Sinduscon Taubate cct20242025 Final

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CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO

(CCT 2024/2025)

Entre as partes de um lado:

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS


DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE TAUBATÉ,
inscrito no CNPJ sob o nº 72.306.913/0001-41,

e, de outro lado:

SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE


GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO –
SindusCon-SP, inscrito no CNPJ sob o nº
61.687.117/0001-80,

representados por seus respectivos Presidentes e/ou Procuradores, abaixo assinados,


estabelecem a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO 2024/2025, na forma
dos artigos 611 e seguintes, da Consolidação das Leis do Trabalho, mediante as cláusulas
que se seguem:

CLÁUSULA PRIMEIRA – CORREÇÃO SALARIAL

Será concedido um reajuste, conforme abaixo transcrito, sobre o salário corrigido conforme
convenção coletiva anterior, em sua cláusula primeira, como resultado da livre negociação
para a recomposição salarial do período de 1º/5/2023 a 30/4/2024, dando-se por cumprida
a Lei nº 8880/94 e legislação complementar, nos seguintes termos:

a) Para os salários menores ou iguais a R$ 7.376,26 (sete mil trezentos e setenta


e seis reais e vinte e seis centavos) o índice de reajuste será de 4,5% (quatro vírgula
cinco por cento) sobre os salários de 30/4/2024, a ser pago a partir de 1º/5/2024.

b) Para salários maiores que R$ 7.376,26 (sete mil trezentos e setenta e seis reais e
vinte e seis centavos) o reajuste corresponderá ao valor fixo de R$331,93 (trezentos e
trinta e um reais e noventa e três centavos), a ser pago a partir de 1º/5/2024.

b.1) Para reajustes maiores que o estipulado na alínea “b” desta cláusula, as empresas
poderão provocar os sindicatos convenentes a fim de que, por meio do Fórum Permanente

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de Negociação Coletiva (Cláusula 31ª), para que discutam e construam percentual diverso
de reajuste.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Os aumentos decorrentes de término de aprendizagem,


promoção por merecimento e por antiguidade, transferência de cargo, movimentação de
cargo em razão de plano de carreira, função, estabelecimento ou de localidade e
equiparação salarial determinada por sentença transitada em julgado, não serão
compensados.

PARÁGRAFO SEGUNDO – As eventuais diferenças salariais relativas aos meses de


maio de 2024, decorrentes da aplicação do reajuste ora pactuado, deverão ser pagas até
a folha de pagamento de agosto de 2024 de forma destacada, sob o título “DIFERENÇA
ESTABELECIDA NA CONVENÇÃO COLETIVA MAIO 2024”.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Os pisos salariais previstos nesta convenção coletiva não


estão sujeitos à proporcionalidade indicada no Parágrafo Quarto desta cláusula.

PARÁGRAFO QUARTO - Os reajustes salariais de empregados contratados para função


sem paradigima ou novas funções e as parcelas fixas para os empregados contratados
para função sem paradigima ou novas funções obedecerão aos critérios previstos neste
parágrafo, considerando-se como mês as frações superiores a 15 (quinze) dias:

Mês de admissão % a ser aplicado, até o Acréscimo fixo para os


teto salarial salários superiores ao
teto salarial
Maio/2023 4,50% R$331,93
Junho/2023 4,13% R$304,64
Julho/2023 3,75% R$276,61
Agosto/2023 3,38% R$249,32
Setembro/2023 3,00% R$221,29
Outubro/2023 2,63% R$194,00
Novembro/2023 2,25% R$165,97
Dezembro/2023 1,88% R$138,67
Janeiro/2024 1,50% R$110,64
Fevereiro/2024 1,13% R$83,35
Março/2024 0,75% R$55,32
Abril/2024 0,38% R$28,03

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CLÁUSULA SEGUNDA – PISOS

Os pisos serão os seguintes:


a) Para os trabalhadores não qualificados – serventes, contínuos, vigias, auxiliares
de trabalhadores qualificados e demais trabalhadores cujas funções não
demandem formação profissional:

i) R$ 2.066,01 (dois mil e sessenta e seis reais e um centavo) por mês ou


R$9,39 (nove reais e trinta e nove centavos) por hora, para 220 (duzentas e
vinte) horas mensais, a partir de 1º/5/2024.

b) Para trabalhadores qualificados – pedreiro, armador, carpinteiro, pintor, gesseiro


e demais profissionais qualificados não relacionados:

i) R$ 2.513,91 (dois mil quinhentos e treze reais e noventa e um centavos) por


mês ou R$ 11,43 (onze reais e quarenta e três centavos) por hora, para 220
(duzentas e vinte) horas mensais, a partir de 1º/5/2024.

c) Para os demais trabalhadores qualificados em obras de montagem de


instalações industriais:

i) R$ 3.011,69 (três mil e onze reais e sessenta e nove centavos) por mês ou
R$ 13,69 (treze reais e sessenta e nove centavos) por hora, para 220
(duzentas e vinte) horas mensais, a partir de1º/5/2024.

PARAGRAFO PRIMEIRO – As empresas manterão os atuais níveis salariais corrigidos na


forma da cláusula primeira, inclusive aos novos contratados até 30/4/2025.

PARAGRAFO SEGUNDO – Fica estabelecido que os pisos salariais acima não se aplicam
aos empregados inscritos no Programa do Jovem Aprendiz, devendo para estes ser
observado para base de cálculos da remuneração o salário-mínimo Regional do Estado de
São Paulo, vigente à época do pagamento.

CLÁUSULA TERCEIRA – REFEIÇÃO

As empresas obrigam-se a fornecer aos seus empregados alimentação subsidiada que


consistirá no fornecimento obrigatório dos itens “A”, “B” e “C1” ou “A”, “B” e “C2”, ou

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“A”, “B” e “C3”, conforme abaixo:

A) CAFÉ DA MANHÃ, para o pessoal da produção, incluindo os empregados


administrativos e externos dos canteiros de obras, que deverá ser disponibilizado até o
início da jornada de trabalho e composto, obrigatoriamente, dos seguintes itens:
i) café com leite do tipo “pingado”, em recipientes separados;
ii) 2 (dois) lanches de pães do tipo “francês” com margarina e queijo, equivalente ao
padrão nas padarias (lanche frio);
iii) 1 (uma) fruta da época.

B) LANCHE DA TARDE, para o pessoal da produção, incluindo os empregados


administrativos e externos dos canteiros de obras, que deverá ser disponibilizado a partir
das 15h, composto, obrigatoriamente, dos seguintes itens:
i) café com leite do tipo “pingado”, em recipientes separados; ou suco; ou isotônico;
ii) 1 (um) lanche de pão do tipo “francês” com margarina e queijo, equivalente ao
padrão nas padarias (lanche frio).

OU,

As empresas poderão efetuar créditos adicionais no CARTÃO MAGNÉTICO (vale-


refeição ou vale-alimentação) em substituição ao fornecimento do lanche da tarde,
devendo esses créditos/valores ser negociados diretamente com a entidade laboral.

C) ALMOÇO
C1) ALMOÇO COMPLETO, no local de trabalho, a ser concedido apenas conforme ajuste
feito entre o Sinduscon, Sindicato Profissional e a empresa interessada, exceto nos casos
de obras em locais remotos e/ou de difícil acesso, obras que se desenvolvem em horários
noturnos ou obras contratadas em empresas ou estabelecimentos que exijam que os
trabalhadores abarcados por esta Convenção Coletiva usem o sistema de alimentação
oferecido no local da prestação de serviços.

Caso haja ajuste entre as partes, com exceção das estabelecidas no caput, para o
fornecimento do almoço completo no local de trabalho, o empregado alojado em obra terá
direito também a jantar completo, com o subsídio estabelecido no Parágrafo Primeiro desta
Cláusula.

OU,

C2) TÍQUETE REFEIÇÃO, que terá o valor mínimo de R$30,00 (trinta reais). O empregado
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receberá tantos Tíquetes Refeição quantos forem os dias de trabalho efetivo no mês, a
partir de 1º/5/2024, compensando-se os valores já pagos antes da assinatura deste
instrumento, devendo as diferenças ser pagas, por meio de crédito no respectivo cartão
magnético juntamente com a folha do mês de junho de 2024.

O EMPREGADO ALOJADO EM OBRA receberá 1 (um) Tíquete Refeição para almoço e


outro para o jantar, tantos quantos forem os dias do mês.

OU,

C3) VALE-ALIMENTAÇÃO, por meio de cartão magnético, equivalente a uma cesta


básica, que após estudos realizados por ambas as partes, levando em consideração as
necessidades de alimentação do trabalhador e de sua família, terá o valor fixo mensal
mínimo de R$ 450,00 (quatrocentos e cinquenta reais) a partir de 1º/5/2024, compensando-
se os valores já pagos antes da assinatura deste instrumento, devendo as diferenças serem
pagas, por meio de crédito no respectivo cartão magnético juntamente com a folha do mês
de junho de 2024.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - As empresas subsidiarão o fornecimento da


REFEIÇÃO/ALIMENTAÇÃO nas hipóteses acima no mínimo de 95% (noventa e cinco por
cento) do respectivo valor.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Em se tratando do CAFÉ DA MANHÃ e LANCHE DA TARDE,


a parte não subsidiada pela empresa não poderá ser superior a 1% (um por cento) do
salário hora do trabalhador.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Conforme orientação do Tribunal Regional do Trabalho o


fornecimento em qualquer das modalidades anteriores não terá natureza salarial, nem se
integrará na remuneração do empregado, nos termos da Lei nº 6.321/76, de 14 de abril de
1976 e de seu Regulamento nº 78.676, de 8 de novembro de 1976.

PARÁGRAFO QUARTO – Sempre que possível, as empresas concederão vale


supermercado até o primeiro dia útil de cada mês.

CLÁUSULA QUARTA – JORNADA DE TRABALHO


I - Estabelecem as partes o adicional de 60% (sessenta por cento) para as horas
suplementares trabalhadas de segunda-feira a sábado, desde que não tenham sido
incluídas no Banco de Horas, consoante cláusula vigésima terceira, inciso I.

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II - As partes fixam o adicional de 100% (cem por cento) para as horas extras trabalhadas
em domingos e feriados, desde que não tenham sido incluídas no Banco de Horas
consoante cláusula vigésima terceira, inciso I.

III - Os adicionais em referência serão calculados com base no valor do salário nominal,
excluídas as horas de trabalho compensadas.

IV - O valor das horas extras habituais integrará o valor da remuneração para efeito de
pagamento de férias, 13º, Repousos Semanais Remunerados, Aviso Prévio e depósito do
FGTS.

CLÁUSULA QUINTA – PAGAMENTO DE SALÁRIO/ADIANTAMENTO SALARIAL


As empresas efetuarão o pagamento dos salários até o quinto dia útil do mês subsequente
ao vencido. Também concederão um adiantamento salarial (vale) de, no mínimo, 40%
(quarenta por cento) do salário nominal recebido no mês, até o dia 20 de cada mês,
ressalvadas as condições mais favoráveis, excluídos aqueles que recebem
semanalmente.

CLÁUSULA SEXTA - AUTORIZAÇÃO PARA DESCONTO EM FOLHA DE PAGAMENTO


Fica permitido às empresas abrangidas por esta Convenção Coletiva de Trabalho o
desconto em folha de pagamento mediante acordo entre empresa e trabalhador, quando
oferecida a contraprestação de: seguro de vida em grupo, transporte, vale-transporte,
planos médicos-odontológicos com participação dos empregados nos custos,
alimentação, convênio com supermercados, medicamentos, convênios com assistência
médica, clube/agremiações.

CLÁUSULA SÉTIMA - COMPROVANTE DE PAGAMENTO


As empresas fornecerão comprovantes de pagamento mensalmente a seus empregados
com identificação e constando, discriminadamente, a natureza e o valor das importâncias
pagas, descontos efetuados, as horas trabalhadas e o valor do FGTS/INSS.

CLÁUSULA OITAVA - ABONO DE FALTAS AO ESTUDANTE


As empresas concederão abono de faltas ao empregado estudante nos dias de provas
bimestrais e finais, desde que em estabelecimento oficial, autorizado ou reconhecido de
ensino, pré-avisando o empregador com o mínimo de 72 (setenta e duas) horas e
comprovação posterior, compensando na jornada de trabalho as horas concedidas.

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CLÁUSULA NONA – DECLARAÇÕES/ATESTADOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS
Serão reconhecidos os Atestados Médicos e/ou Odontológicos passados por facultativos
do Sindicato dos Trabalhadores, ou de qualquer entidade hospitalar seja da rede pública
ou privada, e Seconci-SP, desde que os mesmos consignem o dia, o horário de
atendimento do empregado, bem como ainda, o carimbo do Sindicato, ou do Seconci-SP,
ou da rede pública ou privada, e a assinatura do seu facultativo.

PARÁGRAFO ÚNICO – As declarações de horas para realização de exames médicos


e/ou clínicos emitidas pelo SECONCI/SP terão validade como atestados médicos para os
fins de abono e justificação das horas e/ou períodos expressamente neles consignados.

CLÁUSULA DÉCIMA – EMPREITEIROS/SUBEMPREITEIROS


Considerando a permissão legal para a subcontratação de serviços na atividade da
construção civil, conforme disposto no artigo 455, da CLT:

Art. 455 - Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas


obrigações derivadas do contrato de trabalho que celebrar, cabendo,todavia, aos
empregados, o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo
inadimplemento daquelas obrigações por parte do primeiro.

Parágrafo único - Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil,
ação regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este
devidas, para a garantia das obrigações previstas neste artigo;

Considerando o disposto no art. 5º, Inciso II, da Constituição Federal, no sentido de que
“ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei”;

Considerando o disposto nos artigos 4º-C, 5º-A e 5º-D, todos da Lei nº 6.019/74 com as
alterações que lhes foram dadas pelas Leis 13.429/17 e 13.467/2017, especialmente, na
parte que dispõe sobre os direitos dos trabalhadores da CONTRATADA ou
SUBCONTRATADA quando durante a prestação de serviços exercerem a mesma
atividade dos colaboradores da CONTRATANTE;

Considerando a necessidade de se preservar a saúde do trabalhador e sua segurança no


ambiente de trabalho;

Considerando a necessidade de as empresas construtoras subcontratarem serviços


especializados para o cumprimento de seus objetivos sociais;

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Considerando que a subcontratação na atividade econômica da construção civil ocorre
em todo o mundo em razão das peculiaridades do setor;

Considerando a consagração dos direitos sociais dos trabalhadores na Constituição


Federal;

Considerando que a valorização do trabalhador enquanto cidadão melhora a sua


qualidade de vida e é sinônimo de aumento nos índices de produtividade;

Considerando que as empresas do ramo da construção civil, na utilização de mão de obra


própria e de serviços subcontratados prestados por pessoas jurídicas, deverão,
obrigatoriamente, fazer constar nos contratos celebrados com as empresas
SUBCONTRATADAS as exigências mínimas, elencadas abaixo:

•a prestação de serviços determinados e específicos;

•a vedação da CONTRATADA colocar à disposição da CONTRATANTE trabalhador


que tenha laborado nos últimos dezoito meses para a CONTRATANTE;

•correrão por conta da CONTRATADA o pagamento de todos os impostos, taxas e


contribuições, Federais, Estaduais e Municipais, que incidem atualmente sobre as
operações objeto do contrato. Se durante o prazo de vigência do contrato forem
criados novos tributos ou modificadas as alíquotas dos tributos incidentes, os
ônus correrão por conta da CONTRATADA;

•no pagamento de cada uma das faturas de mão de obra /serviços serão retidos os
seguintes impostos:

•INSS à alíquota de 11% (onze por cento), ou 3,5% (três e meio por cento), na
hipótese da CONTRATANTE ser optante pela desoneração da folha de
pagamento;

• do valor da mão de obra destacado na Nota Fiscal, conforme disposto no art.112


e seguintes da Instrução Normativa INSS/ DC nº 971, de 13/11/2009, c/c os arts.
140 a 177 da mesma Instrução Normativa, publicada no Diário Oficial da União de
17/11/2009 e demais regulamentações posteriores, do valor bruto da Nota Fiscal,
da fatura ou do recibo de prestação de serviços, devendo o valor (correspondente

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a 11% ou 3,5%) ser destacado no corpo da respectiva Nota Fiscal, fatura ou recibo
com o título RETENÇÃO PARA A PREVIDÊNCIA SOCIAL. A falta do destaque do
valor da retenção constitui infração ao parágrafo 1º do artigo 31 da Lei 8.212/91;

• além do destaque da retenção, no corpo da Nota Fiscal deverá constar


obrigatoriamente o endereço da obra e o número da matrícula CEI;

•nos casos em que, por algum motivo, a CONTRATADA estiver isenta da retenção
incidente sobre o pagamento de cada uma das faturas de mão-de- obra e serviços
emitidas pela CONTRATADA, esta obriga-se a apresentar à CONTRATANTE
cópia autenticada e original para confrontação da GPS – Guia da Previdência
Social referente ao recolhimento dos encargos do INSS, relativa ao mês anterior,
correspondente a 40% (quarenta por cento) do valor da mão de obra e respectiva
folha de pagamento específica para a obra. Sempre, em ambos os casos, as guias
devem ser recolhidas individualmente para cada obra.

•Mensalmente a CONTRATADA deverá apresentar:

a) cópia simples da GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações a


Previdência Social juntamente com a relação dos trabalhadores constantes do
arquivo SEFIP relativa ao mês anterior;

b) cópia simples da folha de pagamento da obra;

c) lista atualizada contendo todos os nomes, endereços e telefones para contato


dos empregados, sendo que todos, sem exceção, deverão obrigatoriamente
estar registrados no momento do início da prestação laboral, sob pena de
rescisão do instrumento contratual e, ainda, ao pagamento pela
CONTRATADA a favor da CONTRATANTE de uma multa de, no mínimo, 20%
(vinte por cento) sobre o valor do preço do contrato;

d) no caso de retificação de GFIP, a CONTRATADA deverá enviar cópia da GFIP


retificada para a CONTRATANTE;

e) recolhimento do ISS sob alíquotas de 5% (cinco por cento) e 2% (dois por


cento) quando os serviços forem prestados dentro do território do Município
de São Paulo, conforme disposto nos artigos 9 e 16 da lei 13.701 de
24/12/2003, publicada no Diário Oficial do Município em 25/12/2003, e

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alterações posteriores. Quando os serviços forem prestados fora do Município
de São Paulo deverá ser recolhido o ISS de acordo com as leis municipais
vigentes.

f) PIS/COFINS/CSLL – A alíquota de 4,65% dos serviços de limpeza, vigilância


e serviços profissionais conforme disposto no artigo 30 da lei 10.833 de
29/12/2003, publicada no Diário Oficial da União em 30/12/2003;

g) Nos contratos de empreitada global com a utilização de equipamentos e


materiais que não estejam discriminados, será considerado para retenção do
INSS o valor de 60% (sessenta por cento) do total dos serviços.

Caso qualquer dos documentos supra relacionados não seja apresentado ou esteja em
desacordo com pagamentos já efetivados, poderá acarretar na suspensão de pagamentos
vincendos até a perfeita regularização da documentação, bem como cessará, no período,
a aplicação de qualquer reajuste previamente pactuado.

• substituir, imediatamente, por solicitação da CONTRATANTE qualquer preposto


ou empregado que, a critério desta, não corresponda às necessidades técnicas
de perfeita execução das obras ou tenha comportamento inconveniente ou
irresponsável e que descumpra quaisquer Normas de Segurança e Medicina e
Higiene do Trabalho ou Regulamentos Internos da Obra.

• a CONTRATADA é a única responsável pelos danos causados a


CONTRATANTE ou a terceiros, por si, seus empregados ou prepostos,
decorrentes de ação ou omissão voluntária, dolo, imprudência, imperícia ou
negligência, quer direta ou indiretamente.

• a CONTRATADA não poderá, salvo prévia e expressa concordância, por escrito,


da CONTRATANTE, emitir com base nas faturas de serviços prestados e /ou
medição de serviços executados, duplicatas ou quaisquer outros títulos de
créditos. Descumprido, a CONTRATANTE poderá recusar- se a aceitar e /ou
pagar os títulos emitidos ou, se resolver efetivar o seu pagamento, fica desde já
convencionado entre as partes contratantes que está a CONTRATANTE
expressamente autorizada pela CONTRATADA a deduzir o valor dos créditos que
tenha com a CONTRATANTE, incluindo os decorrentes da aplicação de multas,
bem como de quantia suficiente, a critério da CONTRATANTE, para garantir o
cumprimento das obrigações trabalhistas e sociais, impostos ou taxas ou

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indenizações de qualquer natureza, resultantes da prestação dos serviços.

• deverá a CONTRATADA manter na obra, por sua conta e risco, todos os


operários registrados, não podendo haver trabalhadores de cooperativa de mão-
de-obra, bem como trabalhadores temporários, exceção feita às contratações
amparadas na Lei 6.019/74. Também deverá apresentar a CONTRATANTE
quinzenalmente ou sempre que lhe for solicitado, o seu livro ou fichas de registro
de empregados devidamente atualizados, assim como os exames médicos
admissionais, periódicos. Os salários, assim como as demais imposições
contidas na presente Convenção Coletiva de Trabalho e todos os demais
encargos sociais, cujos pagamentos sejam de responsabilidade e ônus
exclusivos da CONTRATADA deverão ser pagos pontualmente por esta última,
sob pena de poder a CONTRATANTE reter o pagamento a ela devido, até a
completa regularização.

• para os trabalhos realizados na dependência da CONTRATANTE, a


CONTRATADA deverá cumprir todas as regras e exigências relativas à saúde e
segurança do trabalhador, inclusive aquelas relativas a treinamento adequado,
impostas pela CONTRATANTE, satisfazer e executar o que determina a Lei 6.514
de 22/12/77 Capítulo V do Título 11 da CLT, aprovada pelo DL 5452 de 1/5/43,
ao que determina a Portaria 3214/78 em relação às NR – Normas
Regulamentadoras, bem como, tomar conhecimento e divulgar no âmbito da
empresa, as regras e diretrizes constantes do Manual de Segurança da
CONTRATANTE, bem como, enviar seus empregados para todos os
treinamentos realizados pela CONTRATANTE e que estiverem à disposição dos
trabalhadores da CONTRATADA;

• os subcontratados deverão seguir o padrão de alimentação concedida pelo


CONTRATANTE principal;

• a CONTRATADA deverá proporcionar o atendimento médico ou ambulatorial


oferecido pela CONTRATANTE aos seus trabalhadores;

• A CONTRATADA se obriga a fornecer aos seus empregados, de acordo com as


exigências legais e determinações da CONTRATANTE, todos os equipamentos
de proteção, fiscalizando o seu uso e o integral cumprimento das normas de
prevenção contra acidentes, de acordo com a NR 18 da Portaria Nº 4 de 04/07/95
publicada no Diário Oficial da União em 07/07/95, higiene e segurança do trabalho

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e de combate a incêndio. A CONTRATADA não poderá alegar em hipótese
alguma, o desconhecimento a respeito da segurança e higiene do trabalho.

• A empresa CONTRATADA deverá fornecer gratuitamente todos os equipamentos


de proteção individual necessários aos diversos serviços como capacetes, botas
de couro, botas de borracha, cintos de segurança tipo paraquedista, trava-
quedas, luvas de raspa, luvas de borracha, aventais de raspa, protetores faciais,
óculos de segurança, protetores auriculares, máscaras, etc., com seus
respectivos C.A. (Certidão de Aprovação), devendo ser substituído todo o
Equipamento de Proteção individual quando vencida sua validade.

• A CONTRATADA deverá fiscalizar a obrigatoriedade do uso, conservação e


reposição de todos os equipamentos de proteção individual, não sendo permitido
em nenhuma hipótese, o trabalho de funcionários quando desprovidos de
uniforme e seus equipamentos de proteção individual.

• A empresa CONTRATADA deverá promover os treinamentos periódicos e a


instrução correta quanto ao uso dos EPIs.

• A CONTRATANTE, que se encontra obrigada pela Convenção Coletiva a recolher


para o SECONCI-SP, tem que obrigar e garantir que todas as CONTRATADAS
que atuam em suas obras recolham a contribuição correspondente a 1% (um por
cento) do valor bruto das folhas de pagamento de seus empregados, conforme o
disposto na Cláusula Vigésima Quarta da Convenção Coletiva, visando a garantia
de igualdade de condições para os trabalhadores que prestam serviços na
mesma obra. Para que essa condição seja efetiva, o Sindicato dos Trabalhadores
atuará diretamente nos locais de trabalho da CONTRATANTE e caso venha a
constatar que a empresa CONTRATADA não está recolhendo a contribuição
prevista em Convenção Coletiva, o SECONCI-SP será imediatamente
comunicado do fato visando assegurar ao trabalhador a assistência à Saúde.

• Qualquer funcionário da CONTRATADA ao ser admitido deverá além de se


submeter ao exame médico admissional – frequentar obrigatoriamente o curso
admissional de prevenção contra acidentes, assim como, todos os funcionários
da CONTRATADA deverão obrigatoriamente comparecer às reuniões que a
CONTRATANTE faz realizar por Engenheiro de Segurança e/ou Técnico de
Segurança do Trabalho, tudo para minimizar e evitar qualquer risco de acidentes.

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• Em caso de fiscalização pelos órgãos competentes que gerem multas ou
qualquer ônus a CONTRATANTE proveniente de desacordo com a segurança e
higiene do trabalho que envolva a CONTRATANTE, é de responsabilidade da
CONTRATADA o pagamento deste ônus.

• A empresa CONTRATADA deverá ter na obra armários individuais para muda de


roupa dos seus funcionários em número suficiente, prevendo inclusive um
aumento repentino do efetivo.

• A empresa CONTRATADA deverá fornecer gratuitamente uniformes a todos os


seus funcionários.

• A empresa CONTRATADA deverá fornecer aos seus funcionários, nos termos da


Cláusula Terceira da presente Convenção Coletiva, refeição no mesmo padrão e
qualidade das refeições fornecidas pela empresa CONTRATANTE no canteiro de
obras. Em não o fazendo, a empresa CONTRATANTE fica autorizada a fornecer
a alimentação condizente e a descontar a importância respectiva diretamente da
empresa CONTRATADA.

• Segurar obrigatoriamente todos os seus empregados e ou prepostos contra


acidentes de trabalho.

• Permitir a qualquer tempo a fiscalização dos serviços pela CONTRATANTE, ou


elemento designado pela mesma, ficando certo que tal fiscalização não eximirá a
CONTRATADA de responsabilidade por falha de execução dos mesmos.

• Conforme portarias do Ministério do Trabalho e da Secretaria de Segurança e


Saúde do Trabalho, a CONTRATADA deverá ter em mãos, obrigatoriamente 03
(três) dias úteis antes do início de suas atividades e sempre atualizados, os
seguintes itens:

a) ficha de registro de funcionários (cópia autenticada);

b) ficha ASO - atestado de saúde ocupacional (cópia autenticada), conforme a NR-7;

c) fichas de treinamento admissional e periódicos, conforme item 18.28.2 da NR-18;

d) PGR – Programa de Gerenciamento de Ricos, conforme a NR-1 e NR-9;

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e) PCMSO - programa de controle médico de saúde ocupacional, de acordo com a NR-
7 através da Portaria 24/94 de 29/12/94.

f) anotação de responsabilidade técnica – ART do engenheiro responsável;

g) registro do técnico de segurança do trabalho - SESMT

h) CIPA – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e Assédio sempre atualizada


e de acordo com o que estabelece a NR-5 – COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO
DE ACIDENTES E DE ASSÉDIO – CIPA (Portaria MTP nº 4.219, de 20/12/2022, em
vigor desde 20/3/2023);

i) relação com número de trabalhadores no pico;

j) crachás de identificação dos funcionários;

k) cópia dos comprovantes de entrega dos equipamentos de proteção individual


específico para a função;

l) uniforme com timbre da empresa;

m) CTPS (cópia autenticada da 1ª folha onde constam o nome do funcionário e nº da


carteira, e a folha de registro da admissão).

• É obrigatória a apresentação da CONTRATADA junto ao SESMT – Serviço


Especializado de Engenharia, Segurança e Medicina do Trabalho da
CONTRATANTE, quando da sua efetiva implantação para receber o treinamento de
integração, o que deverá ocorrer antes do início dos serviços. No dia do ingresso no
canteiro de obras e antes do início dos serviços, os funcionários da CONTRATADA
são obrigados a se apresentarem uniformizados, portando os EPIs adequados para
suas atividades e devidamente identificados, portando o crachá de identificação.

• É obrigatório que a CONTRATADA designe, formalmente, o técnico de segurança e


medicina do trabalho que será responsável pelas ações de segurança do trabalho,
conforme as normas regulamentadoras da legislação vigente.

• Durante a execução dos serviços na obra, deverão observar e apresentar:

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• cópias autenticadas dos exames periódicos;
• cópias simples dos cartões de pontos mensais;
• as marcações de ponto dos funcionários, contendo os horários de entrada, almoço e
saída, deverão ser mantidas na obra onde estão sendo executados os serviços.

• cópia autenticada do contrato social e do cartão do CNPJ de sua empresa na obra,


antes do início dos serviços, com a finalidade de constatar se os mesmos se propõem
a explorar as mesmas atividades - fim.

• A CONTRATADA e seus funcionários devem cumprir o horário de serviço conforme


determinação da administração da obra, não podendo a jornada extraordinária de
trabalho ultrapassar o limite de duas horas diárias quando a jornada normal de
trabalho for de oito horas, salvo na hipótese de necessidade imperiosa de serviços,
nos termos da lei.

• A CONTRATADA deverá entregar ao CONTRATANTE junto com a nota fiscal os


seguintes documentos:

- Folha de pagamento do mês anterior ao da prestação de serviços;

- GFIP do mês anterior ao da prestação de serviços; e,

- GPS (Guia da Previdência Social) do mês anterior ao da prestação de serviços.

- novos documentos implantados pelo e-Social, se houver substituição dos acima


implantados.

No caso de omissão do acima exposto, e em quaisquer hipóteses, as empresas


CONTRATANTES responderão subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas e
previdenciárias dos empregados, inclusive pelo cumprimento da presente Convenção
Coletiva de Trabalho.

PARÁGRAFO ÚNICO – As Empresas que se utilizarem de mão-de-obra de reeducandos


provenientes do sistema prisional pagarão a estes os mesmos salários e benefícios
previstos nesta Convenção Coletiva.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - FÉRIAS

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O início das férias individuais deverá sempre ocorrer no primeiro dia útil da semana,
devendo o empregado ser avisado com 30 (trinta) dias de antecedência, ressalvados os
interesses do próprio empregado em iniciar suas férias em outro dia da semana, bem
como ainda a política anual de férias das empresas, que deverá ser comunicada ao
Sindicato dos Trabalhadores.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Quando a empresa cancelar férias por ela comunicadas,


deverá reembolsar o empregado das despesas não restituíveis, ocorridas no período dos
30 (trinta) dias de aviso que, comprovadamente, tenha feito para viagens ou gozo de
férias.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Quando, porventura, durante o período do gozo de férias,


existirem dias já compensados, o gozo de férias deverá ser prolongado com o acréscimo
dos mesmos.

PARÁGRAFO TERCEIRO - Quando as empresas concederem férias coletivas, os dias


24, 25 e 31 dezembro e 1º de janeiro não serão descontados.

PARÁGRAFO QUARTO – Os dias 24, 25 e 31 dezembro e 1º de janeiro serão pagos


como abono pelas empresas.

CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - COMUNICAÇÃO DE DISPENSA


Nos casos de rescisão do contrato de trabalho, sem justa causa, por parte do empregador,
a comunicação de dispensa obedecerá aos seguintes critérios:

A - Será comunicado pela empresa ao empregado por escrito contra recibo, firmado pelo
mesmo, esclarecendo se será trabalhado ou indenizado o aviso prévio legal, avisando
inclusive o dia, hora e local do recebimento das verbas rescisórias.

B - O empregado já alojado em obra terá garantido o alojamento e também o cumprimento


da CLÁUSULA TERCEIRA - REFEIÇÃO, até o recebimento das verbas rescisórias.

Excluem-se desta garantia os prazos para recebimento do FGTS, a recusa do empregado


em receber as referidas verbas rescisórias desde que notificado para tanto, ou a recusa
do órgão homologante;

C - O trabalhador dispensado sob alegação de falta grave deverá ser avisado do fato, por
escrito, esclarecendo os motivos.

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CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - COMPLEMENTAÇÃO DE BENEFÍCIO
PREVIDENCIÁRIO
As empresas complementarão, até o limite do salário líquido do empregado, o benefício
previdenciário por motivo de doença ou acidente do trabalho, bem como o Vale
Supermercado para os trabalhadores que recebem o benefício, do décimo sexto ao
sexagésimo dia do seu afastamento.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Dada a natureza previdenciária desta complementação aqui


fixada, esta não será incorporada ao salário sob nenhuma hipótese.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Os empregados que recebem vale supermercado, na


hipótese de afastamento previdenciário, deverão recebê- la até o início do pagamento do
benefício.

PARÁGRAFO TERCEIRO - As complementações de que trata esta cláusula somente não


serão asseguradas nos casos de interrupção, paralisação ou término da obra para a qual
foi contratado o empregado.

CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - ABONO POR APOSENTADORIA


A - Ressalvadas as situações mais favoráveis já existentes, aos empregados com 6 (seis)
anos ou mais de serviços contínuos dedicados à mesma empresa, quando dela vierem a
desligar-se definitivamente por motivo de aposentadoria, serão pagos 2 (dois) salários
nominais equivalentes ao seu último salário.

B - Se o empregado permanecer trabalhando na mesma empresa após a aposentadoria,


será garantido este abono apenas por ocasião do desligamento definitivo.

CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - COMPENSAÇÃO DE SÁBADO EM DIA DE FERIADO


Quando o feriado coincidir com o sábado compensado durante a semana, a empresa
deverá reduzir as horas diárias de trabalho em número correspondente àquela
compensação.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - A empresa e seus empregados, de comum acordo, poderão


transformar o estabelecido no "Caput" em compensação dos dias "pontes" antes ou após
feriados, não necessariamente dentro do mesmo mês, obedecido o ano calendário.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Os dias referentes às “pontes” de feriados poderão também

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ser descontados dos dias de férias, mediante acordo individual entre empresa e
empregados, comunicando ao Sindicato dsos Trabalhadores da base terriotorial da obra
com antecedência de 15 (quinze) dias, respeitado o mínimo de 14 (quatorze) dias corridos
de férias, previsto na CLT.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DESCANSO REMUNERADO


As empresas dispensarão do trabalho seus empregados nos dias 24 e 31 de dezembro,
sem prejuízo do salário e do DSR.

CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA - QUADRO DE AVISOS


As empresas permitirão a afixação de quadro de aviso do Sindicato dos Trabalhadores em
locais acessíveis aos trabalhadores, para divulgação de matérias e informativos de
interesse dos trabalhadores, ficando vedada a inserção de material de cunho político-
partidário.

As empresas deverão ainda, no primeiro dia útil de cada mês, ali inserir, a relação de
empreiteiros que atuam no canteiro, seu respectivo CNPJ e número de empregados.

CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - EMPREGADO/EMPRESA/SINDICATOS - LIVRE


NEGOCIAÇÃO
As partes convenentes fixam os itens abaixo que as empresas, trabalhadores e sindicatos
poderão negociar e/ou complementar de forma livre, sem coação ou qualquer imposição
de terceiros, estranhos à relação direta entre capital e trabalho, a saber:

I - DECLARAÇÃO DO E-SOCIAL/CÓPIA DA RAIS

A empresa entregará ao Sindicato dos Trabalhadores, cópia da declaração ao E-


Social ou cópia da RAIS (ou de outra declaração equivalente que venha a substituir).

I.1. Considerando que a entrega da declaração do E-Social é mensal, as empresas


poderão encaminhar a declaração relativa ao mês anterior à data de solicitação do
sindicato laboral.

I.2. Considerando que a entrega da RAIS é anual, e, em geral, deve ser entregue pelo
empregador entre os meses de janeiro e março de cada ano. A entrega da RAIS pelas
empresas ao Sindicato dos Trabalhadores deverá observar o prazo de 30 dias,
contados da data final de entrega da RAIS.

Convenção Coletiva 2024/2025 – Taubaté X SindusCon-SP para data-base de maio 18


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II - CIPA

Quando obrigadas ao cumprimento da NR-5, da Portaria MTP nº 4.219, de 20 de


dezembro de 2022, COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE
ASSÉDIO, as empresas comunicarão ao Sindicato dos Trabalhadores, com
antecedência de 45 (quarenta e cinco) dias, a data da realização das eleições.

II.1.- O registro de candidatura será efetuado contra recibo da empresa, firmado por
responsável do setor de administração.

II.2. - A votação será realizada através de lista única de candidatos.

II.3.- Os mais votados serão proclamados vencedores, nos termos da NR 05 -


COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES E DE ASSÉDIO - CIPA
(Portaria MTP nº 4.219, de 20 de dezembro de 2022, e o resultado das eleições será
comunicado ao Sindicato dos Trabalhadores, no prazo de 30 (trinta) dias.

II.4.- Fica garantido ao Vice-presidente da CIPA e ao Sindicato o direito de


acompanhar e fiscalizar todo o processo de votação e apuração da CIPA.

II.5.- O Sindicato dos Trabalhadores participará das reuniões ordinárias ou


extraordinárias da CIPA através de seus membros, recebendo, inclusive, cópia fiel
de todas as atas de reuniões e calendários de reuniões.

III – DO PAGAMENTO

Quando o pagamento for efetuado mediante cheque ou depósito bancário, com


exclusão do cheque salário, as empresas estabelecerão condições para que os
empregados possam descontar o cheque ou ir ao banco no mesmo dia que for
efetuado o pagamento, sem que seja prejudicado seu horário de refeição.

II.1 - O pagamento dos salários será antecipado para o dia útil imediatamente
anterior, quando a data coincidir com os sábados, domingos e feriados.

III.2.- Se a empresa vier a efetuar o pagamento dos salários antes da data obrigatória
legal, ficará dispensada de cumprir o caput desta cláusula.

IV - SEGURO DE VIDA

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Ressalvadas as situações mais favoráveis, as empresas deverão fazer em favor de seus
empregados um seguro de vida em grupo, tendo como beneficiário aqueles legalmente
identificados junto ao INSS. Deverão ser observadas as seguintes coberturas mínimas:

a) R$ 67.761,19 (sessenta e sete mil setecentos e sessenta e um reais e dezenove


centavos) de indenização por morte ou invalidez permanente, total ou parcial, do
empregado(a) causada por acidente, independentemente do local ocorrido;
b) R$ 25.410,43 (vinte e cinco mil quatrocentos e dez reais e quarenta e três centavos)
de indenização por morte natural;
c) R$ 5.082,10 (cinco mil e oitenta e dois reais e dez centavos) em caso de falecimento
do cônjuge do empregado segurado e/ou filho até 21 anos de idade, desde que
solteiro;
d) R$ 3.048,94 (três mil e quarenta e oito reais e noventa e quatro centavos) para
auxílio funeral.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – O seguro de vida será efetuado segundo as regras


emitidas pela SUSEP.

PARÁGRAFO SEGUNDO – Aplica-se o disposto na presente cláusula a todas as


empresas e empregadores, inclusive empreiteiras e subempreiteiras, autônomos,
empresas de serviços temporários e assemelhados.

V - INDENIZAÇÃO POR MORTE OU INVALIDEZ PERMANENTE

Na ocorrência de morte ou invalidez permanente do empregado segurado em


decorrência de acidente de trabalho, a empresa deverá pagar aos beneficiários
legalmente identificados perante o INSS uma indenização mínima de R$67.761,19
(sessenta e sete mil setecentos e sessenta e um reais e dezenove centavos).

VI - PARTICIPAÇÃO NOS RESULTADOS

As formalizações de programas que visem a criação de benefícios aos trabalhadores


em decorrência de resultados a serem alcançados deverão ser negociados
diretamente entre as empresas e o Sindicato dos Trabalhadores.

VII - UTILIZAÇÃO DE TELEFONE CELULAR NO LOCAL DE TRABALHO

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Visando a segurança do trabalhador as empresas ficam autorizadas a criar
regulamentos internos para disciplinar a utilização do telefone celular no horário de
trabalho nos canteiros de obras.

VII.a - Criado o regulamento os trabalhadores ficam obrigados a cumpri-lo.

CLÁUSULA DÉCIMA NONA - PROTETOR SOLAR


As partes, de comum acordo, instituem a obrigatoriedade de fornecimento de protetor
solar pelas empresas aos trabalhadores expostos ao sol. O efetivo fornecimento, bem
como o grau de proteção a ser disponibilizado deverá ser indicado pelo médico do trabalho
quando dos exames médicos admissional ou periódico. Para tanto, serão levados em
consideração o tipo físico e as funções que serão exercidas pelo trabalhador.

PARÁGRAFO ÚNICO - Sempre que houver alteração da função exercida pelo


trabalhador, a necessidade de fornecimento ou não do protetor solar deverá ser
reavaliada.

CLÁUSULA VIGÉSIMA – UNIFORMES


As empresas fornecerão gratuitamente a seus empregados, conforme padrão definido
pelas próprias empresas, sendo lícita a inclusão no uniforme de logomarcas da própria
empresa ou de empresas parceiras e de outros itens de identificação relacionados à
atividade desempenhada, dois jogos de uniforme (tipo brim) para o desempenho das
atividades laborativas.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Sempre que houver necessidade os uniformes deverão ser


substituídos, ficando o trabalhador obrigado a devolver o uniforme danificado no estado
em que se encontrar, sob pena de ser reduzido de sua remuneração o valor respectivo.

PARÁGRAFO SEGUNDO - Na rescisão do contrato de trabalho os uniformes fornecidos


também deverão ser devolvidos à empresa no estado em que se encontrarem, sob pena
de desconto do valor respectivo.

CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA – CONTRIBUIÇÕES DOS EMPREGADOS PARA OS


SINDICATOS DOS TRABALHADORES

As empresas descontarão em folha de pagamento dos empregados, sindicalizados ou não,


alcançados pelas cláusulas da presente Convenção Coletiva a contribuição autorizada pela

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Assembleia Geral dos Trabalhadores, sobre os salários já reajustados e devidos desde
maio de 2024.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – Os Sindicatos dos Trabalhadores darão publicidade da


contribuição, inclusive valor, periodicidade para desconto e recolhimento aos empregados
e às empresas, com prazo hábil para desconto, sem prejuízos dos prazos estabelecidos
nos Termos de Ajuste de Condutas e/ou Decisões Judiciais de cada entidade signatária,
cujos termos, nestes casos prevalecerá sobre o prazo e condições descritas nesta cláusula.
.
PARÁGRAFO SEGUNDO – Os percentuais da contribuição para os sindicatos
profissionais estabelecidos nas Assembleias realizadas estão abaixo elencados:

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE TAUBATÉ - Considerando o edital publicado no “Jornal
Diário de Taubaté", de 16 a 17 de março de 2024, na folha 1-B; a assembleia dos
trabalhadores realizou-se no dia 19 de marçol de 2024, as 16 horas, na Rua Coronel
João Afonso, nº 294, Centro - Taubaté –SP – CEP: 12080-360. A
contribuição Assistencial será de 1% (um por cento) para desconto mensal, inclusive
sobre a folha do 13° salário, de todos os trabalhadores da categoria beneficiados pela
norma coletiva.

PARÁGRAFO TERCEIRO – Assegura-se aos empregados o direito de oposição ao


desconto da referida contribuição desde que o faça por ato de livre consciência, após a
concretização da presente convenção, com ampla divulgação à categoria. A carta de
oposição poderá ser entregue pelo empregado, desde que o faça, por escrito, a próprio
punho, e deverá conter os dados mínimos indicados abaixo, para verificação da correta
base territorial (representatividade), a fim de possibilitar o lançamento no sistema do
sindicato de trabalhadores:

Dados necessários: nome completo do trabalhador, CPF, função, data de admissão,


nome do empregador (razão social e CNPJ), com respectivo endereço da obra ou local da
prestação de serviços;

Forma de entrega:
• pessoalmente, na sede do sindicato profissional, sob protocolo, expediente normal,
de segunda-feira a quinta-feira, das 8h30 às 17h00, sexta-feira, das 8h30 às 16h00,
munido de RG e Carteira de Trabalho, para identificação;

• por carta registrada com AR, envio da carta de oposição, escrita a próprio punho
(com cópia do RG e CTPS constando a página da anotação do registro de vínculo

Convenção Coletiva 2024/2025 – Taubaté X SindusCon-SP para data-base de maio 22


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na empresa);

• por e-mail pessoal do trabalhador, envio da carta de oposição, escrita a próprio


punho (com cópia do RG e CTPS constando a página da anotação do registro de
vínculo na empresa), em arquivo único, digitalizado, para endereço eletrônico
informado por cada sindicato profissional;

Prazo para entrega da oposição: 10 (dez) dias após a assinatura desta convenção. Em
igual prazo de 10 dias, os referidos empregados deverão entregar nas empresas a referida
cópia do documento de oposição devidamente protocolada pelo sindicato ou que tenha
sido encaminhado de outra forma prevista neste tópico e que demonstre que exerceu o
direito de oposição junto ao sindicato.

PARÁGRAFO QUARTO – Os empregados contratados depois do início da vigência deste


instrumento poderão apresentar sua oposição ao desconto da contribuição aqui prevista
em até 10 (dez) dias após a data de admissão, respeitadas as condições previstas no
Parágrafo Terceiro desta Cláusula.

PARÁGRAFO QUINTO – Fica vedada às empresas, sob pena de configurar prática


antissindical a realização de quaisquer manifestações, atos, campanhas ou condutas
similares (tais como: envio de cartas de oposição em lote, disponibilizar transporte para
envio de trabalhadores em massa, exigir a apresentação de carta de oposição ao sindicato,
sob ameaça, envio de mensagens ao trabalhador ou grupo de trabalhadores divulgando
formas de oposição, envio de e-mail na intranet da empresa divulgando formas de
oposição, disponibilização de modelo de oposição para cópia e incitação ao direito de
oposição), no sentido de incentivar ou instigar os trabalhadores não filiados e/ou filiados ao
Sindicato apresentarem o seu direito de oposição por escrito.

PARÁGRAFO SEXTO – Fica vedado ao Sindicato Patronal, e seus dirigentes, sob pena
de configurar prática antissindical, a realização de quaisquer manifestações, atos ou
condutas similares no sentido de constranger os trabalhadores não filiados ao sindicato
profissional apresentarem o seu direito de oposição por escrito.

PARÁGRAFO SÉTIMO – No caso de algum empregado vir a ajuizar ação para reaver o
desconto a que se refere esta cláusula, o sindicato profissional compromete-se a assumir
o polo passivo da relação processual, desde que notificado com antecedência de 72
(setenta e duas) horas, por escrito, após recebimento de notificação da empresa. Os
sindicatos profissionais, desde já, isentam as empresas de qualquer responsabilidade

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sobre os descontos realizados por força do artigo 8ª, IV, da Constituição Federal, devendo
reembolsar as empresas no valor da condenação, mediante a apresentação da decisão
transitada em julgado.

PARÁGRAFO OITAVO – Os valores descontados serão repassados ao sindicato


profissional até o dia 6 (seis) de cada mês, por meio de guias emitidas pelo Sindicato
Profissional, sob pena de multa de 10% (dez por cento), além de correção monetária e de
juros legais, a favor do referido sindicato. Os descontos e os recolhimentos referentes aos
meses anteriores à assinatura deste instrumento poderão ser feitos até o dia 8 do mês
subsequente ao da citada assinatura.

PARÁGRAFO NONO - As contribuições serão recolhidas no local da prestação de


serviços.

PARÁGRAFO DÉCIMO - As empresas, quando dos recolhimentos da contribuição


aprovada pelas assembleias, obrigar-se-ão a remeter ao Sindicato dos Trabalhadores,
Relação Nominal dos Empregados, constando os valores das contribuições.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA – MENSALIDADE ASSOCIATIVA PROFISSIONAL


As mensalidades associativas serão descontadas em folha de pagamento, de
conformidade com as relações de sócios remetidas pelo Sindicato dos Trabalhadores às
empresas, as quais serão recolhidas na forma do parágrafo segundo da clausula vigésima
primeira;

1. - o contido nas relações de sócios enviadas pelo Sindicato dos Trabalhadores sob sua
responsabilidade, à empresa será atendido por estas, sendo que as autorizações para
desconto (CLT art. 545) ficarão à disposição das empresas para exame na sede do
Sindicato dos Trabalhadores;

2. - as relações de sócios serão acompanhadas dos respectivos recibos e serão entregues


juntamente com os comprovantes de pagamento, pelas empresas mediante protocolo pelo
Sindicato Profissional;

3 - no caso de rescisão, suspensão ou interrupção dos contratos de trabalho, as empresas


comunicarão o fato nas relações de contribuintes, enviadas pelo Sindicato dos
Trabalhadores, devolvendo os recibos correspondentes.

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4 - as empresas, quando dos recolhimentos da mensalidade associativa, obrigar-se-ão a
remeter ao Sindicato dos Trabalhadores, Relação Nominal dos Empregados, indicando o
valor por empregado das contribuições recolhidas.

CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA – BANCO DE HORAS ANUAL


As partes, com base no art. 7º, inciso XXVI, da Constituição Federal, no art. 59 da CLT e
seus parágrafos, com a redação dada pela Lei nº 9.601, de 21.01.98, instituem o Banco
de Horas, que será regido por um sistema de débito e crédito, conforme condições abaixo:

A) Considera-se, para efeito de aplicação do Banco de Horas, a jornada semanal de


trabalho prevista no contrato de trabalho do empregado.

B) As horas excedentes ao estabelecido na letra “A” serão tratadas como crédito,


enquanto as horas a menor serão computadas como débito dos empregados.

C) As partes consideram horas a menor os atrasos na jornada de trabalho, as


ausências injustificadas, as saídas antecipadas.

D) Serão também computadas, para efeito de aplicação desta cláusula, as horas


trabalhadas aos sábados, domingos e feriados.

E) As partes estabelecem que, para efeito de aplicação do aqui pactuado, a hora


trabalhada corresponderá a uma hora e trinta minutos de crédito no sistema de Banco
de Horas.

F) As compensações de que tratam este acordo deverão ocorrer no período máximo


de 12 (doze) meses a contar do fato gerador.

G) Não ocorrendo a compensação das horas no período de até 12 (doze) meses do


fato gerador, a hora trabalhada deverá ser paga pela empresa com o acréscimo de
70% (setenta por cento) sobre o salário-base do empregado.

H) As horas trabalhadas, as ausências e os atrasos serão computados como crédito


e/ou débito de horas, devendo a empresa, a cada mês, quando do pagamento dos
salários, entregar ao empregado um relatório das horas trabalhadas, no qual será
assinalado o débito/crédito do empregado.

I) O saldo crédito/débito do empregado será solvido a qualquer momento até o prazo de

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12 (doze) meses, da seguinte forma:

1 – quanto ao saldo credor:

1.1) com a redução da jornada diária;


1.2) com a supressão de trabalho em dias de semana;
1.3) mediante folgas adicionais;
1.4) através de prorrogação do período de gozo de férias;
1.5) abono de atrasos e faltas não justificadas;
1.6) dispensas ou férias coletivas a critério do empregador;
1.7) pagamento do saldo de horas extras com os adicionais respectivos.

2 – quanto ao saldo devedor:

2.1) prorrogação da jornada diária;


2.2) trabalhos aos sábados; domingos e feriados;
2.3) desconto na sua remuneração.

J) Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a


compensação, ou o pagamento das horas, o empregado fará jus ao pagamento das
mesmas calculadas sobre o valor do salário-base na data da rescisão. Na hipótese
de saldo negativo, a empresa poderá efetuar o correspondente desconto no
pagamento das verbas rescisórias, exceto no que diz respeito às horas não
trabalhadas por determinação do empregador.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - FINANCIAMENTO DA SAÚDE DO TRABALHADOR


Para garantir a assistência à saúde do trabalhador realizada pelo SECONCI- SP, as
empresas representadas pelo SINDUSCON-SP, bem como suas empreiteiras estão
obrigadas a recolher a contribuição correspondente a 1% (um por cento) do valor bruto de
suas folhas de pagamento mensalmente ao SECONCI-SP, incluindo a folha de 13 salário,
respeitada a contribuição mínima no valor de 10% do piso dos “QUALIFICADOS”. Neste
ato, por sua vez, o SECONCI-SP fica obrigado a realizar a cobrança compulsória desse
percentual à todas as empresas.

PARÁGRAFO PRIMEIRO - Entende-se como folha de pagamento bruta aquela que


contenha: (i) salário e demais acertos e diferenças de salário; (ii) adicionais de
insalubridade e/ou periculosidade; (iii) adicional noturno; (iv) adicional de estabilidade; (v)
horas extras; (vi) DSR e seus reflexos; (vii) comissões, gratificações, bônus, prêmios,

Convenção Coletiva 2024/2025 – Taubaté X SindusCon-SP para data-base de maio 26


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remuneração variável, ajudas de custo e PLR; (viii) férias; (ix) 13º salários; (x)
adiantamentos de 13º e demais adiantamentos; (xi) aviso prévio trabalhado e/ou
indenizado e demais verbas de natureza salarial previstas na base do INSS;

PARÁGRAFO SEGUNDO - Para efeito do cálculo dessa contribuição, cabe à empresa


apresentar compulsória e mensalmente a sua folha de pagamento e sua GFIP, além de
atualizar os dados cadastrais de seus beneficiários na forma do Regulamento do
SECONCI-SP.

PARÁGRAFO TERCEIRO - As contribuições serão pagas mensalmente no dia 30 do


mês, tendo como base o fechamento da folha de pagamento do mês anterior.

PARÁGRAFO QUARTO - Não sendo possível a realização do cálculo pela falta das
informações nos prazos previstos no Regulamento do SECONCI- SP, a entidade deverá:

(i) efetuar compulsoriamente o cálculo da contribuição, com base na última


atualização de cadastro feita pela empresa, aplicando os percentuais previstos no item “v”
do Parágrafo Décimo-Segundo dessa cláusula ou;

(ii) não possuindo dados anteriores que lhe permitam realizar o cálculo
correspondente a 1% (um por cento) do valor bruto das folhas de pagamento, deverá
efetuar compulsoriamente a cobrança com base na contribuição mínima acompanhada
de NOTIFICAÇÃO para que a empresa apresente documentos que permitam a realização
do cálculo adequado.

(iii) caso as folhas de pagamentos relativas ao 13º e seus adiantamentos não sejam
enviadas ao SECONCI-SP, a entidade realizará o cálculo da contribuição relativa ao 13º
com base na média das contribuições realizadas pela empresa durante o ano;

PARÁGRAFO QUINTO - Na hipótese de as empresas ou subempreiteiras por elas


contratadas pretenderem a extensão dos benefícios acima descritos aos dependentes dos
empregados cadastrados no SECONCI-SP, estas recolherão, como acréscimo para
manutenção do atendimento que vier a ser prestado, o valor correspondente a 1,5% (um
e meio por cento) do piso dos “QUALIFICADOS” da categoria, mensalmente, incluindo a
13ª parcela anual, por dependente cadastrado, após a entrega dos documentos e
ADESÃO ao regulamento do SECONCI-SP.

PARÁGRAFO SEXTO - Os empregados afastados em decorrência de benefícios

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previdenciários poderão ser incluídos pelas empresas mediante o pagamento de 2% (dois
por cento) do piso dos “QUALIFICADOS” após a entrega dos documentos solicitados e
ADESAO ao regulamento do SECONCI-SP.

PARÁGRAFO SÉTIMO - Os recolhimentos acima citados referem-se a todas as


empresas representadas pelo SindusCon-SP, em todos os municípios em que o
SECONCI-SP estiver presente ou que venha a se instalar na vigência desta Convenção
e demais adjacências representadas pelo Sindicato dos Trabalhadores.

PARAGRAFO OITAVO - Ocorrerá a desobrigação da contribuição, pelas empresas:

(i) em caso de encerramento formal de suas atividades;

(ii) em caso de inexistência de funcionários em folha de pagamento;

(iii) em caso de existência de funcionários comprovadamente cobertos por Plano


de Saúde regulado pela Agência Nacional de Saúde pagos pela empresa, sendo
apenas estes funcionários excluídos da base de cálculo da contribuição prevista na
presente cláusula;

(iv) em caso de encerramento de obras, pela empresa.

PARÁGRAFO NONO - A desobrigação de contribuição apenas ocorrerá mediante a


comprovação documental, pela empresa, de seu enquadramento em um dos itens acima
e terá efeitos apenas após a data de apresentação dos referidos documentos, não sendo
cancelados boletos emitidos e dividas anteriores a essa apresentação, assim como não
serão devolvidos valores já pagos pela empresa, a que título for.

PARAGRAFO DÉCIMO - Cessados os casos de desobrigação previstos no parágrafo


quinto, deverá a empresa restabelecer, independente de notificação, a contribuição e a
atualização cadastral com base na presente cláusula.

PARAGRAFO DÉCIMO-PRIMEIRO - O Sindicato dos Trabalhadores garantirá a


assistência do SECONCI-SP ao trabalhador do setor, atuando diretamente nos locais de
trabalho das empresas do setor, e caso venha a constatar que a empresa não está
recolhendo a contribuição prevista em Convenção Coletiva o SECONCI-SP será
imediatamente comunicado do fato para obrigar o cumprimento dessa contribuição.

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PARÁGRAFO DÉCIMO-SEGUNDO - Independente da ação do Sindicato dos
Trabalhadores, o SECONCI-SP promoverá ações de fiscalização visando o cumprimento
da presente cláusula podendo, para tanto, independente de ação judicial cabível:

(i) Fiscalizar in loco os locais de trabalho, solicitando documentos e cópias de


contratos;

(ii) Emitir Notificação extrajudicial da empresa;

(iii) Suspender dos atendimentos na forma do Regulamento do SECONCI-SP;

(iv) Notificar o Sindicato Patronal e dos Trabalhadores, bem como a Delegacia


Regional do Trabalho - DRT competente e o Ministério Público do Trabalho - MPT, acerca
do descumprimento da cláusula;

(v) Realizar a cobrança de até 3% do maior piso da categoria, com base no número
de funcionários registrados nos canteiros fiscalizados, independente
de cobrança complementar de débitos futuramente apurados e demais medidas acima
previstas, podendo, esta cobrança, retroagir à data da constituição da empresa e da
contratação da empreiteira ou subempreiteira.

DA CONFIDENCIALIDADE DE INFORMAÇÕES PELO SECONCI-SP

PARÁGRAFO DÉCIMO-TERCEIRO - O SECONCI-SP é a entidade determinada pelos


sindicatos do setor para cuidar da saúde e segurança do trabalhador e de seus familiares.
Todas as informações que devem ser apresentadas pelas empresas serão garantidas em
total e irrestrita confidencialidade pelo SECONCI-SP e serão utilizadas estritamente para
as finalidades previstas nessa cláusula.

DEMAIS DISPOSIÇÕES

PARAGRAFO DÉCIMO-QUARTO - Essa cláusula obriga a todas as empresas do setor,


inclusive aquelas enquadradas no SIMPLES NACIONAL ou em demais outros regimes
tributários e fiscais.

PARAGRAFO DÉCIMO-QUINTO - O SECONCI-SP não é sindicato e sim um serviço de


assistência gratuita à saúde dos trabalhadores do setor. A contribuição prevista nessa
cláusula é obrigatória e não deve ser confundida com as demais contribuições previstas

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nesta Convenção Coletiva.

CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA – DIA DO TRABALHADOR DA CONSTRUÇÃO CIVIL


Fica determinado, nos termos da Lei Estadual nº 15.557, de 29 de agosto de 2014, “O Dia
do Trabalhador da Construção Civil”, em 25 de outubro de cada ano, com o objetivo de
conscientizar a população sobre a importância da construção civil e de todos os
profissionais que atuam nesta área para o progresso nacional.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA – ESTÍMULO À CONTRATAÇÃO DE MULHERES E À


NÃO DISCRIMINAÇÃO
As partes se comprometem a estimular trabalhadores e empregadores a envidarem
esforços visando a inserção de mulheres no mercado de trabalho da construção civil, bem
como combater qualquer forma de discriminação de trabalhadores, seja direta ou
indiretamente, em razão do grau de instrução, etnia, idade, sexo, orientação sexual,
religião, limitação física, doença ou qualquer característica pessoal que diferencie a
pessoa do trabalhador de maneira menos favorável em relação a qualquer outro.

CLÁUSULA VIGÉSIMA SÉTIMA – TROCA DE DIA DE FERIADO


De acordo com o inciso XI, do art. 611-A, da CLT, introduzido pela Lei nº 13.467/17, fica
autorizada troca de dia de gozo de feriado, quando o mesmo recair em dia de terça-feira
ou de quinta-feira.

PARÁGRAFO ÚNICO - O gozo do feriado ocorrerá em dia de segunda-feira ou sexta-


feira da semana dentro do mesmo mês.

CLÁUSULA VIGÉSIMA OITAVA – CONTRIBUIÇÃO ASSISTENCIAL PATRONAL


Considerando o disposto no artigo 8º da Constituição Federal e em conformidade com a
deliberação da Assembleia Geral Extraordinária realizada em 10 de abril de 2024, o
Sindicato da Indústria da Construção Civil de Grandes Estruturas no Estado de São Paulo
- SindusCon-SP fará a cobrança da aludida contribuição para todas as empresas que se
beneficiaram com a negociação coletiva, no valor de R$1.200,00 (mil e duzentos reais),
nos termos aprovados em assembleia.

CLÁUSULA VIGÉSIMA NONA – PAGAMENTO DE PRÊMIO/PRODUTIVIDADE


O pagamento de prêmio pelas empresas seguirá as regras estabelecidas na Lei nº
13.467/17, a seguir transcrita, com autorização do art. 611-A, alínea IX:

“Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os


efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como
contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.

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(....)
§ 2º As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de ajuda de custo, auxílio-
alimentação, vedado seu pagamento em dinheiro, diárias para viagem, prêmios e
abonos não integram a remuneração do empregado, não se incorporam ao Contrato
de Trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo trabalhista e
previdenciário.
(...)
§ 4º Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em
forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de
empregados, em razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no
exercício de suas atividades.”

Dando por cumprido também o disposto no art. 611-A, inciso IX, da CLT.

PARÁGRAFO ÚNICO – As partes concordam em estabelecer um cronograma para


discussão acerca da produtividade e de suas formas de pagamento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA – MULTA


Fixação de multa no valor de 10% (dez por cento) do piso salarial do qualificado por
infração e por empregado, em caso de descumprimento de qualquer das cláusulas
contidas nesta Convenção, desde que não cominada com qualquer multa específica,
revertendo seu valor a favor da parte prejudicada.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA PRIMEIRA – FÓRUM PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO


COLETIVA
As partes se comprometem a estabelecer um FÓRUM PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO
COLETIVA com vistas a identificar, discutir e buscar alternativas para questões decorrentes
da interpretação das normas coletivas a elas aplicáveis e a solução de eventuais problemas
envolvendo as empresas e os trabalhadores no âmbito de suas competências, além de
tratar de assuntos relacionados à saúde e segurança do trabalhador e à qualificação de
pessoas e de processos, sempre que necessário, incluindo, mas não de forma limitativa ou
taxativa, questões ligadas à suspensão de contratos de trabalho a pedido dos
trabalhadores ou pagamento parcelado de férias. Estão incluídos também os assuntos
relacionados ao fornecimento de protetor solar, em conformidade com a Cláusula 19 desta
Convenção, ampliando a conscientização dos trabalhadores sobre seu uso, bem como a
disponibilização e o consumo de água potável e as instruções para hidratação frequente, a
inclusão destes tópicos nos Diálogos Diários de Segurança e a conscientização de
construção e manutenção de vestiários na forma da NR18, bem como questões relativas a
tempestades e ventos, para que possam orientar empresas e trabalhadores
conjuntamente.

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Da mesma forma, cabe ao FÓRUM PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA discutir
e buscar alternativas para as questões de mão de obra do setor, tais como escassez de
mão de obra, atratividade, qualificação e requalificação, incluindo, em especial, a inclusão
e qualificação de mulheres, jovens, idosos e minorias, de pessoas com necessidades
especiais ou socialmente desfavorecidas, a fim de que a (re)qualificação seja sinônimo de
promover e defender uma cultura que enfrenta preconceitos, acolhe a pluralidade e respeita
a diversidade, para plena realização dos direitos humanos e liberdades fundamentais.

PARÁGRAFO PRIMEIRO – As partes se comprometem a buscar a solução negociada de


eventuais problemas ou divergências por meio do FÓRUM PERMANENTE DE
NEGOCIAÇÃO COLETIVA, adotando possíveis saídas judiciais ou paralisações de
atividades, apenas depois de esgotadas as tentativas de conciliação.

PARÁGRAFO SEGUNDO – O FÓRUM PERMANENTE DE NEGOCIAÇÃO COLETIVA


deverá se reunir pelo menos uma vez ao mês ou quando houver necessidade de reuniões
emergenciais.

PARÁGRAFO TERCEIRO – As partes definirão oportunamente em conjunto o calendário


de reuniões e as regras de funcionamento do Fórum para o exercício 2024/2025

CLÁUSULA TRIGÉSIMA SEGUNDA – ABRANGÊNCIA

A presente Convenção Coletiva de Trabalho abrange os empregados das empresas


enquadradas no âmbito da categoria econômica - INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL
DE GRANDES ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO – integrante do Grupo 3º
representadas pelo SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE GRANDES
ESTRUTURAS NO ESTADO DE SÃO PAULO – SindusCon-SP, representando a categoria
econômica; e os TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO CIVIL E DO
MOBILIÁRIO DO ESTADO DE SÃO PAULO, representados pela SINDICATO DOS
TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO MOBILIÁRIO DE
TAUBATÉ, representando a categoria profissional na cidade de Caçapava,
Pindamonhangaba, Taubaté e Tremembé, no Estado de São Paulo.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA TERCEIRA – CONDIÇÕES MAIS FAVORÁVEIS


Quanto à aplicação da presente Convcenção Coletiva de Trabalho, ficam ressalvadas as
condições mais favoráveis aplicadas pelas empresas aos trabalhadores do setor.

CLÁUSULA TRIGÊSIMA QUARTA – CADASTRAMENTO SINDICAL


Quando uma empresa sediada em outra cidade executar obras fora da base territorial do
sindicato dos trabalhadores de sua sede, e a duração da mesma seja superíor a 30 (trinta)
dias, a empresa deverá se dirigir ao sindicato local para informar à realização da obra e

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requerer o cadastramento.

CLÁUSULA TRIGÉSIMA QUINTA – VIGÊNCIA

A presente convenção coletiva de trabalho terá vigência entre 1º de maio de 2024 e 30 de


abril de 2026, com exceção das cláusulas 1ª, 2ª e 3ª, que vigerão entre 1º de maio de 2024
e 30 de abril de 2025, substituindo integralmente a convenção coletiva de trabalho firmada
para a data-base maio/23 a abril/24.

Assim, por estarem justos e acertados, e para que produza os seus jurídicos e legais
efeitos, assinam as partes convenientes a presente CONVENÇÃO COLETIVA DE
TRABALHO, em 3 (três) vias, que levarão a registro junto à Delegacia Regional do
Trabalho, do Ministério do Trabalho, nos termos do artigo 614 da CLT.

São Paulo, 31 de julho de 2024

SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO E DO


MOBILIÁRIO DE TAUBATÉ
SANDRO DA COSTA SANTOS
PROCURADOR: OAB/SP 161.478, CPF(MF) 122.512.488-38

SINDICATO DA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DE GRANDES ESTRUTURAS


NO ESTADO DE SÃO PAULO – SINDUSCON-SP
YORKI OSWALDO ESTEFAN
PRESIDENTE
CPF: 112.085.888-77

ADVOGADOS

ROSILENE CARVALHO SANTOS


OAB/SP 151.663
CPF/MF Nº 629.041.245-00

FERNANDO LEONE CARNAVAN


OAB/SP Nº 158.480
CPF/MF Nº 042.056.528-01

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