (A ∩ B)
6 4 1 6+4-1 9
P (A ∪ B) = 20 + 20 - 20 = 20
=
20
50
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P (A ∩ B) = P (A) · P (B)
Imagine que você vai lançar dois dados sucessivamente. Qual a probabilidade de sair um
número ímpar e o número 5?
O “e” que aparece na pergunta é que determina a utilização da fórmula da interseção, pois
queremos “a probabilidade de sair um número ímpar e o número 5”. Perceba que a ocor-
rência de um dos eventos não interfere na ocorrência do outro. Temos, então, dois eventos
independentes.
Evento A: sair um número ímpar = {1, 3, 5};
Evento B: sair o número 5 = {5};
Espaço Amostral: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Logo,
3 1
P(A) = =
6 2
1
P(B) =
6
1 1 1
P (A ∩ B) = P (A) · P (B) = · =
2 6 12
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!
a) 1/6.
b) 2/6.
c) 3/6.
d) 4/6.
e) 5/6.
Basta calcular a probabilidade de vir 3 crianças (o que a gente não quer). Depois subtrair de
MATEMÁTICA
a) 59%.
b) 46%.
c) 41%.
d) 34%.
e) 28%.
3. (CEBRASPE-CESPE — 2019) A sorte de ganhar ou perder, num jogo de azar, não depende da habilida-
de do jogador, mas exclusivamente das probabilidades dos resultados. Um dos jogos mais populares
no Brasil é a Mega Sena, que funciona da seguinte forma: de 60 bolas, numeradas de 1 a 60, dentro de
um globo, são sorteadas seis bolas. À medida que uma bola é retirada, ela não volta para dentro do
globo. O jogador pode apostar de 6 a 15 números distintos por volante e receberá o prêmio se acertar
os seis números sorteados. Também são premiados os acertadores de 5 números ou de 4 números.
A partir dessas informações, julgue o item que se segue.
A probabilidade de a primeira bola sorteada ser um número múltiplo de 8 é de 10%.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Múltiplos de 8: {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72...}
Números da Mega Sena: 1 a 60.
Os múltiplos de 8 na Mega Sena são: 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, ou seja, 7 números.
7
Logo 60 = 11%.
Resposta: Errado.
4. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Em um jogo de azar, dois jogadores lançam uma moeda honesta,
alternadamente, até que um deles obtenha o resultado cara. O jogador que detiver esse resultado
será o vencedor.
A probabilidade de o segundo jogador vencer o jogo logo em seu primeiro arremesso é igual a
2
a)
3 .
1
b)
2.
1
c)
52 4 .
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3
e)
4.
Precisamos calcular a probabilidade do primeiro jogador tirar coroa e o segundo jogador obter
1 1 1 1 1
cara. Probabilidade de o primeiro tirar coroa: 2 e o segundo tirar cara: 2 . Logo, 2 · 2 = 4 .
Resposta: Letra C.
( ) CERTO ( ) ERRADO
4
Sábado: Há 4 homens possíveis, em 9 pessoas no total = 9
3
Domingo: Há 3 homens possíveis, de 8 pessoas no total (uma já foi escolhida no sábado) = 8
Como queremos que seja escolhido um homem no sábado e um homem no domingo, multipli-
4 3 12 4
camos as probabilidades: 9 · 8 = 72 = 24 .
4 4
A questão é errada, pois 24 não é igual ou maior que 9 .
Resposta: Errado.
ESTATÍSTICA
53
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z População: é o conjunto de todas as entidades sob estudo. Por exemplo, podemos reali-
zar um estudo estatístico sobre a população da cidade do Rio de Janeiro, ou então sobre a
população de alunos matriculados na Nova Concursos;
z Censo: quando efetuamos o censo de uma população, analisamos todos os indivíduos que
compõem aquela população. Por exemplo, podemos contar todos os alunos da Nova Con-
cursos um por um ou podemos contar todos os cachorros que existem na Cidade de São
Paulo. Mas isso aqui demanda muito tempo e é um processo custoso;
z Amostra: é um subconjunto da população. Ao invés de analisarmos, por exemplo, toda a
população da Cidades de São Paulo para sabermos o percentual de homens que jogam bola,
podemos analisar uma parcela (subconjunto) de tamanho suficiente para que o resultado
do estudo seja muito parecido com o que seria analisando a população toda;
z Variável: é um atributo ou característica (sexo, altura, salário etc.) dos elementos de
uma população que pretendemos avaliar. Podemos classificar uma variável da seguinte
maneira:
Qualitativa: quando não assume valores numéricos, podendo ser dividida em catego-
rias, como por exemplo sexo masculino ou feminino.
Quantitativa: quando puder assumir diversos valores numéricos, como por exemplo,
a altura dos moradores de uma determinada cidade ou seus salários, todavia, podemos
dividir, ainda, em:
A apresentação de dados estatísticos por meio de tabelas e gráficos fazem parte do ramo
da Estatística Descritiva. Esta tem por objetivo descrever um conjunto de dados, resumindo
as suas informações principais. Para isso, as tabelas e gráficos estatísticos são ferramentas
muito importantes.
Tabelas
Para descrever um conjunto de dados, um recurso muito utilizado são tabelas, como essa
a seguir, referente à observação da variável “Sexo dos moradores de São Paulo”:
54
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Fi
Note que a frequência relativa é dada por n , onde Fi é o número de frequências de deter-
minado valor da variável, e n é o número total de observações.
Agora, vamos analisar uma tabela onde a variável pode assumir um grande número de valo-
res distintos. Vamos representar na tabela a variável “Altura dos moradores de Campinas”:
Quando isso acontece, é importante resumir os dados de maneira que fique mais fácil para
uma leitura e interpretação da tabela. Na ocasião, vamos criar intervalos que chamaremos
de “classes”.
O símbolo “|” significa que o valor que se encontra ao seu lado está incluído na classe. Por
exemplo, 1,50 | - 1,60 nos indica que as pessoas com altura igual a 1,50 são contadas entre as
MATEMÁTICA
que fazem parte dessa classe, porém as pessoas com exatamente 1,60 não são contabilizadas.
Veja novamente a última tabela, agora com a coluna de frequências absolutas acumuladas
à direita:
55
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GRÁFICOS ESTATÍSTICOS
Uma outra maneira muito utilizada para a Estatística Descritiva são os gráficos. Vejamos
abaixo alguns tipos.
Utilizamos o gráfico de colunas ou barras justapostas para dados agrupados por valor ou
por atributo. Vamos supor que estamos interessados nas idades de alguns alunos. O gráfico
relaciona as idades com as respectivas frequências.
Idade × Frequência
Frequência Absoluta Simples
25
20
15
10
5
0
20 23 27 30 33
Agora suponha, por exemplo, que queremos saber a cidade natal de alguns alunos. Como
algumas cidades possuem nomes muito grandes, poderíamos optar em usar um gráfico de
barras justapostas. Veja:
56
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Salvador
Florianópolis
Rio de Janeiro
São Paulo
0 2 4 6 8 10 12 14
Este gráfico tem a vantagem de mostrar rapidamente a relação com o total de observações.
Vamos supor que analisamos as notas trimestrais de alguns alunos. Veja como fica a disposi-
ção usando o gráfico de pizza.
Gráfico de Linha
São mais utilizados nas representações de séries temporais. Vamos analisar a evolução
de um ano para o outro, se houve um crescimento ou um decréscimo no número de alunos
dentre as séries que estão em evidência para estudo dentro da escola. Observe:
20
15
10
5
0
2017 2018 2019 2020
Sétimo ano Oitavo ano Nono ano
Histograma 57
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Esses dados podem ser resumidos com um histograma, como mostra o gráfico a seguir.
Média Aritmética
A média aritmética é um valor que pode substituir todos os elementos de uma lista sem
alterar a soma dos elementos da lista. Considere que há uma lista de n números (x1, x2, x3, ...,
xn). A soma dos termos desta lista é igual a (x1 + x2 + x3 + ... + xn).
Para calcular a média aritmética de uma lista de números, basta somar todos os elemen-
tos e dividir pela quantidade de elementos. Ou seja,
x1 + x2 + ... + xn
x=
n
Veja um exemplo: Calcular a média aritmética dos números 5, 10, 15, 20, 50.
5+10+15+20+50
X= = 100 = 20.
5 5
58
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Interpretando a fórmula, temos uma lista de números (x1, x2, x3, ..., xn) com pesos respecti-
vos (p1, p2, p3, ..., pn), então, a média aritmética ponderada é dada pela fórmula apresentada
acima.
Veja um exemplo: Um aluno prestou vestibular para Engenharia e realizou provas de
Matemática, Física, Química, História e Biologia. Suponha que o peso de Matemática seja 4,
de Física seja 4, de Química seja 2, de História seja 1 e de Biologia seja 1. Suponha ainda que
o estudante obteve as seguintes notas:
100,3
X= = 8,35833...
12
Moda
A moda é definida como sendo aquele valor ou valores que ocorrem com maior frequên-
cia em um rol. É interessante saber que a moda pode não existir e, quando existir, pode não
MATEMÁTICA
A: {1;1;2;3;3;4;5;5;5;7} = Mo = 5
B: {3;4;6;8;9;11} = não tem moda
C: {2;3;3;3;5;6;6;7;7;7;8;9;10} = tem duas modas, ou seja, M1 = 3 e M2=7.
59
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Na tabela, a maior frequência (15) está associada à altura 1,77. Portanto, a moda é 1,77.
Mediana
Uma outra medida que estudamos em Estatística é a mediana (ou valor mediano), que é
definida como número que se encontra no centro de uma série de números, estando estes
de forma organizada segundo um padrão. Ou seja, é o valor situado de tal forma no conjun-
to que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos. Veja os exemplos a
seguir:
A: {2;2;3;9;9} = a mediana é 3.
(7+8)
termos centrais, ou seja = 7,5.
B: {1;5;5;7;8;9;9;9} = a mediana é a média entre os dois , 2
Agora, observe esse outro exemplo e perceba que os dados não estão ordenados.
C: {2;3;3;7;6;6;8;5;5;5}
Para acharmos a mediana é necessário ordenar os números primeiro e depois fazer a média entre
os dois termos centrais, pois o número de elementos é par. Vejamos:
(5+5)
termos centrais, ou seja, = 5.
C: {2;3;3;5;5;5;6;6;7;8} = a mediana é a média entre os 2
Dica
Moda: elemento(s) que mais aparece(m).
Mediana: elemento central de um conjunto de números.
� Se a quantidade de elementos for ímpar, então, a mediana é o termo do centro.
� Se a quantidade de elementos for par, então, a mediana será a média entre os dois ele-
mentos centrais.
60
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Vamos pegar todo o conteúdo teórico que aprendemos até o momento e exercitar nosso
conhecimento praticando com questões de diversas bancas. Então mãos à obra.
1. (VUNESP — 2018) A tabela a seguir mostra o número de funcionários que faltaram ao trabalho
nos cinco dias de uma semana em determinada empresa.
A média diária do número de funcionários que faltaram ao trabalho na 2a e 6a feiras, desta sema-
na, supera a média diária do número de funcionários que faltaram na 3a, 4a e 5a feiras, da mesma
semana, em
a) 7.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e) 11.
Vamos
(13+23)calcular a média de segunda e sexta:
= 18 funcionários que faltaram ao trabalho.
2
Agora, vamos calcular a média de terça a quinta:
(9+6+18) = 11 funcionários que faltaram ao trabalho.
3
Como a questão quer a diferença, fica:
18 – 11 = 7.
Resposta: Letra A.
Se, nesse serviço de telemarketing, a média das idades das atendentes for de 21 anos e a média
das idades dos atendentes for de 31 anos, então a média das idades de todos os 30 atendentes
será de 26 anos.
( ) CERTO ( ) ERRADO
61
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soma total
31 = 12
soma total
21 = 18
(372 + 378)
Média de todos os atendentes = 30
= 25
3. (CEBRASPE-CESPE — 2018)
DIA
1 2 3 4 5
X (QUANTIDADES DIÁRIA DE DROGAS
10 22 18 22 28
APRESENTADAS, EM KG)
Tendo em vista que, diariamente, a Polícia Federal apreende uma quantidade X, em kg, de drogas
em determinado aeroporto do Brasil, e considerando os dados hipotéticos da tabela preceden-
te, que apresenta os valores observados da variável X em uma amostra aleatória de 5 dias de
apreensões no citado aeroporto, julgue o item.
A moda da distribuição dos valores X registrados na amostra foi igual a 22 kg.
( ) CERTO ( ) ERRADO
Veja que o número 22 (a quantidade diária de drogas apreendidas) aparece 2 vezes (frequência
= 2), enquanto todos os outros números aparecem apenas uma vez (frequência = 1). Logo, a
moda é igual a 22.
Resposta: Certo.
4. (FCC — 2018) Em um grupo de pessoas encontramos as seguintes idades: 20, 30, 50, 39, 20, 25,
41, 47, 36, 45, 41, 52, 18, 41. A mediana é
a) 36.
62
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A primeira coisa a ser feita é dispor os termos em ordem crescente. Ou seja, 18, 20, 20, 25, 30,
36, 39, 41, 41, 41, 45, 47, 50, 52.
Quando o número de termos é par, precisamos tirar a média entre as posições centrais para
podermos achar a mediana. Temos 14 números, então, é um número par. Assim, a mediana
oitavo (41). Veja: Md
será a média aritmética entre os dois termos centrais: o sétimo (39) e o
(39+41)
= = 40.
2
A mediana é 40.
Resposta: Letra B.
5. (IESES — 2019) Assinale a alternativa que representa a nomenclatura dos três gráficos a seguir,
respectivamente.
MATEMÁTICA
63
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No Brasil, o dinheiro é chamado de Real (sua simbologia é reconhecida por R$) no sistema
monetário e serve para estabelecer relações de compra e venda. Cada moeda ou cédula pos-
sui um valor determinado.
É importante ter um sistema monetário forte para o desenvolvimento de um país, pois isso
cria um ciclo virtuoso em que a população se qualifica para estabelecer alto poder aquisitivo,
receber instrução e consumir de forma considerável, não sendo necessário exportar.
R$ 0,25
VINTE E R$ 0,50 R$ 1,00 UM
CINCO CINQUENTA REAL
CENTAVOS CENTAVO
Já quando falamos das cédulas usadas, temos as de dois reais, cinco reais, dez reais, vinte
reais, cinquenta reais, cem reais e duzentos reais.
64
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R$ 200,00 - DUZENTOS
REAIS
FABRICAÇÃO DE PAPEL-MOEDA
O dinheiro que gira e circula diariamente na economia, também conhecido como pape-
l-moeda, tem sua fabricação de responsabilidade da Casa da Moeda do Brasil (CMB). Além
da fabricação de papel-moeda, moeda metálica e medalhas comemorativas, a CMB possui
outras funções importantes como: imprimir selos postais, fiscais e federais e de títulos da
dívida pública federal; fabricação de passaportes para fornecimento ao Governo; atividades
de controle fiscal sobre a produção de cigarros e outros documentos que necessitam de pro-
teção contra falsificação, tais como certidões e bilhetes de metrô. Assim, a existência dessa
instituição fornece ao Brasil autossuficiência para a produção de suas notas e moedas.
A quantidade de cédulas e moedas que devem ser produzidas anualmente é definida pelo
Banco Central junto com a Casa da Moeda do Brasil, ou seja, a CMB fabrica o dinheiro e o
Bacen emite, distribui e controla os meios circulantes. A CMB não tem a autonomia para
decidir quanto de dinheiro vai emitir: é necessária uma autorização do presidente do Banco
Central que, orientado pelo governo, define a quantidade de dinheiro a ser impresso.
Utilizando recursos específicos da tecnologia que vem avançando atualmente, é possível
continuar garantindo a segurança do dinheiro brasileiro a partir da implementação de recur-
sos gráficos e elementos anti-falsificação mais modernos.
MATEMÁTICA
65
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FIO DE SEGURANÇA
No local indicado
passa um fio escuro,
CARACTERÍSTICAS DA NOTA VERDADEIRA que serve para leitura
por equipamentos de
Frente contagem de dinheiro
FAIXA HOLOGRÁFICA
A tarja metálica tem imagens
com características que
simulam movimento
e alternância de cores
conforme o ângulo observado
QUEBRA-CABEÇA
O número 50 tem partes
complementares na frente e
no verso da nota. Ao segurar
contra a luz, é possível ver o
número 50 completo
MARCA D’ÁGUA
Ao segurar a nota contra Verso
a luz, você verá uma
figura sombreada da
onça pintada
ELEMENTOS FLUORESCENTES
Na frente e no verso
da nota é possível ver
imagens e fibras quando
iluminadas com luz
ultravioleta
IMPRESSÃO EM ALTORRELEVO
NÚMERO ESCONDIDO
MICROIMPRESSÕES Na parte indicada é possível
Coloque a nota deitada na altura
Com ajuda de uma lente de aumento sentir com o tato que a
dos olhos, sob a luz, e você verá o
é possível ver em partes da frente tinta é mais grossa que no
número “50” na frente e no verso
da nota as legendas “50 reais” e em restante da cédula
da cédula
alguns lugares do verso números “50”
Foram várias as unidades de medidas usadas ao longo do tempo desde a antiguidade. Não
há muito tempo, o número de sapatos no Brasil era medido através do tamanho de feijões
colocados um do lado do outro em sua maior extensão. Isso ocorria na zona rural, onde, para
comprar sapatos na cidade, uma pessoa fazia as compras para os outros, essa foi a origem do
número/tamanho dos sapatos no Brasil, mas em outros países, os valores são outros.
Os pés, antebraço, braço de governantes eram as medidas usadas nos países europeus.
Devido a essa diversidade, a França convocou seus melhores cientistas para gerar um siste-
ma métrico que pudesse servir de base para relações internas e internacionais.
A França, no final do século XVIII, ofereceu ao mundo o Sistema Métrico Decimal ou Siste-
ma Internacional de Unidades (SI) com valores objetivos para as várias grandezas de compri-
mento, massa, tempo, principalmente, e seus múltiplos e submúltiplos.
A medida de comprimento padrão do SI é o metro (m), cujos múltiplos são quilômetro
(km), hectômetro (hm), decâmetro (dam), e os submúltiplos são decímetro (dm), centímetro
(cm) e milímetro (mm). Existem mais múltiplos e submúltiplos que não são tão importantes
nessa fase de sua formação, o que não o impede de pesquisá-los.
66
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Dica
Para transformar m em km, você deve pensar que o km é 1000 vezes maior que o m, logo
o valor final de m deverá ser um número 1000 vezes menor que o valor inicial dado, i.e, se
10
o desejo é transformar 10 m em km, a relação usada será = 0,01. Não faz sentido o m
1000
ser maior que o km!
K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_
÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10
As medidas de área são diretamente derivadas do metro (m), assim como as de volume
que serão estudadas a seguir. O ponto central é a medida m2 e seus múltiplos e submúltiplo
são o km2, o hm2, o dam2 e os submúltiplos do m2 são o dm2, o cm2 e o mm2. As conversões de
medidas elevadas ao expoente 2 (ao quadrado) são feitas via múltiplos de 102 (100), veja a
figura:
K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_
MATEMÁTICA
Medidas de Tempo
Medindo intervalos de tempo, temos como mais conhecidos hora, minuto e segundo. Veja
como se faz a relação nessa unidade:
z Para transformar de uma unidade maior para uma unidade menor, multiplica-se por 60:
1 hora = 60 minutos. Ou seja, 4 h = 4 · 60 = 240 minutos;
z Para transformar de uma unidade menor para uma unidade maior, divide-se por 60: 20
20 2 1
minutos = 60 = 6 = 3 da hora.
CONVERSÕES
A tabela de conversão de expoentes cúbicos requer que a conversão seja feita usando 103
(1000), veja a tabela abaixo.
K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_
Acompanhe na tabela a seguir, onde estão resumidos os vários tipos de medidas para uma
visão geral sobre o assunto.
TIPOS DE MEDIDA
MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS
MEDIDAS BASE
quilo (k) hecto (h) deca (da) deci (d) centi (c) mili (m)
68
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INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO
10x = 5x + 20
10x – 5x = 20
5x = 20
20
x=
5
x = 4.
O valor de x que torna a igualdade correta é chamado de “raiz da equação”. Uma equação
MATEMÁTICA
de primeiro grau sempre tem apenas 1 raiz. Veja que se substituirmos o valor encontrado de
“x” na equação ela ficará igual a zero em ambos os lados. Observe:
Para x = 4
10x = 5x + 20
10 · 4 = 5 · 4 + 20
40 = 40
40 – 40 = 0 69
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Funções do segundo grau são equações nas quais o maior expoente de x é igual a 2.
Sua forma geral é expressa por: ax2 + bx + c = 0.
Onde a, b e c são os coeficientes da equação.
As equações de segundo grau têm 2 raízes, isto é, existem 2 valores de x que tornam a
igualdade verdadeira.
Vamos achar as raízes por meio da fórmula de bhaskara. Basta identificar os coeficientes
a, b e c e colocá-los na seguinte expressão:
-b ! 2
b - 4ac
x=
2a
Veja o sinal ± presente na expressão acima. É ele que permitirá obtermos dois valores para
as raízes, um valor utilizando o sinal positivo (+) e outro valor utilizando o sinal negativo (-).
Vamos aplicar isso em um exemplo:
Calcular as raízes da equação x2 - 3x + 2 = 0.
Identificando os valores de a, b e c.
a=1
b = -3
c=2
Substituindo na fórmula:
-b ! 2
b - 4ac
x=
2a
-(-3) ± √(-3)2 - 4 · 1 · 2
x=
2·1
3! 9-8
x=
2
3!1
x=
2
3+1
x1 = =2
2
3-1
x2 = =1
2
Na fórmula de bhaskara, podemos usar um discriminante que é representado por “Δ”. Seu
valor é igual a:
70
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-b ! D
x=
2a
-b
z A soma das raízes é dada por a .
c
z O produto das raízes é dado por a .
( ) CERTO ( ) ERRADO
S3 tem 40 anos em 2020. S1 é 8 anos mais novo que S3, ou seja, em 2020 sabemos que S1 terá
32 anos de idade. Como S2 é 2 anos mais velho que S4, podemos dizer que:
Idade de S2 = Idade de S4 + 2
Chamando de X1, X2, X3 e X4 para designar as respectivas idades no ano de 2020, podemos
escrever que: 71
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( ) CERTO ( ) ERRADO
50 1
A proporção álcool/gasolina do tanque B é de 150 = 3 .
A quantidade X de álcool precisa ser acrescentada no tanque A para ele chegar nesta mesma
proporção. A quantidade de álcool passará a ser de 60 + X, e a de gasolina será 240, de modo
que ficaremos com a razão:
(60 + X)
1/3 = 240
1
240 · 3
= 60 + X
80 = 60 + X
60 + X = 80
X = 80 - 60
X = 20 litros.
Resposta: Certo.
3. (FUNDATEC — 2011) Qual deve ser o valor de m para que a equação x2 + 6x + m = 0 tenha raízes
reais iguais?
a) 3.
b) 9.
c) 6.
d) -9.
e) -3.
Para que a equação do segundo grau tenha raízes iguais, é preciso que o delta (discriminan-
te) seja igual a zero. Isto é, Δ = b2 - 4ac.
0 = 62 – 4·1·m
0 = 36 – 4m
72
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( ) CERTO ( ) ERRADO
5. (IBFC — 2018) José perguntou ao seu avô Pedro, que é professor de matemática, com que idade
ele se formou na faculdade. Pedro disse ao neto que sua idade era o produto entre as raízes da
equação x² -10x + 21 = 0. Nessas condições, assinale a alternativa que apresenta a idade que
Pedro se formou na faculdade:
a) 18.
b) 21.
c) 24.
d) 27.
-(-10) ± √(-10)2 - 4 · 1 · 21
x=
2·1
10 ! 100 - 84
x=
2
10 ! 16
x=
2
+
x1 = + 10 4 = 7
2
-
x2 = - 10 4 = 7
2
MATEMÁTICA
HORA DE PRATICAR!
73
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a) 1/30
b) 1/720
c) 1/190
d) 1/100
e) 1/120
2. (VUNESP — 2021) De uma urna que contém 20 bolas numeradas de 1 a 20. retira-se uma bola ao
acaso. A probabilidade de ocorrer um número par é:
a) 1/2
b) 1 /4
c) 213
d) 2/5
e) 1/5
a) 0,0172.
b) 0,0722.
c) 0,0195.
d) 0,0098.
e) 0,0198.
4. (VUNESP — 2023) Entre os alunos de uma classe, 60% são meninas e 40%, meninos. Entre as
meninas, houve 10% de reprovação em uma prova, enquanto para os meninos, a taxa de reprova-
ção na mesma prova foi de 30%. Se escolhermos ao acaso um aluno que foi reprovado, a proba-
bilidade de ser menina é:
a) 1/10
b) 1/2
c) 1/3
d) 2/3
e) 3/10
5. (VUNESP — 2022) Suponha que, entre os que cumprem pena, 80% estão em regime fechado
e 20% em regime aberto. Entre os que estão em regime fechado, 60% são homens e 40% são
74
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a) 3/5.
b) 4/5.
c) 5/6.
d) 8/9.
e) 1/9.
6. (VUNESP — 2023) Um sorteio será feito da seguinte maneira: de uma urna contendo 10 bolinhas
enumeradas de zero a 9, uma bolinha será retirada, aleatoriamente; de outra urna contendo, tam-
bém, 10 bolinhas enumeradas de zero a 9, outra bolinha será retirada, aleatoriamente. A primeira
bolinha retirada indicará a dezena do número sorteado, enquanto a segunda bolinha retirada,
indicará a unidade do número sorteado.
a) 30%
b) 32%
c) 33%
d) 34%
e) 35%
7. (VUNESP — 2023) Metade dos indivíduos de uma grande população foi imunizada com uma vaci-
na. Em uma amostra aleatória simples de seis pessoas dessa população, qual é a probabilidade
de se encontrar pelo menos um indivíduo não imunizado com a vacina?
a) 63/64
b) 1/32
c) 31/32
d) 6/5
e) 0,999
8. (VUNESP — 2023) Em um depósito há 2 pilhas com 5 caixas cada uma, 3 pilhas com 8 caixas
cada uma e 4 pilhas com 5 caixas cada uma. Como todas essas caixas são de um mesmo pro-
duto, elas foram reorganizadas e foram formadas somente 6 pilhas, cada pilha com o mesmo
número de caixas. O número de caixas de cada uma dessas 6 pilhas é
a) 9.
MATEMÁTICA
b) 8.
c) 7.
d) 6.
e) 5.
75
Todos os direitos são reservados à Nova Concursos.
Descontado o valor do aluguel da bateria, tem-se que esse projeto considera a venda do ônibus
elétrico no valor de
a) R$ 1.760.000,00.
b) R$ 660.000,00.
c) R$ 760.000,00.
d) R$ 860.000,00.
e) R$ 1.740.000,00.
10. (VUNESP — 2022) Uma empresa de turismo promove passeios pela cidade em grupos peque-
nos de 4 pessoas ou grupos grandes de 15 pessoas. Certo dia, o número de passeios para gru-
pos pequenos excedeu em 26 o número de passeios para grupos grandes. Se, nesse dia, 1 149
pessoas passearam com essa empresa, o total de passeios realizados (grupos pequenos mais
grupos grandes) foi
a) 140.
b) 136.
c) 144.
d) 153.
e) 155.
11. (VUNESP — 2021) Uma papelaria dispõe de menos de 150 folhas avulsas de papel de carta e
irá vendê-las em pacotes, cada um com o mesmo número de folhas. Cada pacote poderá conter
5 folhas de papel de carta, ou 8 folhas, ou 12 folhas, e qualquer que seja a opção não restará
folha de papel de carta fora dos pacotes. O número máximo de pacotes que poderão ser feitos
contendo 8 folhas cada um será
a) 10.
b) 12.
c) 15.
d) 18.
e) 20.
12. (VUNESP — 2022) Para a questão, considere as seguintes informações retiradas do edital deste
concurso:
76
Todos os direitos são reservados à Nova Concursos.
Considerando um mês de 30 dias, um vigia noturno contratado sob o regime citado no texto, sem
nenhuma folga adicional, trabalhará um total de
a) 180 horas.
b) 360 horas.
c) 432 horas.
d) 540 horas.
13. (VUNESP — 2022) Em uma prateleira foram colocadas duas caixas, cada uma delas com 12,6
quilos e alguns sacos de biscoito, cada um deles com 350 gramas. Sabendo que as duas cai-
xas mais os sacos de biscoito, todos juntos, somam exatamente 28 quilos, então, o número de
sacos de biscoitos colocados nessa prateleira foi
a) 9.
b) 8.
c) 7.
d) 6.
e) 5.
14. (VUNESP — 2023) João e José possuem terrenos de forma retangular. O terreno de João tem
8 metros de largura e 100 m2 de área. O terreno de José tem área 20% maior do que o terreno
de João. O comprimento do terreno de José é 2,5 m maior do que o comprimento do terreno de
João.
Com base nessas informações, é correto concluir que o perímetro do terreno de José mede
a) 44 m.
b) 46 m.
c) 48 m.
MATEMÁTICA
d) 50 m.
e) 52 m.
15. (VUNESP — 2021) Estudos apontam que, em média, o ar-condicionado de um veículo utiliza
cerca de 10% do combustível disponível para funcionar. Diante dessa informação, se, com 1L de
77
Todos os direitos são reservados à Nova Concursos.
a) 16,2 km.
b) 18,1 km.
c) 19,0 km.
d) 19,8 km.
e) 20,0 km.
16. (VUNESP — 2023) Uma máquina, trabalhando sem interrupções, envasa 40 frascos de vitamina
em 14 minutos.
Nessas condições, o tempo que essa máquina levará para envasar 380 desses frascos será de
a) 1 hora e 40 minutos.
b) 2 horas e 5 minutos.
c) 2 horas e 13 minutos.
d) 2 horas e 25 minutos.
e) 2 horas e 33 minutos.
17. (VUNESP — 2022) Para a fabricação de 100 peças de determinado produto em 4 horas, são
necessárias três impressoras 3D, idênticas, trabalhando juntas e ininterruptamente, com igual
capacidade de produção. Se a mesma quantidade de peças for fabricada por 5 dessas impres-
soras, nas mesmas condições anteriormente identificadas, a redução do tempo será de
a) 1 hora e 36 minutos.
b) 1 hora e 45 minutos.
c) 2 horas e 00 minuto.
d) 1 hora e 54 minutos.
e) 2 horas e 12 minutos.
18. (VUNESP — 2021) Nívea tem, ao todo, 30 cédulas de real, apenas de R$ 10,00 e de R$ 20,00,
totalizando R$ 470,00. Sendo assim, o valor em cédulas de R$ 20,00 que ela tem excede o valor
em cédulas de R$ 10,00 em
a) R$ 250,00.
b) R$ 240,00.
c) R$ 230,00.
d) R$ 220,00.
e) R$ 210,00.
19. (VUNESP — 2022) Em determinada receita, a relação entre o número de ovos para a quantidade
1
de xícara de chá de margarina é de 3 para 4 , nessa ordem. Supondo-se diretamente proporcio-
nal a relação entre essas duas grandezas, uma função do tipo f(x) = ax + b modela corretamente
a relação entre a quantidade f(x) de ovos e a quantidade x de xícara de chá de margarina. Nesse
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caso, a + b é igual a
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b) -12
c) 7
d) 12
4
e) 3
20. (VUNESP — 2022) O custo C, em reais, da produção de x litros de uma substância química é
dado por C = 0,005x2 – 0,5x + 21. Nessa condição, uma equação, na incógnita x, que fornece uma
boa aproximação do total de litros dessa substância que pode ser produzido com R$ 22,00 é:
a) 2,42x2 – 11x + 21 = 0
b) x2 – 100x + 8 600 = 0
c) x2 – 100x + 200 = 0
d) x2 – 100x – 200 = 0
e) x2 – 100x – 8 600 = 0
9 GABARITO
1 E
2 A
3 A
4 C
5 D
6 D
7 A
8 A
9 B
10 B
11 C
12 A
13 B
14 B
15 E
16 C
MATEMÁTICA
17 A
18 E
19 D
20 D
79
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80
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