Apostila - Falar em Publico Paginas 8-19
Apostila - Falar em Publico Paginas 8-19
Apostila - Falar em Publico Paginas 8-19
8
2.4.1 Respiração – tranqüilize-se
O primeiro passo para uma boa apresentação é estar tranqüilo. A
respiração pode ser uma aliada fundamental para o instrutor. Para controlar a
ansiedade, antes de iniciar a apresentação é importante fazer a respiração
abdominal – pelo menos três vezes – com o objetivo de oxigenar o cérebro.
Estar calmo perante a platéia faz com que o instrutor transmita segurança a
quem assiste à palestra. Durante a apresentação é importante manter uma
respiração pausada para que não se atropelem as palavras e assim torne sua aula
ininteligível.
A respiração deve ser utilizada nos momentos de tensão ou ansiedade que
antecedem uma apresentação ou aula, mas que com o tempo e a prática pode se
tornar um processo natural do instrutor.
9
Nunca se posicione na frente da luz do data show, pois isso pode ser um
grande incômodo para quem está na platéia tentando fazer anotações ou mesmo
prestar atenção ao que está sendo projetado. Caminhe nas laterais do data show,
de maneira a não atravessar na sua frente.
Evite fazer a sua apresentação sentado, a menos que seja estritamente
necessário. Permanecer sentado tornará sua apresentação cansativa e monótona
para a platéia.
2.4.4 As pernas
Procure se posicionar com equilíbrio sobre as duas pernas, evitando ficar
apoiado ora sobre a perna esquerda, ora sobre a direita observe que elas não
fiquem demasiadamente abertas, para que não tornem sua postura deselegante,
ou, ao contrário, que não permaneçam muito juntas, para que sua mobilidade não
seja prejudicada.
10
estará trêmulo e não servirá para o seu propósito que é indicar alguma
informação, além de deixar claro para os participantes que você está nervoso.
2.4.7 Gestos
Ao gesticular, é recomendável fazer os movimentos acima da linha da
cintura e alternar a posição de apoio dos braços, deixando-os às vezes ao longo
do corpo, em outros momentos gesticulando apenas com um deles, para em
seguida atuar com os dois. Dessa forma evitará a rigidez da postura e tornará os
gestos mais elegantes e harmoniosos.
Evite cruzar os braços, posicioná-los nas costas ou colocar as mãos nos
bolsos, procure fazer os repousos de mãos a frente ou deixar os braços soltos. Se
agir assim com freqüência e por tempo prolongado, talvez demonstre
desnecessariamente aos ouvintes que está inseguro e intranqüilo.
Evite também esfregar ou apertar nervosamente as mãos, principalmente
no princípio, quando essas atitudes são mais comuns. Tome cuidado ainda para
não coçar a cabeça o tempo todo, ou ficar segurando sucessivamente a gola da
blusa ou do paletó. Quase sempre os ouvintes têm a impressão de que, quando o
orador domina o assunto de sua apresentação, não fica nervoso diante da platéia.
Portanto, mesmo que essa interpretação do público não seja verdadeira, essas
demonstrações de hesitação podem comprometer o resultado de sua exposição.
11
2.4.9 A voz
É importante diferenciar o tom da sua voz para lugares grandes e
pequenos. Você deverá falar mais alto ou mais baixo dependendo da acústica do
local, da distância em que se encontrar do último ouvinte da platéia, dos ruídos
que possam interferir na compreensão do público.
Evite falar alto quando estiver próximo de poucas pessoas em uma
pequena reunião, e utilize o microfone diante de platéias numerosas.
Caso você tenha de usar o microfone fique atento para a sensibilidade do
mesmo. A boca deve ficar distante do microfone aproximadamente dez
centímetros. Faça o teste antes da palestra para saber se precisa afastar ou
aproximar o microfone para que a voz seja bem captada.
O melhor momento para fazer a dosagem da voz é quando você realiza a
sua apresentação pessoal, que deve ser feita sempre no início da palestra.
Lembre-se que esse é um momento muito importante da sua fala, a apresentação
pessoal deve sempre ser objetiva, não é adequado alongar-se muito nessa hora,
mas a fala deve conter as informações essenciais sobre o trabalho que você
desempenha e sua formação.
2.4.10 Repetições
Cuidado com repetições de palavras como: né? Ok? Tá? E outras. Esses
recursos costumam ser utilizados quando o instrutor quer enfatizar o assunto ou
buscar aprovação da platéia. Evite-os, pois em excesso servem para deixar a fala
caricata e desagradável de ouvir. Preste atenção ao seu próprio discurso e
perceba se existe um chavão ou palavra que costuma repetir. Experimente
construir suas frases sem eles e ouça como irá soar de maneira mais agradável.
Pessoas que falam devagar tendem a preencher os espaços de tempo com
sons do tipo: ãããããã ou éééééé. Fique atento para esse fato e prefira o silêncio
entre as frases. Uma técnica utilizada para evitar esse tipo de som é iniciar
imediatamente a frase seguinte.
2.4.11 Ritmo
12
Depois de certo tempo de duração – entre 20 e 30 minutos de palestra ou
aula os ouvintes começam a ter sua atenção desviada. Se o palestrante utilizar
uma fala monótona e monocórdia se tornará impossível prender a atenção no
assunto. Procure mudar sua entonação quando se tratar de um tópico importante,
frise com a sua voz aquilo que todos precisam prestar atenção.
2.4.12 Vocabulário
O seu vocabulário deverá estar de acordo com o público alvo da aula ou
palestra. No caso do uso das siglas, utilize-as somente se você
tiver certeza que seu público está familiarizado com elas. Caso
você esteja querendo ensinar conceitos ou utilizar as siglas
para abreviar nomes ou expressões muito longas, explique
primeiro o que cada sigla significa para depois começar a falar
sobre elas.
O vocabulário técnico só deve ser utilizado também para
o público que está familiarizado com ele. As regras são as mesmas utilizadas para
as siglas. Muitos palestrantes gostam de demonstrar seu conhecimento com
vocabulário rebuscado ou com o uso de estrangeirismos. Se esse tipo de fala faz
parte da cultura organizacional sua fala estará contextualizada. Caso não faça,
sua fala não será compreendida e logo a platéia irá perder o interesse no que você
está dizendo.
13
calmo diga simplesmente “Não sei a resposta no momento, mas vou pesquisar e
trarei a informação amanhã”. Pesquise o tema e de fato traga a resposta no dia
seguinte.
Ex: “entenderam?”.
E alem de ser utilizada para testar o canal, a função fática ocorre também quando
o emissor quer iniciar uma comunicação:
14
Essa preocupação com o contato caracteriza- se função
fática.
15
Você já passou pelas técnicas mais utilizadas para realizar uma
apresentação eficaz, agora sugerimos algumas dicas para que você possa falar
com desenvoltura e naturalidade sobre os assuntos que deseja abordar.
16
2.5.2 Mostre interesse pelo assunto
Embora sua apresentação diante do público deva seguir o estilo
conversacional, essa circunstância exigirá que fale com envolvimento e
disposição. Isto é, deve ser uma conversa, mas uma conversa bem animada. Não
tenha ilusões: se não demonstrar aos ouvintes que o assunto é importante para
você, dificilmente fará com que as pessoas se envolvam no tema de sua
apresentação. Concentre-se nessa premissa. Antes de envolver a platéia, você
precisará mostrar, pelo seu entusiasmo, o interesse que tem pela matéria.
Quando conseguir conjugar esses dois aspectos relevantes da
comunicação – espontaneidade e envolvimento –, se aproximará dos ouvintes
com segurança e credibilidade.
17
conseguir com a mensagem. Estruture sua apresentação em introdução,
desenvolvimento e conclusão. A introdução deve ser curta, com um ou dois slides,
contendo conceitos principais. No desenvolvimento, esmiúce os conceitos, utilize
imagens que remetam ao assunto tratado. Conclua o assunto sistematizando as
principais idéias.
18
2.7 Sistematização das principais idéias
Lembre-se:
19