1 Adaptação Do Nadador em Nível de Aperfeiçoamento

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NATAÇÃO

LOCOMOVRE-SE EM MEIO LÍQUIDO SEM BEBER ÁGUA NEM


ACUMULAR GÁS CARBÔNICO
ATIVIDADE QUE MODELA O CORPO E DISCIPLINA A MENTE.

Habilidades Fundamentais:
•Respiração;
•Sustentação;
•Flutuação.
INICIAÇÃO À NATAÇÃO

• 1.Adaptação: -Física/ambiental
-Psicológica
• Entradas e saídas da água
• Passeios pela piscina
• Conversas com o professor(a). Segurança e
conforto.
INICIAÇÃO À NATAÇÃO
2.Desenvolvendo habilidades:
Respiração:
Inversão do que ocorre naturalmente na terra:
inspiração (boca) X expiração (boca/nariz) – grande
benefício da prática da natação.
Sustentação:
Permanecer na água com pouco ou nenhum
deslocamento, sem ajudas externas, com
movimentos coordenados de partes do corpo.
INICIAÇÃO À NATAÇÃO
PALMATEIOS: Exercícios fundamentais para
serem desenvolvidos na fase da sustentação.
Despertam a sensibilidade, aprimoram a
Propiocepção e aprofundam a relação com a
água no sentido de suas propriedades.
INICIAÇÃO À NATAÇÃO
Flutuação:
Permanecer na água sem nenhum movimento e sem ajudas
externas. Para flutuar um corpo precisa ter uma densidade
menor que a da água( aprox. 1,000 kg/m³)
Nossa flutuação depende de fatores como:
Composição corporal;
Faixa etária;
Gênero;
Relaxamento muscular;
Variações de densidade corporal;
Controle da respiração.
ÁGUA – Um ambiente
“desconhecido”
A densidade da água (“doce” potável) é 1.000
kg/m³, se um objeto tem uma densidade
menor do que (<1) gravidade especifica
FLUTUARÁ, se for maior do que a da água
(>1) gravidade especifica , AFUNDARÁ.
A água do mar é mais densa que a água
potável(1.026 Kg/m³) e portanto, dá mais
FLUTUABILIDADE.
ÁGUA – Um ambiente
“desconhecido”
Propriedades:
EMPUXO - Princípio de Arquimedes Estabelece que:
“ Quando um corpo está completo ou parcialmente imerso em um
líquido(água), ele sofre um empuxo para cima igual ao peso do líquido que
ele deslocou.”
ÁGUA – Um ambiente
“desconhecido”
Propriedades:
• Peso Hidrostático: É redução do peso corporal
sentida devido a densidade relativa do corpo.
Nível da água: Ombro = 90%
Tórax = 80%
Cintura = 50%
Coxa = 40%
Joelhos = 20%
Tornozelos= 10%
ÁGUA – Um ambiente
“desconhecido”
Propriedades
TENSÃO SUPERFICIAL - tensão superficial é a
força que existe na superfície de líquidos em
repouso. Esta tensão superficial é devido às
fortes ligações entre as moléculas de água na
superfície. Forma-se uma camada como uma
membrana elástica.
ÁGUA – Um ambiente
“desconhecido”
ÁGUA – Um ambiente
“desconhecido”
Propriedades
Lei teórica do quadrado, estabelece que a resistência
que um corpo cria na água(ou em qualquer fluido
ou gás) varia, aproximadamente, com o quadrado
de sua velocidade. Se estiver nadando e resolver
dobrar a velocidade, a resistência se elevará ao
quadrado, e o desgaste físico será muito grande. Lei
do cubo da velocidade- lei de natureza fisiológica;
quando se eleva a velocidade, o gasto energético se
eleva ao cubo.
ÁGUA – Um ambiente
“desconhecido”
Princípio de Bernoulli - "Se a velocidade de
uma partícula de um fluido aumenta enquanto
ela se escoa ao longo de uma linha de
corrente, a pressão do fluido deve diminuir e
vice-versa".
TÉCNICAS DE NADO
Nadar significa vencer as RESISTÊNCIAS do Fluxo Laminar.
Alterando a forma e posição de seu corpo, buscando “apoios”
e se utilizando de forma mais eficiente das alavancas
articulares (PROPULSÃO). O nadador humano deve nadar o
quanto mais “em cima” da água possível.
• Fluxo Laminar – água “calma”, as correntes são compactadas
umas sobres as outras, oferece menor resistência ao seu
movimento;

• Fluxo turbulento – ocorre quando, por algum motivo o fluxo


laminar é interrompido, oferece maior resistência ao seu
movimento;
TÉCNICAS DE NADO
Tipos de resistência na Natação:
1.Resistência frontal – oposição ao deslocamento,
criado pela água, diretamente à frente do nadador.
Depende da forma e posição do corpo.
2.Arrasto - Produzida pela água que fica por trás das
partes pouco hidrodinâmicas do corpo, que é forçado
a arrastar consigo um certo numero de moléculas de
água.
3.Friccional (Atrito) - Produzida pela resistência oposta
pela água, diretamente junto ao corpo.
EXEMPLOS DAS RESISTÊNCIAS
TÉCNICAS DE NADO
Propulsão - É a força que impele o nadador
para a frente, sendo criada, eminentemente,
pelos braços e pernas.
Neste sentido é fundamental que o nadador(a) tenha
plena consciência corporal (propriocepção) e
conhecimento das propriedades da água, buscando
apoio e se utilizando das alavancas articulares.
TÉCNICAS DE NADO
• Eliminar as resistências (nadar em posição
hidrodinâmica)

• Buscar posições de maiores vantagens


mecânicas, alavancas.
TÉCNICAS DE NADO
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Eliminar as resistências
• Posição do corpo – equilibrado da cabeça aos
pés.

• “Abrir” a água rolando.

• Nadar Grande/Longo. “Quanto maior o navio


mais rápido ele vai.
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Equilíbrio da cabeça aos pés
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Equilíbrio da cabeça aos pés
•Cabeça em Harmonia com o corpo (neutra)
•Pescoço estendido.
•Olhar para baixo e ligeiramente pra frente.
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Rolamento em torno do eixo longitudinal:
•Permite colocar os braços em melhor posição para
geração de força própulsiva (alavancas);
•Permite pernadas diagonais que ajudam a estabilizar o
tronco durante os movimentos dos braços;
•Braçada submersa mais profunda;
•Recuperação da braçada mais perto do corpo;
•Execução da respiração com maior facilidade;
•Diminuição da resistência do corpo na água.
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Rolamento em torno do eixo longitudinal:
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Mecânica da pernada
• Hálux dirigidos para dentro. (“dedos dos pés para dentro)
• O movimento se origina na articulação do quadril. De ser
aproveitada tanto na fase ascendente quanto da
descendente.
• A flexão do joelho (natural/involuntária) origina a potência na
extensão.
• A potência vem da extensão da perna (quadríceps).
• Elevar a perna reta (estendida).
• O ritmo das pernas deve ser o de seis tempos, ajudando na
estabilização do tronco e complementando as ações
própulsivas dos
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Mecânica da pernada
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Respiração
• Respiração bilateral – maior equilíbrio, saúde
dos ombros, observar a prova.
• Respirar aproveitando o rolamento.
• Respirar atrás da onda.
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Respiração
•Girar a cabeça no eixo da coluna vertebral.
• Respirar num rápido intervalo; um óculos
dentro e outro fora da água.
• Movimento mínimo, respirar de modo
“dissimulado”.
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Respiração
TÉCNICA DO NADO CRAWL
MECÂNICA DA BRAÇADA
• Agarre/ancoragem – máximo aproveitamento da
alavanca. Cotovelo alto, ponto de apoio.(rotação
medial do antebraço, cotovelo alto e “axila aberta”)
• Tração - Flexionar cotovelo, antebraço vertical,
palma das mãos e antebraço em direção aos pés.
• Empurrão - empurrão pra trás e pra cima.
• Recuperação - Recuperação dos braço de forma
relaxada, depende da prova e estilo no nadador,
geralmente feita com o cotovelo elevado.
TÉCNICA DO NADO CRAWL
MECÂNICA DA BRAÇADA
TÉCNICA DO NADO CRAWL
MECÂNICA DA BRAÇADA
• A velocidade da braçada aumenta a cada
fase e não se deve flexionar o pulso durante
a mesma, a não ser no último momento da
finalização.
• MUDANÇAS DE ÁGUA!!!
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Mecânica da braçada
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Resumo
• Pernada – rápida, forte, contínua; pontas dos
dedos dos pés para dentro.
• Respiração – rápida, respirar atrás da onda, um
óculos acima da água.
• Como nadar rápido? Equilíbrio da frente para
trás; nadar de lado; nadar grande.
• Posições de maior força – agarre com cotovelos
altos; puxar com as costas e não com os braços;
não cruzar braçadas.
TÉCNICA DO NADO CRAWL
Regras relacionadas ao Nado:
• É reconhecido na regra como Nado LIVRE. Pode ser
nadado de qualquer forma, exceto na prova de
Medley que , por regulamentação de ser diferente
dos três primeiros nados.
• A saída deve ser feita de cima.
• Deve ser respeitado o limite de 15m para o nado
submerso.
• Nas viradas e chegadas pode tocar a parede de
qualquer forma com qualquer parte do corpo.
• Não pode pegar impulso no fundo da piscina.
TÉCNICA DO NADO COSTAS
TÉCNICA DO NADO COSTAS
Posicionamento do corpo
• Pescoço alongado e ligeira inclinação da cabeça
• Braços e ombros relaxados
• Costas e quadris equilibrados na superfície.
TÉCNICA DO NADO COSTAS

Posicionamento do corpo.
Erros mais comuns:
• Tensão no pescoço e nos ombros
• Quadril demasiadamente baixo.
• Movimento das pernas restrito.
TÉCNICA DO NADO COSTAS
Mecânica da braçada
• Ancorar o braço o mais cedo possível.
• As pontas dos dedos apontam para a
lateral da piscina e o cotovelo para o fundo
TÉCNICA DO NADO COSTAS
Mecânica da braçada
• Manter um ângulo natural em relação ao corpo
• Uma braçada superficial e plana é também uma
braçada mais forte.
• A braçada é mais forte quando permanece ao
lado do corpo e conectado ao dorso.
TÉCNICA DO NADO COSTAS
Rolamento
• Impulsionado pelo conjunto da finalização e entrada.
• Permite o agarre rápido e a braçada forte
• Quadris e ombros giram juntos para cima (frente)
rapidamente
• O ritmo é mais importante que o grau.
• Girar o quadril pra cima na finalização da braçada.
TÉCNICA DO NADO COSTAS
Mecânica da pernada
• Semelhante à do nado crawl.
• É vital que seja continua e forte!
• Ascendente: leve flexão do joelho (potência);
Descendente: Reta.
• Movimento ligeiramente lateral (X)
TÉCNICA DO NADO COSTAS
Resumo
• Posição da cabeça: relaxada; ligeiramente inclinada e
com pescoço estendido.
• Posição do corpo: ombros relaxados, quadris altos e
equilibrados
• Braçada: entrada breve, pouco profunda com a mão
e o braço ao lado do corpo sempre puxando para
trás.
• Rolamento: rápido e vigoroso ao mesmo tempo da
entrada e finalização das braçadas.
TÉCNICA DO NADO COSTAS
Regras relacionadas ao Nado:
• Ao sinal de partida e após as viradas, os nadadores
deverão sair da parede e nadar a posição de costas
durante todo o percurso, exceto na virada.
• Durante toda a prova e na chegada alguma parte do
corpo do nadador deverá quebrar a superfície da
água. Nas saídas e viradas o nadador pode ficar
submerso até 15m.
• Ao terminar a prova o nadador deverá tocar a parede
na posição de costas.
TÉCNICA DO NADO PEITO
TÉCNICA DO NADO PEITO
O que os melhores do mundo fazem bem?
• Manter o avanço – ação mínima de parar e seguir.
• Manter a velocidade e a posição do corpo até o ponto
médio do ciclo de braçada onde se inicia a respiração.
• levantar o peito, cabeça e braços para a frente em uma
linha ou eixo longitudinal.
• velocidade máxima de elevação para a frente.
TÉCNICA DO NADO PEITO
Fazer com que as peças engrenem!
• Alinhamento do eixo longitudinal do corpo.
• Colocação e posicionamento dos braços.
• Ritmo da pernada.
• 1+1=3!! Não é só pernada e braçada.
• Os espaços entre a pernada e a braçada são onde os
campeões fazem a diferença.
TÉCNICA DO NADO PEITO

Coordenação
• Usar a parte central do corpo para
impulsionar durante o ciclo.
• Transferir a energia em movimento para
frente.
• Manter as costas planas.
TÉCNICA DO NADO PEITO
TÉCNICA DO NADO PEITO
Mecânica da braçada.
• Varredura lateral (semelhante ao borboleta). Um pouco
mais amplo que os ombros.
• Agarre, cotovelos altos e antebraço vertical.
• Varredura para dentro. Projeção da cabeça, ombros e
tronco para frente.
• Maximizar a distância por ciclo.
TÉCNICA DO NADO PEITO
Erros mais comuns.
• Iniciar o agarre cedo demais. (Y)
• Levantar a cabeça cedo.
• Puxar pra trás longe demais.
• Levantar o corpo alto demais.
TÉCNICA DO NADO PEITO

Respiração
• Respirar dentro da água.
• Iniciar a elevação da cabeça após o
inicio da varredura para dentro.
TÉCNICA DO NADO PEITO

Mecânica da pernada
• Elevar os calcanhares, já com os pés em
dorso flexão (cortando a água)
• Empurrar para trás elevando o quadril.
Terminar em flexão plantar.
TÉCNICA DO NADO PEITO
Regras relacionadas ao Nado:
• O atleta fica com o corpo na posição horizontal com tórax voltado
para baixo. Os movimentos dos braços são sempre simultâneos e
nunca pode se movimentar alternadamente.
• As mãos do nadador são lançadas pra frente juntas e os cotovelos
sempre ficam submersos com a exceção da ultima virada. As mãos
não devem ultrapassar a linha do quadril exceto na saída e na
virada.
• Os pés, assim como os braços, precisam ter movimentos
simultâneos e no mesmo plano horizontal. Empurrando a água
para trás.
• Durante o ciclo completo de uma pernada e uma braçada, a cabeça
do nadador deve quebrar a superfície da água.
• Após a saída e em cada virada o nadador pode fazer uma braçada
completa até a coxa.
• Nas viradas e na chegada as mãos devem tocar a parede
simultaneamente.
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
Posicionamento do corpo
• Pescoço alongado braços e pernas
estendidos e alongados.
• Costas e quadris equilibrados na superfície
(stream line)
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
Mecânica da braçada
• Varredura lateral
• Agarre: cotovelos altos, palmas das mãos para
baixo, antebraços verticais
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA

Mecânica da braçada
• Varredura para dentro. Aproximação das mãos
embaixo do corpo.
• Finalização. Máxima potência. Coordenado
com a segunda pernada.
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
Mecânica da pernada
•Semelhante ao nado crawl
(simultânea)
• Fase descendente. Flexão
do joelho (potência).
• Fase ascendente. Pernas
estendidas.
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
Respiração.
• Acionar o queixo um pouco pra
frente e “apoiá-lo” na água.
• Manter a cabeça baixa. Olhar
ligeiramente pra frente. “óculos da
vovó”
• Deve ser rápida. Breve!
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
Coordenação
• No momento da varredura lateral o
quadril deve estar elevado e as pernas
estendidas.
• No momento do agarre e varredura
para dentro pressão no abdômen e
início da flexão dos joelhos.
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
Coordenação.
• Na finalização da braçada kick.
Extensão das pernas (potência
máxima), pernada profunda.
Posicionamento do queixo na água
(respiração).
• Recuperação dos braços
estendidos. Entrada das mãos na
água e movimento ascendente das
pernas (retas), pernada rasa.
TÉCNICA DO NADO BORBOLETA
Regras relacionadas ao Nado:
• O atleta fica com o corpo na posição horizontal com tórax
voltado para baixo. Os braços devem ser levados pra frente
por cima da água, depois trazidos pra trás em direção às
pernas do nadador, seus movimentos são sempre simultâneos
e nunca pode se movimentar alternadamente.
• Os pés, assim como os braços, precisam ter movimentos
simultâneos e no plano vertical, pra cima e para baixo. Não
precisam estar no mesmo nível porém não podem alternar.
• Após a saída e em cada virada o nadador pode ficar submerso
por até 15m.
• Nas viradas e na chegada as mãos devem tocar a parede
simultaneamente.

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