Guia 2 Período 2024.2 - ALUNO
Guia 2 Período 2024.2 - ALUNO
Guia 2 Período 2024.2 - ALUNO
2º Período
2024.1
VERSÃO DO ALUNO
Ficha Catalográfica elaborada pela Biblioteca da FMO
F143g
Faculdade de Medicina de Olinda
137p.
Versão do aluno.
ISBN: 978-65-89953-80-7
CDU: 378.147:61(036)
Direção Geral
Inácio de Barros Melo Neto
Vice-direção Geral
Maria Da Gloria Veiga de Barros Melo
Direção Acadêmica
Paulo Sávio Angeiras de Goes
Coordenação Acadêmica
Ricarda Samara da Silva Bezerra
Vice-coordenação Acadêmica
Andréia Veras Gonçalves
Gestão Educacional
Maicon Donizete Andrade Silva
COORDENADORES DE ATIVIDADES
PBL / TUTORIA
Flávia Regina Gonçalves de Araújo
LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL
TBL
Keilla Maria Paz e Silva
HABILIDADES MÉDICAS
Guilherme Jorge Costa
INTERNATO
IASC
Schirley Cristina Almeida Pereira
AUTORES
PROFESSORES COLABORADORES
UC 07 – Sistema Digestório
Prof. João Manoel Neves Casa Nova – TBL
Profa. Amanda Vasconcelos de Albuquerque - LMF
Prof. Heverson Gabriel dos Santos - LMF
Prof. Olávio Campos Júnior – LMF
UC 08 – Sistema Locomotor
Profa. Amanda Vasconcelos de Albuquerque - LMF
Profa. Danielle de Carvalho Nelb Adeodato – LMF
Prof. Lucas Carvalho Aragão Albuquerque - LMF
Prof. Heverson Gabriel dos Santos - LMF
Prof. Gilson Falcão - TBL
UC 09 – Sistema Reprodutor
Profa. Evelyn Nóbrega - TBL
Profa. Luciana Tavares - TBL
Prof. Juliana Barros Maranhão - LMF
Prof. Heverson Gabriel dos Santos - LMF
Profa. Amanda Vasconcelos de Albuquerque - LMF
PBL / Tutoria
Profa. Alice Miranda dos Santos
Profa. Andrea de Vasconcelos Ferreira
Profa. Angela Cavalcanti Marcondes
Profa. Clarissa Barreto Fernandes de Lima
Prof. Ecto Henrique Souza
Profa. Edinalva Pereira Leite Rodrigues
Profa. Érika Thienne Lopes da Silva
Prof. Fabrício Tinoco Lourenço
Profa. Flávia Regina Gonçalves de Araújo
Profa. Gabriella Priscila Pereira de Melo Napoleão
Prof. George Mário de Araújo Silva Gusmão
Prof. Gustavo Henrique Lopes da Silva
Profa. Márcia Maria Cavalcanti Marcondes
Profa. Nataly Ferreira Pimentel
Profa. Taís Regina Nascimento de Oliveira
Profa. Thamires Alcântara Bezerra de Assis
Prof. Thiago Lino Alves
Profa. Yana Gabriela Pereira de Carvalho Meneses
UC 10 – IASC
Profa. Débora Henrique Bezerra
Profa. Juliane Raquel Miranda de Santana
UC 11 – Habilidades Médicas 2
UC 12 - Studium Generale 2
Prof. Fillyp Gustavo Santos
ORGANIZADORAS
Profa. Andréia Veras Gonçalves
Profa. Ângela Tavares Bezerra
APRESENTAÇÃO
12:20-13:10
Sist. Reprod. (LMF) A
Tutoria Integradora (PBL) AAD IASC AAD AAD AAD
13:10-14:00
Studium Generale A / Habilidades A / IASC AAD AAD AAD
14:00-14:50
Sist. Loc.(LMF) B Sist. Digest.(LMF) B
Studium Generale A / Habilidades A / IASC AAD AAD AAD
14:50-15:40
Sist. Loc.(LMF) B Sist. Digest.(LMF) B
15:40-16:00
Studium Generale B / Habilidades B / AAD AAD AAD AAD
16:00-16:50
Sist. Loc.(LMF) C Sist. Digest.(LMF) C
Studium Generale B / Habilidades B / AAD AAD Sist. Locomotor (TBL) AAD
16:50-17:40
Sist. Loc.(LMF) C Sist. Digest.(LMF) C 17:00 às 19:50
17:40-18:00
Studium Generale C / Habilidades C / AAD AAD Sist. Locomotor (TBL) AAD
18:00-18:50
Sist. Loc.(LMF) A Sist. Digest. (LMF) A
Studium Generale C / Habilidades C / AAD AAD Sist. Locomotor (TBL) AAD
18:50-19:40
Sist. Loc.(LMF) A Sist. Digest. (LMF) A
Situações-Problema
CAPÍTULO 1
1
Disponível em: ttp://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=down-
load&alias=15874-rces003-14&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 10 abr.
2022.
23
própria situação de saúde e assim gerar autonomia no cuidado;
Identificação dos motivos ou queixas, evitando julgamentos, considerando o
contexto de vida e dos elementos biológicos, psicológicos, socioeconômicos e a
investigação de práticas culturais de cura em saúde, de matriz afro-indígena-
brasileira e de outras relacionadas ao processo saúde-doença;
Orientação e organização da anamnese, utilizando o raciocínio clínico
epidemiológico, a técnica semiológica e o conhecimento das evidências científicas;
Investigação de sinais e sintomas, repercussões da situação, hábitos,
fatores de risco, exposição às iniquidades econômicas e sociais e de saúde,
condições correlatas e antecedentes pessoais e familiares;
Registro dos dados relevantes da anamnese no prontuário de forma clara e
legível.
CAPÍTULO 2
AS SESSÕES TUTORIAIS
UC Sistema Digestório
Básica:
Complementar:
UC SISTEMA LOCOMOTOR
Básica:
CARVALHO, M. A.; LANNA, C.; BERTOLO, M.; FERREIRA, G. Reumatologia:
diagnóstico e tratamento. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2019. E-book.
GUYTON, A.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Guanabra Koogan, 2021. E-book.
UC SISTEMA REPRODUTOR
Básica:
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Guyton E Hall Tratado de Fisiologia Médica. 13. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
Complementar:
GIRÃO, M.J.B, et al. Ginecologia. 2 ed. Barueri, SP: Manole, 2009. E-book.
GIRON, A. M.; DÉNES, F. T.; SROUGI, M. Urologia. São Paulo: Manole, 2011. E-
book.
MCANINCH, J. W.; LUE, T. F. Urologia Geral de Smith e Tanagho. 18. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014. E-book.
McANINCH, J.W. ; LUE, T. F. Urologia Geral de Smith e Tanagho. 18. ed. Porto
Alegre: AMGH, 2014. E-book.
33
I.O LABORATÓRIO MORFOFUNCIONAL (LMF)
II. A INFRAESTRUTURA
O Laboratório Morfofuncional (LMF) com todo seu acervo está disponível aos
estudantes do Curso de Medicina, de segunda a sexta-feira das 7:30 às 20:00, podendo
estender até às 22:00 quando da presença de algum técnico responsável. Dispõe de:
Apresentação Pessoal
O LMF, mesmo sendo um laboratório seco, deve atender às regras gerais de uso de
laboratórios da FMO, que objetivam estar de acordo com as normas de biossegurança,
higiene e à Norma Regulamentadora no 32 da Segurança e Saúde no Trabalho em
Serviços de Saúde. Considerando-se que o acervo contém lâminas de material biológico e,
eventualmente, uso de peças anatômicas biológicas fixadas em formol ou glicerina, por sua
origem e questões éticas, merece demonstração de respeito por parte de seus
frequentadores, semelhantes às exigidas em atividades com pacientes. Todos os
frequentadores do LMF devem observar as seguintes determinações:
Vestir o avental branco fechado sobre a roupa, mangas longas, com a identificação
da Universidade e nome do estudante; é vetado uso de aventais descartáveis ou de outra
cor;
As roupas deverão ser básicas, calças ou saias longas até o tornozelo, sem aberturas
que exponham parte do corpo em qualquer posição;
Os calçados deverão ser confortáveis e fechados, sem que haja exposição dos dedos,
planta do pé ou calcanhar;
É vetada a entrada de bolsas, malas, mochilas e sacolas, que devem ser guardadas
nos devidos armários, sob responsabilidade do estudante;
Nas dependências do LMF é vetado namorar, uso de tom de voz alterado, gestos em
excesso, linguajar chulo, conversas paralelas e brincadeiras inadequadas;
OBS: Os alunos que não seguirem estas determinações poderão ser impedidos de
entrar ou permanecer no LMF pelo coordenador, professor facilitador, monitor ou funcionário,
respeitando a hierarquia
36
UC 07 – SISTEMA DIGESTÓRIO - LMF
5. Identificar os diferentes tipos de exames de imagem (RX, TC, USG e RMN) nas
imagens disponibilizadas.
6. Definir osteoartrite
( ) relaxamento do músculo
ROTEIRO DE ESTUDO: 06
● Objetivos Educacionais a Serem Estudados Previamente:
1. Classificar as articulações da mão quanto aos seguintes aspectos: tecido interposto entre
os ossos, forma geométrica da superfície articular e número de eixos do corpo humano;
1. Identificar núcleo pulposo e anel fibroso de uma vértebra lombar com herniação
nas imagens disponibilizadas;
2. Identificar nos modelos anatômicos artificiais e na plataforma multidisciplinar 3D os
nervos do plexo lombossacral;
3. Identificar as alterações degenerativas dos discos intervertebrais nas imagens de
RM disponibilizadas;
4. Identificar os achados musculoesqueléticos degenerativos da região lombar nas
imagens disponibilizadas;
5. Identificar nas imagens radiológicas disponibilizadas durante a sessão do LMF, as
neoplasias ósseas.
Termo C Produção de
or Eco
Hipoecog Ecos de
66
Não Há Eco
12. Definir o tipo de transdutor usado para exames de abdome, de mama, tireóide,
testículo e musculoesquelético;
3. Explicar as ações do óxido nítrico (NO) na musculatura lisa vascular das artérias
helicinas em resposta a estímulos sexuais (tátil, olfatório, visual, auditivo, psíquico) e a ação
dos inibidores da fosfodiesterase-5 (PD-5);
CÂNCER DE PRÓSTATA
i. D1: 42 mm;
70
ii. D2: 12 mm;
iii. D3: 18 mm;
13. Citar as condições clínicas que nos alertam para a possibilidade de gestação
ectópica.
71
ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 05
MAMA
5. Citar alterações clínicas que podem ser referidas pela paciente ou notadas durante
exame físico, em paciente com câncer de mama.
7. O que é BI-RADS?
TESTÍCULO I
TESTÍCULO II
4. Citar qual exame de imagem pode ser empregado para avaliar o grau de extensão
do câncer de pênis e identificá-lo nas imagens radiológicas disponibilizadas.
75
ROTEIRO DE ESTUDO: AULA 09
CÂNCER DE ÚTERO I
( ) Pele
5. Definir endometriose;
10. Citar três tipos de leiomiomas, conforme localização e diferenciá-los nos exames
de imagens (vide imagens).
CÂNCER DE ÚTERO II
4. Citar as manifestações clínicas do câncer de colo de útero que nos alertam para
77
tal diagnóstico.
10. Identificar nos diferentes exames de imagens o câncer de colo de útero nas
imagens radiológicas disponibilizadas;
11. Identificar a extensão do colo do câncer de útero para os órgãos adjacentes nas
imagens radiológicas disponibilizadas.
ESCROTO
7. Escolher, dentre os tipos de transdutores, qual usar para a USG de bolsa escrotal
e identificá-los nas imagens disponibilizadas;
8. Citar outras condições testiculares, além de tumores, que podem ser passíveis de
diagnóstico pela USG e identificá-las nas imagens disponibilizadas;
CÂNCER DE OVÁRIO
11. Citar os aspectos ultrassonográficos que nos fazem suspeitar de câncer de ovário
e identificá-los nas imagens disponibilizadas.
I.Fundamentos conceituais
A ABE (Aprendizagem Baseada em Equipes) ou, como é mais conhecida, o TBL
(“TBL” – Team Based Learning) é uma estratégia de ensino e aprendizagem aplicável a
grupos maiores de estudantes (uma turma inteira, por exemplo). Foi desenvolvido no
fim dos anos 70 do século XIX por Larry K. Michaelsen, docente da área de Gestão na
Universidade de Oklahoma, EUA, cujo número anual de estudantes, por razões
institucionais, tinha triplicado. O autor desejava manter as características
problematizadoras em suas atividades docentes, utilizando uma estratégia capaz de
atingir grandes números de estudantes trabalhando em equipes em um mesmo espaço
físico.
4
Michaelsen, L..K.; Knight, A. B., Dee Fink, L. (eds). Team based learning.Sterling: Stylus Publishing, 2004.
83
inicialmente pelos estudantes individualmente e a seguir pelos grupos, coletivamente,
também conhecidos respectivamente como Teste de Garantia de Prontidão e Votação
Coletiva. As respostas são computadas individual e coletivamente por meio de
dispositivos eletrônicos. Esta etapa tem por objetivo avaliar se o material distribuído
previamente foi objeto de estudo e reflexão crítica, bem como, na fase de discussão em
grupos, a capacidade dos estudantes gerarem consenso, por leituras complementares
realizadas, por conhecimento prévio ou outra forma de aprendizagem.
Por último, o docente apresenta uma situação da prática profissional (na mesma
temática das discussões), onde os estudantes deverão fornecer subsídios para a
formulação de hipóteses diagnósticas, utilizando-se do raciocínio clínico, bem como
condutas aplicáveis à investigação clínica e complementar e ao plano terapêutico
adequado.
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
PANCREATITE AGUDA
● Compreender as causas da pancreatite aguda e seus fatores de risco;
● Identificar clinicamente a pancreatite aguda e saber identificar fatores de
prognósticos à beira leito com a aplicação das escalas cabíveis;
● Definir as linhas gerais do tratamento do paciente com pancreatite aguda na
emergência;
● Identificar as principais complicações e da pancreatite aguda e seus possíveis
tratamentos.
PANCREATITE CRÔNICA
● Conhecer os fatores de risco para o desenvolvimento da pancreatite crônica;
● Identificar as síndromes clínicas presentes na insuficiência exócrina e
endócrina do pâncreas;
● Entender as complicações associadas à pancreatite crônica;
● Compreender as linhas gerais do tratamento da pancreatite crônica.
CIRROSE HEPÁTICA
● Identificar as causas da cirrose hepática;
● Entender as diferentes formas de abordagem clínica às causas da cirrose
hepática;
● Entender a fisiopatologia da fibrose hepática e suas consequências locais
(hipertensão portal e insuficiência hepática) e sistêmicas;
● Compreender as linhas gerais do transplante hepático.
HEPATITES VIRAIS
● Identificar as diferenças entre as hepatites A, B, C, D e E;
● Conhecer as linhas gerais do tratamento da insuficiência hepática aguda e
seu reconhecimento diagnóstico;
● Entender a hepatite viral crônica e seus tratamentos.
DOR ABDOMINAL
● Identificar as diferenças semiológicas entre as diversas causas de dor
abdominal;
● Reconhecer os fatores de risco de patologias cirúrgicas da dor abdominal;
● Entender a abordagem inicial do abdome agudo.
DOENÇA CELÍACA
● Identificar os diferentes fenótipos de acometimento da doença celíaca (“a
grande imitadora”);
● Compreender os métodos diagnósticos na doença celíaca (sorologia versus
endoscopia);
● Conhecer as linhas gerais do tratamento da doença celíaca e nos casos
refratários à dietoterapia.
DOENÇA DIVERTICULAR
● Diferenciar doença diverticular de suas complicações;
● Identificar na sala de emergência pacientes com diverticulite, bem como,
87
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL
● Compreender o conceito e critérios diagnósticos da constipação intestinal,
● Realizar o diagnóstico diferencial da constipação intestinal, baseando-se nos
sintomas e características da constipação,
● Compreender o papel dos exames complementares no diagnóstico da
constipação intestinal e sua importância na constipação com sinais de alarme;
● Conhecer as linhas gerais do tratamento da constipação intestinal;
● Identificar a constipação funcional e a síndrome do intestino irritável.
ATENÇÃO!
Os cronogramas da UC DIGESTÓRIO-TBL serão disponibilizados no
portal do aluno.
TEXTOS DISPARADORES
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. HALL, John E; HALL, Michael E. Guyton e Hall tratado de fisiologia médica.
14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
2. PORTO, Celmo C. Semiologia médica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2019. E-book.
3. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. Anatomia orientada para
clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-book.
Complementar:
1. BARRETT, Kim E. Fisiologia gastrointestinal. 2. ed. Porto Alegre: AMGH,
2015. E-book.
2. MARTINS, Mílton de A. et. Al (eds.). Clínica médica: doenças endócrinas e
metabólicas, doenças ósseas, doenças reumatológicas. Barueri, SP: Manole,
2016. v. 5. E-book.
3. GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (eds.). Goldman Cecil medicina. 25.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. E-book.
4. GOLDMAN, Lee; SCHAFER, Andrew I. (eds.). Goldman Cecil medicina:
89
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
OSTEOARTRITE E OSTEOARTROSE
● Definir a osteoartrite e diferenciar da osteoartrose;
● Reconhecer a osteoartrite como a doença crônica mais prevalente do
aparelho locomotor;
● Discutir o caráter inflamatório da osteoartrite comprometendo o
remodelamento da cartilagem;
● Enunciar os nomes que a osteoartrite também recebe;
● Relatar os elementos que compõem uma articulação;
● Descrever os fatores de risco para a osteoartrite;
● Descrever o perfil epidemiológico e clínico dos pacientes com osteoartrite;
● Classificar a osteoartrite do ponto de vista clínico e clínico/radiológico;
● Conhecer a classificação de Kellgren-Laurence para posteriormente aplicá-la
nos casos clínicos;
● Conscientizar-se que a osteoartrite pode evoluir com episódios de dor, calor,
edema e rubor; apesar desses episódios não serem frequentes;
● Definir e descrever a artrocentese e os resultados esperados para um
paciente com osteoartrite;
● Enunciar os exames de imagem para o diagnóstico da osteoartrite;
● Descrever as classes medicamentosas disponíveis para o tratamento da
osteoartrite (Anti-inflamatórios; Analgésicos; Sulfato de condroitina e sulfato
de glicosamina, derivados da cloroquina; extratos insaponificáveis da soja e
do abacate, capsaicina tópica, corticóides e hialuronato);
● Conhecer as opções não medicamentosas para o tratamento da osteoartrite;
● Propor o tratamento da osteoartrite baseando-se nos fatores de risco e no
quadro clínico do paciente.
PLACA MOTORA I
● Recordar os principais íons do meio intra e extracelular;
● Identificar os canais e receptores das membranas neurais e musculares;
● Descrever o processo de geração e transmissão do impulso nervoso
envolvendo canais de Sódio e Potássio, canais de sódio, acetilcolina,
receptores de acetilcolina e a acetilcolinesterase;
● Compreender o gráfico do potencial de ação típico;
● Reconhecer a relação entre a hipocalemia (hipopotassemia) e fraqueza
muscular;
● Organizar a sequência de eventos que ocorrem após a chegada do estímulo
nervoso à placa motora;
● Descrever o sistema túbulo transverso- retículo sarcoplasmático;
● Reconhecer o quadro clínico da Miastenia Gravis;
● Explicar o mecanismo pelo qual a Miastenia Gravis provoca fraqueza
muscular;
92
PLACA MOTORA II
● Descrever a anatomia fisiológica desde músculo até a sua unidade contrátil
(sarcômero);
● Descrever a sequência de eventos que envolvem o sarcômero para ocorrer a
contração muscular;
● Definir hipertrofia e atrofia muscular;
● Explicar o processo que ocorre no músculo que permite a hipertrofia muscular;
● Definir a hipocalcemia e reconhecer seus sintomas;
● Explicar porque a hipocalcemia leva a contrações musculares espontâneas;
● Descrever os achados do exame físico sugestivos de hipocalcemia e
descrever as manobras de Chvostek e Trousseau;
● Definir e explicar o processo de rigidez cadavérica
LESÕES MUSCULARES
● Reconhecer as principais lesões musculares relacionadas ao exercício (dor
muscular tardia, contusão, estiramento muscular e ruptura muscular);
● A partir do quadro clínico e do exame físico o aluno deverá
reconhecer/diagnosticar essas lesões;
● Descrever os músculos mais frequentemente envolvidos em casos de
contusão muscular;
● Diferenciar a contusão muscular da ruptura muscular completa baseando-se
no exame físico;
● Entender o método PRICE;
● Propor o tratamento para as lesões musculares;
● Definir, diagnosticar e saber o tratamento da Síndrome Compartimental;
● Conscientizar-se da possibilidade de agressão ou distúrbio de coagulação ao
atender pacientes com equimose;
● Definir a Dor Muscular Tardia e explicar seus sintomas e tratamento;
● Definir a ruptura muscular, explicar seus sintomas e explicar o teste da
lidocaína que permite diferenciá-la da Tendinite do Manguito rotador;
● Conscientizar-se de que a laceração muscular pode advir de traumas agudos
ou de esforços repetitivos crônicos;
● Explicar o tratamento da laceração muscular.
LOMBALGIAS
● Diferenciar lombalgia inflamatória de lombalgia mecânica;
● Reconhecer a elevada frequência dessa queixa nas consultas médicas;
● Definir e descrever os “red flags” e os ”yellow flags”;
● Reconhecer uma vértebra fraturada num raio-X;
● Reconhecer os achados sugestivos de osteoartrite de coluna em um Raio-X
( diminuição do espaço, esclerose subcondral e osteófitos);
● Conscientizar-se de que nem toda dor lombar vem da coluna lombar;
● Conceituar a hérnia de disco e os seus tipos;
● Descrever os locais mais comuns de aparecimento e o quadro clínico;
● Discutir os principais exames que podem apoiar o diagnóstico;
● Discutir o tratamento medicamentoso e não-medicamentoso;
● Definir e citar as principais causas de estenose do canal lombar;
● Descrever o quadro clínico característico da estenose do canal lombar;
● Diferenciar a Neoplasia de coluna, Contratura Muscular e Espondilite
Anquilosante no que diz respeito ao perfil epidemiológico dos pacientes
acometidos, o quadro clínico e os achados de imagem;
● Explicar as classes medicamentosas disponíveis para o tratamento da
lombalgia mecânica aguda;
● Propor o tratamento da lombalgia aguda em pacientes de baixo risco sem
“red flags”;
● Nomear os principais tipos de câncer que dão metástase óssea;
● Avaliar a necessidade de encaminhamento para ortopedista, reumatologista
ou oncolista em pacientes oncológicos com quadro de lombalgia ;
● Analisar a necessidade de realização de exames complementares de imagem
diante de um caso de lombalgia;
94
FRATURAS I e II
● Entender a biologia, anatomia e histologia das fraturas;
● Compreender o mecanismo de consolidação biológica das fraturas;
● Explicar os fatores necessários para consolidação das fraturas;
● Diagnosticar os mecanismos entre primário e secundário de cicatrização
óssea;
● Associar os mecanismos à formação do calo ósseo;
● Interpretar radiologicamente ambos os tipos de consolidação.
FRATURAS E LUXAÇÕES
● Entender os conceitos do atls;
● Demonstrar a relação com os primeiros socorros destes pacientes;
● Compreender a sequência de eventos metabólicos do trauma, incluindo
fratura;
● Prestar os primeiros socorros nas fraturas;
● Identificar os principais tipos de fraturas em adultos e crianças.
DORTS
● Conceituar as DORTs
● Ilustrar as DORTs mais comuns
● Descrever o quadro clínico e o diagnóstico das principais DORTs;
● Discutir os principais tratamentos medicamentosos e não medicamentosos
para as DORTs.
ATENÇÃO!
95
TEXTOS DISPARADORES
OSTEOPOROSE
https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23285503/
SÍNDROMES DOLOROSAS DO OMBRO
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4062801/pdf/ORT-85-314.pdf.
LER /DORT
file:///C:/Users/raulc/Downloads/CartilhaSBR_A4_LerDort.pdf
PÉ DIABÉTICO
https://academic.oup.com/cid/article/39/Supplement_2/S73/329721?login=false#:~:t
ext=S82%2C%20https%3A//doi.org/10.1086/383266
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. CARVALHO, Marco A. P. et al. Reumatologia: diagnóstico e tratamento. 5.
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-book.
2. HALL, John E; HALL, Michael E. Guyton e Hall tratado de fisiologia médica.
14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
3. MOREIRA, Caio; PINHEIRO, Geraldo da Rocha C.; MARQUES NETO, João
Francisco. Reumatologia essencial. Rio de janeiro: Guanabara Koogan,
2009. E-book. [b1]
Complementar:
1. HOCHBERG, MARC C. et. al. Reumatologia, 6. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2016. E-book.
2. VASCONCELOS, José T. S. et al. (ed.) Livro da Sociedade Brasileira de
Reumatologia. Barueri, SP: Manole, 2019. E-book.
3. GOMEZ, Rosane; TORRES, Iraci L S. Farmacologia clínica. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. E-book.
4. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2018. E-book.
5. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. Anatomia orientada
para clínica. 8. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-book.
97
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
ISTs
· Descrever a classificação das IST;
· Avaliar o diagnóstico clínico e laboratorial;
· Apontar o agente etiológico de cada condição clínica;
· Realizar o Diagnóstico diferencial;
· Analisar o tratamento estabelecido;
98
INFERTILIDADE MASCULINA
· Conceituar infertilidade;
99
CÂNCER DE PÊNIS
· Conhecer os principais fatores de risco para o desenvolvimento de
câncer de pênis;
· Diferenciar câncer de pênis de outras lesões penianas;
· Conhecer as bases do tratamento para o câncer de pênis;
CÂNCER DE TESTICULO
· Conhecer os principais fatores de risco para o desenvolvimento de
câncer de testículo;
· Reconhecer a classificação histopatológica dos tumores testiculares;
· Conhecer as bases do tratamento para o câncer de testículo;
ESCROTO AGUDO
· Diferenciar as causas do escroto agudo;
· Diagnosticar escroto agudo;
· Descrever os tipos de tratamento para o escroto agudo;
HIV/AIDS
· Conhecer as formas de transmissão do HIV;
• Reconhecer a replicação do HIV;
• Discriminar o diagnóstico de HIV e AIDS;
• Conhecer as bases do tratamento;
• Descrever a classificação das ISTs;
• Apontar o agente etiológico de cada condição clínica;
TEXTOS DISPARADORES
caderneta_gestante.pdf
nordeste do Brasil
https://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BJHR/article/view/52988/39466
TEMA: HIV/AIDS
Perfil epidemiológico de HIV/AIDS no Brasil com base nos dados
provenientes do DataSUS no ano de 2021
https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/view/26402/22971
BIBLIOGRAFIA
Básica:
1. HALL, John E; HALL, Michael E. Guyton e Hall tratado de fisiologia
médica. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2021. E-book.
2. SADLER, T. W. Langman, embriologia médica. 14. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2021. E-book.
3. MONTENEGRO, Carlos A. B.; REZENDE FILHO, Jorge de. Rezende:
obstetrícia fundamental. 14. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. E-
book.
Complementar:
1. GIRÃO, Manoel J. B. C. et al. (ed.). Ginecologia. 2. ed. Barueri, SP: Manole:
Departamento de Ginecologia EPM-UNIFESP, 2019. E-book.
103
2. GIRON, Amilcar M.; DÉNES, Francisco T.; SROUGI, Miguel. Urologia. São
Paulo: Manole, 2011. E-book.
3. MCANINCH, Jack W.; LUE, Tom F. Urologia geral de Smith e Tanagho. 18.
ed. Porto Alegre: AMGH, 2014. E-book.
4. VALENTE, Emanuelle P. et al. (org.). Obstetrícia: diagnóstico e tratamento. 2.
ed. Rio de Janeiro: Medbook, 2018. E-book.
5. WEIN, Alan J. et al. (ed.). Campbell-Walsh urologia. 11. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2019. E-book.
104
CAPÍTULO 3
HABILIDADES PROFISSIONAIS
2005 por Olle ten Cate5 e hoje aplicada na grande maioria das instituições de
5
Ten Cate, O.; Snell, L.; Carratio, C. Medical competence: The interplay between individual ability
and the health care environment. Medical Teacher, 32: 669–675; 2010. Disponível em:
https://www.re- searchgate.net/profile/Olle_Ten_Cate/publication/45387548_Medi-
cal_competence_The_interplay_between_individual_abil- ity_and_the_health_care_environ-
ment/links/0912f5123c6ee581b7000000/Medical-competence-The-inter- play-between-individual-
ability-and-the-health-care-environment.pdf
106
Exame Físico
Neste semestre, os estudantes serão introduzidos a alguns dos aspectos
básicos que compõem exame físico do indivíduo e que o ajudarão no seu
desempenho nas atividades da Universidade:
1. Aferição de pressão arterial segundo a normatização da Sociedade
Brasileira de Cardiologia;
2. Mensuração da temperatura corporal;
3. Mensuração da frequência cardíaca;
4. Mensuração e caracterização do pulso periférico;
5. Mensuração da frequência respiratória.
O estudante deverá, ao fim do semestre, estar capacitado a realizar estas
medidas de forma adequada, bem como conhecer todos os mecanismos
fisiológicos nela implicados, além da importância de se efetuar de um modo
adequado, cada uma delas. Os estudantes serão introduzidos à prática de
mensuração de glicemia capilar.
LISTA DE EPAs:
Descrição da Atividade:
Os estudantes devem estar aptos a realizar uma história completa, acurada
e focada. A história deve estar adaptada à situação clínica e ser específica ao
encontro com o paciente. Essa coleta de dados servirá de base para o trabalho
clínico e para a avaliação e manuseio do paciente. O aprendiz deverá utilizar os
recursos científicos e o raciocínio clínico para guiar a coleta de dados, que lhe
permita:
• Obter uma história completa e de forma organizada;
• Demonstrar habilidade de entrevista centrada no paciente (mantendo
se atento aos sinais verbais e não verbais do paciente; à cultura do paciente/família;
aos determinantes sociais da saúde, ao contexto conceitual da doença, à
aproximação holística do paciente, demonstrando a habilidade de escuta ativa);
• Identificar os elementos pertinentes da história em diversas situações
de apresentação; sintomas, queixas e estado da doença (aguda ou crônica)
109
KP1:
Demonstra abordagem crítica às queixas do paciente: Consegue coletar
somente aspectos isolados e superficiais das informações.
Comportamentos pré-confiança:
Não consegue correlacionar às informações obtidas com as evidências
existentes para uma abordagem adequada do paciente.
Não consegue sistematizar as informações coletadas para comparar e
avaliar os dados obtidos de tal forma a ter um raciocínio clínico adequado.
Não consegue reconhecer quais os sintomas mais relevantes para a
adequada abordagem do paciente.
Comportamentos confiáveis:
Desenvolve ou está desenvolvendo um conhecimento que o permite
priorizar, organizar, sintetizar e fazer associações entre os diversos aspectos da
história trazidos para uma melhor abordagem do paciente.
ICS1:
Comunica-se efetivamente com pacientes, familiares e outros profissionais
da área da saúde em uma série de cenários diferentes.
Comportamentos pré-confiança:
Comunica-se com pacientes, familiares e outros profissionais de uma forma
unidirecional, formatizada e sem habilidade de variar a abordagem de acordo com
as características sociais, cognitivas, físicas, culturais e necessidades situacionais
dos pacientes.
Usa frequentemente jargões médicos. Evita conversas difíceis ou
ambíguas.
Comportamentos confiáveis:
Comunica-se efetivamente com paciente, familiares e outros profissionais.
Estabelece uma comunicação bidirecional.
Adapta o seu discurso de acordo com as características individuais de cada
paciente e de acordo com suas necessidades situacionais.
Evita o uso de jargões médicos.
Desenvolve um roteiro para o enfrentamento de situações difíceis e
ambíguas.
ICS
Demonstra e compreende as emoções e respostas humanas às emoções
necessárias para o inter-relacionamento pessoal
111
Comportamentos pré-confiança:
Não consegue perceber e interpretar as emoções dos outros na comunicação
verbal ou não verbal.
Não consegue perceber os seus próprios comportamentos ou emoções tanto
verbais quanto não verbais que podem deflagrar respostas inadequadas nos outros.
Não consegue lidar com fortes emoções.
Comportamentos confiáveis:
Consegue perceber, antecipar e reagir adequadamente com comportamento
profissional adequado em diversos cenários da prática médica.
P1:
Demonstra compaixão, integridade e respeito pelos outros.
Comportamentos pré-confiança:
Demonstra atos de má conduta profissional: desrespeito; mentiras.
Comportamentos confiáveis:
Demonstra conduta profissional em quase todas as circunstâncias através de
interações respeitosas.
P2:
Demonstra sensibilidade à diversidade do paciente: gênero, idade, cultura,
raça, religião, incapacidades e orientação sexual.
Comportamentos pré-confiança:
Tem problemas em aceitar e entender as diversidades dos pacientes.
Comportamentos confiáveis:
Entende adequadamente as características individuais de cada paciente e as
suas necessidades baseadas em gênero, raça, religião, incapacidades e
preferências sexuais.
Demonstra humildade cultural.
ICS
Domínios de competência:
1. Cuidado do paciente
2. Profissionalismo
3. Habilidades de comunicação
4. Conhecimento para a prática
Competências em cada domínio necessárias para a decisão de confiança: PC2
(Cuidado do paciente)
KP1 (Conhecimento prévio)
ICS (Habilidade de comunicação)
Competência crítica:
Apresenta-se ao paciente.
Explica o procedimento e pede seu consentimento.
Informa ao paciente que ele pode sentir algum desconforto e que o procedimento terá
que ser repetido.
Comportamentos pré-confiança:
O aprendiz neste momento apresenta habilidade insuficiente para a atividade.
Não se apresenta ou explica o procedimento e a necessidade e importância de
realizá-lo. Não pede autorização ao paciente para a realização do procedimento. Não
informa sobre o incômodo que pode ser sentido pelo paciente durante a realização do
procedimento. Não informa que o procedimento terá que ser repetido.
Comportamentos confiáveis:
O aprendiz neste momento apresenta-se ao paciente de forma adequada.
Informa sobre o procedimento: etapas, importância, necessidade de repetição e
resultados esperados.
PC2/KP1:
Comportamentos pré-confiança:
Realiza de forma incorreta o procedimento e perde pontos fundamentais para
o exame. Presta atenção inadequada para as demandas do paciente.
Comportamentos confiáveis:
Está completamente apto a realizar o procedimento.
Sabe adaptá-lo às necessidades da situação clínica em questão. Sabe
identificar e documentar achados anormais.
Está apto a demonstrar respeito pelo paciente e suas respostas emocionais.
113
ICS/KP1
Apresenta-se ao paciente
Explica o procedimento e peça seu consentimento
Informa ao paciente que ele pode sentir alguma dor na punção e após a
punção.
Questiona sobre alimentação prévia ao exame.
Separa e organiza o material necessário ao procedimento de uma forma
adequada.
Comportamentos pré-confiança:
O aprendiz neste momento apresenta habilidade insuficiente para a atividade.
Não se apresenta ao paciente. Não explica as razões para a realização do
procedimento, sua importância e resultados esperados e implicações. Não informa
sobre as complicações associadas ao procedimento. Não questiona sobre
alimentação prévia.
114
Comportamentos confiáveis:
O aprendiz neste momento apresenta-se ao paciente de forma adequada.
Comportamentos confiáveis:
O aprendiz neste momento está completamente apto a realizar o
procedimento.
Sabe adaptá-lo às necessidades da situação clínica em questão. Sabe
identificar e documentar achados anormais.
Está apto a demonstrar respeito pelo paciente e suas respostas emocionais.
2. Conhecimento prévio
KP1: demonstra abordagem investigatória e analítica das situações clínicas.
KP2: Aplica conhecimentos prévios de princípios científicos fundamentais para
o cuidado do paciente.
KP3: Aplica conhecimentos prévios referentes a solução de problemas,
decisões terapêuticas e diagnósticas baseadas em evidências
KP4: Aplica os conhecimentos epidemiológicos para a identificação de
problemas de saúde, fatores de risco, estratégias de tratamento, prevenção de
doenças e promoção de saúde.
KP5: aplica conhecimentos das ciências sociais e comportamentais para o
cuidado adequado do paciente: determinantes sociais; adesão e barreiras ao
tratamento efetivo.
3. Habilidades de comunicação5
ICS1: comunica-se efetivamente com os pacientes, familiares através de uma
ampla gama de diferenças sócio-econômicas e culturais.
ICS2: comunica-se efetivamente com outros profissionais da área de saúde.
ICS3: trabalha efetivamente dentro de uma equipe multiprofissional.
ICS4: demonstra compaixão, sensibilidade e honestidade em conversas em
cenários difíceis (morte, finitude, eventos adversos, erros)
ICS5: demonstra percepção e entendimento sobre emoções e respostas
humanas que o permitem desenvolver relações interpessoais.
4. Profissionalismo:
P1: Demonstra compaixão, ética, integridade e respeito pelos outros.
P2: Demonstra interesse pelas necessidades do paciente que se sobrepõe às
suas.
P3: demonstra respeito pela privacidade e autonomia do paciente.
P4: demonstra sensibilidade e responsividade às diferenças culturais, raciais,
de gênero, religiosas e sexuais dos pacientes.
5
Harden, R.M. What is an OSCE? Medical Teacher, 10(1):19-22; 1988.
Bibliografia:
HABILIDADES 2
OBJETIVO GERAL:
Compreender a semiologia do aparelho locomotor, digestório e reprodutor.
Proceder um exame físico minucioso e detalhado que envolve o exame das
articulações, avaliação da força muscular e dos reflexos superficiais, abdome e do
sistema reprodutor masculino e feminino. Interpretar os principais exames
complementares relacionados com esses sistemas e associar as relações sociais
das patologias e distúrbios funcionais e da sexualidade
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1) Saber como realizar anamnese e fazer o exame físico do aparelho
genital masculino
2) Realizar o exame físico das articulações dos ombros, joelhos, coluna,
quadril, cotovelos e mãos, através da inspeção, palpação e manobras específicas,
de acordo com cada sítio;
3) Demonstrar a avaliação da força muscular e conhecer sua gradação
4) Proceder ao teste dos principais reflexos dos membros superiores e
ineriores.
5) Conhecer a abordagem do paciente com queixa articular, enfatizando-
se principalmente a anamnese do paciente com os variados tipos de dor.
6) Identificar as estruturas anatômicas dos órgãos sexuais masculinos e
femininos, relacionados à sexualidade e reprodução;
7) Explicar a fisiologia normal do aparelho reprodutor masculino e
feminino
8) Identificar as principais ISTs e como repercutem biologicamente nas
práticas sexuais dos indivíduos, avaliando a eficácia das medidas preventivas
individuais e coletivas;
9) Demonstrar os diferentes tipos de cateterismo vesical
10) Conceituar o rastreamento do câncer de próstata
11) Reconhecer as doenças benignas mais frequentes no pênis e testículos
12) Analisar a importância da assistência pré-parto como atividade de
atenção à saúde da mulher e da criança, identificando a diferença no cuidado
oferecido à gestante na rede pública e privada;
13) Analisar os diferentes tipos de parto segundo suas indicações, custos e
padrão de financiamento;
14) Avaliar as implicações de ordem cultural, emocional e biológica dos
diferentes tipos de parto;
15) Reconhecer e realizar o exame clínico das urgências escrotais;
16) Avaliar os diversos tipos de disfunções sexuais masculinas;
17) Identificar as estruturas anatômicas dos diferentes órgãos do sistema
digestório, correlacionando-as com a imagem e a anatomia das demais estruturas
abdominais;
18) Descrever a peristalse e clareamento esofágico na Doença do Refluxo
Gastroesofágico;
19) Descrever a secreção gástrica e relação com H Pylori, assim como a
associação com a Úlcera Péptica;
20) Descrever a secreção exócrina e endócrina do pâncreas, assim como a
associação com a Pancreatite Aguda e Crônica;
21) Descrever alterações na mucosa intestinal, assim como a associação
com a Doença Celíaca, Doença de Chron/ Retocolite Ulcerativa e na Diverticulite;
22) Descreve a secreção biliar e circulação êntero-hepática, assim como a
associação com Hipertensão Portal, Cirrose Hepática, Vesícula e Vias Biliares e nas
Hepatites Virais;
23) Conhecer os fármacos mais usados na terapêutica de afecções do
sistema digestório
24) Conhecer os critérios de indicação, as limitações e aspectos
relacionados ao custo dos exames complementares (laboratoriais e por imagem) que
auxiliam o raciocínio clínico e o diagnóstico diante dos sinais e sintomas.
CAPÍTULO 4
INTRODUÇÃO
OBS: Para a execução das atividades diárias na UBS, o estudante deverá levar
o KIT IASC (documento de identificação, jaleco, caderneta, lápis/caneta, estetoscópio,
esfigmomanômetro, fita métrica, termômetro).
Apresentação Pessoal
6
Berbel NAN. A metodologia da problematização com o arco de Maguerez. Uma reflexão teórico-
epistemológica. Londrina: Eduel; 2012.
● Em todas as atividades da UC IASC (salvo em situações especiais, previamente
estabelecidas pelo preceptor), os estudantes deverão usar o jaleco branco
fechado com a identificação da faculdade e do nome do estudante. Em dias
mais quentes usar roupas leves por baixo do jaleco.
● As roupas deverão ser básicas e confortáveis (calça jeans básica ou similar e
camiseta). A calça não poderá ser justa, com cós muito baixo ou com adereços.
A camiseta não deverá conter decotes amplos, com o colo à mostra e deverá
cobrir o cós da calça. É vetado o uso de chinelos, bermudas, minissaias ou
“tops”, para todos.
● Os calçados deverão ser confortáveis, sem salto e fechados no dorso dos pés,
pois as ruas podem ser irregulares.
● Não deverão ser usadas joias, bijuterias e óculos de sol ostentativos a fim de
manter a simplicidade na apresentação pessoal. Os “piercings” devem ser
removidos quando usados em região visível do corpo.
● Durante as visitas às UBS e ou domicílios, ao andar sob o sol poderão ser
usados bonés e protetor solar. Os bonés deverão ser retirados sempre que
entrarem nas UBS, nas casas das famílias ou em outros equipamentos sociais
que forem visitados. O estudante deverá fazer uso de equipamento de proteção
individual (máscara e outros), enquanto for necessário.
● Durante as atividades da UC IASC será vetado mascar chicletes e fumar. O
celular deverá ser mantido desligado ou no modo vibrar.
OBS: O estudante que não seguir a estas determinações poderão ser impedidos pelos
supervisores/preceptores de realizarem as atividades da UC IASC.
Comportamento e Relacionamento Interpessoal
Hierarquia
Figur
a 75 – Arco de Maguerez (Fonte: Bordenave e Pereira, 2012 ). 7
7
Bordenave JD, Pereira AM. Estratégias de ensino-aprendizagem. 32. ed. Petrópolis: Vozes; 2012
profissional de saúde e a importância da interdisciplinaridade para melhor
compreensão da dinâmica das ESF.
5º Passo: Teorização
Caracteriza-se pela busca de informações sobre o assunto ou problema
escolhido. Tais informações são obtidas por meio de levantamento bibliográfico,
consulta a profissionais especializados, à comunidade e às informações obtidas pela
eSF.
Nessa etapa, o grupo segue os seguintes passos:
● Analisa e discute o seu nível de conhecimento sobre o assunto;
3. Educação em saúde.
8
BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos
ou diferentes caminhos? Interface: Comunicação, Saúde, Educação, v. 2, n. 2, p. 139 – 154, 1998.
9
CYRINO, E G; Toralles P M L. Trabalhando com estratégias de ensino-aprendizado por descoberta
na área da saúde: a problematização e a aprendizagem baseada em problemas. Cadernos de Saúde
Pública / Ministério da Saúde, Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública, v. 20, n.
3, p. 780-788, 2004. Disponível em: <http://hdl.handle.net/11449/67720>.
narrativa das práticas vivenciadas10, tendo em vista que ao narrar reconstruímos o
mundo vivido. E, mais do que isso, dotamos os fatos e vivências narrados de
sentidos e significados. o Team Based Learning (TBL) também faz parte dessa etapa
que tem a sua fundamentação teórica baseada no construtivismo e na aprendizagem
significativa e colaborativa. Assim, o TBL organiza-se em 3 etapas:
Momento III: Levantamento, em grupo, das explicações que cada equipe construiu
para escolher suas respostas no teste, as dúvidas e os questionamentos em relação
ao que foi apresentado como sendo a melhor alternativa de resposta (15 minutos);
10
CHARON, R. Narrative and medicine. The New England Journal of Medicine, v. 350, n. 9, p. 862-
864, fev 2004.
11
BENDER WN. Aprendizagem baseada em projetos: educação diferenciada para o século XXI.
Porto Alegre: Penso, 2014. p. 17-17.
possibilita a organização da inserção nos serviços de saúde, de forma a torná-la de
utilidade para aqueles que aprendem, para aqueles que trabalham no serviço e,
principalmente, para a comunidade. Com isso, os estudantes, organizados em
pequenos grupos e inseridos nas Unidades Básicas de Saúde desenvolvem,
apoiados pelas Equipes da Estratégia Saúde da Família e supervisionados por
docentes da FMO, um Projeto Aplicativo, em caráter de intervenção na realidade,
negociado e pactuado entre todas as instâncias gestoras das Redes de Atenção à
Saúde que compõem os municípios conveniados.
CALENDÁRIO DE ATIVIDADES
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
ATENÇÃO!
PROGRAMAÇÃO
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
REFERÊNCIAS
Básica
Complementar
5. DIAS, Leda C.; LOPES José M.C. Abordagem familiar na Atenção Domiciliar.
Módulo 4 Porto Alegre: UFCSPA – 2015. Disponível em:
https://unasus.ufsc.br/espatencaodomiciliar/files/2017/03/M%C3%B3dulo-
4_Aten%C3%A7%C3%A3o-Domiciliar.pdf Acesso em: 19 jun. 24.
CAPÍTULO 5
“STUDIUM GENERALE 2
OBJETIVO GERAL:
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
1ª Unidade:
2ª Unidade
5. Empreendedorismo e o Perfil do Empreendedor.
6. Tendências Globais que Geram Empreendimentos em Saúde.
7. Ética no comércio dos serviços e produtos da Saúde.
8. Projeto Empreendedor/Plano de negócios.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
Básica: