Apostila - Falar em Publico Paginas 8-19

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3 Falar em público – Necessidade e importância

Não há como fugir. O especialista Reinaldo Polito (2006) salienta que


qualquer que seja a atividade, daqui em diante você
estará sempre ‘correndo o risco’ de falar em público.
A habilidade em técnicas de comunicação e
apresentações passou a ser competência importante
para profissionais de todas as atividades. Falar em
público, seja em pequenas reuniões, diante de poucas pessoas, seja em grandes
eventos, diante de platéias numerosas, tornou-se tarefa quase corriqueira,
independentemente da posição hierárquica ocupada pelo profissional na
organização.
Embora as pessoas estejam frequentemente às voltas com apresentações
em público, poucas estão bem preparadas para desempenhar a tarefa com
eficiência. Todos os profissionais, por maior que seja sua dificuldade para se
apresentar em público, podem, em poucas horas de capacitação criteriosa,
expressar-se com eficiência nas mais diversas circunstâncias, diante de qualquer
tipo de platéia.

2.4 Técnicas de Apresentação e Comunicação

Técnica pode ser definida como maneira, jeito ou habilidade especial de


executar ou fazer algo. Para que o instrutor de capacitação possa se comunicar
com sucesso existem maneiras apropriadas para tal. As técnicas de apresentação
podem ser aprendidas e praticadas visando ao aprimoramento das habilidades de
comunicação fazendo assim com que o instrutor possa ter sucesso em suas aulas,
palestras, oficinas e outros eventos de capacitação. A seguir, uma série de dicas
importantes para o seu aperfeiçoamento:

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2.4.1 Respiração – tranqüilize-se
O primeiro passo para uma boa apresentação é estar tranqüilo. A
respiração pode ser uma aliada fundamental para o instrutor. Para controlar a
ansiedade, antes de iniciar a apresentação é importante fazer a respiração
abdominal – pelo menos três vezes – com o objetivo de oxigenar o cérebro.
Estar calmo perante a platéia faz com que o instrutor transmita segurança a
quem assiste à palestra. Durante a apresentação é importante manter uma
respiração pausada para que não se atropelem as palavras e assim torne sua aula
ininteligível.
A respiração deve ser utilizada nos momentos de tensão ou ansiedade que
antecedem uma apresentação ou aula, mas que com o tempo e a prática pode se
tornar um processo natural do instrutor.

2.4.2 Posicionamento – o que fazer e o que não fazer


O instrutor deverá encontrar um ponto central que servirá como local de
referência. Em uma sala de aula, pode ser entre o quadro e as cadeiras dos
alunos. Em um auditório, pode ser num ponto mais próximo à platéia. O
importante é que haja mobilidade por parte do instrutor, mas sempre com objetivo
e alguma finalidade, por exemplo, se você se desloca de um lado para o outro da
platéia para dar ênfase à determinada informação,
ou para recuperar a atenção de pessoas que
começam a se desconcentrar, estará agindo de
maneira correta. Se, todavia, os movimentos
ocorrerem apenas porque não se sente confortável,
e você se desloca apenas para tentar se sentir mais
à vontade, é quase certo que esteja se comportando
de forma inadequada.
Não fique de costas para o público, mesmo que para mostrar algo que está
na sua apresentação, ao ficar de costas sua voz se perderá e seus ouvintes não o
entenderão. Se quiser apontar algo na apresentação, use uma régua, laser pointer
ou mostre primeiro e explique depois.

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Nunca se posicione na frente da luz do data show, pois isso pode ser um
grande incômodo para quem está na platéia tentando fazer anotações ou mesmo
prestar atenção ao que está sendo projetado. Caminhe nas laterais do data show,
de maneira a não atravessar na sua frente.
Evite fazer a sua apresentação sentado, a menos que seja estritamente
necessário. Permanecer sentado tornará sua apresentação cansativa e monótona
para a platéia.

2.4.3 Postura e expressão corporal


De acordo com Polito (2006) há dois erros comuns que precisam ser
evitados na gesticulação. O primeiro deles é a ausência de gestos, pois os
movimentos do corpo são importantes no processo de comunicação da
mensagem. O outro, geralmente mais grave do que o primeiro é o exagero de
gestos. Provavelmente o resultado da sua apresentação será muito mais positivo
se você for comedido nos gestos do que se você exagerar na gesticulação.

2.4.4 As pernas
Procure se posicionar com equilíbrio sobre as duas pernas, evitando ficar
apoiado ora sobre a perna esquerda, ora sobre a direita observe que elas não
fiquem demasiadamente abertas, para que não tornem sua postura deselegante,
ou, ao contrário, que não permaneçam muito juntas, para que sua mobilidade não
seja prejudicada.

2.4.5 Os braços e as mãos


Não carregue caneta, papel e outros objetos, pois eles podem muito mais
atrapalhar do que ajudar. Se você estiver visivelmente nervoso, tremerá a mão ao
segurar um papel ou o laser, e isso ficará claro para a platéia. Deixe suas
anotações sobre a mesa e verifique-as quando necessário.

2.4.6 Laser pointer


É um ótimo instrumento para apontar dados na apresentação. O seu uso só
deve ser feito pelo instrutor que possui a mão firme, porque do contrário, o laser

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estará trêmulo e não servirá para o seu propósito que é indicar alguma
informação, além de deixar claro para os participantes que você está nervoso.

2.4.7 Gestos
Ao gesticular, é recomendável fazer os movimentos acima da linha da
cintura e alternar a posição de apoio dos braços, deixando-os às vezes ao longo
do corpo, em outros momentos gesticulando apenas com um deles, para em
seguida atuar com os dois. Dessa forma evitará a rigidez da postura e tornará os
gestos mais elegantes e harmoniosos.
Evite cruzar os braços, posicioná-los nas costas ou colocar as mãos nos
bolsos, procure fazer os repousos de mãos a frente ou deixar os braços soltos. Se
agir assim com freqüência e por tempo prolongado, talvez demonstre
desnecessariamente aos ouvintes que está inseguro e intranqüilo.
Evite também esfregar ou apertar nervosamente as mãos, principalmente
no princípio, quando essas atitudes são mais comuns. Tome cuidado ainda para
não coçar a cabeça o tempo todo, ou ficar segurando sucessivamente a gola da
blusa ou do paletó. Quase sempre os ouvintes têm a impressão de que, quando o
orador domina o assunto de sua apresentação, não fica nervoso diante da platéia.
Portanto, mesmo que essa interpretação do público não seja verdadeira, essas
demonstrações de hesitação podem comprometer o resultado de sua exposição.

2.4.8 Olhar para a platéia


Olhar na direção das pessoas fará com que elas se sintam incluídas no
ambiente, por isso não esquive o seu olhar. Caso tenha dificuldades em olhar para
seu público, você pode utilizar a Técnica da Triangulação. Escolha três pontos no
auditório ou sala de aula, três rostos familiares ou três pessoas que lhe dêem
feedback positivo durante sua fala. Olhe para a primeira pessoa do lado esquerdo,
vagarosamente olhe para a pessoa no centro, e vá movendo seu olhar para a
pessoa no lado direito. Dessa maneira você estará percorrendo o auditório ou sala
de aula com seu olhar e de maneira segura. Quando estiver se sentindo mais a
vontade, olhará para todos e verá muitos rostos interessados no seu assunto.

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2.4.9 A voz
É importante diferenciar o tom da sua voz para lugares grandes e
pequenos. Você deverá falar mais alto ou mais baixo dependendo da acústica do
local, da distância em que se encontrar do último ouvinte da platéia, dos ruídos
que possam interferir na compreensão do público.
Evite falar alto quando estiver próximo de poucas pessoas em uma
pequena reunião, e utilize o microfone diante de platéias numerosas.
Caso você tenha de usar o microfone fique atento para a sensibilidade do
mesmo. A boca deve ficar distante do microfone aproximadamente dez
centímetros. Faça o teste antes da palestra para saber se precisa afastar ou
aproximar o microfone para que a voz seja bem captada.
O melhor momento para fazer a dosagem da voz é quando você realiza a
sua apresentação pessoal, que deve ser feita sempre no início da palestra.
Lembre-se que esse é um momento muito importante da sua fala, a apresentação
pessoal deve sempre ser objetiva, não é adequado alongar-se muito nessa hora,
mas a fala deve conter as informações essenciais sobre o trabalho que você
desempenha e sua formação.

2.4.10 Repetições
Cuidado com repetições de palavras como: né? Ok? Tá? E outras. Esses
recursos costumam ser utilizados quando o instrutor quer enfatizar o assunto ou
buscar aprovação da platéia. Evite-os, pois em excesso servem para deixar a fala
caricata e desagradável de ouvir. Preste atenção ao seu próprio discurso e
perceba se existe um chavão ou palavra que costuma repetir. Experimente
construir suas frases sem eles e ouça como irá soar de maneira mais agradável.
Pessoas que falam devagar tendem a preencher os espaços de tempo com
sons do tipo: ãããããã ou éééééé. Fique atento para esse fato e prefira o silêncio
entre as frases. Uma técnica utilizada para evitar esse tipo de som é iniciar
imediatamente a frase seguinte.

2.4.11 Ritmo

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Depois de certo tempo de duração – entre 20 e 30 minutos de palestra ou
aula os ouvintes começam a ter sua atenção desviada. Se o palestrante utilizar
uma fala monótona e monocórdia se tornará impossível prender a atenção no
assunto. Procure mudar sua entonação quando se tratar de um tópico importante,
frise com a sua voz aquilo que todos precisam prestar atenção.

2.4.12 Vocabulário
O seu vocabulário deverá estar de acordo com o público alvo da aula ou
palestra. No caso do uso das siglas, utilize-as somente se você
tiver certeza que seu público está familiarizado com elas. Caso
você esteja querendo ensinar conceitos ou utilizar as siglas
para abreviar nomes ou expressões muito longas, explique
primeiro o que cada sigla significa para depois começar a falar
sobre elas.
O vocabulário técnico só deve ser utilizado também para
o público que está familiarizado com ele. As regras são as mesmas utilizadas para
as siglas. Muitos palestrantes gostam de demonstrar seu conhecimento com
vocabulário rebuscado ou com o uso de estrangeirismos. Se esse tipo de fala faz
parte da cultura organizacional sua fala estará contextualizada. Caso não faça,
sua fala não será compreendida e logo a platéia irá perder o interesse no que você
está dizendo.

2.4.13 Domínio do tema


De nada adiantará falar com naturalidade, envolvimento e disposição se
não dominar o assunto a ser apresentado. Por isso, estude o assunto com a maior
profundidade que puder. Saiba muito mais do que precisará para expor. Deixe
sobrar informações. Primeiro, porque esse conhecimento lhe dará mais confiança
diante do público. Depois, porque demonstração de domínio da matéria poderá
dar mais credibilidade à sua apresentação.
Caso um de seus alunos ou ouvintes da platéia faça uma pergunta cujo
conteúdo você não domina ou você não tenha certeza sobre a resposta, fique

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calmo diga simplesmente “Não sei a resposta no momento, mas vou pesquisar e
trarei a informação amanhã”. Pesquise o tema e de fato traga a resposta no dia
seguinte.

2.4.14 Linguagem fática


Linguagem fática, ou função fática da linguagem está “centralizada no
canal, tendo como objetivo prolongar ou não o contato com o receptor, ou testar a
eficiência do canal” (BECHARA, 2000). É o tipo de linguagem das falas
telefônicas, saudações e similares. Numa situação de sala de aula ou palestra é
interessante que o instrutor faça uso da linguagem fática como recurso para
verificar se o canal de comunicação está funcionando ou se ele está sendo
compreendido pelas pessoas que o ouvem.
A seguir alguns exemplos da função fática: (NICOLA, 2004)

Ex: “entenderam?”.

É também a função empregada, quando no decorrer de uma conversa, emitimos


sons:

Ex: “heim!“, “ hum hum!”.

E alem de ser utilizada para testar o canal, a função fática ocorre também quando
o emissor quer iniciar uma comunicação:

Ex: - olá! Como vai? – perguntou o homem de olhos empapuçados

Ou quando visa prolongar o contato com seu receptor:

Ex: - ela não desanima nunca... Você concorda? Não acha?

Ou quando deseja interromper o ato de comunicação:

Ex: - qualquer dia, amigo, eu volto a te encontrar.

E em alguns casos, percebe- se que a única preocupação do emissor é manter o


contato com o destinatário ou testando o canal com frases do tipo:

“veja bem” ou “olha...” ou “compreende?”.

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Essa preocupação com o contato caracteriza- se função
fática.

2.4.15 Conquistando o público


Conquistar o público é uma habilidade que pode ser
desenvolvida, principalmente se você iniciar sua palestra
utilizando uma frase que possa provocar impacto. Sua frase
deve estar relacionada ao assunto tratado e faça isso de tal
forma que as pessoas percebam, pela força da informação
que a mensagem é importante.

2.4.16 Contar uma história interessante


Você também pode contar uma história interessante. As histórias têm um
poder mágico para conquistar a atenção dos ouvintes. Entretanto, tome cuidado
para que seja curta, pois histórias longas, por melhores que sejam, podem
prejudicar a concentração do público. Mas atenção, evite histórias pessoais, para
que o público não pense que você está “contando vantagem” sobre algum
aspecto.

2.4.17 Levantar uma reflexão


Ao levantar uma reflexão, você fará com que os ouvintes sejam instigados a
acompanhar a mensagem com maior interesse.
 Contar com seu próprio comportamento.
Vale aí sua simpatia, gentileza, humildade, demonstração de envolvimento
com o assunto tratado.
 Não dar aspecto infantil à apresentação.

2.5 Dicas para falar bem

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Você já passou pelas técnicas mais utilizadas para realizar uma
apresentação eficaz, agora sugerimos algumas dicas para que você possa falar
com desenvoltura e naturalidade sobre os assuntos que deseja abordar.

2.5.1 Continue sendo você mesmo


Parece ironia, mas somente depois que estiver muito bem preparado para
falar em público você conseguirá se expressar diante da platéia mantendo seu
estilo e suas características. E quanto mais espontâneo for, melhores serão os
resultados de suas exposições.
O especialista Reinaldo Polito (2006) recomenda que ao se apresentar
diante de um grupo de pessoas, reflita se está conseguindo se comunicar da
mesma maneira como faria se estivesse conversando à vontade com amigos,
familiares ou colegas de trabalho. Se a resposta for negativa, significa que
provavelmente sua maneira de falar está artificial. Quando tiver condições de levar
para frente do público a forma natural como se comunica com as pessoas de seu
relacionamento mais próximo, terá resolvido uma importante etapa de seu
desenvolvimento como comunicador.
Por isso, sempre que tiver que fazer uma
apresentação, procure conversar bastante sobre o
assunto antes de enfrentar o público. Lembre-se de que
não basta apenas preparar por escrito o que pretende
comunicar. Há muita diferença entre a comunicação
escrita e a comunicação oral.
O ritmo, a cadência, as pausas, o vocabulário e
tantos outros aspectos da comunicação se mostram
distintos na fala e na escrita. Se você pretende falar da mesma maneira como
escreve, é quase certo que não fará uma boa apresentação.
Esse exercício simples de conversar com as pessoas a respeito do tema
que vai expor fará com que descubra as palavras apropriadas, a velocidade certa,
a entonação adequada. Depois, diante da platéia, o comportamento deverá ser
praticamente o mesmo: continuar a conversa ensaiada.

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2.5.2 Mostre interesse pelo assunto
Embora sua apresentação diante do público deva seguir o estilo
conversacional, essa circunstância exigirá que fale com envolvimento e
disposição. Isto é, deve ser uma conversa, mas uma conversa bem animada. Não
tenha ilusões: se não demonstrar aos ouvintes que o assunto é importante para
você, dificilmente fará com que as pessoas se envolvam no tema de sua
apresentação. Concentre-se nessa premissa. Antes de envolver a platéia, você
precisará mostrar, pelo seu entusiasmo, o interesse que tem pela matéria.
Quando conseguir conjugar esses dois aspectos relevantes da
comunicação – espontaneidade e envolvimento –, se aproximará dos ouvintes
com segurança e credibilidade.

2.5.3 Não seja prolixo


Quem assiste a uma palestra ou a uma aula deseja objetividade por parte
do instrutor. Palestras muito longas ou difusas fazem com que a platéia perca o
interesse no assunto. Os exemplos utilizados, as
apresentações preparadas para o evento também
não precisam ser excessivas.
O instrutor prolixo dá aulas muito longas e
enfadonhas. Procure ser o oposto disso, criando
atividades adequadas às circunstâncias e voltadas
para a realidade prática do grupo.

2.5.4 Preparação do conteúdo


Se você não souber planejar de maneira correta uma apresentação,
dificilmente conseguirá transmitir a mensagem com eficiência. Qualquer que seja o
tipo de exposição de que venha a fazer precisará ter todas as etapas ordenadas
de maneira lógica e concatenadas, desde o princípio até a conclusão.
O primeiro passo é identificar o objetivo. Talvez essa seja a falha mais
comum do instrutor: não saber exatamente qual é o objetivo da apresentação.
Depois que você determinar o assunto a ser exposto, analise o que pretende

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conseguir com a mensagem. Estruture sua apresentação em introdução,
desenvolvimento e conclusão. A introdução deve ser curta, com um ou dois slides,
contendo conceitos principais. No desenvolvimento, esmiúce os conceitos, utilize
imagens que remetam ao assunto tratado. Conclua o assunto sistematizando as
principais idéias.

2.6 Estimular perguntas e saber ouvir

Perguntas e respostas fazem parte integrante de uma comunicação efetiva


entre o instrutor e a platéia. A pergunta é um ótimo instrumento do instrutor, pois a
partir dela é possível descobrir o que a sua platéia conhece sobre o assunto, mas
é muito importante que você não confunda uma pergunta legítima, que tem o
objetivo de realmente saber o que os alunos pensam com uma pergunta retórica,
cujo único objetivo é dar continuidade a fala do instrutor.
Uma dica útil é iniciar a aula com perguntas abertas sobre o assunto “O que
você faria diante disso?” ou “O que vocês sabem sobre o assunto?”. Ouça o que
seus alunos têm a dizer sobre o assunto, faça anotações num flip chart, por
exemplo, ou simplesmente utilize a fala dos próprios alunos para iniciar a sua.
Ouvir as perguntas e saber aproveitar as contribuições da platéia faz com que os
alunos se envolvam muito mais no processo.
Em diversos momentos você pode pensar que alguma pergunta foi
inconveniente, evite demonstrar que achou a pergunta desnecessária ou mal
formulada, pois você poderá inibir futuras perguntas. Responda o que for possível
ou diga “esse assunto tratarei mais tarde” ou “esse assunto não é bem o foco da
nossa palestra, posso te indicar onde encontrar uma resposta”.
E muito importante: não retarde o progresso do grupo. Quando alguns
participantes não conseguem entender o assunto e o instrutor insiste, o restante
do grupo se desinteressa. É uma boa prática, marcar um horário especial para
explicar o assunto, detidamente, aos mais vagarosos.

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2.7 Sistematização das principais idéias

Ao encerrar a palestra ou aula é importante fazer o


fechamento do assunto junto com a turma. Contextualize o
assunto dentro do panorama geral, trazendo da visão macro
para a visão micro, mas lembre-se de que não precisa refazer
toda a palestra novamente.
Busque o entendimento da platéia fazendo perguntas
aos participantes e apresente uma síntese do assunto.

Lembre-se:

1. Chegue antes dos participantes – dê exemplo, seja pontual;


2. Prepare o ambiente para receber os participantes;
3. Prepare seu material na véspera e,
4. Verifique todos os equipamentos antes da apresentação.

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