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Relações de

o
palavras
Gramática
Alexandre Colares Bezerra Neto

Alfredo Pereira Costa Neto

Anny Arthemisia Azevedo Medeiros Campos

Maria Paula Oliveira Sousa

Marianna Santana Lopes

Tereza Sophia Sousa de Melo Lima

Relações de
o
palavras
Gramática

Santa Inês

2024
Relações de palavras
As palavras organizam-se com base nas relações que estabelecem

entre si. Por exemplo, ao enunciarmos a palavra praia, nos ocorrem de

imediato palavras relacionadas, como mar, água, ondas, peixes,

conchas, areia, mergulho, chapéu de sol, toalha, óculos de sol, fato de

banho, gelados, entre outras.

A relação entre palavras refere-se à maneira como diferentes palavras

estão conectadas em termos de significado, função ou uso na

linguagem. Existem vários tipos de relações entre palavras, como:

1. Sinonímia: A sinonímia é uma relação de equivalência entre palavras;

duas palavras são sinónimas quando têm o mesmo significado. Por

exemplo, os vocábulos «gorjeta» e «gratificação» podem ser usados

como sinónimos:

Demos uma boa gorjeta ao empregado.

Demos uma boa gratificação ao empregado. o

Apesar de existirem palavras com elevado grau de sinonímia, é muito

raro haver sinônimos perfeitos (sinonímia total), como parotidite e

papeira. Na maior parte dos casos, as palavras que têm o mesmo

significado estabelecem entre si uma relação de sinonímia parcial.

2. Antonímia: A antonímia é uma relação de oposição entre palavras;

duas palavras são antónimas quando apresentam significados opostos.

Por exemplo, os verbos abrir e fechar podem ser considerados

antónimos:

(a) Ela abriu o frigorífico e fechou-o logo de seguida.

A relação de antonímia pode ser de diferentes tipos:

– Antonímia contraditória ou complementar: quando a afirmação de um

supõe a negação do outro. Exemplos: vivo/morto; par/ímpar.

– Antonímia graduável ou contrária: quando entre as duas palavras

existem outras de grau intermédio: bonito/feio; transparente/opaco;

quente/frio.

– Antonímia recíproca ou conversa: quando as duas palavras envolvem

uma relação se reciprocidade: marido/mulher; dar/receber;

perguntar/responder.
Relações de palavras
3. Hiperonímia: Quando uma palavra tem um significado mais geral que

abrange outras palavras mais específicas. Exemplo: "fruta" é hipônimo

de "maçã", "banana", etc.

4. Hiponímia: Quando uma palavra tem um significado mais específico em

relação a outra mais geral. Exemplo: "maçã" é hipônimo de "fruta".

5. Homônimos: Palavras que têm a mesma forma (escrita ou falada), mas

significados diferentes. Exemplo: "banco" (instituição financeira) e

"banco" (assento).

6. Paronímia: Palavras que são semelhantes na forma e som, mas têm

significados diferentes. Exemplo: "cumprimento" (saudação) e

"comprimento" (extensão).

7. Homonímia meronímia: A holonímia e a meronímia são relações de

inclusão que se estabelecem o


entre uma palavra que apresenta o

significado de um todo e outra(s) que apresenta(m) o significado de uma

parte desse todo; o holónimo é, assim, a palavra que designa a unidade.

O merónimo, por sua vez, é a palavra que designa a parte ou partes

dessa mesma unidade. Por exemplo:

Os pedais, o selim e o volante são partes constituintes de uma bicicleta.

Dizemos que são os merónimos de bicicleta e bicicleta é o seu holónimo.

A cabeça, o tronco e os membros são partes constituintes docorpo

humano. Dizemos que são os merónimos de corpo humano e o corpo

humano é o seu holónimo.


Seleção e combinação
A gramática de uma língua envolve não apenas o conhecimento das

palavras, mas também a maneira como elas são organizadas e

escolhidas para formar frases corretas e significativas. Dois conceitos

fundamentais nesse processo são a seleção e a combinação. Esses

termos referem-se à escolha e à organização das palavras com base

em regras semânticas e gramaticais.

1. Seleção na Gramática

A seleção trata das escolhas de palavras que podem ou não ser

utilizadas juntas, considerando suas propriedades semânticas e

gramaticais. Isso implica que nem todas as palavras podem ser

combinadas indiscriminadamente; é necessário que elas sejam

compatíveis entre si em termos de significado e função gramatical.

1.1. Seleção Verbal

Certos verbos "selecionam" tipos específicos de complementos

(objetos, sujeitos, etc.). Cada


o
verbo exige ou permite certos

complementos que fazem sentido dentro de um contexto.

Exemplo: "Ele comeu uma maçã."

O verbo "comer" seleciona um complemento que seja algo tangível e

que possa ser ingerido.

Exemplo: "Ela adorou a viagem."

O verbo "adorar" seleciona algo que possa ser emocionalmente

apreciado, como uma experiência, uma pessoa ou uma ideia.

1.2. Seleção de Substantivos

Os substantivos também têm uma seleção associada, que envolve a

escolha de adjetivos ou modificadores adequados.

Exemplo: "Uma decisão difícil."

O substantivo "decisão" seleciona adjetivos que descrevem a

complexidade, como "difícil", "fácil", "importante", etc.

Exemplo: "Uma solução eficaz."

O substantivo "solução" seleciona adjetivos que indiquem sucesso ou

funcionalidade, como "eficaz", "rápida", "permanente", etc.


Seleção e combinação
1.3. Seleção Semântica

A seleção semântica diz respeito ao sentido das palavras e à coerência

entre elas. Uma frase pode ser gramaticalmente correta, mas sem

sentido se as palavras não forem selecionadas adequadamente.

Exemplo: "O cachorro escreveu uma carta."

Embora a estrutura gramatical seja correta, semanticamente, cães não

escrevem cartas, criando uma incoerência de seleção.

2. Combinação na Gramática

A combinação, por outro lado, refere-se à maneira como as palavras são

organizadas em frases, de acordo com as regras sintáticas de uma

língua. A combinação adequada segue a ordem das palavras e as

estruturas gramaticais necessárias para formar frases corretas.

2.1. Combinação Sintática

A combinação sintática envolve a organização das palavras dentro de

uma frase, respeitando a ordem tradicional de Sujeito + Verbo + Objeto


o
(SVO), que é a estrutura mais comum em línguas como o português.

Exemplo: "O menino leu o livro."

A combinação de sujeito ("O menino"), verbo ("leu") e objeto ("o livro")

segue a ordem correta e forma uma frase completa e significativa.

Exemplo: "Leu o livro o menino."

Embora seja uma combinação possível em situações específicas, como

em textos literários, essa ordem inversa é menos comum no português

coloquial.

2.2. Concordância Gramatical

A combinação adequada requer também que as palavras concordem

entre si em termos de gênero, número e tempo verbal.

Exemplo: "As crianças correram pelo parque."

O sujeito "crianças" está no plural, o que exige que o verbo "correram"

também esteja no plural.

Exemplo: "O homem foi à festa."

A combinação de "homem" (masculino) e o artigo "o" (masculino) respeita

as regras de concordância de gênero.


Seleção e combinação
2.3. Combinação de Frases Subordinadas

A combinação também envolve a criação de frases complexas, onde

há uma frase principal e uma ou mais frases subordinadas.

Exemplo: "Ele disse que não iria à festa."

A frase "que não iria à festa" está subordinada à frase principal "Ele

disse", combinando uma oração principal com uma oração

subordinada.

Exemplo: "Quando cheguei, eles já haviam saído."

Aqui, a oração subordinada "Quando cheguei" é combinada à

principal "eles já haviam saído" para criar uma relação temporal.

3. Relação entre Seleção e Combinação

A seleção e a combinação estão interligadas no processo de

construção de frases. A escolha das palavras (seleção) precisa

respeitar a ordem e as regras gramaticais (combinação) para que a

frase faça sentido tanto semântica quanto estruturalmente.

o
3.1. Exemplo Prático

Seleção: O verbo "comer" requer um objeto comestível.

Correto: "Ele comeu uma maçã."

Incorreto: "Ele comeu uma ideia."

Combinação: A estrutura da frase deve respeitar a ordem SVO.

Correto: "Ele comeu uma maçã."

Incorreto: "Comeu uma maçã ele."


Concordância nominal
A concordância nominal é a relação de harmonia entre os substantivos e

os termos que os acompanham (adjetivos, pronomes, artigos e numerais),

ajustando-se em gênero (masculino ou feminino) e número (singular ou

plural). Seguem as principais regras da concordância nominal:

1. Concordância entre artigo, adjetivo e substantivo:

O artigo e o adjetivo devem concordar em gênero e número com o

substantivo a que se referem.

- Exemplos:

- O homem inteligente (masculino singular)

- As mulheres elegantes (feminino plural)

2. Adjetivo referindo-se a mais de um substantivo:

Quando o adjetivo se refere a dois ou mais substantivos, a

concordância pode variar:


o
- Substantivos de mesmo gênero: O adjetivo vai para o plural e mantém

o gênero.

- Exemplo: Cidades e praças históricas (feminino plural)

- Substantivos de gêneros diferentes:

- Se o adjetivo estiver depois dos substantivos, ele vai para o plural

masculino.

- Exemplo: Homens e mulheres felizes.

- Se o adjetivo estiver antes dos substantivos, concorda com o mais

próximo.

- Exemplo: Bela mulher e homem.

3. Pronomes indefinidos, demonstrativos e possessivos

Esses pronomes também concordam em gênero e número com o

substantivo que acompanham.

- Exemplos:

- Algumas crianças

- Aquele livro

- Meus amigos
Concordância nominal
4. Numerais

Numerais ordinais concordam em gênero e número com o

substantivo a que se referem.

- Exemplos:

- O primeiro lugar (masculino singular)

- As terceiras cadeiras (feminino plural)

5. Adjetivos compostos:

Quando há adjetivos compostos, a concordância segue a seguinte

regra:

- Primeiro adjetivo: concorda com o substantivo.

- Segundo adjetivo: permanece invariável (forma masculina singular).

- Exemplo: Saia verde-clara (feminino singular)

o 6. Concordância com o pronome "se" indeterminado

Quando o sujeito é indeterminado (com o uso do pronome "se"), o

adjetivo que o acompanha fica no masculino singular.

- Exemplo: Vende-se casa grande.

7. Concordância de termos específicos:

Anexo:

- O ttermo"anexo" funciona como adjetivo, significando "anexado" ou

"junto". Por ser adjetivo, deve concordar em gênero e número com o

substantivo ao qual se refere.

- Exemplo:

" Os documentos anexos estão completos." (plural e masculino) / "A

carta anexa foi enviada." (singular e feminino)

Bastante:

- O termo "bastante" pode funcionar como adjetivo ou advérbio.

- Quando é adjetivo, significa "suficiente" e faz a concordância em

gênero e número com o substantivo.

- Exemplo: "Havia bastantes alunos na sala." (plural)

- Quando é advérbio, significa "muito" ou "em grande quantidade",

permanecendo invariável, ou seja, sem fazer concordância.

- Exemplo: "Ela estava bastante preocupada." (invariável)


Concordância nominal
É proibido/ É necessário:

- Quando seguidos de substantivo determinado por artigo, "proibido"

e "necessário" devem concordar com o substantivo em gênero e

número.

- Exemplo: "É proibida a entrada de menores." (feminino,

concordando com "entrada") / "É necessária a assinatura do

responsável." (feminino, concordando com "assinatura")

- Quando não há artigo, permanecem invariáveis.

Menos:

- O termo "menos" é invariável, ou seja, não faz concordância em

gênero ou número. Ele se usa da mesma forma, independentemente

do substantivo que o acompanha.

- Exemplo: "Ela tem menos dinheiro do que imaginava."

o
Concordância verbal
A concordância verbal é uma relação entre o sujeito e o verbo, a qual

deve haver uma coerência. Nessa perspectiva, quando o sujeito estiver

no singular, obrigatoriamente o verbo deverá estar no singular; a

mesma lógica acontece quando o sujeito está no plural, o verbo estará

também.

A conjugação do verbo varia de acordo com o número (singular ou

plural) e com a pessoa do sujeito (primeira, segunda ou terceira pessoa)

Ex.: Eu amo você!

Ex.: Nós amamos você!

Olhando assim é bem simples, mas há algumas regrinhas.

Concordância com sujeito coletivo

Quando há um sujeito coletivo (multidão, família, povo, turma, etc) o

verbo sempre será no singular. o


Ex.: A multidão ultrapassou o limite.

Porém, se o sujeito coletivo estiver especificado, o verbo poder ser no

plural ou no singular.

Ex.: A multidão de fãs ultrapassou o limite.

Ex.: A multidão de fãs ultrapassaram o limite.

Concordância com nomes próprios

A concordância depende da presença ou não de artigos. Se o artigo

estiver no plural, logo, o verbo estará no plural; acontece o mesmo no

singular.

Ex.: Os Estados Unidos influenciam o mundo.

Ex.: Estados Unidos influencia o mundo.

Concordância com pronome relativo "que" e “quem”

O verbo deve concordar com o antecedente do pronome “que”.

Ex.: Foste tu que levaste.

Ex.: Foi ele que levou.


O verbo pode ser conjugado na terceira pessoa do singular ou pode

concordar com o antecedente do pronome "quem".

Ex.: Fui eu quem afirmou.

Ex.: Fui eu quem afirmei.

Concordância nas indicações de datas

O verbo deve concordar com o número.

Ex.: Hoje são 2 de setembro.

Ex.: Amanhã é 1 de outubro.

Concordância nas locuções verbais

Quando ocorre locução verbal, um verbo auxiliar acompanha um verbo

principal, somente o verbo auxiliar fará concordância com o sujeito, o

principal fica normal.

Ex.: O diretor e a coordenadora poderiam fazer mais reuniões.

Ex.:Tu deves encomendar muitos doces para a festa"

Concordância com pronome “se”

Quando o pronome “se” está na função de impessoalizar/indeterminar o

sujeito, o verbo sempre fica na terceira pessoa do singular.

o
Ex.: Trata-se de questões inéditas e delicadas.

Ex.: Mora-se muito bem nessa região.


Regência

A regência é a relação estabelecida entre dois termos, quando um é o

termo regente, isto é, o termo principal, e outro é o termo regido, ou seja,

o complemento do termo regente. O termo regido não tem sentido

sozinho no enunciado, uma vez que depende do termo regente, ao qual

está ligado na frase.

Há dois tipos de regência, que varia com a classificação do termo

regente: a nominal e a verbal

REGÊNCIA NOMINAL
Na regência nominal, um nome (substantivo, adjetivo ou advérbio)

exige a presença de uma


o
preposição para se ligar ao seu

complemento.

Exemplos de Regência Nominal:

• Amor (substantivo): Exige a preposição a ou por.

• Exemplo: Ela tem amor a sua profissão.

• Orgulhoso (adjetivo): Exige a preposição de.

• Exemplo: Ele está orgulhoso de sua equipe.

• Próximo (adjetivo): Exige a preposição de.

• Exemplo: A escola fica próxima de casa.


Regência

REGÊNCIA VERBAL
É a relação entre um verbo (termo regente) e seus complementos,

podendo ser um objeto direto, indireto ou ambos. Alguns verbos

exigem preposição para se ligar ao complemento, enquanto outros

não.

Exemplos de regência verbal:

• Gostar: É um verbo transitivo indireto e exige a preposição de.

• Exemplo: Ela gosta de chocolate.

• Assistir: No sentido de ver, exige a preposição a.

• Exemplo: Nós assistimos ao filme ontem.

• Ajudar: É um verbo transitivo direto, não exige preposição.

• Exemplo: Ela ajudou os amigos.

o
Uma curiosidade interessante sobre regência verbal é que ela

pode variar conforme o significado que o verbo assume em

diferentes contextos. Um exemplo clássico é o verbo "assistir", que

pode mudar de regência dependendo do sentido:

No sentido de "ver" ou "presenciar", ele exige a preposição a:

Exemplo: Assistimos ao filme ontem. (ver o filme)

No sentido de "dar assistência" ou "ajudar", ele é transitivo direto,

ou seja, não precisa de preposição:

Exemplo: O médico assistiu o paciente. (ajudou o paciente)

Isso demonstra como a regência de alguns verbos pode ser flexível

e depender do contexto em que estão sendo usados, o que pode

causar confusão, especialmente para falantes não nativos.


Referentes
Na gramática, o termo "referente" refere-se ao elemento de uma frase

ou texto ao qual um pronome ou outro tipo de expressão está se

referindo. Em outras palavras, é o "objeto" ou "entidade" ao qual a

palavra se refere. Esse conceito é crucial para a coesão textual, pois

ajuda a evitar repetições desnecessárias e a tornar a comunicação

mais eficiente.

Tipos de Referentes na Gramática


1. Referente explícito
É aquele que está claramente indicado no texto, geralmente por meio

de um nome ou expressão direta.

Exemplo:

Maria pegou seu casaco e saiu. Ela não se despediu de ninguém.

Neste exemplo, o referente explícito do pronome "Ela" é Maria.

2. Referente implícito
Ocorre quando o referente não é explicitamente mencionado no texto,

mas pode ser inferido pelo contexto. o


Exemplo:

Estava muito frio e todos se apressaram para pegar suas roupas.

O referente de "todos" pode ser inferido pelo contexto como sendo

as pessoas que estavam presentes, embora não tenham sido

mencionadas diretamente.

3. Referente catafórico
Acontece quando o pronome ou termo aparece antes de o referente

ser apresentado no texto. Nesse caso, o leitor precisa continuar lendo

para identificar o referente.

Exemplo:

Ela se aproximou devagar. Mariana queria ver o que estava

acontecendo.

Aqui, o pronome "Ela" é um referente catafórico, pois o nome

Mariana só aparece depois.


4. Referente anafórico

O referente anafórico é quando um pronome ou outro termo remete a

um elemento já mencionado anteriormente no texto.

Exemplo:

João comprou um carro novo. Eleestá muito satisfeito com a compra.

O pronome "Ele" tem como referente anafórico João, já mencionado.

5. Referente exofórico

Ocorre quando o referente está fora do texto, ou seja, é algo que não

está presente explicitamente no discurso, mas que o interlocutor pode

identificar a partir do contexto externo.

Exemplo:

o 4. Referente anafórico
Ela chegou tarde ontem.

O referente anafórico é quando um pronome ou outro termo remete a


O referente de "Ela" não está no texto, mas pode ser compreendido

um elemento já mencionado anteriormente no texto.


por quem conhece a situação ou contexto.

Exemplo:
João comprou um carro novo. Ele está muito satisfeito com a
compra.
O pronome "Ele" tem como referente anafórico João, já
mencionado.
5. Referente exofórico
Ocorre quando o referente está fora do texto, ou seja, é algo que não
está presente explicitamente no discurso, mas que o interlocutor pode
identificar a partir do contexto externo.
Exemplo:
Ela chegou tarde ontem.
O referente de "Ela" não está no texto, mas pode ser
compreendido por quem conhece a situação ou contexto.

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