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1817197 E-book gerado especialmente para JOSE HENRIQUE DE SOUZA IRINEU

SME-SP
Secretaria Municipal de Educação de São Paulo

Auxiliar Técnico de Educação

Matemática

1817197 E-book gerado especialmente para JOSE HENRIQUE DE SOUZA IRINEU


Obra

SME-SP – Secretaria Municipal de Educação de São


Paulo
Auxiliar Técnico de Educação

Autores

MATEMÁTICA • Edson Júnior, Kairton Batista (Prof. Kaká) e Sérgio Mendes

ISBN: 978-65-5451-252-7

Edição: Novembro/2023

Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos


pela Lei nº 9.610/1998. É proibida a reprodução parcial ou total,
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1817197 E-book gerado especialmente para JOSE HENRIQUE DE SOUZA IRINEU


SUMÁRIO

MATEMÁTICA..........................................................................................................................5
PROBLEMAS ENVOLVENDO O CÁLCULO DE PORCENTAGEM E JUROS......................................... 5

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO CAMPO ADITIVO E MULTIPLICATIVO, ENVOLVENDO


NÚMEROS RACIONAIS....................................................................................................................... 25

ARTICULAÇÃO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS AO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL...........................26

PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME........................................................................................................... 28

PROBABILIDADE................................................................................................................................. 40

PROBABILIDADE................................................................................................................................................47

PROBABILIDADE DA INTERSEÇÃO DE DOIS EVENTOS..................................................................................50

ESTATÍSTICA....................................................................................................................................... 53

LEITURA DE GRÁFICOS DE BARRAS OU COLUNAS E TABELAS SIMPLES....................................................54

SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO................................................................................................. 64

GRANDEZAS E MEDIDAS: COMPRIMENTO, MASSA, CAPACIDADE, TEMPO E ÁREA.................. 66

CONVERSÕES....................................................................................................................................................68

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO.........................................................................................................................69

FUNÇÕES POLINOMIAIS DO 1° E 2° GRAUS..................................................................................... 69

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MATEMÁTICA

PROBLEMAS ENVOLVENDO O CÁLCULO DE PORCENTAGEM E JUROS

RAZÃO E PROPORÇÃO COM APLICAÇÕES

A razão entre duas grandezas é igual à divisão entre elas. Veja:

2
5

Ou podemos representar por 2 ÷ 5 (lê-se 2 está para 5).


Já a proporção é a igualdade entre razões. Veja:

2 4
=
3 6

Ou podemos representar por 2 ÷ 3 = 4 ÷ 6 (lê-se 2 está para 3 assim como 4 está para 6).
Os problemas mais comuns que envolvem razão e proporção é quando se aplica uma
variável qualquer dentro da proporcionalidade e se deseja saber o valor dela. Veja o exemplo:

2 x
= ou 2 ÷ 3 = x ÷ 6
3 6

Para resolvermos esse tipo de problema devemos usar a Propriedade Fundamental da


razão e proporção: produto dos meios pelos extremos.
Meio: 3 e x.
Extremos: 2 e 6.
Logo, devemos fazer a multiplicação entre eles numa igualdade. Observe:

3·X=2·6
3X = 12
X = 12 ÷ 3
X=4

Lembre-se de que a maioria dos problemas envolvendo esse tema são resolvidos utilizan-
MATEMÁTICA

do essa propriedade fundamental. Porém, algumas questões acabam sendo um pouco mais
complexas e pode ser útil conhecer algumas propriedades para facilitar. Vamos a elas.

Propriedade das Proporções

z Somas Externas
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a c a+c
= =
b d b+d

Vamos entender um pouco melhor resolvendo uma questão-exemplo:


Suponha que uma fábrica vai distribuir um prêmio de R$ 10.000 para seus dois emprega-
dos (Carlos e Diego). Esse prêmio vai ser dividido de forma proporcional ao tempo de serviço
deles na fábrica. Carlos está há 3 anos na fábrica e Diego está há 2 anos na fábrica. Quanto
cada um vai receber?
Primeiro, devemos montar a proporção. Sejam C a quantia que Carlos vai receber e D a
quantia que Diego vai receber, temos:

C D
=
3 2

Utilizando a propriedade das somas externas:

C D C+D
= =
3 2 3+2

Perceba que C + D = 10.000 (as partes somadas), então podemos substituir na proporção:

C D C+D 10.000
= = = = 2.000
3 2 3+2 5

Aqui cabe uma observação importante!


Esse valor de 2.000, que chamamos de “Constante de Proporcionalidade”, é que nos mostra
o valor real das partes dentro da proporção. Veja:

C
= 2.000
3
C = 2.000 · 3
C = 6.000 (esse é o valor de Carlos)
D
= 2.000
2
D = 2.000 · 2
D = 4.000 (esse é o valor de Diego)

Assim, Carlos vai receber R$ 6.000 e Diego vai receber R$ 4.000.

z Somas Internas

a c a+b c+d
= = =
b d b d

É possível, ainda, trocar o numerador pelo denominador ao efetuar essa soma interna, des-
de que o mesmo procedimento seja feito do outro lado da proporção.

a c a+b c+d
= = =
b d a c
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Vejamos um exemplo:

x 2
=
14 - x 5
x + 14 - x 2+5
=
x 2
14 7
=
x 2
7 · x = 2 · 14
14 · 2
x= =4
7

Portanto, encontramos que x = 4.

Importante!

Vale lembrar que essa propriedade também serve para subtrações internas.

z Soma com Produto por Escalar

a c a + 2b c + 2d
= = =
b d b d

Vejamos um exemplo para melhor entendimento:


Uma empresa vai dividir o prêmio de R$ 13.000 proporcionalmente ao número de anos
trabalhados. São dois funcionários que trabalham há 2 anos na empresa e três funcionários
que trabalham há 3 anos.
Seja A o prêmio dos funcionários com 2 anos e B o prêmio dos funcionários com 3 anos de
empresa, temos:

A B
=
2 3

Porém, como são 2 funcionários na categoria A e 3 funcionários na categoria B, podemos


escrever que a soma total dos prêmios é igual a R$ 13.000.

2A + 3B = 13.000

Agora, multiplicando em cima e embaixo de um lado por 2 e do outro lado por 3, temos:

2A 3B
MATEMÁTICA

=
4 9

Aplicando a propriedade das somas externas, podemos escrever o seguinte:

2A 3B 2A + 3B
= =
4 9 4+9

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Substituindo o valor da equação 2A + 3B na proporção, temos:

2A 3B 2A + 3B 13.000
= = = = 1.000
4 9 4+9 13

Logo,

2A
= 1.000
4
2A = 4 · 1.000
2A = 4.000
A = 2.000

Fazendo a mesma resolução em B:

3B
= 1.000
9
3B = 9 · 1.000
3B = 9.000
B = 3.000

Sendo assim, os funcionários com 2 anos de casa receberão R$ 2.000 de bônus. Já os fun-
cionários com 3 anos de casa receberão R$ 3.000 de bônus.
O total pago pela empresa será:

2 · 2.000 + 3 · 3.000 = 4.000 + 9.000 = 13.000

REGRA DA SOCIEDADE

Diretamente Proporcional

Um dos tópicos mais comuns em questões de prova é “dividir uma determinada quantia em
partes proporcionais a determinados números. Vejamos um exemplo para entendermos melhor
como esse assunto é cobrado:
A quantia de 900 mil reais deve ser dividida em partes proporcionais aos números 4, 5 e 6.
A menor dessas partes corresponde a:
Primeiro vamos chamar de X, Y e Z as partes proporcionais, respectivamente a 4, 5 e 6.
Sendo assim, X é proporcional a 4, Y é proporcional a 5 e Z é proporcional a 6, ou seja, pode-
mos representar na forma de razão. Veja:

X Y Z
= = = constante de proporcionalidade.
4 5 6

Usando uma das propriedades da proporção, somas externas, temos:

X+Y+Z 900.000
= 60.000
4+5+6 15

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A menor dessas partes é aquela que é proporcional a 4, logo:

X
= 60.000
4
X = 60.000 · 4
X = 240.000

Inversamente Proporcional

É um tipo de questão menos recorrente, mas não menos importante. Consiste em distri-
buir uma quantia X a três pessoas, de modo que cada uma receba um quinhão inversamente
proporcional a três números. Vejamos um exemplo:
Suponha que queiramos dividir 740 mil em partes inversamente proporcionais a 4, 5 e 6.
Vamos chamar de X as quantias que devem ser distribuídas inversamente proporcionais
a 4, 5 e 6, respectivamente. Devemos somar as razões e igualar ao total que dever ser distri-
buído para facilitar o nosso cálculo, veja:

X X X
+ + = 740.000
4 5 6

Agora vamos precisar tirar o M.M.C. (mínimo múltiplo comum) entre os denominadores
para resolvermos a fração.

4–5–6|2
2–5–3|2
1–5–3|3
1–5–1|5
1 – 1 – 1 | 2 · 2 · 3 · 5 = 60

Assim, dividindo o M.M.C. pelo denominador e multiplicando o resultado pelo numerador


temos:

15x 12x 10x


+ +
60 60 60 = 740.000
37x
= 740.000
60
X = 1.200.000

Agora basta substituir o valor de X nas razões para achar cada parte da divisão inversa.

x 1.200.000
= = 300.000
MATEMÁTICA

4 4
x 1.200.000
= = 240.000
5 5
x 1.200.000
= = 200.000
6 6

Logo, as partes divididas inversamente proporcionais aos números 4, 5 e 6 são, respectiva-


mente, 300.000, 240.000 e 200.000.
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Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!

1. (FAEPESUL — 2016) Em uma turma de graduação em Matemática Licenciatura, de forma fictícia,


temos que a razão entre o número de mulheres e o número total de alunos é de 5/8. Determine a
quantidade de homens desta sala, sabendo que esta turma tem 120 alunos.

a) 43 homens.
b) 45 homens.
c) 44 homens.
d) 46 homens.
e) 47 homens.

A razão entre o número de mulheres e o número total de alunos é de 5/8:


M 5
=
T 8

A turma tem 120 alunos, então: T = 120


Fazendo os cálculos:
M 5
=
T 8

M 5
=
120 8

8 · M = 5 · 120
8M = 600

M= 600
8

M = 75
A quantidade de homens da sala: 120 – 75 = 45 homens. Resposta: Letra B.

2. (VUNESP — 2020) Em um grupo com somente pessoas com idades de 20 e 21 anos, a razão
entre o número de pessoas com 20 anos e o número de pessoas com 21 anos, atualmente, é 4/5.
No próximo mês, duas pessoas com 20 anos farão aniversário, assim como uma pessoa com 21
anos, e a razão em questão passará a ser de 5/8. O número total de pessoas nesse grupo é

a) 30.
b) 29.
c) 28.
d) 27.
e) 26.

A razão entre o número de pessoas com 20 anos e o número de pessoas com 21 anos, atual-
mente, é 4/5.
120
=
4x total de 9x
121 5x
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No próximo mês, duas pessoas com 20 anos farão aniversário, assim como uma pessoa com
21 anos, e a razão em questão passará a ser de 5/8.
120 4x - 2
121
= = 5
5x + 2 - 1 8

4x - 2 5
=
5x + 1 8

8 · (4x – 2) = 5 · (5x + 1)
32x – 16 = 25x + 5
7x = 21
x=3
Para sabermos o total de pessoas, basta substituir o valor de X na primeira equação:
9x = 9 · 3 = 27 é o número total de pessoas nesse grupo. Resposta: Letra D.

3. (IBADE — 2018) Três agentes penitenciários de um país qualquer, Darlan, Arley e Wanderson,
recebem juntos, por dia, R$ 721,00. Arley recebe R$ 36,00 mais que o Darlan, Wanderson recebe
R$ 44,00 menos que o Arley. Assinale a alternativa que representa a diária de cada um, em ordem
crescente de valores.

a) R$ 249,00, R$ 213,00 e R$ 169,00.


b) R$ 169,00, R$ 213,00 e R$ 249,00.
c) R$ 145,00, R$ 228,00 e R$ 348,00.
d) R$ 223,00, R$ 231,00 e R$ 267,00
e) R$ 267,00, R$ 231,00 e R$ 223,00.

D + A + W = 721
A = D + 36
W = A – 44
Substituímos Arley em Wanderson:
W = A – 44
W = 36 + D – 44
W=D–8
Substituímos na fórmula principal:
D + A + W = 721
D + 36 + D + D – 8 = 721
3D + 28 = 721
3D = 721 - 28
693
D= 3
MATEMÁTICA

D = 231
Substituímos o valor de D nas outras:
A = D + 36
A= 231+36= 267
W = A – 44
W= 267 – 44
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W= 223
Logo, os valores em ordem crescente que Wanderson, Darlan, Arley recebem são, respectiva-
mente, R$ 223,00, R$ 231,00 e R$ 267,00. Resposta: Letra D.

4. (CEBRASPE-CESPE — 2018) A respeito de razões, proporções e inequações, julgue o item


seguinte.
Situação hipotética: Vanda, Sandra e Maura receberam R$ 7.900 do gerente do departamento onde
trabalham, para ser divido entre elas, de forma inversamente proporcional a 1/6, 2/9 e 3/8, respectiva-
mente. Assertiva: Nessa situação, Sandra deverá receber menos de R$ 2.500.

( ) CERTO ( ) ERRADO

6x 9x 8x
+ + = 7.900
1 2 3

Tirando o MMC entre 1, 2 e 3 vamos achar 6. Temos:


36x 27x 16x
6
+
6
+ 6
= 7.900

79x
= 7.900
6

x = 600
Sendo assim, Sandra está inversamente proporcional a:
9x
2

Basta substituirmos o valor de X na proporção.


9x 9 $ 600 = 2.700
=
2 2
(valor que Sandra irá receber é maior que 2.500). Resposta: Errado.

5. (IESES — 2019) Uma escola possui 396 alunos matriculados. Se a razão entre meninos e meni-
nas foi de 5/7, determine o número de meninos matriculados.

a) 183
b) 225
c) 165
d) 154

Total de alunos = 396


Meninos = H
Meninas = M
Razão: H + 5x
M 7x

Agora vamos somar 5x com 7x = 12x


12x é igual ao total que é 396
12x = 396
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x = 33
Portanto o número de meninos será:
Meninos = 5x = 5 · 33 = 165. Resposta: Letra C.

PORCENTAGEM

A porcentagem é uma medida de razão com base 100. Ou seja, corresponde a uma fração
cujo denominador é 100. Vamos observar alguns exemplos e notar como podemos represen-
tar um número porcentual.

30
30% = (forma de fração)
100
30
30% = = 0,3 (forma decimal)
100
30 3
30% = = (forma de fração simplificada)
100 10

Sendo assim, a razão 30% pode ser escrita de várias maneiras:

30 3
30% = = 0,3 =
100 10

Também é possível fazer a conversão inversa, isto é, transformar um número qualquer


em porcentual. Para isso, basta multiplicar por 100. Veja:

25 · 100 = 2500%
0,35 · 100 = 35%
0,586 · 100 = 58,6%

Número Relativo

A porcentagem traz uma relação entre uma parte e um todo. Quando dizemos 10% de
1000, o 1000 corresponde ao todo. Já o 10% corresponde à fração do todo que estamos especi-
ficando. Para descobrir a quanto isso corresponde, basta multiplicar 10% por 1000.

10 · 1.000 = 100
10% de 1.000 =
100

Dessa maneira, 1.000 é todo, enquanto 100 é a parte que corresponde a 10% de 1.000.
Lembre-se: quando o todo varia, a porcentagem também varia!
Veja um exemplo:
Roberto assistiu 2 aulas de Matemática Financeira. Sabendo que o curso que ele comprou
MATEMÁTICA

possui um total de 8 aulas, qual é o percentual de aulas já assistidas por Roberto?


O todo de aulas é 8. Para descobrir o percentual, devemos dividir a parte pelo todo e obter
uma fração.

2 1
=
8 4

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Precisamos transformar em porcentagem, ou seja, vamos multiplicar a fração por 100:

1 · 100 = 25%
4

Soma e Subtração de Porcentagem

As operações de soma e subtração de porcentagem são as mais comuns. É o que acontece


quando se diz que um número excede, reduziu, é inferior ou é superior ao outro em tantos
por cento. A grandeza inicial corresponderá sempre a 100%. Então, basta somar ou subtrair
o percentual fornecido dos 100% e multiplicar pelo valor da grandeza.
Exemplo 1:
Paulinho comprou um curso de 200 horas-aula. Porém, com a publicação do edital, a esco-
la precisou aumentar a carga horária em 15%. Qual o total de horas-aula do curso ao final?
Inicialmente, o curso de Paulinho tinha um total de 200 horas-aula que correspondiam a
100%. Com o aumento porcentual, o novo curso passou a ter 100% + 15% das aulas inicial-
mente previstas. Portanto, o total de horas-aula do curso será:
(1 + 0,15) · 200 = 1,15 · 200 = 230 horas-aula

Dica
A avaliação do crescimento ou da redução percentual deve ser feita sempre em relação ao
valor inicial da grandeza.

Variação percentual = Final - Inicial


Inicial

Veja mais um exemplo para podermos fixar melhor.


Exemplo 2:
Juliano percebeu que ainda não assistiu a 200 aulas do seu curso. Ele deseja reduzir o núme-
ro de aulas não assistidas a 180. É correto afirmar que, se Juliano chegar às 180 aulas almeja-
das, o número terá caído 20%?
A variação percentual de uma grandeza corresponde ao índice:

Final - Inicial 180 - 200


Variação percentual = = =
Inicial 200
20
– = - 0,10
200

Como o resultado foi negativo, podemos afirmar que houve uma redução percentual de
10% nas aulas ainda não assistidas por Juliano. O enunciado está errado ao afirmar que essa
redução foi de 20%.
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!

1. (CEBRASPE-CESPE — 2020) Em determinada loja, uma bicicleta é vendida por R$ 1.720 à vista ou
em duas vezes, com uma entrada de R$ 920 e uma parcela de R$ 920 com vencimento para o mês
seguinte. Caso queira antecipar o crédito correspondente ao valor da parcela, a lojista paga para a
14 financeira uma taxa de antecipação correspondente a 5% do valor da parcela.
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Com base nessas informações, julgue o item a seguir.
Na compra a prazo, o custo efetivo da operação de financiamento pago pelo cliente será inferior a 14%
ao mês.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Valor da bicicleta = 1.720,00


Parcelado = 920,00 (entrada) + 920,00 (parcela)
Na compra a prazo, o agente vai pagar 920,00 (entrada), logo vai sobrar (1720-920 = 800,00)
No próximo mês é preciso pagar 920,00 ou seja 800,00 + 120,00 de juros. Agora é pegar
120,00 (juros) e dividir por 800,00 resultado:

120, 00
800, 00
= 0,15% ao mês.

A questão diz que seria inferior a 0,14%, ou seja, está errada. Resposta: Errado.

2. (CEBRASPE-CESPE — 2019) Na assembleia legislativa de um estado da Federação, há 50 par-


lamentares, entre homens e mulheres. Em determinada sessão plenária estavam presentes
somente 20% das deputadas e 10% dos deputados, perfazendo-se um total de 7 parlamentares
presentes à sessão.
Infere-se da situação apresentada que, nessa assembleia legislativa, havia

a) 10 deputadas.
b) 14 deputadas.
c) 15 deputadas.
d) 20 deputadas.
e) 25 deputadas.

50 parlamentares
Deputadas = X
Deputados = 50-X
Compareceram 20% x e 10% (50-x), totalizando 7 parlamentares. Não sabemos a quantidade
exata de cada sexo. Vamos montar uma equação e achar o valor de X.
20% x + 10% (50 – x) = 7

20 10
100
· x + 100 · (50 – x) = 7

2 1
10
· x + 10 · (50 – x) = 7
MATEMÁTICA

2x x
10
+ 50 – 10 = 7 (faz o MMC)

2x + 50 - x = 70
2x – x = 70 – 50
x = 20 deputadas fazem parte da Assembleia Legislativa. Resposta: Letra D.

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3. (VUNESP — 2016) Um concurso recebeu 1500 inscrições, porém 12% dos inscritos faltaram no
dia da prova. Dos candidatos que fizeram a prova, 45% eram mulheres. Em relação ao número
total de inscritos, o número de homens que fizeram a prova corresponde a uma porcentagem de

a) 45,2%.
b) 46,5%.
c) 47,8%.
d) 48,4%.
e) 49,3%.

Veja que se 12% faltaram, então 88% fizeram a prova.


Pessoas presentes (88%) e dessas 45% eram mulheres e 55% eram homens. Portanto, basta
multiplicar o percentual dos homens pelo total:
55% de 88% das pessoas que fizeram a prova; ou
0,55 · 0,88 = 0,484.
Transformando em porcentagem: 0,484 · 100 = 48,4%. Resposta: Letra D.

4. (FCC — 2018) Em uma pesquisa 60% dos entrevistados preferem suco de graviola e 50% suco de
açaí. Se 15% dos entrevistados gostam dos dois sabores, então, a porcentagem de entrevistados
que não gostam de nenhum dos dois é de

a) 80%.
b) 61%.
c) 20%.
d) 10%.
e) 5%.

Vamos dispor as informações em forma de conjuntos para facilitar nossa resolução:

Graviola Açai

60% – 15% = 15% 50% – 15% =

45% 35%

Nenhum = X

Vamos somar todos os valores e igualar ao total que é 100%: 45% + 15% + 35% + X = 100%
95% + X = 100%
X = 5%.
Resposta: Letra E.

5. (FUNCAB — 2015) Adriana e Leonardo investiram R$ 20.000,00, sendo o 3/5 desse valor em uma
aplicação que gerou lucro mensal de 4% ao mês durante dez meses. O restante foi investido em
uma aplicação, que gerou um prejuízo mensal de 5% ao mês, durante o mesmo período. Ambas
as aplicações foram feitas no sistema de juros simples.
16 Pode-se concluir que, no final desses dez meses, eles tiveram:
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a) prejuízo de R$2.800,00.
b) lucro de R$3.200,00.
c) lucro de R$2.800,00.
d) prejuízo de R$6.000,00
e) lucro de R$5.000,00.

3
5
de 20.000,00 = 12.000,00
12.000,00 · 4% = 480,00
480 · 10 (meses) = 4.800 (juros)
O que sobrou 20.000,00 - 12.000,00 = 8.000,00. Aplicação que foi investida e gerou prejuízo de
5% ao mês, durante 10 meses:
8.000,00 · 5% = 400,00
400 · 10 meses= 4.000
Portanto 20.000,00 + 4.800(juros) = 24,800,00 - 4.000= 20.800,00 /10 meses= 2.080,00 lucros. Res-
posta: Letra C.

JUROS SIMPLES E COMPOSTO

Juros Simples

A premissa que é a base da matemática financeira é a seguinte: as pessoas e as institui-


ções do mercado preferem adiantar os seus recebimentos e retardar os seus pagamentos.
Do ponto de vista estritamente racional, é melhor pagar o mais tarde possível caso não haja
incidência de juros (ou caso esses juros sejam inferiores ao que você pode ganhar aplicando
o dinheiro).
“Juros” é o termo utilizado para designar o “preço do dinheiro no tempo”. Quando você
pega certa quantia emprestada no banco, o banco te cobrará uma remuneração em cima do
valor que ele te emprestou, pelo fato de deixar você ficar na posse desse dinheiro por um
certo tempo. Esta remuneração é expressa pela taxa de juros.
Nos juros simples a incidência recorre sempre sobre o valor original. Veja um exemplo para
melhor entender.
Exemplo 1:
Digamos que você emprestou 1000,00 reais, em um regime de juros simples de 5% ao mês,
para um amigo e que o mesmo ficou de quitar o empréstimo após 5 meses. Então temos o
seguinte:

CAPITAL EMPRESTADO (1000,00) VALOR REAJUSTADO


1° mês = 1.000,00 1000,00 + (5% de 1.000,00) = 1050,00
MATEMÁTICA

2° mês = 1.050,00 1050,00 + (5% de 1.000,00) = 1100,00


3° mês = 1.100,00 1100,00 + (5% de 1.000,00) = 1150,00
4° mês = 1.150,00 1150,00 + (5% de 1.000,00) = 1200,00
5° mês = 1.200,00 1200,00 + (5% de 1.000,00) = 1250,00

Ao final do 5° mês você terá recebido 250,00 reais de juros.


Fórmulas utilizadas em juros simples
17
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J=C·i·t

M=C+J

M = C · (1 + i ·J)

Onde,
J = juros
C = capital
i = taxa em percentual (%)
t = tempo
M = montante

TAXAS PROPORCIONAIS E EQUIVALENTES

Para aplicar corretamente uma taxa de juros, é importante saber a unidade de tempo sobre a qual a taxa
de juros é definida. Isto é, não adianta saber apenas que a taxa de juros é de “5%”. É preciso saber se essa taxa é
mensal, bimestral, anual etc. Dizemos que duas taxas de juros são proporcionais quando guardam a mesma pro-
porção em relação ao prazo. Por exemplo, 12% ao ano é proporcional a 6% ao semestre, e também é proporcional
a 1% ao mês.

Basta efetuar uma regra de três simples. Para obtermos a taxa de juros bimestral, por
exemplo, que é proporcional à taxa de 12% ao ano:

12% ao ano ----------------------- 1 ano


Taxa bimestral ------------------ 2 meses

Podemos substituir 1 ano por 12 meses, para deixar os valores da coluna da direita na
mesma unidade temporal, temos:

12% ao ano ---------------------- 12 meses


Taxa bimestral ------------------ 2 meses

Efetuando a multiplicação cruzada, temos:

12% · 2 = Taxa bimestral · 12


Taxa bimestral = 2% ao bimestre

Duas taxas de juros são equivalentes quando são capazes de levar o mesmo capital inicial
C ao montante final M, após o mesmo intervalo de tempo.
Uma outra informação muito importante e que você deve memorizar é que o cálculo de
taxas equivalentes quando estamos no regime de juros simples pode ser entendido assim:
1% ao mês equivale a 6% ao semestre ou 12% ao ano, e levarão o mesmo capital inicial C ao
mesmo montante M após o mesmo período de tempo.

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Importante!
No regime de juros simples, taxas de juros proporcionais são também taxas de juros
equivalentes.

Juros Compostos

Imagine que você pegou um empréstimo de R$ 10.000,00 no banco, cujo pagamento deve
ser realizado após 4 meses, à taxa de juros de 10% ao mês. Ficou combinado que o cálculo de
juros de cada mês será feito sobre o total da dívida no mês anterior, e não somente sobre o
valor inicialmente emprestado. Neste caso, estamos diante da cobrança de juros compostos.
Podemos montar a seguinte tabela:

MÊS DO EMPRÉSTIMO 10.000,00


1º MÊS 11.000,00
2º MÊS 12.100,00
3º MÊS 13.310,00
4º MÊS 14.641,00

Logo, ao final de 4 meses você deverá devolver ao banco R$ 14.641,00 que é a soma da
dívida inicial (R$ 10.000,00) e de juros de R$ 4.641,00.
Fórmula utilizada em juros compostos

M = C · (1 + i)t

Poderíamos ter utilizado a fórmula no nosso exemplo. Veja:

M = 10.000 · (1 + 10%)4
M = 10.000 · (1 + 0,10)4
M = 10.000 · (1,10)4
M = 10.000 · 1,4641
M = 14.641,00 reais

Podemos fazer a comparação entre juros simples e compostos. Observe a tabela a seguir:

JUROS SIMPLES JUROS COMPOSTOS


Mais onerosos se t < 1 Mais onerosos se t > 1
Mesmo valor se t = 1 Mesmo valor se t = 1
Juros capitalizados no final do prazo Juros capitalizados periodicamente (“juros so-
MATEMÁTICA

bre juros”)
Crescimento linear (reta) Crescimento exponencial
Valores similares para prazos e taxas curtos Valores similares para prazos e taxas curtos

z Juros compostos — cálculo do prazo:

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Nas questões em que é preciso calcular o prazo você deverá utilizar logaritmos, visto que
o tempo “t” está no expoente da fórmula de juros compostos. A propriedade mais importante
a ser lembrada é que, sendo dois números A e B, então:

log AB = B · log A

Significa que o logaritmo de A elevado ao expoente B é igual a multiplicação de B pelo


logaritmo de A.
Uma outra propriedade bastante útil dos logaritmos é a seguinte:

log bAl = 𝑙𝑜𝑔𝐴 − 𝑙𝑜𝑔B


B

Isto é, o logaritmo de uma divisão entre A e B é igual à subtração dos logaritmos de cada número.

Também é importante ter em mente que “logA” significa “logaritmo do número A na base
10”.
Observe um exemplo:
No regime de juros compostos com capitalização mensal à taxa de juros de 1% ao mês, a quan-
tidade de meses que o capital de R$ 100.000 deverá ficar investido para produzir o montante de
R$ 120.000 é expressa por:

log2, 1
log1, 01

Temos a taxa j = 1%am, capital C = 100.000 e montante M = 120.000. Na fórmula de juros


compostos:

M = C · (1+j)t
120.000 = 100.000 · (1+1%)t
12 = 10 · (1,01)t
1,2 = (1,01)t

Podemos aplicar o logaritmo dos dois lados:

log1,2 = log (1,01)t


log1,2 = t · log 1,01

log1, 1
t=
log1, 01

Logo, questão errada.


Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!

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1. (FEPESE — 2018) Uma TV é anunciada pelo preço de R$ 1.908,00 para pagamento em 12 parce-
las de 159,00. A mesma TV custa R$ 1.410,00 para pagamento à vista. Portanto o juro simples
mensal incluído na opção parcelada é:

a) Menor que 2%.


b) Maior que 2% e menor que 2,5%.
c) Maior que 2,5% e menor que 2,75%.
d) Maior que 2,75% e menor que 3%.
e) Maior que 3%.

1.908 – 1.410 = 498 (juros durante 12 meses)


J=C·I·t
i
498 = 1410 · 12 · 100
49.800 = 16.920i

49.800
i = 16.920

i = 2,94%. Resposta: Letra D.

2. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Uma pessoa atrasou em 15 dias o pagamento de uma dívida de R$


20.000, cuja taxa de juros de mora é de 21% ao mês no regime de juros simples.
Acerca dessa situação hipotética, e considerando o mês comercial de 30 dias, julgue o item
subsequente.
No regime de juros simples, a taxa de 21% ao mês é equivalente à taxa de 252% ao ano.

( ) CERTO ( ) ERRADO

No regime simples, sabemos que taxas proporcionais são também equivalentes. Como temos
12 meses no ano, a taxa anual proporcional a 21%am é, simplesmente:
21% · 12 = 252% ao ano
Esta taxa de 252% ao ano é proporcional e também é equivalente a 21% ao mês. Portanto, o
item está certo. Resposta: Certo.

3. (FUNDATEC — 2020) Qual foi a taxa mensal de uma aplicação, sob regime de juros simples, de
um capital de R$ 3.000,00, durante 4 bimestres, para gerar juros de R$ 240,00?

a) 8%.
b) 5%.
MATEMÁTICA

c) 3%.
d) 2%.
e) 1%.

J = 240
C = 3.000
i=?
21
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t = 4 bimestres, ou seja, 4 · 2 = 8 meses.
Substituindo:
J=C·i·t
240 = 3.000 · i · 8
240 = 24.000 · i
240
i = 24.000
i = 0,01 ou 1%
Resposta: Letra E.

4. (VUNESP — 2020) Um capital de R$ 1.200,00, aplicado no regime de juros simples, rendeu R$ 65,00
de juros. Sabendo-se que a taxa de juros contratada foi de 2,5% ao ano, é correto afirmar que o perío-
do da aplicação foi de

a) 20 meses.
b) 22 meses.
c) 24 meses.
d) 26 meses.
e) 30 meses.

t
J = c · i · 100
t
65 = 1.200 · 2,5 · 100
65 = 30t
65
t = 65/30 30 · 12
t = 26 meses. Resposta: Letra D.

5. (IBADE — 2019) Juliana investiu R$ 5.000,00, a juros simples, em uma aplicação que rende 3%
ao mês, durante 8 meses. Passados 8 meses, Juliana retirou todo o dinheiro e investiu somente
metade em uma outra aplicação, a juros simples, a uma taxa de 5% ao mês por mais 4 meses. O
total de juros arrecadado por Juliana após os 12 meses foi:

a) R$ 1.200,00.
b) R$ 1440,00.
c) R$ 620,00.
d) R$ 1820,00.
e) R$ 240,00.

J=C·i·t
J= 5.000 · 0,03 · 8
J= 150 · 8
J = 1.200 de lucro
Montante do aplicado com lucro M= C + J
M = 5.000 + 1.200
M = 6.200 montante inicial e lucro
Nova aplicação de metade que lucrou 6.200 / 2 = 3.100
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J=C·i·t
J = 3.100 · 0,05 · 4
J = 155 · 4
J = 620 lucro da nova aplicação
Somatório dos lucros:
M = 1.200 + 620 = 1.820 dos lucros. Resposta: Letra D.

6. (FCC — 2017) A Cia. Escocesa, não tendo recursos para pagar um empréstimo de R$ 150.000,00
na data do vencimento, fez um acordo com a instituição financeira credora para pagá-la 90 dias
após a data do vencimento. Sabendo que a taxa de juros compostos cobrada pela instituição
financeira foi 3% ao mês, o valor pago pela empresa, desprezando-se os centavos, foi, em reais,

a) 163.909,00.
b) 163.500,00.
c) 154.500,00.
d) 159.135,00.
e) 159.000,00.

Temos uma dívida de C = 150.000 reais a ser paga após t = 3 meses no regime de juros com-
postos, com a taxa de j = 3% ao mês. O montante a ser pago é dado por:
M = C · (1+j)t
M = 150.000 · (1+0,03)3
M = 150.000 · (1,03)3
M = 150.000 · 1,092727
M = 15 · 10927,27
M = 163.909,05 reais. Resposta: Letra A.

7. (FCC — 2017) O montante de um empréstimo de 4 anos da quantia de R$ 20.000,00, do qual se


cobram juros compostos de 10% ao ano, será igual a

a) R$ 26.000,00.
b) R$ 28.645,00.
c) R$ 29.282,00.
d) R$ 30.168,00.
e) R$ 28.086,00.

Temos um prazo de t = 4 anos, capital inicial C = 20.000 reais, juros compostos de j = 10% ao
ano. O montante final é:
M = C · (1+j)t
MATEMÁTICA

M = 20.000 · (1+0,10)4
M = 20.000 · 1,14
M = 20.000 · 1,4641
M = 2 · 14.641
M = 29.282 reais. Resposta: Letra C.

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8. (FGV — 2018) Certa empresa financeira do mundo real cobra juros compostos de 10% ao mês
para os empréstimos pessoais. Gustavo obteve nessa empresa um empréstimo de 6.000 reais
para pagamento, incluindo os juros, três meses depois.

O valor que Gustavo deverá pagar na data do vencimento é:

a) 6.600 reais.
b) 7.200 reais.
c) 7.800 reais.
d) 7.986 reais.
e) 8.016 reais.

Aqui foram dados C = 6.000 reais, i = 10% a m e t = 3 meses. Aplicando a fórmula, temos:
M = C · (1 + j)t
M = 6.000 · (1,1)³
M = 6.000 · 1,331
M = 7.986 reais. Resposta: Letra D.

9. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Um indivíduo investiu a quantia de R$ 1.000 em determinada apli-


cação, com taxa nominal anual de juros de 40%, pelo período de 6 meses, com capitalização
trimestral. Nesse caso, ao final do período de capitalização, o montante será de

a) R$ 1.200.
b) R$ 1.210.
c) R$ 1.331.
d) R$ 1.400.
e) R$ 1.100.

Temos a taxa de 40% a. a. com capitalização trimestral, o que resulta em uma taxa efetiva
de 40%/4 = 10% ao trimestre. Em t = 6 meses, ou melhor, t = 2 trimestres, o montante será:
M = C · (1+j)t
M = 1.000 · (1+0,10)2
M = 1.000 · 1,21
M = 1.210 reais. Resposta: Letra B.

10. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Julgue o item seguinte, relativo à matemática financeira.

Considere que dois capitais, cada um de R$ 10.000, tenham sido aplicados, à taxa de juros de
44% ao mês — 30 dias —, por um período de 15 dias, sendo um a juros simples e outro a juros
compostos.

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Nessa situação, o montante auferido com a capitalização no regime de juros compostos será
superior ao montante auferido com a capitalização no regime de juros simples.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Veja que a taxa de juros é mensal, e o prazo da aplicação foi de t = 0,5 mês (quinze dias).
Quando o prazo é fracionário (inferior a 1 unidade temporal), juros simples rendem mais que
juros compostos. Logo, o montante auferido com a capitalização no regime de juros compostos
será inferior ao montante auferido no regime simples. Resposta: Errado.

RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NO CAMPO ADITIVO E MULTIPLICATIVO,


ENVOLVENDO NÚMEROS RACIONAIS

Os números racionais são aqueles que podem ser escritos na forma da divisão (fração)
de dois números inteiros. Ou seja, escritos na forma A/B (A dividido por B), onde A e B são
números inteiros.
Exemplos: 7/4 e -15/9 são racionais. Veja, também, que os números 87, 321 e 1221 são racio-
nais, pois são divididos pelo número 1.

Dica

Qualquer número natural é também inteiro e todo número inteiro é também racional.

O símbolo desse conjunto é a letra Q e podemos representar por meio de diagramas a rela-
ção entre os conjuntos naturais, inteiros e racionais, veja:

Z N

Representação Fracionária e Decimal


MATEMÁTICA

Há 3 tipos de números no conjunto dos números racionais:

z Frações:

Ex.: 38 3 7 etc.
, 5 , 11
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z Números decimais.

Ex.: 1,75

z Dízimas periódicas.

Ex.: 0,33333...

ARTICULAÇÃO DE TÉCNICAS OPERATÓRIAS AO SISTEMA DE NUMERAÇÃO DECIMAL

z Adição de números decimais: segue a mesma lógica da adição comum. Um detalhe impor-
tante é que para realizar operações com números decimais é preciso respeitar a colocação
da vírgula.

Ex.: 15,25 + 5,15 = 20,4

z Subtração de números decimais: segue a mesma lógica da subtração comum.

Ex.: 57,3 – 0,12 = 57,18

z Multiplicação de números decimais: aplicamos o mesmo procedimento da multiplicação


comum.

Ex.: 4,6 · 1,75 = 8,05

z Divisão de números decimais: devemos multiplicar ambos os números (divisor e dividen-


do) por uma potência de 10 (10, 100, 1000, 10000 etc.) de modo a retirar todas as casas
decimais presentes. Após isso, é só efetuar a operação normalmente.

Ex.: 5,7 ÷ 1,3


5,7 · 100 = 570
1,3 · 100 = 130
570 ÷ 130 = 4,38

Abaixo, exercite seus conhecimentos analisando os itens que seguem.

1. (FGV — 2010) Julgue as afirmativas a seguir:

a) 0,555... é um número racional.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Repare que o número 0,555... é uma dízima periódica. Vimos na teoria que as dízimas perió-
dicas são um tipo de número racional. Resposta: Certo.

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b) Todo número inteiro tem antecessor.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Qualquer número inteiro é possível obter o seu antecessor. Basta subtrair 1 unidade. Veja:
o antecessor de 35 é o 34. O antecessor de 0 é -1. E o antecessor de -299 é o -300. Resposta:
Certo.

2. (FCC — 2018) Os canos de PVC são classificados de acordo com a medida de seu diâmetro em
polegadas. Dentre as alternativas, aquela que indica o cano de maior diâmetro é

a) 1/2.
b) 1 ¼.
c) 3/4.
d) 1 ½.
e) 5/8.

Vamos deixar todos na forma decimal. Ou seja, vamos dividir o numerador pelo denomina-
dor da fração. Veja:
5
8
= 0,625
½ = 0,5
1 ¼ = 1 + 0,25 = 1,25
¾ = 0,75
1 ½ = 1 + 0,5 = 1,5
Logo, o maior diâmetro será 1 ½ polegadas, que corresponde a 1,5 polegadas. Resposta:
Letra D.

3. (FCC — 2017) Sabendo que o número decimal F é 0,8666 . . . , que o número decimal G é 0,7111 .
. . e que o número decimal H é 0,4222 . . . , então, o triplo da soma desses três números decimais,
F, G e H, é igual a

a) 6,111 . . .
b) 5,888 . . .
c) 6
d) 3
e) 5,98

Podemos resolver de forma aproximada, somando: 0,8666 + 0,7111 + 0,4222 = 1,9999 (aproxima-
MATEMÁTICA

damente 2) A soma é aproximadamente 3·2 = 6. Resposta: Letra C.

4. (FGV — 2016) Durante três dias, o capitão de um navio atracado em um porto anotou a altura das
marés alta (A) e baixa (B), formando a tabela a seguir.

A B A B A B A B A B A
1,0 0,3 1,1 0,2 1,3 0,4 1,4 0,5 1,2 0,4 1,0
27
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A maior diferença entre as alturas de duas marés consecutivas foi

a) 1,0.
b) 1,1.
c) 1,2.
d) 1,3.
e) 1,4.

Vamos calcular as diferenças entre os valores da tabela. Veja:


0,3 – 1 = -0,7
1,1 – 0,3 = 0,8
0,2 – 1,1 = -0,9
1,3 – 0,2 = 1,1
0,4 – 1,3 = -0,9
1,4 – 0,4 = 1
0,5 – 1,4 = -0,9
1,2 – 0,5 = 0,7
0,4 – 1,2 = -0,8
1,0 – 0,4 = 0,6
Note que a maior diferença é 1,1. Resposta: Letra D.

PERÍMETRO, ÁREA E VOLUME

ÁREAS

Retângulo

Chamamos de retângulo um paralelogramo (polígono que tem 4 lados opostos paralelos)


com todos os ângulos internos iguais a 90º. O lado “b” horizontal corresponde à base, e o lado
vertical “h”, à altura.

h h

Área do Retângulo

Para calcularmos a área, vamos fazer a multiplicação de sua base (b) pela sua altura (h),
conforme a fórmula:

28 A=b·h
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Exemplo: em um retângulo com 10 centímetros de lado e 5 centímetros de altura, a área
será:

A = 10cm · 5cm = 50cm2

Quando trabalhamos o conceito e cálculo de áreas das figuras geométricas, usamos a uni-
dade ao quadrado. No exemplo, a medida era em centímetros e foi passada para centímetros
quadrados, que neste caso é a unidade de área.

Quadrado

Nada mais é do que um retângulo onde a base e a altura têm o mesmo comprimento. Sen-
do assim, todos os lados do quadrado têm o mesmo comprimento, que chamaremos de L, e
todos os ângulos internos são de 90°. Veja:

L L

A área também será dada pela multiplicação da base pela altura (b · h). Como ambas
medem L, teremos L · L, ou seja:

A = L2

Trapézio

Temos um polígono com 4 lados, sendo 2 deles paralelos entre si, e chamados de base
maior (B) e base menor (b). Temos, também, a sua altura (h), que é a distância entre a base
menor e a base maior. Veja na figura:

Conhecendo (b), (B) e (h), podemos calcular a área do trapézio através da fórmula:
MATEMÁTICA

^B + bh · h
A= 2

Losango

29
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É um polígono com 4 lados de mesmo comprimento, sua diferença com o quadrado é que
seus ângulos internos são diferentes de 90°, sendo dois agudos (menores que 90°) e dois obtu-
sos (maiores que 90°). Veja:

L L

L L

Para calcular a área de um losango, vamos precisar das suas duas diagonais: maior (D) e
menor (d), de acordo com a figura a seguir:

L L
d

D
L L

Desta forma, a área do losango é dada pela fórmula:

D·d
A= 2

Paralelogramo

É um quadrilátero (4 lados) com os lados opostos paralelos entre si. Esses lados opostos
possuem o mesmo tamanho.

A área do paralelogramo também é dada pela multiplicação da base pela altura:

A=b·h

Triângulo

Trata-se de uma figura geométrica com 3 lados:

30
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a c

Para calcular a área do triângulo, é preciso conhecer a sua altura (h):

a c
h

O lado “b”, em relação ao qual a altura foi dada, é chamado de base. Assim, calcula-se a
área do triângulo utilizando a seguinte fórmula:

b·h
A= 2

Vamos conhecer os tipos de triângulos existentes:

z Triângulo isósceles: é o triângulo que tem dois lados iguais. Consequentemente, os 2


ângulos internos da base são iguais;

A a b B

z Triângulo escaleno: é o triângulo que possui os três lados com medidas diferentes, tendo
também os três ângulos internos distintos entre si;
MATEMÁTICA

C a
Y

θ α
B

z Triângulo equilátero: é o triângulo que tem todos os lados iguais. Consequentemente, ele
terá todos os ângulos internos iguais.
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A

L L

Altura (h)

B C
1/ 1/
2 2

„ Podemos calcular a altura usando a seguinte fórmula:

a 3
h= 2

„ Para calcular a área do triângulo equilátero usando apenas o valor da medida dos lados
(a), usamos a fórmula a seguir:

a2 3
A= 2

z Triângulo retângulo: possui um ângulo de 90°.

a
c

B b C

Para cada lado desse triângulo temos as seguintes nomenclaturas: o ângulo marcado com
um ponto é o ângulo reto (90º). Oposto a ele, temos o lado (c) do triângulo, que chamaremos de
hipotenusa. Já os lados (a) e (b), que são adjacentes ao ângulo reto, são chamados de catetos.
O Teorema de Pitágoras nos dá uma relação entre a hipotenusa e os catetos, dizendo que
a soma dos quadrados dos catetos é igual ao quadrado da hipotenusa:

a2 = b2 + c2.

VOLUMES

São figuras espaciais formadas por diversas faces, cada uma delas sendo um polígono
regular. Vamos conhecer os principais poliedros, destacando alguns pontos importantes
como área e volume.

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Paralelepípedo Reto-Retângulo e Cubo

c a

b
a a

O cubo é um caso particular do paralelepípedo reto-retângulo, ou seja, basta que iguale-


mos os valores de a = b = c.
Para calcular o volume de um paralelepípedo reto-retângulo, devemos multiplicar suas
três dimensões. Veja:

V=a·b·c

No caso do cubo, o volume fica:

V = a · a · a = a3

Importante!
As faces do paralelepípedo são retangulares, enquanto as faces do cubo são todas
quadradas.

A área total do cubo é a soma das 6 faces quadradas. Ou seja,

AT = 6a2

Agora, no paralelepípedo reto-retângulo temos 2 retângulos de lados (a, b), dois retângulos
de lados (b, c) e dois retângulos de lados (b, c). Portanto, a área total de um paralelepípedo é:

AT = 2ab + 2ac + 2bc

Prismas

Vamos estudar os prismas retos, ou seja, aqueles que têm as arestas laterais perpendicula-
res às bases. Os prismas são figuras espaciais bem parecidas com os cilindros. O que os difere
é que a base de um prisma não é uma circunferência.
O prisma será classificado de acordo com a sua base. Por exemplo, se a base for um pentá-
MATEMÁTICA

gono, o prisma será pentagonal.

Prisma Prisma Prisma Prisma


triangular pentagonal hexagonal quadrangular
33
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O volume para qualquer tipo de prisma será sempre o produto da área da base pela altura.
Veja:

V = Ab · h

A área total de um prisma será a soma da área lateral com duas bases.

AT = Al + 2Ab

Cilindro

Vamos estudar o cilindro reto cujas geratrizes são perpendiculares às bases. Observe a
figura:

Base (círculo)

Geratriz

A distância entre as duas bases é chamada de altura (h). Quando a altura do cilindro é
igual ao diâmetro da base, o cilindro é chamado de equilátero.

Cilindro equilátero: ℎ = 2r

A base do cilindro é um círculo. Portanto, a área da base do cilindro é igual a .


Perceba que, se “desenrolarmos” a área lateral e “abrimos” todo o cilindro, temos o
seguinte:

H H

R C
R

A área da superfície lateral do cilindro é igual a 2ℎ. E o volume do cilindro é o produto da


área da base pela altura: V = πr2 · ℎ.
O tronco do cilindro é formado pelo plano que intersecta o cilindro obliquamente em
todas as geratrizes, ou seja, um corte oblíquo. Desta forma, é formado um tronco de cilindro
com duas geratrizes, maior e menor, o eixo e uma elipse na região do corte.

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a
b

g1 g2
E E

E
g1
r
Secção Circular
Reta
E
g 2

Tronco de cilindro reto e oblíquo.

g1 + g2
E= , cilindro reto
2

Al = 2 · π · r · E

2
cilindro reto r · r · (g1 + g2)
Vtronco = π · r2 · E Vtronco =
2

Atenção: um corte transversal paralelo à base do cilindro não forma um tronco de cilin-
dro, pois o novo sólido continua sendo um cilindro com altura ou geratriz menor.
O volume do cilindro oblíquo de raio g/2 e geratriz g, é dado por:

Figura 52 h
sen (60º) = g

3
h = g · sen (60º) g · 2
MATEMÁTICA

Vcilindro = Ab · h = π · r2 · h = π · b l · g ·
2
g 3
2 2

2
g 3 3
Vcilindro = π · 4 · g · 2
= 8
· g3 · π

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g

60º g
h

60º
g
2

Cilindro raio g/2 e geratriz g

Esfera

Quando estudamos a esfera, precisamos lembrar que tudo depende e gira em torno do seu
raio, ou seja, é o sólido geométrico mais fácil de trabalhar.

O raio (r) é simplesmente a distância do centro da esfera até qualquer ponto da sua super-
fície. O volume da esfera é calculado usando a seguinte fórmula:

4
V = 3 · πr3

E a área da superfície pela fórmula:

A = 4 · πr2

Cone

Observe a figura:

Altura

Geratriz

Base
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Vamos extrair algumas informações.

z a base de um cone é um círculo, então a área da base é um círculo, então a área da base é
πr2;
z quando “abrimos” um cone, temos a figura a seguir:

z temos também a área lateral, que é dada pela fórmula πrg, onde “g” é o comprimento da
geratriz do cone.

Para calcularmos o volume, basta sabermos que equivale a 1/3 do produto entre a área da
base pela altura. Veja:

2
rr h
V= 3

Atenção: em um cone equilátero a sua geratriz será igual ao diâmetro, ou seja, 2r.
O tronco do cone é um sólido formado pelo corte ou uma secção transversal no plano
paralelo à sua base. Esse conjunto de pontos que fica entre a secção transversal e a base do
cone é o tronco.

MATEMÁTICA

37
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V

g
h B

A¹ r B¹ H

A¹ r B¹

G
H-h

R B
A
O

Tronco de cone

A área do tronco do cone é encontrada somando a área da base maior, área da base menor
e a área lateral. O volume é feito subtraindo do volume total do cone, e o volume do cone
menor que foi formado, pela secção transversal. Desta forma, o volume do cone de base
maior menos o volume do cone de base menor:

VTronco = Vmaior – Vmenor = π · (H – h) · [R2 + R · r + r2]


3

Sendo AB, a área da base maior e Ab a área da base menor. R o raio da base maior, r o raio
da base menor. E G a geratriz do tronco do cone, temos:

AL = π · (R + r) · G
AT = AL + AB + Ab = π · [R · (G + R) + r · (G + r)]

Da semelhança entre o cone original (cone maior) com o cone da secção transversal (cone
menor), temos as seguintes relações:

38
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R H
=
r h

ABmaior = ALmaior = ATmaior = R2 = H2


ABmenor ALmenor ATmenor r2 h2

A∆maior R3 H3
= =
A∆menor r3 h3

Pirâmides

A base de uma pirâmide poderá ser qualquer polígono regular, no caso de pirâmides
regulares.

Pirâmide Pirâmide Pirâmide


triangular quadrangular pentagonal

Pirâmide Pirâmide
hexagonal heptagonal

O segmento de reta que liga o centro da base a um ponto médio da aresta da base é denomina-
do “apótema da base”. Indicaremos por “m” o apótema da base. E o segmento que liga o vértice da
pirâmide ao ponto médio de uma aresta da base é denominado “apótema da pirâmide”. Indicare-
mos por m′ o apótema da pirâmide. Veja:
MATEMÁTICA

m1

m
39
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z a área lateral da pirâmide é dada por:

Aℓ = pm′

z a área total da pirâmide é dada por:

AT = Ab + Aℓ

z o volume da pirâmide é calculado da mesma forma que o volume do cone: 1/3 do produto
da área da base pela altura. Veja:

Ab · h
V= 3

PERÍMETRO

Quando nos referimos ao perímetro de um polígono, estamos, na prática, indicando que


nosso interesse diz respeito à soma dos lados deste. Portanto, para calcular o perímetro de
um polígono qualquer, basta somar o valor dos lados.

PROBABILIDADE

Para estudarmos probabilidade é necessário uma boa base em noções básicas de conta-
gem, ou seja, você precisa saber muito bem o Princípio Fundamental da Contagem e é isso
que vamos estudar agora.
Primeiro, vamos aprender uma ferramenta importante para o nosso estudo: fatorial.

Fatorial de um Número Natural

Serve para facilitar e acelerar resolução de questões. Veja sua representação simbólica:

Fatorial de N = n!

Sendo “n” um número natural, observe como desenvolver o fatorial de n:

n! = n · (n-1) · (n-2) · ... · 2 · 1, para n ≥ 2


1! = 1
0! = 1

Exemplos:

3! = 3 · 2 · 1= 6
4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24
5! = 5 · 4 · 3 · 2 · 1 = 120

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Agora, veja esse outro exemplo:

Calcular 6!
4!

Resolução:

6! 6·5·4·3·2·1 = 6 · 5 = 30
=
4! 4·3·2·1

Poderíamos, também, resolver abrindo o 6! até 4! e depois simplificar. Veja:

6! 6·5·4!
4! = 6 · 5 = 30
=
4!

Princípio Fundamental da Contagem

Podemos, também, encontrar como princípio multiplicativo. Vamos esquematizar uma


maneira que vai ser bem simples para resolvermos problemas sobre o tema, observe o
lembrete:

z identificar as etapas do enunciado;


z calcular todas as possibilidades em cada etapa;
z multiplicar.

Exemplo: Para fazer uma viagem São Paulo-Fortaleza-São Paulo, você pode escolher como
meio de transporte ônibus, carro, moto ou avião. De quantas maneiras posso escolher os
transportes?
Resolução: usando o lembrete acima:

z identificar as etapas do enunciado;


z escolher o meio de transporte para ida e para a volta;
z calcular todas as possibilidades em cada etapa;
z na ida temos 4 possibilidades de escolha (ônibus, carro, moto ou avião) e para a volta
temos 4 possibilidades de escolha (ônibus, carro, moto ou avião);
z multiplicar:

4 · 4 = 16 maneiras.

E se o problema dissesse que você não pode voltar no mesmo transporte que viajou na ida.
Qual seria a resolução? O desenvolvimento é o mesmo, apenas vai mudar na quantidade de
MATEMÁTICA

possibilidades de escolhas para voltar. Veja:


Resolução: usando o lembrete:

z identificar as etapas do enunciado;


z escolher o meio de transporte para ida e para a volta;
z calcular todas as possibilidades em cada etapa;
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z na ida temos 4 possibilidades de escolha (ônibus, carro, moto ou avião) e para a volta
temos 3 possibilidades de escolha (não posso voltar no mesmo meio de transporte);
z multiplicar:

4 · 3 = 12 maneiras.

Permutação Simples

Imagine que temos 5 livros diferentes para serem ordenados em uma estante. De quan-
tas maneiras é possível ordenar? Para questões envolvendo permutação simples, devemos
encarar de um modo geral que temos n modos de escolhermos um objeto (livro) que ocupará
o primeiro lugar, n-1 modos de escolher um objeto (um outro livro) que ocupará o segundo
lugar, ..., 1 modo de escolher o objeto (um outro livro) que ocupará o último lugar. Então,
temos:
Modos de ordenar:

n · (n-1) · ... 1 = n!

Então, resolvendo, teremos 5! = 5·4·3·2·1 = 120 maneiras de ordenar os livros na estante.


Agora, observe um outro exemplo:
Quantos são os anagramas da palavra CAJU?
Resolução:
Cada anagrama de CAJU é uma ordenação das letras que a compõem, ou seja, C, A, J, U.

CAJU CUJA ACJU AUJC

CAUJ CJUA ACUJ ...

CUAJ CJAU AUCJ ...

Desta maneira, o número de anagramas é 4! = 4·3·2·1 = 24 anagramas.

Dica
Anagrama é a ordenação de maneira distinta das letras que compõem uma determinada
palavra.

Permutação com Repetição

Quantos anagramas tem na palavra ARARA? O problema é causado por conta da repetição
de letras na palavra ARARA.
Veja que temos 3 letras A e 2 letras R. De maneira tradicional, faríamos 5! (número de
letras na palavra), mas é preciso que descontemos as letras repetidas. Assim, devemos dividir
pelo número de letras fatorial, ou seja, 3! e 2!.

5! 5·4·3! = 5·4
= = 10
3!·2! 3!·2·1 2

42 Temos, então, 10 anagramas na palavra ARARA.


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Lembre-se: na permutação com repetição devemos descontar os anagramas iguais, por
isso dividimos pelo fatorial do número de letras repetidas.

Permutação sem Repetição

Vamos imaginar que temos uma mesa circular com 5 lugares e queremos ordenar 5 pes-
soas de maneiras distintas. Observe as duas disposições das pessoas A, B, C, D, e E ao redor
da mesa:

A E

B A
E D
MESA MESA

D C C B

Diante do conceito de permutação, essas duas disposições são iguais, ou seja, a pessoa A
tem à sua direita E, e à sua esquerda B, e assim sucessivamente). Não podemos contar duas
vezes a mesma disposição. Repare ainda que, antes da primeira pessoa se sentar à mesa,
todas as 5 posições disponíveis são equivalentes. Isto porque não existe uma referência espa-
cial (ponto fixo determinado). Nestes casos, devemos utilizar a fórmula da permutação circu-
lar de n pessoas, que é:

Pc (n) = (n-1)!

Em nosso exemplo, o número de possibilidades de posicionar 5 pessoas ao redor de uma


mesa será:

Pc(5) = (5-1)! = 4! = 4 · 3 · 2 · 1 = 24

Arranjo Simples

Imagine agora que quiséssemos posicionar 5 pessoas nas cadeiras de uma praça, mas
tínhamos apenas 3 cadeiras à disposição. De quantas formas poderíamos fazer isso?
Para a primeira cadeira temos 5 pessoas disponíveis, isto é, 5 possibilidades. Já para a
segunda cadeira, restam-nos 4 possibilidades, dado que uma já foi utilizada na primeira
cadeira. Por último, na terceira cadeira, poderemos colocar qualquer das 3 pessoas restantes.
Observe que sempre sobrarão duas pessoas em pé, pois temos apenas 3 cadeiras. A quantida-
MATEMÁTICA

de de formas de posicionar essas pessoas sentadas é dada pela multiplicação a seguir:


Formas de organizar 5 pessoas em 3 cadeiras =

5 · 4 · 3 = 60

O exemplo acima é um caso típico de arranjo simples. Sua fórmula é dada a seguir:

43
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n!
A(n, p) =
(n - p) !

Lembre-se de que pretendemos posicionar “n” elementos em “p” posições (p sendo menor
que n), e onde a ordem dos elementos diferencia uma possibilidade da outra.
Observe a resolução do nosso exemplo usando a fórmula:

5! 5!
A(5, 3) = = = 5·4·3·2·1 = 60
(5 - 3) ! 2! 2·1

Uma outra informação muito importante é que nos problemas envolvendo arranjo sim-
ples a ordem dos elementos importa, ou seja, a ordem é diferente de uma possibilidade para
outra. Vamos supor que as 5 pessoas sejam: Ana, Bianca, Clara, Daniele e Esmeralda. Agora
observe uma maneira de posicionar as pessoas na praça:

CADEIRA 1ª 2ª 3ª
OCUPANTE Ana Bianca Clara

Perceba que Daniele e Esmeralda ficaram em pé nessa disposição.

CADEIRA 1ª 2ª 3ª
OCUPANTE Clara Bianca Ana

A Daniele e a Esmeralda continuam de fora e a Bianca permaneceu no mesmo lugar. O que


mudou foi a posição da Ana em relação a Clara. Assim, uma simples mudança na posição da
ordem gera uma nova possibilidade de posicionamento.

Combinação

Para entendermos esse tema, vamos imaginar que queremos fazer uma salada de frutas e
precisamos usar 3 frutas das 4 que temos disponíveis: maçã, banana, mamão e morango. Cor-
tando as frutas maçã, banana e morango e depois colocando em um prato. Agora cortando as
frutas banana, morango e maçã para colocar em um outro prato.
Você percebeu que a ordem aqui não importou? É exatamente isso, a ordem não importa e
estamos diante de um problema de Combinação. Será preciso calcular quantas combinações
de 4 frutas, 3 a 3, é possível formar.
Para resolvermos é necessário usar a fórmula:

n!
C(n, p) = (n - p) !p!

Substituindo na fórmula, os valores do exemplo, temos:

4!
C(4, 3) =
-
(4 3) !3!
4·3·2·1
C(4, 3) =
1·3·2·1
C(4, 3) = 4

44 Lembre-se:
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No arranjo a ordem importa.
Na combinação a ordem não importa.

Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!

1. (VUNESP — 2016) Um Grupamento de Operações Especiais trabalha na elucidação de um cri-


me. Para investigações de campo, 6 pistas diferentes devem ser distribuídas entre 2 equipes, de
modo que cada equipe receba 3 pistas. O número de formas diferentes de se fazer essa distribui-
ção é

a) 6.
b) 10.
c) 12.
d) 18.
e) 20.

Vamos descobrir o número de formas de escolher 3 pistas em 6, visto que ao escolher 3


pistas, restarão outras 3 pistas que vão compor o outro grupo de pistas. Dessa maneira, de
quantas formas podemos escolher 3 pistas em um grupo de 6? Aqui a ordem não é relevante,
então, vamos usar a combinação:
C(6, 3) = 6!
= 6 · 5 · 4 · 3! = 6·5·4
= 6·5·4
=
(6 - 3) !3! 3!3! 3! 3·2·1

5 · 4 = 20.
Resposta: Letra E.

2. (IDECAN — 2016) Felipe é uma criança muito bagunceira e sempre espalha seus brinquedos
pela casa. Quando vai brincar na casa da sua avó, ele só pode levar 3 brinquedos. Felipe sempre
escolhe 1 carrinho, 1 boneco e 1 avião. Sabendo que Felipe tem 7 carrinhos, 5 bonecos e 4 aviões
diferentes, quantas vezes Felipe pode visitar a sua avó sem levar o mesmo conjunto de brinque-
dos já levados antes?

a) 100 vezes.
b) 115 vezes.
c) 130 vezes.
d) 140 vezes.

Perceba que Felipe tem 7 carrinhos para escolher 1, 5 bonecos para escolher 1 e 4 aviões para
MATEMÁTICA

escolher 1, queremos formar grupos de 3 brinquedos, sendo um de cada tipo. O total de pos-
sibilidades será dado por: 7 · 5 · 4 = 140 possibilidades (conjuntos de brinquedos diferentes).
Resposta: Letra D.

3. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Em um aeroporto, 30 passageiros que desembarcaram de deter-


minado voo e que estiveram nos países A, B ou C, nos quais ocorre uma epidemia infecciosa,
foram selecionados para ser examinados. Constatou-se que exatamente 25 dos passageiros
45
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selecionados estiveram em A ou em B, nenhum desses 25 passageiros esteve em C e 6 desses
25 passageiros estiveram em A e em B.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que segue.
A quantidade de maneiras distintas de se escolher 2 dos 30 passageiros selecionados de modo
que pelo menos um deles tenha estado em C é superior a 100.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Se 25 passageiros tiveram em A ou B e nenhum deles em C, então, C teve 5 passageiros (é o


que falta para o total de 30). Vamos escolher 2 passageiros, de modo que pelo menos um seja
de C, teremos:
Podemos achar o total para escolha dos 2 passageiros que seria:
29
C30,2 = 30 · = 15·29 = 435
2
Agora, tiramos a opção de nenhum deles ser de C, que seria:
24
C25,2 = 25· = 25·12 = 300
2
Então, pelo menos um deles é de C, teremos:
435 - 300 = 135.
Resposta: Certo.

4. (IBFC — 2015) Paulo quer assistir um filme e tem disponível 5 filmes de terror, 6 filmes de aven-
tura e 3 filmes de romance. O total de possibilidades de Paulo assistir a um desses filmes é de:

a) 90.
b) 33.
c) 45.
d) 14.

Paulo tem disponível 14 filmes no total, 5 de terror, 6 de aventura e 3 de romance; e dentre


esses 14 filmes disponíveis tem que escolher um, portanto o total de possibilidades será dado
pela combinação de 14 elementos, tomados um a um.
C(14,1) = 14 possibilidades.
Resposta: Letra D.

5. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Em um processo de coleta de fragmentos papilares para posterior


identificação de criminosos, uma equipe de 15 papiloscopistas deverá se revezar nos horários de
8 h às 9 h e de 9 h às 10 h.
Com relação a essa situação hipotética, julgue o item a seguir.
Se dois papiloscopistas forem escolhidos, um para atender no primeiro horário e outro no segun-
do horário, então a quantidade, distinta, de duplas que podem ser formadas para fazer esses
atendimentos é superior a 300.

( ) CERTO ( ) ERRADO

46 Quantos servidores há para escolher que ficará no 1° horário? 15.


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Agora, já para escolher o que ficará no 2° horário, temos apenas 14, pois um já foi escolhido
para ficar no 1° horário. Multiplicando as possibilidades = 15·14 = 210.
Resposta: Errado.

PROBABILIDADE

Conceito

A teoria da probabilidade é o ramo da Matemática que cria modelos que são utilizados
para estudar experimentos aleatórios, ou seja, estimar uma previsão do resultado de deter-
minado experimento.

Espaço Amostral e Evento

Chamamos de espaço amostral o conjunto de todos os resultados possíveis do experimento.


Imagine que você possui um dado e vai lançá-lo uma vez. Os resultados possíveis são: 1,
2, 3, 4, 5 ou 6, isso é o que chamamos de espaço amostral, ou seja, o conjunto dos resultados
possíveis de um determinado experimento aleatório (não se pode prever o resultado que será
obtido, apenas podemos tentar achar algum padrão).
Agora, pense que você só tem interesse nos números ímpares, isto é, 1, 3 e 5. Esse subcon-
junto do espaço amostral é o que chamamos de Evento – composto apenas pelos resultados
que são favoráveis. Conhecendo esses dois conceitos, podemos chegar na fórmula para calcu-
lar a probabilidade de um evento de um determinado experimento aleatório, é o que pode-
mos chamar de probabilidade de um evento qualquer.

Dica
Espaço amostral é igual a todas as possibilidades possíveis e o evento é um subconjunto
do espaço amostral.

PROBABILIDADE DE OCORRÊNCIA DE EVENTOS

n (evento)
Probabilidade do Evento =
n (espaço amostral)

Na fórmula acima, n(Evento) é o número de elementos do subconjunto Evento, isto é, o


número de resultados favoráveis; e n(Espaço Amostral) é o número total de resultados possí-
veis no experimento aleatório.
Por isso, costumamos dizer também que:
MATEMÁTICA

número de resultados favoráveis


Probabilidade do Evento =
números total de resultados

Agora, voltando ao exemplo que apenas os números ímpares que nos interessam, temos:

47
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z n(Evento) = 3 possibilidades;
z n(Espaço Amostral) = 6 possibilidades.

Logo,

Probabilidade do Evento = 3 = 1 = 0,50 = 50%


6 2

Se A é um evento qualquer, então 0 ≤ P(A) ≤ 1.


Se A é um evento qualquer, então 0% ≤ P(A) ≤ 100%.

Eventos Independentes

Qual seria a probabilidade de, em dois lançamentos consecutivos do dado, obtermos um


resultado ímpar em cada um deles? Veja que temos dois experimentos independentes ocor-
rendo: o primeiro lançamento e o segundo lançamento do dado. O resultado do primeiro
lançamento em nada influencia o resultado do segundo.
Quando temos experimentos independentes, a probabilidade de ter um resultado favorá-
vel em um e um resultado favorável no outro é feita pela multiplicação das probabilidades
de cada experimento:

P(2 lançamentos) = P(lançamento 1) · P(lançamento 2)

Em nosso exemplo, teríamos:

P(2 lançamentos) =0,50 · 0,50 = 0,25 = 25%

Assim, a chance de obter dois resultados ímpares em dois lançamentos de dado consecuti-
vos é de 25%. Generalizando, podemos dizer que a probabilidade de dois eventos independen-
tes A e B acontecerem é dada pela multiplicação da probabilidade de cada um deles:

P (A e B) = P(A) · P(B)

Sendo mais formal, também é possível escrever P(A ∩ B) = P(A) · P(B), onde ∩ simboliza a
intersecção entre os eventos A e B.

PROBABILIDADE CONDICIONAL

Neste tópico, vamos falar sobre um tema bem recorrente em questões de concursos. Ima-
gine que vamos lançar um dado, e estamos analisando 2 eventos distintos:
A – sair um resultado ímpar
B – sair um número inferior a 4

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Para o evento A ser atendido, os resultados favoráveis são 1, 3 e 5. Para o evento B ser
atendido, os resultados favoráveis são 1, 2 e 3. Vamos calcular rapidamente a probabilidade
de cada um desses eventos:

3 1
P(A) = = 0,5 = 50%
6 2
3 1
P(B) = = 0,5 = 50%
6 2

E se caso tivéssemos o seguinte questionamento: no lançamento de um dado, qual é a


probabilidade de obter um resultado ímpar, dado que foi obtido um resultado inferior a 4?
Em outras palavras, essa pergunta é: qual a probabilidade do evento A, dado que o evento
B ocorreu? Matematicamente, podemos escrever P(A/B) – leia “probabilidade de A, dado B”.
Aqui, já sabemos de antemão que B ocorreu. Portanto, o resultado do lançamento do dado
foi 1, 2 ou 3 (três resultados possíveis). Destes resultados, apenas dois deles (o resultado
1 e 3) atendem o evento A. Portanto, a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é
simplesmente:

2
P (A\B) = = 66,6%
3

Uma outra forma de calculá-la é por meio da seguinte divisão:

P (A k B)
P (A\B) =
P (B)

A fórmula nos diz que a probabilidade de A ocorrer, dado que B ocorreu, é a divisão entre
a probabilidade de A e B ocorrerem simultaneamente e a probabilidade de B ocorrer. Para
que A e B ocorram simultaneamente (resultado ímpar e inferior a 4), temos como possibilida-
des o resultado igual a 1 e 3. Isto é, apenas 2 dos 6 resultados nos atende.
Logo,

2 1
P (A∩B) = 6 = 3

Para que B ocorra (resultado inferior a 4), já vimos que 3 resultados atendem.
Portanto,

3 1
P (A∩B) = =
6 2

Usando a fórmula acima, temos:


MATEMÁTICA

1
P (A + B) 3 = 1 2 = 2 = 66,6%
P (A\B) = = ·
P (B) 1 3 1 3
2

PROBABILIDADE DA UNIÃO DE DOIS EVENTOS

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Dados dois eventos A e B, chamamos de A ∪ B quando queremos a probabilidade de ocor-
rer o evento A ou o evento B. Podemos usar a fórmula:

P (A ∪ B) = P (A) + P (B) - P (A∩B)

A fórmula pode ser traduzida como a probabilidade da união de dois eventos é igual a
soma das probabilidades de ocorrência de cada um dos eventos, subtraída da probabilidade
da ocorrência dos dois eventos simultaneamente.
Neste caso, quando temos A ∩ B = ϴ, ou seja, eventos mutuamente exclusivos, tem-se que
P (A ∪ B) = P (A) + P (B).
Imagine que você tem uma urna contendo 20 bolas numeradas de 1 a 20. Quando uma
bola é retirada ao acaso, qual é a probabilidade de o número ser múltiplo de 3 ou de 5?
Ora, veja que temos a palavra “ou” na pergunta e isso nos remete à ideia de “união” dos
eventos. Sendo assim, podemos extrair os dados para aplicar na fórmula:

z P(A) = probabilidade de o número ser múltiplo de 3

Múltiplos de 3 (3, 6, 9, 12, 15, 18) = 6 possibilidades

6
P(A) =
20

z P(B) = probabilidade de o número ser múltiplo de 5

Múltiplos de 3 (5, 10, 15, 20) = 4 possibilidades

4
P(B) =
20

z P(A ∩ B) = probabilidade do número ser múltiplo de 3 e 5

Somente o número 15 é múltiplo de 3 e 5 ao mesmo tempo.

1
P(A ∩ B) =
20

Aplicando na fórmula, temos:

P (A ∪ B) = P (A) + P (B) - P (A ∩ B)
6 4 1 6+4-1 9
P (A ∪ B) = 20 + 20 - 20 = 20
=
20

PROBABILIDADE DA INTERSEÇÃO DE DOIS EVENTOS

Sejam A e B dois eventos de um espaço amostral. A probabilidade de A ∩ B é dada por:

P (A ∩ B) = P (B\A) · P (A) = P (B) · P (A\B)

50
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Vale lembrar que P (B\A) é a probabilidade de ocorrer o evento B, sabendo que já ocorreu
o evento A (probabilidade condicional).
Se a ocorrência do evento A não interferir na probabilidade de ocorrer o evento B, ou seja,
forem independentes, a fórmula para o cálculo da probabilidade da intersecção será dada
por:

P (A ∩ B) = P (A) · P (B)

Imagine que você vai lançar dois dados sucessivamente. Qual a probabilidade de sair um
número ímpar e o número 5?
O “e” que aparece na pergunta é que determina a utilização da fórmula da interseção, pois
queremos “a probabilidade de sair um número ímpar e o número 5”. Perceba que a ocor-
rência de um dos eventos não interfere na ocorrência do outro. Temos, então, dois eventos
independentes.
Evento A: sair um número ímpar = {1, 3, 5};
Evento B: sair o número 5 = {5};
Espaço Amostral: S = {1, 2, 3, 4, 5, 6}.
Logo,

3 1
P(A) = =
6 2
1
P(B) =
6
1 1 1
P (A ∩ B) = P (A) · P (B) = · =
2 6 12

Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!

1. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Em um grupo de 10 pessoas, 4 são adultos e 6 são crianças. Ao se


selecionarem, aleatoriamente, 3 pessoas desse grupo, a probabilidade de que no máximo duas
dessas pessoas sejam crianças é igual a

a) 1/6.
b) 2/6.
c) 3/6.
d) 4/6.
e) 5/6.

Basta calcular a probabilidade de vir 3 crianças (o que a gente não quer). Depois subtrair de
MATEMÁTICA

1, para obter os casos favoráveis.


6 5 4 1
Probabilidade de sortear 3 crianças: 10 · 9 · 8 = 6
1 5
1– 6 = 6
Resposta: Letra E.

2. (VUNESP — 2017) Um centro de meteorologia informou ao CIPM que é de 60% a probabilidade


de chuva no dia programado para ocorrer a operação. Mediante essa informação, o oficial no 51
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comando afirmou que as probabilidades de que a operação seja realizada nesse dia são de 20%,
caso a chuva ocorra, e de 85%, se não houver chuva. Nessas condições, a probabilidade de que
a operação ocorra no dia programado é de

a) 59%.
b) 46%.
c) 41%.
d) 34%.
e) 28%.

Se a probabilidade de chover é de 60%, então, a probabilidade de não chover é de 40%. Para


que a operação ocorra no dia programado, temos duas situações:
chove (60%) e ocorre a operação (20%) = 60% · 20% = 12%
não chove (40%) e ocorre a operação (85%) = 40% · 85% = 34%
Somando as probabilidades desses dois cenários, temos: 12% + 34% = 46%.
Resposta: Letra B.

3. (CEBRASPE-CESPE — 2019) A sorte de ganhar ou perder, num jogo de azar, não depende da habilida-
de do jogador, mas exclusivamente das probabilidades dos resultados. Um dos jogos mais populares
no Brasil é a Mega Sena, que funciona da seguinte forma: de 60 bolas, numeradas de 1 a 60, dentro de
um globo, são sorteadas seis bolas. À medida que uma bola é retirada, ela não volta para dentro do
globo. O jogador pode apostar de 6 a 15 números distintos por volante e receberá o prêmio se acertar
os seis números sorteados. Também são premiados os acertadores de 5 números ou de 4 números.
A partir dessas informações, julgue o item que se segue.
A probabilidade de a primeira bola sorteada ser um número múltiplo de 8 é de 10%.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Múltiplos de 8: {0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72...}
Números da Mega Sena: 1 a 60.
Os múltiplos de 8 na Mega Sena são: 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, ou seja, 7 números.
7
Logo 60 = 11%.
Resposta: Errado.

4. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Em um jogo de azar, dois jogadores lançam uma moeda honesta,
alternadamente, até que um deles obtenha o resultado cara. O jogador que detiver esse resultado
será o vencedor.
A probabilidade de o segundo jogador vencer o jogo logo em seu primeiro arremesso é igual a

2
a)
3 .

1
b)
2.

1
c)
52 4 .
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d) 1 .
8

3
e)
4.

Precisamos calcular a probabilidade do primeiro jogador tirar coroa e o segundo jogador obter
1 1 1 1 1
cara. Probabilidade de o primeiro tirar coroa: 2 e o segundo tirar cara: 2 . Logo, 2 · 2 = 4 .
Resposta: Letra C.

5. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Cinco mulheres e quatro homens trabalham em um escritório. De


forma aleatória, uma dessas pessoas será escolhida para trabalhar no plantão de atendimento
ao público no sábado. Em seguida, outra pessoa será escolhida, também aleatoriamente, para o
plantão no domingo.
Considerando que as duas pessoas para os plantões serão selecionadas sucessivamente, de
forma aleatória e sem reposição, julgue o próximo item.
A probabilidade de os dois plantonistas serem homens é igual ou superior a 4/9.

( ) CERTO ( ) ERRADO

4
Sábado: Há 4 homens possíveis, em 9 pessoas no total = 9
3
Domingo: Há 3 homens possíveis, de 8 pessoas no total (uma já foi escolhida no sábado) = 8
Como queremos que seja escolhido um homem no sábado e um homem no domingo, multipli-
4 3 12 4
camos as probabilidades: 9 · 8 = 72 = 24 .
4 4
A questão é errada, pois 24 não é igual ou maior que 9 .
Resposta: Errado.

ESTATÍSTICA

A estatística se divide em dois ramos: a Descritiva e a Inferencial. O primeiro ramo tem


por objetivo coletar dados por meio das técnicas de amostragem e estudar ou fazer suas
representações através de gráficos ou tabelas. Podemos usar, ainda, na Estatística Descritiva,
o cálculo através das médias, medianas, modas, desvio padrão, entre outros para resumir os
dados coletados.
Agora, quando falamos da Estatística Inferencial, o objetivo principal é deduzir/inferir, a
partir das informações de um conjunto de dados (amostra), algumas informações que provie-
MATEMÁTICA

rem de um conjunto de dados mais amplo (população).

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Conceitos Introdutórios de Estatística

z População: é o conjunto de todas as entidades sob estudo. Por exemplo, podemos reali-
zar um estudo estatístico sobre a população da cidade do Rio de Janeiro, ou então sobre a
população de alunos matriculados na Nova Concursos;
z Censo: quando efetuamos o censo de uma população, analisamos todos os indivíduos que
compõem aquela população. Por exemplo, podemos contar todos os alunos da Nova Con-
cursos um por um ou podemos contar todos os cachorros que existem na Cidade de São
Paulo. Mas isso aqui demanda muito tempo e é um processo custoso;
z Amostra: é um subconjunto da população. Ao invés de analisarmos, por exemplo, toda a
população da Cidades de São Paulo para sabermos o percentual de homens que jogam bola,
podemos analisar uma parcela (subconjunto) de tamanho suficiente para que o resultado
do estudo seja muito parecido com o que seria analisando a população toda;
z Variável: é um atributo ou característica (sexo, altura, salário etc.) dos elementos de
uma população que pretendemos avaliar. Podemos classificar uma variável da seguinte
maneira:

„ Qualitativa: quando não assume valores numéricos, podendo ser dividida em catego-
rias, como por exemplo sexo masculino ou feminino.
„ Quantitativa: quando puder assumir diversos valores numéricos, como por exemplo,
a altura dos moradores de uma determinada cidade ou seus salários, todavia, podemos
dividir, ainda, em:

QUANTITATIVAS CONTÍNUAS QUANTITATIVAS DISCRETAS


Quando a variável pode assumir infinitos valores Quando a variável só pode assumir uma quanti-
entre dois números, como por exemplo a altura dade finita de valores entre dois números, como
que pode variar entre 1,80m e 1,90m em infini- por exemplo a quantidade de filhos, você não diz
tas possibilidades que tem 1,5 filhos, diz? A nossa resposta sem-
pre será 3, 4, 10 filhos

LEITURA DE GRÁFICOS DE BARRAS OU COLUNAS E TABELAS SIMPLES

A apresentação de dados estatísticos por meio de tabelas e gráficos fazem parte do ramo
da Estatística Descritiva. Esta tem por objetivo descrever um conjunto de dados, resumindo
as suas informações principais. Para isso, as tabelas e gráficos estatísticos são ferramentas
muito importantes.

Tabelas

Para descrever um conjunto de dados, um recurso muito utilizado são tabelas, como essa
a seguir, referente à observação da variável “Sexo dos moradores de São Paulo”:

VALOR DA VARIÁVEL FREQUÊNCIAS (Fi)


Masculino 34
Feminino 26

54
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Observe que na coluna da esquerda colocamos as categorias de valores que a variável
pode assumir, ou seja, masculino e feminino, e na coluna da direita colocamos o número de
Frequências, isto é, o número de observações (ou repetições) relativas a cada um dos valores.
Veja, ainda, que foi analisada uma amostra de 60 pessoas, das quais 34 eram homens e 26
mulheres. Estes são os valores de frequências absolutas. Podemos, ainda, representar as fre-
quências relativas (percentuais): sabemos que 34 em 60 são 56,67%, e 26 em 60 são 43,33%.
Portanto, teríamos:

VALOR DA VARIÁVEL FREQUÊNCIAS RELATIVAS (Fri)


Masculino 56,67%
Feminino 43,33%

Fi
Note que a frequência relativa é dada por n , onde Fi é o número de frequências de deter-
minado valor da variável, e n é o número total de observações.
Agora, vamos analisar uma tabela onde a variável pode assumir um grande número de valo-
res distintos. Vamos representar na tabela a variável “Altura dos moradores de Campinas”:

VALOR DA VARIÁVEL FREQUÊNCIAS (Fi)


1,51m 12
1,54m 17
1,57m 4
1,60m 2
1,63m 10
1,67m 5
1,75m 13
1,81m 15
1,89m 2

Quando isso acontece, é importante resumir os dados de maneira que fique mais fácil para
uma leitura e interpretação da tabela. Na ocasião, vamos criar intervalos que chamaremos
de “classes”.

CLASSE FREQUÊNCIAS (FI)


1,50 | - 1,60 33
1,60 | - 1,70 17
1,70 | - 1,80 13
1,80 | - 1,90 17

O símbolo “|” significa que o valor que se encontra ao seu lado está incluído na classe. Por
exemplo, 1,50 | - 1,60 nos indica que as pessoas com altura igual a 1,50 são contadas entre as
MATEMÁTICA

que fazem parte dessa classe, porém as pessoas com exatamente 1,60 não são contabilizadas.
Veja novamente a última tabela, agora com a coluna de frequências absolutas acumuladas
à direita:

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FREQUÊNCIAS ABSOLUTAS
CLASSE FREQUÊNCIAS (FI)
ACUMULADAS (FCA)
1,50 | - 1,60 33 33
1,60 | - 1,70 17 50
1,70 | - 1,80 13 63
1,80 | - 1,90 17 80

A coluna da direita exprime o número de indivíduos que se encontram naquela classe ou


abaixo dela. Ou seja, o número acumulado de frequências do valor mais baixo da amostra
(1,50m) até o valor superior daquela classe. Perceba que, para obter o número 50, bastou
somar 17 (da classe 1,60| - 1,70) com 33 (da classe 1,50| - 1,60). Isto é, podemos dizer que 50
pessoas possuem altura inferior a 1,70m (limite superior da última classe). Analogamente, 63
pessoas possuem altura inferior a 1,80m.

GRÁFICOS ESTATÍSTICOS

Uma outra maneira muito utilizada para a Estatística Descritiva são os gráficos. Vejamos
abaixo alguns tipos.

Colunas ou Barras Justapostas

Utilizamos o gráfico de colunas ou barras justapostas para dados agrupados por valor ou
por atributo. Vamos supor que estamos interessados nas idades de alguns alunos. O gráfico
relaciona as idades com as respectivas frequências.

Idade × Frequência
Frequência Absoluta Simples

25

20
15
10
5
0
20 23 27 30 33

Agora suponha, por exemplo, que queremos saber a cidade natal de alguns alunos. Como
algumas cidades possuem nomes muito grandes, poderíamos optar em usar um gráfico de
barras justapostas. Veja:

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Cidade Natal × Frequência

Salvador

Florianópolis

Rio de Janeiro

São Paulo

0 2 4 6 8 10 12 14

Gráfico de Setores (ou de Pizza)

Este gráfico tem a vantagem de mostrar rapidamente a relação com o total de observações.
Vamos supor que analisamos as notas trimestrais de alguns alunos. Veja como fica a disposi-
ção usando o gráfico de pizza.

Média de Notas Escolares Trimestrais

Gráfico de Linha

São mais utilizados nas representações de séries temporais. Vamos analisar a evolução
de um ano para o outro, se houve um crescimento ou um decréscimo no número de alunos
dentre as séries que estão em evidência para estudo dentro da escola. Observe:

Evolução anual no número de alunos do sétimo ao nono ano


35
30
25
MATEMÁTICA

20
15
10
5
0
2017 2018 2019 2020
Sétimo ano Oitavo ano Nono ano

Histograma 57
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É muito utilizado na representação gráfica de dados agrupados em classes (distribuição
de frequências). Imagine que realizamos uma pesquisa sobre os salários dos funcionários de
uma empresa de cosméticos e obtivemos a seguinte distribuição de frequências.

SALÁRIOS EM MILHARES DE REAIS FREQUÊNCIA


10 – 15 15
15 – 20 17
20 – 25 13
25 - 30 7

Esses dados podem ser resumidos com um histograma, como mostra o gráfico a seguir.

Salários dos Funcionários da Empresa de Cosméticos x Em


milhares de reais
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
(10 - 15) (15 - 20) (20 - 25) (25 - 30)

É importante destacar que a área de cada retângulo é proporcional à frequência.

MEDIDAS DE CENTRALIDADE: MÉDIA ARITMÉTICA, MÉDIA PONDERADA, MEDIANA E MODA

Média Aritmética

A média aritmética é um valor que pode substituir todos os elementos de uma lista sem
alterar a soma dos elementos da lista. Considere que há uma lista de n números (x1, x2, x3, ...,
xn). A soma dos termos desta lista é igual a (x1 + x2 + x3 + ... + xn).
Para calcular a média aritmética de uma lista de números, basta somar todos os elemen-
tos e dividir pela quantidade de elementos. Ou seja,

x1 + x2 + ... + xn
x=
n

Veja um exemplo: Calcular a média aritmética dos números 5, 10, 15, 20, 50.

5+10+15+20+50
X= = 100 = 20.
5 5

A média aritmética é igual a 20.

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Média Ponderada

No cálculo da média aritmética ponderada (em que levamos em consideração os pesos de


cada parte), devemos multiplicar cada parte pelo seu respectivo peso, somar tudo e dividir
pela soma dos pesos. Veja:

x1P1 + x2P2 + ... + xnPn


x=
P1 + P2 + ... + Pn

Interpretando a fórmula, temos uma lista de números (x1, x2, x3, ..., xn) com pesos respecti-
vos (p1, p2, p3, ..., pn), então, a média aritmética ponderada é dada pela fórmula apresentada
acima.
Veja um exemplo: Um aluno prestou vestibular para Engenharia e realizou provas de
Matemática, Física, Química, História e Biologia. Suponha que o peso de Matemática seja 4,
de Física seja 4, de Química seja 2, de História seja 1 e de Biologia seja 1. Suponha ainda que
o estudante obteve as seguintes notas:

MATÉRIAS NOTAS (XI) PESO (PI)


Matemática 9,7 4
Física 8,8 4
Química 7,3 2
História 6,0 1
Biologia 5,7 1

Vamos calcular a média ponderada das notas desse aluno:

9,7 · 4 + 8,8 · 4 + 7,3 · 2 + 6,0 · 2 + 5,7 · 1


X=
4+4+2+1+1

38,8 + 35,2 + 14,6 + 6 +5,7


X=
12

100,3
X= = 8,35833...
12

Moda

A moda é definida como sendo aquele valor ou valores que ocorrem com maior frequên-
cia em um rol. É interessante saber que a moda pode não existir e, quando existir, pode não
MATEMÁTICA

ser única. Veja os exemplos a seguir:

A: {1;1;2;3;3;4;5;5;5;7} = Mo = 5
B: {3;4;6;8;9;11} = não tem moda
C: {2;3;3;3;5;6;6;7;7;7;8;9;10} = tem duas modas, ou seja, M1 = 3 e M2=7.

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Caminhando um pouco mais dentro do nosso estudo de Estatística, vejamos agora um
exemplo de quando temos os dados dispostos em uma tabela com frequências e não agrupa-
dos em classes. Quando isso acontece, a localização da moda é imediata, bastando para isso,
verificar na tabela qual o valor associado à maior frequência. Observe:

ESTATURA (M) FREQUÊNCIA


1,53 3
1,64 7
1,71 10
1,77 15
1,80 5
1,81 2
1,89 1

Na tabela, a maior frequência (15) está associada à altura 1,77. Portanto, a moda é 1,77.

Mediana

Uma outra medida que estudamos em Estatística é a mediana (ou valor mediano), que é
definida como número que se encontra no centro de uma série de números, estando estes
de forma organizada segundo um padrão. Ou seja, é o valor situado de tal forma no conjun-
to que o separa em dois subconjuntos de mesmo número de elementos. Veja os exemplos a
seguir:

A: {2;2;3;9;9} = a mediana é 3.

(7+8)
termos centrais, ou seja = 7,5.
B: {1;5;5;7;8;9;9;9} = a mediana é a média entre os dois , 2

Agora, observe esse outro exemplo e perceba que os dados não estão ordenados.

C: {2;3;3;7;6;6;8;5;5;5}

Para acharmos a mediana é necessário ordenar os números primeiro e depois fazer a média entre
os dois termos centrais, pois o número de elementos é par. Vejamos:

(5+5)
termos centrais, ou seja, = 5.
C: {2;3;3;5;5;5;6;6;7;8} = a mediana é a média entre os 2

Dica
Moda: elemento(s) que mais aparece(m).
Mediana: elemento central de um conjunto de números.
� Se a quantidade de elementos for ímpar, então, a mediana é o termo do centro.
� Se a quantidade de elementos for par, então, a mediana será a média entre os dois ele-
mentos centrais.

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Resolução de Problemas Envolvendo Noções de Estatística

Vamos pegar todo o conteúdo teórico que aprendemos até o momento e exercitar nosso
conhecimento praticando com questões de diversas bancas. Então mãos à obra.

1. (VUNESP — 2018) A tabela a seguir mostra o número de funcionários que faltaram ao trabalho
nos cinco dias de uma semana em determinada empresa.

DIAS DA SEMANA NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS FALTANTES


2ª feira 13
3ª feira 9
4ª feira 6
5ª feira 18
6ª feira 23

A média diária do número de funcionários que faltaram ao trabalho na 2a e 6a feiras, desta sema-
na, supera a média diária do número de funcionários que faltaram na 3a, 4a e 5a feiras, da mesma
semana, em

a) 7.
b) 8.
c) 9.
d) 10.
e) 11.

Vamos
(13+23)calcular a média de segunda e sexta:
= 18 funcionários que faltaram ao trabalho.
2
Agora, vamos calcular a média de terça a quinta:
(9+6+18) = 11 funcionários que faltaram ao trabalho.
3
Como a questão quer a diferença, fica:
18 – 11 = 7.
Resposta: Letra A.

2. (CEBRASPE-CESPE — 2015) A equipe de atendentes de um serviço de telemarketing é constituí-


da por 30 empregados, divididos em 3 grupos, que trabalham de acordo com a seguinte escala.

z Grupo I: 7 homens e 3 mulheres, que trabalham das 6 h às 12 h.


z Grupo II: 4 homens e 6 mulheres, que trabalham das 9 h às 15 h.
z Grupo III: 1 homem e 9 mulheres, que trabalham das 12 h às 18 h. A respeito dessa equipe, julgue
o item que se segue.
MATEMÁTICA

Se, nesse serviço de telemarketing, a média das idades das atendentes for de 21 anos e a média
das idades dos atendentes for de 31 anos, então a média das idades de todos os 30 atendentes
será de 26 anos.

( ) CERTO ( ) ERRADO

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Total de Homens: 7 + 4 + 1 = 12.
Média dos homens = 31.
Média = Soma de todas as idades dos homens/Quantidade de homens

soma total
31 = 12

Soma total = 372


Total de mulheres é 3 + 6 + 9 = 18.
Média das mulheres = 21
Média = Soma de todas as idades das mulheres / Quantidade de mulheres

soma total
21 = 18

Soma total = 378

(372 + 378)
Média de todos os atendentes = 30
= 25

A média das idades de todos os 30 atendentes será de 25 anos.


Resposta: Errado.

3. (CEBRASPE-CESPE — 2018)

DIA
1 2 3 4 5
X (QUANTIDADES DIÁRIA DE DROGAS
10 22 18 22 28
APRESENTADAS, EM KG)

Tendo em vista que, diariamente, a Polícia Federal apreende uma quantidade X, em kg, de drogas
em determinado aeroporto do Brasil, e considerando os dados hipotéticos da tabela preceden-
te, que apresenta os valores observados da variável X em uma amostra aleatória de 5 dias de
apreensões no citado aeroporto, julgue o item.
A moda da distribuição dos valores X registrados na amostra foi igual a 22 kg.

( ) CERTO ( ) ERRADO

Veja que o número 22 (a quantidade diária de drogas apreendidas) aparece 2 vezes (frequência
= 2), enquanto todos os outros números aparecem apenas uma vez (frequência = 1). Logo, a
moda é igual a 22.
Resposta: Certo.

4. (FCC — 2018) Em um grupo de pessoas encontramos as seguintes idades: 20, 30, 50, 39, 20, 25,
41, 47, 36, 45, 41, 52, 18, 41. A mediana é

a) 36.
62
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b) 40.
c) 41.
d) 42.
e) 39.

A primeira coisa a ser feita é dispor os termos em ordem crescente. Ou seja, 18, 20, 20, 25, 30,
36, 39, 41, 41, 41, 45, 47, 50, 52.
Quando o número de termos é par, precisamos tirar a média entre as posições centrais para
podermos achar a mediana. Temos 14 números, então, é um número par. Assim, a mediana
oitavo (41). Veja: Md
será a média aritmética entre os dois termos centrais: o sétimo (39) e o
(39+41)
= = 40.
2
A mediana é 40.
Resposta: Letra B.

5. (IESES — 2019) Assinale a alternativa que representa a nomenclatura dos três gráficos a seguir,
respectivamente.

MATEMÁTICA

63
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a) Gráfico de Setores – Gráfico de Barras – Gráfico de Linha.
b) Gráfico de Pareto – Gráfico de Pizza – Gráfico de Tendência.
c) Gráfico de Barras – Gráfico de Setores – Gráfico de Linha.
d) Gráfico de Linhas – Gráfico de Pizza – Gráfico de Barras.
e) Gráfico de Tendência – Gráfico de Setores – Gráfico de Linha.

O primeiro gráfico é um gráfico de colunas ou de barras. O segundo gráfico é um gráfico


de setores, que também é chamado de “gráfico de pizza”. O terceiro gráfico é um gráfico de
linha. Utilizamos o gráfico de linha para representar séries temporais.
Resposta: Letra C.

SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO

No Brasil, o dinheiro é chamado de Real (sua simbologia é reconhecida por R$) no sistema
monetário e serve para estabelecer relações de compra e venda. Cada moeda ou cédula pos-
sui um valor determinado.
É importante ter um sistema monetário forte para o desenvolvimento de um país, pois isso
cria um ciclo virtuoso em que a população se qualifica para estabelecer alto poder aquisitivo,
receber instrução e consumir de forma considerável, não sendo necessário exportar.

COMPOSIÇÃO DE MOEDAS E CÉDULAS DO SISTEMA MONETÁRIO BRASILEIRO

As moedas utilizadas no sistema monetário do Brasil são as de um centavo, cinco centa-


vos, dez centavos, vinte e cinco centavos, cinquenta centavos e um real, conforme a figura a
seguir:

R$ 0,01 - UM R$ 0,05 - CINCO R$ 0,10 - DEZ


CENTAVO CENTAVOS CENTAVOS

R$ 0,25
VINTE E R$ 0,50 R$ 1,00 UM
CINCO CINQUENTA REAL
CENTAVOS CENTAVO

Já quando falamos das cédulas usadas, temos as de dois reais, cinco reais, dez reais, vinte
reais, cinquenta reais, cem reais e duzentos reais.

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R$ 2,00 - DOIS R$ 5,00 - CINCO R$ 10,00 - DEZ
REAIS REAIS REAIS

R$ 20,00 - VINTE R$ 50,00 - CINQUENTA R$ 100,00 - CEM


REAIS REAIS REAIS

R$ 200,00 - DUZENTOS
REAIS

FABRICAÇÃO DE PAPEL-MOEDA

O dinheiro que gira e circula diariamente na economia, também conhecido como pape-
l-moeda, tem sua fabricação de responsabilidade da Casa da Moeda do Brasil (CMB). Além
da fabricação de papel-moeda, moeda metálica e medalhas comemorativas, a CMB possui
outras funções importantes como: imprimir selos postais, fiscais e federais e de títulos da
dívida pública federal; fabricação de passaportes para fornecimento ao Governo; atividades
de controle fiscal sobre a produção de cigarros e outros documentos que necessitam de pro-
teção contra falsificação, tais como certidões e bilhetes de metrô. Assim, a existência dessa
instituição fornece ao Brasil autossuficiência para a produção de suas notas e moedas.
A quantidade de cédulas e moedas que devem ser produzidas anualmente é definida pelo
Banco Central junto com a Casa da Moeda do Brasil, ou seja, a CMB fabrica o dinheiro e o
Bacen emite, distribui e controla os meios circulantes. A CMB não tem a autonomia para
decidir quanto de dinheiro vai emitir: é necessária uma autorização do presidente do Banco
Central que, orientado pelo governo, define a quantidade de dinheiro a ser impresso.
Utilizando recursos específicos da tecnologia que vem avançando atualmente, é possível
continuar garantindo a segurança do dinheiro brasileiro a partir da implementação de recur-
sos gráficos e elementos anti-falsificação mais modernos.

MATEMÁTICA

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Veja a seguir uma imagem com o modelo de uma cédula atual:

FIO DE SEGURANÇA
No local indicado
passa um fio escuro,
CARACTERÍSTICAS DA NOTA VERDADEIRA que serve para leitura
por equipamentos de
Frente contagem de dinheiro
FAIXA HOLOGRÁFICA
A tarja metálica tem imagens
com características que
simulam movimento
e alternância de cores
conforme o ângulo observado

QUEBRA-CABEÇA
O número 50 tem partes
complementares na frente e
no verso da nota. Ao segurar
contra a luz, é possível ver o
número 50 completo
MARCA D’ÁGUA
Ao segurar a nota contra Verso
a luz, você verá uma
figura sombreada da
onça pintada

ELEMENTOS FLUORESCENTES
Na frente e no verso
da nota é possível ver
imagens e fibras quando
iluminadas com luz
ultravioleta

IMPRESSÃO EM ALTORRELEVO
NÚMERO ESCONDIDO
MICROIMPRESSÕES Na parte indicada é possível
Coloque a nota deitada na altura
Com ajuda de uma lente de aumento sentir com o tato que a
dos olhos, sob a luz, e você verá o
é possível ver em partes da frente tinta é mais grossa que no
número “50” na frente e no verso
da nota as legendas “50 reais” e em restante da cédula
da cédula
alguns lugares do verso números “50”

GRANDEZAS E MEDIDAS: COMPRIMENTO, MASSA, CAPACIDADE, TEMPO


E ÁREA

Foram várias as unidades de medidas usadas ao longo do tempo desde a antiguidade. Não
há muito tempo, o número de sapatos no Brasil era medido através do tamanho de feijões
colocados um do lado do outro em sua maior extensão. Isso ocorria na zona rural, onde, para
comprar sapatos na cidade, uma pessoa fazia as compras para os outros, essa foi a origem do
número/tamanho dos sapatos no Brasil, mas em outros países, os valores são outros.
Os pés, antebraço, braço de governantes eram as medidas usadas nos países europeus.
Devido a essa diversidade, a França convocou seus melhores cientistas para gerar um siste-
ma métrico que pudesse servir de base para relações internas e internacionais.
A França, no final do século XVIII, ofereceu ao mundo o Sistema Métrico Decimal ou Siste-
ma Internacional de Unidades (SI) com valores objetivos para as várias grandezas de compri-
mento, massa, tempo, principalmente, e seus múltiplos e submúltiplos.
A medida de comprimento padrão do SI é o metro (m), cujos múltiplos são quilômetro
(km), hectômetro (hm), decâmetro (dam), e os submúltiplos são decímetro (dm), centímetro
(cm) e milímetro (mm). Existem mais múltiplos e submúltiplos que não são tão importantes
nessa fase de sua formação, o que não o impede de pesquisá-los.

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As relações dos valores dos múltiplos e submúltiplos do metro são mostrados na tabela
abaixo.

MÚLTIPLOS METRO SUBMÚLTIPLOS


km hm dam m dm cm mm
1.000m 100m 10m 1m 0,1m 0,01m 0,001 m

Dica
Para transformar m em km, você deve pensar que o km é 1000 vezes maior que o m, logo
o valor final de m deverá ser um número 1000 vezes menor que o valor inicial dado, i.e, se
10
o desejo é transformar 10 m em km, a relação usada será = 0,01. Não faz sentido o m
1000
ser maior que o km!

No SI as unidades de medidas de massa são derivadas do grama. Os múltiplos seguem a


mesma nomenclatura e símbolos, i.e., k_ para mil vezes maior que o grama, h_ para 100 vezes
maior, da_ para 10 vezes maior, logo, os submúltiplos são dez vezes menores para cada medi-
da a direita, i.e., d_ 10 ou 0,1 vezes o valor do grama, c_ 100 ou 0,01 vezes o valor do grama e,
m_ 1000 ou 0,001 vezes o valor do grama. Esse raciocínio serve para todos os casos.
De fato, em termos gerais, as transformações seguem o modelo acima de cálculo, dos múl-
tiplos para os submúltiplos multiplica-se, para cada medida à direita, o valor 10, e dos sub-
múltiplos para os múltiplos, divide-se cada medida à esquerda pelo valor 10. Veja que esse
algoritmo serve para todos os tipos de medidas com capacidade de expoente 1, e está repre-
sentado na figura abaixo.

10x 10x 10x 10x 10x 10x

K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_

÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10 ÷ 10

As medidas de área são diretamente derivadas do metro (m), assim como as de volume
que serão estudadas a seguir. O ponto central é a medida m2 e seus múltiplos e submúltiplo
são o km2, o hm2, o dam2 e os submúltiplos do m2 são o dm2, o cm2 e o mm2. As conversões de
medidas elevadas ao expoente 2 (ao quadrado) são feitas via múltiplos de 102 (100), veja a
figura:

100x 100x 100x 100x 100x 100x

K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_
MATEMÁTICA

÷ 100 ÷ 100 ÷ 100 ÷ 100 ÷ 100 ÷ 100

A medida de capacidade mais usada é o litro (ℓ ou L, dever ser representado em l cursivo


ou com L maiúsculo). Apesar de as medidas de capacidade derivadas do ℓ serem vastamen-
te usadas, as medidas de capacidade no SI são os valores tridimensionais das medidas de
comprimento derivadas do m3, que formam o conjunto das medidas de volume. Nesse caso, 67
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estudaremos as duas medidas e suas transformações, i.e., as medidas derivadas do litro e
derivadas do m3.

Medidas de Tempo

Medindo intervalos de tempo, temos como mais conhecidos hora, minuto e segundo. Veja
como se faz a relação nessa unidade:

z Para transformar de uma unidade maior para uma unidade menor, multiplica-se por 60:
1 hora = 60 minutos. Ou seja, 4 h = 4 · 60 = 240 minutos;
z Para transformar de uma unidade menor para uma unidade maior, divide-se por 60: 20
20 2 1
minutos = 60 = 6 = 3 da hora.

CONVERSÕES

A partir do ℓ, tem-se os múltiplos: quilolitro (kℓ), hectolitro (hℓ) e o decalitro (daℓ); e os


submúltiplos: decilitro (dℓ), centilitro (cℓ) e o mililitro (mℓ).
Um litro equivale a 0,001 m3, essa é uma relação que você deve ter em mente para fazer as
transformações entre ℓ e m3 e, também, para os múltiplos e submúltiplos de ambos.

MÚLTIPLOS LITRO SUBMÚLTIPLOS


kl hl da l l dl cl ml
1.000 m 100 m 10 m 1m 0,1 m 0,01 m 0,001 m
km3 hm3 dam3 m3 dm3 cm3 mm3
1l 0,1l 0,01l 0,001l 0,0001l 0,00001l 0,000001l

A tabela de conversão de expoentes cúbicos requer que a conversão seja feita usando 103
(1000), veja a tabela abaixo.

103x 103x 103x 103x 103x 103x

K_ h_ da_ x_ d_ c_ m_

÷ 103 ÷ 103 ÷ 103 ÷ 103 ÷ 103 ÷ 103

Acompanhe na tabela a seguir, onde estão resumidos os vários tipos de medidas para uma
visão geral sobre o assunto.

TIPOS DE MEDIDA
MÚLTIPLOS SUBMÚLTIPLOS
MEDIDAS BASE
quilo (k) hecto (h) deca (da) deci (d) centi (c) mili (m)

quilolitro hectolitro decalitro decilitro centilitro mililitro


CAPACIDADE litro ()
(kl) (hl) (dal) (dl) (cl) (ml)

quilômetro hectômetro decâmetro metro decímetro centímetro milímetro


COMPRIMENTO
(km) (hm) (dam) (m) (dm) (cm) (ml)

quilograma hectograma decagrama decigrama centigrama miligrama


MASSA grama (g)
(kg) (hg) (dag) (dg) (cg) (mg)

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decâmetro metro centímetro milímetro
quilômetro hectômetro decímetro
VOLUME cúbico cúbico cúbico cúbico
cúbico (km3) cúbico (hm3) cúbico (dm3) (mm3)
(dam3) (m3) (cm3)

INSTRUMENTOS DE MEDIÇÃO

z Balança: é um instrumento de medição usado para medir massa, sejam pessoas ou


alimentos;
z Régua: utilizado para medir pequenos comprimeintos, como uma folha de papel ou uma
caneta;
z Trena: utilizado para medir grandes comprimentos, como por exemplo, o tamanho de
cômodos e de móveis;
z Copo medidor: utilizado para medir a capacidade. É muito utilizado para medir de alimen-
tos, como por exemplo, leite ou arroz;
z Cronômetro: utilizado para medir o tempo corrido.

FUNÇÕES POLINOMIAIS DO 1° E 2° GRAUS

FUNÇÃO DO PRIMEIRO GRAU

A forma geral de uma função do primeiro grau é: ax + b = 0.


O termo “a” é o coeficiente de “x” e o termo “b” é chamado de termo independente.
Para resolver uma equação do 1°, devemos isolar todas as partes que possuem incógnitas
de um lado igual e do outro os termos independentes. Veja um exemplo:

10x = 5x + 20

Vamos achar o valor de “x”:

10x – 5x = 20

Passamos o “5x” para o outro lado da igual com o sinal trocado:

5x = 20
20
x=
5

Isolamos o “x” transferindo o seu coeficiente “5” dividindo:

x = 4.

O valor de x que torna a igualdade correta é chamado de “raiz da equação”. Uma equação
MATEMÁTICA

de primeiro grau sempre tem apenas 1 raiz. Veja que se substituirmos o valor encontrado de
“x” na equação ela ficará igual a zero em ambos os lados. Observe:
Para x = 4

10x = 5x + 20
10 · 4 = 5 · 4 + 20
40 = 40
40 – 40 = 0 69
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FUNÇÃO DO SEGUNDO GRAU

Funções do segundo grau são equações nas quais o maior expoente de x é igual a 2.
Sua forma geral é expressa por: ax2 + bx + c = 0.
Onde a, b e c são os coeficientes da equação.

„ a é sempre o coeficiente do termo em x²;


„ b é sempre o coeficiente do termo em x;
„ c é sempre o coeficiente ou termo independente.

As equações de segundo grau têm 2 raízes, isto é, existem 2 valores de x que tornam a
igualdade verdadeira.

Cálculo das Raízes da Equação

Vamos achar as raízes por meio da fórmula de bhaskara. Basta identificar os coeficientes
a, b e c e colocá-los na seguinte expressão:

-b ! 2
b - 4ac
x=
2a

Veja o sinal ± presente na expressão acima. É ele que permitirá obtermos dois valores para
as raízes, um valor utilizando o sinal positivo (+) e outro valor utilizando o sinal negativo (-).
Vamos aplicar isso em um exemplo:
Calcular as raízes da equação x2 - 3x + 2 = 0.
Identificando os valores de a, b e c.

a=1
b = -3
c=2

Substituindo na fórmula:

-b ! 2
b - 4ac
x=
2a

-(-3) ± √(-3)2 - 4 · 1 · 2
x=
2·1

3! 9-8
x=
2
3!1
x=
2
3+1
x1 = =2
2
3-1
x2 = =1
2

Na fórmula de bhaskara, podemos usar um discriminante que é representado por “Δ”. Seu
valor é igual a:
70
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Δ = b2 - 4ac

Assim, podemos escrever a fórmula de bhaskara:

-b ! D
x=
2a

O discriminante fornece importantes informações de uma equação do 2º grau:

z Se Δ > 0 → A equação possui duas raízes reais e distintas;


z Se Δ = 0 → A equação possui duas raízes reais e idênticas;
z Se Δ < 0 → A equação não possui raízes reais.

Soma e Produto das Raízes

Em uma equação ax2 + bx + c = 0, temos:

-b
z A soma das raízes é dada por a .
c
z O produto das raízes é dado por a .

Calcular as raízes da equação x2 - 3x + 2 = 0.


-b - (- 3)
Soma: a = 1
=3
c 2
Produto: a = 1 = 2
Quais são os dois números que somados resultam “3” e multiplicados, “2”?
Soma: 3 = (2 + 1);
Produto 2 = (2 ·1);
Logo, 2 e 1 são as raízes dessa equação. Exatamente igual achamos usando a fórmula de
bhaskara.
Agora vamos treinar o que aprendemos na teoria com exercícios comentados de diversas
bancas. Vamos lá!

1. (CEBRASPE-CESPE — 2018) Os indivíduos S1, S2, S3 e S4, suspeitos da prática de um ilícito


penal, foram interrogados, isoladamente, nessa mesma ordem. No depoimento, com relação à
responsabilização pela prática do ilícito, S1 disse que S2 mentiria; S2 disse que S3 mentiria; S3
disse que S4 mentiria.
A partir dessa situação, julgue o item a seguir.
Caso S3 complete 40 anos de idade em 2020, S1 seja 8 anos mais novo que S3 e S2 seja 2 anos
mais velho que S4, se em 2020 a soma de suas idades for igual a 140 anos, então é correto afir-
mar que S2 nasceu antes de 1984.
MATEMÁTICA

( ) CERTO ( ) ERRADO

S3 tem 40 anos em 2020. S1 é 8 anos mais novo que S3, ou seja, em 2020 sabemos que S1 terá
32 anos de idade. Como S2 é 2 anos mais velho que S4, podemos dizer que:
Idade de S2 = Idade de S4 + 2
Chamando de X1, X2, X3 e X4 para designar as respectivas idades no ano de 2020, podemos
escrever que: 71
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X2 = X4 + 2
Sabemos que a soma das idades, em 2020, é igual a 140 anos:
X1 + X2 + X3 + X4 = 140
32 + (X4+2) + 40 + X4 = 140
74 + 2 · X4 = 140
2 · X4 = 66
X4 = 33
Logo, X2 = X4 + 2 = 33 + 2 = 35 anos em 2020. Assim, S2 deve ter nascido em 2020 – 35 = 1985.
Resposta: Errado.

2. (CEBRASPE-CESPE — 2017) Em um tanque A, há uma mistura homogênea de 240 L de gasolina


e 60 L de álcool; em outro tanque B, 150 L de gasolina estão misturados homogeneamente com
50 L de álcool.
A respeito dessas misturas, julgue o item subsequente.
Para que a proporção álcool/gasolina no tanque A fique igual à do tanque B, é suficiente acres-
centar no tanque A uma quantidade de álcool que é inferior a 25 L.

( ) CERTO ( ) ERRADO

50 1
A proporção álcool/gasolina do tanque B é de 150 = 3 .
A quantidade X de álcool precisa ser acrescentada no tanque A para ele chegar nesta mesma
proporção. A quantidade de álcool passará a ser de 60 + X, e a de gasolina será 240, de modo
que ficaremos com a razão:
(60 + X)
1/3 = 240
1
240 · 3
= 60 + X
80 = 60 + X
60 + X = 80
X = 80 - 60
X = 20 litros.
Resposta: Certo.

3. (FUNDATEC — 2011) Qual deve ser o valor de m para que a equação x2 + 6x + m = 0 tenha raízes
reais iguais?

a) 3.
b) 9.
c) 6.
d) -9.
e) -3.

Para que a equação do segundo grau tenha raízes iguais, é preciso que o delta (discriminan-
te) seja igual a zero. Isto é, Δ = b2 - 4ac.
0 = 62 – 4·1·m
0 = 36 – 4m
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4m = 36
m = 9.
Resposta: Letra B.

4. (CONSULPLAN — 2016) Julgue a afirmativa:


A soma das raízes da equação x2 - 5x + 6 = 0 é um número ímpar.

( ) CERTO ( ) ERRADO

A soma das raízes é:


-b
S= a
- (5)
S= 1
= 5.
Resposta: Certo.

5. (IBFC — 2018) José perguntou ao seu avô Pedro, que é professor de matemática, com que idade
ele se formou na faculdade. Pedro disse ao neto que sua idade era o produto entre as raízes da
equação x² -10x + 21 = 0. Nessas condições, assinale a alternativa que apresenta a idade que
Pedro se formou na faculdade:

a) 18.
b) 21.
c) 24.
d) 27.

Achando as raízes da equação:


x² -10x + 21 = 0

-(-10) ± √(-10)2 - 4 · 1 · 21
x=
2·1

10 ! 100 - 84
x=
2

10 ! 16
x=
2

+
x1 = + 10 4 = 7
2
-
x2 = - 10 4 = 7
2
MATEMÁTICA

O produto das raízes é igual a 7 · 3 = 21 anos.


Resposta: Letra B.

HORA DE PRATICAR!
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1. (VUNESP — 2021) Considere uma população de dez elementos. Você planeja uma amostragem
aleatória simples sem reposição de três elementos. A probabilidade de se obter uma particular
amostra é:

a) 1/30
b) 1/720
c) 1/190
d) 1/100
e) 1/120

2. (VUNESP — 2021) De uma urna que contém 20 bolas numeradas de 1 a 20. retira-se uma bola ao
acaso. A probabilidade de ocorrer um número par é:

a) 1/2
b) 1 /4
c) 213
d) 2/5
e) 1/5

3. (VUNESP — 2021) Depois de um longo tempo de testes, verificou-se que o procedimento A de


recuperação de informação tem uma probabilidade 0,02 de não oferecer uma resposta satisfa-
tória, e o procedimento B de recuperação tem probabilidade 0,01 de não oferecer uma resposta
satisfatória. Verificou-se também que a probabilidade de ambos os procedimentos não apresen-
tarem simultaneamente resposta satisfatória é 0,003. A probabilidade de o procedimento A não
apresentar resposta satisfatória, dado que o procedimento B apresentou resposta satisfatória, é

a) 0,0172.
b) 0,0722.
c) 0,0195.
d) 0,0098.
e) 0,0198.

4. (VUNESP — 2023) Entre os alunos de uma classe, 60% são meninas e 40%, meninos. Entre as
meninas, houve 10% de reprovação em uma prova, enquanto para os meninos, a taxa de reprova-
ção na mesma prova foi de 30%. Se escolhermos ao acaso um aluno que foi reprovado, a proba-
bilidade de ser menina é:

a) 1/10
b) 1/2
c) 1/3
d) 2/3
e) 3/10

5. (VUNESP — 2022) Suponha que, entre os que cumprem pena, 80% estão em regime fechado
e 20% em regime aberto. Entre os que estão em regime fechado, 60% são homens e 40% são
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mulheres. Já entre os que estão em regime aberto, 30% são homens e 70% são mulheres. Se
alguém que cumpre pena é homem, qual é a probabilidade de que esteja em regime fechado?

a) 3/5.
b) 4/5.
c) 5/6.
d) 8/9.
e) 1/9.

6. (VUNESP — 2023) Um sorteio será feito da seguinte maneira: de uma urna contendo 10 bolinhas
enumeradas de zero a 9, uma bolinha será retirada, aleatoriamente; de outra urna contendo, tam-
bém, 10 bolinhas enumeradas de zero a 9, outra bolinha será retirada, aleatoriamente. A primeira
bolinha retirada indicará a dezena do número sorteado, enquanto a segunda bolinha retirada,
indicará a unidade do número sorteado.

A probabilidade de o número sorteado ser múltiplo de 3 é igual a

a) 30%
b) 32%
c) 33%
d) 34%
e) 35%

7. (VUNESP — 2023) Metade dos indivíduos de uma grande população foi imunizada com uma vaci-
na. Em uma amostra aleatória simples de seis pessoas dessa população, qual é a probabilidade
de se encontrar pelo menos um indivíduo não imunizado com a vacina?

a) 63/64
b) 1/32
c) 31/32
d) 6/5
e) 0,999

8. (VUNESP — 2023) Em um depósito há 2 pilhas com 5 caixas cada uma, 3 pilhas com 8 caixas
cada uma e 4 pilhas com 5 caixas cada uma. Como todas essas caixas são de um mesmo pro-
duto, elas foram reorganizadas e foram formadas somente 6 pilhas, cada pilha com o mesmo
número de caixas. O número de caixas de cada uma dessas 6 pilhas é

a) 9.
MATEMÁTICA

b) 8.
c) 7.
d) 6.
e) 5.

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9. (VUNESP — 2021) Uma empresa está propondo a implementação de eletrificação da frota de ôni-
bus coletivos de uma cidade. O projeto envolve a venda do ônibus elétrico e o aluguel da bateria
pelo período de 10 anos, no qual a empresa se responsabiliza pelo fornecimento, manutenção e
recarga da bateria. Para esse período, o projeto determina um custo de R$1.860.000,00 por ônibus.
Segundo a empresa, a grande vantagem desse projeto é que a parte desse custo, referente ao
aluguel das baterias, é pago com mensalidades fixas de R$10.000,00, que é o valor aproximado do
gasto mensal com diesel dos ônibus convencionais.

Descontado o valor do aluguel da bateria, tem-se que esse projeto considera a venda do ônibus
elétrico no valor de

a) R$ 1.760.000,00.
b) R$ 660.000,00.
c) R$ 760.000,00.
d) R$ 860.000,00.
e) R$ 1.740.000,00.

10. (VUNESP — 2022) Uma empresa de turismo promove passeios pela cidade em grupos peque-
nos de 4 pessoas ou grupos grandes de 15 pessoas. Certo dia, o número de passeios para gru-
pos pequenos excedeu em 26 o número de passeios para grupos grandes. Se, nesse dia, 1 149
pessoas passearam com essa empresa, o total de passeios realizados (grupos pequenos mais
grupos grandes) foi

a) 140.
b) 136.
c) 144.
d) 153.
e) 155.

11. (VUNESP — 2021) Uma papelaria dispõe de menos de 150 folhas avulsas de papel de carta e
irá vendê-las em pacotes, cada um com o mesmo número de folhas. Cada pacote poderá conter
5 folhas de papel de carta, ou 8 folhas, ou 12 folhas, e qualquer que seja a opção não restará
folha de papel de carta fora dos pacotes. O número máximo de pacotes que poderão ser feitos
contendo 8 folhas cada um será

a) 10.
b) 12.
c) 15.
d) 18.
e) 20.

12. (VUNESP — 2022) Para a questão, considere as seguintes informações retiradas do edital deste
concurso:

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� O concurso ofereceu 10 vagas para ensino fundamental incompleto, 1 para o fundamental com-
pleto, 12 de nível médio e 22 de ensino superior.
� O candidato estudante tinha direito de pagar metade do valor da inscrição, sendo que, para oscar-
gos de Serviços Gerais e de Vigia Noturno, o valor da taxa de inscrição era de R$ 44,50.
� Para os cargos de vigia noturno e de serviços gerais, a nota da prova objetiva é obtida multipli-
cando- se por 100 o número de acertos do candidato, dividindo-se em seguida esse produto por
30.
� A jornada semanal para o cargo de vigia noturno é de 12 x 36 horas, ou seja, 12 horas de trabalho
com 36 horas de descanso.

Considerando um mês de 30 dias, um vigia noturno contratado sob o regime citado no texto, sem
nenhuma folga adicional, trabalhará um total de

a) 180 horas.
b) 360 horas.
c) 432 horas.
d) 540 horas.

13. (VUNESP — 2022) Em uma prateleira foram colocadas duas caixas, cada uma delas com 12,6
quilos e alguns sacos de biscoito, cada um deles com 350 gramas. Sabendo que as duas cai-
xas mais os sacos de biscoito, todos juntos, somam exatamente 28 quilos, então, o número de
sacos de biscoitos colocados nessa prateleira foi

a) 9.
b) 8.
c) 7.
d) 6.
e) 5.

14. (VUNESP — 2023) João e José possuem terrenos de forma retangular. O terreno de João tem
8 metros de largura e 100 m2 de área. O terreno de José tem área 20% maior do que o terreno
de João. O comprimento do terreno de José é 2,5 m maior do que o comprimento do terreno de
João.

Com base nessas informações, é correto concluir que o perímetro do terreno de José mede

a) 44 m.
b) 46 m.
c) 48 m.
MATEMÁTICA

d) 50 m.
e) 52 m.

15. (VUNESP — 2021) Estudos apontam que, em média, o ar-condicionado de um veículo utiliza
cerca de 10% do combustível disponível para funcionar. Diante dessa informação, se, com 1L de

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combustível, um veículo percorre 18 km com o ar-condicionado ligado, então, com o ar-condi-
cionado desligado, com a mesma quantidade de combustível e demais condições inalteradas,
percorrerá

a) 16,2 km.
b) 18,1 km.
c) 19,0 km.
d) 19,8 km.
e) 20,0 km.

16. (VUNESP — 2023) Uma máquina, trabalhando sem interrupções, envasa 40 frascos de vitamina
em 14 minutos.

Nessas condições, o tempo que essa máquina levará para envasar 380 desses frascos será de

a) 1 hora e 40 minutos.
b) 2 horas e 5 minutos.
c) 2 horas e 13 minutos.
d) 2 horas e 25 minutos.
e) 2 horas e 33 minutos.

17. (VUNESP — 2022) Para a fabricação de 100 peças de determinado produto em 4 horas, são
necessárias três impressoras 3D, idênticas, trabalhando juntas e ininterruptamente, com igual
capacidade de produção. Se a mesma quantidade de peças for fabricada por 5 dessas impres-
soras, nas mesmas condições anteriormente identificadas, a redução do tempo será de

a) 1 hora e 36 minutos.
b) 1 hora e 45 minutos.
c) 2 horas e 00 minuto.
d) 1 hora e 54 minutos.
e) 2 horas e 12 minutos.

18. (VUNESP — 2021) Nívea tem, ao todo, 30 cédulas de real, apenas de R$ 10,00 e de R$ 20,00,
totalizando R$ 470,00. Sendo assim, o valor em cédulas de R$ 20,00 que ela tem excede o valor
em cédulas de R$ 10,00 em

a) R$ 250,00.
b) R$ 240,00.
c) R$ 230,00.
d) R$ 220,00.
e) R$ 210,00.

19. (VUNESP — 2022) Em determinada receita, a relação entre o número de ovos para a quantidade
1
de xícara de chá de margarina é de 3 para 4 , nessa ordem. Supondo-se diretamente proporcio-
nal a relação entre essas duas grandezas, uma função do tipo f(x) = ax + b modela corretamente
a relação entre a quantidade f(x) de ovos e a quantidade x de xícara de chá de margarina. Nesse
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caso, a + b é igual a
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4
a) - 3

b) -12

c) 7

d) 12

4
e) 3

20. (VUNESP — 2022) O custo C, em reais, da produção de x litros de uma substância química é
dado por C = 0,005x2 – 0,5x + 21. Nessa condição, uma equação, na incógnita x, que fornece uma
boa aproximação do total de litros dessa substância que pode ser produzido com R$ 22,00 é:

a) 2,42x2 – 11x + 21 = 0
b) x2 – 100x + 8 600 = 0
c) x2 – 100x + 200 = 0
d) x2 – 100x – 200 = 0
e) x2 – 100x – 8 600 = 0

9 GABARITO

1 E

2 A

3 A

4 C

5 D

6 D

7 A

8 A

9 B

10 B

11 C

12 A

13 B

14 B

15 E

16 C
MATEMÁTICA

17 A

18 E

19 D

20 D

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ANOTAÇÕES

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