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Trabalho de IETC parte de intervenção

ALUNAS: Giulia, Rafaela, Isabel, Ytala, Anna


Tópicos:
O que é saúde mental?
o que diz o estatuto da criança e adolescente?
Dados sobre saúde mental das crianças que moram em abrigos ou lares de
apoio
diferença na saúde mental das crianças em lares adotivos
porque as crianças preferem o lar mesmo que tóxico
preconceito racial na hora da adoção
Como funciona a rotina das crianças em relação a escolas, consultas a
médicos etc
quais crianças possuem mais dificuldades durante esse processo de lar
temporário
o que é rede? e como se encontra na psicologia?

O que é saúde mental? E como funciona na parte da infância?


A Saúde Mental de uma pessoa está relacionada à forma como ela reage às
exigências da vida e ao modo como harmoniza seus desejos, capacidades,
ambições, ideias e emoções. A saúde mental das crianças é um fator
fundamental para o seu desenvolvimento e bem-estar. Ela está
relacionada à capacidade de adaptação e à forma como a criança reage
às exigências da vida.
É importante identificar e compreender os pontos de atenção relacionados
à saúde mental infantil para promover um desenvolvimento emocional
saudável. Alguns sinais de alerta que podem indicar problemas de saúde
mental são:

● Dificuldade em transformar sentimentos em palavras


● Comportamentos inapropriados, como crises de choro, desrespeito com os
pais, isolamento dos amigos
● Queda na performance escolar
● Regressão a atitudes de crianças mais novas ou bebês

o que diz o estatuto da criança e adolescente?


O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) estabelece que crianças e
adolescentes têm direito a ter todas as oportunidades e facilidades para
se desenvolverem fisicamente, mentalmente, moralmente, espiritualmente
e socialmente. O ECA também garante a proteção à vida e à saúde das
crianças e adolescentes, por meio de políticas sociais públicas.

O SUS oferece atendimento psicossocial a crianças e adolescentes, por


meio de ações como: Grupos terapêuticos, Intervenções familiares, Apoio
e suporte em projetos terapêuticos, Centros de convivência e cultura,
Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)

Alguns dados;

No Brasil existem em torno de 46 mil crianças e adolescentes em situação de


acolhimento, que vivem atualmente nas quase 4 mil entidades acolhedoras
credenciadas junto ao Judiciário em todo o País, conforme dados do Cadastro
Nacional de Crianças Acolhidas (CNCA), coordenado pela Corregedoria. No
entanto, conforme demonstra o cadastro de adoção, das crianças que vivem em
abrigos, 7,850 mil estão disponíveis para adoção e há 40,5 mil pretendentes à
espera de uma criança.
(https://www.mpgo.mp.br/portal/noticia/especialistas-debatem-as-consequencias-de-
abrigos-para-criancas)

Quais diferenças em relação a saúde mental as crianças de lares


adotivos ou temporários possuem em relação às crianças que crescem
em seus respectivos lares desde que nasce?

Crianças que crescem em lares temporários ou adotivos podem enfrentar


desafios psicológicos diferentes das que crescem em seus lares biológicos.
Aqui estão algumas diferenças principais:

Segurança e Estabilidade: Crianças em lares temporários ou adotivos podem


experimentar uma falta de segurança e estabilidade emocional devido à
mudança constante de ambiente e cuidadores. Isso pode levar a sentimentos
de insegurança e ansiedade.

Relações Iniciais: As relações iniciais são cruciais para o desenvolvimento


emocional. Crianças em lares temporários ou adotivos podem ter dificuldade
em formar vínculos seguros e duradouros, o que pode afetar sua autoestima
e habilidades sociais.
História de Trauma: Muitas crianças em lares temporários ou adotivos têm
histórias de trauma, abuso ou negligência. Esses traumas podem resultar em
problemas psicológicos mais graves, como transtorno de estresse
pós-traumático (TEPT), ansiedade e depressão.

Identidade e Autoconhecimento: Crianças adotadas podem ter dificuldades


com questões de identidade e autoconhecimento, especialmente se não
tiverem acesso à sua história familiar ou se sentem desconectadas de sua
origem.

Apoio e Intervenção: Crianças em lares temporários ou adotivos podem ter


acesso a intervenções terapêuticas e suporte psicológico específicos para
ajudá-las a lidar com seus desafios emocionais. No entanto, a qualidade e a
consistência desse suporte podem variar.

Porque as crianças mesmo com todos os problemas ainda preferem o


lar atual a lares adotivos ou mesmo de passagem?

O lar biológico, mesmo que tóxico, representa familiaridade, rotina e, muitas


vezes, vínculos emocionais profundos, mesmo que misturados com dor ou
abuso. A perspectiva de adoção pode ser assustadora devido à incerteza e
ao desconhecido. Mudanças radicais, como ser levado para uma nova casa
com novas pessoas, podem parecer ainda mais aterrorizantes do que as
circunstâncias difíceis em que vivem. Também há a esperança inata de que a
situação melhore dentro do próprio lar. É um lembrete da importância de um
suporte psicológico forte e intervenções eficazes para ajudar essas crianças.

Preconceito Racial na hora da adoção :

O preconceito racial no processo de adoção é um problema significativo que


afeta muitas crianças, especialmente aquelas de cor negra. Aqui estão alguns
pontos principais:

Disparidades na Adoção: Estudos mostram que crianças negras têm menos


chances de serem adotadas em comparação com crianças brancas. Isso se
deve, em parte, ao preconceito dos pretendentes que preferem adotar
crianças de sua mesma cor.
Mudança de Mentalidade: Há um movimento crescente para combater o
preconceito racial na adoção. Grupos de apoio e campanhas educacionais
estão ajudando a mudar a mentalidade dos pretendentes, incentivando-os a
considerar a adoção inter-racial.

Desafios para Famílias Inter-raciais: Famílias que adotam crianças de cor


diferente podem enfrentar desafios adicionais, como lidar com preconceitos
sociais e ajudar a criança a desenvolver uma identidade saudável.

Importância da Educação: A educação sobre a diversidade e a inclusão é


fundamental para combater o preconceito racial na adoção. É necessário
promover uma cultura de aceitação e respeito por todas as crianças,
independentemente da cor.

Como o preconceito racial afeta a saúde mental das crianças?

O preconceito racial pode ter efeitos devastadores na saúde mental das


crianças. Aqui estão alguns dos principais impactos:

Estresse Crônico: Crianças que enfrentam racismo constante vivem em um


estado de alerta constante, o que pode levar a níveis elevados de estresse.
Esse estresse crônico pode afetar o desenvolvimento cognitivo e emocional.

Ansiedade e Depressão: A discriminação racial pode causar sentimentos de


ansiedade e depressão, especialmente se a criança sentir que não tem apoio
ou recursos para lidar com essas experiências1.

Baixa Autoestima: O racismo pode minar a autoestima das crianças, fazendo


com que se sintam menos valiosas e competentes.

Problemas de Saúde Física: O estresse e a ansiedade causados pelo


racismo também podem levar a problemas de saúde física, como doenças
cardíacas e problemas digestivos.

Desempenho Acadêmico: Crianças que enfrentam racismo podem ter


dificuldades em se concentrar e se sair bem na escola, o que pode afetar seu
desempenho acadêmico e oportunidades futuras

Isolamento Social: O preconceito pode levar crianças a se sentirem isoladas e


excluídas, dificultando a formação de amizades e redes de apoio
Como funciona a rotina das crianças?

Escola: Normalmente, as crianças frequentam a escola como qualquer outra.


É vital manter uma rotina escolar consistente para proporcionar um senso de
normalidade e estabilidade.

Consultas Médicas: Crianças em lares adotivos ou temporários costumam ter


consultas médicas regulares para monitorar sua saúde física e emocional.
Isso inclui visitas a pediatras, dentistas e, muitas vezes, terapeutas ou
psicólogos.

Atividades Extracurriculares: Participar de atividades como esportes, arte e


música é incentivado para ajudar na socialização e no desenvolvimento de
habilidades.

Apoio Emocional: Sessões regulares com psicólogos ou terapeutas são


fundamentais para ajudar as crianças a lidar com traumas passados e
desenvolver habilidades de enfrentamento.

Interações Sociais: A interação com outras crianças e adultos em um


ambiente seguro é crucial. Isso pode incluir visitas supervisionadas com
parentes biológicos, encontros com amigos ou participação em atividades
comunitárias.

Quais crianças possuem mais dificuldades durante o processo de lar


temporário ?

Crianças mais velhas e adolescentes geralmente enfrentam mais dificuldades


durante o processo de lar temporário.

Histórias mais Longas de Trauma: Elas podem ter passado mais tempo em
ambientes instáveis ou abusivos, acumulando traumas ao longo dos anos.

Desafios na Adaptação: Adaptar-se a novos ambientes pode ser mais difícil,


pois elas já desenvolveram hábitos e comportamentos que são difíceis de
mudar.
Questões de Identidade: Adolescentes, em especial, estão em uma fase
crucial de formação de identidade, e a instabilidade pode complicar ainda
mais esse processo.

Barreiras Emocionais: Podem ter dificuldades em confiar nos novos


cuidadores devido a experiências passadas de abandono ou rejeição.

Além disso, crianças com necessidades especiais, tanto físicas quanto


emocionais, também podem enfrentar desafios únicos devido à complexidade
dos cuidados que necessitam. Esses fatores destacam a importância de
programas de suporte especializados para atender às necessidades dessas
crianças durante a transição.

Rede na psicologia e como ela se encontra em instituições de apoio:

Na psicologia, o conceito de rede refere-se às conexões e interações entre


indivíduos, grupos e instituições que influenciam o comportamento e o
bem-estar das pessoas
Essas redes podem incluir famílias, amigos, colegas de trabalho,
profissionais de saúde e outros sistemas de apoio social.
Quanto às redes intersetoriais de lares adotivos, elas envolvem a colaboração
entre diferentes setores, como saúde, educação, justiça e assistência social,
para garantir que as crianças e adolescentes recebam um suporte
abrangente e integrado. Essas redes são essenciais para promover a
proteção dos direitos das crianças e adolescentes, facilitando a integração de
serviços e recursos para atender às suas necessidades específicas

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