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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ

Engenharia Ambiental e Sanitária

ANDRÉ LUIZ RAMOS LINO


ARTHUR CARVALHO
GABRIEL HELMER BAER
GIOVANNA MARIA BAROSSI
LETÍCIA XAVIER DE SOUZA

PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NO


AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS - HERCÍLIO LUZ

CURITIBA
2023
ANDRÉ LUIZ RAMOS LINO
ARTHUR CARVALHO
GABRIEL HELMER BAER
GIOVANNA MARIA BAROSSI
LETÍCIA XAVIER DE SOUZA

PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA NO


AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS - HERCÍLIO LUZ

Trabalho acadêmico apresentado na


disciplina de Recuperação de Áreas
Degradadas do curso Engenharia Ambiental
e Sanitária do Departamento Acadêmico de
Química e Biologia – DAQBI – da
Universidade Tecnológica Federal do
Paraná – UTFPR. Professora Renata Ruaro.

CURITIBA
2023
SUMÁRIO

1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR...................................................................... 5
2 IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS.................................................. 5
3 DADOS GERAIS DO PROCESSO ASSOCIADO AO PRAD..........................................5
4 GLOSSÁRIO..........................................................................................................................6
5 OBJETIVO............................................................................................................................. 6
6 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA................................................................................................ 7
7 CONCEITUAÇÃO................................................................................................................ 7
8 HISTÓRICO...........................................................................................................................8
9 SITUAÇÃO ATUAL............................................................................................................ 11
9.1 Clima...................................................................................................................................12
9.2 Caracterização geológica.................................................................................................... 12
9.3 Pedologia.............................................................................................................................15
9.4 Características descritivas da área do aeroporto................................................................. 16
9.4.1 Caracterização da Área 1................................................................................................. 16
10. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS......................................17
10.1 Metodologia utilizada para recuperação da área...............................................................17
10.1.1 Regularização do terreno............................................................................................... 17
10.1.2 Escarificação do solo..................................................................................................... 18
10.1.3 Drenagem da área...........................................................................................................19
10.1.4 Regeneração natural com manejo.................................................................................. 19
10.1.4.1 Controle das plantas competidoras............................................................................. 19
10.1.4.2 Enriquecimento........................................................................................................ 20
10.1.5 Procedimentos e equipamentos utilizados..................................................................... 20
10.2 Espécies Recomendadas para Plantio nas Área a Ser Recuperada...........................25
11 CONCLUSÕES.................................................................................................................. 26
12 REFERÊNCIAS................................................................................................................. 27
Lista de Figuras

Figura 1- Localização da área a ser recuperada dentro do sítio aeroportuário........................... 7


Figura 4 - Mapa de uso do solo 2022..........................................................................................9
Figura 5 - Mapa de uso do solo X.............................................................................................10
Figura 6 - Mapa representativo dos ecossistemas da Ilha de Santa Catarina em seu estado
atual........................................................................................................................................... 11
Figura 7 - Caracterização Geomorfológica............................................................................... 14
Figura 8 - Caracterização Estratigráfica....................................................................................14
Figura 9 - Caracterização Geológica Municipal....................................................................... 15
Figura 11 - Composição atual da área de referência................................................................. 16
Figura 12 - Equipamento de escarificação................................................................................ 18

Lista de Quadros

Quadro 1 - Coluna estratigráfica proposta para as rochas da ISC............................................ 13


Quadro 2 - Preparação e Elaboração.........................................................................................21
Quadro 3 - Implementação........................................................................................................22
Quadro 4 - Acompanhamento e Manejo................................................................................... 22
Quadro 5 - Serviço e Supervisão Técnica.................................................................................23
Quadro 6 - Plantas nativas Escolhidas...................................................................................... 24
Quadro 7 - Valor Total Procedimentos......................................................................................24
Quadro 8 - Espécies nativas sugeridas para plantio na área a ser recomposta.........................25
1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR

Nome: Concessionaria do Aeroporto Internacional de Florianópolis S.A


Endereço: Rod. Ac. ao Aeroporto, 6200 - Carianos, Florianópolis - SC
CEP: 88047-902
CNPJ: 27.844.178/0001-75

2 IDENTIFICAÇÃO DOS RESPONSÁVEIS TÉCNICOS

Nome: André Luiz Ramos Lino


Formação: Engenheiro Ambiental e Sanitarista
CREA: 69823-7/PR

Nome: Arthur Carvalho


Formação: Engenheiro Ambiental e Sanitarista
CREA: 125487-8/PR

Nome: Gabriel Helmer


Formação: Engenheiro Ambiental e Sanitarista
CREA: 25879-1/PR

Nome: Giovanna Maria Barossi


Formação: Engenheira Ambiental e Sanitarista
CREA: 987654-9/PR

Nome: Letícia Xavier de Souza


Formação: Engenheira Ambiental e Sanitarista
CREA: 654321-8/PR

3 DADOS GERAIS DO PROCESSO ASSOCIADO AO PRAD

Número do protocolo do licenciamento ambiental : 58.235.325 - 98


Informações referentes ao imóvel:
- Categoria do terreno: Urbano;
- Número de matrícula: 54871-8;
- Área total do imovel: 24.835,5 m²;
- Número INCRA: 2548458732585
- Número do CAR: UF-1302405-E6D3.395B.6D27.4F42.OI22.DE54.8547C8.566DD
- Coordenadas geográficas: coordenadas UTM (datum SIRGAS 2000)
450176.41657344945X e 4622278.010083166Y;
Indicações das atividades desenvolvidas na área
- Regularização do terreno;
- Escarificação do solo;
- Drenagem da área;
- Controle de plantas competidoras;
- Enriquecimento;
- Plantio de mudas;

4 GLOSSÁRIO

PRAD - Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas


ICAO - International Civil Aviation Organization
Hercílio Luz - Aeroporto Internacional de Florianópolis
ISC - Ilha de Santa Catarina
A1 - Área de referência do estudo
ANCAB - Associação Nacional de Concessionária de Aeroportos Brasileiros

5 OBJETIVO

Este presente trabalho, define as condições gerais para a realização do PRAD da área
onde foi utilizada para depósito de resíduos provenientes da obra de expansão do
estacionamento, localizada no Aeroporto Internacional de Florianópolis. Com isso, a
recuperação dessa área terá como premissa a recomposição da topografia original (em torno
do terminal) com a utilização dos solos escavados e resíduos Classe A (Conama 307/2002)
que tem origem da obra realizada para o desenvolvimento do novo estacionamento, tendo
como foco a recuperação da camada vegetal.
6 LOCALIZAÇÃO DA ÁREA
A área a ser recuperada está localizada dentro do sítio aeroportuário conforme
apresentado na Figura 1.

Figura 1- Localização da área a ser recuperada dentro do sítio aeroportuário.

Fonte: Google Earth (2022)

7 CONCEITUAÇÃO
Áreas degradadas são definidas como áreas do ambiente natural que sofreram danos,
perdas ou alterações significativas em sua qualidade, estrutura e função devido a atividades
humanas ou fenômenos naturais. Essas áreas podem apresentar diversos tipos de degradação,
como desmatamento, erosão do solo, contaminação por substâncias tóxicas, assoreamento de
rios e degradação da biodiversidade. A degradação ambiental pode resultar na perda de
habitats, redução da fertilidade do solo, degradação da qualidade da água e comprometimento
dos ecossistemas. A recuperação de áreas degradadas é importante para restaurar a
funcionalidade e a saúde desses ecossistemas e garantir a sustentabilidade ambiental.
O projeto de áreas degradadas é um conjunto de ações planejadas e estratégias que
visam à recuperação e reabilitação de áreas que sofreram danos significativos em sua
qualidade ambiental e funcionalidade devido a atividades humanas ou fenômenos naturais.
Esse projeto é desenvolvido com o objetivo de restaurar e reabilitar ecossistemas degradados,
promovendo a recuperação da biodiversidade, a melhoria da qualidade do solo e da água, bem
como a reintegração da área na paisagem e no seu contexto socioeconômico.
O projeto de áreas degradadas envolve a avaliação detalhada das condições atuais da
área, identificação das causas da degradação, definição de metas e objetivos de recuperação,
escolha das técnicas e práticas mais adequadas para a restauração, monitoramento contínuo
dos resultados e envolvimento das partes interessadas, como comunidades locais,
proprietários de terras e especialistas técnicos.

8 HISTÓRICO
De acordo com a ANCAB (2023), a história do Aeroporto Internacional de
Florianópolis – Hercílio Luz retrata os primórdios da aviação na América do Sul.
Em 1922, a Ilha de Santa Catarina foi escolhida para abrigar as instalações do Sistema
de Defesa Aérea do litoral do Brasil. No ano seguinte começaram as obras no campo da
Ressacada, que abrigariam o Centro de Aviação Naval de Santa Catarina. À época, o céu era
exclusividade dos hidroaviões.
Em 1927, o Centro de Aviação dispunha de uma pista de pouso para aeronaves
terrestres e demais instalações de infraestrutura.
O Ministério da Aeronáutica inaugurou em 1955 um terminal de passageiros sob
administração do Departamento de Aviação Civil. Entre outras instalações, havia uma torre de
controle de concreto armado, um pátio para aeronaves e a pista compartilhada com a Base
Aérea de Florianópolis, que se mantém até os dias de hoje.
Em 1974, a INFRAERO recebeu a jurisdição do Aeroporto de Florianópolis. Nos anos
seguintes foram inaugurados o terminal de cargas e novo terminal de passageiros. A pista
principal 14-32, com 2.300 x 45 (m²), foi aberta ao tráfego público em 1978.
Na década de 80, foi realizada uma série de melhorias na infraestrutura aeroportuária
em Florianópolis. O terminal de passageiros foi ampliado, ganhou vias de serviço e um novo
pátio de manobras.
Em 1995, o Aeroporto de Florianópolis – Hercílio Luz foi elevado à categoria de
internacional.
Figura 2 - Mapa de uso do solo 2002

Fonte: Google earth, 2002


A Figura 2 representa a área de interesse no ano de 2002, que já havia área com
urbanização intensa na região. O local da recuperação parece desmatado, porém ainda sem
construções ou fundações.
Figura 3 - Mapa de uso do solo 2013

Fonte: Google earth, 2013

Na área apresentada na Figura 3, observa-se que o solo está sendo removido e obras de
construção civil estão em desenvolvimento. Percebe-se também que uma nova ampliação do
aeroporto toma forma e conforme a expansão acontece a área é afetada. No canto direito
superior o crescimento da área urbana em torno do aeroporto se desenvolve entre os dois
períodos de forma acentuada.

Figura 4 - Mapa de uso do solo 2022

Fonte: Google earth, 2022


Na figura 4 pode-se observar a conclusão das obras que antes eram somente
escavações (Figura 3), o aeroporto toma forma assim como as demais estruturas e pistas,
concluindo assim a ampliação do terminal. Ao ponto inferior direito na Figura 4, observa-se
uma nova via que antes não existia, que conecta o terminal às vias principais da cidade,
indicando desenvolvimentos aos arredores e o constante crescimento de áreas urbanas.
A partir desse contexto observa-se o desenvolvimento do aeroporto acompanhando o
crescimento da cidade em si. Na Figura 5, onde está representada a área de interesse A1,
observa-se a utilização do local para depósito de resíduos de construção civil, onde estão
armazenados alguns sacos de areia.

Figura 5 - Mapa de uso do solo X

Fonte: Google earth, 2022


9 SITUAÇÃO ATUAL

O município de Florianópolis está localizado no Bioma Mata Atlântica, sendo o bioma


considerado uma das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade e dos
ecossistemas. (BACCI, et al., 2011).
De acordo com Klein (1995, apud BACCI, et al., 2011), os ecossistemas da Ilha de
Santa Catarina podem ser divididos em duas formações fitogeográficas, “sendo elas: Floresta
Pluvial da Encosta Atlântica e ecossistemas litorâneos, constituídos por Manguezais e
Restingas”.
A área de interesse dentro do domínio aeroportuário está localizada na formação
fitogeográfica de ecossistema litorâneo é compreendida pela vegetação de restinga.

Figura 6 - Mapa representativo dos ecossistemas da Ilha de Santa Catarina em seu estado atual

Fonte: PIMENTA apud SMHSA, 2009.


9.1 Clima

O clima característico de Florianópolis é o subtropical mesotérmico úmido, possuindo


verões quentes e invernos amenos. A temperatura média anual é de 20,4º C. No verão a
temperatura atinge em média 24,5º C e durante o inverno.
As chuvas são bem distribuídas ao longo do ano e não há ocorrência de uma estação
seca bem definida.
Os ventos predominantemente sopram do norte e possuem velocidade média de 3,5
m/s, enquanto os ventos sopram do sul com mais frequência e velocidade, atingindo em torno
de 10 m/s.

9.2 Caracterização geológica

O município de Florianópolis possui sua formação geológica ainda em andamento,


com transformações permanentes e importantes modificações geológicas, geomorfológicas e
ambientais. Sua evolução geológica está relacionada ao rifteamento do supercontinente
Gondwana, “que ocasionou sua separação e formação do Oceano Atlântico durante o período
Cretáceo”(CARUSO JÚNIOR, 1993; SCHEIBE, 2022; apud SMHSA, 2009).
De acordo com Tomazzoli e Pellerin (2014), a ISC é dividida em dois grandes
domínios. O primeiro é o domínio dos maciços rochosos, “constituídos pelos litotipos que
compõem as unidades litoestratigráficas”, formadas pelo embasamento cristalino datado do
período Pré-Cambriano Superior (BACCI, et al., 2011). O segundo é o domínio das planícies
costeiras, “compostas por depósitos sedimentares quaternários inconsolidados dispostos por
entre esses maciços”, sendo estes terrenos sedimentares de formação recente (BACCI, et al.,
2011).
Os litotipos de Florianópolis podem ser estruturados seguindo o quadro 1 abaixo
Quadro 1 - Coluna estratigráfica proposta para as rochas da ISC

Era/Período Litotipo Unidades Litoestratigráfica

Cataclasitos/Brechas de falha Rochas cataclásticas policíclicas

Dacito (diques)
Cretáceo
Andesito/Traquiandesito (diques) Enxame de Diques Florianópolis

Basalto/Diabásio (diques)

Riolito (diques e derrames)

Rochas vulcanoclásticas finas

Tufos e Ignimbritos
indiferenciados
Suíte Plutônio-Vulcânica
Cambirela
Rochas piroclásticas estratificadas
Neoproterozóico
Tufos e Ignimbritos com maiores
concentrações em bombas

Granito Itacorubi

Granito Ilha Suíte Pedras Grandes

Granito São Pedro de Alcântara Suíte Maruim

Milonito
Meso/Paleoproterozoico Complexas Águas Mornas
Migmatito/Ortognaisse

Fonte: Tomazzoli & Pellerin (2014)

A Área de interesse A1 se encontra no domínio morfoestrutural de Depósitos


sedimentares quaternários Figura q, compreendendo a unidade geomorfológica de Planícies
Marinhas com modelo de acumulação denominado terraço marinho (IBGE, 2004), sendo
estes caracterizados como sedimentos arenosos finos de cor esbranquiçada Figura 8 (UFSC,
2014).
Figura 7 - Caracterização Geomorfológica

Fonte: IBGE, 2004

Figura 8 - Caracterização Estratigráfica

Fonte: IBGE, 2004


9.3 Pedologia
O solo característico da região é o Neossolo Quartzarênico Hidromórficos Figura 9.
Os neossolos eram chamados de areias quartzosas, são solos arenosos e profundos (1 a 3 m),
não alagados, com baixa fertilidade natural e pouca capacidade de retenção de água, em razão
da sua textura arenosa. Colonizados normalmente pela vegetação de restinga, estes solos
ocorrem nas planícies da Ilha de Santa Catarina e nos depósitos de dunas antigas (IBGE,
2014)
Os Neossolos Quartzarênicos Hidromórficos são encharcados pela presença do lençol
freático próximo à superfície e por isso apresentam maior acúmulo de matéria orgânica, o que
os torna acinzentados e um pouco mais férteis do que os neossolos quartzarênicos (IBGE,
2014).
Figura 9 - Caracterização Geológica Municipal

Fonte: IBGE, 2004


9.4 Características descritivas da área do aeroporto
9.4.1 Caracterização da Área 1
A A1 fica localizada ao sul do perímetro do aeroporto e próxima à uma base militar
costeira da cidade de Florianópolis, com suas coordenadas UTM sendo
450176.41657344945X e 4622278.010083166Y, no fuso 26 e hemisfério sul. A A1 apresenta
uma área de 24.835,5 m² e perímetro de 723,15 metros, com declividade variando de 5 a 8
metros.
Atualmente, a área é constituída por um terreno exposto em grande parte de sua
extensão, como mostram as Figura 6 e 7, cuja degradação ocorreu por conta de depósito e
descarte de resíduos de obras e ainda não houveram tentativas de recuperação da área em
análise, sendo classificado como área de degradação média/baixa.

Figura 10 - Composição atual da área de referência

Fonte: Google Earth, 2022

Figura 11 - Composição atual da área de referência

Fonte: Google Earth, 2022


10. PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS

Os impactos ambientais causados pela aviação civil estão intimamente ligados a duas
vertentes: a primeira é decorrente da operação das aeronaves e a segunda é através da
construção, operação e ampliação de aeroportos. Nos últimos anos, as atividades
aeroportuárias vêm gerando através do seu funcionamento, diversos impactos ambientais,
esses impactos são responsáveis pela degradação do meio ambiente, o consumo de
combustível fóssil, por exemplo, estimula o aumento do aquecimento global, colabora para a
ausência do ozônio e também para a formação da chuva ácida, de acordo com a ICAO
(FONTE). A partir disso, os aeroportos passaram a funcionar de acordo com as legislações
ambientais (FLEMMING; QUALHARINI, 2009).
Outra fonte dos impactos ambientais é a necessidade de expansão dos aeroportos,
devido ao aumento da demanda de passageiros. A alteração e a renovação dos aeroportos
existentes, exige o licenciamento ambiental, para que através de estudos, possa-se ter o
controle da qualidade do meio ambiente (CONAMA, 2015). Portanto, os aeroportos têm o
dever de atender as necessidades de mitigar seus impactos ambientais e promover a
sustentabilidade, através de seu funcionamento e de programas nas expansões, por eles
sofridas. Abaixo, serão analisados alguns impactos ambientais provenientes da operação de
atividades aeroportuárias, sendo: os resíduos, os ruídos, a qualidade do ar, o reuso da água,
eficiência energética e as condições socioambientais.

10.1 Metodologia utilizada para recuperação da área

10.1.1 Regularização do terreno

A técnica de regularização do terreno tem a finalidade de deixar o solo em


conformidade, isto é, propício para o processo de escarificação e, para melhorar as condições
de plantio e regeneração da Área 1.
O processo de regularização do terreno será efetuado com auxílio dos resíduos de solo,
provenientes das obras de ampliação e desenvolvimento do aeroporto, com também a partir da
remoção do solo natural da área. Nesse processo, serão utilizados os equipamentos de
construção civil, sendo tratores com auxílio de operador, arado reversível e discos adaptados,
assim como tratores para planificação do solo (utilizando pás de nivelamento).
O solo do terreno que será utilizado na aplicação da técnica de regularização do solo
da Área 1, foi retirado na fase de fundação do empreendimento, onde, após as escavações das
obras, seu armazenamento ocorreu em bags, como apresentado na área 1.
A quantidade de solo utilizado para a regularização do terreno é de 3.000 m3, de
acordo com dados topográficos. O terreno será uniformizado com a declividade de 0,3%, com
o objetivo de evitar problemas de funcionamento no escoamento superficial da área.

10.1.2 Escarificação do solo

A escarificação consiste na intervenção do solo de forma a impactar diretamente nas


camadas mais compactadas, utilizando de técnicas manuais ou mecanizadas com hastes de
material resistente para atingir 40 cm de profundidade e assim cavar o solo por elevar o nível
de ar, águas e nutrientes no solo, o que é fator limitante para as plantas e vai influenciar
diretamente o crescimento do plantio.Nesse procedimento um trator de porte médio utiliza um
escarificador (Figura 8) para o revolvimento da camada superficial de solo.
A escarificação do solo da Área de interesse foi realizada levando em conta os
aspectos e características gerais do solo e relevo da Área 1, uma vez que a técnica pode
resultar em erosão e carreamento de nutrientes se a área tiver declividade acentuada.
Com o nivelamento da área realizado na etapa de escarificação do solo, justifica-se a
aplicação da escarificação como uma técnica viável pelo aumento da taxa de nutrientes e
proporcionar o melhor funcionamento dos processos em solo, auxiliando o plantio futuro.

Figura 12 - Equipamento de escarificação

Fonte: Stara,2021
10.1.3 Drenagem da área
Devido a área de drenagem ser relativamente pequena, ( 0,00250 km²), e considerando
a normalização do terreno com uma declividade de 0,3%, a área não terá a necessidade de
execução de canal específico para a drenagem.

10.1.4 Regeneração natural com manejo

O método de regeneração natural com manejo consiste na adoção de ações capazes de


induzir a regeneração natural. Esse método foi escolhido levando em consideração o médio
potencial de regeneração da área.
A técnica do controle de plantas competidoras foi definida em função do
aproveitamento do potencial médio de regeneração que a área apresenta, promovendo a alta
das taxas de crescimento dessas espécies.
A estratégia de recuperação para promoção da regeneração definida para o projeto foi
a técnica de enriquecimento, com a justificativa da área de interesse apresentar em seu
entorno vegetação nativa com baixa diversidade de espécies e, também, pelo solo apresentar
as mesmas características estruturais com melhores condições que, consequentemente,
implica em um melhor aproveitamento do procedimento de regularização do solo.
A técnica de enriquecimento trabalha a introdução de espécies através do controle de
plantas competidoras, promovendo a supressão das espécies invasoras indesejáveis, e o
aumento da biodiversidade do ecossistema (EMBRAPA, s/a).

10.1.4.1 Controle das plantas competidoras

O controle das plantas competidoras é uma técnica utilizada na ocasião na qual


indivíduos de espécies nativas, sejam elas oriundas de rebrotas de raízes ou de chuvas de
sementes e com potencial de regeneração médio, não possuem boas taxas de crescimento.
Como consequência, as espécies são incapazes de aumentar a cobertura do solo, perdendo
assim espaço para outras espécies invasoras.
Como a área A1 a ser recuperada representa potencial médio/baixo de regeneração, as
técnicas a serem utilizadas para sua recuperação são a eliminação de plantas indesejadas e o
plantio de espécies nativas.
10.1.4.2 Enriquecimento

O enriquecimento é caracterizado por englobar a cesta de estratégias de recuperação


da regeneração natural com manejo, tratando-se da introdução de espécies, principalmente
aquelas encontradas nos estágios finais da sucessão ecológica, em áreas que possuem
melhores condições de solo e já apresentam vegetação nativa, embora com baixa diversidade
de espécies.
Essa abordagem é uma técnica recomendada para preencher lacunas na regeneração
natural com o objetivo de aumentar a biodiversidade para os níveis encontrados naturalmente
no ecossistema de referência.
Além disso, essa técnica busca eliminar as espécies indesejáveis que estão se
estabelecendo nessas lacunas. A introdução pode ser realizada por meio de sementes ou
mudas. (EMBRAPA, s/ano)
Após a prática de enriquecimento, é necessário o monitoramento para saber se a
técnica empregada está sendo positiva para a regeneração da área, sendo comum avaliar a
qualidade dos solos, a estrutura, a diversidade e composição da vegetação nesse período, pois
são parâmetros utilizados para analisar o sucesso da recuperação.
Além dessas análises, existem práticas de recuperação utilizadas no monitoramento,
tais como a cobertura do solo, a densidade das plantas e a riqueza das espécies. A cobertura
do solo pode ser pode ser avaliada considerando as diferentes formas de vida vegetal, como
vegetação competidora, solo exposto, árvores, arbustos e herbáceas nativas.
Um método simples de monitoramento é utilizar uma trena esticada ao longo de 25
metros, posicionando uma vara de bambu com 2 metros de comprimento a cada 50
centímetros e observando todas as plantas que tocam a vara. Além disso, as fotografias tiradas
anualmente no local com o objetivo de comparar a mudança na cobertura do solo e verificar
se a vegetação planejada e a cobertura do solo aumentaram, enquanto a vegetação
competidora diminui. (EMBRAPA, s/ano)

10.1.5 Procedimentos e equipamentos utilizados

O procedimento de preparação e elaboração é a primeira etapa orçamentária do


projeto, onde estão especificados relatórios, partes técnicas, projetos e etc. É a base que dará
direcionamento para os demais serviços que serão prestados no local, é a parte em que é
realizado o estudo do que será necessário para dar sequência e concretizar aquilo que o papel
planejou.
As informações contidas na tabela a seguir (Quadro 2 - Preparação e Elaboração) são
referentes a esse primeiro processo já mencionado, levando em conta o período de 01 mês (30
dias) para a realização dos serviços orçados.

Quadro 2 - Preparação e Elaboração

DISCRIMINAÇÃO Unid. Quant. Preço unitário (R$) Preço total (R$)

I - ELABORAÇÃO
DE PROJETOS,
ESTUDOS Unid. 1 R$ 7.296,83 R$ 7.296,83
TÉCNICOS E
TOPOGRAFIA

II -
ADMINISTRAÇÃO
mês 2 R$ 11.788,03 R$ 23.576,06
LOCAL E
SEGURANÇA

III - EMISSÃO DO
Unid. 1 R$ 2.460,02 R$ 2.460,02
AFE ANVISA

IV - SERVIÇOS
GERAIS

IV.1- ENGENHEIRO
CIVIL SENIOR
hr/mês 24 R$ 348,00 R$ 8.352,00
(COORDENADOR
GERAL)

IV.2 - ENGENHEIRO
hr/mês 24 R$ 348,00 R$ 8.352,00
AMBIENTAL

IV.3 - MÃO DE OBRA


hr/mês 160 R$ 12,07 R$ 1.931,20
GERAL

V - SERVIÇOS
TOPOGRÁFICOS

V.1 - TOPÓGRAFO hr 120 R$ 13,64 R$ 1.636,80

V.2 - AUXILIAR DE
hr 120 R$ 6,37 R$ 764,40
TOPÓGRAFO

V.3 -
LEVANTAMENTO
m² 24.835,50 0,42 R$ 10.430,91
PLANIALTIMÉTRIC
O CADASTRAL

TOTAL: R$ 64.800,22
Fonte: Autoria Própria, 2023
Na segunda parte orçamentária, a da implementação, se tem a materialização das
necessidades estabelecidas na primeira parte, como listado na tabela abaixo (Quadro 3 -
Implementação):

Quadro 3 - Implementação

Preço
Preço total
DISCRIMINAÇÃO Unid. Quant. unitário
(R$)
(R$)

R$
I - VEÍCULO COMERCIAL LEVE Unid. 2 R$ 6.920,52
3.460,26
II - MAQUINÁRIO
R$
II.1 - CAMINHÃO DE TERRAPLENAGEM mês 1 R$ 8.547,46
8.547,46
II.2 - ESCARIFICADOR mês 1 R$ 174,34 R$ 174,34
II.3 - CAÇAMBA DE 5m³ mês 1 R$ 268,03 R$ 268,03
III - MAQUINÁRIO DE PLANTIO
24835,
III.1 - SERVIÇO DE DESMATAMENTO E LIMPEZA m² R$ 0,20 R$ 4.967,10
5
IV - TERRAPLANAGEM m³ 3000 R$ 6,00 R$ 18.000,00
IV.1 - ESCAVAÇÃO, CARGA E TRANSPORTE DE
MATERIAL DE 1° CATEGORIA (DMT<50 m), INCLUSIVE m³ 3000 R$ 1,64 R$ 4.920,00
SEÇÃO PADRÃO
V - BARRACÃO DE MADEIRA/ALMOXARIFADO m² 25 R$ 129,34 R$ 3.233,50
VI - SINALIZAÇÃO DA ÁREA Unid. 3 R$ 25,00 R$ 75,00
TOTAL: R$ 47.105,95
Fonte: Autoria Própria, 2023

Na última fase, a do acompanhamento e Manejo, são referenciados, o durante e o pós


serviço, é a continuidade, a segurança e o monitoramento daquilo que foi idealizado e
implementado, durante essa fase alterações no plantio podem ocorrer em prol do melhor
desenvolvimento da área em questão, os gastos estão elencados na tabela a seguir (Quadro 4 -
Acompanhamento e Manejo):

Quadro 4 - Acompanhamento e Manejo

DISCRIMINAÇÃO Unid. Quant. Preço unitário (R$) Preço total (R$)

Medidas de prevenção
mês 1,00 R$ 200,00 R$ 200,00
de incêndios

Programa de educação mês 1,00 R$ 110,00 R$ 110,00

Plano de
mês 1,00 R$ 800,00 R$ 800,00
Monitoramento

Supervisão Técnica serviço 1,00 R$ 8.700,80 R$ 8.700,80


Fonte: Autoria Própria, 2023
● Medidas de prevenção de incêndios consistem em controle de incêndios por meio de
aceiramento; e vigilância da área durante o período de seca.
● Programa de Educação, consiste em propagar a educação ambiental por meio de
distribuição de panfletos e projetos para os frequentadores do parque e a população
local.
● O Plano de Monitoramento consiste em atividades de adubação de cobertura , tratos
silviculturais, e prevenção de incêndios com supervisão de profissional habilitado.
● Supervisão Técnica é o acompanhamento e supervisão das atividades de implantação,
manutenção e monitoramento por profissional técnico e profissional habilitado, sendo
o valor fechado por serviço, contando com uma taxa de ISS à 5%, PIS (7,6%),
COFINS (1,65%). Sendo serviço previsto para ocorrência trimestral, durante o período
de dois anos.

Quadro 5 - Serviço e Supervisão Técnica

PIS PIS
IRPJ
(7,6%) Taxa (7,6%)
Venda Venda ISS (15%)
Qtd Adm
Unitário Total (5%) CSSL
COFINS (5%) COFINS
(9%)
(1,65%) (1,65%)

Serviço -
R$ R$ R$ R$
Supervisão 1 R$ 8.700,80 R$ 435,04 R$ 804,82
8.700,80 435,04 503,02 710,91
técnica

Fonte: Autoria Própria, 2023


Quadro 6 - Plantas nativas Escolhidas

DISCRIMINAÇÃO Unid. VI. Unit. Quant. Custo

Muda - Pau-viola Unid. R$ 6,00 750 R$ 4.500,00

Muda -
Unid. R$ 5,00 450 R$ 2.250,00
Tarumã-branco

Muda - Malacaxeta Unid. R$ 6,00 800 R$ 4.800,00

Muda -
Unid. R$ 4,00 950 R$ 3.800,00
Supiarana-Igapó

Muda - Tamanqueira Unid. R$ 6,00 800 R$ 4.800,00

Muda - Tapiá-açu Unid. R$ 3,00 800 R$ 2.400,00

Muda -
Unid. R$ 3,00 1500 R$ 4.500,00
Caixeta-branca

ADUBO m³ R$ 1,00 150 R$ 150,00

Total R$ 27.200,00
Fonte: Autoria Própria, 2023

Sendo dessa forma, o custo total da operação leva em conta o período de 01 mês (30
dias).

Quadro 7 - Valor Total Procedimentos

DEMANDA Preço total (R$) c/BDI

PREPARAÇÃO/ELABORAÇÃO R$ 64.800,22

IMPLEMENTAÇÃO R$ 74.305,95

ACOMPANHAMENTO/MANEJO R$ 9.810,80

Custo TOTAL da operação: R$ 148.916,97


Fonte: Autoria Própria, 2023

Os resíduos gerados pelas operações, tal como os sacos plásticos das bag de
armazenamento do solo, plástico envoltos das mudas e os sacos de adubo, serão destinados à
recicladora ISC Recicla.
10.2 Espécies Recomendadas para Plantio nas Área a Ser Recuperada
As mudas adquiridas para a recuperação são nativas do local onde está sendo realizada
a recuperação, indicadas por estudos de espécies nativas utilizando a base de dados Embrapa.
Estas mudas serão adquiridas em fornecedor credenciado pelo órgão ambiental e com as
devidas licenças para a operação.
O fornecedor de mudas é um representante local, da cidade de Florianópolis, este tem
suas devidas licenças comprovadas.
No Quadro 6, foram listadas as espécies nativas mais adequadas para recompor a área
em análise.

Quadro 8 - Espécies nativas sugeridas para plantio na área a ser recomposta

Nome Estratégia de
Nome Comum Uso econômico
Científico ocupação

Alcórnea, Caixeta-branca, Canelasamambaia,


Malacaxeta, Tamanqueira, Tapiazeiro,
Tapiáguaçu-branco, Algodoeiro, Boleiro,
Artesanal, Látex,
Alchornea Cebolão, Taneiro, Tapiá-açu, Aráde-espinho,
Madeireiro, Melífero, Recobrimento
triplinervia Aricurana, Canelaraposa, Sangue-de-drago,
Tanífero
Tapiávermelho, Jangada, Sete-cascas,
Supiarana-igapó, Tanheiro, Tapi, Boleiro,
Tanheiro, Tapiá, Tanho

Artesanal, Látex,
Pau-viola, Tarumã-branco,
Madeireiro,
Citharexylum
Medicinal, Recobrimento
myrianthum No estado de Santa Catarina: Tarumã,
Oleaginoso,
Tucaneiro.
Ornamental

Alimentício,
Artesanal,
Syagrus Forrageiro, Fibra,
Jerivá Diversidade
romanzoffiana Madeireiro,
Medicinal, Melífero,
Ornamental
Fonte: Adaptado de EMBRAPA (s/ ano)
11 CONCLUSÕES

Conclui-se que a degradação da Área 1 será submetida a recuperação da área


degradada, a qual possibilitará a reconstituição da área de a qual foi submetida a recuperação
natural com manejo, tendo um tempo de espera e de monitoramento de 10 anos para decidir e
avaliar se a necessidade de uma reavaliação para novos programas ou se a metodologia e
procedimentos escolhidos foram o suficiente para a realização de forma positiva do objetivo
principal.
A equipe técnica responsável indicou que o uso futuro da área, será a utilização desse
local como floresta nativa. O seu potencial para regeneração natural propicia o uso dessa área
como área de recomposição de floresta, impactando positivamente a biodiversidade local.
A implementação do Plano de Recuperação das Áreas Degradadas no Aeroporto
Internacional de Florianópolis tem o objetivo de restaurar de maneira eficiente o ecossistema
que foi prejudicado devido à obra de expansão do aeroporto. Além disso, o plano permitirá
isolar a região, impedindo atividades exploratórias não autorizadas e o uso do local como área
de descarte de resíduos. Também promoverá a recuperação da paisagem natural e o
reflorestamento das áreas com solo exposto, o que terá um impacto direto na contenção dos
processos erosivos que resultam na formação de ravinas e no assoreamento de corpos d'água
próximos.
12 REFERÊNCIAS

ABREU, S. L.; REICHERT, J. M.; REINERT, D. J.. Escarificação mecânica e biológica para
a redução da compactação em argissolo franco-arenoso sob plantio direto. Revista Brasileira
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http://dx.doi.org/10.1590/s0100-06832004000300013
CAMARA, Rodrigo Kurylo; KLEIN, Vilson Antonio. Escarificação em plantio direto como
técnica de conservação do solo e da água. Revista Brasileira de Ciência do Solo, [S.L.], v.
29, n. 5, p. 789-796, out. 2005. FapUNIFESP (SciELO).
http://dx.doi.org/10.1590/s0100-06832005000500014
JACTO NEXT (org.). "O que é escarificação do solo e quais são os principais
benefícios?". Disponível em:
https://blog.jacto.com.br/o-que-e-escarificacao-do-solo/#:~:text=O%20que%20%C3%A9%20
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15 jun. 2023
PARANÁ (Estado). Estabelece procedimentos para elaboração, análise, aprovação e
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- PRAD.. Portaria Nº 170. Curitiba, PR, n. 170.
TOMAZZOLI, E.;; PELLERIN, J.; HORN FILHO, N. Geologia da Ilha de Santa Catarina,
Santa Cataria, Brasil. Geociências, São Paulo, UNESP, v. 37, n. 4, p. 715-731, 2018.
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“Estratégia de recuperação | Regeneração Natural com Manejo | Enriquecimento”.
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<https://www.embrapa.br/codigo-florestal/enriquecimento>. Acesso em: 21, junho 2023
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<https://www.embrapa.br/codigo-florestal/controle-de-plantas-competidoras>. Acesso em: 22,
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