Decupagem Pós Produção

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AGÊNCIA FOCA’S NEWS

DECUPAGEM PÓS PRODUÇÃO

Duração: 20 minutos e 32 segundos


Entrevistada: Verônica Monteiro
Entrevistadora: Letícia Alves

(0:01 - 0:14) Meu nome é Verônica Monteiro, tenho 28 anos, sou natural de Taubaté,
interior do estado de São Paulo. Sim, é a cidade da grávida. Sim, também é a cidade do
parkour. Não conheço a grávida, não pratico parkour. Muito pelo contrário, sou bem
sedentária.

(0:23 - 0:39) Entre muitas coisas que eu sou, três delas acho que se destacam. Sou
jornalista, eu sou escritora e eu sou editora de livros. Muitas pessoas acham que eu sou
escritora porque eu sou jornalista, mas na verdade é o contrário, eu sou jornalista porque eu
sou escritora. Comecei a escrever muito antes de me apaixonar pelo jornalismo.

(0:44 - 0:53) Eu não tenho a memória de quando foi a primeira vez que eu escrevi na minha
vida, mas... Eu tenho a sensação de que foi desde sempre.

(0:56 - 1:48) Passei todo o ensino médio colada em livros e colada em pedaços de papel.
Minha professora me via corrigindo textos meus que ela nem tinha pedido. Eu escrevia e
falava “Professora, posso deixar com você e a senhora lê e me dá a sua opinião?” Então eu
sempre gostei de escrever. E a faculdade de jornalismo veio para mim assim natural. Para
ser sincera, eu não sabia muito bem o que fazer, eu estava em dúvida de Biologia, Direito,
Psicologia, Propaganda e Marketing, Marketing e Propaganda. E aí numa dessas falaram
para mim “se escreve bem, por que você não é jornalista?” Nossa, eu tinha esquecido que
existia essa profissão, sabe? E aí eu passei em alguns vestibulares para jornalismo. E eu
decidi fazer a faculdade em Taubaté, na Unitau. E eu comecei lá. Mas chegou em certo
ponto que eu, sei lá, aconteceram várias coisas na minha vida e eu decidi mudar.

(1:56 - 2:04) O que o sigo, o que quiser, eu decidi mudar e eu me mudei para Guarulhos.
Do nada, do além, transferi minha faculdade para Guarulhos e concluí ali.

(2:09 - 2:39) A minha história com Guarulhos foi bem curiosa também, porque muitas coisas
aconteceram em Guarulhos. Eu descobri uma nova religião a qual eu pertencia, a qual eu
me sentia bem.Eu escrevi meu primeiro livro, que foi no TCC. É um livro de reportagem de
perfis, inclusive. É um livro que conta a história de seis mulheres que foram presas por
tráfico de drogas. Enfim, a minha vida é um emaranhado de coisas que a hora que você
começa a colocar numa linha do tempo parece que era fase definitiva, sabe? Mas é isso, só
um pouco sobre mim.
(2:41 - 2:47) - Entrevistadora: Verônica, você procurou saber um pouco mais da cidade de
Guarulhos para querer se mudar para ela? Ou você resolveu se mudar porque, era um...

(2:52 - 3:36) Cara, eu queria ir para São Paulo, vir para São Paulo, onde a gente está hoje.
Só que eu não tinha dinheiro. Para onde que eu ia? Para Guarulhos, que é um pouco mais
barato que a do lado de São Paulo. Essa foi a minha mentalidade. Eu tinha um amigo em
Guarulhos e alguns amigos em São Paulo. Então, assim…Foi uma decisão, para mim, que
na hora parecia natural. Eu falei assim, vou para Guarulhos. Procurei um aluguel, avisei
meus pais, porque eu nem… Eu cheguei neles, foi muito engraçado. Eu chamei meus pais,
eles tinham acabado de se separar. E aí eu chamei eles lá na sala de casa e falei assim,
olha, eu tenho que comunicar a vocês uma coisa, eu estou me mudando.

(3:38 - 3:47) Aí meu pai falou, você está pedindo opinião ou está informando? Eu falei, eu
estou informando. E aí foi isso. Eu tinha, acho que 20 anos quando eu saí de casa e estou
aí até hoje na luta.

(3:51 - 03:58) Você pensou em continuar o jornalismo quando veio para cá? Ou surgiu
outras oportunidades que te fizeram repensar em continuar fazendo a faculdade de
jornalismo?

(4:01 - 4:35) Quando eu fui para Guarulhos, que foi em 2016 isso. Eu comecei a faculdade
em 2014 e mudei para Guarulhos em 2016. A ideia sempre foi continuar o jornalismo. Eu
entrei na faculdade falando, eu quero escrever. Então, assim, eu não queria ser aquela
jornalista de bancada de televisão. Os meus pais falam, eu imaginava você na bancada de
um jornal nacional. Jamais, eu nunca fiz isso. Eu queria estar lá em grandes redações. Esse
era o sonho. Nunca desisti do jornalismo.

(4:36 - 5:08) Só que quando você está na faculdade, você vai ali no dia a dia, você vai
ouvindo os professores. Você vai vendo pessoas que já se formaram, que estão no último
ano. Você vai falando, putz, será que eu vou conseguir trampo nisso? E eu sempre fui, eu
me considero uma pessoa muito correria. Então, eu nunca fiquei sem estágio. Eu estava
sempre fazendo estágio, sempre. Em áreas diversas. Mesmo que eu falasse, eu não quero
seguir nisso aqui. Mas eu estava fazendo estágio para aprender alguma coisa e ter certeza
que não é isso que eu quero. Para conhecer o que eu quero.

(5:11 - 5:26) E aí, quando eu estava no último ano da faculdade, eu finalmente consegui um
estágio em uma coisa que eu gostava. Eu consegui estágio em uma redação de revistas.
Na verdade, era uma agência que prestava serviços de redação em revistas para
instituições médicas.

(5:30 - 6:00) Então, vamos supor, um hospital precisa fazer uma revista para distribuir para
os seus pacientes, para os seus médicos. (5:38) Então, era uma revista bem institucional,
sabe? Com um perfilzinho do médico, contando sobre um aparelho novo que eles
contrataram. Enfim, eles faziam esse tipo de trabalho. E aí, eu consegui estágio lá, cara. E
era muito longe da minha casa. Eu morava em Guarulhos, na época Eu estava no último
ano da faculdade. E o estágio era em Perdizes. Eu acho que eu levava umas duas horas de
casa até Perdizes, todos os dias.
(6:02 - 6:13) Mas assim, foi… Eu lá... Eu falei, cara, é isso aqui que eu quero fazer. É disso
aqui que eu gosto. Eu gosto de falar com as pessoas, conhecer a história delas, escrever
sobre elas.

(6:15 - 6:45) Só que acontece que depois da faculdade... Acabou a faculdade, acabou o
estágio. O que eu vou fazer agora? E aí, surgiu a oportunidade de trabalhar com marketing,
que é o que eu trabalho até hoje. Porém, mesmo tendo marketing como a minha fonte de
renda principal, eu continuo no jornalismo. Eu continuo trabalhando com o que eu gosto.
Inclusive, para a agência inicial. Eu presto freelancer em Perdizes até hoje. E também
presto serviço para outras revistas. Mas assim, eu nunca larguei o jornalismo.

(6:48 - 7:08) - Entrevistadora: Você falou que gosta muito de escrever, né? Que, inclusive,
no começo, você disse que edita livros, né? Você é editora de livros. E... Passou na sua
cabeça, em algum momento, né? Dessa mudança, de você ir para outro curso? Fazer outro
curso que focasse mais na escrita?

(7:10) Sim.

(7:10 - 7: 20) - Entrevistadora: Porque o jornalismo é uma área muito abrangente de


comunicação. E inclui a escrita. Só que existem outros cursos que têm ela como essência.

(7:23 - 8:01) É... Eu nunca pensei em parar com o jornalismo. Tipo assim, largar a mão de
vez, não. Eu penso em fazer uma pós-graduação em produção editorial. Que é uma área
voltada para editoras mesmo. É… já fiz cursos de escrita criativa, redação para web. curso
de escrita, tipo assim, é o que eu mais fiz. Mas... Eu não penso em fazer uma outra
graduação. Mas sim uma pós-graduação. Algo que eu possa complementar. Sabe? Que eu
possa continuar trabalhando com o jornalismo. Que eu possa também trabalhar com a
edição. Ou com a minha própria escrita.

(8:02 - 8:21) - Entrevistadora: Sim, você é editora de livros, então, você também tem uma
editora, né? A Vemon, sabemos disso. Você pensa em deixar o marketing de lado e
prosseguir mais, cada vez mais com a sua edição de livros, com a editora de livros?

(8:22 - 8:46) Olha, essa é uma pergunta que assim...A vontade de falar sim é muito grande,
só que o futuro é Deus pertence, né? Eu posso falar que sim hoje e amanhã os planos
mudarem totalmente, porque na minha cabeça eu ia continuar em Taubaté, por exemplo. Eu
fui para Guarulhos, enfim, as coisas mudam. Hoje eu estou no marketing, e vou permanecer
no marketing até onde me convém.

(8:50 - 8:53) Enquanto isso, paralelamente, eu vou trabalhando a Vemon. A Vemon surgiu
de uma necessidade minha de fazer uma coisa que eu gosto.

(9:01 - 9:02) - Entrevistadora: Sim.

(9:02 - 9:55) - Entrevistadora: Eu gosto de escrever, sempre gostei, e publiquei o meu


primeiro livro sozinha, na marra, sem saber por onde começar. Consegui. Fui atrás da
câmera brasileira do livro, fui atrás de diagramadora, fui atrás de revisora, cara, eu me virei
sozinha para publicar o meu primeiro livro, e eu entendi como o processo inicial pode
parecer assustador para escritores de primeira viagem, e a ideia da Vemon era eu
conseguir ter uma base para eu me publicar e também conseguir prestar serviços para
outros escritores que não sabem o que fazer depois que escrevem o livro, entendeu? Então
assim, eu acho que a literatura tem que ser acessível a todos, tanto para o leitor quanto
para o escritor, porque se não tem leitor, não tem escritor, se não tem escritor, não tem
leitor, a ideia é que eu possa unir uma coisa a outra.

(10:00 - 10:04) - Entrevistadora: Você trabalha com marketing, é editora de livros, tem
alguma coisa que você trabalha? Que você presta serviços além desses?

(10:11 - 10:50) Tem, tem algumas coisas, na verdade. Eu sou sócia da minha esposa numa
sex shop, e essa as pessoas ficam tipo...Mas é sexo, gente, todo mundo faz sexo, todo
mundo veio do sexo, sexo é uma coisa natural, então, é isso. A gente é sócia da sex shop,
eu também sou aromaterapeuta, pra quem não sabe, é uma terapia, é uma forma de terapia
que mexe com os óleos essenciais, são óleos naturais, extraídos das plantas. O que mais
que eu faço? Não sei, são tantas coisas. Trabalho com a rena indiana também, mais minha
esposa, mas eu trabalho um pouquinho também com a rena indiana, que é … enfim

(10:55 - 11:10) - Entrevista: Entendi, e quando você abriu, junto com a sua esposa, o sex
shop, surgiu algum...Algum preconceito, alguma relutância de algumas pessoas próximas
de você diante disso? Porque hoje é mais comum, mas acredito que na época que você
abriu, foi...

(11:18 - 11:58) A gente abriu a sex shop em 2017, então, assim, não faz tanto tempo,
assim. Quem mais nos apoiou foram as nossas mães, nossa primeira cliente foi a mãe da
minha esposa, e a segunda cliente foi a minha mãe. Dos amigos, dos parentes, assim
ninguém falou nada, inclusive super apoiou. Tive sim um momentinho que sofri preconceito,
mas foi uma coisa religiosa de pessoas que são muito fundamentalistas. Fazer o quê, né?

(11:50 - 11:51) - Entrevistadora: Sim, infelizmente existem alguns preconceitos.

(11:52 - 11:58) Como se elas não transassem. É, mas assim, entra por um ouvido e sai pelo
outro. Nada que me abale.

(12:00 - 12:13) - Entrevistadora: E diante disso, a gente sabe que muitas pessoas elas se
bloqueiam de fazer algo por conta do preconceito, por conta da relutância de pessoas. O
que você acha, o que você deixaria para essas pessoas sobre esse bloqueio de prosseguir
em algo que gosta de fazer por conta do preconceito?

(12:25 - 12:31) Eu tenho uma pergunta para você, eu vou te refazer a pergunta. Você está
perguntando para mim sobre sexo? Ou sobre fazer o que você quer fazer na sua vida de
profissão, etc e tal?

(12:37 - 12:43) - Entrevistadora: O que você quer fazer?

(12:39 - 12:41) De profissão, etc e tal, independente do que as pessoas pensam.

(12:43 - 12:45) - Entrevistadora: Sim, porque ainda existe...


(12:45 - 13:14) É, eu acho que assim...Mano, é a tua vida, ninguém controla a sua vida,
somente você. Se você não fizer o que você quer, o que você gosta, quem vai ficar infeliz é
você mesma, ninguém vai, sei lá...Quando você estiver triste, ninguém vai pegar na sua
mão e falar assim, ah, vem cá, eu vou te arrumar um emprego que você vai gostar, e você
que tem que correr atrás das coisas que você quer, sabe? Foda-se os outros.

(13:17 - 13:19) - Entrevistadora: Você faz parte da comunidade LGBT?

(13:19 - 13:20) Sim.

(13:21 - 13:35) - Entrevistadora: Durante todo esse tempo de empreender, do


empreendedorismo, você sofreu algum preconceito por você ser mulher e também fazer
parte da comunidade?

(13:36 - 13:48) Não, eu acho que, pelo menos ao meu ver, nenhuma das frentes que eu
trabalho, não. A sex shop é um pouco mais delicado, né? Porque às vezes você vai atender
um homem e o homem tem toda aquela questão de feti...

(13:53 - 13:54) - Entrevistadora: Fetiches.

(13:54 - 14:14) Fetiches! Com mulheres lésbicas e isso acontece muito, né? Vê um cordo
ali de duas mulheres e fica super maluco e acha que a gente, porque tá trabalhando com a
sex shop, tem, sei lá...É prostituta, não sei, cara. Acontece, aconteceu já na verdade, a
gente tem umas conversas estranhas atendendo clientes, mas fora isso, não.

(14:16 - 14:22) - Entrevistadora: Você saiu de Taubaté, foi pra Guarulhos, depois...

(14:22 - 14:23) Voltei pra Taubaté.

(14:23 - 14:40) - Entrevistadora: Voltou pra Taubaté, foi pra São Paulo, veio pra São
Paulo, abriu todos esses empreendimentos, né? Virou uma empreendedora e tá crescendo
cada vez mais. Diante de todo esse caminho percorrido até aqui, você teve oportunidade de
conhecer muitas pessoas, teve alguém que te inspirou?

(14:48 - 15:21) Teve, teve sim, pessoas que eu conheci e pessoas que eu não conheci,
mas que eu conheço indiretamente, digamos assim. Na publicação de livros, falando agora
como autora, como editora e como leitora também, quando eu era mais nova, os meus pais
eles vigiavam o que eu lia, então eu não podia, tinha que ter cuidado com a temática do
livro, eu não podia ler livro LGBT no meu dia a dia, se os meus pais sonhassem que tinha
história de duas mulheres ali, esquece, o livro era cancelado, sabe?

(15:24 - 16:00) E aí eu lembro que tinha uma editora que eu achei na internet, chamada
Editora Pimenta Malagueta, alguma coisa assim. Pimenta Malagueta? Alguma coisa
malagueta. E que tinha alguns livros que eu queria ler e minha mãe não deixou. E aí depois,
foi agora em 2000 e, foi na pandemia, 2021 talvez, eu lembrei dessa editora e eu falei, cara,
por que não? A minha esposa me presenteou com o livro dela e eu li e fiquei super feliz.
(16:04 - 16:19) Então, as profissionais dessa editora super me inspiraram, inclusive, uma
delas é a Laura Barsela, se eu não me engano. Ela deu curso de produção editorial e eu fiz
o curso dela, isso pra mim foi assim… Que daora, realizar um sonho, sabe?

(16:22 - 17:01) Também tem a Dani. A Dani é uma jornalista que eu conheci lá no estágio,
na redação de revista, muito querida, muito doce, muito...Cara, ela é demais, uma super
jornalista, me inspirou demais mesmo, aprendi muita coisa com ela, aprendi como
entrevistar na prática dentro de um evento, como lidar com quando uma pauta acaba
flopando, enfim, ela é maravilhosa, um abraço, Dani. É isso, algumas pessoas que me
marcaram, tem mais, mas...Definiria a cabeça dessas duas.

(17:03 - 17:20) - Entrevistadora: Sim, e diante do que você se tornou hoje, né? Você se
inspirou nelas, elas continuam sendo inspiração pra você. E diante do que você se tornou,
você acredita que você tem um impacto sobre a vida de outras pessoas? Você se torna
referência por tudo que você construiu até aqui?

(17:26 - 17:31) É uma boa pergunta também, não sei se nesse momento eu estou sendo
um impacto na vida de alguém, não faço a menor ideia.

(17:34 - 17:47) Eu acho que a Verônica não, mas o trabalho da Verônica sim, porque são
coisas que estão conectadas, mas ao mesmo tempo estão separadas. Eu acho que os
meus livros têm impacto nas pessoas, tanto os que eu escrevo, quanto os que eu publico.

(17:50 - 18:30) Hoje, por exemplo, eu recebi um vídeo de um livro que a gente publicou pela
Vemon. Uma neta, o avô faleceu de câncer, e o avô deixou vários escritos, vários poemas
escritos, e foi ler e publicar como livro. E aí essa neta veio até mim, ela me procurou,
explicou toda a situação que ela queria publicar esse livro dar de presente pro pai, e esse
livro tava pronto, né? A gente conseguiu fazer toda a capa, diagramação dele, e eu recebi
hoje o vídeo desse pai recebendo o livro de coisas que seu pai, que já faleceu escreveu. E
assim, ele chorava no vídeo, ele falou que foi o melhor presente que ele já recebeu. Então,
impacta de certa forma.

(18:33 - 18:51) Tem os meus livros, o livro das detentas, por exemplo, que conta a história
de seis mulheres que foram presas por tráfico de drogas. A ideia ali era humanizar essas
pessoas, elas não são lixos, elas não são incorrigíveis, elas são pessoas, são seres
humanos que erraram, foram presas, pagaram.

(18:52 - 18:57) E agora estão tentando reconstruir a vida. A Verônica, não sei, mas o
trabalho da Verônica, talvez.

(18:59 - 19:13) - Entrevistadora: Agora falando um pouquinho sobre o futuro, como você
se vê e quais projetos, né? Claro, se você puder comentar com a gente. Que você pretende
pro futuro?

(19:15 - 19:21) Uma boa pergunta também, hein? Várias perguntas boas. Não sei se eu sei
responder. É…É complicado.
(19:23 - 19:44) Eu acho que eu vejo a Vemon crescendo cada vez mais como ela já está.
Ano passado eu tinha um livro publicado, agora eu estou indo para dez livros publicados,
sabe? E assim…parece pouco, mas cada autor que eu conquisto ali, que vem publicar
comigo. É um trabalho de formiguinha, cara.

(19:45 - 20:09) Mas é aquele trabalho que...Junta uma formiguinha aqui e uma formiguinha
ali, e quando você vai ver tem um formigueirão. E a Vemum está sendo assim, está
caminhando para se tornar um formigueirão. Eu quero cada vez mais publicar livros, é isso
que eu quero fazer, cada vez mais impactar autores e leitores, e eu quero continuar
escrevendo, além de publicar, óbvio. Eu quero... Jamais parar de escrever.

(20:12 - 20:32) - Entrevistadora: Legal. Eu e meu grupo queríamos te parabenizar te


agradecer por estar aqui com a gente gravando essa entrevista. E a gente espera que…
Possamos te parabenizar cada vez mais por cada projeto que surgir pela frente. Muito
obrigada. Terminou.

INTEGRANTES:

Carina Borges Reifonas: 321103386


Emanuele Prado Fernandes: 3019103757
Guilherme Henrique Dias Leite: 3024106530
Herick Matos Guimarães: 3022104439
Jessica Mayara da Silva Macedo 3022103932
Letícia Alves da Silva Marto: 321101680
Mayara Alves Desiderio: 321103593
Ricardo Silva Renovato: 3022101050

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