CA de Mama

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 43

Curso: Enfermagem

Disciplina: Saúde da Mulher


Professor: Enf. Esp. Priscílla Luciana Barbosa Ribeiro
Câncer de Mama
Câncer de Mama
❖ O câncer de mama é o mais incidente em mulheres no
mundo, com aproximadamente 2,3 milhões de casos novos
estimados em 2020, o que representa 24,5% dos casos
novos por câncer em mulheres. É também a causa mais
frequente de morte por câncer nessa população, com 684.996
óbitos estimados para esse ano (15,5% dos óbitos por câncer
em mulheres) (IARC, 2020).
❖ No Brasil, o câncer de mama é também o tipo de câncer mais
incidente em mulheres de todas as regiões, após o câncer de
pele não melanoma. As taxas são mais elevadas nas regiões
mais desenvolvidas (Sul e Sudeste) e a menor é observada
na região Norte. Em 2023, estima-se que ocorrerão 73.610
casos novos da doença (INCA, 2022).
❖ O câncer de mama é também a primeira causa de morte por
câncer em mulheres no Brasil. A incidência e a mortalidade
por câncer de mama tendem a crescer progressivamente a
partir dos 40 anos (INCA, 2019)
Câncer de Mama

❖ O câncer de mama é a neoplasia mais frequente na mulher brasileira;

❖ Ocorre principalmente após os 40 anos;

❖ Segundo dados do Instituto Nacional de Câncer no Brasil (2008), observou um aumento considerável da

taxa de mortalidade por câncer de mama no Brasil de 1979 a 2008 (provavelmente devido ao aumento

do número de diagnósticos e melhor informação nos atestados de óbito;

❖ A etiologia do câncer de mama é desconhecida, e seus fatores de risco, quando considerados

individualmente, são abstrações estáticas.


Fatores de Risco

❖ De 5 a 10% dos casos de câncer de mama são do tipo

hereditário;

❖ Com a descoberta do BRCA 1 (1994) e do BRCA 2 (1995),

nova perspectiva pôde ser vislumbrada na área da oncogênese

mamária, pois a ciência acessou a intimidade do DNA.

❖ As mulheres portadoras de mutações no gene BRCA 1 tem de

50 a 60% de chances de desenvolver câncer de mama e ovário,

respectivamente, durante a vida.


BRCA

❖ BRCA 1 é um gene extremamente complexo,


contendo mais de 600 mutações ligadas ao
desenvolvimento de câncer de mama e ovário.
❖ BRCA 2, segundo gene que também confere
suscetibilidade ao câncer de mama, também está
ligado à ocorrência de câncer de mama
masculino.

Medidas preventivas
❖ Quimioprevenção;
❖ Mastectomia preventiva. Deve ser avaliado com muita cautela.

Tamoxifeno: 20mg por 5 anos.


Raloxifeno
BRCA 1 e BRCA 2
• BRCA é a abreviatura de Breast Cancer gene 1 ou 2. BRCA1 e BRCA2 são dois genes
diferentes que afetam as chances de uma pessoa desenvolver câncer de mama e ovário.
BRCA
• Todas as pessoas possuem genes BRCA1 e BRCA2. Os genes BRCA não causam o câncer
de mama.
BRCA
1e2
• Desempenham um papel na prevenção do câncer de mama.
• Ajudam a reparar quebras do DNA que podem levar ao câncer e ao crescimento descontrolado
de tumores.
BRCA • Os genes BRCA são conhecidos como genes supressores do tumor.
1e2
• Em algumas pessoas, esses genes supressores do tumor não funcionam corretamente.
• Quando um gene é alterado ou danificado, não realiza mais sua função de forma programada e
BRCA podem, então, ocasionar o desenvolvimento do câncer. Isso é denominado mutação genética.
1e2
BRCA 1 e BRCA 2
• BRCA1 e BRCA2 produzem proteínas supressoras do tumor. Essas proteínas reparam o DNA
danificado e, portanto, desempenham um papel na garantia da estabilidade do material
BRCA genético de cada célula.
1e2
• Quando um desses genes sofre uma mutação ou alteração, de forma que seu produto proteico
não funcione corretamente, o dano ao DNA pode não ser reparado de maneira adequada.
• Assim as células têm maior probabilidade de desenvolver alterações genéticas que podem
BRCA levar ao desenvolvimento do câncer.
1e2
• Mutações hereditárias específicas em BRCA1 e BRCA2 aumentam o risco de câncer de mama
e de câncer de ovário em mulheres.
• Pessoas que herdam mutações BRCA1 e BRCA2 tendem a desenvolver câncer de mama e
BRCA câncer de ovário em idades mais jovens do que aquelas que não têm essas mutações.
1e2
• Uma mutação BRCA1 ou BRCA2 pode ser herdada de qualquer um dos pais. Se um pai possui
a mutação, cada um de seus filhos terá 50% de chance de herdar a mutação.
BRCA
1e2
BRCA 1 e BRCA 2- Mutações
❖ A cada 400 mulheres, 1 ou 0,25% têm os genes BRCA1
ou BRCA2 mutados.
❖ Estima-se que 55 a 65% das mulheres com a mutação
BRCA1 desenvolverão câncer de mama antes dos 70
anos e que aproximadamente 45% das mulheres com
uma mutação BRCA2 desenvolverão câncer de mama
até os 70 anos.
❖ A população feminina em geral, que não apresenta
mutação genética, tem cerca de 7% de chance de
desenvolver câncer de mama até os 70 anos. Esse risco
ao longo da vida é cerca de 12%.

Isso significa que até os 70 anos:


•Em um grupo de 100 mulheres sem uma mutação BRCA1
ou BRCA2, cerca de 7 terão câncer de mama.
•Em um grupo de 100 mulheres com uma mutação BRCA1
ou BRCA2, 45 a 65 terão câncer de mama.
BRCA 1 e BRCA 2- Mutações

Toda mulher com mutação BRCA1 ou BRCA2


terá, obrigatoriamente, câncer de mama?

❖ Uma mutação BRCA1 ou BRCA2 pode aumentar o risco de um segundo câncer de


mama primário e, geralmente, ocorrem na mama contralateral.
❖ Para mulheres portadoras da mutação BRCA1 ou 2, a chance de um câncer de mama
contralateral 10 anos após o diagnóstico do primeiro câncer é de cerca de 10% a 30%
em comparação com cerca de 5% a 10% para mulheres sem uma mutação de
BRCA1/2 diagnosticada com câncer de mama.
❖ O risco ao longo da vida de um segundo câncer de mama contralateral primário é de
cerca de 40% a
❖ É importante observar que menos de 10% das mulheres diagnosticadas com câncer de
mama têm uma mutação BRCA.
❖ Com a detecção precoce, a grande maioria dos casos de câncer de mama pode ser
tratada com sucesso, ainda em pacientes com mutação BRCA1 ou BRCA2.
Fatores de Risco Primários
❖ Sexo: feminino;

❖ Idade: > 40 anos;


❖ Antecedente pessoal de câncer de mama;
❖ História familiar: parente de primeiro grau (mãe ou irmã),

especialmente bilateral e na pré-menopausa;

❖ Nuliparidade;
❖ Primeiro parto após 30 anos;

❖ Lesões histológicas indicadoras de risco: carcinoma in situ;

❖ Hiperplasia ductal ou lobular atípica;

❖ Lesão esclerosante complexa (cicatriz radial);


Fatores de Risco Secundários
❖ Menarca precoce ( < 11 anos);

❖ Menopausa tardia: > 55 anos;


❖ Raça branca;
❖ Aumento de peso na pós-menopausa;

❖ Terapia de reposição hormonal por mais de 2 anos;

Dieta inadequada
❖ Alta ingesta de gorduras;

❖ Uso crônico de álcool;


Fatores ambientais

❖ Radiação ionizante; Predisposição


genética
❖ Poluentes ambientais;

Condições
ambientais Meio hormonal
adversas Fatores adverso

de Risco
CA de
mama

Exposição a Incompetência
carcinogênicos imunológica
Câncer de Mama – Acompanhamento do alto risco

Quantificação do risco e orientação adequada;

Exame clínico semestral;

Autoexame mensal;

Mamografia anual (ecografia complementar);

Ressonância magnética (risco genético >15%).


Recomendações dietéticas.
Câncer de Mama - rastreamento
RECOMENDAÇÃO – mamografia

• Mamografia a partir dos 40 anos anualmente até os


75 anos de idade.
• Pacientes acima de 75 anos, individualizar, se a
expectativa de vida for menor que 5 anos, não
rastrear.
• Pacientes com doenças graves de prognóstico
reservado não rastrear.
• Esclarecer as mulheres sobre os riscos e
benefícios do rastreamento mamográfico.
Câncer de Mama - rastreamento
Câncer de Mama - rastreamento
Câncer de Mama – aspectos da biologia do câncer de
mama
❖ O câncer de mama é uma doença heterogênea e complexa;
❖ Possui múltiplas formas de apresentação clínica e morfológica, pelas diferenças na pré e
pós-menopausa, pelos diferentes graus de agressividade tumoral e pelo potencial
metastático.

❖ A maioria dos tumores é monoclonal na origem, ou seja, o evento ocorre em uma única
célula que desenvolve expansão clonal;

❖ Quando atinge o limiar de detecção clínica, em torno de 1 cm, o tumor apresenta massa
celular em torno de 109 células, tendo duplicado 30 vezes em média, com um tempo de
duplicação que varia de 30 a 200 dias

❖ A evolução tumoral depende da íntima relação tumor/hospedeiro. Do equilíbrio dinâmico


entre as forças de propagação tumoral e da resistência do hospedeiro é que resultará o
sucesso ou não em conter a evolução natural da doença.
Câncer de Mama – Sinais de alerta
❖ Quando o câncer de mama já se encontra com manifestações clínicas, em 90% das vezes ele
se apresenta como nódulo palpável na mama.
❖ Mas existem outros quatro sintomas que também podem indicar a presença da doença, sendo
geralmente sinais inflamatórios que não respondem a tratamentos tópicos (cremes
dermatológicos, por exemplo).
❖ São eles:
- retrações de pele e do mamilo que deixam a mama com aspecto de casca de laranja;
- saída de secreção aquosa ou sanguinolenta pelo mamilo, chegando até a sujar o sutiã;
- vermelhidão da pele da mama;
- pequenos nódulos palpáveis nas axilas e/ou pescoço.
* Outros sinais possíveis são a inversão do mamilo, inchaço da mama e dor local.
Câncer de Mama – Sinais de alerta
Câncer de Mama – Sinais e sintomas
O câncer de mama também pode apresentar
vários sinais e sintomas, como:
•Inchaço de toda ou parte de uma mama (mesmo
que não se sinta um nódulo).
•Nódulo único endurecido.
•Irritação ou abaulamento de uma parte da
mama.
•Dor na mama ou mamilo.
•Inversão do mamilo.
•Eritema (vermelhidão) na pele.
•Edema (inchaço) da pele.
•Espessamento ou retração da pele ou do
mamilo.
•Secreção sanguinolenta ou serosa pelos
mamilos.
•Linfonodos aumentados
Câncer de Mama – Grau de agressividade
Câncer de Mama – Diagnóstico

• A mamografia é a radiografia das


mamas feita por aparelho de
Raios-X (mamógrafo).
• O exame é capaz de mostrar
alterações suspeitas antes
mesmo de o tumor ser palpável.
• A confirmação do câncer de
mama só é feita pelo exame
histopatológico (análise no
laboratório de uma pequena
parte retirada da lesão por meio
de biópsia).
Câncer de Mama – Diagnóstico

• Se for usuário do SUS, pacientes com suspeita de


Importante!
câncer possuem o direito de realizar todos os exames
necessários à confirmação do diagnóstico em até 30
dias, de acordo com a Lei Federal nº 13.896, de 2019. A
partir dessa confirmação, a Lei nº 12.732, de 2012, dá o
direito de iniciarem o tratamento em até 60 dias. Você
deverá começar o tratamento nos hospitais públicos
especializados, também conhecidos como Unidades ou
Centros de Assistência de Alta Complexidade em
Oncologia (UNACON ou CACON). Se tiver plano de
saúde, seu tratamento será realizado em um centro de
câncer privado.
Câncer de Mama – Tratamento
❖ O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, suas
características biológicas, bem como das condições da paciente
(idade, status menopausal, comorbidades e preferências).
❖ O prognóstico do câncer de mama depende da extensão da doença
(estadiamento), assim como das características do tumor. Quando a
doença é diagnosticada no início, o tratamento tem maior potencial
curativo.
❖ Quando há evidências de metástases (doença a distância), o
tratamento tem por objetivos principais prolongar a sobrevida e
melhorar a qualidade de vida.

As modalidades de tratamento do câncer de mama podem ser


divididas em:

•Tratamento local: cirurgia e radioterapia (além de reconstrução


mamária)
•Tratamento sistêmico: quimioterapia, hormonioterapia e terapia
biológica
Câncer de Mama – Tratamento
Câncer de Mama – Tratamento cirúrgico
A cirurgia do câncer de mama tem como objetivo
primordial atingir o equilíbrio entre: obtenção de
margens livres, respeito aos princípios oncológicos do
tratamento; preservação de parênquima mamário e
resultado estético satisfatório.

Tratamento cirúrgico conservador da mama


Atualmente são consideradas contra indicações para tratamento
conservador as seguintes situações :
- pacientes gestantes que vão necessitar de radiação durante a
gravidez
- presença de microcalcificações difusas à mamografia por todo o
parênquima mamário
- margens patológicas difusamente comprometidas
- carcinoma de mama em homens
- desejo da paciente
Câncer de Mama – Tratamento cirúrgico conservador
da mama
São consideradas contraindicações relativas :

- radioterapia prévia na mama ou na parede torácica


- pacientes portadoras de doenças ativas do tecido
conectivo (escleroderma e lúpus )
- relação tumor / mama desfavorável
- presença de multicentricidade (dois ou mais focos de
neoplasia na mesma mama, fora do segmento que
compreende a lesão principal )
- margens focalmente comprometidas
- indisponibilidade de radioterapia complementar
- pacientes com possibilidade de acompanhamento incerto
Tratamento cirúrgico radical da mama

1. MASTECTOMIA SIMPLES
Ablação higiênica de tumores localmente avançados
Tratamento dos sarcomas Recidivas do tratamento
conservador CDIS(Carcinama ductal in situ) de mau
prognóstico com componente extenso.
2. MASTECTOMIA POUPADORA DE PELE
Retirada de toda glândula mamária, cicatriz prévia quando
presente, pele acima do tumor quando este é superficial e
do CAP. Técnica mais usada quando se realiza a
reconstrução imediata.
BENEFÍCIO : preservação de quase todo o envelope
cutâneo e do sulco inframamário; melhor resultado estético,
melhor possibilidade de utilização de expansores e próteses
DESVANTAGEM : risco de isquemia , necrose e infecção
do retalho com impacto em possível atraso no início da
terapia adjuvante.
Tratamento cirúrgico radical da mama

3. MASTECTOMIA POUPADORA DE PAPILA

Remove-se exclusivamente o parênquima


mamário preservando-se toda a pele e o CAP.
Estudos mostram que se trata de conduta
oncologicamente segura quando lesão a se
encontra distante da papila e o exame
intraoperatório mostra que a margem do leito
areolopapilar se encontra livre . A taxa de
recidiva no CAP fica em torno de 0 a 2 %
quando as pacientes são bem selecionadas.
Câncer de Mama – Prevenção
A prevenção do câncer de mama não é totalmente
possível em função da multiplicidade de fatores
relacionados ao surgimento da doença e ao fato de
vários deles não serem modificáveis.
Estima-se que por meio da alimentação, nutrição e
atividade física é possível reduzir em até 28% o risco
de a mulher desenvolver câncer de mama.
❖ Controlar o peso corporal e evitar a obesidade, por
meio da alimentação saudável e da prática regular
de exercícios físicos, e evitar o consumo de bebidas
alcoólicas são recomendações básicas para prevenir
o câncer de mama. A amamentação também é
considerada um fator protetor.
❖ A terapia de reposição hormonal (TRH), quando
estritamente indicada, deve ser feita sob rigoroso
controle médico e pelo mínimo de tempo necessário.
Câncer de Mama – Auto exame da mama
Câncer de Mama – trilha de cuidados da paciente
Câncer de Mama – Preservação da fertilidade
❖ Estudos epidemiológicos têm
demonstrado que a gravidez após
o tratamento do câncer de mama
não aumenta o risco de recidiva1 .
❖ A quimioterapia pode impactar na
fertilidade das pacientes que
desejam engravidar após o
tratamento do câncer de mama, e
estas devem receber orientação
quanto à preservação da
fertilidade.
❖ Devem ser encaminhadas para um
especialista em reprodução
humana para discutir as opções de
congelação de embrião ou óvulo.
❖ A gravidez durante o tratamento do
câncer de mama deve ser evitada.
Câncer de Mama – Preservação da fertilidade
❖ Para as pacientes que não desejarem ou sem
indicação para congelação de embrião ou óvulos
deve-se oferecer o bloqueio com agonista do GnRH.
Um estudo randomizado que recrutou 257 mulheres
com câncer para receber goserelina antes e durante
a qumioterapia, encontrou uma taxa de preservação
ovariana após dois anos do término do tratamento
de 8% e 22% no grupo sem e com goserelina,
respectivamente.2 (NÍVEL 1 ).
❖ Uma revisão que incluiu cinco estudos
randomizados e 15 retrospectivos, reportando os
achados em 2038 pacientes que receberam análago
do GnRH durante a quimioterapia, encontrou um
taxa de preservação ovariana de 91% nas usuárias
de GnRH e de 41% no grupo controle, com uma taxa
de gravidez variando de 19-71% no grupo tratado3
(NÍVEL 1).
O câncer de mama é o tipo de câncer mais
frequente na mulher brasileira. Segundo o
Ministério da Saúde, assinale a alternativa que
compreenda o sintoma mais comum do câncer de
mama.
A. Secreção papilar.
B. Retração cutânea.
C. Descamação ou ulceração do mamilo.
D. Nódulo, geralmente indolor e duro.
E. Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de
laranja.
O câncer de mama é o tipo de câncer mais
frequente na mulher brasileira. Segundo o
Ministério da Saúde, assinale a alternativa que
compreenda o sintoma mais comum do câncer de
mama.
A. Secreção papilar.
B. Retração cutânea.
C. Descamação ou ulceração do mamilo.
D. Nódulo, geralmente indolor e duro.
E. Edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de
laranja.
www.faculdadefama.edu.br
@faculdadefama
(62)3310-0000

Você também pode gostar