Manual Tecnico Do Eletricista Siemens
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6 8 X 4 2 X
PUBLINDSTRIA
NDICE
1.
PROTEES ELTRICAS................................................................................................1 1.1. Tipos de proteo ................................................................................................2 1.2. Descrio de equipamentos .......................................................................... 4 1.3. Anlise de clculo de proteo de disjuntores.......................................7 1.4. Sistemas de distribuio do regime de neutro .................................... 8 1.5. Esquemas de tipo de distribuio do neutro ........................................ 9 1.5.1. Sistema TT.................................................................................................. 9 1.5.2. Sistema TN-C ...........................................................................................10 1.5.3. Sistema TN-S ...........................................................................................10 1.5.4. Sistema TN-C-S ....................................................................................... 11 1.5.5. Sistema IT .................................................................................................. 12 1.6. Ligao de terra.................................................................................................. 13 1.7. Utilizao de equipamentos de proteo ............................................. 17 1.7.1. Interruptores diferenciais .................................................................. 17 1.7.2. Exemplificao de clculo de fusveis ......................................... 21 1.8. Seletividade .........................................................................................................23 1.9. Descarregadores de sobretenso ............................................................. 27 1.10. Clculos de seco mnimas para curtos-circuitos .........................29
PROTEES ELTRICAS . MATEMTICA PARA ELETRICISTAS | III
2.
MATEMTICA PARA ELETRICISTAS........................................................................33 2.1. Potncias................................................................................................................34 2.2. Fraes ................................................................................................................... 37 2.3. Operaes.............................................................................................................39 2.4. Transformao de fraes imprprias em nmeros mistos e nmeros mistos em fraes imprprias ............................42 2.5. Fator comum ...................................................................................................... 44 2.6. Raiz quadrada .....................................................................................................45 2.7. Equaes algbricas ...................................................................................... 46 2.8. Mtodo da substituio..................................................................................49 2.9. Equaes do 2.o grau .......................................................................................52 2.10. Regra de trs simples......................................................................................54 2.11. Regra de trs composta.................................................................................55 2.12. Coordenadas cartesianas .............................................................................56 2.13. Percentagens .......................................................................................................59 2.14. Previso de Potncias para vivendas .......................................................61 2.15. Funes trigonomtricas ...............................................................................62 2.16. Funes e razes trigonomtricas .......................................................... 64 2.17. Explicao da relao das unidades entre graus, grados e radianos, em que os ngulos podero vir expressos ..................65 2.18. Tabela de alguns valores das funes trigonomtricas.................67 2.19. Explicao da utilizao de (raiz quadrada) .............................68 2.20. Clculo e Tabela do dimetro exterior dos tubos .............................70 2.21. reas e Volumes das figuras geomtricas ........................................... 74
Ref. do fabricante Tipo e calibre Tenso estipulada Poder de corte (A) Classe de limitao trmica 3*
* Valor que na curva de atuao Tempo Corrente nos d o tempo de disparo por ao do rel trmico. Este valor da Norma, o 3 corresponde a (55000 A2.s).
TIPO
LIMITE INFERIOR
LIMITE SUPERIOR
B C D
3 In 5 In 10 In
5 In 10 In 50 In
Rede de distribuio
T.S.
In Corrente de defeito fase terra Neutro ligado Terra no PT e massa ligada Terra na instalao
T.P.
Tcnica de explorao
Tcnica de proteo de pessoas Ligao terra das massas associada utilizao obrigatria de DDR ou ID (um ou mais). As massas protegidas por um determinado ID ligadas mesma terra. As massas simultaneamente acessveis ligadas mesma terra (ligao equipotencial). Vantagens
Soluo mais simples no estudo e na conceo. No necessita de vigilncia especial durante a explorao (s o teste peridico do DDR ou ID). Fcil localizao dos defeitos. Desvantagens Corte ao 1. defeito de isolamento. Utilizao de um DDR ou ID por cada sada ou circuito para obter uma seletividade total. Eventual aumento de custos para preveno de disparos intempestivos e seletividade dos DDR. Necessidade de limitador de sobretenses. Localizao de avarias mais difcil em redes e circuitos longos.
PROTEES ELTRICAS | 9
Sensibilidade
Valor mximo da Resistncia de terra em UL 50 V Corrente Alterna 2,5 5 10 17 50 100 167 500 1670 4170 8330
Valor mximo da Resistncia de terra em UL 25 V Corrente Alterna 1,25 2,5 5 8,3 25 50 83,3 250
In (A)
Baixa Sensibilidade
6A 3A 1A 500 mA
25 40 63 80
Mdia Sensibilidade
300 mA 100 mA 30 mA 12 mA 6 mA
Alta Sensibilidade
Disjuntor diferencial (DD) Proteo diferencial (igual aos ID) Proteo contra sobreintensidades Tem poder de corte Caratersticas Corrente Estipulada: In = 25, 40, 63, 80, 100... (A). Corrente Diferencial Residual Estipulada: In = 6, 12, 30, 100, 300, 500, 1000,....[ mA]. Tenso Estipulada, Un: 230 V Suporta correntes de C.C at 6000 A (6 kA) DD Disjuntor diferencial Bipolar podendo ser tetrapolar com corte omnipolar.
ID In 0,03 A 63 A 230 V ~ 10 kA
Interrutor diferencial (ID) 0,03 A Sensibilidade Corrente estipulada Tenso e proteo em Corrente Alterna ~ Suporta correntes de C.C at 10 000 A
t (h)
Curva tempo mnimo Fuso-corrente Zona de Funcionamento Curva tempo mximo Fuso-corrente
1 t0 Inf I2 In 10 A 15 A 19 A
I(A)
Pelo exposto com 10 A, o fusvel nunca fundir. Com um 15 A (1,5 10 A), o fusvel fundir s ao fim de 1 hora (corrente para o qual o fusvel no atuar antes do tempo convencional de fuso da Norma). Com 19 A, o fusvel deve fundir antes do tempo convencional, ou seja, antes de 1 hora.
Limite trmico Curva tempo mnimo de fuso corrente Curva tempo mximo de fuso corrente
45
10
100 In (A)
Os fusveis do tipo aM esto previstos para uma proteo contra curtos-circuitos. Estes fusveis no atuam com correntes de pequenas e mdias sobrecargas.
PROTEES ELTRICAS | 19
Seletividade
Analisemos agora uma seletividade vertical em que temos a montante um diferencial de 500 mA e a jusante um de 300 mA.
0 500 mA / 2 = 250 mA In0 = In / 2 500 mA
I I = 0 In0 280 mA In
300 mA
I I = 0 In0 280 mA In
O diferencial de 500 mA pode atuar com uma corrente de fuga de 280 mA, pois este valor situa-se na zona de incerteza de funcionamento. A jusante temos o diferencial de 300 mA que pode funcionar com uma corrente de fuga de 280 mA, visto que este valor tambm se situa na zona de incerteza do seu funcionamento. Assim, pode acontecer que, quando o diferencial de 300 mA atuar por defeito, o que est a montante, o de 500 mA, tambm atue. No haver seletividade.
In 500 mA S
In 300 mA
Como acautelar esta situao? Aplicando um diferencial de 500 mA do tipo Seletivo (com tempo de resposta superior ao diferencial que est a jusante).
PROTEES ELTRICAS | 25
RB Resistncia do eltrodo de terra F - Dispositivo de proteo indicado pelo fabricante do DST (fusvel, disjuntor, DR, e outros). 5a 6 3 RA Resistncia do eltrodo de terra das massas
Diviso
Para dividir fraes multiplique a primeira frao pelo inverso da segunda:
3 Ex (I): 4 : 2 3 = 3 4 3 2 = 9 8 6 6 4 24 12 3 8 = = = = 8 2 16 8 2 2 4 6 8 4 2 24 X 16 = 24 : 8 16 : 8 = 3 2
6 8
2 4
6:2 8:4
3 2 porque
6 8 = = = = 8 2 16 8 2 2 4 6 4 24 12 3 X
Dividindo ambos os membros da frao pelo mesmo nmero, simplificamos a frao e ela no alterada.
3 Ex (II): 4 :
2 3 =
-3 4
3 2 =
-9 +8 =-
9 8
Quando uma operao for composta de nmeros positivos e negativos, se no for assinalado o negativo, ambos sero positivos. Nas operaes de multiplicao e diviso aplica-se o critrio de sinais para positivos e negativos.
Critrio dos sinais aplicado s multiplicaes e divises: +x+=+ + x (-) = -(-) x + = -(-) x (-) = + +:+=+ (+) : (-) = (-) : + = (-) : (-) = +
Se cortarmos (trs quartas partes) (3/4) de um cabo, com quantas partes ficamos? O cabo completo ser (4/4) = 1 unidade Retirando os 3/4 4 4 3 4 = 1 4 ficar uma 4.a parte.
Diretamente proporcional
Se um lato de leo armazena 75 litros de gasleo, quantos lates so necessrios para armazenar 750 litros? Para armazenar mais litros so necessrios mais lates, por isso, temos uma proporcionalidade direta, ou seja, a questo diretamente proporcional.
1 lato -------------------- 75 litros x lates ----------------- 750 litros diretamente proporcional O produto dos meios tem de ser igual ao produto dos extremos. x 75 = 750 1 750 1 x= 75 1 = x 75 750
Inversamente proporcional
Se 10 operrios realizam um determinado trabalho em 10 dias, quantos dias sero necessrios se aumentarmos o nmero de operrios para 20, pressupondo que teriam a mesma destreza para o mesmo trabalho? Com mais empregados, logicamente demorariam menos tempo. Ento temos uma proporcionalidade inversa, ou seja, a questo inversamente proporcional.
10 operrios --------------------------- 10 dias de trabalho 20 operrios --------------------------- x dias de trabalho Inversamente proporcional 10 10 x= 20 =5 20 10 = x 10
Exemplo:
Dez operrios eletricistas conseguem passar 200 metros de cabo em 4 dias, trabalhando 8 horas dirias. Necessitamos de passar 500 metros de cabo em 10 dias e colocar 20 operrios nesse servio. Neste caso, durante quantas horas necessrio trabalhar por dia?
Inversamente proporcional 8 horas x horas 200 metros 500 metros 4 dias 10 dias 10 operrios 20 operrios
Inversamente proporcional Diretamente proporcional Diretamente proporcional Quanto mais horas mais metros de cabo se podero passar. Inversamente proporcional Quanto mais horas de trabalho menos dias sero necessrios. Inversamente proporcional Quanto mais horas menos operrios sero necessrios.
8 = x
200 500
10 4
20 10
8 = x
Eixo dos Y
Ponto de origem
O grfico cartesiano inclui dois eixos, um o eixo horizontal ou dos X e o outro o vertical ou dos Y, que se cruzam num ponto denominado origem (o).
Eixo dos X
Eixo dos Y
(-;+) O (-;-)
3.o Quadrante
4.o Quadrante
Qualquer ponto ou figura que tenhamos de representar no espao ter de ser sempre expresso pelas coordenadas (X; Y; Z).
2.: Construmos uma Tabela que demonstra que a soma das idades 12:
Ambas as retas traadas num grfico intersectam-se num ponto P = (7;5), representando a idade do Joo e do Jos.
P 0
Seno para = 30o 0,5 e representado pelo cateto ou lado do tringulo b c. 3 )e 2 representado pelo cateto ou lado o c. cos para =30o 0,866 = ( tg para = 30o 0,577= ( 1 )e 3 representada pela linha das tangentes. (comprimento P t na linha das tangentes).
Nota: o seno ou o cos de um ngulo no depende do valor do comprimento dos catetos, isto , o seno e o coseno de um ngulo de 45o sero sempre iguais a 2/2. / 2 - (100 grd) / 4 - (50 grd)
Podemos representar os ngulos por: Graus (o) P 0 - 2 rad - circunferncia 360o Grados (grd) - circunferncia 400 grd Radianos (rad) - circunferncia 2 rad
A (200 grd) O
= 45o r
3 / 2
45o 2 2
60o 3 1
Colocando
1 1 = 2 2
Num quadrado de lado L=1 a diagonal a hipotenusa do tringulo BOA que 2. A h = L2 + L2 h=2
po te n us
h=
12 + 12
h= 2
hi