Moni 6 Revisão 1AP

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Universidade Estadual do Ceará (UECE)

Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central (FECLESC)


Laboratório de Polissacarídeos Bioativos (LAPOBIO)

Monitoria 6
REVISÃO 1 AP

Monitora: Laisa Maria Pinto Leite


Disciplina: Biologia Celular
Profª Drª: Maria Gonçalves Pereira

Quixadá, CE
05-06 de Setembro de 2024
TEORIA AUTOGÊNICA

● A teoria autogênica é uma hipótese que explica a origem dos eucariontes através
da evolução gradual dos procariontes.
● Segundo esta teoria, as células eucarióticas surgiram a partir de células
procariontes que desenvolveram sistemas endomembranares.
● A célula procarionte inicial apresentava invaginações da membrana plasmática, e
algumas destas invaginações teriam sofrido especializações nas suas funções,
dando origem a novos sistemas endomembranares.
● No entanto, esta hipótese não explica de forma convincente o aparecimento de
organelas como as mitocôndrias e os cloroplastos.
TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA

● Esta teoria defende que as mitocôndrias e os cloroplastos são organelas que possuem
origem semelhante a partir de organismos procariontes fagocitados que escaparam
da digestão intracelular e passaram a viver em simbiose com células eucariontes,
criando um relacionamento mutuamente benéfico.
TEORIAS EVOLUTIVAS: ENDOSSIMBIÓTICA
TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA

POSSUEM GENOMA DE DNA


CIRCULAR, SEMELHANTE AO DAS
BACTÉRIAS
CARACTERÍSTICAS DA
MITOCÔNDRIA E DO
CLOROPLASTO QUE SUSTENTAM POSSUEM DUAS MEMBRANAS, SENDO A
A TEORIA ENDOSSIMBIÓTICA MEMBRANA INTERNA DAS ORGANELAS
SEMELHANTE, EM SUA COMPOSIÇÃO, ÀS
MEMBRANAS DAS BACTÉRIAS, ENQUANTO
A EXTERNA, QUE SERIA A PAREDE DO
VACÚOLO FAGOCITÁRIO, ASSEMELHA-SE À
MEMBRANA DAS CÉLULAS EUCARIONTES
Célula procarionte Célula eucarionte

● DNA solto no citoplasma (nucleoide) ● Núcleo organizado e maior complexidade


e DNA circular (plasmídeo ● Animal e vegetal
bacteriano) ● Há carioteca
● Bactérias e cianobactérias ● Múltiplos cromossomos
● Ausência de carioteca ● Organelas citoplasmáticas
● Pobre em organelas ● A parede celular celulósica é exclusiva da
célula vegetal
COMPONENTES QUÍMICOS DAS CÉLULAS
Toda célula é composta por substâncias diversas. Estes componentes químicos
podem ser divididos em:

ORGÂNICOS INORGÂNICOS

Proteínas (15%) Sais minerais (2%)


Lipídeos (2%) Água (70%)
Ácidos nucleicos (7%)
Carboidratos (3%)
Vitaminas e outros (1%)
AMINOÁCIDOS
(MONÔMEROS DAS PROTEÍNAS)
● São unidades estruturais básicas dos peptídeos e das proteínas.
● Para todos os aminoácidos comuns, exceto a glicina, o carbono a está ligado a quatro grupos
diferentes.
● Os 20 aminoácidos que compõem as proteínas diferem apenas no seu grupo R.

➢ Um grupo carboxila;
➢ Um grupo amino;
➢ Um grupo R;
➢ Um átomo de hidrogênio;
CLASSIFICAÇÃO DOS AMINOÁCIDOS
Foram atribuídas aos aminoácidos
comuns das proteínas abreviações
de três letras e símbolos de uma
letra, utilizados como abreviaturas
para indicar a composição e a
sequência de aminoácidos em
proteínas.
PROTEÍNAS

MACROMOLÉCULAS BIOLÓGICAS FORMADAS POR UM CONJUNTO DE


AMINOÁCIDOS LIGADOS ENTRE SI, DE MANEIRA ÚNICA A CADA
PROTEÍNA, ATRAVÉS DE LIGAÇÕES PEPTÍDICAS

DISPÕE-SE DE 20 AMINOÁCIDOS PARA FORMAR A SEQUÊNCIA


DE AMINOÁCIDOS ÚNICA DE CADA PROTEÍNA
PROTEÍNAS

● Proteínas controlam praticamente todos os processos que ocorrem em uma célula, exibindo
uma quase infinita diversidade de funções.
● Proteínas são as macromoléculas biológicas mais abundantes, ocorrendo em todas as células
e em todas as partes das células.
● As proteínas também ocorrem em grande variedade; milhares de diferentes tipos podem ser
encontrados em uma única célula.
● As proteínas são os instrumentos moleculares pelos quais a informação genética é expressa.
FUNÇÕES DAS PROTEÍNAS

● Funcionam como catalisadores de reações químicas.


● Atuam na defesa do organismo, uma vez que os anticorpos são proteínas.
● Atuam na comunicação celular.
● Garantem o transporte de substâncias, como é o caso da hemoglobina, que atua no
transporte de oxigênio.
● Atuam no movimento e contração de certas estruturas, como as proteínas
responsáveis pela movimentação de cílios e flagelos.
● Promovem sustentação, como o colágeno, que atua na sustentação da pele.
CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÍNAS

● As proteínas têm muitos tamanhos e formas diferentes.


● Algumas são globulares (quase esféricas) na forma, enquanto outras fibrosas (fibras longas e
finas).
● A hemoglobina, que carrega o oxigênio no sangue, é uma proteína globular, enquanto o
colágeno, encontrado em nossa pele, é uma proteína fibrosa.
ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS
ESTRUTURA PRIMÁRIA DAS PROTEÍNAS

● É o nível estrutural mais simples e mais importante, pois


dele deriva todo o arranjo espacial da molécula.
● É formada pela sequência de aminoácidos na cadeia
polipeptídica mantida por ligações peptídicas.
● Uma mudança na sequência de DNA do gene pode levar à
mudança na sequência de aminoácidos da proteína. Mesmo
a alteração de apenas um aminoácido na sequência
proteica pode afetar a estrutura geral da proteína e sua
função.
ESTRUTURA PRIMÁRIA DAS PROTEÍNAS

● A anemia falciforme é uma doença genética causada pela ligação de uma base
nitrogenada errada, consequentemente, produzindo um aminoácido errado, que resulta
em uma alteração no formato das hemácias, responsáveis pelo transporte de oxigênio
em nosso corpo. Além da diminuição na quantidade das mesmas, provocando a anemia.
ESTRUTURA PRIMÁRIA DAS PROTEÍNAS

● Uma pessoa cujo corpo


somente produz hemoglobina
de célula falciforme vai sofrer
os sintomas da anemia
falciforme.
● As mudanças nos aminoácidos
glutamato para valina fazem
com que as moléculas de
hemoglobina se agrupem em
fibras longas. As fibras
distorcem as hemácias de
discos para foices.
ESTRUTURA SECUNDÁRIA DAS PROTEÍNAS

● Corresponde ao primeiro nível de


enrolamento helicoidal.
● Estruturas dobradas sobre si
mesmas que se formam em um
polipeptídeo, devido às
interações entre os átomos.
● Mais comuns: α-hélice e a folha-
β pregueada. As formas de
ambas as estruturas são mantidas
por ligações de hidrogênio, que
se formam entre o O da carbonila
de um aminoácido e o H do
grupo amino de outro.
ESTRUTURA TERCIÁRIA DAS PROTEÍNAS

● A estrutura terciária diz respeito à forma


tridimensional específica assumida pela proteína
como resultado do enovelamento global de toda a
cadeia polipeptídica.

Ocorrem ligações entre os átomos dos radicais R de


Estrutura terciária da mioglobina. Tomado e editado por: Thomas
todos os aminoácidos da molécula Splettstoesser. Modificado por Alejandro Porto. [CC BY-SA 3.0
(https://creativecommons.org/licenses/by-sa/3.0)].
FORÇAS QUE MANTÉM A ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE
UMA PROTEÍNA

Muitos tipos de interações químicas podem ocorrer


dentro de uma molécula protéica para garantir a estabilidade
das cadeias polipeptídicas.
FORÇAS NÃO COVALENTES

Pontes de Hidrogênio
- Aminoácidos polares

Ligações iônicas
-Aminoácidos carregados
FORÇAS COVALENTES (+ fortes)
Interações hidrofóbicas
-Aminoácidos apolares Pontes dissulfetos
- Formada pelos grupos sulfidrila
Forças de Van der Waals
-Qualquer aminoácido
ESTRUTURA QUATERNÁRIA DAS PROTEÍNAS

● Muitas proteínas são constituídas por mais de uma cadeia polipeptídica.


● A estrutura quaternária descreve a forma com que as diferentes subunidades se agrupam e se
ajustam para formar a estrutura total da proteína.

Interações entre grupos laterais de


cadeias diferentes.

Possui as mesmas
interações que na
estrutura terciária!

Interações não
covalentes
ESTRUTURA QUATERNÁRIA DAS PROTEÍNAS

MOLÉCULA DA HEMOGLOBINA
Composta por quatro subunidades.
DESNATURAÇÃO PROTEICA

● A forma de uma proteína é crítica para sua função.


● A exposição de proteínas a pH extremos, a ação de solventes orgânicos miscíveis (álcool ou
acetona), certos solutos (ureia e hidrocloreto de guanidina), detergentes ou a temperaturas
elevadas, mesmo por períodos curtos, faz com que a maioria delas apresentem modificações físicas
em sua conformação tridimensional e em sua função fisiológica.

No aquecimento, a albumina da clara do ovo sofre


desnaturação proteica, ficando branca.

Na desnaturação, ocorre o desdobramento da proteína


mantendo-se intacta a sua estrutura primária.
LIPÍDEOS

OS LIPÍDEOS BIOLÓGICOS, TAMBÉM CHAMADOS DE ÁCIDOS GRAXOS,


SÃO UM GRUPO DE COMPOSTOS QUIMICAMENTE DIVERSOS, CUJA
CARACTERÍSTICA EM COMUM QUE OS DEFINE É A INSOLUBILIDADE
EM ÁGUA
FUNÇÕES DOS LIPÍDEOS

● Certos lipídeos são as principais formas de armazenamento de energia em muitos


organismos (gorduras e óleos) e atuam como elementos estruturais das membranas
biológicas (fosfolipídeos e os esteróis).
● Componentes estruturais das membranas (fosfolipídeos, glicolipídeos e esteróis).
● Isolamento termico (ceras).
● Proteção de órgãos (ceras).
● Sinalização e mensagens intracelulares.
● Atuam como co-fatores enzimáticos (ácido lipóico).
● Precursores hormonais (colesterol).
LIPÍDEOS

1. Ácidos graxos
Lipídios de
2. Triacilgliceróis (ésteres de ácidos graxos de glicerol)
reserva
3. Ceras (fonte de energia e repelentes)

1. Fosfolipídios
Lipídios de
2. Esfingolipídios
estrutura
3. Esteróis

1. Fosfatidilinositol como sinalizador intracelular


2. Eicosanóides como carreadores de mensagens às
Lipídios
células vizinhas
sinalizadores
3. Hormônios esteróides como carreadores de
mensagem entre tecidos
(Chaves e Mello Farias, 2008)
ÁCIDOS GRAXOS
(MONÔMEROS DOS LIPÍDEOS)

● Os ácidos graxos são ácidos carboxílicos com cadeias hidrocarbonadas de comprimento


variando de 4 a 36 carbonos (C4 a C36), com um grupo carboxila (-COOH) na extremidade.
● Podem ser classificados de acordo com o comprimento da cadeia de hidrocarbonetos e o seu
grau de insaturação (saturados ou insaturados, cada um com características e funções
específicas).
● Ácidos graxos saturados são de cadeia linear, enquanto os insaturados não.
● O tamanho (ou comprimento) da cadeia de um ácido graxo está associado com a quantidade
de átomos de carbono existentes na molécula.
- Ácidos graxos de cadeia curta: são formados por até cinco átomos de carbonos.
- Ácidos graxos de cadeia média: contêm estrutura com seis a 12 átomos de carbono.
- Ácidos graxos de cadeia longa: têm de 13 a 21 átomos de carbono.
- Ácidos graxos de cadeia muito longa: têm mais de 22 átomos de carbono.

(Chaves e Mello Farias, 2008)


ÁCIDOS GRAXOS
● Insaturações podem acontecer em configuração cis, quando os hidrogênios se encontram no mesmo lado
do plano, ou em configuração trans, se os hidrogênios estão em lados opostos.
● Ligações duplas não podem ser rotacionadas, por isso as insaturações restringem a liberdade de
conformação da molécula. Quando essa insaturação está em posição cis, são estabelecidos alguns pontos
de “torção” na cadeia carbônica, que então deixa de ser linear.
● Quanto maior o número de ligações duplas na estrutura, menor será a flexibilidade da molécula do ácido
graxo, maior será a curvatura da cadeia e maior o espaço ocupado pela molécula.

(Chaves e Mello Farias, 2008)


Insaturação x empacotamento
● Os lipídios tendem a fugir da água, portanto tendo que interagir entre si. A característica da cadeia
carbônica vai determinar o quanto esses ácidos graxos vão se empacotar e se aproximar um dos outros.
● Quando se tem cadeias carbônicas saturadas, por causa da linearidade existe um empacotamento maior.
Isso significa que compostos que contenham ácidos graxos saturados tendem a ser mais sólidos em
temperatura ambiente.
● Os compostos que apresentam mais ácidos graxos insaturados, como os por exemplo os óleos vegetais,
têm mais dificuldades de empacotamento. Então por causa dessa insaturação que leva o dobramento da
cadeia carbônica, eles ocupam mais espaço, empacotam menos e tendo mais tendência a ser líquidos em
temperatura ambientes (mais fácil metabolizadas).

Insaturação ↓ empacotamento

SOLIDEZ À TEMPERATURA
AMBIENTE.

(Chaves e Mello Farias, 2008)


DNA ÁCIDOS NUCLEICOS RNA

POLÍMEROS (MACROMOLÉCULAS FORMADAS A PARTIR DE UNIDADES


MENORES) COMPOSTOS POR MONÔMEROS DE NUCLEOTÍDEOS

● Responsáveis por armazenar a informação


genética, codificar e traduzir as informações
que determinam a síntese das várias proteínas
encontradas nos seres vivos.
● O DNA é tipicamente encontrado em uma
dupla hélice, uma estrutura na qual duas
cadeias correspondentes (complementares)
estão ligadas.
● Já o RNA é de fita simples.
NUCLEOTÍDEO
ÁCIDOS NUCLEICOS

PENTOSES
O segundo carbono da ribose liga-se a
um grupo hidroxila (OH), enquanto o
carbono equivalente da desoxirribose
tem um hidrogênio (H).
BASES NITROGENADAS
Moléculas orgânicas (com base de carbono) feitas de
estruturas anelares contendo nitrogênio. Fonte: Khan Academy
DNA ÁCIDOS NUCLEICOS RNA
DNA ÁCIDOS NUCLEICOS RNA

● Os açúcares e fosfatos localizam-se


na parte externa da hélice,
formando o arcabouço do DNA. As
bases nitrogenadas se estendem
para o interior, como os degraus de
uma escada, em pares; as bases de
um par se unem através de pontes
de hidrogênio.
● Os nucleotídeos são unidos por
ligações fosfodiéster entre o
carbono 3 da pentose e o fosfato do
carbono 5 da pentose seguinte.
CARBOIDRATOS

IMPORTANTES BIOMOLÉCULAS, CONHECIDAS TAMBÉM COMO


GLICÍDIOS OU AÇÚCARES, FORMADAS FUNDAMENTALMENTE POR
ÁTOMOS DE CARBONO, HIDROGÊNIO E OXIGÊNIO

● Carboidratos são as
biomoléculas/moléculas orgânicas
mais abundantes na Terra.
● Possuem uma grande variedade de
funções.
● Fórmula geral: (CH2O)n
FUNÇÕES DOS
CARBOIDRATOS

Função Função estrutural


energética/reserva (paredes celulares bacterianas e
(amido, glicose, vegetais: peptideoglicanos, quitina e
glicogênio) celulose) e tecidos conectivos dos
animais)

Adesão e reconhecimento celular

Genética: ácidos nucleicos (pentoses)


FUNÇÕES ESTRUTURAIS
Pectina, hemicelulose e celulose – Parede celular Peptidoglicano - Parede celular bacteriana

Quitina – Exoesqueleto e parede celular dos


fungos
CLASSIFICAÇÕES
MEMBRANAS PLASMÁTICAS
● Podem existir outras estruturas a ela associada, como a parede celular das células vegetais,
fungos e bactérias.
● Não é visível no microscópio óptico, somente no eletrônico.
● Graças a seus receptores específicos, a membrana tem a capacidade de reconhecer outras células
e diversos tipos de moléculas, como, por exemplo, hormônios.
● As moléculas enzimáticas fixam-se às membranas em uma sequência tal que o produto de uma
enzima é processado pela enzima ao lado, e assim sucessivamente, até a obtenção do produto
final da cadeia enzimática. Ex: Cadeia Transportadora de elétrons.

Presente em todas as células de seres


vivos.
FUNÇÕES DA MEMBRANA PLASMÁTICA

1. Isolamento Físico: barreira física que separa o


interior da célula do fluido extracelular
2. Regulação das trocas com o ambiente: controle
da entrada de íons e nutrientes, eliminação de
excretas e liberação de produtos de secreção
3. Comunicação entre a célula e seu meio:
reconhece e responde a moléculas ou mudanças
em seu ambiente externo

4. Suporte Estrutural: as proteínas de membrana ancoram as proteínas do citoesqueleto


ajudando a manter o formato celular. Também criam junções especializadas entre célula-célula e
célula-matriz extracelular, estabilizando a estrutura dos tecidos
MODELO MOSAICO FLUIDO

● O modelo da estrutura da membrana plasmática (MODELO MOSAICO FLUIDO) foi


proposto pela primeira vez em 1972, por Singer e Nicolson.
● A membrana plasmática é um mosaico de componentes — principalmente de fosfolipídios,
colesterol e proteínas — que se movem livremente e com fluidez no plano da membrana.
PROPRIEDADES DA MEMBRANA

● PERMEABILIDADE SELETIVA: Em função da organização e da natureza química das membranas


celulares, elas apresentam capacidade discriminatória sobre o movimento de moléculas e de íons
através da sua estrutura. Duas características que podem limitar a passagem através das membranas são
o tamanho e o grau de ionização das moléculas.
● FLUIDEZ: A fluidez da bicamada lipídica depende da sua composição e da sua temperatura. Ela
ocorre devido ao seu componente lipídico e depende do grau de saturação de suas moléculas, da
quantidade de colesterol presente e do tamanho da cauda dos fosfolipídios.
● AUTOSELAMENTO: A membrana possui a capacidade de se reparar automaticamente em caso de
danos menores.
● ASSIMETRIA: As membranas são formadas por duas camadas fluidas compostas por fosfolipídios e
proteínas, que são diferentes na composição química do lado interno e externo.
CLASSIFICAÇÃO POR PERMEABILIDADE

• Permeável: permite a passagem do solvente e do soluto;


• Impermeável: não permite a passagem do solvente nem do soluto;
• Semipermeável: permite a passagem do solvente, mas não do soluto;
• Seletivamente permeável: permitem a passagem do solvente e também de alguns tipos
de solutos.
PROPRIEDADES DA MEMBRANA

● As pequenas moléculas apolares, como O2 e


CO2, facilmente dissolvem-se em bicamadas
lipídicas e, portanto, difundem-se rapidamente
através delas. As pequenas moléculas polares
sem carga, como água ou ureia, também se
difundem através da bicamada, embora muito
mais lentamente.
● Em contraste, as bicamadas lipídicas são
fortemente impermeáveis a moléculas
carregadas (íons), não importando o tamanho: a
carga e o alto grau de hidratação de tais
moléculas as impedem de penetrar a fase
hidrocarbônica da bicamada.

Fonte: ALBERTS, Biologia Molecular da Célula, 5 ed.


COMPOSIÇÃO DA MEMBRANA

● Os principais componentes da membrana plasmática são os lipídios (fosfolipídios e colesterol), as


proteínas e os grupos de carboidratos que estão anexados a alguns lipídios e proteínas
(glicoproteínas e glicolipídios).
● As proporções de proteínas, lipídios e carboidratos na membrana plasmática variam entre tipos de
células diferentes.
LIPÍDEOS DE MEMBRANA

1. Glicerofosfolipídios
Lipídios de
2. Esfingolipídios
estrutura
3. Esteróis
LIPÍDEOS DE MEMBRANA
● Os lipídeos de membrana são anfipáticos: uma extremidade da
molécula é hidrofóbica e a outra é hidrofílica.
● Suas interações hidrofóbicas entre si e suas interações
hidrofílicas com a água direcionam o seu empacotamento em
camadas, chamadas de bicamadas fosfolipídicas.
● Nesses grupos de lipídeos de membrana, uma enorme
diversidade resulta de várias combinações de “caudas” de
ácidos graxos e “cabeças” polares.
FOSFOLIPÍDEOS

● Os fosfolipídios compõem o tecido básico da membrana plasmática.


● Formados por glicerol, duas caudas de ácido graxo e uma cabeça com um grupo de
cadeias de fosfato.
● São anfipáticos, ou seja, eles têm regiões hidrofílicas e hidrofóbicas.
● Quando os fosfolipídeos são suspensos em água, eles espontaneamente rearranjam em
estruturas ordenadas. Os grupos hidrofóbicos são orientados no interior para excluir a
água. Simultaneamente, os grupos das cabeças polares são orientados para a água.
Quando as moléculas de fosfolipídeos estão presentes em concentrações suficientes, elas
formam bicamadas fosfolipídicas. Essa propriedade dos fosfolipídeos é a base da
estrutura das membranas biológicas.
● Membranas biológicas normalmente envolvem duas camadas de fosfolipídios com suas
caudas apontando para dentro, uma estrutura chamada de bicamada fosfolipídica.
FOSFOLIPÍDEOS

Fonte: Khan Academy


ESTEROIS

● Os esterois são lipídeos estruturais presentes nas membranas da maioria das células eucarióticas.
● A estrutura característica desse grupo de lipídeos de membrana é o núcleo esteroide, que consiste
em quatro anéis fusionados, três com seis carbonos e um com cinco.
● O colesterol, o principal esterol nos tecidos animais, é anfipático, com um grupo cabeça polar e
um “corpo” hidrocarbonado apolar, tão longa quanto um ácido graxo de 16 carbonos em sua
forma estendida.
PROTEÍNAS DE MEMBRANAS

● A maior parte das funções da membrana são desempenhadas pelas proteínas de


membrana.
● As proteínas de membrana se associam à bicamada lipídica de formas diferentes.
● As proteínas podem estar associadas à bicamada lipídica de duas maneiras: como
proteínas integrais e como proteínas periféricas.
PROTEÍNAS DE MEMBRANAS

Proteínas associadas (periféricas): ligam-se fracamente às proteínas transmembranas ou à


regiões polares dos fosfolipídios (Ex.: enzimas e proteínas estruturais que prendem o
citoesqueleto na membrana). Dentre as suas funções estão:

● Ancoragem ao citoesqueleto: Ajudam a conectar a membrana plasmática ao


citoesqueleto, proporcionando suporte estrutural e mantendo a forma celular.
● Sinalização celular: Participam na transdução de sinais, transmitindo mensagens do
exterior para o interior da célula, muitas vezes em conjunto com proteínas integrais.
● Ligação a outras células: Facilitam a interação e comunicação entre células, como as
proteínas envolvidas nas junções celulares.
PROTEÍNAS DE MEMBRANAS

Proteínas integrais (transmembranas): ligadas fortemente à bicamada fosfolipídica. Podem


atravessar totalmente ou não a membrana. Dentre suas funções estão:

● Proteínas canais e transportadoras: Facilitam o movimento de íons e moléculas


através da membrana, como canais iônicos que permitem a passagem seletiva de íons ou
transportadores que movem substâncias contra gradientes de concentração.
● Enzimas: Algumas proteínas integrais atuam como enzimas que catalisam reações
químicas na superfície da membrana.
A. Algumas proteínas se estendem de um lado ao outro da bicamada lipídica. As proteínas
transmembrânicas são anfipáticas, apresentando regiões hidrofóbicas e hidrofílicas. Suas regiões
hidrofóbicas ficam no interior da bicamada, dispostas contra as caudas hidrofóbicas das moléculas
lipídicas. Suas regiões hidrofílicas ficam expostas ao ambiente aquoso nos dois lados da membrana.
B. Outras proteínas estão localizadas quase inteiramente no citosol e se associam à metade citosólica da
bicamada lipídica por meio de uma α-hélice anfipática exposta na superfície da proteína.
C. Algumas proteínas estão inteiramente externas à bicamada, de um lado ou de outro, conectadas à
membrana apenas por um ou mais grupos lipídicos covalentemente ligados.
D. Há ainda proteínas ligadas indiretamente a uma das faces da membrana ou à outra, mantidas no lugar
apenas por meio de interações com outras proteínas de membrana.
TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA

GRADIENTE DE CONCENTRAÇÃO

A passagem de partículas através das membranas é aleatória e sempre acontece em maior


fluxo do local de maior concentração para o local de menor concentração. Esse tipo de
movimento é chamado a favor do gradiente de concentração.

O transporte através das membranas sempre busca a:

Igualdade de concentração entre os dois meios


TRANSPORTE ATRAVÉS DA MEMBRANA
O transporte de solutos pode ser passivo, sem gasto de energia, ou ativo, com gasto
de energia.
TRANSPORTE PASSIVO TRANSPORTE ATIVO

A FAVOR DO COM GASTO DE


SEM GASTO DE CONTRA O GRADIENTE
GRADIENTE DE ENERGIA (ATP)
ENERGIA DE CONCENTRAÇÃO
CONCENTRAÇÃO

DIFUSÃO FACILITADA OU DIFUSÃO SIMPLES


PRIMÁRIO OU SECUNDÁRIO

OSMOSE VESICULAR
TRANSPORTE PASSIVO

● Não consome energia (ATP), pois o transporte ocorre a favor de um gradiente de


concentração, isto é, as moléculas ou íons, também denominados de soluto,
atravessam a membrana do lado MAIS concentrado para o lado MENOS
concentrado.
● 3 tipos: DIFUSÃO SIMPLES, DIFUSÃO FACILITADA E OSMOSE
● IMPORTANTE:
- Soluto: O2, CO2, C6H12O6…
- Solvente universal: H2O
● Meios: hipertônico, hipotônico, isotônico (importante entender o conceito)
1. DIFUSÃO SIMPLES

● Ocorre sem a participação de mediadores (proteínas transportadoras). É um transporte


passivo. Moléculas de baixo peso molecular, ou lipofílicas, como os gases oxigênio
(O2), nitrogênio (N2), dióxido de carbono (CO2) e até mesmo as vitaminas
lipossolúveis atravessam facilmente a bicamada lipídica, se dissolvendo na matriz
lipídica.
● Hipertônico → hipotônico
● O soluto passa pela bicamada fosfolípidica
● EX.: O2, CO2
1. DIFUSÃO SIMPLES
2. DIFUSÃO FACILITADA
● Hipertônico → hipotônico
● O soluto passa pela bicamada fosfolípidica através de proteínas
● EX.: C6H12O6, AA
● Observe que a proteína transportadora tem um sítio ao qual a molécula a ser transportada se
liga. Esse sítio é específico. A ligação da molécula a esse sítio desencadeia uma série de
mudanças na forma da proteína que culminam com a liberação da molécula no outro lado da
membrana.
3. OSMOSE

● Osmose é a passagem de água através de


uma membrana biológica, do meio menos
concentrado em soluto (+ água e - soluto)
para o lado mais concentrado em soluto (-
água e + soluto), sem gasto de energia.
● A entrada e saída de água causa efeitos
diferentes em células que possuem ou não
parede celular, visto que esta estrutura
forma uma barreira que que limita o
inchamento da célula e impede a sua
ruptura (lise celular).
● Hipotônico → hipertônico
● Passa o solvente (H2O) pela membrana
semipermeável
3. OSMOSE
3. OSMOSE EM CÉLULA
ANIMAL
● Células animais não possuem parede celular. Quando colocadas em meio hipotônico
podem sofrer lise, ou seja, rompimento. Num meio hipertônico, observamos que a célula
perde água para o ambiente por osmose. Nesse caso, a célula murcha e pode morrer.
3. OSMOSE EM CÉLULA
ANIMAL
3. OSMOSE EM CÉLULA
VEGETAL
● Quando a célula vegetal é colocada no meio hipertônico (meio mais concentrado) ocorre
a saída de água na célula vegetal, com a consequente diminuição do volume, separa a
membrana da parede celular. No vídeo abaixo, observa-se no processo de osmose em
células de cebola vermelha. Inicialmente, preparada somente com água destilada
(solução hipotônica).
3. OSMOSE EM CÉLULA
ANIMAL
TRANSPORTE ATIVO

● O transporte ativo é um mecanismo pelo qual as células movem substâncias


contra um gradiente de concentração, ou seja, de áreas de baixa concentração
de soluto (MEIO HIPOTÔNICO) para áreas de alta concentração de soluto (MEIO
HIPERTÔNICO).
● Esse processo requer o uso de energia na forma de ATP (adenosina trifosfato)
para transportar moléculas ou íons através da membrana plasmática.
TIPOS DE TRANSPORTE ATIVO

1. Transporte Ativo Primário: Utiliza diretamente a energia liberada da quebra do ATP em


ADP para mover íons ou moléculas através da membrana contra seu gradiente de
concentração.
2. Transporte Ativo Secundário (co-transporte): Utiliza o gradiente de concentração
gerado por transporte ativo primário para mover outras substâncias contra seus próprios
gradientes de concentração. Não utiliza ATP diretamente; em vez disso, aproveita o
potencial eletroquímico criado pelo transporte ativo primário. (simporte e antiporte)
3. Transporte Ativo Vesicular: Envolve o transporte de grandes quantidades de material em
vesículas. O transporte vesicular é um processo que move substâncias dentro de uma
célula através de vesículas, que são compartimentos formados por membranas. Existem
dois tipos de transporte vesicular:
- Endocitose: Conduz substâncias para o interior da célula (fagocitose).
- Exocitose: Conduz substâncias para o exterior da célula.
TRANSPORTE ATIVO PRIMÁRIO

● Move íons ou moléculas contra um gradiente de concentração utilizando a energia liberada pela
quebra do ATP em ADP (adenosina difosfato). A reação é catalisada por uma enzima chamada
ATPase, que é acoplada ao transportador iônico.
● Ciclo da Bomba:
- Ligação: A molécula ou íon a ser transportado se liga ao transportador ou bomba na
membrana celular.
- Hidrólise do ATP: A energia do ATP é usada para alterar a conformação do transportador.
Essa mudança permite que o íon ou molécula se mova através da membrana contra seu
gradiente de concentração.
- Liberação: O íon ou molécula é liberado do transportador para o lado oposto da
membrana. A bomba retorna à sua conformação original, pronta para repetir o ciclo.
BOMBA DE SÓDIO E POTÁSSIO

● A bomba de sódio-potássio (Na⁺/K⁺-ATPase) é crucial para o funcionamento das


células eucarióticas. Ela desempenha um papel essencial na manutenção dos
gradientes de sódio e potássio entre o interior e o exterior da célula, utilizando
energia derivada da hidrólise de ATP (adenosina trifosfato).
● A bomba possui uma configuração de transmembrana e é localizada na membrana
plasmática da célula. Sua estrutura permite a troca de íons através da membrana,
garantindo a manutenção dos gradientes de concentração.
● Troca 3 íons Na+ por 2 de K+
● Consome uma molécula de ATP para cada ciclo de transporte.
● A bomba inicia com a ligação de três íons
sódio (Na⁺) ao lado interno da membrana.
Esse processo é seguido pela hidrólise de
ATP, que fornece a energia necessária
para mudar a conformação da bomba.
● Após a hidrólise do ATP, a bomba muda
de conformação, o que permite a liberação
dos íons sódio para o exterior da célula.
● Dois íons potássio (K⁺) do lado externo da
célula se ligam à bomba.
● A bomba retorna à sua conformação
inicial, liberando os íons potássio dentro
da célula e preparando-se para um novo
ciclo.
BOMBA DE CÁLCIO

● A bomba de cálcio (Ca²⁺-ATPase) é um exemplo crucial de transporte ativo primário


que desempenha um papel essencial na regulação da concentração de íons cálcio
(Ca²⁺) dentro das células e organelas.
● A bomba de cálcio é uma proteína transmembrana que se encontra em várias
membranas celulares e de organelas, incluindo a membrana plasmática e o retículo
sarcoplasmático de células musculares.
● A estrutura é composta por várias subunidades que formam um canal ou transporte
ativo para os íons cálcio.
● Bomba de Cálcio do Retículo Sarcoplasmático:
- Função: Encontra-se no retículo sarcoplasmático das células musculares e é
responsável por transportar cálcio do citoplasma para o interior do retículo
sarcoplasmático após a contração muscular.
- Importância: Crucial para a regulação dos níveis de cálcio que controlam a
contração e relaxamento muscular.
● A bomba se liga a íons cálcio no citoplasma. Em células musculares, por exemplo, a bomba se
localiza no retículo sarcoplasmático e se liga a Ca²⁺ do citoplasma.
● A energia liberada pela quebra do ATP em ADP e fosfato inorgânico é usada para alterar a
conformação da bomba, o que permite o transporte do Ca²⁺ através da membrana.
● A mudança conformacional transporta os íons cálcio para fora da célula ou para o interior do retículo
sarcoplasmático, onde são armazenados.
● Após a liberação dos íons, a bomba retorna à sua conformação original. A bomba está pronta para
repetir o ciclo, mantendo a concentração de cálcio sob controle.
TRANSPORTE ATIVO SECUNDÁRIO

● O transporte ativo secundário, também conhecido como co-transporte, é um mecanismo


pelo qual as células movem íons ou moléculas contra um gradiente de concentração utilizando
a energia do gradiente eletroquímico gerado pelo transporte ativo primário.
● Em contraste com o transporte ativo primário, que usa diretamente a energia do ATP para
transportar moléculas, o transporte ativo secundário aproveita a energia acumulada na forma
de gradientes iônicos estabelecidos pelo transporte ativo primário.
● O transporte ativo primário, como a bomba Na⁺/K⁺-ATPase, cria um gradiente eletroquímico
através da membrana celular. Por exemplo, a bomba Na⁺/K⁺-ATPase move três íons Na⁺ para
fora da célula e dois íons K⁺ para dentro, gerando uma diferença de concentração de Na⁺ e K⁺
entre o interior e o exterior da célula.
● O transporte ativo secundário usa o gradiente eletroquímico criado pelo transporte ativo
primário para mover outras moléculas ou íons contra seus próprios gradientes. Esse processo
não usa ATP diretamente; em vez disso, utiliza a energia do gradiente eletroquímico.
CO-TRANSPORTE DE SÓDIO-GLICOSE NO
INTESTINO.

● Simporte
● Função: Transporta glicose para
dentro das células intestinais junto
com íons Na⁺. O gradiente de Na⁺,
estabelecido pela bomba
Na⁺/K⁺-ATPase, impulsiona a
entrada de glicose contra seu
gradiente de concentração.
● Importância: Facilita a absorção
de glicose da dieta para a corrente
sanguínea.
MITOCÔNDRIAS

● As mitocôndrias normalmente podem ser arredondadas ou alongadas,


assemelhando-se a bactérias.
● Embora encontradas na maioria dos tipos celulares de humanos (assim como
na maioria dos tipos celulares de outros animais e plantas), a quantidade e a
distribuição das mitocôndrias na célula está relacionada ao requerimento
energético da célula: em células que há um maior gasto de energia, essas
organelas são encontradas em maior quantidade e localizadas em regiões
específicas, nas quais ocorre esse gasto energético.
MITOCÔNDRIAS
● São organelas citoplasmáticas presentes nas
células eucarióticas formadas por
estruturas complexas, com duas membranas
altamente especializadas, uma externa e
outra interna.
● Juntas, elas definem dois compartimentos
mitocondriais separados: a matriz
mitocondrial e o espaço intermembranar,
bem mais estreito.
● Possuem matriz, espaço intermembranoso,
ribossomos, cristas, grânulos, DNA próprio
(chamado também de DNA mitocondrial) e
a membrana externa e a interna.
FUNÇÕES DAS MITOCÔNDRIAS

● As mitocôndrias possuem quatro funções fundamentais em um organismo:


1) a produção de ATP, que é a mais importante das funções;
2) atua na morte celular por apoptose;
3) a produção de calor;
4) contribuem na genética humana através do DNA mitocondrial (SOUZA,
2005).
● A função delas é produzir um suprimento constante de adenosina trifosfato
(ATP), a principal molécula carregadora de energia da célula. O processo de
fabricar ATP usando energia química de combustíveis, tais como os açúcares, é
chamado de respiração celular, e muitos desses passos acontecem dentro da
mitocôndria.
● 90% do ATP necessário aos propósitos biológicos são produzidos através desta
organela.
Fonte: www.todamateria.com.br
PLASTOS OU PLASTÍDEOS

● Organelas de plantas e algas


● Diferentes formas e funções
● Teoria da endossimbiose explica o surgimento dos plastos
● Evidências bioquímicas sustentam a teoria endossimbiótica → DNA circular
próprio e ribossomos
● Diferenciação: células meristemáticas (jovens) possuem proplastídeos
(plastídeos ainda não diferenciados)
- se houver a presença de luz: CROMOPLASTOS (“cromo” =
pigmentos)
- na ausência de luz: LEUCOPLASTOS (sem pigmentos, apenas
armazenam uma variedade de fontes de energia em tecidos
não-fotossintéticos)
TIPOS DE PLASTOS

● CROMOPLASTOS: possuem pigmentos


- CLOROPLASTOS: VERDE - CLOROFILA
- ERITROPLASTO: VERMELHO
- XANTOPLASTO: AMARELO
- FEOPLASTO: MARROM
}
SEM CLOROFILA
(XANTOFILA, CAROTENO..)

● LEUCOPLASTOS: sem pigmentos, armazenam substâncias


- AMILOPLASTO: AMIDO
- OLEOPLASTO: LIPÍDEOS
- PROTEOPLASTO: PROTEÍNAS

● Menos clorofila = Menor atividade fotossintética


● Os pigmentos absorvedores de luz mais importantes nas membranas tilacoides são as
clorofilas, pigmentos verdes com estruturas policíclicas, planares.
● Os cloroplastos sempre contêm tanto clorofila a quanto clorofila b.
CLOROPLASTOS

● A sobrevivência de todos os animais e microrganismos depende da captação


contínua dos compostos orgânicos, os alimentos, para manter o metabolismo.
● Organela vegetal que é a sede da fotossíntese, pois contém moléculas de
clorofila que capturam a luz solar e produzem moléculas como glicose que
poderá ser utilizada pelas mitocôndrias para a geração de energia.
● Nas plantas (incluindo as algas) e em algumas bactérias, a fotossíntese
acontece graças a uma organela denominada CLOROPLASTO.
CLOROPLASTOS:
CARACTERÍSTICAS

● Os cloroplastos são organelas delimitadas por DUPLA MEMBRANA,


semelhante as mitocôndrias.
● A sua membrana externa é permeável a pequenas moléculas e íons e a interna
delimita o compartimento interno.
● Encontrados principalmente nas células dos mesófilos, tecido encontrado nas
folhas das plantas e algas.
● Forma esférica, oval ou discoide.
● Seu tamanho varia, mas geralmente seu diâmetro é 4 a 6 µm.
● Plantas que crescem na sombra têm cloroplastos maiores e mais ricos em
clorofila.
● Envoltório, estroma e tilacoides.
CLOROPLASTOS: ESTRUTURA

● O envoltório dos cloroplastos apresenta duas


membranas, uma externa e outra interna.
● O estroma (a fase aquosa delimitada pela
membrana interna) representa a maior parte do
cloroplasto e dentro dele estão os tilacoides.
- Contém a maioria das enzimas necessárias
para as reações de assimilação de carbono.
- Contém RNA e DNA, que atuam na síntese
de algumas proteínas estruturais e
enzimáticas
● Os tilacoides são vesículas/”sacos” achatados
agrupados semelhante a pilhas de moedas.
- Cada pilha é chamada de granum
- A membrana do tilacoide é uma bicamada
lipídica com proteínas e outras moléculas
CLOROPLASTOS: ESTRUTURA

● O cloroplasto então possui três compartimentos: o espaço intermembranoso


(entre a membrana externa e a interna), o estroma (entre a membrana interna
e a membrana tilacoide) e o espaço tilacoide (equivale à matriz mitocondrial)
CLOROPLASTOS
CLOROPLASTOS
FOTOSSÍNTESE

• Sequência de reações na qual o fluxo de elétrons está acoplado à síntese de ATP.


• A captura da energia solar por organismos fotossintéticos e sua conversão na energia
química de compostos orgânicos reduzidos é a fonte elementar de quase toda a energia
biológica da Terra.
• Os organismos fotossintéticos captam a energia solar e formam ATP e NADPH, usados
como fonte de energia para sintetizar carboidratos e outros compostos orgânicos a
partir de CO₂ e H₂O.
• Simultaneamente, eles liberam O₂ na atmosfera.
• A energia solar fornece a força propulsora para a ciclagem contínua de CO₂ e O₂ na
biosfera, fornecendo também os substratos reduzidos – combustíveis como a glicose –
dos quais dependem os organismos não fotossintéticos.
FOTOSSÍNTESE
SISTEMA DE ENDOMEMBRANAS

RETÍCULOS ENDOPLASMÁTICOS
● Os retículos endoplasmáticos (RE) são organelas importantes para a síntese,
processamento e transporte de proteínas e lipídios nas células eucarióticas.
Eles são constituídos por uma rede de túbulos e sacos membranosos
interconectados e estão diretamente associados à membrana nuclear.
● RERugoso ou granular e RELiso ou agranular
● O RER é revestido por ribossomos em sua superfície, o que dá a sua aparência
“rugosa” no microscópio eletrônico. Esses ribossomos estão temporariamente
ligados à membrana do RE e são responsáveis pela síntese de proteínas.
● O REL, sem ribossomos, está envolvido, entre outras atividades, no
metabolismo de lipídios.
COMPOSIÇÃO DOS RETÍCULOS

A composição do RE varia de acordo com sua função, mas ele é constituído


principalmente por:
● Membranas Fosfolipídicas: Semelhantes à membrana plasmática.
● Proteínas de Membrana: O RE possui várias proteínas integradas na
membrana que desempenham funções diversas.
● Enzimas: O REL contém enzimas responsáveis pela síntese de lipídios, a
desintoxicação de compostos e o armazenamento de cálcio. No RER, as
enzimas envolvidas na modificação de proteínas, como a glicosiltransferase
(responsável pela glicosilação), também estão presentes.
● Ribossomos (no RER): Eles estão temporariamente ligados à superfície do
RER e liberados após a síntese das proteínas.
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO RUGOSO

● Revestido por ribossomos em sua


superfície. Esses ribossomos estão
temporariamente ligados à membrana do
RER e são responsáveis pela síntese de
proteínas.
● Composto por uma rede de sacos
achatados, que estão interligados entre si
e também conectados ao envelope
nuclear.
● O papel principal do RER é o
processamento e a distribuição de
proteínas.
FUNÇÕES DO RERugoso

● Síntese de Proteínas: A função principal do RER é a síntese de proteínas,


especialmente aquelas destinadas à exportação para fora da célula, inserção em
membranas ou para organelas específicas, como os lisossomos. Os ribossomos
ligados ao RER traduzem o RNA mensageiro (mRNA) em proteínas.
● Modificação de Proteínas: Dentro do lúmen do RER, as proteínas
recém-sintetizadas podem ser modificadas, sofrendo glicosilação (adição de
cadeias de açúcares) e a formação de pontes de dissulfeto, que ajudam na
estabilização da estrutura tridimensional das proteínas.
● Transporte de Proteínas: As proteínas processadas no RER são empacotadas
em vesículas e enviadas ao complexo de Golgi para mais modificações e
direcionamento aos seus destinos finais.
RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO LISO

● Constituído por vesículas e


túbulos contorcidos que têm
continuidade com o RER.
● O REL é o principal local de
síntese de lipídios que compõem
as membranas celulares.
FUNÇÕES DO RELiso

● Síntese de Lipídios: É o principal local de síntese de lipídios, como fosfolipídios,


colesterol e hormônios esteroides. Essas moléculas são essenciais para a construção
de membranas celulares e para a produção de hormônios em células especializadas,
como as do sistema endócrino.
● Metabolismo de Carboidratos: Desempenha um papel no armazenamento e
liberação de glicose a partir de glicogênio, particularmente em células do fígado.
● Desintoxicação: É responsável pela desintoxicação de drogas e compostos tóxicos.
Nas células do fígado, enzimas localizadas no REL ajudam a modificar substâncias
lipofílicas (solúveis em gordura) em formas mais solúveis em água, facilitando sua
excreção.
● Armazenamento de Cálcio: Reservatório importante de íons cálcio (Ca²⁺), que são
liberados no citoplasma para sinalização celular, especialmente em células
musculares, onde o REL é conhecido como retículo sarcoplasmático.
IMPORTÂNCIA DOS
RETÍCULOS

● Segregação e Síntese: O RE compartimentaliza processos celulares, permitindo


a separação da síntese de proteínas e lipídios do citoplasma. O RER, com sua
conexão aos ribossomos, garante que as proteínas sejam processadas de
maneira adequada, enquanto o REL participa da produção de componentes
lipídicos essenciais para as membranas celulares.
● Regulação do Cálcio: O armazenamento e liberação de cálcio no REL é
fundamental para vários processos celulares, como a contração muscular,
secreção de hormônios e outros processos de sinalização.
● Integração com o Complexo de Golgi: O RE funciona em conjunto com o
complexo de Golgi, onde as proteínas e lipídios sintetizados e modificados no
RE são enviados para processamento adicional e classificação para seus
destinos finais.
COMPLEXO DE GOLGI (CG)

● Essa organela é constituída por pilhas


de sacos achatados e membranosos
chamados de cisternas, associados a
vesículas. Nela, são processadas e
organizadas as proteínas vindas do
retículo endoplasmático para o
transporte ao destino final,
incorporadas ao lisossomo, à
membrana plasmática ou exportadas
da célula.
● A localização do complexo de Golgi
varia de acordo com o tipo e a
função da célula.
COMPLEXO DE GOLGI

● Nas células secretoras, é sempre muito desenvolvido.


● Funções do CG:
- Modificar e transportar proteínas provenientes do RER;
- Síntese de polissacarídeos complexos, que compõem as matrizes
extracelulares e a parede celular vegetal;
- Produção de vesículas que contêm proteínas destinadas à secreção
extracelular;
- Produção de lisossomos: As enzimas hidrolíticas destinadas aos
lisossomos são modificadas e empacotadas pelo Golgi.
COMPLEXO DE GOLGI

● Proteínas provenientes do RER


entram pela face cis ou face de
formação, que é convexa e
normalmente orientada em direção
ao retiro endoplasmático, são
transportadas através das cisternas
intermediárias e saem pela face
côncava trans ou face de
maturação, que está voltada para a
membrana plasmática.
IMPORTÂNCIA DO COMPLEXO DE GOLGI

● Organização e Direcionamento de Moléculas: O Golgi desempenha um


papel crucial na organização e direcionamento de proteínas e lipídios,
garantindo que as moléculas sejam modificadas corretamente e enviadas para
os locais certos.
● Regulação da Secreção: O complexo de Golgi regula a secreção de proteínas
e lipídios, controlando a liberação de hormônios, neurotransmissores e outras
substâncias.
● Manutenção da Homeostase Celular: Através de suas funções de
modificação e empacotamento, o Golgi contribui para a manutenção do
equilíbrio celular, influenciando processos como a comunicação celular e a
resposta a estímulos externos.
LISOSSOMOS

● Vesículas membranosas esféricas e densas de tamanho e forma variáveis,


dependendo do seu estágio funcional.
● São formados no complexo de Golgi, que recebe proteínas e enzimas
hidrolíticas do retículo endoplasmático rugoso.
● O complexo de Golgi garante que as enzimas lisossômicas estejam
devidamente modificadas e preparadas para suas funções digestivas.
● Funcionam como um sistema digestivo intracelular, servindo tanto para
degradar material capturado do exterior como para digerir componentes da
própria célula que perderam sua atividade funcional.
● São particularmente abundantes em células fagocíticas, como os macrófagos,
que necessitam digerir partículas e substâncias ingeridas.
LISOSSOMOS

● As hidrolases ácidas são enzimas hidrolíticas ativadas sob condições ácidas.


● Possuem cerca de 40 enzimas hidrolíticas, sintetizadas no RER, que funcionam de
forma ótima em pH ácido (em torno de 4,5-5,0).
● Possuem uma bomba de prótons na sua membrana, que
age acidificando (reduzindo o pH) do seu interior e
possibilitando a atividade das enzimas hidrolíticas.
● O interior dos lisossomos é mantido em um pH ácido por uma
H+ATPase da membrana que bombeia íons H+ para dentro do
lisossomo.

Fonte: Ilustração baseada em ALBERTS et al., p.740.


FUNÇÕES DOS LISOSSOMOS

● Degradação de componentes celulares danificados: Degrada organelas


envelhecidas, danificadas ou que estão em excesso na célula.
● Defesa celular: Participam do sistema imunológico degradando patógenos que
foram fagocitados pelas células, agindo como uma linha de defesa celular.
● Reciclagem de componentes celulares: Após a digestão, os produtos resultantes,
como aminoácidos, açúcares simples e ácidos graxos, são liberados no citoplasma
para serem reutilizados pela célula em processos metabólicos.
● Morte Celular Programada (Apoptose): Em alguns casos, os lisossomos
participam da apoptose, liberando suas enzimas no citoplasma e promovendo a
degradação controlada da célula em resposta a sinais de dano ou estresse celular.
VIAS DE DEGRADAÇÃO EM LISOSSOMOS

1. AUTOFAGIA: Eliminação de organelas envelhecidas, danificadas ou presentes em


quantidades excessivas dentro da célula.
Ela é muito importante nos fenômenos de regressão e involução de órgãos, como
acontece durante a embriogênese ou metamorfose.
- Regressão da cauda dos girinos.
- Metamorfose de insetos.
- Deficiência nutricional causa também autofagia.
2. FAGOCITOSE: Em células especializadas como os macrófagos e neutrófilos, os
lisossomos são responsáveis pela digestão de organismos invasores, como bactérias
e vírus.
3. ENDOCITOSE: Substâncias externas, como proteínas ou lipídios, são englobadas
pela célula em vesículas chamadas endossomos.
TIPOS DE LISOSSOMOS

1. Lisossomos Primários: São vesículas contendo enzimas digestivas, mas que


ainda não estão envolvidas na digestão de material. Eles são recém-formados e
ficam à espera de se fundirem com outras vesículas que contenham material a
ser degradado.
2. Lisossomos Secundários: São formados quando os lisossomos primários se
fundem com vesículas contendo material, como fagossomos (vesículas
formadas pela fagocitose) ou autofagossomos (que contêm organelas
envelhecidas). Nessa fase, ocorre a ativação das enzimas lisossômicas para
degradar os materiais ingeridos.
PRODUTOS DA DIGESTÃO DOS LISOSSOMOS

● O produto da digestão possuem TRÊS DESTINOS.


1. Aqueles que são unidades básicas de moléculas do organismo, como
aminoácidos, monossacarídeos e alguns lipídios vão para o citoplasma. Sendo
aproveitados nas vias biossintéticas.
2. Os produtos não digeridos são eliminados pela exocitose ou clasmocitose.
3. Ficar acumulados nas células (corpos residuais).
Marque V para verdadeiro e F para falso nas seguintes afirmativas acerca dos lisossomos:

(V) Os lisossomos são organelas delimitadas por membrana e contêm enzimas hidrolíticas capazes de degradar
várias biomoléculas.
(V) Os lisossomos mantêm seu pH ácido graças à ação de bombas de prótons presentes em sua membrana.
(F) A principal função dos lisossomos é a produção de energia para a célula.
(V) A autofagia é um processo mediado pelos lisossomos, que envolve a degradação de organelas danificadas,
em excesso ou desnecessárias.
(F) As enzimas lisossômicas são mais ativas em pH neutro.
(V) Lisossomos participam no processo de apoptose, facilitando a morte celular programada em condições
específicas.
(F) Os lisossomos estão diretamente envolvidos na síntese de proteínas no citoplasma.
(V) O complexo de Golgi é responsável por modificar e enviar enzimas hidrolíticas para os lisossomos.
(V) Os lisossomos têm função essencial no sistema imunológico, degradando patógenos fagocitados por células
como os macrófagos.
(F) Todos os lisossomos de uma célula são formados diretamente pelo retículo endoplasmático rugoso.
(V) Os lisossomos participam do processo de apoptose, liberando enzimas que ajudam a promover a morte
celular programada.
Marque V para Verdadeiro e F para Falso nas seguintes afirmações sobre as mitocôndrias e os cloroplastos,
organelas celulares:
(F) Cloroplastos e mitocôndrias não possuem a maquinaria necessária para sintetizar parte das suas proteínas.
(V) As características dos cloroplastos e das mitocôndrias que explicam a teoria da endossimbiose são a
existência de DNA próprio circular e ribossomos, e a presença de dupla membrana.
(F) Os cloroplastos são encontrados apenas em células animais.
(F) As mitocôndrias são responsáveis pela produção de ATP através da fotossíntese.
(V) A principal função dos cloroplastos é realizar a fotossíntese.
(V) A teoria endossimbiótica sugere que as mitocôndrias e cloroplastos se originaram de células procarióticas.
(V) Mitocôndrias e cloroplastos produzem energia para a célula na forma de ATP.
(F) Cloroplastos estão envolvidos na respiração celular.
(V) A clorofila, pigmento presente nos cloroplastos, é essencial para a captação de luz na fotossíntese.
(F) As mitocôndrias e cloroplastos são encontrados tanto em células vegetais quanto em células animais.
(V) Células que consomem mais energia para realizar suas funções têm mais mitocôndrias, como é o caso das
células dos músculos esqueléticos e cardíacos, e dos neurônios.
Sobre o mecanismo de transporte através da membrana celular, julgue as seguintes afirmações:
I. Para que moléculas gasosas sejam transportadas a partir de uma solução mais concentrada para uma menos
concentrada, através da membrana celular, a célula deve realizar transporte ativo. (F)
II. Quando não há gasto de energia, denomina-se o processo de transporte passivo. (V)
III. O mecanismo envolvido no transporte independe da substância transportada, sendo que a célula gasta
energia se ela estiver em quantidade excessiva. (F)
O retículo endoplasmático e o complexo de Golgi são organelas celulares cujas funções estão relacionadas. O
complexo de Golgi:
a) recebe proteínas sintetizadas no retículo endoplasmático.
b) envia proteínas nele sintetizadas para o retículo endoplasmático.
c) recebe polissacarídeos sintetizados no retículo endoplasmático.
d) envia polissacarídeos nele sintetizados para o retículo endoplasmático.
Em artigo publicado no Faseb Journal, pesquisadores do Cepid Redoxoma, liderados pela professora Alicia
Kowaltowski, da USP, demonstraram que modificações na forma da mitocôndria alteram sua capacidade de absorção e
retenção de cálcio. Assim, afetam o equilíbrio do cálcio celular e provocam problemas em outra organela, constituída
por uma rede de túbulos e vesículas, envolvida na síntese de lipídios, na desintoxicação e no transporte intracelular.
Mitocôndrias e essa organela são fisicamente ligadas, e a interação entre elas é importante para a sinalização celular. “O
que a gente está mostrando nesse artigo é que não apenas o cálcio é transportado por essa organela para a mitocôndria,
mas o oposto também acontece”.

Assinale a alternativa que apresenta a organela que realiza as funções destacadas no texto.
a) Lisossomos.
b) Peroxissomos.
c) Ribossomos.
d) Retículo endoplasmático liso.
Sobre os transportes através da membrana, marque V para Verdadeiro e F para Falso:
(V) O transporte ativo através da membrana plasmática requer energia na forma de ATP.
(F) A fagocitose e a difusão são processos que consomem moléculas de ATP.
(V) A osmose e a difusão são processos de transporte passivo que não necessitam de gastos energéticos.
(F) No transporte ativo, as substâncias entram ativamente nas células, não necessitando energia de outras moléculas.
(V) Os tipos de transportes passivos envolvem o movimento de moléculas de uma região de maior concentração para
uma de menor concentração, sem o uso de energia.
(V) A difusão facilitada utiliza proteínas transportadoras ou canais para mover moléculas através da membrana, mas não
requer energia.
(V) A bomba de sódio e potássio (Na+/K+ ATPase) é um exemplo de transporte ativo que move íons contra o gradiente
de concentração.
(V) A difusão simples é mais eficiente para moléculas pequenas e não polares, como oxigênio e dióxido de carbono.
(V) A bomba de sódio e potássio move três íons de sódio para fora da célula e dois íons de potássio para dentro da
célula, utilizando energia de ATP.
(V) A difusão simples e a difusão facilitada são processos que dependem do gradiente de concentração para ocorrer.
(V) A difusão facilitada pode transportar glicose através da membrana celular sem gastar energia.
(V) O transporte ativo pode ocorrer em qualquer direção em relação ao gradiente de concentração, desde que a célula
forneça energia suficiente.

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