Síntese - Pesquisa em C H e Sociais
Síntese - Pesquisa em C H e Sociais
Síntese - Pesquisa em C H e Sociais
DISCENTES:
TERESINA-PIAUÍ
ABRIL-2021
1. CONCEITUANDO A PESQUISA QUALITATIVA E METODOLOGIA DE
PESQUISA SOCIAL
Socióloga brasileira.
Pesquisadora emérita da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), destacou-se na pesquisa
sobre violência a partir da utilização de métodos qualitativos em saúde.
Licenciada em Sociologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1977) e
pelo Queens College da Universidade da Cidade de Nova Iorque (1979), realizou
mestrado em Antropologia Social no Museu Nacional e doutorado em Saúde
Pública na Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP) da Fundação Oswaldo
Cruz (Fiocruz).
Considerada inovadora na exposição da pesquisa qualitativa.
Destacou-se na pesquisa sobre violência a partir da utilização de métodos qualitativos
em saúde.
De acordo com Minayo há três ingredientes essenciais para compor a pesquisa social:
Teoria, Método e Criatividade, que quando bem combinados produzem conhecimentos
e auxiliam na prática dinâmica da pesquisa.
Minayo em 1992 publicou “O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em
saúde” e no ano seguinte, em 1993 publicou “Pesquisa social: Teoria, método e
criatividade” onde a mesma articula a importância de metodologias significativas e
que busquem entender os sujeitos (objetos de pesquisa) em sua fragmentação cotidiana.
Em 2006, a mesma publicou a obra “Violência e saúde” onde apresenta soluções e
formulações para a construção de pesquisas com resultados reais e com reflexões
contínuas a partir desses resultados, expondo problemas da área da saúde como
contexto.
Surge no século XIX, na segunda fase da revolução industrial, tendo como objeto de
pesquisa o homem e suas práticas sociais.
Surge ainda como um campo secundário às ciências exatas. Entendem e tomam como
campo de estudo a originalidade de muitas vidas e de muitos aspectos humanos,
desvendaram campos e temas especiais da vida, investigaram a singularidade das
diversas culturas e afirmaram a natureza pessoal e social da vida.
Após tomarem forma, as ciências humanas e sociais vão perceber que a complexidade
das relações humanas não segue necessariamente um padrão lógico de pensamentos e
coleta de dados como as ciências da natureza.
Ocorrem questionamentos sobre a existência de um padrão único de montagem e
interpretação para todas as ciências. Aos poucos se entende que os contextos analisados
são extremamente complexos e não vão necessariamente se resumirem a considerações
universais.
Como forma de se chegar a reflexões e resultados reais ocorre o uso dos métodos clínico
(descreve o homem em um dado momento, em uma dada cultura), e o método histórico-
antropológico (que observa os homem de acordo com os acontecimentos ao seu redor).
5. PARADIGMAS INTERPRETATIVOS
Por fazer uso de uma visão subjetiva, a pesquisa qualitativa considera também a
participação ativa do pesquisador, tirando este de uma posição passiva e neutra.
Da mesma forma, considera que o pesquisado é um conjunto de acontecimentos
históricos e afetivos, e não apenas um conjunto de dados gráficos. Com isso, estruturas
como a posição social, histórica, e econômica dos sujeitos envolvidos na pesquisa dão
forma e impactam na construção e obtenção dos resultados da pesquisa.
Dentro das ciências humanas e sociais existem paradigmas que funcionam como
oposição aos modelos positivistas e pós-positivistas.
Os principais paradigmas interpretativos são; Construtivista, Feminista, Étnico,
Marxista, Estudos culturais, Teoria Queer.
6. ORIENTAÇÕES FILOSÓFICAS
7. 1. A DELIMITAÇÃO DO PROBLEMA
7.2. O PESQUISADOR
7.3. OS PESQUISADOS
7.4. OS DADOS
7.5. AS TÉCNICAS
Teve início no Brasil nos anos de 1974, com uma pesquisa voltada para as necessidades
de planejamento das políticas de Estado a partir das condições de vida da população
brasileira. Seu foco foi o consumo alimentar.
Resistência e apego aos sistemas de pesquisas tradicionais por parte de sociólogos e
outros colaboradores dentro do próprio órgão IBGE.
Além da falta de amparo político, o país vivia um momento político da ditadura militar,
regado à censura, controle, manipulação de fatos e controle da percepção do povo.
9. O DESAFIO DA PESQUISA SOCIAL
A pesquisa social surge para questionar e buscar soluções para problemas essenciais
como: pobreza; miséria; fome; violência e demais problemas que a ciência continua sem
respostas e propostas para superá-los.
Há ainda a dificuldade das ciências sociais em se estabelecer no campo científico, pois
o objeto de estudo da mesma é a realidade social, o dinamismo, e a subjetividade,
portanto não pode ser compreendida somente através das normas da cientificidade já
construídas, como abordagens quantitativas.
Percebe-se que a pesquisa qualitativa nas ciências humanas e sociais exerce um papel
fundamental na construção de reflexões sobre contextos complexos e dinâmicos que
necessitam de intervenções e renovações contínuas.
Coloca os sujeitos imersos na pesquisa em um papel ativos, considerando sua visão de
mundo, e sua construção singular sem deixar de construir um resultado científico.
Através dessa relação, se faz viável a construção de reflexões profundas e reais sobre a
realidade social para que intervenções aconteçam com os sujeitos que compõe o
problema e com os sujeitos que o analisam.
Apesar dos desafios, é possível realizar uma pesquisa em ciências humanas e sociais de
maneira a se conseguir resultados surpreendentes e satisfatórios, capazes até mesmo de
afetar positivamente a realidade social.
MINAYO, Maria Cecília de Souza; DESLANDES, Suely Ferreira; GOMES, Romeu. Pesquisa
Social: Teoria, Método e Criatividade. 25º ed. Petrópolis, RJ : Vozes, 2013.
CHIZZOTTI, Antonio; Pesquisa em ciências humanas e sociais. 4 ed.- São Paulo; Cortez,
2000- ( Biblioteca da educação0.