Guia 2 Período 2024.2 - ALUNO

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GUIA DE APRENDIZAGEM

2º Período
2024.1

VERSÃO DO ALUNO
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da FMO

F143g
Faculdade de Medicina de Olinda

Guia de aprendizagem : segundo período / Faculdade de Medicina de Olinda. –


Olinda : FMO, 2024.

137p.

Versão do aluno.

ISBN: 978-65-89953-80-7

1. Ensino acadêmico. 2. Habilidades médicas. 3. Aprendizagem Baseada em


Problemas (PBL). 4. Aprendizagem Baseada em Times (TBL). 5. Metodologia. I. Faculdade
de Medicina de Olinda - FMO. II. Título.

CDU: 378.147:61(036)

Cainara Borges de Carvalho – Bibliotecária - CRB-4/2155.


FACULDADE DE MEDICINA DE OLINDA
FMO

Direção Geral
Inácio de Barros Melo Neto

Vice-direção Geral
Maria Da Gloria Veiga de Barros Melo

Direção Acadêmica
Paulo Sávio Angeiras de Goes

Direção da Clínica Escola


Guilherme Simão dos Santos Figueira

Coordenação Acadêmica
Ricarda Samara da Silva Bezerra

Vice-coordenação Acadêmica
Andréia Veras Gonçalves

Gestão Educacional
Maicon Donizete Andrade Silva
COORDENADORES DE ATIVIDADES

PBL / TUTORIA
Flávia Regina Gonçalves de Araújo

LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL

Carina Batista de Paiva

LABORATÓRIO DE PRÁTICAS FUNCIONAIS


Albert Eduardo Silva Martins

TBL
Keilla Maria Paz e Silva

HABILIDADES MÉDICAS
Guilherme Jorge Costa

HABILIDADES MÉDICAS EM TÉCNICAS CIRÚRGICAS


Tharcia Kiara de Oliveira Cruz

HABILIDADES MÉDICAS AMBULATÓRIO


Valter José Peixoto da Silva Júnior

INTERNATO

Mônica Lisboa da Costa Vasconcelos

IASC
Schirley Cristina Almeida Pereira
AUTORES

Prof. Dr. Inácio de Barros Melo Neto


Profa. Dra. Maria da Glória Veiga de Barros Melo
Prof. Dr. Paulo Sávio Angeiras de Goes
Prof. Dr. Guilherme Simão dos Santos Figueira
Profa. Dra. Ricarda Samara da Silva Bezerra
Profa. Dra. Andréia Veras Gonçalves
Profa. Dra. Ângela Tavares Bezerra
Profa. Dra. Keilla Maria Paz e Silva
Profa. Dra. Flávia Regina Gonçalves de Araújo
Profa. Dra. Tharcia Kiara de Oliveira Cruz
Profa. Dra. Schirley Cristina Almeida Pereira
Prof. Dr. Fillyp Gustavo Santos
Prof. Dr. Lúcio Vilar Rabelo Filho
Profa. Dra. Carina Batista de Paiva
Prof Dr Guilherme Jorge Costa
Valter José Peixoto da Silva Júnior

PROFESSORES COLABORADORES

UC 07 – Sistema Digestório
Prof. João Manoel Neves Casa Nova – TBL
Profa. Amanda Vasconcelos de Albuquerque - LMF
Prof. Heverson Gabriel dos Santos - LMF
Prof. Olávio Campos Júnior – LMF
UC 08 – Sistema Locomotor
Profa. Amanda Vasconcelos de Albuquerque - LMF
Profa. Danielle de Carvalho Nelb Adeodato – LMF
Prof. Lucas Carvalho Aragão Albuquerque - LMF
Prof. Heverson Gabriel dos Santos - LMF
Prof. Gilson Falcão - TBL

UC 09 – Sistema Reprodutor
Profa. Evelyn Nóbrega - TBL
Profa. Luciana Tavares - TBL
Prof. Juliana Barros Maranhão - LMF
Prof. Heverson Gabriel dos Santos - LMF
Profa. Amanda Vasconcelos de Albuquerque - LMF

PBL / Tutoria
Profa. Alice Miranda dos Santos
Profa. Andrea de Vasconcelos Ferreira
Profa. Angela Cavalcanti Marcondes
Profa. Clarissa Barreto Fernandes de Lima
Prof. Ecto Henrique Souza
Profa. Edinalva Pereira Leite Rodrigues
Profa. Érika Thienne Lopes da Silva
Prof. Fabrício Tinoco Lourenço
Profa. Flávia Regina Gonçalves de Araújo
Profa. Gabriella Priscila Pereira de Melo Napoleão
Prof. George Mário de Araújo Silva Gusmão
Prof. Gustavo Henrique Lopes da Silva
Profa. Márcia Maria Cavalcanti Marcondes
Profa. Nataly Ferreira Pimentel
Profa. Taís Regina Nascimento de Oliveira
Profa. Thamires Alcântara Bezerra de Assis
Prof. Thiago Lino Alves
Profa. Yana Gabriela Pereira de Carvalho Meneses
UC 10 – IASC
Profa. Débora Henrique Bezerra
Profa. Juliane Raquel Miranda de Santana

UC 11 – Habilidades Médicas 2

Profa. Evelyn Nóbrega


Prof. Gilson Alves Falcão Filho
Profa. Erika Rabelo Forte de Siqueira
Prof. Henry Alves de Farias Júnior
Profa. Rayssa Primo

UC 12 - Studium Generale 2
Prof. Fillyp Gustavo Santos

ORGANIZADORAS
Profa. Andréia Veras Gonçalves
Profa. Ângela Tavares Bezerra
APRESENTAÇÃO

É uma enorme satisfação apresentar a vocês, estudantes da Faculdade de


Medicina de Olinda (FMO), o Guia de Aprendizagem, um instrumento que visa
orientar as atividades acadêmicas em diferentes cenários, portanto, um componente
essencial para direcionar o processo formativo e exercitar as metodologias ativas de
aprendizagem.
Através deste Guia, nossa instituição consolida o seu compromisso de atuar
em sintonia com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Medicina
(DCN, 2014). Ele traz a possibilidade de uma formação dialógica, crítica e reflexiva;
e lhes propicia ferramentas para “aprender a aprender”, com autonomia e
responsabilidade, seja durante a graduação, seja no exercício da carreira
profissional, uma vez que a formação continuada tornar-se-á um ferencial para o
êxito da sua carreira como médico.
O Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da FMO, está constituído por
Unidades Curriculares-UC, as quais são a base estruturadora do currículo, dentre as
quais inserem-se Unidades Curriculares Verticais (Temáticas) constituídas a partir
da Tutorias (Aprendizagem baseadas em problemas), TBLs (Aprendizagem
baseadas em times), Laboratório Morfofuncional-LMF ou Laboratório de Práticas
Funcionais-LPF. As Unidades Curriculares Horizontais constituem as Habilidades
Médicas, Integração Academia, Serviço e Comunidade (IASC) e o “Studium
Generale”, composto por temáticas generalistas e humanísticas que ocorre do
primeiro ao quarto semestre do Curso. Sendo essencial a busca da integração entre
os dois eixos (verticais e horizontais) e os temas humanísticos propiciados pelo
“Studium Generale”.
Neste Guia, são apresentadas as Situações Problemas que compõem as
Tutorias, disparadoras para as atividades das demais estratégias e/ou cenários de
aprendizagem da Unidade Curricular, bem como os roteiros, disparadores e material
utilizados em todos os outros cenários e/ ou estratégias de aprendizagem tais como:
o Laboratório Morfofuncional-LMF, Laboratório de Prática Funcional-LPF,
Habilidades Médicas, Sessões de TBL, bem como dos eixos horizontais Habilidades
Médicas, IASC e também do Studium Generale. Por último, situam-se os
procedimentos de avaliação de aprendizagem utilizados ao longo do semestre, os
quais são derivados do Regulamento de Avaliação da FMO 09/2021.
Gostaria ainda de reconhecer a expertise e a dedicação da equipe de
coordenadores e professores que juntaram esforços para que este guia fosse
possível, todos com relevante experiência profissional e acadêmica nas suas áreas
profissionais. Por último, e não menos importante, desejo que ele represente um
aporte na sua formação, de um médico socialmente referenciado, com uma vivência
profissional e prática embasados na ética, justiça e respeito ao ser humano que a
vós confiará suas vidas.

Prof. Paulo Sávio A. Goes, PhD.


Diretor Acadêmico da FMO
A DINÂMICA CURRICULAR DA FMO

O Currículo do Curso tem sua inspiração na organização da Universidade de


McMaster no Canadá, um dos berços das Metodologias Ativas, em especial o PBL
(“Problem Based Learning”), sendo orientado por sistemas orgânicos e ciclos vitais.
A estrutura é modular sendo que cada módulo (semestre) é constituído por Unidades
Curriculares (UC). Em geral, a organização de cada Módulo se dá da seguinte
maneira:
1 - Do 1º ao 5º Semestres, o currículo apresenta os Módulos: Bases da
Medicina (1º semestre) e Sistemas orgânicos I, II, III e IV (2º ao 5º semestres): cada
módulo é composto por 3 Unidades Curriculares Verticais, constituídas por
atividades de ensino-aprendizagem centrada no estudante, que envolvem: Tutorias
em Aprendizagem Baseada em Problemas (Problem-Based Learning - PBL),
Laboratório Morfofuncional (LMF), Laboratório de Práticas Funcionais (LPF) e
Aprendizagem Baseada em Equipes (Team Based Learning - TBL), todas integradas
entre si. Os disparadores da aprendizagem, aqui integradas, são as Situações
Problemas (SP) das sessões tutoriais. Após o processamento (abertura) inicial das
SP, o estudante seguirá pelos diferentes cenários (LMF, LPF, TBL, etc.) na intenção
de construir o conhecimento e promover o deslocamento de sua aprendizagem,
dedicando-se ao estudo individual baseado em fontes de conhecimento variadas e
de alta relevância disponibilizadas ao estudante, até o fechamento da SP onde se
reunirá novamente em pequenos grupos para construírem coletivamente o
conhecimento desejado, recebendo feedback de seus tutores-facilitadores do
processo ensino-aprendizagem.
2 - Do 6º ao 8º Semestres, o currículo apresenta os Módulos: Ciclos Vitais I
e II (6º e 7º semestres) e Cuidados Especiais I (8º semestre): cada módulo é
composto por 2 Unidades Curriculares Verticais, constituídas por atividades de
ensino- aprendizagem centrada no estudante, que envolvem: Simulação Clínica e
Aprendizagem Baseada em Equipes (Team Based Learning - TBL), todas integradas
entre si. Os disparadores da aprendizagem, aqui integrados, são os cenários,
preferencialmente de alta complexidade e fidelidade das Sessões de Simulação
Clínica. Após o debriefing, o estudante seguirá pelos TBL na intenção de construir o
conhecimento e promover o deslocamento de sua aprendizagem, dedicando-se ao
estudo individual baseado em fontes de conhecimento variadas e de alta relevância
disponibilizadas ao estudante, recebendo feedback de seus tutores-facilitadores do
processo ensino-aprendizagem.

3 - Do 1º ao 4º Semestres podemos encontrar o Módulo de Formação Geral


e Humanística I, II, III e IV, com UCs denominadas Studium Generale 1 a 4, que
constitui o eixo de formação geral e humanística do Curso, atende também as
normativas das DCN-2014 e demais legislações do MEC sobre as temáticas
obrigatórias previstas nas Avaliações Regulatórias Oficiais. Os temas também são
abordados em todas as demais UC que compõem o currículo, com uso de diversas
metodologias ativas.

3.1 - Do 1º ao 8º Semestres o currículo apresenta o Módulo de Práticas


Profissionais (I a VIII), composto de: 2 Unidades Curriculares Horizontais,
denominadas: IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade de 1 a 8) e
Habilidades Médicas (1 a 8), que por vezes tenderão a integra-se às UC Verticais,
através dos ambientes simulados controlados e da vivência em campo nas Unidades
de Saúde do Município ou Ambulatórios de Especialidades Médicas.

3.2 - No 1º e 2º Semestres, a UC de Habilidades Profissionais está


constituída por atividades relativas às Habilidades Médicas Semiológicas,
Semiotécnicas e Habilidades Médicas em Comunicação e Raciocínio, utilizando
diversas metodologias ativas, em diferentes níveis de complexidade e fidelidade de
Simulação Clínica para desenvolvimento de habilidades (com ênfase em task-
training), com uso adaptado dos conceitos de Entrustable Professional Activities-
EPA (Atividades Profissionais Confiáveis).
3.3 - Do 5º ao 8º Semestres as Habilidades se desdobram em
Ambulatórios (5º ao 8º), Técnica Cirúrgica (5º e 6º) e Urgências e Emergências
(PS/PA).

3.4 - Do 5º ao 8º Semestres o Módulo de Práticas Profissionais possui


atividades desenvolvidas através da vivência dos atendimentos realizados na Clínica
Escola da FMO, em múltiplas especialidades médicas, utilizando-se de metodologias
problematizadoras, centradas no estudante, com foco nas necessidades em saúde
das pessoas, sessões de elaboração e discussão de casos clínicos vivenciados e
feedback oportuno. Assim, o estudante entra em contato com a população, desde
seus domicílios, território e UBS, até a discussão multiprofissional com a Equipe de
Saúde e Docentes Especialistas da Clínica Escola, participando da Educação
Permanente das Equipes, orientando a população e reconhecendo a própria
resolutividade como profissionais, integrando IASC e Habilidades.

3.5 - As atividades da UC IASC atravessam o currículo do 1º ao 8º


semestres, inserem os estudantes na realidade das Unidades Básicas de Saúde, em
especial na Estratégia de Saúde da Família (ESF), onde, com a mesma equipe, o
estudante se envolverá com o mapeamento e proposições de soluções às
necessidades em saúde da população, reconhecendo o SUS através da vivência e
problematização das situações mais relevantes que acometem a comunidade. Inclui-
se o desenvolvimento de um Projeto Aplicativo, onde o estudante poderá interferir
positivamente na realidade, levando desenvolvimento e consolidação do SUS local,
objetivo primordial do Curso de Medicina. Assim, na medida em que se
instrumentaliza nos ambientes simulados das habilidades profissionais, vai
desenvolvendo cada vez mais competências em contribuir com a comunidade, até o
internato médico onde segue em estágio profissional.
4 – Do 9º ao 12º Semestres: Estágio Supervisionado Profissionalizante
(Internato Médico), realizados nos cenários hospitalares (secundários e terciários) e
da atenção primária, incluindo Urgências e Emergências Pré e Hospitalares, dentre
outros, integrados ao Sistema de Referência e Contra referência do SUS, com
sessões de Simulação Clínica e teorização.

Desta maneira, temos uma Matriz Curricular fluída, integrada, inter e


transdisciplinar, mobilizada por diversas Metodologias Ativas de Ensino
Aprendizagem, como ferramentas que privilegiam o desenvolvimento de
competências e desempenhos, orientados pelas DCN-2014.
Matriz Curricular da FMO – 2024

MATRIZ CURRICULAR - FMO 2024


Semestre Módulos e Unidades Curriculares (UC) Carga Horária
Semanal Semestral
Módulo Vertical - Bases da Medicina
UC1-Organização Molecular e Celular 6 120
UC2-Metabolismo 6 120
UC3-Desenvolvimento e Constituição do Organismo 6 120
Módulo Horizontal - Práticas Profissionais I
UC4-IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade) 1 3 60
1 UC5-Habilidades Médicas 1 4 80
Módulo de Formação Geral e Humanística I
UC6- Studium Generale 1 2 40
Carga Horária Total 27 540
Módulo Vertical - Sistemas Orgânicos I
UC7-Sistema Digestório 6 120
UC8-Aparelho Locomotor 6 120
UC9-Sistema Reprodutor 6 120
Módulo Horizontal - Práticas Profissionais II
2 UC10-IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade) 3 60
2
UC11-Habilidades Médicas 2 4 80
Módulo de Formação Geral e Humanística II
UC12- Studium Generale 2 2 40
Carga Horária Total 27 540
Módulo Vertical - Sistemas Orgânicos II
UC13-Sistema Imunológico e Agentes Patogênicos 6 120
UC14-Sistema Nervoso e Sensorial 6 120
UC15-Sistema Endócrino 6 120
Módulo Horizontal - Práticas Profissionais III
UC16-IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade) 3 60
3 3
UC17-Habilidades Médicas 3 4 80
Módulo de Formação Geral e Humanística III
UC18-Studium Generale 3 2 40
Carga Horária Total 27 540
Módulo Vertical - Sistemas Orgânicos III
UC19-Sistema Respiratório 6 120
UC20-Sistema Cardiovascular 6 120
UC21-Sistema Urinário 6 120
Módulo Horizontal - Práticas Profissionais IV
UC22-IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade) 3 60
4 4
UC23-Habilidades Médicas 4 4 80
Módulo de Formação Geral e Humanística IV
UC24-Studium Generale 4 2 40
Carga Horária Total 27 540
Módulo Vertical - Sistemas Orgânicos IV
UC25-Sistema Tegumentar 6 120
UC26- Sistema Hematopoiético 6 120
Módulo Horizontal - Práticas Profissionais V
UC27-IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade) 3 60
5 5
UC28-Habilidades Médicas 5 - Ambulatórios 8 160
UC29-Habilidades Médicas 5 - Técnicas Cirúrgicas 1 5 100
Carga Horária Total 28 560
Módulo Vertical - Ciclos Vitais I
UC30-Saúde da Criança 5 100
UC31-Saúde da Mulher 5 100
Módulo Horizontal Práticas Profissionais VI
UC32-IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade) 3 60
6 6
UC33-Habilidades Médicas 6 - Ambulatórios 8 160
UC34-Habilidades Médicas 6 - Técnicas Cirúrgicas 2 5 100
UC35-AACC (Atividades Complementares) 2 40
Carga Horária Total 28 560
Módulo Vertical Ciclos Vitais II
UC36-Saúde do Adulto 5 100
UC37-Saúde do Idoso 5 100
Módulo Horizontal - Práticas Profissionais VII
UC38-IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade) 4 80
7 7
UC39-Habilidades Médicas 7 - Ambulatórios 12 240
UC40-AACC (Atividades Complementares) 2 40
Carga Horária Total 28 560
Módulo Vertical - Cuidados Especiais I
UC41-Saúde Mental 5 100
UC42-Urgências e Emergências 5 100
Módulo Horizontal - Práticas Profissionais VIII
UC43-IASC (Integração Academia, Serviço e Comunidade) 4 80
8 8
UC44-Habilidades Médicas 8 -Ambulatório 12 240
UC45-AACC (Atividades Complementares) 2 40
Carga Horária Total 28 560
Internato I - Estágios Supervisionados (ES) Semanal Semestral
ES1-Saúde da Criança 1 40 240
9 ES2-Saúde do Adulto 1 40 240
ES3-Saúde da Mulher 1 40 240
Carga Horária Total 120 720
Internato II - Estágios Supervisionados (ES)
ES4-Saúde da Família e Comunidade 1 40 240
10 ES5-Urgências e Emergências Pré-Hospitalares 40 240
ES6-Urgências e Emergências Hospitalares 40 240
Carga Horária Total 120 720
Internato III - Estágios Supervisionados (ES)*
ES7-Saúde da Criança 2 40 240
11 ES8- Saúde do Adulto 2 40 240
ES9-Saúde da Mulher 2 40 240
Carga Horária Total 120 720
Internato IV - Estágios Supervisionados (ES)
ES10-Saúde da Família e Comunidade 2 40 240
12 ES11-Saúde Mental e do Idoso 40 240
ES12-Optativo 40 240
Carga Horária Total 120 720
Carga Horária das Unidades Curriculares e Estágios (horas 7.280
relógio)
Carga Horária Total do Curso (horas aula) 8.736
SEMANA PADRÃO DO CURSO DE MEDICINA – FMO 2024.2
LEGENDAS
TBL= Team Based Learning AAD= Aprendizagem Autodirigida
LMF= Laboratório Morfofuncional PBL = Problem Based Learning
LPF= Laboratórios de Práticas Funcionais IASC= Integração Academia, Serviço e Comunidade

Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado


AAD AAD Sist. Reprodutor (TBL) Habilidades A / AAD
07:30-08:20 AAD
Sist. Reprod. (LMF) B
AAD AAD Sist. Reprodutor (TBL) Habilidades A / AAD
08:20-09:10 AAD
Sist. Reprod. (LMF) B
09:10-09:30
AAD AAD Sist. Reprodutor (TBL) Habilidades B / AAD
09:30-10:20 AAD
Sist. Reprod. (LMF) C
AAD Sist. Digestório (TBL) AAD AAD Habilidades B / AAD
10:20-11:10
10:40 às 13:30 Sist. Reprod. (LMF) C
11:10-11:30
Tutoria Integradora (PBL) Sist. Digestório (TBL) AAD AAD Habilidades C / AAD
11:30-12:20
11:00 às 13:50 Sist. Reprod. (LMF) A
Tutoria Integradora (PBL) Sist. Digestório (TBL) AAD AAD Habilidades C / AAD
2o Semestre

12:20-13:10
Sist. Reprod. (LMF) A
Tutoria Integradora (PBL) AAD IASC AAD AAD AAD
13:10-14:00
Studium Generale A / Habilidades A / IASC AAD AAD AAD
14:00-14:50
Sist. Loc.(LMF) B Sist. Digest.(LMF) B
Studium Generale A / Habilidades A / IASC AAD AAD AAD
14:50-15:40
Sist. Loc.(LMF) B Sist. Digest.(LMF) B
15:40-16:00
Studium Generale B / Habilidades B / AAD AAD AAD AAD
16:00-16:50
Sist. Loc.(LMF) C Sist. Digest.(LMF) C
Studium Generale B / Habilidades B / AAD AAD Sist. Locomotor (TBL) AAD
16:50-17:40
Sist. Loc.(LMF) C Sist. Digest.(LMF) C 17:00 às 19:50
17:40-18:00
Studium Generale C / Habilidades C / AAD AAD Sist. Locomotor (TBL) AAD
18:00-18:50
Sist. Loc.(LMF) A Sist. Digest. (LMF) A
Studium Generale C / Habilidades C / AAD AAD Sist. Locomotor (TBL) AAD
18:50-19:40
Sist. Loc.(LMF) A Sist. Digest. (LMF) A

- Horário passível de alteração.


SEMANA PADRÃO DO CURSO DE MEDICINA – FMO 2024.2
LEGENDAS
TBL= Team Based Learning AAD= Aprendizagem Autodirigida
LMF= Laboratório Morfofuncional PBL = Problem Based Learning
LPF= Laboratórios de Práticas Funcionais IASC= Integração Academia, Serviço e Comunidade

Horário Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado


Studium Generale A / Habilidades A / Tutoria Integradora (PBL) AAD AAD AAD
07:30-08:20
Sist. Loc.(LMF) B Sist. Digest.(LMF) B
Studium Generale A / Habilidades A / Tutoria Integradora (PBL) AAD AAD AAD
08:20-09:10
Sist. Loc.(LMF) B Sist. Digest.(LMF) B
09:10-09:30
Studium Generale B / Habilidades B / Tutoria Integradora (PBL) AAD AAD AAD
09:30-10:20
Sist. Loc.(LMF) A Sist. Digest.(LMF) A
Studium Generale B / Habilidades B / AAD Sist. Reprodutor (TBL) AAD AAD
10:20-11:10
Sist. Loc.(LMF) A Sist. Digest.(LMF) A 10:40 às 13:30
11:10-11:30
2o Semestre B

AAD AAD AAD Sist. Reprodutor (TBL) AAD


11:30-12:20 AAD
AAD AAD AAD Sist. Reprodutor (TBL) AAD
12:20-13:10 AAD
AAD AAD IASC AAD AAD AAD
13:10-14:00
Habilidades A / Sist. Digestório (TBL) IASC Sist. Locomotor (TBL) AAD
14:00-14:50 AAD
Sist. Reprod. (LMF) B
Habilidades A / Sist. Digestório (TBL) IASC Sist. Locomotor (TBL) AAD
14:50-15:40 AAD
Sist. Reprod. (LMF) B
15:40-16:00
Habilidades B / Sist. Digestório (TBL) AAD Sist. Locomotor (TBL) AAD
16:00-16:50 AAD
Sist. Reprod. (LMF) A
Habilidades B / AAD AAD AAD AAD
16:50-17:40 AAD
Sist. Reprod. (LMF) A

- Horário passível de alteração.


“A melhor preparação para o amanhã é fazer o
trabalho de hoje grandiosamente bem.”

William Osler (médico, 1849 – 1919)


SUMÁRIO

Capítulo 1 – A Aprendizagem por meio de metodologias ativas e


orientada por competências e desempenhos

Dimensões da competência e desempenhos a serem


20
desenvolvidos no primeiro semestre

Capítulo 2 – Sessões Tutoriais, Roteiros do Laboratório


Morfofuncional e TBL.

Situações-Problema

Roteiros do Laboratório Morfofuncional 28

Aprendizagem Baseada em Equipes (Team-based Learning –


TBL)

Capítulo 3 – Habilidades Profissionais Habilidades


Médicas
104

Capítulo 4 – Integração Academia, Serviço e Comunidade (IASC) 119

Capítulo 5 – “STUDIUM GENERALE”


134
20

CAPÍTULO 1

A APRENDIZAGEM POR MEIO DE METODOLOGIAS ATIVAS E ORIENTADA

POR COMPETÊNCIAS E DESEMPENHOS

A formação médica ocorre, tradicionalmente, por uma metodologia


transmissiva, onde o professor, figura central de todo o processo, transmite seus
conhecimentos a um grupo de estudantes, geralmente de grande número. As aulas
têm caráter expositivo ou, eventualmente, demonstrativo. As avaliações ocorrem no
sentido de quantificar quanto do ensinado foi retido e pode ser reproduzido pelo
estudante, seja em situações teóricas, seja em atividades práticas. O estudo ocorre
predominantemente pela consulta de livros-texto clássicos, não sendo raras as
apostilas elaboradas pelo corpo discente, no sentido de garantir um mínimo a ser
sabido a respeito de um determinado tema.

Ao contrário, as metodologias ativas de ensino e aprendizagem têm seu foco


na figura do estudante. A aprendizagem assume um papel central, ao invés do
ensino. Objetiva-se construir a autonomia intelectual do estudante em buscar ativa
e criticamente as informações na literatura que possam dar-lhe suporte para uma
tomada de decisão, frente a uma situação problema não totalmente conhecida. O
valor desloca-se da simples memorização de conteúdos para o desenvolvimento de
competência, que se desdobra em desempenhos no sentido da resolutividade de
situações diagnosticadas como inadequadas, dentro de um contexto profissional
relevante.

Este é o espírito das Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de


Graduação em Medicina - Parecer 116/2014, do Conselho Nacional de
Educação/Câmara de Educação que, no Brasil, regem e provêm subsídios para a
avaliação dos Cursos de Medicina e que inspiraram o presente Guia, originado no
Projeto Educacional do Curso.

Embora muitos docentes tenham, ao longo dos séculos, adotado posturas


pontualmente problematizadoras, datam da década de 60 do século XX a
formalização de uma modalidade de ensino que toma as metodologias ativas frente
a problemas como estratégia de planejamento curricular. Em McMaster, no Canadá
e, em
21

Maastrich, na Holanda, foi desenvolvida a metodologia “PBL” (Problem-Based-


Learning”), ou, em nossa língua, ABP (Aprendizagem Baseada em Problemas). De
acordo com a estratégia, os estudantes, em pequenos grupos e com um tutor
especificamente capacitado, são apresentados a situações problema, a respeito
das quais já podem ter um conhecimento pregresso, mas supostamente não
estruturado para sua compreensão adequada e resolução. Os estudantes elencam,
após discussão, uma lista de objetivos de aprendizagem, sobre os quais buscam
informações e constroem conhecimento, que é novamente discutido após uma
semana pelo grupo. Na década de 70 o TBL (Team-Based Learning) ou
Aprendizagem Baseada em Equipes, teve seu advento nos Estados Unidos da
América, como metodologia ativa em pequenas equipes que compõem grandes
grupos, descrita por Larry Michaelsen. Desta forma, no conjunto das metodologias
ativas, a aprendizagem ocorre por iniciativa dos próprios estudantes, cabendo ao
tutor a condução geral da discussão, mas nunca a resolução dos problemas, como
no ensino tradicional.

No Curso de Medicina da FMO, os estudantes são expostos, além das


Tutorias, que são disparadoras do processo de aprendizagem, a atividades
integradas nos Laboratórios Morfofuncional e de Práticas Funcionais, à própria
prática profissional, desde o primeiro semestre. Em pequenos grupos, são
alocados em UBS dos Municípios conveniados, onde são inseridos no cotidiano
das práticas da Estratégia de Saúde da Família, participando de atividades de
atendimento, planejamento, visitas domiciliares, campanhas e outras. Em
momentos mais avançados do Curso, acompanham os atendimentos ambulatoriais
em diversas especialidades médicas, na Clínica Escola da FMO, seguidas pelo
Estágio Supervisionado (Internato), em serviços de referência.

A diversidade integrada de aprendizagem em diversos campos da prática


médica, com atribuições e características de complexidade progressivamente
crescente, de acordo com seu desenvolvimento cognitivo, atitudinal e de
comportamentos / valores, permite oferecer um Curso voltado para o
desenvolvimento da competência profissional, expressa em desempenhos
constantemente avaliados e supervisionados. A meta é formarmos o médico de
que a sociedade brasileira necessita de ampla resolutividade e posturas científicas
e ao mesmo tempo éticas sólidas.
22

DIMENSÕES DA COMPETÊNCIA E DESEMPENHOS A SEREM

DESENVOLVIDOS NO PRIMEIRO SEMESTRE

No 1º. Semestre do Curso Médico, são desenvolvidos os desempenhos


abaixo relacionados, referentes às três dimensões da competência médica
expressas pela Resolução CNE/CES nº. 3, de 20 de junho de 2014, que Institui
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Medicina e dá outras
providências1. É fundamental considerar-se que o processo de formação é
continuamente aprofundado e ampliado, ao longo do Curso, no sentido de
possibilitar a graduação de um egresso com o perfil expresso no documento acima
citado. Ao mesmo tempo, o mesmo desempenho pode ser objeto de mais de uma
Unidade Curricular, ao longo do semestre.

Abaixo encontram-se relacionados, no âmbito das dimensões da


competência, os desempenhos desenvolvidos naquelas Unidades que os tomam
com mais ênfase. A estes devem ser somados a construção, de forma conceitual e
aplicada, de conhecimentos a respeito dos temas relacionados ao início de cada
UC.

ATENÇÃO À SAÚDE (AS)

Em Habilidades Médicas e na Unidade Curricular IASC, são desenvolvidos:


Estabelecimento de relação profissional ética no contato com as pessoas
sob seus cuidados, familiares ou responsáveis;
Orientação do atendimento às necessidades de saúde, sendo capaz de
combinar o conhecimento clínico e as evidências científicas, com o entendimento
sobre a doença na perspectiva da singularidade de cada pessoa;
Utilização de linguagem compreensível no processo terapêutico,
estimulando o relato espontâneo da pessoa sob cuidados, tendo em conta os
aspectos psicológicos, culturais e contextuais, sua história de vida, o ambiente em
que vive e suas relações sócio familiares, assegurando a privacidade e o conforto;
Favorecimento da construção de vínculo, valorizando as preocupações,
expectativas, crenças e os valores relacionados aos problemas relatados trazidos
pela pessoa sob seus cuidados e responsáveis, possibilitando que ela analise sua

1
Disponível em: ttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=down-
load&alias=15874-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10 abr.
2022.
23
própria situação de saúde e assim gerar autonomia no cuidado;
Identificação dos motivos ou queixas, evitando julgamentos, considerando o
contexto de vida e dos elementos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e a
investigação de práticas culturais de cura em saúde, de matriz afro-indígena-
brasileira e de outras relacionadas ao processo saúde-doença;
Orientação e organização da anamnese, utilizando o raciocínio clínico
epidemiológico, a técnica semiológica e o conhecimento das evidências científicas;
Investigação de sinais e sintomas, repercussões da situação, hábitos,
fatores de risco, exposição às iniquidades econômicas e sociais e de saúde,
condições correlatas e antecedentes pessoais e familiares;
Registro dos dados relevantes da anamnese no prontuário de forma clara e
legível.

Realização do Exame Físico (Exame Físico geral, cabeça e pescoço,


aferição dos sinais vitais):

Esclarecimento sobre os procedimentos, manobras ou técnicas do exame


físico ou exames diagnósticos, obtendo consentimento da pessoa sob seus
cuidados ou do responsável;
Cuidado máximo com a segurança, privacidade e conforto da pessoa sob
seus cuidados;
Postura ética, respeitosa e destreza técnica na inspeção, a palpação,
ausculta e percussão, com precisão na aplicação das manobras e procedimentos
do exame físico geral e específico, considerando a história clínica, a diversidade
étnicoracial, de gênero, de orientação sexual, linguístico-cultural e de pessoas com
deficiência;
Esclarecimento, à pessoa sob seus cuidados ou ao responsável por ela,
sobre os sinais verificados, registrando as informações no prontuário, de modo
legível.
24
Formulação de Hipóteses e Priorização de Problemas:

As Tutorias desenvolvem, embora ainda em caráter inicial, por intermédio do


conhecimento de eventos causais e fisiopatológicos de manifestações clínicas, os
seguintes aspectos, nos problemas estudados
Estabelecimento de hipóteses diagnósticas mais prováveis, relacionando os
dados da história e exames clínicos;
Prognóstico dos problemas da pessoa sob seus cuidados, considerando os
contextos pessoal, familiar, do trabalho, epidemiológico.

ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES DE SAÚDE COLETIVA:

Na Unidade Curricular IASC, os estudantes são estimulados a considerar,


em suas interações com os pacientes e os profissionais das UBS:

Acesso e utilização de dados secundários ou informações que incluam o


contexto político, cultural, discriminações institucionais, socioeconômico, ambiental
e das relações, movimentos e valores de populações, em seu território, visando
ampliar a explicação de causas, efeitos e baseado na determinação social no
processo saúde-doença, assim como seu enfrentamento;
Relacionamento dos dados e das informações obtidas, articulando os
aspectos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e culturais relacionados ao
adoecimento e à vulnerabilidade de grupos; e

Desenvolvimento e Avaliação de Projetos de Intervenção Coletiva:

Participação na discussão e construção de projetos de intervenção em


grupos sociais, orientando-se para melhoria dos indicadores de saúde,
considerando sempre sua autonomia e aspectos culturais;
Estímulo à inserção de ações de promoção e educação em saúde no nível
da atenção básica, voltadas às ações de cuidado com o corpo e a saúde;
Estímulo à inclusão da perspectiva de outros profissionais e representantes
de segmentos sociais envolvidos na elaboração dos projetos em saúde;
Promoção do desenvolvimento de planos orientados para os problemas
priorizados.
25

GESTÃO EM SAÚDE (GS)

Além da inclusão de discussão de diversas Políticas Públicas, o cenário


onde mais se desenvolvem os desempenhos relativos à Gestão em Saúde são as
UBS, no contexto da UC IASC. O maior resultado é o trabalho final dos estudantes
no Módulo, objetivando reconhecer o aprimoramento de pontos críticos
identificados nos cenários de atenção primária em que estão inseridos.

Organização do Trabalho em Saúde:

Identificação do Processo de Trabalho:


Identificação da história da saúde, das políticas públicas de saúde no Brasil,
da Reforma Sanitária, dos princípios do SUS e de desafios na organização do
trabalho em saúde, considerando seus princípios, diretrizes e políticas de saúde;
Identificação de oportunidades e de desafios na organização do trabalho nas
redes de serviços de saúde, reconhecendo o conceito ampliado de saúde, no qual
todos os cenários em que se produz saúde são ambientes relevantes e neles se
deve assumir e propiciar compromissos com a qualidade, integralidade e
continuidade da atenção;
Trabalho colaborativo em equipes de saúde, respeitando normas
institucionais dos ambientes de trabalho e agindo com compromisso ético-
profissional, superando a fragmentação do processo de trabalho em saúde;
Participação na priorização de problemas, identificando a relevância,
magnitude e urgência, as implicações imediatas e potenciais, a estrutura e os
recursos disponíveis; e
Abertura para opiniões diferentes e respeito à diversidade de valores, de
papéis e de responsabilidades no cuidado à saúde.

Elaboração e Implementação de Planos de Intervenção:


Participação em conjunto com usuários, movimentos sociais, profissionais de
saúde, gestores do setor sanitário e de outros setores na elaboração de planos de
intervenção para o enfrentamento dos problemas priorizados, visando melhorar a
organização do processo de trabalho e da atenção à saúde;
Apoio à criatividade e à inovação, na construção de planos de intervenção.
26

Acompanhamento e Avaliação do Trabalho em Saúde:

Gerenciamento do Cuidado em Saúde:


Promoção da integralidade da atenção à saúde individual e coletiva,
articulando as ações de cuidado, no contexto dos serviços próprios e conveniados
ao SUS;
Favorecimento da articulação de ações, profissionais e serviços, apoiando a
implantação de dispositivos e ferramentas que promovam a organização de sistemas
integrados de saúde.

Monitoramento de Planos e Avaliação do Trabalho em Saúde


Participação em espaços formais de reflexão coletiva sobre o processo de
trabalho em saúde e sobre os planos de intervenção;
Monitoramento da realização de planos, identificando conquistas e
dificuldades;
Avaliação do trabalho em saúde, utilizando indicadores e relatórios de
produção, ouvidoria, auditorias e processos de acreditação e certificação;
Utilização dos resultados da avaliação para promover ajustes e novas ações,
mantendo os planos permanentemente atualizados e o trabalho em saúde em
constante aprimoramento;
Formulação e recepção de críticas, de modo respeitoso, valorizando o esforço
de cada um e favorecendo a construção de um ambiente solidário de trabalho;
Estímulo ao compromisso de todos com a transformação das práticas e da
cultura organizacional, no sentido da defesa da cidadania e do direito à saúde.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE (ES)

As metodologias problematizadoras desenvolvidas nas Tutorias, nos


Laboratórios, nas Habilidades e na UC IASC favorecem e estimulam a autonomia
intelectual do estudante, isto é, desde a avaliação da necessidade de um certo corpo
teórico de apoio à compreensão e decisão quanto à busca de informações
confiáveis e pertinentes para a construção do conhecimento, tanto próprio como
coletivo.
27

Identificação de Necessidades de Aprendizagem Individual e Coletiva:


Estímulo à curiosidade e ao desenvolvimento da capacidade de aprender com
todos os envolvidos, em todos os momentos do trabalho em saúde;

Identificação das necessidades de aprendizagem próprias, das pessoas sob


seus cuidados e responsáveis, dos cuidadores, dos familiares, da equipe
multiprofissional de trabalho, de grupos sociais ou da comunidade, a partir de uma
situação significativa e respeitando o conhecimento prévio e o contexto sociocultural
de cada um.

Promoção da Construção e Socialização do Conhecimento

Postura aberta à transformação do conhecimento e da própria prática;


Escolha de estratégias interativas para a construção e socialização de
conhecimentos, segundo as necessidades de aprendizagem identificadas,
considerando idade, escolaridade e inserção sociocultural das pessoas;
Orientação e compartilhamento de conhecimentos com pessoas sob seus
cuidados, responsáveis, familiares, grupos e outros profissionais, levando em conta
o interesse de cada segmento, no sentido de construir novos significados para o
cuidado à saúde;
Estímulo à construção coletiva de conhecimento em todas as oportunidades
do processo de trabalho, propiciando espaços formais de educação continuada,
participando da formação de futuros profissionais.

Promoção do Pensamento Científico e Crítico e Apoio à Produção de


Novos Conhecimentos
Utilização dos desafios do trabalho para estimular e aplicar o raciocínio
científico, formulando perguntas e hipóteses e buscando dados e informações;
Análise crítica de fontes, métodos e resultados, no sentido de avaliar
evidências e práticas no cuidado, na gestão do trabalho e na educação de
profissionais de saúde, pessoa sob seus cuidados, famílias e responsáveis.
28

CAPÍTULO 2

SESSÕES TUTORIAIS, ROTEIROS DO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL E

PRÁTICAS FUNCIONAIS E SESSÕES DE TBL

AS SESSÕES TUTORIAIS

Sessões Tutoriais: A APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS -(ABP)


Problem Based Learning (PBL)

O PBL é uma metodologia ativa de ensino e aprendizagem, portanto centrada


no estudante e tendo docentes como facilitadores do processo2. Prioriza-se o
conhecimento prévio e a motivação intrínseca para o estudo individual e a
construção do conhecimento em pequenos grupos de estudantes. O disparador da
aprendizagem sempre é uma Situação Problema (SP) relevante e do contexto da
vida profissional real do médico. No primeiro encontro (Abertura), uma SP é
apresentada pelo tutor ao seu pequeno grupo de estudantes, com o desenrolar de
uma sequência de sete passos3, a saber:
Sessão de Abertura do Problema
Passo 1: Ler o texto, identificar e esclarecer termos desconhecidos no
problema; redigir uma lista dos termos que permaneceram não explicados após a
discussão.
Passo 2: Identificar as evidências, nós críticos ou informações relevantes
para a SP a serem discutidas, organizando-os através de um Mapa Conceitual
elaborado em consenso do grupo.
Passo 3: “Brainstorming”: discussão livre do(s) problema(s) relacionado(s); os
estudantes devem compartilhar possíveis explicações baseadas em seu
conhecimento prévio, até o que se denomina de “fronteira do conhecimento”.

Passo 4: Resumir as informações apresentadas no passo anterior,


sistematizando-as em Hipóteses, na tentativa de se avançar na fronteira do
conhecimento do grupo.
2
Maia, J. A. Metodologias problematizadoras em currículos de graduação médica. Revista
Brasileira de Educação Médica 38(4):566-574; n 2014.
3
Wood, D. F. ABC of learning and teaching in medicine: Problem based learning. BMJ, 326:328-
330; 2003.
29
Passo 5: Formular Questões de Aprendizagem que sejam potentes o
suficiente para se testar as hipóteses formuladas no item anterior.
Etapa de estudo (individual ou em grupos menores):
Passo 6: Busca de informações que possam construir conhecimento capaz
de responder a cada um dos objetivos de estudo elencados, , através de evidências
comprovadas cientificamente, pesquisadas em diferentes fontes de conhecimento e
relevância e que possam servir de subsídio para análise das hipóteses construídas
previamente.
Sessão de Fechamento do Problema:
Passo 7: O grupo se reúne novamente e compartilha os resultados do
levantamento de informações, tendo como norte a SP, as Questões de
Aprendizagem contextualizadas. Os participantes devem informar suas fontes de
estudo; o tutor avalia individual e coletivamente o deslocamento da aprendizagem,
fornecendo um feedback orientado pelos indicadores de desempenho da avaliação
formativa.
30
SITUAÇÕES PROBLEMAS

● SITUAÇÃO PROBLEMA 1 TÍTULO: “Difícil de engolir”


● SITUAÇÃO PROBLEMA 2 TÍTULO: “Ai, como dói”

● SITUAÇÃO PROBLEMA 3 TÍTULO: “A saideira”

● SITUAÇÃO PROBLEMA 4 TÍTULO: “Que bebida amarga!”

● SITUAÇÃO PROBLEMA 5 TÍTULO: “Desfecho virulento”

● SITUAÇÃO PROBLEMA 6 TÍTULO: “O melhor é planejar”

● SITUAÇÃO PROBLEMA 7 TÍTULO: “Preciso melhorar”

● SITUAÇÃO PROBLEMA 8 TÍTULO: “Assim não dá para trabalhar”

● SITUAÇÃO PROBLEMA 9 TÍTULO: “Um momento delicado”


31
REFERÊNCIAS:

UC Sistema Digestório

Básica:

GUYTON, A. C. ; HALL, J. E. Guyton E Hall Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed.


Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.

PORTO, C. C. Semiologia Médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019.


E-book.
MOORE, K. L .; DALLEY, A. F. ; AGUR, A. M. R. Anatomia Orientada para Clínica.
8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-book.

Complementar:

BARRETT, K. Fisiologia gastrointestinal. 2. ed. Porto Alegre:AMGH, 2015. E-book.

MARTINS, M. A. et. al. Clínica médica : doenças endócrinas e metabólicas. v. 5 Rio


De Janeiro: Elsevier, 2013. E-book.

GOLDMAN, L. ; SCHAFER, A. Goldman Cecil Medicina. 25. ed. Rio de Janeiro:


Guanabara Koogan, 2018. E-book.

GOLDMAN, L. ; SCHAFER, A. Goldman Cecil Medicina: Perguntas e Respostas. 25.


ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. E-book.

YANTISS, R. ; PANERELLI, N. ; LAMPS, L. Patologia de diagnóstico. Rio de


Janeiro: Elsevier, 2016. E-book.

UC SISTEMA LOCOMOTOR

Básica:
CARVALHO, M. A.; LANNA, C.; BERTOLO, M.; FERREIRA, G. Reumatologia:
diagnóstico e tratamento. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2019. E-book.

GUYTON, A.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabra Koogan, 2021. E-book.

FAUCI, Anthony S.; LANGFORD, Carol A. Reumatologia de Harrison. 3. ed. Porto


Alegre: AMGH Editora, 2014. E-book.
32
Complementar:

HOCHBERG, M. C. ; et. al. Reumatologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. E-


book.
VASCONCELOS, J. T. S. Livro da Sociedade Brasileira de Reumatologia. Barueri,
SP: Manole, 2019. E-book.

GOMEZ, R.; TORRES, I. Farmacologia Clínica. Rio de Janeiro : Elsevier, 2017. E.


AIRES, M. de M. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018. E-book.

MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2019. E-book.

UC SISTEMA REPRODUTOR

Básica:

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Guyton E Hall Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.

SADLER, T. W. Langman: Embriologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara


Koogan, 2021. E-book.

MONTENEGRO, C. A. B. ; REZENDE FILHO, J. de. Rezende: Obstetrícia


fundamental. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017. E-book.

Complementar:

GIRÃO, M.J.B, et al. Ginecologia. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2009. E-book.

GIRON, A. M.; DÉNES, F. T.; SROUGI, M. Urologia. São Paulo: Manole, 2011. E-
book.

MCANINCH, J. W.; LUE, T. F. Urologia Geral de Smith e Tanagho. 18. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014. E-book.

VALENTE, E. P. Obstetrícia : diagnóstico e tratamento. 2. ed. Rio de Janeiro:


Medbook, 2018. E-book.

McANINCH, J.W. ; LUE, T. F. Urologia Geral de Smith e Tanagho. 18. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014. E-book.
33
I.O LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL (LMF)

É um cenário de ensino aprendizagem integrado às Unidades Curriculares Temáticas


do Curso de Medicina do 1º ao 5º semestre. As atividades são centradas no estudante e
orientadas por Roteiros de Objetivos Educacionais. O disparador da aprendizagem sempre é
a Situação Problema que foi processada (abertura) nas sessões tutoriais, contribuindo para
sua compreensão. Neste contexto, estão integradas no LMF as áreas de conhecimento
morfológicas (macro e microscópicas), fisiológicas, patológicas e imagenológicas, como
recursos para resolução e compreensão dos processos relacionados às Situações
Problemas relevantes à formação profissional do médico, conforme o perfil descrito nas
DCN-2014 (Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Medicina – 2014).

Os Roteiros de Aprendizagem são sempre organizados em 2 dimensões: i) Objetivos


Educacionais a serem preparados previamente às sessões do LMF e ii) Objetivos
Educacionais a serem desenvolvidos durante as sessões do LMF.

Em cada sessão do LMF os estudantes serão avaliados formativamente e receberão


um conceito de seu desempenho, levando em consideração as dimensões do conhecimento
(cognitivo, psicomotor e afetivo), bem como das habilidades e atitudes, presentes nos
indicadores de desempenho do formulário de Avaliação. Os conceitos serão então levados
em conta para a formulação de uma Avaliação Formativa, que irá compor, junto com a
Avaliação Formativa, a nota da Avaliação do LMF.

II. A INFRAESTRUTURA

O Laboratório Morfofuncional (LMF) com todo seu acervo está disponível aos
estudantes do Curso de Medicina, de segunda a sexta-feira das 7:30 às 20:00, podendo
estender até às 22:00 quando da presença de algum técnico responsável. Dispõe de:

Estações de estudo, cada uma contendo microscópios ópticos e microcomputadores


com acesso à internet, que acomodam, no máximo, 4 estudantes por estação;

Mesa digital interativa, com aplicativos para estudo de anatomia, microscopia,


34
fisiologia e imagenologia, além de acesso a sites didáticos de código aberto na internet;

Material didático de uso livre: modelos anatômicos, laminário de histologia,


embriologia e patologia, películas variadas de radiografia, tomografia e ressonância
magnética;

Área de negatoscópios para visualização de películas de imagem; Demais recursos


variados específicos para aprendizagem de cada área.

III. ATIVIDADES NO LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL

Apresentação Pessoal

O LMF, mesmo sendo um laboratório seco, deve atender às regras gerais de uso de
laboratórios da FMO, que objetivam estar de acordo com as normas de biossegurança,
higiene e à Norma Regulamentadora no 32 da Segurança e Saúde no Trabalho em
Serviços de Saúde. Considerando-se que o acervo contém lâminas de material biológico e,
eventualmente, uso de peças anatômicas biológicas fixadas em formol ou glicerina, por sua
origem e questões éticas, merece demonstração de respeito por parte de seus
frequentadores, semelhantes às exigidas em atividades com pacientes. Todos os
frequentadores do LMF devem observar as seguintes determinações:

Vestir o avental branco fechado sobre a roupa, mangas longas, com a identificação
da Universidade e nome do estudante; é vetado uso de aventais descartáveis ou de outra
cor;

As roupas deverão ser básicas, calças ou saias longas até o tornozelo, sem aberturas
que exponham parte do corpo em qualquer posição;

Os calçados deverão ser confortáveis e fechados, sem que haja exposição dos dedos,
planta do pé ou calcanhar;

Assumir postura ética, respeitosa, cuidadosa e responsável durante as atividades,


objetivando a conservação das instalações e do acervo, bem como a segurança dos
usuários;
35
É vetado o uso de chinelos, sandálias, tamancos, bermudas, saias curtas ou médias,
bonés, toucas ou capuz;

É vetada a entrada de bolsas, malas, mochilas e sacolas, que devem ser guardadas
nos devidos armários, sob responsabilidade do estudante;

É vetada a entrada de alimentos e bebidas nas dependências do LMF, bem como


fumar;

É terminantemente proibido fotografar ou filmar peças humanas biológicas


(cadavéricas) pois é figura de crime contemplado no Código Penal Brasileiro: Art. 212; e
subtrair quaisquer peças humanas do laboratório pois é figura de crime contemplado no
Código Penal Brasileiro: Art. 211;

O uso de tablets, notebooks e celulares é permitido desde que exclusivamente para


pesquisa, em silêncio; é vetada a conexão de equipamentos eletrônicos à rede elétrica ou à
internet;

Nas dependências do LMF é vetado namorar, uso de tom de voz alterado, gestos em
excesso, linguajar chulo, conversas paralelas e brincadeiras inadequadas;

É terminantemente proibido instalar ou alterar qualquer tipo de programa (mesmo que


freeware ou de uso livre) nos computadores do LMF, troca de qualquer componente de
hardware ou periféricos entre computadores;

É vetada a presença de alunos ou de qualquer pessoa sem vínculo com a USCS.

OBS: Os alunos que não seguirem estas determinações poderão ser impedidos de
entrar ou permanecer no LMF pelo coordenador, professor facilitador, monitor ou funcionário,
respeitando a hierarquia
36
UC 07 – SISTEMA DIGESTÓRIO - LMF

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 01

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos anatômicos da cavidade oral e faringe;


2. Explicar as fases da deglutição;

3. Explicar a função da inervação intrínseca e da inervação extrínseca do trato


gastrointestinal;

4. Citar tipos e subtipos os receptores autonômicos;


5. Classificar os receptores colinérgicos e adrenérgicos em receptores ionotrópicos
e metabotrópicos;
6. Revisar os aspectos histológicos do esôfago;

7. Citar as principais causas da esofagite de refluxo e explicar sua fisiopatogenia;

8. Definir esôfago de Barrett, e qual a importância desse diagnóstico para o


paciente;

9. Descrever a formação de imagens no Raio-X e na Tomografia Computadorizada


(TC),

10. Descrever a formação de imagens na Ultrassonografia (USG) e na Ressonância


magnética nuclear (RMN).

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D a


raiz, o corpo e ápice da língua, dorso da língua, face inferior da língua, sulco terminal,
forame cego, frênulo da língua, carúnculas sublinguais, glândulas salivares parótidas,
submandibulares e sublinguais, ductos submandibulares, ductos sublinguais, ductos
parotídeos, palato duro, palato mole, aponeurose palatina, úvula, arco palatoglosso, arco
palatofaríngeo, fauces, pilares das fauces, istmo das fauces, fossa tonsilar e tonsilas
palatinas;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


37
as partes nasal da faringe (nasofaringe), parte oral da faringe (orofaringe), parte laríngea da
faringe (laringofaringe), tonsila faríngea, prega salpingofaríngea, prega salpingopalatina,
tonsila tubária, óstio faríngeo da tuba auditiva, toro tubário, tonsilas palatinas, ádito da
laringe, epiglote, valéculas epiglóticas, prega glossoepiglótica mediana e pregas
glossoepiglóticas laterais, ádito da laringe, ádito esofágico e recesso piriforme;

3. Identificar as alterações macro e microscópicas encontradas na esofagite de


refluxo nas imagens disponibilizadas, e o que se faz importante histologicamente para o
diagnóstico diferencial com a esofagite eosinofílica;

4. Identificar as principais alterações histológicas do esôfago de Barrett nas


imagens disponibilizadas;

5. Identificar os diferentes tipos de exames de imagem (RX, TC, USG e RMN) nas
imagens disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 02

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever morfologicamente o esôfago (localização, divisão, esfíncteres,


constrições e curvaturas);

2. Descrever a vascularização (irrigação, drenagem venosa e drenagem linfática)


do esôfago;

3. Revisar as vias de transdução de sinal (Adenilato ciclase via excitatória e via


inibitória, Fosfolipase C, Guanilato Ciclase) e exemplificar os receptores autonômicos que
lhes utilizam;
4. Classificar as neoplasias malignas primárias do esôfago;

5. Descrever as alterações macroscópicas e microscópicas do carcinoma


escamoso e do adenocarcinoma do esôfago;

6. Citar os meios de contrastes utilizados nos exames de imagens;

7. Descrever os protocolos de proteção as reações alérgicas dos meios de


contrastes;

8. Descrever a técnica para realização do exame contrastado do Esôfago


(Esofagograma);
38
9. Identificar nas imagens as alterações radiológicas e endoscópicas no Esôfago de
Barrett.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


os aspectos morfológicos do esôfago (localização, divisão, esfíncteres, constrições e
curvaturas);

2. Identificar na plataforma multidisciplinar 3D as artérias, veias e linfonodos das


porções cervical, torácica e abdominal do esôfago;

3. Identificar as alterações macroscópicas e microscópicas do carcinoma escamoso


e do adenocarcinoma do esôfago nas imagens disponibilizadas;

4. Identificar os exames radiológicos com e sem contraste nas imagens


disponibilizadas;

5. Identificar nos exames radiográficas as estruturas anatômicas do Esôfago nas


imagens disponibilizadas;

6. Identificar as alterações radiológicas no Megaesôfago nas imagens


disponibilizadas;

7. Identificar no exame de arteriografia a vascularização do esôfago nas imagens


radiológicas disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 03

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever os planos de referência abdominais transpilórico, subcostal,


transtubercular, interespinal e a divisão da região abdominal em quadrantes (quadrante
abdominal superior direito e esquerdo, quadrante abdominal inferior direito e esquerdo) e em
setores abdominais (hipocôndrios direito e esquerdo, lateral direito e esquerdo, inguinal
direita e esquerda, epigástrico, umbilical e hipogástrico);

2. Descrever a morfologia do estômago (localização, faces, curvaturas, incisuras,


divisão, esfíncteres, óstios e relações anatômicas);

3. Revisar os ramos viscerais da artéria aorta descendente abdominal e divisão do


39
tronco celíaco;

4. Revisar os aspectos histológicos da estomago;

5. Citar a causa mais frequente de gastrite crônica, descrevendo o aspecto


histopatológico encontrado nesses casos e em qual região gástrica mais frequentemente os
encontramos;

6. Definir doença ulcerosa péptica e suas principais complicações e descrever os


aspectos macroscópicos e microscópicos da úlcera péptica;

7. Descrever a técnica para realização do exame contrastado do Estômago;

8. Descrever o exame de Endoscopia digestiva do Esôfago, Estômago.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as regiões abdominais de referência: hipocôndrios direito e esquerdo, lateral direita e
esquerda, inguinal direita e esquerda, epigástrica, umbilical e pública;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


os aspectos morfológicos do estômago: cárdia, óstio cárdico, fundo gástrico, incisura cárdica,
corpo gástrico, parte pilórica do estômago, antro pilórico, canal pilórico, piloro, óstio pilórico;

3. Identificar as características morfológicas do Helicobacter pylori, o infiltrado


inflamatório que compõem a gastrite, além dos agregados linfóides com centros
germinativos proeminentes existentes nas imagens disponibilizadas;

4. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos da úlcera péptica nas


imagens disponibilizadas;

5. Identificar nos exames radiográficas as estruturas anatômicas do Estômago nas


imagens disponibilizadas;

6. Identificar nas imagens endoscópicas as lesões gástricas (úlcera e gastrite) nas


imagens disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 04

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:


40

1. Descrever a vascularização (irrigação, drenagem venosa e drenagem linfática) do


estômago;

2. Classificar as neoplasias malignas primárias do estômago;

3. Diferenciar úlcera péptica de uma neoplasia maligna ulcerada gástrica;

4. Correlacionar a infecção por H. pylori com a incidência de linfomas MALT.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D a


irrigação, a drenagem venosa, drenagem linfática e a inervação do estômago;
2. Diferenciar as alterações macroscópicas da úlcera péptica e do adenocarcinoma
do estômago nas imagens disponibilizadas;

3. Identificar os aspectos microscópicos do adenocarcinoma do estômago nas


imagens disponibilizadas;

4. Identificar os aspectos microscópicos do linfoma MALT gástrico nas imagens


disponibilizadas;

5. Identificar as alterações radiológicas e endoscópicas nas Hérnias hiatais nas


imagens disponibilizadas;

6. Identificar as alterações radiológicas e endoscópicas da úlcera gástrica, nas


varizes gástricas e nas neoplasias do estômago nas imagens disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 05

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever a morfologia do pâncreas (localização, divisão e relações anatômicas);

2. Citar as principais enzimas presentes no suco pancreático e suas respectivas


ações;

3. Revisar os aspectos histológicos do pâncreas;

4. Citar quais as principais causas e complicações das pancreatites aguda e


41
crônica

5. Determinar os fatores de risco para a neoplasia maligna do pâncreas;

6. Classificar os tumores pancreáticos de acordo com a histogênese.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicas artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


os aspectos morfológicos do pâncreas (localização, divisão e relações anatômicas);

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as seguintes estruturas das vias pancreáticas: conduto pancreático principal, conduto
pancreático acessório, ampola hepatopancreática, papila duodenal maior e papila duodenal
menor;

3. Identificar na plataforma multidisciplinar 3D a irrigação, a drenagem venosa, a


drenagem linfática e inervação do pâncreas;

4. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos da pancreatite aguda nas


imagens disponibilizadas;

5. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos da pancreatite crônica


nas imagens disponibilizadas;

6. Identificar as características macroscópicas e microscópicas da neoplasia


mucinosa cística do pâncreas nas imagens disponibilizadas;

7. Identificar as características macroscópicas e microscópicas da neoplasia


maligna mais frequente do pâncreas exócrino nas imagens disponibilizadas;

8. Identificar de TC, RMN e USG as estruturas anatômicas do pâncreas e do baço;

9. Identificar alterações radiológicas da Pancreatite e da Neoplasia de Pâncreas


nas imagens disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 06

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:


42
1. Descrever a morfologia do fígado (localização, faces, margens, hilo hepático,
pedículo hepático, área nua do fígado, divisão, ligamentos de fixação do fígado, sulcos,
recessos e impressões hepáticas);

2. Esquematizar a divisão cirúrgica do fígado;

3. Descrever a estrutura microscópica do lóbulo hepático/ácino de Rappaport;

4. Definir, citar as principais causas e classificar a esteatose hepática e


esteatohepatite;

5. Definir e classificar as hepatites virais.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os


aspectos morfológicos do fígado;
2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D
as seguintes estruturas das vias hepáticas: ducto hepático direito, ducto hepático esquerdo,
ducto hepático comum;

3. Identificar as características macroscópicas e microscópicas da esteatose hepática


e esteatohepatite nas imagens disponibilizadas;

4. Identificar os aspectos microscópicos das hepatites crônicas de etiologia viral


(vírus B e vírus C);

5. Identificar de TC, RMN, e USG as estruturas anatômicas do Fígado e Baço.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 07

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever a vascularização (irrigação, drenagem venosa e drenagem linfática)


do fígado;

2. Definir e classificar a cirrose hepática e citar suas principais etiologias;

3. Definir esquistossomose e descrever o padrão de fibrose hepática;

4. Definir carcinoma hepatocelular e citar sua etiologia;


43
5. Definir o colangiocarcinoma e citar sua etiologia;

6. Descrever a técnica para realização do Tratamento endovascular para


hipertensão Portal (TIPS).

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as seguintes estruturas vasculares do fígado: artéria hepática comum, artéria hepática
própria, artéria hepática direita, artéria cística, artéria hepática esquerda, veia mesentérica
superior, veia esplênica, veia mesentérica inferior e veia porta hepática;

2. Identificar no atlas de anatomia as seguintes estruturas vasculares do lóbulo


hepático: lóbulo hepático, tríade portal (artéria interlobular, veia interlobular e ducto bilífero
interlobular), sinusóide, canalículo biliar, veia central do lóbulo hepático, veia hepática direita,
veia hepática intermédia, veia hepática esquerda, veia cava inferior;

3. Identificar na plataforma multidisciplinar 3D a drenagem linfática e a inervação do


fígado;

4. Identificar as características macroscópicas e microscópicas da cirrose hepática


nas imagens disponibilizadas;

5. Identificar a fibrose hepática da esquistossomose nas imagens disponibilizadas;

6. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos do carcinoma hepatocelular


nas imagens disponibilizadas;

7. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos do colangiocarcinoma nas


imagens disponibilizadas;

8. Identificar no exame de arteriografia a vascularização hepática nas imagens


disponibilizadas;

9. Identificar as alterações radiológicas na cirrose hepática, nas neoplasias


hepáticas e na hipertensão portal nas imagens disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 08

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:


44
1. Revisar os aspectos anatômicos da vesicular biliar e vias biliares extra hepáticas;

2. Esquematizar o trígono cisto hepático e citar o conteúdo encontrado mais


frequentemente;

3. Revisar os aspectos histológicos da vesícula biliar;

4. Definir colelitíase, coledocolitíase, colecistite aguda e crônica;

5. Citar a neoplasia maligna mais frequente da vesícula biliar e descrever seus


aspectos microscópicos e macroscópicos;

6. Descrever as técnicas para realização dos exames de colangiografia


percutânea biliar e colangiopancreatografia endoscópica retrógrada.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

‘1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais as seguintes estruturas biliares:


ducto cístico, prega espiral do ducto cístico, parte lisa do ducto cístico, ducto colédoco,
ampola hepatopancreática (de Vater), fundo, corpo, colo e infundíbulo da vesícula biliar
(bolsa de Hartmann);

2.. Identificar as alterações macroscópicas e microscópicas da colecistite aguda e


crônica nas imagens disponibilizadas;

3.. Identificar as alterações macroscópicas e microscópicas do adenocarcinoma da


vesícula biliar nas imagens disponibilizadas;

4. Identificar as alterações radiológicas na vesícula biliar com cálculo (colelitíase)


nas imagens disponibilizadas;

5. Identificar as alterações radiológicas na colangiografia percutânea biliar e na


colangiopancreatografia endoscópica retrógrada (CPRE) das vias biliares nas imagens
disponibilizadas;

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 09

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos anatômicos do intestino delgado;

2. Definir divertículo de Meckel, explicando sua etiopatogenia;


45
3. Conceituar diverticulose e diverticulite colônicas e descrever seus aspectos
macroscópicos e microscópicos;

4. Citar as principais complicações da diverticulite;

5. Citar a neoplasia maligna primária mais frequente da papila duodenal e


descrever os aspectos macroscópicos e microscópicos;

6. Descrever a técnica radiográfica para a realização do exame contrastado do


Intestino delgado.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as seguintes estruturas externas do duodeno: parte superior do duodeno, bulbo ou ampola
do duodeno, flexura duodenal superior, parte descendente do duodeno, flexura duodenal
inferior, parte inferior do duodeno, parte ascendente do duodeno, flexura duodeno-jejunal
(Ângulo de Treitz) (ligamento suspensor ou músculo de Treitz);

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as seguintes estruturas internas do duodeno: pregas circulares do duodeno (de Kerckring),
prega longitudinal do duodeno, papila maior do duodeno (de Vater), óstio de desembocadura
da ampola hepatopancreática, papila menor do duodeno (de Santorini) e óstio de
desembocadura do conduto pancreático acessório;

3. Identificar os aspectos microscópicos do divertículo de Meckel nas imagens


disponibilizadas;
4. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos da diverticulite e
diverticulose nas imagens disponibilizadas;

5. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos do adenocarcinoma de


papila duodenal nas imagens disponibilizadas;

6. Identificar nos exames de RX contrastado as estruturas anatômicas do Duodeno,


Jejuno e íleo nas imagens disponibilizadas;

7. Identificar nos exames radiológicos o divertículo de Meckel, a diverticulite e a


diverticulose nas imagens disponibilizadas;

8. Identificar nas Imagens as alterações radiológicas nas Hérnias do Delgado e na


Úlcera Duodenal.
46

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 10

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos anatômicos do intestino grosso;

2. Descrever a vascularização (irrigação, a drenagem venosa, drenagem linfática) e


inervação do intestino delgado;

3. Definir e classificar doença inflamatória intestinal diferenciando quanto à


topografia;

4. Descrever a técnica para realização do exame contrastado do intestino grosso.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as seguintes estruturas do jejuno e do íleo: junção ileocecal, válvula ou papila ileocecal,
óstio ileocecal, lábio superior da válvula ileocecal, lábio inferior da válvula ileocecal e frênulo
da valva ileocecal;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as seguintes estruturas vasculares do intestino delgado: artéria ileocólica, veia ileocólica e
artérias jejunais e ileais;

3. Identificar na plataforma multidisciplinar 3D a drenagem linfática e a inervação do


intestino delgado;

4. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


do intestino grosso: a divisão (ceco ou cécum, colo ou cólon ascendente, colo ou cólon
transverso, colo ou cólon descendente, colo ou cólon sigmóide e reto), o apêndice cecal, a
válvula do apêndice cecal (válvula de Gerlach), o óstio do apêndice cecal, a flexura cólica
direita do colo ou ângulo hepático, a flexura cólica esquerda do colo ou ângulo esplênico, a
junção retossigmóidea, as pregas semilunares, as boceladuras ou haustros, os sulcos
transversais e as tênias do colo (omental, livre e mesocólica);

5. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as seguintes estruturas do reto: ampola retal, valva superior do reto, valva média do reto,
47
valva inferior do reto, canal anal, colunas anais (de Morgagni), seios anais, linha anorretal
(pectínea ou denteada), zona anocutânea ou pécten, anus (esfíncter anal interno e esfíncter
anal externo);

6. Identificar as características macroscópicas e microscópicas da doença de


Crohn nas imagens disponibilizadas;

7. Identificar as características macroscópicas e microscópicas da retocolite


ulcerativa idiopática nas imagens disponibilizadas;

8. Identificar no exame de arteriografia a vascularização do intestino delgado nas


imagens disponibilizadas;

9. Identificar nas imagens de RX contrastado as estruturas anatômicas do Cólon


Ascendente, do Cólon Transverso, do Cólon Descendente, do Cólon Sigmóide e do reto.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 11

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever a vascularização (irrigação, a drenagem venosa, drenagem linfática) e


inervação do intestino grosso;

2. Descrever os aspectos anatômicos do peritônio;

3. Definir e classificar os pólipos intestinais;

4. Definir e classificar as neoplasias malignas primárias intestinais;

5. Descrever a técnica para tratamento endovascular da hemorragia digestiva e da


isquemia mesentérica;

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D a


drenagem linfática e a inervação do intestino grosso;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


as seguintes estruturas vasculares: artéria e veia ileocólica, artéria e veia cólica direita,
artéria e veia cólica média, artéria e veia cólica esquerda, artérias e veias sigmóides, artéria
retal superior, artéria retal média;
48

3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D o


peritônio parietal, peritônio visceral, cavidade peritoneal, líquido peritoneal, mesentério,
omento maior, omento menor, ligamento, ligamento falciforme, ligamento hepatogástrico,
ligamento hepatoduodenal, ligamento gastrofrênico, ligamento gastroesplênico, ligamento
gastrocólico;

4. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D


os mesentérios, mesocolo transverso, mesocolo ascendente, mesocolo descendente,
mesocolo sigmóides, compartimento supracólico, compartimento infracólico, sulcos
paracólicos, bolsa omental, forame omental;

5. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos dos pólipos intestinais


neoplásicos e não neoplásicos nas imagens disponibilizadas;

6. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos do adenocarcinoma


intestinal nas imagens disponibilizadas;

7. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos do tumor neuroendócrino


intestinal nas imagens disponibilizadas;

8. Identificar no exame de arteriografia a vascularização do intestino grosso nas


imagens disponibilizadas;

9. Identificar nos procedimentos da radiologia intervencionista as alterações


radiológicas na hemorragia digestiva e na isquemia mesentérica nas imagens
disponibilizadas;

10. Identificar os sinais radiológicos indicativos de neoplásica do intestino grosso nas


imagens disponibilizadas.
49
UC 08 – SISTEMA LOCOMOTOR - LMF

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 01

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Citar as funções do tecido cartilaginoso presente no sistema locomotor;

2. Classificar a articulação do joelho quanto à natureza do tecido interposto entre os


ossos, quanto à forma geométrica da superfície articular, quanto ao número de eixos do
corpo humano e citar os movimentos realizados;

3. Descrever hipertrofia, hiperplasia, atrofia e metaplasia;

4. Diferenciar inflamação aguda serosa, fibrinosa e purulenta;

5. Citar as principais causas de inflamação crônica;

6. Definir osteoartrite

7. Classificar a condropatia patelar segundo as alterações na cartilagem de


revestimento;

8. Citar os principais métodos de diagnósticos utilizados para estudo da osteoartrite.

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar e diferenciar as alterações morfológicas das adaptações do crescimento


e diferenciação celulares nas imagens disponibilizadas;

2. Identificar os padrões morfológicos da inflamação aguda nas imagens


disponibilizadas;

3. Citar características morfológicas da inflamação crônica nas imagens


disponibilizadas;

4. Identificar as alterações morfológicas macroscópicas e microscópicas da


osteoartrite nas imagens disponibilizadas;
50
5. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os
acidentes dos ossos envolvidos na articulação do joelho dentre eles :(epífise distal do fêmur,
patela e epífise proximal da tíbia);

6. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D as


seguintes estruturas: meniscos, tendões, ligamentos e retináculos do joelho;

7. Identificar os achados radiológicos nas imagens de osteoartrite.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 02

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Explicar o papel da calcitonina, do paratormônio e da vitamina D no metabolismo


do cálcio e do fosfato;

2. Diferenciar osteopenia e osteoporose quanto ao seu conceito, citando suas


principais causas;

3. Reconhecer os critérios diagnósticos de osteopenia e osteoporose a densitometria


óssea;

4. Reconhecer a nomenclatura dos planos de imagem e as incidências utilizadas em


radiografia (RX), tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM);

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os


principais acidentes anatômicos do osso fêmur e osso vértebra lombar;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e nas imagens disponibilizadas as


seguintes estruturas: trabécula óssea, substância óssea compacta, periósteo, fibra
perfurante (fibras de Sharpey), lamela circunferencial externo, lamela circunferencial interna,
sistema de Havers ou ósteons, lamela dos ósteons, lamela do ósteon, osteócitos, vasos dos
canais de Havers; lamelas intermediárias ou intersticiais, canal de Volkmann, endósteo e
substância óssea esponjosa com medula óssea;
51
3. Descrever as principais alterações macroscópicas e microscópicas da osteopenia e
da osteoporose identificando-as nas imagens disponibilizadas;

4. Identificar os critérios de exclusão das imagens de densitometria óssea (DMO);

5. Aplicar a nomenclatura dos planos de imagem e as incidências utilizadas em RX,


TC e RM nas imagens disponibilizadas;

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 03

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Classificar a articulação do ombro quanto à forma geométrica das superfícies


articulares, quanto ao número de eixos do corpo humano e citar os movimentos realizados;
2. Citar e localizar topograficamente as bolsas sinoviais da articulação do ombro;
3. Esquematizar a formação dos nervos terminais do plexo braquial;
4. Revisar os componentes histológicos dos tendões (fibroblasto, fibrócito e fibra
colágena);
5. Diferenciar o tecido conjuntivo denso modelado do não modelado;
6. Citar as principais estruturas do sistema locomotor estudadas pela
ultrassonografia (USG);
7. Definir a lesão de Hill-Sachs;

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar as características macroscópicas e microscópicas da sinovite


vilonodular pigmentada nas imagens disponibilizadas;
2. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas os acidentes ósseos envolvidos na
articulação do ombro (epífise proximal do osso fêmur e osso escápula);
3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D
as seguintes estruturas da articulação do ombro: cápsula da articulação do ombro, ligamento
glenoumeral superior, ligamento glenoumeral médio, ligamento glenoumeral inferior,
ligamento coracoumeral, ligamento transverso do úmero e lábio glenoidal;
4. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D
52
os músculos do manguito rotador (músculo supraespinal, músculo infraespinal, músculo
redondo menor e músculo subescapular);
5. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D
os principais nervos da região do ombro;
6. Identificar as alterações radiológicas na tendinite, luxação, ruptura do manguito
rotador e bursite nas imagens disponibilizadas;

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 04

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Diferenciar o músculo estriado e músculo liso quanto à histologia, função e


topografia;
2. Descrever necrose coagulativa, liquefativa e gangrenosa
3. Diferenciar potencial de repouso e de ação de uma célula excitável;
4. Diferenciar canais iônicos dependentes de ligantes de canais iônicos dependentes
de voltagem;
5. Diferenciar unidade motora e junção neuromuscular;
6. Descrever os eventos da junção neuromuscular;
7. Esquematizar a síntese e a degradação da acetilcolina;
8. Explicar o mecanismo de ação dos seguintes agentes na junção neuromuscular:
toxina botulínica, curare, neostigmina e hemicolínio;
9. Explicar a função do Doppler Color na USG.

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar os diferentes padrões de necrose tecidual nas imagens


disponibilizadas;

Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os


vasos da drenagem venosa superficial e profunda dos membros inferiores;
2. Ordenar temporalmente dos seguintes eventos na junção neuromuscular:
53

( ) despolarização da placa motora e potencial de ação da fibra muscular

( ) ligação da acetilcolina nos receptores nicotínicos (canal iônico dependente


de ligante)

( ) liberação de acetilcolina da terminação pré-sináptica

( ) Canais de K+ e Na+ são abertos na placa motora

( ) abertura dos canais de Ca2+ dependentes de voltagem da membrana pré-


sináptica

( ) potencial de ação do motoneurônio cursa até o terminal pré-sináptico

3. Descrever o papel do estudo Doppler dos vasos e os achados de imagem na


trombose venosa profunda (TVP) e identificá-los nas imagens disponibilizadas;

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 05

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever os eventos da contração muscular;

2. Descrever Distrofia Muscular de Duchenne e de Becker;

3. Citar os métodos de diagnóstico por imagem utilizados nas patologias dos


músculos dos membros inferiores.

4. Estudar os músculos dos membros inferiores (coxa e perna).

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:


54
1.Identificar e diferenciar as alterações histológicas na distrofia muscular nas imagens
disponibilizadas; 2. Ordenar temporal os seguintes eventos na contração muscular:

( ) ligação do Ca2+ com a troponina C

( ) cabeça da miosina se liga à actina iniciando o ciclo das pontes cruzadas

( ) liberação do ADP ocasionando alteração conformacional da miosina


(retorna ao seu local de origem)

( ) potencial de ação na membrana celular da fibra muscular é propagado


para os túbulos T

( ) deslocamento do filamento de tropomiosina e exposição dos sítios de


ligação para a miosina na actina

( ) ATP é hidrolisado em ADP e Pi e a miosina se liga ao novo sítio de ligação


da actina

( ) ligação do ATP e alteração conformacional de miosina ocasionando sua


liberação da actina

( ) relaxamento do músculo

( ) abertura dos receptores de Ca2+ voltagem dependente (receptores de


rianodina) no retículo sarcoplasmático

( ) Ca2+ é reacumulado no retículo sarcoplasmático pela Ca2+ ATPase de sua


membrana

( ) aumento da concentração interna do Ca2+

( ) alteração conformacional da troponina

3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os


músculos dos grupos musculares da coxa (grupo anterolateral, grupo posterior e grupo
medial);
55

4. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os


músculos grupos musculares da perna (grupo anterior, lateral e posterior);

5. Identificar os músculos da coxa e da perna nas imagens de ressonância magnética.

ROTEIRO DE ESTUDO: 06
● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1.Classificar as articulações do cotovelo quanto à forma geométrica das superfícies


articulares, quanto ao número de eixos do corpo humano e citar os movimentos realizados;

2. Revisar anatomicamente os músculos do braço;


3. Descrever atrofia do músculo esquelético;

4. Diferenciar lesão miopática de lesão neurogênica;

5. Revisar os métodos de diagnósticos radiológicos para estudo dos músculos e


ligamentos;

6. Classificar os tipos de lesões musculares visualizadas nos exames radiológicos.

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão

1.Identificar nas peças anatômicas cadavéricas os acidentes ósseos envolvidos na


articulação do cotovelo;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar as


seguintes estruturas da articulação do cotovelo: membrana sinovial, cápsula articular,
ligamento colateral radial, ligamento colateral ulnar, ligamento colateral fibular, ligamento
anular do rádio, ligamento quadrado; tendão do músculo bíceps braquial;
56
3.Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar os
seguintes músculos do braço: tríceps braquial, bíceps braquial, coracobraquial, braquial,
bíceps braquial;

4. Identificar as alterações neurogênicas e miopáticas do músculo esquelético;

5.Identificar nas imagens disponibilizadas durante a sessão do LMF, quais são os


métodos de diagnósticos usados e tipos de cortes;

6. Identificar nas Imagens Radiológicas as lesões musculares e classificá-las de acordo


com o tipo.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 07

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:


1. Classificar as articulações do cotovelo e do quadril quanto à forma geométrica das
superfícies articulares, quanto ao número de eixos do corpo humano e citar os movimentos
realizados;
2. Descrever artrite induzida por cristais; diferenciando gota de pseudogota;
3. Citar os achados radiológicos característicos da artrite gotosa;

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar as alterações morfológicas da gota e pseudogota encontradas nas


imagens disponibilizadas;
2. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas os acidentes ósseos envolvidos na
articulação do cotovelo e do quadril;
3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D as
seguintes estruturas da articulação do cotovelo e do quadril: cápsula da articulação do
cotovelo, ligamento colateral ulnar, ligamento colateral radial, ligamento anular, bolsas
sinoviais, cápsula da articulação do quadril, ligamento iliofemoral, ligamento pubofemoral,
ligamento isquiofemoral, ligamento da cabeça do fêmur, lábio acetabular, ligamento
transverso do acetábulo e bolsas sinoviais;
57
4. Identificar os achados radiológicos característicos da artrite gotosa nas imagens
disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 08

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Classificar as articulações da mão quanto aos seguintes aspectos: tecido interposto entre
os ossos, forma geométrica da superfície articular e número de eixos do corpo humano;

2. Descrever artrite supurativa, micobacteriana e viral;

3. Descrever as características do derrame articular séptico e derrame pós-traumático


nas imagens Radiológicas;

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas e na plataforma multidisciplinar 3D


os acidentes ósseos envolvidos nas articulações da mão;
2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os
principais ligamentos das articulações da mão;
3. Identificar as alterações morfológicas das artrites infecciosas nas imagens
disponibilizadas;
4. Identificar e diferenciar nos casos clínicos disponibilizados durante a sessão do
LMF, os derrames articulares demonstrados nas imagens radiológicas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 09

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Conceituar artrite reumatóide, descrevendo sua patogenia;


2. Classificar a articulação sacroilíaca quanto aos seguintes aspectos: tecido
interposto entre os ossos, forma geométrica da superfície articular e número de eixos do
58
corpo humano;
3. Citar as articulações da mão mais acometidas na artrite reumatoide;
4. Descrever as alterações radiológicas da sacroileíte.

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar as alterações morfológicas da artrite reumatóide nas imagens


disponibilizadas;
2. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas e na plataforma multidisciplinar 3D
os acidentes ósseos envolvidos na articulação sacroilíaca;
3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os
principais ligamentos da articulação sacroilíaca;
4. Comparar os exames radiológicos da mão de pacientes normais e pacientes
reumatológicos crônicos nas imagens disponibilizadas e descrever as alterações;
5. Identificar as alterações radiológicas da sacroileíte nas imagens disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 10

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente


1. Descrever o processo de calcificação dos ligamentos vertebrais na espondilite
anquilosante;
2. Classificar a articulação intervertebral quanto ao tecido interposto entre os ossos;
3. Descrever as alterações radiológicas da espondilite anquilosante;

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:


1. Identificar as alterações morfológicas da calcificação dos ligamentos vertebrais nas
peças cadavéricas disponibilizadas;
2. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas e na plataforma multidisciplinar 3D
os acidentes ósseos envolvidos na articulação intervertebral;
3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os
principais ligamentos da articulação intervertebral;
4. Identificar as alterações radiológicas da espondilite anquilosante nas imagens
disponibilizadas.
59

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 11

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:


1. Descrever o mecanismo de formação da hérnia discal;
2. Esquematizar a formação dos nervos terminais do plexo lombossacral;
3. Classificar as hérnias discais segundo a porção discal acometida;
4. Descrever as principais neoplasias ósseas visualizadas na radiologia.
● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar núcleo pulposo e anel fibroso de uma vértebra lombar com herniação
nas imagens disponibilizadas;
2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os
nervos do plexo lombossacral;
3. Identificar as alterações degenerativas dos discos intervertebrais nas imagens de
RM disponibilizadas;
4. Identificar os achados musculoesqueléticos degenerativos da região lombar nas
imagens disponibilizadas;
5. Identificar nas imagens radiológicas disponibilizadas durante a sessão do LMF, as
neoplasias ósseas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 12


● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Definir o conceito de dermátomos e miótomos


2. Correlacionar os dermátomos e miótomos com os segmentos da medula espinal e
os nervos espinais referentes
3. Definir o conceito de fáscia muscular
4. Descrever os aspectos anatômicos das fáscias
5. Diferenciar exemplificando tumores de partes moles de tumores ósseos
6. Definir, diferenciando Osteossarcoma, Osteocondroma e Sarcoma de Ewing
7. Definir sarcopenia;
8. Citar os exames Radiológicos usados como ferramenta no diagnóstico da
sarcopenia;
60

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia e na plataforma multidisciplinar as seguintes


dermátomos: trigeminais, cervicais, torácicos, lombares e sacrais;
2. Identificar os miótomos e os principais movimento associados;
3. Identificar no atlas de anatomia e na plataforma multidisciplinar as seguintes
fáscias: cervical superficial, fáscia deltoidea, fáscia braquial, fáscia do antebraço, fáscia
dorsal, fáscia peitoral, fáscia abdominal profunda, fáscia transversa, fáscia lata, fáscia glútea,
fáscia crural
4. Identificar os aspectos morfológicos das neoplasias ósseas nas imagens
disponibilizadas;
5. Identificar nas imagens radiológicas disponibilizadas durante a sessão do LMF, os
casos de sarcopenia.
6. Descrever os achados radiológicos demonstrados nos casos de sarcopenia que
serão disponibilizados na sessão do LMF.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 13


● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:
1. Explicar a fisiopatologia da artropatia neuropática de Charcot;
2. Diferenciar lipoma de lipossarcoma; descrevendo os 3 principais tipos de
lipossarcoma;
3. Citar os métodos de diagnóstico por imagem relacionados ao rastreio das
neoplasias de partes moles;
4. Diferenciar as características dos achados radiológicos sugestivos de maligno ou
benigno.
● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:
1. Identificar as alterações histológicas entre lipossarcomas nas imagens
disponibilizadas;
2. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas os elementos ósseos das
articulações do pé;
3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na Plataforma Multidisciplinar 3D os
principais ligamentos das articulações do pé e os músculos da região dorsal e plantar do pé;
4. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na Plataforma Multidisciplinar 3D as
estruturas vásculo-nervosas do pé;
61
5. Identificar nas imagens radiológicas, o método de diagnóstico;
6. Identificar nas Imagens radiológicas as regiões anatômicas das neoplasias e suas
características quanto à malignidade.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 14


● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:
1. Definir fratura, classificando-a em simples, exposta, cominutiva, deslocada,
estresse, galho verde e patológica;
2. Descrever os estágios de consolidação das fraturas, definindo osteonecrose;
3. Esquematizar a formação dos nervos terminais do plexo lombossacral;
4. Reconhecer o alinhamento normal da coluna vertebral e seus desvios patológicos
(cifose, lordose, escoliose e espondilolistese);
5. Citar os achados radiológicos da artropatia neuropática de Charcot nas imagens
disponibilizadas.

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar as alterações microscópicas (tecido de granulação, células inflamatórias,


formação de calo cartilaginoso, formação de calo ósseo com matriz óssea mineralizada e
não mineralizada) encontradas no processo de reparação das fraturas nas imagens
disponibilizadas;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os


principais ligamentos da coluna vertebral;

3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os


músculos do dorso;

4. Identificar os achados radiológicos da artropatia neuropática de Charcot nas


imagens disponibilizadas;
62
ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 15

● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:


1. Classificar as articulações do antebraço quanto aos seguintes aspectos: tecido
interposto entre os ossos, forma geométrica da superfície articular e número de eixos do
corpo humano;
2. Revisar os aspectos anatômicos da articulação do punho e da mão
3. Definir osteomielite, diferenciando os principais agentes etiológicos da piogênica e
micobacteriana;
4. Definir os tipos de fraturas.

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar as alterações histopatológicas encontradas na osteomielite purulenta


aguda nas imagens disponibilizadas;
2. Identificar a formação de osso lamelar maduro e osso neoformado no processo
reparativo da osteomielite nas imagens disponibilizadas;
3. Identificar no atlas de anatomia e na plataforma multidisciplinar os seguintes
músculos do antebraço: pronador quadrado, supinador, flexor longo do dedo polegar, flexor
profundo dos dedos da mão, extensor radial curto do carpo, extensor radial longo do carpo,
flexor radial do carpo, flexor ulnar do carpo, extensor curto do polegar, extensor longo do
polegar, extensor do dedo indicador, abdutor longo do polegar, extensor ulnar do carpo,
extensor do dedo mínimo, extensor dos dedos da mão, palmar longo, braquiorradial;
1. Identificar os diferentes tipos de fraturas nas imagens disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 16


● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:
1. Revisar os músculos do punho e da mão;
2. Esquematizar topograficamente o túnel do carpo;
3. Revisar os nervos, os tendões, ligamentos, vasculatura que passam pelo túnel do
carpo;
4. Descrever as alterações histopatológicas encontradas na osteomielite crônica,
63
5. Descrever os achados Radiológicos demonstrados nos casos disponibilizados
sobre LER e DORT;

● Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão

1. Identificar no atlas de anatomia e na plataforma multidisciplinar os seguintes


músculos da mão: oponente do dedo polegar, adutor do dedo polegar, abdutor curto do
dedo polegar, flexor curto do dedo polegar, interósseos palmares, interósseos dorsais,
abdutor do dedo mínimo, oponente do dedo mínimo, flexor do dedo mínimo da mão,
lumbricais, palmar curto;
2. Identificar nas imagens radiológicas disponibilizadas, os casos de síndrome do
túnel do carpo;
3. Identificar as alterações morfológicas encontradas na osteomielite crônica, nas
imagens disponibilizadas.
4. Identificar nas imagens Radiológicas disponibilizadas os casos de LER e DORT.
64
UC 09 – SISTEMA REPRODUTOR - LMF

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 01

INTRODUÇÃO AO SISTEMA GENITAL MASCULINO E FEMININO

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos histológicos dos constituintes do sistema genital masculino e


feminino;

2. Revisar os aspectos anatômicos dos constituintes do sistema genital masculino e


feminino;

3. Explicar as ações da testosterona e do hormônio antimülleriano sobre o ducto


mesonéfrico (ducto de Wolff) e paramesonéfrico (ducto de Müller) e citar quais células os
produzem;

4. Definir ultrassonografia, estabelecer a faixa de frequência audível ao ouvido


humano e explicar o efeito piezoelétrico;

5. Citar as partes principais de um aparelho de ultrassonografia (USG);

6. Citar que órgãos de ambos os aparelhos reprodutores podemos visibilizar


usando a USG.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia, nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma


multidisciplinar os principais aspectos anatômicos das seguintes estruturas do sistema
genital masculino: escroto, testículo, epidídimo, ducto deferente, vesícula seminal, próstata,
ducto ejaculatório, glândula bulbouretral, pênis e uretra masculina;

2. Identificar no atlas de anatomia, nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma


multidisciplinar os principais aspectos anatômicos das seguintes estruturas do sistema
genital feminino: ovário, tuba uterina, útero, vagina, vulva e uretra feminina;

3. Utilizando o atlas de Histologia, reconhecer e identificar no corte histológico do


testículo, na objetiva de 4X, a túnica albugínea, os túbulos seminíferos e o tecido intersticial.
65
Em seguida, utilizando a objetiva de 10x e 40x, ampliar o túbulo seminífero, reconhecer e
identificar o epitélio seminífero, as espermatogônias, os espermatócitos, as espermátides
iniciais e tardias e a célula de Sertoli e no lúmen do túbulo seminífero, os espermatozoides.
Em torno dos túbulos seminíferos, identificar as células mióides e, no tecido intersticial, as
células de Leydig e os vasos sanguíneos;

4. Utilizando o Atlas de Histologia, reconhecer e identificar no corte histológico do


epidídimo, na objetiva de 4X, as secções do túbulo epididimário. Em seguida, utilizando a
objetiva de 10x e 40x, identificar o epitélio de revestimento do túbulo, o tecido conjuntivo e o
tecido muscular;

5. Utilizando o Atlas de Histologia, reconhecer e identificar no corte histológico da


próstata, na objetiva de 4X, a as glândulas prostáticas (túbulo alveolares ramificadas), o
estroma fibromuscular e a uretra prostática. Em seguida, utilizando a objetiva de 10X e 40X,
localizar e identificar na uretra o epitélio de revestimento;

6. Utilizando o Atlas de Histologia, reconhecer e identificar no corte histológico do


pênis, na objetiva de 4X e 10X, as túnicas albugíneas, os corpos cavernosos, o corpo
esponjoso e a uretra peniana;

7. Utilizando o Atlas de Histologia, reconhecer o corte histológico do ovário na


objetiva de 4X e 10X, identificar: o epitélio de revestimento, a zona cortical com os folículos
em crescimento e os corpos lúteos e a zona medular com os vasos sanguíneos e linfáticos;

8. Utilizando o Atlas de Histologia, reconhecer o corte histológico do útero, na objetiva


de 4X, reconhecer nos cortes histológicos as fases proliferativa e secretora. Em seguida,
utilizando a objetiva de 10X e 40X, localizar e identificar as glândulas endometriais de trajeto
reto (fase proliferativa) e as glândulas endometriais apresentam trajeto tortuoso (fase
secretora);

9. Preencher o quadro abaixo:

Termo C Produção de
or Eco

Ecogênico Ecos Intensos


, Hiperecogênico
ou Hiperecóico

Hipoecog Ecos de
66

ênico ou Moderada a Baixa


Hipoecóico Intensidade

Não Há Eco

10. Estabelecer qual a relação entre frequência e penetração do feixe sonoro no


corpo humano;

11. Citar os tipos de transdutores utilizados na ultrassonografia (USG);

12. Definir o tipo de transdutor usado para exames de abdome, de mama, tireóide,
testículo e musculoesquelético;

13.Estabelecer, em termos de ecogenicidade, como aparecem no monitor uma


vesícula cheia de bile e uma bexiga cheia de urina;

14. Citar dois tipos de artefatos na ultrassonografia.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 02

ANATOMIA E PATOLOGIA DO PÊNIS I | DISFUNÇÃO ERÉTIL

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos histológicos do pênis;

2. Descrever a vascularização do pênis;

3. Explicar a fisiologia da ereção e ejaculação;

4. Especificar as principais anomalias congênitas e inflamações do pênis;

5. Definir disfunção erétil e citar cinco causas orgânicas de disfunção erétil.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar na figura 1 as seguintes artérias que irrigam o pênis: artéria perineal,


artéria profunda do pênis, artéria dorsal do pênis, artéria bulbouretral, artéria do bulbo do
67
pênis, artéria circunflexa e artérias helicinas;

2. Identificar nas figuras 2 e 3 as seguintes veias que drenam o pênis: vênulas


subtunicais, veias emissárias, veias circunflexas do pênis, veia dorsal profunda do pênis,
veia pudenda interna, plexo prostático, veia do bulbo do pênis, veia bulbouretral, veia dorsal
superficial do pênis;

3. Explicar as ações do óxido nítrico (NO) na musculatura lisa vascular das artérias
helicinas em resposta a estímulos sexuais (tátil, olfatório, visual, auditivo, psíquico) e a ação
dos inibidores da fosfodiesterase-5 (PD-5);

4. Descrever as alterações macroscópicas e microscópicas do condiloma


acuminado nas imagens patológicas disponibilizadas;

5. Identificar e descrever as alterações morfológicas das patologias pré-neoplásicas


do pênis nas imagens patológicas disponibilizadas;

6. Citar qual o método de imagem usado no estudo da disfunção erétil;

7. Definir qual a droga usada como vasodilatador no exame da questão anterior


(escrever nome químico e nome comercial) e qual a via de administração da droga.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 03

CÂNCER DE PRÓSTATA

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever a localização, a forma, a divisão e a sintopia (relações com estruturas


vizinhas) da próstata;

2. Identificar no atlas de anatomia seguintes zonas clínico-histológicas da glândula


próstata: zona anterior aglandular, zona de transição, zona periférica, zona central e zona
periuretral do manto;

3. Identificar no atlas de anatomia os lobos prostáticos mediano, lateral direito,


lateral esquerdo, posterior e anterior;

4. Identificar no atlas de anatomia os lóbulos prostáticos inferoposterior,


inferolateral, superomedial, anteromedial;

5. Revisar os aspectos histológicos da próstata;


68
6. Citar os fatores de risco para desenvolver o câncer da próstata;

7. Citar os principais locais de metástases do carcinoma da próstata;

8. Citar quais as vias de realização do exame ultrassonográfico (USG) da próstata;

9. Citar o tripé no qual se baseia o diagnóstico fundamental do câncer de próstata;

10. Citar em que zona da próstata o câncer de próstata é mais frequente.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia e na plataforma multidisciplinar 3D a drenagem


venosa, a vascularização e a inervação da próstata;

2. Esquematizar o trajeto dos vasos linfáticos partindo da próstata e uretra


prostática até os linfonodos ilíacos externos;

3. Identificar as alterações benignas mais frequentes da próstata e correlacionar


com as imagens disponibilizadas;

4. Descrever as características macroscópicas do adenocarcinoma da próstata nas


imagens disponibilizadas;

5. Explicar a importância da classificação histológica no sistema de Gleason (vide


imagem);

6. Citar a textura (anecóico, isoecóico, hipoecóico) da maioria dos nódulos


malignos da próstata (vide imagens);

7. Dar o diagnóstico da patologia mostrada na Figura 1 nas imagens radiológicas


disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 04

ANATOMIA DA PELVE ÓSSEA | GESTAÇÃO

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever os aspectos anatômicos da pelve óssea (abertura superior e abertura


69
inferior);

2. Definir gravidez ectópica;

3. Citar três locais de implantação de gestação ectópica.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas as seguintes estruturas anatômicas


que delimitam a abertura superior da pelve óssea: promontório do osso sacro, asa do osso
sacro, linha arqueada do osso do quadril, eminência iliopúbica do osso do quadril, linha
pectínea do osso do quadril e crista púbica do osso do quadril;
2. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas as seguintes estruturas anatômicas
que delimitam a abertura inferior da pelve óssea: osso cóccix, ligamento sacrotuberal, túber
isquiático do osso do quadril, ramo citar as alterações macro do osso do quadril e a sínfise
púbica (arco púbico e ângulo subpúbico);
3. Identificar nas peças anatômicas cadavéricas as seguintes estruturas anatômicas
do osso do quadril: forame obturado do osso do quadril, incisura isquiática maior do osso do
quadril, espinha ilíaca anterossuperior do osso do quadril, face auricular do osso do quadril,
tuberosidade ilíaca do osso do quadril, túber isquiático do osso do quadril, espinha isquiática
do osso do quadril, incisura isquiática menor do osso do quadril, face sinfisial do púbis do
osso do quadril e sulco obturatório do osso do quadril;
4. Citar as alterações macroscópicas uterinas induzidas pela gravidez e correlacionar
com as imagens;
5. Descrever quais as características macroscópicas da gravidez tubária e
correlacionar com as imagens;
6. Definir mola hidatiforme e descrever as alterações uterinas encontradas na mesma,
correlacionando com as imagens;
7. Definir ovo anembrionado (ovo cego);
8. Distinguir quando preferimos usar Diâmetro Médio do Saco Gestacional (DMSG) e
quando preferimos usar o Comprimento Cabeça Nádega (CCN) para determinar idade
gestacional no primeiro trimestre;
9. Obter a idade gestacional nos seguintes casos (usar tabelas A e B):

10. Saco gestacional tem os seguintes diâmetros medidos em 2 cortes:

i. D1: 42 mm;
70
ii. D2: 12 mm;
iii. D3: 18 mm;

11. CCN (Comprimento Cabeça-Nádega) de 65,0 mm;

12. Citar as duas principais formas de apresentação da gravidez ectópica na


ultrassonografia (USG) e reconhecer casos desta condição nas imagens radiológicas
disponibilizadas;

13. Citar as condições clínicas que nos alertam para a possibilidade de gestação
ectópica.
71
ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 05

MAMA

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Identificar os componentes histológicos do tecido mamário normal; 2. Definir os


fatores de risco para o carcinoma da mama;

3. Citar a classificação histológica das neoplasias da mama;

4. Esquematizar a drenagem linfática dos quadrantes mamários;

5. Citar alterações clínicas que podem ser referidas pela paciente ou notadas durante
exame físico, em paciente com câncer de mama.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia e nas peças anatômicas artificiais as seguintes


estruturas da mama: papila mamária, aréola mamária, leito da mama, espaço retromamário,
processo axilar (cauda de Spence), ligamentos suspensores da mama (de Cooper), ductos
lactíferos, seio lactífero e lóbulos da glândula mamária;

2. Identificar no atlas de anatomia e na plataforma multidisciplinar 3D Linfonodos


axilares peitorais (anteriores), linfonodos axilares subescapulares (posteriores), linfonodos
axilares umerais (laterais), linfonodos axilares centrais, linfonodos interpeitorais (de Rotter),
linfonodos axilares apicais (“subclávios”), linfonodos paraesternais, via para linfonodos no
mediastino anterior, vias para a mama oposta

3. Caracterizar histologicamente a doença fibrocística da mama e correlacionar com


as imagens patológicas disponibilizadas;

4. Citar e descrever o padrão morfológico da neoplasia benigna mais frequente da


mama nas imagens patológicas disponibilizadas;

5. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos do carcinoma ductal


invasivo nas imagens patológicas disponibilizadas;

6. Especificar as características histológicas e macroscópicas do carcinoma lobular


invasivo nas imagens patológicas disponibilizadas; Quais as alterações clínicas observadas
72
no exame físico e as referidas pela paciente, que nos fazem atentar para a possibilidade de
câncer de mama?

7. O que é BI-RADS?

8.Quais são as 7 categorias de BI-RADS e o que cada uma delas significa?

9.Dependendo da idade, por qual exame devemos começar o estudo de imagem da


mama?

10.Cite uma aplicação da RM da mama.

11.Cite as calcificações com aspecto benigno da mama.

12.Cite as calcificações com aspecto maligno da mama.

13.Cite as características de nódulo maligno na ultrassonografia.

14.cite as características de nódulo maligno na mamografia.

15.Qual o nódulo benigno SÓLIDO mais comum na mama feminina?

16. Como aparece o cisto na ultrassonografia.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 06

TESTÍCULO I

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos anatômicos do testículo;

2. Determinar quais os fatores predisponentes para desenvolver tumores de células


germinativas do testículo e classificar tais tumores;

3. Citar em que faixa etária é maior a incidência de tumores de testículos;

4. Citar os sintomas e as queixas mais frequentes do câncer de testículo;

5. Explicar qual a importância da criptorquidia;

6. Citar qual o tipo mais importante de tumor maligno de testículo;

7. Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

8. Identificar no atlas de anatomia e nos modelos anatômicos artificiais as seguintes


estruturas: escroto, rafe do escroto, face lateral e face medial do testículo, seio do epidídimo,
margem anterior e margem posterior do testículo, polo superior e inferior do testículo,
73
cabeça, corpo e cauda do epidídimo, apêndice epididimal (paradídimo), apêndice testicular
(hidátide de Morgagni);

9. Identificar no atlas de anatomia e nos modelos anatômicos artificiais as seguintes


estruturas: túnica albugínea do testículo, septos testiculares, lóbulos do testículo, rede
testicular (no mediastino testicular), ducto eferente (ductuli efferent), ducto epididimario,
ducto aberrante, túbulos seminíferos;

10. Descrever as alterações macroscópicas e microscópicas testiculares


decorrentes das epididimites e orquites nas imagens patológicas disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 07

TESTÍCULO II

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Descrever a vascularização do testículo.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Esquematizar a irrigação, a drenagem venosa e a drenagem linfática do testículo;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D as


seguintes estruturas vasculares do testículo: artéria testicular, artéria do ducto deferente
(artéria deferencial), plexo pampiniforme, linfonodos lombares direitos e linfonodos lombares
esquerdos;

3. Determinar qual a importância em diferenciar tumores testiculares seminomatosos


e tumores de células germinativas não seminomatosos e identificá-los nas imagens
patológicas disponibilizadas;

4. Identificar as características macroscópicas e microscópicas do seminoma clássico


e do carcinoma embrionário nas imagens patológicas disponibilizadas;

5. Citar com que patologia o câncer de testículo pode ser confundido;

6. Citar quais as metástases mais frequentes de testículo e identificá-las nas imagens


radiológicas disponibilizadas;
74
7. Explicar qual a importância da microlitíase testicular e identificar casos desta
patologia nas imagens de USG disponibilizadas;

8. Identificar os principais achados radiológicos nas imagens disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 08

ANATOMIA DO PÊNIS II | CÂNCER DE PÊNIS

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos anatômicos do pênis;

2. Citar as características epidemiológicas e fatores de risco do carcinoma do pênis.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia, nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma


multidisciplinar 3D os seguintes constituintes do pênis: corpo cavernoso do pênis, corpo
esponjoso do pênis, ramo do corpo cavernoso do pênis, bulbo do corpo esponjoso do pênis,
glande do pênis, coroa da glande do pênis, glândulas da coroa da glande do pênis, óstio
externo da uretra, sulco coronário ou bálano-prepucial (colo do pênis), prepúcio da glande
do pênis, frênulo da glande do pênis, ligamento suspensor do pênis e ligamento fundiforme
do pênis;

2. Identificar na figura 1 as seguintes estruturas do pênis: pele, fáscia superficial


(dartos) do pênis, tecido areolar, fáscia profunda (de Buck) do pênis, túnica albugínea dos
corpos cavernosos, septo do pênis, túnica albugínea do corpo esponjoso, espaços
cavernosos ou cavernas dos corpos cavernosos e trabéculas dos corpos cavernosos;

3. Descrever as alterações macroscópicas e microscópicas do carcinoma escamosos


do pênis nas imagens patológicas disponibilizadas;

4. Citar qual exame de imagem pode ser empregado para avaliar o grau de extensão
do câncer de pênis e identificá-lo nas imagens radiológicas disponibilizadas.
75
ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 09

CÂNCER DE ÚTERO I

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Ordenar com base no princípio da estratigrafia, considerando (0) a estrutura mais


superficial e (6) a estrutura mais profunda:

( ) Espaço Superficial do Períneo

( ) Pele

( ) Fáscia Superficial do Períneo (Fáscia de Colles)

( ) Membrana do Períneo (Fáscia Diafragmática Urogenital Inferior)

( ) Espaço Subcutâneo do Períneo

( ) Espaço Profundo do Períneo

2. Determinar a neoplasia benigna de origem muscular mais frequente no útero;

3. Determinar qual a neoplasia maligna mais comum do corpo uterino, citando os


fatores de risco e a faixa etária acometida;

4. Citar quatro causas de sangramento uterino anormal;

5. Definir endometriose;

6. Citar três tipos de abortamento.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia, nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma


multidisciplinar 3D os músculos da parede lateral e posterossuperior da pelve: músculo
obturador interno e músculo piriforme;

2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os


seguintes músculos e estruturas do assoalho da pelve (diafragma da pelve): músculo
levantador do ânus, músculo coccígeo (músculo isquiococcígeo), hiato urogenital, corpo do
76
períneo e corpo anococcígeo;

3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D as


seguintes porções do músculo levantador do ânus: músculo puborretal, músculo
pubococcígeo (pubovaginal, puboprostático, puboperineal e puboanal) e iliococcígeo;

4.Identificar nas peças anatômicas naturais os músculos do períneo: músculos do


diafragma urogenital (músculo transverso profundo do períneo e músculo transverso
superficial do períneo); músculos esfincterianos (músculo esfíncter externo do ânus e
músculos esfíncter externo da uretra) e músculos eretores (músculo bulboesponjoso e
músculo isquiocavernoso);

5. Classificar a neoplasia benigna de origem muscular mais frequente no útero


quanto à topografia (vide imagem);

6. Citar os aspectos macroscópicos e microscópicos da neoplasia acima (vide


imagem);

7. Definir pólipo e citar suas principais localizações no útero (vide imagem);

8. Descrever quais características macro e microscópicas da neoplasia maligna mais


comum do corpo uterino (vide imagens);

9. Citar o sarcoma uterino mais comumente e descrever qual a sua apresentação


clínica e aspecto microscópico (vide imagens);

10. Citar três tipos de leiomiomas, conforme localização e diferenciá-los nos exames
de imagens (vide imagens).

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 10

CÂNCER DE ÚTERO II

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos anatômicos do útero;

2. Citar quais os fatores de risco para desenvolver o câncer de colo uterino;

3. Citar os sítios de metástases do carcinoma escamoso do colo uterino em estágio


avançado;

4. Citar as manifestações clínicas do câncer de colo de útero que nos alertam para
77
tal diagnóstico.

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia, nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma


multidisciplinar 3D as seguintes estruturas do útero: face póstero-superior ou intestinal do
útero, margem esquerda do útero, margem direita do útero, fundo do útero, corpo do útero,
istmo do útero, porção supravaginal do colo do útero, porção intra-vaginal do colo do útero,
pregas palmadas, cavidade uterina, óstio interno do útero, cavidade cervical, óstio externo
do útero, endométrio, miométrio, perimétrio, escavação retouterina e escavação
vesicouterina;

2. Identificar nos modelos anatômicas artificiais as seguintes estruturas vasculares da


pelve: artéria ilíaca interna, artéria ovariana, artéria sacral mediana e artéria retal superior;

3. Identificar nos modelos anatômicos artificiais as seguintes estruturas vasculares da


pelve: artéria obturatória, artéria umbilical, artéria uterina, artéria vaginal, artéria retal média,
artéria pudenda interna, artéria glútea inferior, artéria glútea superior, artéria iliolombar e
artéria sacral lateral;

4. Identificar nos atlas de anatomia e na plataforma multidisciplinar 3D as seguintes


estruturas responsáveis pela drenagem venosa da pelve: veia ilíaca interna, veia ovariana,
veia sacral mediana e veia retal superior;

5. Identificar nos atlas de anatomia e na plataforma multidisciplinar 3D as veias


tributárias da veia ilíaca interna: veias retais médias e inferiores (drenam para o plexo retal),
veias vesicais (drenam para o plexo prostático, plexo vesical e também para o plexo venoso
vertebral interno), veia uterina (drenam para o plexo uterino e plexo vaginal), veias
obturatórias, veia pudenda interna, veia glútea inferior, veia glútea superior, veias sacrais
laterais (anastomose com o plexo venoso vertebral interno) e veias iliolombares (geralmente
desembocam na veia ilíaca comum);

6. Identificar nos atlas de anatomia as seguintes estruturas responsáveis pela


drenagem linfática da pelve: linfonodos ilíacos comuns, linfonodos Ilíacos externos,
linfonodos ilíacos internos, linfonodos sacrais e linfonodos pararretais;

7. Descrever o aspecto morfológico da neoplasia intraepitelial cervical nas imagens


patológicas disponibilizadas e determinar a neoplasia que se origina da evolução do mesmo
(vide imagem);
78
8. Identificar os aspectos macroscópicos e microscópicos do carcinoma de células
escamosas do colo uterino nas imagens;

9. Determinar a neoplasia cervical que se origina de glândulas endocervicais e


descrever o padrão macroscópico da mesma nas imagens patológicas disponibilizadas;

10. Identificar nos diferentes exames de imagens o câncer de colo de útero nas
imagens radiológicas disponibilizadas;

11. Identificar a extensão do colo do câncer de útero para os órgãos adjacentes nas
imagens radiológicas disponibilizadas.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 11

ESCROTO

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Esquematizar o canal inguinal indicando as estruturas que formam as paredes


anterior, posterior, o teto e assoalho;

2. Descrever o desenvolvimento do canal inguinal e a migração dos testículos


(Descensus Testiculorum);

Objetivos Educacionais a Serem Desenvolvidos na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia e nos modelos anatômicos artificiais as seguintes


estruturas do canal inguinal: ligamento inguinal, trato iliopúbico, anel inguinal profundo
(Interno), anel inguinal superficial (externo), pilar lateral, pilar medial, fibras intercrurais,
ligamento pectíneo, ligamento lacunar;

2. Identificar no atlas de anatomia, nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma


multidisciplinar 3D os seguintes envoltórios do testículo e epidídimo: pele do escroto, fáscia
superficial (túnica dartos), fáscia espermática externa, músculo cremaster com fáscia
cremastérica, fáscia espermática interna, lâmina parietal da túnica vaginal (periórquio),
cavidade da túnica vaginal (escrotal), lâmina visceral da túnica vaginal (epiórquio) e túnica
albugínea do testículo;
79
3. Identificar no atlas de anatomia e nos modelos anatômicos artificiais os ramos
escrotais da artéria perineal, ramos escrotais anteriores da artéria pudenda externa, artéria
cremastérica;

4. Identificar no atlas de anatomia e nos modelos anatômicos artificiais e na


plataforma multidisciplinar 3D o ramo genital do nervo genitofemoral, nervos escrotais
anteriores, nervos escrotais posteriores, ramos perineais do nervo cutâneo femoral posterior;

5. Citar os aspectos morfológicos da torção testicular nas imagens patológicas


disponibilizadas;

6. Citar quais são as indicações de ultrassonografia (USG) de bolsa escrotal;

7. Escolher, dentre os tipos de transdutores, qual usar para a USG de bolsa escrotal
e identificá-los nas imagens disponibilizadas;

8. Citar outras condições testiculares, além de tumores, que podem ser passíveis de
diagnóstico pela USG e identificá-las nas imagens disponibilizadas;

9. Explicar como se apresenta a varicocele ao exame de USG e identificá-las nas


imagens disponibilizadas;

10. Explicar como se apresenta a hidrocele ao exame de USG e identificá-las nas


imagens disponibilizadas;

11. Estabelecer como solicitar o exame de USG para diagnóstico de varicocele e de


torção testicular.

ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 12

CÂNCER DE OVÁRIO

Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:

1. Revisar os aspectos anatômicos do ovário e da tuba uterina;

2. Esquematizar a formação dos nervos do plexo lombar;

3. Esquematizar a formação dos nervos do plexo sacral e coccígeo;

4. Definir o câncer de ovário do ponto de vista epidemiológico;

5. Citar os fatores de risco para o carcinoma ovariano;


80
6. Classificar histologicamente as neoplasias ovarianas de acordo com a
Organização Mundial de Saúde;

7. Citar quais os tipos histológicos dos tumores de células germinativas do ovário;

8. Definir tumor de Krukenberg;

9. Citar os principais locais de metástase de câncer de ovário.

Objetivos Educacionais a Serem Estudados na Sessão:

1. Identificar no atlas de anatomia, nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma


multidisciplinar 3D as seguintes estruturas do ovário: face medial e lateral do ovário, margem
anterior e posterior ou livre do ovário e o ligamento próprio do ovário ou útero-ovárico;

2. Identificar no atlas de anatomia, nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma


multidisciplinar 3D as seguintes estruturas da tuba uterina: infundíbulo da tuba uterina,
fímbrias da tuba uterina, ampola da tuba uterina, porção extra uterina istmo da tuba uterina;

3. Identificar os nervos do plexo lombar que estão presentes na pelve e os que


realizam a inervação do períneo;

4. Identificar no atlas e na plataforma multidisciplinar 3D os nervos do plexo sacral e


coccígeo;

5. Identificar nos modelos anatômicos artificiais as seguintes estruturas do plexo


sacral e coccígeo: tronco lombossacro, ramo ventral do 1º, 2º 3º e 4º nervo sacral, plexo
sacral, nervo pudendo, nervo isquiático, nervo retal inferior, nervo perineal, nervo labial
posterior e nervo dorsal do clitóris;

6. Descrever as características macroscópicas e microscópicas dos principais


tumores epiteliais do ovário nas imagens patológicas disponibilizadas;

7. Descrever as características macroscópicas e microscópicas dos Teratomas e


Disgerminomas nas imagens patológicas disponibilizadas;

8. Classificar e descrever os aspectos morfológicos do fibroma ovariano nas imagens


patológicas disponibilizadas;

9. Identificar os tumores metastáticos do ovário nas imagens patológicas


disponibilizadas;
81
10. Identificar o aspecto de ovários policísticos na ultrassonografia;

11. Citar os aspectos ultrassonográficos que nos fazem suspeitar de câncer de ovário
e identificá-los nas imagens disponibilizadas.

Observação: Este material poderá sofrer alterações sem aviso prévio.


82
APRENDIZAGEM BASEADA EM EQUIPES
(“TEAM-BASED LEARNING” – TBL)

I.Fundamentos conceituais
A ABE (Aprendizagem Baseada em Equipes) ou, como é mais conhecida, o TBL
(“TBL” – Team Based Learning) é uma estratégia de ensino e aprendizagem aplicável a
grupos maiores de estudantes (uma turma inteira, por exemplo). Foi desenvolvido no
fim dos anos 70 do século XIX por Larry K. Michaelsen, docente da área de Gestão na
Universidade de Oklahoma, EUA, cujo número anual de estudantes, por razões
institucionais, tinha triplicado. O autor desejava manter as características
problematizadoras em suas atividades docentes, utilizando uma estratégia capaz de
atingir grandes números de estudantes trabalhando em equipes em um mesmo espaço
físico.

Tomando como base os mesmos princípios da problematização e do PBL,


propôs uma dinâmica representada pela figura abaixo, adaptada de Michaelsen et al,
20044.

II. Etapas do desenvolvimento de uma sessão TBL:


Os estudantes são divididos em grupos (“equipes”) previamente. Estes grupos
mantêm-se constantes durante um período prolongado (semestre, ano ou a totalidade
do curso). O professor responsável pela atividade seleciona previamente um material
disparador da temática que será objeto da sessão e distribui aos estudantes (textos,
filmes ou outro). No dia da atividade, após uma breve exposição para a significação da
temática que será discutida, aplica-se coletivamente um teste a ser resolvido

4
Michaelsen, L..K.; Knight, A. B., Dee Fink, L. (eds). Team based learning.Sterling: Stylus Publishing, 2004.
83
inicialmente pelos estudantes individualmente e a seguir pelos grupos, coletivamente,
também conhecidos respectivamente como Teste de Garantia de Prontidão e Votação
Coletiva. As respostas são computadas individual e coletivamente por meio de
dispositivos eletrônicos. Esta etapa tem por objetivo avaliar se o material distribuído
previamente foi objeto de estudo e reflexão crítica, bem como, na fase de discussão em
grupos, a capacidade dos estudantes gerarem consenso, por leituras complementares
realizadas, por conhecimento prévio ou outra forma de aprendizagem.

Em sequência, frente aos resultados obtidos (e a declaração das hipóteses


consideradas corretas pelo docente), ocorre a discussão dos tópicos e das respostas
obtidas, também denominada de Fase de Argumentação, sempre voltadas a uma
realidade perceptível pelos estudantes como significativa, frente à sua formação
profissional. Neste momento é possível que estudantes (ou grupos) defendam
divergências das respostas consideradas corretas, desde que adequadamente
embasados em literatura criticamente considerada como confiável.

Por último, o docente apresenta uma situação da prática profissional (na mesma
temática das discussões), onde os estudantes deverão fornecer subsídios para a
formulação de hipóteses diagnósticas, utilizando-se do raciocínio clínico, bem como
condutas aplicáveis à investigação clínica e complementar e ao plano terapêutico
adequado.

Os TBLs, mantendo as características descritas, ocorrem durante todo o Curso


de Medicina, para grupos definidos do primeiro ao oitavo semestre. A complexidade
das temáticas discutidas é progressiva, à medida que nas Tutorias e nas demais
dimensões do Curso o conhecimento dos estudantes é aprofundado.
84

UC 07 – SISTEMA DIGESTÓRIO - TBL

OBJETIVO GERAL:

Relacionar a importância do sistema digestório para o equilíbrio e a


manutenção das funções vitais do corpo humano, bem como a fisiopatologia, as
implicações psicossociais, o diagnóstico e a terapêutica de algumas doenças
gastroenterológicas, dando uma maior importância para os sintomas destas doenças.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

ESÔFAGO I: DOENÇA DO REFLUXO E ESÔFAGO DE BARRET


● Entender a fisiopatologia do refluxo ácido patológico na Doença do Refluxo
Gastroesofágico e suas consequências clínicas e histopatológicas;
● Compreender a epidemiologia e os fatores de risco para o refluxo ácido
patológico;
● Definir a importância e o papel das diferentes ferramentas diagnósticas na
Doença do Refluxo Gastroesofágico, bem como interpretá-los;
● Compreender a cascata fisiopatológica da Doença do Refluxo
Gastroesofágico no desenvolvimento de suas complicações;
● Definir o Esôfago de Barret e saber diagnosticá-lo endoscópica e
histologicamente;
● Compreender o tratamento multifacetado da Doença do Refluxo
Gastroesofágico para além da prescrição dos inibidores da bomba de prótons,
entendendo o papel das terapias endoscópicas avançadas, cirurgia e
medidas comportamentais.

ESÔFAGO II: CÂNCER DE ESÔFAGO


● Entender os fatores de risco e a progressão para a doença neoplásica do
esôfago e suas diferenças na distribuição adenocarcinoma versus carcinoma
escamoso;
● Compreender os sinais de alarme para a avaliação endoscópica imediata e
diagnóstico precoce;
● Entender o estadiamento do câncer de esôfago e as diferentes formas de
manejo a depender da localização e acometimento profundo;
● Diferenciar doença precoce com abordagem endoscópica e doença avançada
com instituição de cuidados paliativos.

ESTÔMAGO I: HELICOBACTER PYLORI


● Entender a epidemiologia do H. pylori;
● Identificar os principais distúrbios gástricos e suas associações (gastrite
crônica, úlcera gástrica, doenças associadas ao Helicobacter pylori e
neoplasia gástrica);
● Descrever a cascada fisiopatológica da infecção pelo H. pylori e sua
contribuição para a doença ulcerosa e desenvolvimento neoplásico;
● Entender e interpretar os diversos testes diagnósticos e saber usá-los
oportunamente, incluindo controle de cura;
● Conceituar as linhas gerais dos tratamentos antibióticos disponíveis e o uso
racional de antimicrobianos.
85

ESTÔMAGO II: ÚLCERA PÉPTICA


● Descrever as apresentações clínicas e os sinais de alarme para doença
ulcerosa péptica;
● Entender o papel da endoscopia no diagnóstico, prognóstico, classificação,
diagnóstico e manejo das úlceras pépticas;
● Compreender o tratamento medicamentoso e quando desprescrevê-lo;
● Avaliar as complicações da doença ulcerosa péptica e seu tratamento tanto
no âmbito da emergência quanto eletivamente.

ESTÔMAGO III: CÂNCER GÁSTRICO


● Revisar o papel do H. pylori na cascata do câncer gástrico e os demais
fatores de risco;
● Descrever o estadiamento do câncer gástrico e as ferramentas necessárias
para realizá-lo;
● Entender o papel da cirurgia no manejo do câncer gástrico e a influência da
localização e acometimento linfonodal;
● Entender o conceito de câncer gástrico precoce, seu diagnóstico e tratamento
endoscópico;
● Conhecer terapias oncológicas e o futuro do enfrentamento do câncer
gástrico.

PANCREATITE AGUDA
● Compreender as causas da pancreatite aguda e seus fatores de risco;
● Identificar clinicamente a pancreatite aguda e saber identificar fatores de
prognósticos à beira leito com a aplicação das escalas cabíveis;
● Definir as linhas gerais do tratamento do paciente com pancreatite aguda na
emergência;
● Identificar as principais complicações e da pancreatite aguda e seus possíveis
tratamentos.

PANCREATITE CRÔNICA
● Conhecer os fatores de risco para o desenvolvimento da pancreatite crônica;
● Identificar as síndromes clínicas presentes na insuficiência exócrina e
endócrina do pâncreas;
● Entender as complicações associadas à pancreatite crônica;
● Compreender as linhas gerais do tratamento da pancreatite crônica.

CIRROSE HEPÁTICA
● Identificar as causas da cirrose hepática;
● Entender as diferentes formas de abordagem clínica às causas da cirrose
hepática;
● Entender a fisiopatologia da fibrose hepática e suas consequências locais
(hipertensão portal e insuficiência hepática) e sistêmicas;
● Compreender as linhas gerais do transplante hepático.

COMPLICAÇÕES DA CIRROSE HEPÁTICA


● Compreender a fisiopatologia da ascite, síndrome hepatorrenal e da
encefalopatia hepática;
● Identificar as complicações da ascite;
● Entender as linhas gerais do tratamento das complicações supracitadas.
86

HEPATITES VIRAIS
● Identificar as diferenças entre as hepatites A, B, C, D e E;
● Conhecer as linhas gerais do tratamento da insuficiência hepática aguda e
seu reconhecimento diagnóstico;
● Entender a hepatite viral crônica e seus tratamentos.

DOR ABDOMINAL
● Identificar as diferenças semiológicas entre as diversas causas de dor
abdominal;
● Reconhecer os fatores de risco de patologias cirúrgicas da dor abdominal;
● Entender a abordagem inicial do abdome agudo.

VESÍCULA E VIAS BILIARES


● Compreender as diferentes formas de apresentação clínicas das doenças das
vias biliares;
● Diferenciar colelitíase, colecistite, coledocolitíase e colangite;
● Entender os métodos diagnósticos e sua importância na diferenciação entre
as doenças calculosas biliares;
● Compreender o papel das abordagens clínica, endoscópica e cirúrgica no
manejo dessas doenças.

DIARREIA AGUDA E CRÔNICA


● Saber identificar os diferentes padrões da diarreia aguda e seus agentes
etiológicos;
● Compreender as linhas gerais do tratamento da diarreia aguda no adulto;
● Compreender as diferenças entre diarreia aguda e diarreia crônica;
● Identificar as principais causas de diarreia crônica.

DOENÇA DE CROHN E RETOCOLITE ULCERATIVA


● Saber identificar os padrões da diarreia invasiva inflamatória e quando
solicitar colonoscopia;
● Entender os achados colonoscópicos sugestivos de doença inflamatória
intestinal;
● Compreender o tratamento padrão convencional da Doença de Crohn e da
Retocolite;
● Conhecer os imunobiológicos no tratamento das doenças inflamatórias
intestinais;
● Reconhecer o papel da cirurgia no manejo das doenças inflamatórias
intestinais.

DOENÇA CELÍACA
● Identificar os diferentes fenótipos de acometimento da doença celíaca (“a
grande imitadora”);
● Compreender os métodos diagnósticos na doença celíaca (sorologia versus
endoscopia);
● Conhecer as linhas gerais do tratamento da doença celíaca e nos casos
refratários à dietoterapia.

DOENÇA DIVERTICULAR
● Diferenciar doença diverticular de suas complicações;
● Identificar na sala de emergência pacientes com diverticulite, bem como,
87

quando realizar tratamento clínico ou cirúrgico;


● Entender o papel da colonoscopia e dos demais exames de imagem no
algoritmo diagnóstico da doença diverticular;
● Compreender as linhas gerais do tratamento da doença diverticular.

CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
● Compreender o conceito e critérios diagnósticos da constipação intestinal,
● Realizar o diagnóstico diferencial da constipação intestinal, baseando-se nos
sintomas e características da constipação,
● Compreender o papel dos exames complementares no diagnóstico da
constipação intestinal e sua importância na constipação com sinais de alarme;
● Conhecer as linhas gerais do tratamento da constipação intestinal;
● Identificar a constipação funcional e a síndrome do intestino irritável.

ATENÇÃO!
Os cronogramas da UC DIGESTÓRIO-TBL serão disponibilizados no
portal do aluno.

TEXTOS DISPARADORES

Esôfago I: Doença do Refluxo Gastroesofágico e Esôfago de Barret:


Kellerman R., Kintanar T. Gastroesophagel Reflux Disease. Prim Care Clin Office
Pract, 2017.

Esôfago II: Câncer de Esôfago:


Arnal, M.J.D., et al. Esophageal cancer: risk factors, screenin and endoscopic
treatment in western and eastern countries. Worl J Gastroenterol. Julho, 2015; 21
(26): 7933-7943.

Estômago I: Helicobacter pylori - diagnóstico e tratamento:


Crowe S.E. Helicobacter pylori infection. N Engl J Med. Março, 2019; 380;12.

Estômago II: Doença Ulcerosa Péptica:


Kempenich J.W., Sirinek, K.R. Acid peptic disease. Surg Clin N Am, 98 (2018); 933-
944.

Estômago III: Câncer Gástrico:


Smyth, E.C., et al. Gastric Cancer. Lancet. Agosto, 2020; 396: 635-48.

Pâncreas I: Pancreatite Aguda:


Lankisch, P.G., et al. Acute Pancreatitis. Lancet. Julho, 2015; 386: 85-96.

Pâncreas II: Pancreatite Crônica:


Beyer G., et al. Chronic pancreatitis. Lancet. Agosto, 2020; 396: 499-512.

Fígado I: Cirrose Hepática


Tsochatzis, E., et al. Liver cirrhosis. Lancet. Maio, 2014; 383: 1749-61.

Fígado II: Complicações da Cirrose Hepática


Poordad, F.F., et al. Presentation and complications associated with cirrhosis of the
88

liver. Current Medical Research and Opinion. 2015.

Fígado III: Hepatites Virais


World Health Organization. Guidelines on hepatitis B and C testing. Fevereiro, 2017.

Diagnóstico diferencial da dor abdominal aguda:


Natesan S., et al. Evidance-based medicine approach to abdominal pain. Emerg
Med Clin N Am. 34 (2016); 165-190.

Vesícula e vias biliares: calculose biliar:


Lammert, F., et al. Gallstones. Nature Reviews. Vol 2, 2016.

Intestino I: Diarreia aguda e crônica:


Corinaldesi, R., et al. Clinical approach to diarrhea. Intern Emerg Med. 7 (2012):
255-262.

Intestino II: Doença de Crohn e Retocolite ulcerativa


Sairenji T., et al. An update on inflammatory bowel disease. Prim Care Clin Office
Pract. 2017.

Intestino III: Doença Celíaca


Lebwohl B., et al. Coeliac disease. Lancet. Janeiro, 2018; 391: 70-81.

Intestino IV: Doença diverticuar e diverticulite


Rezapour, M., Stollman N. Diverticular disease in the elderly. Current
Gastroenterology Reports. Julho, 2019: 21:46.

Intestino V: Constipação Intestinal


Bharucha A.E., Wald, A. Chronic constipation. Mayo Clin Proc. Novembro, 2019; 94
(11): 2340-2357.

BIBLIOGRAFIA

Básica:
1. HALL, John E; HALL, Michael E. Guyton e Hall tratado de fisiologia médica.
14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
2. PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019. E-book.
3. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. Anatomia orientada para
clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-book.

Complementar:
1. BARRETT, Kim E. Fisiologia gastrointestinal. 2. ed. Porto Alegre: AMGH,
2015. E-book.
2. MARTINS, Mílton de A. et. Al (eds.). Clínica médica: doenças endócrinas e
metabólicas, doenças ósseas, doenças reumatológicas. Barueri, SP: Manole,
2016. v. 5. E-book.
3. GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (eds.). Goldman Cecil medicina. 25.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. E-book.
4. GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (eds.). Goldman Cecil medicina:
89

perguntas e respostas. 25. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. E-book.


5. YANTISS, Rhonda K.; PANARELLI, Nicole C.; LAMPS, Laura Webb.
Patologia de diagnóstico: correlação anatomoendocóspica do trato
gastrointestinal. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. E-book.
90

UC 08 – SISTEMA LOCOMOTOR - TBL

OBJETIVO GERAL:

Reconhecer as estruturas responsáveis pela locomoção, a abordagem


clínica, realização do exame físico apropriado para cada queixa e proposição da
terapêutica. Isso posto, através do embasamento teórico das estruturas que
compõem o sistema locomotor, associadamente à histologia e fisiologia dos
mesmos, adquirem-se os pressupostos teóricos para conhecermos as patologias
que acometem o sistema musculoesquelético, permitindo ao médico generalista
identificar e propor a terapêutica para as síndromes do sistema locomotor com as
quais se defrontar.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

OSTEOARTRITE E OSTEOARTROSE
● Definir a osteoartrite e diferenciar da osteoartrose;
● Reconhecer a osteoartrite como a doença crônica mais prevalente do
aparelho locomotor;
● Discutir o caráter inflamatório da osteoartrite comprometendo o
remodelamento da cartilagem;
● Enunciar os nomes que a osteoartrite também recebe;
● Relatar os elementos que compõem uma articulação;
● Descrever os fatores de risco para a osteoartrite;
● Descrever o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com osteoartrite;
● Classificar a osteoartrite do ponto de vista clínico e clínico/radiológico;
● Conhecer a classificação de Kellgren-Laurence para posteriormente aplicá-la
nos casos clínicos;
● Conscientizar-se que a osteoartrite pode evoluir com episódios de dor, calor,
edema e rubor; apesar desses episódios não serem frequentes;
● Definir e descrever a artrocentese e os resultados esperados para um
paciente com osteoartrite;
● Enunciar os exames de imagem para o diagnóstico da osteoartrite;
● Descrever as classes medicamentosas disponíveis para o tratamento da
osteoartrite (Anti-inflamatórios; Analgésicos; Sulfato de condroitina e sulfato
de glicosamina, derivados da cloroquina; extratos insaponificáveis da soja e
do abacate, capsaicina tópica, corticóides e hialuronato);
● Conhecer as opções não medicamentosas para o tratamento da osteoartrite;
● Propor o tratamento da osteoartrite baseando-se nos fatores de risco e no
quadro clínico do paciente.

BIOQUÍMICA ÓSSEA E OSTEOPOROSE


● Conhecer os elementos minerais (Ca e Fósforo), e os principais hormônios
(PTH, Vit D) do sistema ósseo e explicar seu funcionamento e sua
importância na homeostase óssea;
● Conhecer os tipos de ossos (cortical e trabeculado), juntamente com suas
funções;
● Identificar os componentes da nossa matriz óssea;
● Diferenciar a osteoporose primária da secundária;
91

● Explicar a fisiopatologia da osteoporose;


● Definir a osteoporose, utilizando o T-score da Densitometria Óssea;
● Conhecer as indicações de solicitação da Densitometria Óssea pelo
Ministério da Saúde;
● Descrever os fatores de risco para Osteoporose Primária;
● Reconhecer o uso prolongado de corticosteróides como um importante fator
de risco para osteoporose;
● Descrever as principais classes de anti-reabsortivos e formadores ósseos
(bisfosfonatos, análogos do PTH, Denosumabe, Raloxifeno e TRH) e propor o
tratamento da Osteoporose, considerando os fatores de risco associados,
presença de fratura e comorbidades;
● Reconhecer os principais efeitos colaterais dos Bisfosnatos e os sintomas da
intoxicação pela vitamina D.

SÍNDROME DO OMBRO DOLOROSO


● Reconhecer a dor no ombro como uma queixa frequente no ambulatório
através do conhecimento da sua epidemiologia;
● Descrever os fatores diretos e indiretos que podem levar a síndrome do
ombro doloroso;
● Anatomia do complexo articular do ombro;
● Descrever os movimentos realizados pelo ombro, bem como saber a
musculatura envolvida;
● Descrever o exame físico do ombro (principais exames);
● Conhecimento dos principais diagnósticos diferenciais da síndrome do ombro
doloroso (tendinite, capsulite adesiva e osteoartrite);
● Conscientizar-se de que a dor no ombro pode estar relacionada a uma
estrutura dentro do complexo articular ou tratar-se de uma dor irradiada;
● Diferenciar os diagnósticos diferenciais da SOD a partir da história clínica,
achados do exame físico, exames complementares;
● Conhecimento básico sobre o que solicitar de exames de imagem para SOD;
● Conscientizar-se da elevada incidência da capsulite adesiva na população
diabética. Saber a condução clínica inicial e quando referenciar;
● Propor o tratamento medicamentoso e não medicamentoso das principais
causas da síndrome do ombro doloroso;
● Identificar quando referenciar para um especialista.

PLACA MOTORA I
● Recordar os principais íons do meio intra e extracelular;
● Identificar os canais e receptores das membranas neurais e musculares;
● Descrever o processo de geração e transmissão do impulso nervoso
envolvendo canais de Sódio e Potássio, canais de sódio, acetilcolina,
receptores de acetilcolina e a acetilcolinesterase;
● Compreender o gráfico do potencial de ação típico;
● Reconhecer a relação entre a hipocalemia (hipopotassemia) e fraqueza
muscular;
● Organizar a sequência de eventos que ocorrem após a chegada do estímulo
nervoso à placa motora;
● Descrever o sistema túbulo transverso- retículo sarcoplasmático;
● Reconhecer o quadro clínico da Miastenia Gravis;
● Explicar o mecanismo pelo qual a Miastenia Gravis provoca fraqueza
muscular;
92

● Descrever o mecanismo de ação dos fármacos derivados da nicotina, dos


inibidores da acetilcolinesterase, mimetizadores da acetilcolina e dos
curariformes e exemplificar sua utilidade na prática clínica;
● Discutir os fatores que levam a um paciente com acidente vascular cerebral
não recuperar os movimentos após esse evento isquêmico

PLACA MOTORA II
● Descrever a anatomia fisiológica desde músculo até a sua unidade contrátil
(sarcômero);
● Descrever a sequência de eventos que envolvem o sarcômero para ocorrer a
contração muscular;
● Definir hipertrofia e atrofia muscular;
● Explicar o processo que ocorre no músculo que permite a hipertrofia muscular;
● Definir a hipocalcemia e reconhecer seus sintomas;
● Explicar porque a hipocalcemia leva a contrações musculares espontâneas;
● Descrever os achados do exame físico sugestivos de hipocalcemia e
descrever as manobras de Chvostek e Trousseau;
● Definir e explicar o processo de rigidez cadavérica

LESÕES MUSCULARES
● Reconhecer as principais lesões musculares relacionadas ao exercício (dor
muscular tardia, contusão, estiramento muscular e ruptura muscular);
● A partir do quadro clínico e do exame físico o aluno deverá
reconhecer/diagnosticar essas lesões;
● Descrever os músculos mais frequentemente envolvidos em casos de
contusão muscular;
● Diferenciar a contusão muscular da ruptura muscular completa baseando-se
no exame físico;
● Entender o método PRICE;
● Propor o tratamento para as lesões musculares;
● Definir, diagnosticar e saber o tratamento da Síndrome Compartimental;
● Conscientizar-se da possibilidade de agressão ou distúrbio de coagulação ao
atender pacientes com equimose;
● ​ ​ Definir a Dor Muscular Tardia e explicar seus sintomas e tratamento;
● Definir a ruptura muscular, explicar seus sintomas e explicar o teste da
lidocaína que permite diferenciá-la da Tendinite do Manguito rotador;
● Conscientizar-se de que a laceração muscular pode advir de traumas agudos
ou de esforços repetitivos crônicos;
● Explicar o tratamento da laceração muscular.

DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DAS MONOARTRITES COM ENFOQUE PARA


GOTA E ARTRITE SÉPTICA
● Citar as principais causas de monoartrite;
● Explicar as rotas pelas quais a bactéria pode alcançar a circulação;
● Explicar os exames necessários para o raciocínio diagnóstico diante de um
paciente com monoartrite;
● Definir a artrite gotosa e a artrite séptica;
● Citar os agentes bacterianos mais frequentes que cursam com artrite séptica
aguda não gonocócica;
● Diferenciar do ponto de vista epidemiológico o perfil característico de
pacientes com artrite gonocócica e artrite por s. aureus;
93

● Conscientizar-se de que não é permitido esperar o resultado da cultura do


líquido sinovial para início da antibioticoterapia;
● Criticar a veracidade das informações dadas pelos pacientes quando se
relacionam a assuntos que são considerados “tabus”;
● Descrever os resultados esperados da artrocentese de pacientes com artrite
séptica e gota e debater suas diferenças;
● Descrever o diagnóstico e o tratamento da artrite gonocócica;
● Descrever o diagnóstico e o tratamento da fase aguda da gota e a o de
manutenção;
● Reconhecer um tofo gotoso e as lesões em saca-bocado no RX de um
paciente com gota;
● Reconhecer a artrite por tuberculose como uma das principais causas de
monoartrite crônica em nossa região;
● Propor a hipótese diagnóstica mais provável para um paciente com
monoartrite considerando a epidemiologia, quadro clínico, exame físico e
resultado de exames complementares , baseando-se nas principais causais.

DOENÇAS REUMÁTICAS SISTÊMICAS (LÚPUS, AR, FEBRE REUMÁTICA)


● Definir o que são as doenças reumáticas com manifestações sistêmicas;
● Entender o mecanismo fisiopatológico das lesões;
● Fazer o diagnóstico diferencial pelo quadro clínico das doenças;
● Aplicar os exames diagnósticos para a interpretação dos casos;
● Atuar com o tratamento adequado de acordo com o diagnóstico;
● Conhecer as principais vias de tratamento dos casos e suas complicações;

LOMBALGIAS
● Diferenciar lombalgia inflamatória de lombalgia mecânica;
● Reconhecer a elevada frequência dessa queixa nas consultas médicas;
● Definir e descrever os “red flags” e os ”yellow flags”;
● Reconhecer uma vértebra fraturada num raio-X;
● Reconhecer os achados sugestivos de osteoartrite de coluna em um Raio-X
( diminuição do espaço, esclerose subcondral e osteófitos);
● Conscientizar-se de que nem toda dor lombar vem da coluna lombar;
● Conceituar a hérnia de disco e os seus tipos;
● Descrever os locais mais comuns de aparecimento e o quadro clínico;
● Discutir os principais exames que podem apoiar o diagnóstico;
● Discutir o tratamento medicamentoso e não-medicamentoso;
● Definir e citar as principais causas de estenose do canal lombar;
● Descrever o quadro clínico característico da estenose do canal lombar;
● Diferenciar a Neoplasia de coluna, Contratura Muscular e Espondilite
Anquilosante no que diz respeito ao perfil epidemiológico dos pacientes
acometidos, o quadro clínico e os achados de imagem;
● Explicar as classes medicamentosas disponíveis para o tratamento da
lombalgia mecânica aguda;
● Propor o tratamento da lombalgia aguda em pacientes de baixo risco sem
“red flags”;
● Nomear os principais tipos de câncer que dão metástase óssea;
● Avaliar a necessidade de encaminhamento para ortopedista, reumatologista
ou oncolista em pacientes oncológicos com quadro de lombalgia ;
● Analisar a necessidade de realização de exames complementares de imagem
diante de um caso de lombalgia;
94

● Propor o tratamento medicamentoso e não medicamentoso da lombalgia;


● Descrever os motivos pelos quais não é tarefa fácil diagnosticar e tratar
pacientes com lombalgia;
● Reunir os elementos que ajudam no raciocínio diagnóstico da lombalgia
(padrão, tempo, red flags, yellow flags, comprometimento neurológico,
característica sugestiva).

FRATURAS I e II
● Entender a biologia, anatomia e histologia das fraturas;
● Compreender o mecanismo de consolidação biológica das fraturas;
● Explicar os fatores necessários para consolidação das fraturas;
● Diagnosticar os mecanismos entre primário e secundário de cicatrização
óssea;
● Associar os mecanismos à formação do calo ósseo;
● Interpretar radiologicamente ambos os tipos de consolidação.

FRATURAS E LUXAÇÕES
● Entender os conceitos do atls;
● Demonstrar a relação com os primeiros socorros destes pacientes;
● Compreender a sequência de eventos metabólicos do trauma, incluindo
fratura;
● Prestar os primeiros socorros nas fraturas;
● Identificar os principais tipos de fraturas em adultos e crianças.

DORTS
● Conceituar as DORTs
● Ilustrar as DORTs mais comuns
● Descrever o quadro clínico e o diagnóstico das principais DORTs;
● Discutir os principais tratamentos medicamentosos e não medicamentosos
para as DORTs.

ARTROPATIAS RELACIONADAS AO DIABETES (PÉ E MÃO)


● Citar as principais formas de acometimento articular do diabetes;
● Definir a artropatia de charcot;
● Reconhecer o perfil de pacientes diabéticos que estão mais predispostos a
desenvolvê-la;
● Conceituar e explicar a fisiopatologia da artropatia de charcot;
● Descrever o tratamento da doença aguda, subaguda e crônica;
● Conceituar a Síndrome do túnel do carpo;
● Caracterizar os sintomas da Síndrome do túnel do carpo e os achados do
exame físico;
● Reconhecer o território do nervo mediano com o quadro clínico da síndrome
do túnel do carpo;
● Definir a DISH (Hiperostose esquelética idiopática difusa);
● Descrever o quadro clínico e o diagnóstico da DISH;
● Reconhecer os achados sugestivos de DISH na tomografia ou Raio-X;
● Conceituar a quiropatia diabética;
● Citar o principal sinal para o diagnóstico da quiropatia diabética.

ATENÇÃO!
95

Os cronogramas da UC LOCOMOTOR-TBL serão disponibilizados no


portal do aluno.

TEXTOS DISPARADORES

OSTEOARTRITE E OSTEOARTROSE – JOELHO COMO EXEMPLO


https://doi.org/10.1016/S0140-6736(11)60243-2
Osteoarthritis: an update with relevance for clinical practice – THE LANCET 2011
Author links open overlay panel ProfJohannes
WJBijlsmaMDaFrancisBerenbaumMDbFloris PJGLafeberPhDa

OSTEOPOROSE
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23285503/
SÍNDROMES DOLOROSAS DO OMBRO
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4062801/pdf/ORT-85-314.pdf.

A PLACA MOTORA E O MECANISMO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR I


https://doi.org/10.1093/bja/aem144

A PLACA MOTORA E MECANISMO DE CONTRAÇÃO MUSCULAR II


https://www.youtube.com/watch?v=cDKiEJUUohs

LESÕES MUSCULARES E LIGAMENTARES


https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S1047965118301293

MONOARTRITES – ARTRITE SÉPTICA E GOTOSA


https://www.cmaj.ca/content/cmaj/180/1/59.full.pdf

MONOARTRITES – ARTRITE SÉPTICA E GOTOSA II


https://www.medigraphic.com/pdfs/medfam/amf-2021/amf212e.pdf

DOENÇAS REUMÁTICAS COM COMPROMETIMENTO SISTÊMICO


https://www.reumatologia.org.br/doencas-reumaticas/
file:///C:/Users/raulc/Downloads/CartilhaSBR-Artrite-Reumatoide.pdf
file:///C:/Users/raulc/Downloads/CartilhaSBR-Lupus.pdf
file:///C:/Users/raulc/Downloads/CartilhaSBR_A4_FEBRE%20REUMATICA.pdf

LOMBALGIA I – EPIDEMIOLOGIA, CONCEITO E ETIOLOGIA


https://youtu.be/TLIUTsS99Bk
VÍDEO SOBRE LOMBALGIA DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE REUMATOLOGIA

LOMBALGIA II – DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E TRATAMENTO


file:///C:/Users/raulc/Downloads/70000-Texto%20do%20artigo%20completo-93307-
1-10-20140114.pdf

FRATURAS E LUXAÇÕES – PRINCÍPIOS DE CONSOLIDAÇÃO


https://www.youtube.com/watch?v=FPthcRYk2Io

FRATURAS E LUXAÇÕES – PRINCÍPIOS DO TRATAMENTO


https://www.youtube.com/watch?v=vOCf8MhnQBs
96

LER /DORT
file:///C:/Users/raulc/Downloads/CartilhaSBR_A4_LerDort.pdf

PÉ DIABÉTICO
https://academic.oup.com/cid/article/39/Supplement_2/S73/329721?login=false#:~:t
ext=S82%2C%20https%3A//doi.org/10.1086/383266

BIBLIOGRAFIA

Básica:
1. CARVALHO, Marco A. P. et al. Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 5.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-book.
2. HALL, John E; HALL, Michael E. Guyton e Hall tratado de fisiologia médica.
14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
3. MOREIRA, Caio; PINHEIRO, Geraldo da Rocha C.; MARQUES NETO, João
Francisco. Reumatologia essencial. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,
2009. E-book. [b1]

Complementar:
1. HOCHBERG, MARC C. et. al. Reumatologia, 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016. E-book.
2. VASCONCELOS, José T. S. et al. (ed.) Livro da Sociedade Brasileira de
Reumatologia. Barueri, SP: Manole, 2019. E-book.
3. GOMEZ, Rosane; TORRES, Iraci L S. Farmacologia clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. E-book.
4. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2018. E-book.
5. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. Anatomia orientada
para clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-book.
97

UC 09 – SISTEMA REPRODUTOR - TBL

OBJETIVO GERAL:

Compreender as síndromes e patologias relacionadas com o aparelho


reprodutor masculino e feminino, bem como seu impacto na expectativa, qualidade
de vida e fatores sócio-econômicos.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

EXAME GINECOLÓGICO/DESENVOLVIMENTO NORMAL DA CRIANÇA E


ADOLESCENTE
· Conhecer a anatomia e fisiologia dos órgãos genitais femininos;
· Realizar a abordagem clínica na consulta ginecológica;
· Identificar os principais distúrbios infanto-puberais;
· Caracterizar estados de puberdade normal, precoce e tardia.

CICLO MENSTRUAL, DISMENORRÉIA E SPM


· Conhecer as modificações no Sistema Reprodutivo ao longo do Ciclo
Menstrual;
· Compreender os principais distúrbios que envolvem o Ciclo
Menstrual;
· Avaliar queixa de dismenorréia, sendo capaz de classificá-la,
conhecer sua etiologia e tratamento;
· Definir síndrome pré-menstrual e apontar a abordagem direcionada
às necessidades da paciente.

RASTREIO DE CÂNCER DE MAMA E CÂNCER DE COLO UTERINO


· Conhecer seus fatores de risco;
· Definir o modo e a periodicidade do rastreio destas condições
clínicas;
· Interpretar os resultados dos exames diagnósticos;
· Interpretar a classificação bi-Rads;
· Analisar situações especiais de rastreio;

CONTRACEPÇÃO E PLANEJAMENTO FAMILIAR


· Conhecer o mecanismo de ação dos métodos;
· Conhecer os efeitos do estrogênio e progesterona no organismo e os
tipos de progesterona e estrogênio;
· Analisar os critérios de elegibilidade dos métodos contraceptivos;
· Conhecer as contra-indicações aos métodos;
· Realizar o manejo das principais reações adversas.

ISTs
· Descrever a classificação das IST;
· Avaliar o diagnóstico clínico e laboratorial;
· Apontar o agente etiológico de cada condição clínica;
· Realizar o Diagnóstico diferencial;
· Analisar o tratamento estabelecido;
98

GESTAÇÃO E PRÉ-NATAL DE BAIXO RISCO

· Reconhecer as principais condições obstétricas que levam à morbi-


mortalidade materno-fetal durante o pré-natal através da anamnese,
exame físico e exames complementares;
· Identificar anormalidades durante a consulta pré-natal e os casos de
gestação de alto risco;
· Realizar a abordagem inicial da paciente;
· Identificar o momento de encaminhar ao especialista, assim como os
casos que necessitam um acompanhamento mais cuidadoso da paciente;
· Conhecer as causas de distocia durante o trabalho de parto e identificá-
lo no partograma;
· Conhecer as etapas da operação cesariana e as principais
intercorrências no pós parto imediato e tardio, de forma a permitir ao
médico generalista identificar e propor a terapêutica para as
intercorrências mais comuns do ciclo grávido-puerperal com as quais se
defrontar.

TRABALHO DE PARTO E ASSISTÊNCIA AO PARTO VAGINAL


· Identificar as fases do trabalho de parto;
· Descrever o mecanismo do parto vaginal em OEA;
· Conhecer as etapas da assistência ao trabalho de parto.

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO SISTEMA GENITAL MASCULINO E OS


DISTÚRBIOS DO DESENVOLVIMENTO SEXUAL
· Compreender o desenvolvimento embriológico do sistema genital
masculino;
· Compreender a anatomia e fisiologia dos constituintes do sistema
genital masculino;
· Identificar os distúrbios do desenvolvimento sexual;

DISFUNÇÕES SEXUAIS MASCULINAS


· Revisar a fisiologia da ereção peniana;
· Identificar a presença de disfunção sexual orgânica;
· Diferenciar as principais causas de disfunção erétil;
· Descrever os tipos principais de tratamento para disfunção erétil;
· Etiologia da Doença de Peyronie e tratamento;

RASTREAMENTO DO CÂNCER DE PRÓSTATA

· Descrever a importância do rastreamento do câncer da próstata;


· Identificar como é realizado o rastreamento;
· Reconhecer as indicações para realização de biopsia de próstata;

INFERTILIDADE MASCULINA
· Conceituar infertilidade;
99

· Diagnosticar infertilidade masculina;


· Identificar as principais causas da infertilidade masculina;
· Avaliação laboratorial da infertilidade masculina;
· Conhecer as bases para o tratamento da infertilidade masculina;

CÂNCER DE PÊNIS
· Conhecer os principais fatores de risco para o desenvolvimento de
câncer de pênis;
· Diferenciar câncer de pênis de outras lesões penianas;
· Conhecer as bases do tratamento para o câncer de pênis;

CÂNCER DE TESTICULO
· Conhecer os principais fatores de risco para o desenvolvimento de
câncer de testículo;
· Reconhecer a classificação histopatológica dos tumores testiculares;
· Conhecer as bases do tratamento para o câncer de testículo;

ESCROTO AGUDO
· Diferenciar as causas do escroto agudo;
· Diagnosticar escroto agudo;
· Descrever os tipos de tratamento para o escroto agudo;

DISTOPIAS TESTICULARES E MALFORMAÇÕES GENITAIS


· Reconhecer a classificação das distopias testiculares
· Identificar as causas das distopias testiculares;
· Reconhecer o tratamento para as distopias testiculares;
· Identificar as malformações genitais masculinas e os respectivos
tratamentos;

HIV/AIDS
· Conhecer as formas de transmissão do HIV;
• Reconhecer a replicação do HIV;
• Discriminar o diagnóstico de HIV e AIDS;
• Conhecer as bases do tratamento;
• Descrever a classificação das ISTs;
• Apontar o agente etiológico de cada condição clínica;

Os cronogramas da UC REPRODUTOR-TBL serão disponibilizados no


portal do aluno.
100

TEXTOS DISPARADORES

TEMA: Exame ginecológico/desenvolvimento normal da criança e


adolescente
https://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2016/09/Puberdade-
Precoce.Leila_.Ve4_.pdf

TEMA: Ciclo menstrual, dismenorréia e SPM


https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FeminaZ09Z-ZWeb.pdf
https://www.febrasgo.org.br/pt/noticias/item/422-tensao-pre-menstrual-criterios-
para-diagnostico

TEMA: Rastreio de câncer de colo uterino e câncer de mama


Parâmetros técnicos para o rastreamento do câncer do colo do útero /
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva; Maria Beatriz
Kneipp Dias; Caroline Madalena Ribeiro (organizadores). - Rio de Janeiro:
Inca, 2019.32 p. (13 até p. 25)
https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//parametros
_tecnicos_colo_do_utero_2019.pdf
DIRETRIZES BRASILEIRAS PARA O RASTREAMENTO CÂNCER COLO DO
UTERO1.pdf — Ministério da Saúde (www.gov.br)
n89---G---Rastreamento-e-propedutica-do-cncer-de-mama.pdf (febrasgo.org.br)

TEMA: Contracepção e planejamento familiar


CGHBfin-Portuguese-Pro.indd (who.int)
SerieZ1-2022-Contracepcao.pdf (febrasgo.org.br)
Planejamento Familiar (febrasgo.org.br)

TEMA - Cervicites, uretrites e ulceras getinais (IST)


https://www.bing.com/ck/a?!&&p=687eb9bea313ae30JmltdHM9MTcwMzAzMDQ
wMCZpZ3VpZD0wYTY2ODJmYi0yMGNlLTYwMjMtMDQwOC05MDFmMjE1OD
YxNGImaW5zaWQ9NTE4OQ&ptn=3&ver=2&hsh=3&fclid=0a6682fb-20ce-6023-
0408-
901f2158614b&psq=cervicites+e+uretrites+febrasgo&u=a1aHR0cHM6Ly93d3cu
ZmVicmFzZ28ub3JnLmJyL3B0L2NvbXBvbmVudC96b28vaXRlbS9jZXJ2aWNpd
GVzLWUtdXJldHJpdGVz&ntb=1T

TEMA- Gestação e pré natal de baixo risco


101

caderneta_gestante.pdf

TEMA- Trabalho de parto e assistência ao parto vaginal


bing.com/ck/a?!&&p=dbf43bcea7c4157fJmltdHM9MTcwMzAzMDQwMCZpZ3Vp
ZD0wYTY2ODJmYi0yMGNlLTYwMjMtMDQwOC05MDFmMjE1ODYxNGImaW5z
aWQ9NTE4NQ&ptn=3&ver=2&hsh=3&fclid=0a6682fb-20ce-6023-0408-
901f2158614b&psq=trabalho+de+parto+febrasgo&u=a1aHR0cHM6Ly93d3cuZm
VicmFzZ28ub3JnLmJyL3B0L2NvbmN1cnNvcy9kdXZpZGFzLWZyZXF1ZW50ZX
MvaXRlbS9kb3dubG9hZC82MTVfOWM2OGI2MDUxNWFlYjdiYjFmM2YwMjI1M
DU3MjFmMmI&ntb=1

TEMA: Anatomia e fisiologia do sistema genital masculino e os distúrbios


do desenvolvimento sexual
Gônadas de indivíduos com distúrbio do desenvolvimento sexual
ovotesticular: uma revisão sistemática
https://bms.ifmsabrazil.org/index.php/bms/article/view/528/160

TEMA: Disfunções sexuais masculinas


Estudo da prevalência de disfunção erétil em ambulatório de urologia no
sistema único de saúde do Distrito Federal
https://cdn.publisher.gn1.link/rbm.org.br/pdf/v59a226.pdf

TEMA: Rastreamento do câncer de próstata


A decisão clínica compartilhada diante dos riscos do rastreamento do
câncer de próstata
https://ninho.inca.gov.br/jspui/bitstream/123456789/9868/1/A%20decis%c3%a3o
%20cl%c3%adnica%20compartilhada%20diante%20dos%20riscos%20do%20ra
streamento%20do%20c%c3%a2ncer%20de%20pr%c3%b3stata%20-
%202021.pdf

TEMA: Infertilidade masculina


Resolução da infertilidade masculina com o tratamento da síndrome
metabólica, uso de citrato de clomifeno e suspensão de antidepressivo:
estudo de caso
https://cdn.publisher.gn1.link/rbm.org.br/pdf/v52n3-4a09.pdf

TEMA: Câncer de pênis


Etiologia, fatores de risco e particularidades do câncer de pênis na região
102

nordeste do Brasil
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52988/39466

TEMA: Câncer de testículo


Cáncer de testículo asociado a microlitiasis testicular
https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S2173578622000701

TEMA: Escroto agudo


Papel da ultrassonografia no diagnóstico da torção do cordão espermático
https://secure.unisagrado.edu.br/static/biblioteca/salusvita/salusvita_v39_n2_2020/sal
usvita_v39_n2_2020_art_09.pdf

TEMA: Distopias testiculares e malformações genitais masculinas


Tendência de malformações congênitas e utilização de agrotóxicos em
commodities: um estudo ecológico
https://www.scielo.br/j/sdeb/a/5PwnsCcxdgtXTzHQtDrbSMG/?format=pdf&lang=pt

TEMA: HIV/AIDS
Perfil epidemiológico de HIV/AIDS no Brasil com base nos dados
provenientes do DataSUS no ano de 2021
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26402/22971

BIBLIOGRAFIA

Básica:
1. HALL, John E; HALL, Michael E. Guyton e Hall tratado de fisiologia
médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
2. SADLER, T. W. Langman, embriologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2021. E-book.
3. MONTENEGRO, Carlos A. B.; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende:
obstetrícia fundamental. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-
book.

Complementar:
1. GIRÃO, Manoel J. B. C. et al. (ed.). Ginecologia. 2. ed. Barueri, SP: Manole:
Departamento de Ginecologia EPM-UNIFESP, 2019. E-book.
103

2. GIRON, Amilcar M.; DÉNES, Francisco T.; SROUGI, Miguel. Urologia. São
Paulo: Manole, 2011. E-book.
3. MCANINCH, Jack W.; LUE, Tom F. Urologia geral de Smith e Tanagho. 18.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. E-book.
4. VALENTE, Emanuelle P. et al. (org.). Obstetrícia: diagnóstico e tratamento. 2.
ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. E-book.
5. WEIN, Alan J. et al. (ed.). Campbell-Walsh urologia. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019. E-book.
104

CAPÍTULO 3

HABILIDADES PROFISSIONAIS

Introdução às Habilidades Médicas

As Habilidades Médicas no Curso de Medicina da FMO constitui-se em uma


Unidade Curricular (UC) organizada em programa educativo específico, longitudinal,
que objetiva desenvolver desempenhos e competências alinhadas ao Perfil do
Egresso das DCN-2014, e relaciona-se às demais UC da matriz curricular,
preparando os estudantes para as vivências nos campos de prática reais. Integram
as habilidades clínicas semiológicas, destacando a anamnese em seus diversos
modelos, o exame físico geral e específico, a realização de procedimentos médicos,
a interpretação de exames laboratoriais e testes clínicos, pautados pela ética e
bioética, com valorização dos aspectos que envolvem a relação médico-paciente,
com desenvolvimento de técnicas de comunicação adequados, acesso aos meios
contemporâneos de informação científica, capacitação para a leitura crítica e da
realização de procedimentos indispensáveis à boa formação médica geral sólida e
reflexiva.
No Curso de Medicina da FMO, o processo de ensino-aprendizagem nas
Habilidades Médicas é planejado pelo professor (facilitador) e centrado no
estudante, com respeito e resgate de suas experiências anteriores, baseando-se
em alguns princípios, abaixo relacionados:
1. Interação total entre teoria e prática, com o objetivo de potencializar
e criar sinergia na aquisição do conhecimento e das habilidades.
2. Desenvolvimento gradual de complexidade das habilidades, das
situações práticas e da integração entre habilidades e conhecimentos para a
solução de problemas: a cada passo o estudante atua em situações práticas cada
vez mais complexas e somente deverá prosseguir após o perfeito domínio do
passo anterior. A qualquer momento, o estudante que se sentir inseguro poderá
retornar ao treinamento precedente. O modo de treinamento dar-se-á com a
utilização de simuladores de várias complexidades e fidelidades, pacientes atores,
vídeos, dramatizações de várias situações para análise e discussão, treinamento
interpares (entre os próprios estudantes) e discussões de casos clínicos,
garantindo a segurança do paciente e transposição do conhecimento dos
estudantes para o ambiente de vivência nos campos médicas, como no IASC,
105

Ambulatórios, Internato e outros.

Dentre as metodologias utilizadas nas habilidades médicas, a que norteará a


maioria das atividades será a EPA (“Entrustable Professional Activities”) criada em

2005 por Olle ten Cate5 e hoje aplicada na grande maioria das instituições de

ensino norte-americanas e canadenses. Trata-se de método de educação médica,


auxiliar na avaliação das competências no qual tarefas e responsabilidades são
confiadas aos estudantes desde que a competência suficiente tenha sido
alcançada para que a prática não supervisionada possa ser permitida. A EPA
caracteriza-se por: ser parte de uma atividade profissional em um contexto definido;
requerer conhecimento, atitudes e habilidades adequadas adquiridas pela
aprendizagem; ser observável, mensurável e executada dentro de um limite de
tempo; decorrer de uma demanda profissional; ser executada independentemente;
ser adequada para decisões de confiança; refletir uma ou mais competências
adquiridas. A EPA fornece uma estrutura para que o supervisor possa avaliar
adequadamente se o estudante está proficiente ao final da capacitação. Neste
momento, o estudante poderá ser avaliado segundo os seguintes critérios:
1. tem o conhecimento;
2. pode atuar sob supervisão total;
3. pode atuar sob moderada supervisão;
4. pode atuar independentemente (sob supervisão à distância).
O programa de habilidades médicas prevê horários específicos para o
desenvolvimento dessas atividades, em que docentes facilitadores estarão à
disposição de pequenos grupos preestabelecidos de estudantes. Os estudantes
ainda poderão agendar horários no laboratório de habilidades para treinamentos
com monitores. O treinamento no laboratório de habilidades possibilita o
envolvimento de um conjunto

5
Ten Cate, O.; Snell, L.; Carratio, C. Medical competence: The interplay between individual ability
and the health care environment. Medical Teacher, 32: 669–675; 2010. Disponível em:
https://www.re- searchgate.net/profile/Olle_Ten_Cate/publication/45387548_Medi-
cal_competence_The_interplay_between_individual_abil- ity_and_the_health_care_environ-
ment/links/0912f5123c6ee581b7000000/Medical-competence-The-inter- play-between-individual-
ability-and-the-health-care-environment.pdf
106

de saberes e práticas cujo objeto de estudo abrange o ser humano na sua


dimensão psíquica, biológica, social e espiritual, além da capacidade de acessar,
ler e compreender, de forma crítica, a informação médica atualizada. Para tanto, o
estudante de Medicina deverá familiarizar-se com técnicas voltadas para o
desenvolvimento da comunicação ao realizar histórias clínicas e destrezas manuais
para uma boa execução do exame físico, conhecimento de informática e
epidemiologia básica e clínica. No laboratório, o estudante aprende a exercer uma
prática médica humanística por meio do convívio com seres providos de
peculiaridades ímpares que os qualificam não apenas como objetos de estudo,
mas também sujeitos dotados de direitos, deveres, alegrias, sofrimentos,
frustrações, ambições, ancestralidades e esperanças.
É nesse contexto, por aproximação e em um contínuo crescente de
complexidade, que as habilidades médicas objetivam instrumentalizar o estudante
no exercício do diagnóstico clínico e dar por encerrada a falsa questão que envolve
o uso da tecnologia no intuito de substituir o saber médico. Uma boa história e
exame clínico podem perfeitamente ser muito bem complementados pelos
chamados exames subsidiários. Jamais o inverso é verdadeiro. O método clínico
secular faculta ao médico um juízo crítico insuperável ao abordar a doença e
doentes enquanto resultantes de uma interação dinâmica entre agressor e agredido.

Tópicos de Habilidades Médicas para o Primeiro Semestre do Curso: A


Anamnese Clássica
A anamnese representa parte fundamental da Semiologia Médica. Neste
primeiro semestre, os estudantes serão treinados nas formas mais eficientes de
realização da história clínica em diferentes situações. Deverão compreender o valor
de uma relação médico-paciente adequada e a importância de entender, informar e
educar os pacientes, seus familiares e comunidade sobre a promoção de saúde,
prevenção, tratamento e reabilitação das doenças através do uso de técnicas
adequadas de comunicação.
Situações que visam o reconhecimento das reações de pacientes e familiares
frente à doença e das suas próprias emoções frente ao paciente serão temas de
estudo. Bem como a compreensão da capacidade de trabalho e interação com
equipes multidisciplinares e intersetoriais de profissionais de saúde: médicos,
enfermeiros, técnicos de enfermagem, fisioterapeutas e nutricionistas.
107

O estudante construirá a anamnese gradualmente em etapas, e terão por


base casos clínicos e simulação de situações comuns na prática médica diária. A
turma será dividida em grupos de três a quatro e farão a confecção da anamnese e
posterior representação da mesma. A discussão dos aspectos pertinentes será,
então, realizada em sala.
A Abordagem Médica Centrada na Pessoa
O estudante entrará em contato com as noções do modelo de abordagem
médica centrada na pessoa (MCCP), que deixa de priorizar a doença e passa a
explorar o indivíduo como um todo (biopsicossocial); a sua experiência com a
doença; a importância da relação médico-paciente; o papel da promoção-
prevenção e a inserção do paciente no sistema de saúde como um todo.
Concomitantemente, o estudante aprenderá a construir o modelo de anamnese
SOAP (Subjetivo, Objetivo, Avaliação e Plano), que visa diminuir os limites
apresentados na abordagem do indivíduo com o modelo de anamnese tradicional.
A construção da anamnese é um processo laborioso e que requer do
estudante a prática contínua na retirada e redação da mesma. Serão estimuladas
atividades extraclasse de construção de anamneses e posterior discussão em sala
e/ou portfólio com o objetivo de integrar o discente neste primordial processo e
conscientizá-lo da importância do mesmo. Os estudantes aprenderão a importância
de se abordar o indivíduo como um ser integral e não apenas como uma doença.
Na etapa será construída:
• Importância dos eixos; habilidades médicas, gestão em saúde e
educação em saúde e suas correlações;
• Introdução ao método clínico centrado na pessoa;
• Apresentação da SOAP;
• Aplicação da SOAP em casos clínicos;
• Introdução e discussão da abordagem familiar (genograma e
ecomapa).
108

Exame Físico
Neste semestre, os estudantes serão introduzidos a alguns dos aspectos
básicos que compõem exame físico do indivíduo e que o ajudarão no seu
desempenho nas atividades da Universidade:
1. Aferição de pressão arterial segundo a normatização da Sociedade
Brasileira de Cardiologia;
2. Mensuração da temperatura corporal;
3. Mensuração da frequência cardíaca;
4. Mensuração e caracterização do pulso periférico;
5. Mensuração da frequência respiratória.
O estudante deverá, ao fim do semestre, estar capacitado a realizar estas
medidas de forma adequada, bem como conhecer todos os mecanismos
fisiológicos nela implicados, além da importância de se efetuar de um modo
adequado, cada uma delas. Os estudantes serão introduzidos à prática de
mensuração de glicemia capilar.

LISTA DE EPAs:

EPA 1: ELABORAÇÃO DA HISTÓRIA PREGRESSA DA MOLÉSTIA


ATUAL (HPMA)

Descrição da Atividade:
Os estudantes devem estar aptos a realizar uma história completa, acurada
e focada. A história deve estar adaptada à situação clínica e ser específica ao
encontro com o paciente. Essa coleta de dados servirá de base para o trabalho
clínico e para a avaliação e manuseio do paciente. O aprendiz deverá utilizar os
recursos científicos e o raciocínio clínico para guiar a coleta de dados, que lhe
permita:
• Obter uma história completa e de forma organizada;
• Demonstrar habilidade de entrevista centrada no paciente (mantendo
se atento aos sinais verbais e não verbais do paciente; à cultura do paciente/família;
aos determinantes sociais da saúde, ao contexto conceitual da doença, à
aproximação holística do paciente, demonstrando a habilidade de escuta ativa);
• Identificar os elementos pertinentes da história em diversas situações
de apresentação; sintomas, queixas e estado da doença (aguda ou crônica)
109

• Considerar fatores culturais que podem influenciar a descrição dos


sintomas;
• Identificar e usar fontes alternativas de obtenção da história
quando necessário (familiares; outros profissionais da área de saúde).
• Demonstrar discernimento clínico ao obter uma história focada nas
necessidades ao cuidado do paciente;
• Demonstrar sensibilidade para compreender que as bases
culturais do paciente podem ser diferentes dos seus e ter consciência dessas
influências na interação com os pacientes
Domínios de competência:
1. Cuidado do paciente
2. Profissionalismo
3. Habilidades de comunicação
4. Conhecimento para a prática
Competências em cada domínio necessárias para a decisão de confiança:
PC2 (Cuidado do paciente): obtém informações acuradas e essenciais
sobre os pacientes e suas condições através da história
KP1 (Conhecimento prévio)
ICS (Habilidade de comunicação) P1 (Profissionalismo)
P2 (Atitudes)
Comportamentos pré-confiança:
Coleta poucas informações ou muitas informações não relevantes à queixa
principal do paciente sem priorizar em grau de relevância.
Habilidade limitada em coletar, selecionar, priorizar e conectar as
informações obtidas.
Incapacidade de utilizar o conhecimento prévio na coleta dos sintomas e
queixas do paciente. Coleta as informações mais relevantes e centradas no
paciente.
Comportamentos confiáveis:
Coleta, seleciona, organiza, prioriza e conecta as informações obtidas.
Utiliza o conhecimento prévio na coleta dos sintomas e queixas do paciente.
Procura e obtém dados de fontes secundárias quando necessário
110

KP1:
Demonstra abordagem crítica às queixas do paciente: Consegue coletar
somente aspectos isolados e superficiais das informações.

Comportamentos pré-confiança:
Não consegue correlacionar às informações obtidas com as evidências
existentes para uma abordagem adequada do paciente.
Não consegue sistematizar as informações coletadas para comparar e
avaliar os dados obtidos de tal forma a ter um raciocínio clínico adequado.
Não consegue reconhecer quais os sintomas mais relevantes para a
adequada abordagem do paciente.
Comportamentos confiáveis:
Desenvolve ou está desenvolvendo um conhecimento que o permite
priorizar, organizar, sintetizar e fazer associações entre os diversos aspectos da
história trazidos para uma melhor abordagem do paciente.
ICS1:
Comunica-se efetivamente com pacientes, familiares e outros profissionais
da área da saúde em uma série de cenários diferentes.
Comportamentos pré-confiança:
Comunica-se com pacientes, familiares e outros profissionais de uma forma
unidirecional, formatizada e sem habilidade de variar a abordagem de acordo com
as características sociais, cognitivas, físicas, culturais e necessidades situacionais
dos pacientes.
Usa frequentemente jargões médicos. Evita conversas difíceis ou
ambíguas.
Comportamentos confiáveis:
Comunica-se efetivamente com paciente, familiares e outros profissionais.
Estabelece uma comunicação bidirecional.
Adapta o seu discurso de acordo com as características individuais de cada
paciente e de acordo com suas necessidades situacionais.
Evita o uso de jargões médicos.
Desenvolve um roteiro para o enfrentamento de situações difíceis e
ambíguas.
ICS
Demonstra e compreende as emoções e respostas humanas às emoções
necessárias para o inter-relacionamento pessoal
111

Comportamentos pré-confiança:
Não consegue perceber e interpretar as emoções dos outros na comunicação
verbal ou não verbal.
Não consegue perceber os seus próprios comportamentos ou emoções tanto
verbais quanto não verbais que podem deflagrar respostas inadequadas nos outros.
Não consegue lidar com fortes emoções.
Comportamentos confiáveis:
Consegue perceber, antecipar e reagir adequadamente com comportamento
profissional adequado em diversos cenários da prática médica.
P1:
Demonstra compaixão, integridade e respeito pelos outros.
Comportamentos pré-confiança:
Demonstra atos de má conduta profissional: desrespeito; mentiras.
Comportamentos confiáveis:
Demonstra conduta profissional em quase todas as circunstâncias através de
interações respeitosas.
P2:
Demonstra sensibilidade à diversidade do paciente: gênero, idade, cultura,
raça, religião, incapacidades e orientação sexual.
Comportamentos pré-confiança:
Tem problemas em aceitar e entender as diversidades dos pacientes.
Comportamentos confiáveis:
Entende adequadamente as características individuais de cada paciente e as
suas necessidades baseadas em gênero, raça, religião, incapacidades e
preferências sexuais.
Demonstra humildade cultural.

EPA2: REALIZAR A MENSURAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL


Descrição da atividade: Os alunos devem estar aptos a realizar a mensuração
da pressão arterial de uma forma organizada sem a supervisão e com respeito pelo
paciente. A verificação da PA deve estar adequada para a situação clínica. A
aquisição desse dado serve de base para o trabalho clínico e construção da
avaliação e tratamento médicos. Os alunos necessitam integrar os seus
conhecimentos e suas habilidades.
112

ICS
Domínios de competência:
1. Cuidado do paciente
2. Profissionalismo
3. Habilidades de comunicação
4. Conhecimento para a prática
Competências em cada domínio necessárias para a decisão de confiança: PC2
(Cuidado do paciente)
KP1 (Conhecimento prévio)
ICS (Habilidade de comunicação)
Competência crítica:

Apresenta-se ao paciente.
Explica o procedimento e pede seu consentimento.
Informa ao paciente que ele pode sentir algum desconforto e que o procedimento terá
que ser repetido.

Comportamentos pré-confiança:
O aprendiz neste momento apresenta habilidade insuficiente para a atividade.
Não se apresenta ou explica o procedimento e a necessidade e importância de
realizá-lo. Não pede autorização ao paciente para a realização do procedimento. Não
informa sobre o incômodo que pode ser sentido pelo paciente durante a realização do
procedimento. Não informa que o procedimento terá que ser repetido.
Comportamentos confiáveis:
O aprendiz neste momento apresenta-se ao paciente de forma adequada.
Informa sobre o procedimento: etapas, importância, necessidade de repetição e
resultados esperados.
PC2/KP1:
Comportamentos pré-confiança:
Realiza de forma incorreta o procedimento e perde pontos fundamentais para
o exame. Presta atenção inadequada para as demandas do paciente.
Comportamentos confiáveis:
Está completamente apto a realizar o procedimento.
Sabe adaptá-lo às necessidades da situação clínica em questão. Sabe
identificar e documentar achados anormais.
Está apto a demonstrar respeito pelo paciente e suas respostas emocionais.
113

EPA: Mensuração de glicemia capilar


Descrição da atividade: Os alunos devem estar aptos a realizar a mensuração
da glicemia capilar de forma organizada sem a supervisão e com respeito pelo
paciente. A verificação da glicemia capilar deve estar adequada para a situação
clínica. A aquisição desse dado serve de base para o trabalho clínico e construção
da avaliação e tratamento médicos. Os alunos necessitam integrar os seus
conhecimentos e suas habilidades.
Domínios de competência:
1. Cuidado do paciente
2. Profissionalismo
3. Habilidades de comunicação
4. Conhecimento para a prática
Competências em cada domínio necessárias para a decisão de confiança:
PC2 (Cuidado do paciente)
KP1 (Conhecimento prévio)
ICS (Habilidade de comunicação) Competência crítica:

ICS/KP1
Apresenta-se ao paciente
Explica o procedimento e peça seu consentimento
Informa ao paciente que ele pode sentir alguma dor na punção e após a
punção.
Questiona sobre alimentação prévia ao exame.
Separa e organiza o material necessário ao procedimento de uma forma
adequada.
Comportamentos pré-confiança:
O aprendiz neste momento apresenta habilidade insuficiente para a atividade.
Não se apresenta ao paciente. Não explica as razões para a realização do
procedimento, sua importância e resultados esperados e implicações. Não informa
sobre as complicações associadas ao procedimento. Não questiona sobre
alimentação prévia.
114

Comportamentos confiáveis:
O aprendiz neste momento apresenta-se ao paciente de forma adequada.

Informa sobre o procedimento: etapas, importância e resultados esperados.


Informa sobre as complicações associadas ao procedimento.
PC2/KP1
Comportamentos pré-confiança:
Não separa e organiza os materiais necessários ao procedimento. Realiza de
forma incorreta o procedimento e perde pontos fundamentais para o exame. Presta
atenção inadequada para as demandas do paciente. Não explica adequadamente o
resultado ao paciente. Não sabe interpretar o resultado dentro de cenários clínicos
variados.

Comportamentos confiáveis:
O aprendiz neste momento está completamente apto a realizar o
procedimento.
Sabe adaptá-lo às necessidades da situação clínica em questão. Sabe
identificar e documentar achados anormais.
Está apto a demonstrar respeito pelo paciente e suas respostas emocionais.

Lista das competências gerais por domínios:

1. Cuidado do paciente (PC)


PC1: realiza todos os procedimentos médicos, diagnósticos e cirúrgicos
considerados essenciais para a prática médica
PC2: coleta informações consideradas essenciais sobre o paciente através da
história, exame físico e o uso de exames complementares.
PC3: organiza e prioriza as responsabilidades para prover um cuidado seguro,
efetivo e eficiente.
PC4: interpreta dados laboratoriais, de imagem e outros requeridos para a
prática médica.
PC5: Aconselha e educa pacientes e familiares para empoderá-los a participar
do seu cuidado e a decisão compartilhada.
PC6: Provê informações adequadas para referência dos pacientes para uma
continuidade adequada do tratamento.
PC7: Provê informações e referências aos pacientes e familiares com o
objetivo de promover saúde e prevenir doenças.
115

2. Conhecimento prévio
KP1: demonstra abordagem investigatória e analítica das situações clínicas.
KP2: Aplica conhecimentos prévios de princípios científicos fundamentais para
o cuidado do paciente.
KP3: Aplica conhecimentos prévios referentes a solução de problemas,
decisões terapêuticas e diagnósticas baseadas em evidências
KP4: Aplica os conhecimentos epidemiológicos para a identificação de
problemas de saúde, fatores de risco, estratégias de tratamento, prevenção de
doenças e promoção de saúde.
KP5: aplica conhecimentos das ciências sociais e comportamentais para o
cuidado adequado do paciente: determinantes sociais; adesão e barreiras ao
tratamento efetivo.

3. Habilidades de comunicação5
ICS1: comunica-se efetivamente com os pacientes, familiares através de uma
ampla gama de diferenças sócio-econômicas e culturais.
ICS2: comunica-se efetivamente com outros profissionais da área de saúde.
ICS3: trabalha efetivamente dentro de uma equipe multiprofissional.
ICS4: demonstra compaixão, sensibilidade e honestidade em conversas em
cenários difíceis (morte, finitude, eventos adversos, erros)
ICS5: demonstra percepção e entendimento sobre emoções e respostas
humanas que o permitem desenvolver relações interpessoais.
4. Profissionalismo:
P1: Demonstra compaixão, ética, integridade e respeito pelos outros.
P2: Demonstra interesse pelas necessidades do paciente que se sobrepõe às
suas.
P3: demonstra respeito pela privacidade e autonomia do paciente.
P4: demonstra sensibilidade e responsividade às diferenças culturais, raciais,
de gênero, religiosas e sexuais dos pacientes.

5
Harden, R.M. What is an OSCE? Medical Teacher, 10(1):19-22; 1988.
Bibliografia:

Swartz, M. Tratado de Semiologia Médica. 7ª. Ed. Rio de Janeiro: Editora


Elsevier Ltda, 2015.

Seidel, H.M. et al. Mosby’s Guide to Physical Examination. Mosby, 2002.


UC 11 – HABILIDADES MÉDICAS

HABILIDADES 2

OBJETIVO GERAL:
Compreender a semiologia do aparelho locomotor, digestório e reprodutor.
Proceder um exame físico minucioso e detalhado que envolve o exame das
articulações, avaliação da força muscular e dos reflexos superficiais, abdome e do
sistema reprodutor masculino e feminino. Interpretar os principais exames
complementares relacionados com esses sistemas e associar as relações sociais
das patologias e distúrbios funcionais e da sexualidade

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1) Saber como realizar anamnese e fazer o exame físico do aparelho
genital masculino
2) Realizar o exame físico das articulações dos ombros, joelhos, coluna,
quadril, cotovelos e mãos, através da inspeção, palpação e manobras específicas,
de acordo com cada sítio;
3) Demonstrar a avaliação da força muscular e conhecer sua gradação
4) Proceder ao teste dos principais reflexos dos membros superiores e
ineriores.
5) Conhecer a abordagem do paciente com queixa articular, enfatizando-
se principalmente a anamnese do paciente com os variados tipos de dor.
6) Identificar as estruturas anatômicas dos órgãos sexuais masculinos e
femininos, relacionados à sexualidade e reprodução;
7) Explicar a fisiologia normal do aparelho reprodutor masculino e
feminino
8) Identificar as principais ISTs e como repercutem biologicamente nas
práticas sexuais dos indivíduos, avaliando a eficácia das medidas preventivas
individuais e coletivas;
9) Demonstrar os diferentes tipos de cateterismo vesical
10) Conceituar o rastreamento do câncer de próstata
11) Reconhecer as doenças benignas mais frequentes no pênis e testículos
12) Analisar a importância da assistência pré-parto como atividade de
atenção à saúde da mulher e da criança, identificando a diferença no cuidado
oferecido à gestante na rede pública e privada;
13) Analisar os diferentes tipos de parto segundo suas indicações, custos e
padrão de financiamento;
14) Avaliar as implicações de ordem cultural, emocional e biológica dos
diferentes tipos de parto;
15) Reconhecer e realizar o exame clínico das urgências escrotais;
16) Avaliar os diversos tipos de disfunções sexuais masculinas;
17) Identificar as estruturas anatômicas dos diferentes órgãos do sistema
digestório, correlacionando-as com a imagem e a anatomia das demais estruturas
abdominais;
18) Descrever a peristalse e clareamento esofágico na Doença do Refluxo
Gastroesofágico;
19) Descrever a secreção gástrica e relação com H Pylori, assim como a
associação com a Úlcera Péptica;
20) Descrever a secreção exócrina e endócrina do pâncreas, assim como a
associação com a Pancreatite Aguda e Crônica;
21) Descrever alterações na mucosa intestinal, assim como a associação
com a Doença Celíaca, Doença de Chron/ Retocolite Ulcerativa e na Diverticulite;
22) Descreve a secreção biliar e circulação êntero-hepática, assim como a
associação com Hipertensão Portal, Cirrose Hepática, Vesícula e Vias Biliares e nas
Hepatites Virais;
23) Conhecer os fármacos mais usados na terapêutica de afecções do
sistema digestório
24) Conhecer os critérios de indicação, as limitações e aspectos
relacionados ao custo dos exames complementares (laboratoriais e por imagem) que
auxiliam o raciocínio clínico e o diagnóstico diante dos sinais e sintomas.
CAPÍTULO 4

INTEGRAÇÃO ACADEMIA, SERVIÇO E COMUNIDADE (IASC)

INTRODUÇÃO

O IASC é uma Unidade Curricular voltada para aprendizagem, por meio da


vivência profissional da saúde pública, tendo as Unidades Básicas de Saúde (UBS)
do Município e Região, em particular nas equipes de Estratégia de Saúde da Família
(ESF) como seu principal cenário de atividades de ensino e aprendizagem.

Desta forma, sempre no contexto de metodologias problematizadoras, durante


os oito primeiros semestres do Curso, o estudante tem contato com a realidade de
sua futura profissão, assumindo progressivamente responsabilidades no atendimento
da população. O vínculo com os usuários e a comunidade ocorre em um território
específico, seguindo as diretrizes da ESF.

Pretende-se, portanto, desenvolver um conjunto de competências relacionadas


ao conhecimento do Sistema Único de Saúde quanto à sua história, legislação e
princípios, sua organização em redes, bem como as Políticas de Saúde vigentes no
Brasil.
Os estudantes atuam como membros das equipes da Saúde da Família,
vivenciando, de uma forma problematizadora, o atendimento às necessidades de
saúde da população adstrita.
A Estratégia Saúde da Família é o modelo assistencial da Atenção Básica, que
se fundamenta no trabalho de equipes multiprofissionais em um território adstrito e
desenvolve ações de saúde a partir do conhecimento da realidade local e das
necessidades de sua população.
O modelo da ESF busca favorecer a aproximação da unidade de saúde das
famílias, promover o acesso aos serviços, possibilitar o estabelecimento de vínculos
entre a equipe e os usuários, a continuidade do cuidado e aumentar, por meio da
corresponsabilização da atenção, a capacidade de resolutividade dos problemas de
saúde mais comuns, produzindo maior impacto na situação de saúde local. Tem como
diretrizes a integralidade e a equidade da atenção, a coordenação e longitudinalidade
do cuidado das famílias e das pessoas sob sua responsabilidade.
A organização do trabalho das equipes deve estar centrada nas necessidades
dos usuários e na busca contínua de melhoria da qualidade dos serviços ofertados à
população.
As atividades desenvolvidas em conjunto com as rotinas de atuação das
Equipes de Saúde da Família ensejam o planejamento e o desenvolvimento de
intervenções que possam interferir positivamente na saúde da comunidade. Este
processo segue o denominado Arco de Maguerez6, que vincula a aprendizagem ao
contato com a própria realidade vivenciada nos campos de atuação, à qual segue-se
uma etapa de teorização e a proposta de soluções, que é evidenciada nos Projetos
Aplicativos. Grande parte dos Projetos e ações desenvolvidas pelos estudantes do 1º
ao 8º semestre, são apresentados ao final de cada ano, aos profissionais das UBS e
representantes da gestão da saúde do Município.

DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES DA UC IASC

Preparação para as atividades na UBS:

Leitura prévia dos textos básicos relacionados nas referências;

Planejamento, execução e discussão com o supervisor/preceptor e com a equipe


de saúde da UBS sobre as atividades a serem desenvolvidas no semestre;
Registro das informações vivenciadas nos prontuários dos pacientes.

OBS: Para a execução das atividades diárias na UBS, o estudante deverá levar
o KIT IASC (documento de identificação, jaleco, caderneta, lápis/caneta, estetoscópio,
esfigmomanômetro, fita métrica, termômetro).

Apresentação Pessoal

Considerando que as unidades básicas de saúde são locais onde se exerce o


atendimento de usuários/pacientes, que merecem todo o respeito dos estudantes, bem
como a fiscalização exercida nas mesmas pela ANVISA, recomenda-se que:

6
Berbel NAN. A metodologia da problematização com o arco de Maguerez. Uma reflexão teórico-
epistemológica. Londrina: Eduel; 2012.
● Em todas as atividades da UC IASC (salvo em situações especiais, previamente
estabelecidas pelo preceptor), os estudantes deverão usar o jaleco branco
fechado com a identificação da faculdade e do nome do estudante. Em dias
mais quentes usar roupas leves por baixo do jaleco.
● As roupas deverão ser básicas e confortáveis (calça jeans básica ou similar e
camiseta). A calça não poderá ser justa, com cós muito baixo ou com adereços.
A camiseta não deverá conter decotes amplos, com o colo à mostra e deverá
cobrir o cós da calça. É vetado o uso de chinelos, bermudas, minissaias ou
“tops”, para todos.
● Os calçados deverão ser confortáveis, sem salto e fechados no dorso dos pés,
pois as ruas podem ser irregulares.
● Não deverão ser usadas joias, bijuterias e óculos de sol ostentativos a fim de
manter a simplicidade na apresentação pessoal. Os “piercings” devem ser
removidos quando usados em região visível do corpo.
● Durante as visitas às UBS e ou domicílios, ao andar sob o sol poderão ser
usados bonés e protetor solar. Os bonés deverão ser retirados sempre que
entrarem nas UBS, nas casas das famílias ou em outros equipamentos sociais
que forem visitados. O estudante deverá fazer uso de equipamento de proteção
individual (máscara e outros), enquanto for necessário.
● Durante as atividades da UC IASC será vetado mascar chicletes e fumar. O
celular deverá ser mantido desligado ou no modo vibrar.

OBS: O estudante que não seguir a estas determinações poderão ser impedidos pelos
supervisores/preceptores de realizarem as atividades da UC IASC.
Comportamento e Relacionamento Interpessoal

Dentre as atividades da UC IASC considera-se importante o vínculo que o


estudante estabelece junto ao Serviço de Saúde, comunidade e em relação ao seu
próprio grupo de trabalho. Parte-se da premissa que os princípios que norteiam as
relações interpessoais e o comportamento ético fundamentam-se nas seguintes
competências: saber aprender, saber conviver, saber ouvir, saber fazer, saber ser,
saber querer.
Entende-se que a comunicação é permeada pelo conhecimento, sentimento e
comportamento das pessoas. Espera-se que as atitudes dos estudantes durante as
atividades da UC IASC sejam de:
● Respeito à sinergia do seu grupo e do processo de trabalho das equipes de
saúde na UBS;
● Demonstração de boas práticas de cordialidade e solidariedade;
● Apresentação de postura corporal adequada nas relações interpessoais;
● Participação das atividades e do planejamento junto ao preceptor e a equipe de
saúde com interesse e motivação na busca da solução dos problemas.
● Demonstração de interesse, acolhimento e co responsabilidade pelo problema
do paciente, da família e da comunidade no seu território;
● Contribuição com troca de saberes para uma boa integração com as equipes
nos Serviços de Saúde e Comunidade;
● Comunicação clara e objetiva de orientações em saúde de acordo com o perfil
da comunidade.

Comportamentos não desejados e que não podem ocorrer durante as


atividades da UC IASC nos espaços internos da UBS e nos espaços
comunitários:
● Gestos em excesso;
● Linguajar chulo e gírias;
● Tom de voz alterado;
● Comunicação não verbal com expressões de desagravo;
● Namorar, conversas paralelas e brincadeiras inadequadas;
● Utilizar o celular durante as atividades;
● Fotografar sem autorização, em qualquer espaço que compõem o Território;
● Os registros fotográficos, autorizados, NÃO poderão ser divulgados nas redes
sociais do estudante e entre outros;
● Comentários inadequados e inapropriados nos corredores;
● Recusar-se a participar das atividades propostas;
● Críticas em relação aos funcionários, pacientes, família, comunidade e sobre a
UBS durante as atividades da UC IASC. (Deverá ser comunicado ao seu
preceptor/supervisor responsável);
● Propor ações intervencionistas sem consultar previamente os preceptores e
supervisores

OBS: O estudante deverá saber “o quê”, “como”, “quando” e “onde” falar,


comunicar-se com a comunidade, a UBS e com seu grupo, sem faltar com respeito à
integridade física, moral e social das pessoas, dos profissionais de saúde e do contexto
que elas vivem.

Hierarquia

● O estudante deverá se reportar ao professor/supervisor responsável, em


primeiro momento, em casos de problemas pessoais ou específicos das
atividades em sua UBS;
● Em problemas específicos da UBS, relatar ao professor/supervisor e, se
sugerido pelo mesmo, discutir as questões com a coordenação da UBS ou com
a equipe de saúde ao qual está vinculada;
● Qualquer procedimento, orientação, encaminhamento ou conduta, deverão ser
subordinados ao professor/supervisor responsável e à sua equipe de saúde da
família com a devida aprovação e participação;
● Qualquer estudante deverá se reportar ao Coordenador da UC IASC caso os
problemas submetidos ao preceptor/supervisor e equipe de saúde não
encontrarem soluções.
METODOLOGIA

A metodologia utilizada para o desenvolvimento da UC IASC é a denominada


Pedagogia da Problematização. Essa metodologia foi expressa graficamente por
Charles Maguerez como “Método do Arco” (1970) e supõe uma concepção do ato do
conhecimento através da investigação direta da realidade, num esforço de construção
de uma efetiva compreensão dessa mesma realidade.

Figur
a 75 – Arco de Maguerez (Fonte: Bordenave e Pereira, 2012 ). 7

Os passos são os seguintes:

1º passo: Interação grupal e trabalho em grupo


Após a formação dos grupos de estudantes, a designação de instrutores, a
escolha do local de atuação na Rede e o conhecimento da equipe de Saúde da Família
(eSF), os preceptores trabalham com os estudantes no sentido de iniciar atividades que
permitam o desenvolvimento de habilidades para trabalhar em grupo.

2º passo: Profissional de saúde e a equipe multiprofissional

Ao mesmo tempo em que o preceptor desenvolve a interação do grupo e as


habilidades para trabalhar em grupo, são feitas discussões sobre o que é ser um

7
Bordenave JD, Pereira AM. Estratégias de ensino-aprendizagem. 32. ed. Petrópolis: Vozes; 2012
profissional de saúde e a importância da interdisciplinaridade para melhor
compreensão da dinâmica das ESF.

3º passo: Conhecimento da realidade


O grupo de estudantes tem o primeiro contato com a realidade fazendo a
territorialização na área de abrangência da UBS, acompanhando os Agentes
Comunitários de Saúde. As suas percepções da realidade, mais os dados
resultantes do processo de territorialização, propiciam o conhecimento dos
problemas de saúde da população, como ela os resolve e como a eSF está
organizada para resolvê-los.

4º Passo: Escolha do problema a ser estudado


Após o conhecimento da realidade, o grupo de estudantes, a coordenação da
eSF e os docentes da UC IASC realizam uma discussão sobre os problemas
levantados, seus determinantes, suas consequências e possibilidades de solução e
as correções de programas já em desenvolvimento.
Após essa discussão, o grupo de estudantes escolhem um problema, o mais
relevante, para ser estudado e trabalhado. O planejamento de atividades é feito em
conjunto. Para isso, o grupo deve refletir sobre:
● Razão da escolha do problema (objetivo);

● Facilidades e dificuldades para trabalhar com o problema;

● Recursos necessários para a solução do problema;

● Identificação de quem pode ajudar na solução do


problema;

● Explicitação dos resultados esperados.

5º Passo: Teorização
Caracteriza-se pela busca de informações sobre o assunto ou problema
escolhido. Tais informações são obtidas por meio de levantamento bibliográfico,
consulta a profissionais especializados, à comunidade e às informações obtidas pela
eSF.
Nessa etapa, o grupo segue os seguintes passos:
● Analisa e discute o seu nível de conhecimento sobre o assunto;

● Elabora uma lista do que é importante investigar sobre o


problema, visando à transformação da realidade;
● Checa, individualmente, o que já sabe e o que precisa saber
para alcançar o objetivo do item anterior;
● Busca as informações, onde quer que elas estejam,
individualmente;

● Volta ao grupo para trocar informações e organizar o


conhecimento adquirido.

6º Passo: Hipóteses de solução e aplicação à realidade


De posse do conhecimento adquirido, o grupo levanta hipóteses para
solucionar o problema dentro do nível de complexidade atual e toma decisões
quanto ao plano de ação para intervir na realidade, juntamente com a equipe local
de saúde. Aqui o grupo novamente retoma as reflexões do passo 5 e trabalha em
conjunto com a eSF para planejar as ações, o cronograma de atividades e distribuir
tarefas de acordo com o papel de cada elemento do grupo.
Ao completar o Arco de Maguerez, o estudante pode exercitar a dialética de
ação-reflexão-ação, tendo sempre como ponto de partida a realidade social.8 Após o
estudo de um problema, podem surgir novos desdobramentos, exigindo a
interdisciplinaridade para sua solução, o desenvolvimento do pensamento crítico e a
responsabilidade do estudante pela própria aprendizagem9. Esta aplicação à
realidade, corresponde ao Projeto Aplicativo que deve ser realizado pelo grupo de
estudantes.
Assim sendo, o desenvolvimento das atividades se fundamentam em 3 eixos
temáticos:
1. Atenção à Saúde: cuidado integral à saúde individual e às
necessidades coletivas de saúde;
2. Gestão em Saúde: gestão de recursos e de cuidado;

3. Educação em saúde.

Além disso, na fase de Teorização da Metodologia da Problematização, há a

8
BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos
ou diferentes caminhos? Interface: Comunicação, Saúde, Educação, v. 2, n. 2, p. 139 – 154, 1998.
9
CYRINO, E G; Toralles P M L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta
na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos de Saúde
Pública / Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública, v. 20, n.
3, p. 780-788, 2004. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/67720>.
narrativa das práticas vivenciadas10, tendo em vista que ao narrar reconstruímos o
mundo vivido. E, mais do que isso, dotamos os fatos e vivências narrados de
sentidos e significados. o Team Based Learning (TBL) também faz parte dessa etapa
que tem a sua fundamentação teórica baseada no construtivismo e na aprendizagem
significativa e colaborativa. Assim, o TBL organiza-se em 3 etapas:

a. Preparação pré-classe - Distribuição prévia de texto de suporte ou outras


atividades definidas pelo professor (assistir a realização de um experimento ou a um
filme) com antecedência (7 dias);
b. Garantia do preparo – Dividida didaticamente em 4 momentos:

Momento I: Resposta a questionário individual sem consulta contemplando os


conceitos mais relevantes das leituras ou das atividades propostas previamente, a
partir de método eletrônico ou em folha de respostas (15 minutos);
Momento II: Reunião do grupo e resolução do mesmo conjunto de testes.
Consolidação e discussão dos resultados individuais em busca de um consenso na
equipe (15 minutos);

Momento III: Levantamento, em grupo, das explicações que cada equipe construiu
para escolher suas respostas no teste, as dúvidas e os questionamentos em relação
ao que foi apresentado como sendo a melhor alternativa de resposta (15 minutos);

Momento IV: Feedback e esclarecimentos do especialista no assunto, presencial ou


à distância (30 minutos);

c. Aplicação de conceitos: Proposição de tarefas desafiadoras às equipes, que


reflitam a aplicação desses conteúdos em uma situação real ou simulada.

Ademais, trabalhamos a metodologia da Aprendizagem Baseada em


Projetos11 em conjunto com a metodologia da Problematização, concretizando o
trabalho dos estudantes através da realização de projetos, o qual operacionaliza e

10
CHARON, R. Narrative and medicine. The New England Journal of Medicine, v. 350, n. 9, p. 862-
864, fev 2004.
11
BENDER WN. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI.
Porto Alegre: Penso, 2014. p. 17-17.
possibilita a organização da inserção nos serviços de saúde, de forma a torná-la de
utilidade para aqueles que aprendem, para aqueles que trabalham no serviço e,
principalmente, para a comunidade. Com isso, os estudantes, organizados em
pequenos grupos e inseridos nas Unidades Básicas de Saúde desenvolvem,
apoiados pelas Equipes da Estratégia Saúde da Família e supervisionados por
docentes da FMO, um Projeto Aplicativo, em caráter de intervenção na realidade,
negociado e pactuado entre todas as instâncias gestoras das Redes de Atenção à
Saúde que compõem os municípios conveniados.

CALENDÁRIO DE ATIVIDADES

Semana Data Atividade

10

11

12

13

14

15

16

17

18
19

20

ATENÇÃO!

Os cronogramas da UC IASC referente às atividades na FMO e nas Unidades


Básicas de Saúde serão disponibilizados no portal do aluno.

PROGRAMAÇÃO

INTEGRAÇÃO ACADEMIA SERVIÇO E COMUNIDADE – IASC 2

OBJETIVO GERAL:

Entender os conceitos atuais de família e as necessidades em saúde das


famílias; o uso das ferramentas de abordagem familiar; as linhas de cuidado e
legislação da criança, do adolescente e da pessoa idosa; o Programa Nacional de
Imunização (PNI); o calendário vacinal da criança, do adolescente e da pessoa idosa;
o Programa Saúde na Escola (PSE); as atribuições do Conselho Tutelar; o Estatuto
do Idoso e Conselho Tutelar do Idoso; as funções e riscos à saúde do cuidador; a
trajetória das equipes multiprofissionais de Saúde relacionado ao Núcleo Ampliado
de Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB)/ equipes Multiprofissionais na
Atenção Primária à Saúde (eMulti), Matriciamento; a abordagem humanizada e
integral.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Identificar as famílias nas perspectivas: biológica, antropológica, psicológica e


sociológica;
2. Identificar os tipos de família, classificando-as de acordo com os padrões e
tipologia familiar;
3. Identificar as diferentes fases ou estágios do ciclo de vida da família;
4. Planejar ações com a equipe de Saúde da Família relacionadas às fases ou
estágios do ciclo de vida da família;
5. Traçar o roteiro para visita domiciliar, identificando as necessidades da
pessoa e da família, bem como situações disfuncionais ou de risco;
6. Interpretar o fluxograma para solicitação do cuidado domiciliar, identificando
suas etapas;
7. Diferenciar risco e vulnerabilidade;
8. Entender as ferramentas de abordagem familiar, identificando as regras para
sua elaboração;
9. Identificar os tipos de violência contra crianças e adolescentes, classificando-
as quanto ao tipo e a natureza;
10. Descrever a linha de cuidado para crianças e adolescentes em situação de
violência, compreendendo os fluxos assistenciais e protetivos em casos de
suspeita ou confirmação de violência praticada contra crianças e adolescentes;
11. Identificar os dispositivos intersetoriais de cuidado, a partir da Cartilha da
Linha de cuidado para a atenção integral à saúde de crianças, adolescentes e
suas famílias em situação de violências, do Ministério da Saúde;
12. Identificar a composição, as atribuições e as competências do Conselho
Tutelar, a partir da Lei Nº 8.069/12, reconhecendo seu papel nas situações de
violência contra crianças e adolescentes;
13. Discutir a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC)
identificando a importância de cada um dos seus eixos estratégicos e ações
para a atenção integral à saúde da criança.
14. Desenvolver ações de promoção da saúde e prevenção de doenças voltadas
para crianças e adolescentes, a partir da PNAISC;
15. Discutir o funcionamento do Programa Nacional de Imunização (PNI),
entendendo sua história, seu impacto na epidemiologia e seu papel na
integralidade das ações de imunização;
16. Identificar as vacinas indicadas para crianças e adolescentes, bem como suas
especificidades, de acordo com o calendário nacional de imunização vigente;
17. Entender o Programa Saúde na Escola (PSE) a partir do seu marco legal,
identificando suas atividades de acordo com as ações propostas pelo
Ministério da Saúde;
18. Compreender as responsabilidades do setor saúde e educação frente às
atividades do PSE;
19. Discutir a garantia de prioridade e o direito à saúde da pessoa idosa de
acordo com o Estatuto do Idoso;
20. Identificar as condutas da equipe de saúde nos diversos níveis de atenção
frente aos casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra
idosos, de acordo com o Estatuto do Idoso;
21. Identificar os dispositivos de atenção integral à saúde do idoso presentes nas
Redes de Atenção, compreendendo os fluxos assistenciais e protetivos em
casos de suspeita ou confirmação de violência praticada contra idosos.
22. Entender a transição demográfica e a transição epidemiológica, associando
ao processo de envelhecimento populacional;
23. Discutir a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI), de acordo
com a Portaria nº 2.528/06 do MS, identificando seus princípios e diretrizes;
24. Classificar a pessoa idosa de acordo com a avaliação funcional individual e
coletiva, considerando a PNSPI;
25. Identificar as vacinas indicadas para a pessoa idosa e suas especificidades de
acordo com o calendário nacional de imunização vigente;
26. Discutir a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa, identificando as orientações
quanto ao uso e armazenamento de medicamentos, prevenção de quedas e
sexualidade;
27. Classificar os tipos de cuidador da pessoa idosa, identificando suas funções
frente à pessoa cuidada, à equipe de saúde e à família;
28. Discutir a trajetória das equipes multiprofissionais de saúde, eMulti e NASF-
AB, compreendendo as mudanças políticas e seu financiamento;
29. Discutir a Portaria nº 635/23 do Ministério da Saúde, entendendo sua
implantação, credenciamento, custeio e desempenho a partir da
vulnerabilidade da Atenção Primária à Saúde, para as modalidades de
equipes eMulti;
30. Entender o Matriciamento, identificando sua aplicabilidade e os instrumentos
utilizados nesse processo;
31. Discutir a Política Nacional de Humanização (PNH) do Ministério da Saúde,
identificando seus princípios e diretrizes como ferramentas de aprimoramento
no modo de fazer saúde;
32. Desenvolver estratégias e ações em conjunto com a equipe de saúde da
família e a comunidade, a partir da identificação de problemas, traçando
hipóteses e propondo soluções que visem à melhoria dos indicadores de
saúde, objetivando transformações da realidade local.

REFERÊNCIAS

Básica

1. CHAPADEIRO, Cibele. A.; ANDRADE, Helga Y.S.O; ARAÚJO, Maria Rizoneide N.


de A. A família como foco da atenção primária à saúde. Belo Horizonte:
Nescon/UFMG, 2011. Disponível em:
https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/imagem/2726.pdf acesso em: 19 jun.
24.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde
da Criança: orientações para implementação. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2018.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/wp-
content/uploads/2018/07/Pol%C3%ADtica-Nacional-de-Aten%C3%A7%C3%A3o-
Integral-%C3%A0-Sa%C3%BAde-da-Crian%C3%A7a-PNAISC-Vers%C3%A3o-
Eletr%C3%B4nica.pdfAcesso em: 19 jun. 24.
3. BRAGA, Cristina.; GALLEGUILLOS, Tatiana G. B. Saúde do adulto e do idoso.
São Paulo: Erica, 2014. E-book.

Complementar

1. BRASIL. Ministério da Saúde. Departamento de Atenção Básica. Portaria nº 635


de 22 de maio de 2023. Institui, define e cria incentivo financeiro federal de
implantação, custeio e desempenho para as modalidades de equipes
Multiprofissionais na Atenção Primária à Saúde. Diário Oficial da União: seção 1-
Extra B. Brasília, DF, p. 11. Disponível em:
https://bvs.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2023/prt0635_22_05_2023.html Acesso
em: 19 jun. 24.
2. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Ações Programáticas Estratégicas. Linha de cuidado para a atenção integral à
saúde de crianças, adolescentes e suas famílias em situação de violências:
orientação para gestores e profissionais de saúde. Brasília, DF, 2014. Disponível
em: https://encurtador.com.br/r18Is Acesso em: 19 jun. 24.
3. BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria Interministerial Nº 1.055, de 25 de Abril de
2017. Redefine as regras e os critérios para adesão ao Programa Saúde na Escola –
PSE por estados Secretaria de Atenção à Saúde. Diário Oficial da União: seção 1,
Brasília, DF, n. 79, p. 36, 26 abr. 2017 Departamento de Atenção Básica, Ministério
da Saúde, Brasília, DF, 2017. Disponível em:
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/pri1055_26_04_2017.html
Acesso em: 19 jun. 24.
4. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Política Nacional de
Humanização. Atenção Básica / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde,
Política Nacional de Humanização. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível
em:http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/caderno_humanizasus_atencao_basic
a_v2_1ed.pdf. Acesso em: 19 jun. 24.

5. DIAS, Leda C.; LOPES José M.C. Abordagem familiar na Atenção Domiciliar.
Módulo 4 Porto Alegre: UFCSPA – 2015. Disponível em:
https://unasus.ufsc.br/espatencaodomiciliar/files/2017/03/M%C3%B3dulo-
4_Aten%C3%A7%C3%A3o-Domiciliar.pdf Acesso em: 19 jun. 24.
CAPÍTULO 5

“STUDIUM GENERALE 2

OBJETIVO GERAL:

Compreender a história e influência cultural Afro-Indígena brasileira, bem


como suas repercussões nas características específicas de saúde destes grupos,
que demandam políticas públicas de saúde. Além de refletir sobre questões
relacionadas ao contexto atual de empreendedorismo, bem como sua aplicação
de forma ética na saúde, por meio de práticas e simulações.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

1. Discutir o contexto social brasileiro, através de diversas visões de mundo.


2. Identificar a influência histórica afro-indígena na cultura brasileira, com
foco nas manifestações linguísticas e religiosas.
3. Analisar questões críticas enfrentadas pela população afro-indígena
brasileira.
4. Conhecer a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra e a
Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas, com ênfase nos
seus princípios e diretrizes.
5. Expressar um entendimento mais amplo com ressignificação do conceito
de empreendedorismo aplicado à saúde.
6. Descrever o perfil do empreendedor, analisando em seu próprio perfil a
presença destas características.
7. Identificar tendências mundiais de empreendimentos em saúde.
8. Debater questões éticas relacionadas a produtos/serviços da saúde.
9. Avaliar bons exemplos de empreendedorismo em Saúde.
10. Criar canvas simulando o desenvolvimento de um empreendimento na
área da saúde.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1ª Unidade:

1. Raciocínio Histórico, Contexto Social, Visão de Mundo.


2. Influências Culturais Afro-Indígenas Brasileiras.
3. Questões Críticas Afro-Indígenas Brasileiras.
4. Políticas Públicas de Saúde para População Afro-Indígena Brasileiras.

2ª Unidade
5. Empreendedorismo e o Perfil do Empreendedor.
6. Tendências Globais que Geram Empreendimentos em Saúde.
7. Ética no comércio dos serviços e produtos da Saúde.
8. Projeto Empreendedor/Plano de negócios.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Básica:

1. CAROLINE, F.; DE, A.D.P. Política Nacional de Saúde - Contextualização,


Programas e Estratégias Públicas Sociais. São Paulo, SP: Editora Saraiva,
2016. 9788536521220. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788536521220/. Acesso
em: 09 Mar 2021
2. ISABEL, A.M.; DO, N.A.R.A.; FA, G.I. Representações sociais, identidade
e preconceito. Belo Horizonte, MG: Grupo Autêntica, 2019. 9788551306413.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551306413/. Acesso
em: 09 Mar 2021
3. RODRIGO, C.; PEDRO, P. Empreendedorismo Consciente. Rio de Janeiro,
RJ: Editora Alta Books, 2020. 9786555201550. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786555201550/. Acesso
em: 09 Mar 2021
Complementar:

1. GONZALO, V.N.; MARIA, M.A. Gestão em Saúde, 2ª edição. Rio de Janeiro,


RJ: Grupo GEN, 2016. 9788527729239. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788527729239/. Acesso
em: 09 Mar 2021
2. Graziela, J. G. Tecnologias em Saúde. São Paulo, SP: Grupo A, 2020.
9786581739027. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786581739027/. Acesso
em: 09 Mar 2021
3. PATRÍCIA, P.; (ORGS.), C.C.R. Empreendedorismo - Uma Perspectiva
Multidisciplinar. Rio de Janeiro, RJ: Grupo GEN, 2016. 9788521630852.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521630852/. Acesso
em: 09 Mar 2021
4. T., S. R. Fundamentos de Sociologia. São Paulo, SP: Grupo A, 2016.
9788580555714. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788580555714/. Acesso
em: 09 Mar 2021
5. TARCISIO, T.; (COORDS.), L.A.M. Startups e Inovação: Direito no
Empreendedorismo (Entrepeneurship Law). Barueri, SP: Editora Manole,
2017. 9788520453339. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788520453339/. Acesso
em: 09 Mar 2021

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a critério da gestão do curso e necessidades inerentes
à atualização da dinâmica acadêmica.

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