A Diversidade de Leis Na Bíblia

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A DIVERSIDADE DE LEIS

NA BÍBLIA
E A VIGÊNCIA DA LEI MORAL RESUMIDA NOS DEZ
MANDAMENTOS PARA O CRISTÃO
A DIVERSIDADE DE LEIS NA BÍBLIA

Crê, boa parte dos cristãos de hoje que


a Lei de Deus foi abolida quando Cristo
morreu na cruz. Esses irmãos assim
acreditam pelo fato de aceitarem que a
Bíblia apresenta apenas uma Lei, a
chamada Lei de Moisés.
Entendem pelo termo ‘lei’, encontrado
nas Escrituras, como definindo todas as
leis da Bíblia.

Mas será isso verdade?


A DIVERSIDADE DE LEIS NA BÍBLIA
O estudante sincero encontra nas
Escrituras muitas leis, entre as quais
destaco:
LEI MORAL
10 Mandamentos (Êxodo 20).

LEI CERIMONIAL
Todos os rituais envolvendo o Santuário
Terrestre (Levítico 23).

LEI CIVIL
Lei que regia o governo teocrático dos
judeus. Poderiam ser as Leis de
Casamento, Leis de Divórcio, Leis de
Escravatura, Leis de Propriedade e Leis
de Guerra etc...
O QUE É A LEI CIVIL?

A Lei Civil tinha como finalidade regular a


sociedade civil do estado teocrático de
Israel. Era temporal e necessária para a
época à qual foi concedida, mas foi
específica para aquele estado teocrático.
Como tal, não é aplicável normativamente
em nossa sociedade.
Por essa razão não apedrejamos o
transgressor de tal Lei atualmente.
O QUE É A LEI MORAL?

Na Bíblia, a lei moral refere-se aos princípios


éticos e morais fundamentais que Deus
revelou aos seres humanos para orientar
suas vidas e relacionamentos. Ela é
distintamente diferente das leis cerimonial e
civil encontradas no Antigo Testamento. A Lei
Moral pode ser resumida principalmente nos
Dez Mandamentos, que foram dados por
Deus a Moisés no monte Sinai e são
encontrados no livro do Êxodo, capítulo 20, e
repetidos em parte no livro de Deuteronômio,
capítulo 5.
O QUE É A LEI CERIMONIAL?

A Lei Cerimonial refere-se a um conjunto


de regulamentos e práticas religiosas
específicas que eram parte do sistema de
adoração e culto do Antigo Testamento,
especialmente no contexto judaico.
Essas leis detalhavam como o povo de
Israel deveria se relacionar com Deus
através de rituais, sacrifícios, festas
religiosas, purificações e outras
cerimônias. As principais características
da lei cerimonial incluem: sacrifícios e
ofertas, rituais de purificação, festas e
celebrações.
O QUE É A LEI CERIMONIAL?

A Lei Cerimonial existe como


consequência da transgressão da Lei
Moral.
Se Adão e Eva não tivessem transgredido a
Lei Moral (não consumir do fruto da árvore
da ciência do bem e do mal) não haveria
pecado, logo não haveria necessidade da
Lei Cerimonial e seu objetivo de ensinar a
salvação do pecado através de símbolos.
O CORDEIRO É CRISTO
A DIVERSIDADE DE LEIS NA BÍBLIA

Há ainda outras formas de se distinguir a


palavra “Lei”. O Apóstolo Paulo afirma:
“Está escrito na lei: Por gente doutras
línguas, e por outros lábios, falarei a este
povo...” I Coríntios 14:21
Aqui, Paulo não se refere nem à Lei Moral, e
muito menos à Lei Cerimonial. Sua
referência só pode ser ao Pentateuco ou
mesmo a todo o Antigo Testamento, nunca
porém a um código definido de Leis.
A DIVERSIDADE DE LEIS NA BÍBLIA
“Todos aqueles pois que são das obras da
lei estão debaixo de maldição... porque
escrito está: Maldito todo aquele que não
permanecer em todas as obras que estão
escritas no livro da lei, para fazê-las.”
Gálatas 3:10
Aqui, lógico e evidente, refere-se o apóstolo
a outra lei. É inegável! Inclusive a define
como sendo escrita em um livro.
Por qual razão Deus escreveria parte da
Lei em tábuas de pedra e outra parte
deixaria o próprio Moisés escrever em
livros?
A DIVERSIDADE DE LEIS NA BÍBLIA
“Todos aqueles pois que são das obras
da lei estão debaixo de maldição...
porque escrito está: Maldito todo
aquele que não permanecer em todas
as obras que estão escritas no livro da
lei, para fazê-las.” Gálatas 3:10
Aqui, lógico e evidente, refere-se o
apóstolo a outra lei. É inegável! Inclusive
a define como sendo escrita em um livro.
Por qual razão Deus escreveria parte da
Lei em tábuas de pedra e outra parte
deixaria o próprio Moisés escrever em
livros?
A DIVERSIDADE DE LEIS NA BÍBLIA

Vale observar que o próprio Moisés “dividiu”


as Leis.
“Então o Senhor vos falou do meio do fogo; a
voz das palavras ouvistes; porém, além da
voz, não vistes figura alguma. Então vos
anunciou ele a sua aliança que vos ordenou
cumprir, os dez mandamentos, e os escreveu
em duas tábuas de pedra. Também o Senhor
me ordenou ao mesmo tempo que vos
ensinasse estatutos e juízos, para que os
cumprísseis na terra a qual passais a
possuir”. Deuteronômio 4:12-14
Moisés fez questão de acentuar os 10
Mandamentos (ou 10 Palavras, ou
enunciados (𝑑𝑒𝑏𝑎𝑟𝑖𝑚), no original hebraico)
em contraste com as demais leis que deu ao
povo, da parte de Deus.
A BÍBLIA SE CONTRADIZ?

Se não acreditarmos na divisão de Leis na


Bíblia, faremos com que a Palavra de
Deus soe extremamente contraditória.
Porém se compreendermos o contexto de
cada Lei, teremos uma compreensão
renovada à luz da obra salvífica de Cristo.
A Lei Moral permanece como um padrão
de justiça e retidão, enquanto a Lei
Cerimonial foi cumprida por Cristo e não é
mais necessária para a salvação. Isso não
representa uma contradição, mas uma
revelação progressiva do plano redentor
de Deus através de Cristo.
A LEI DE DEUS APERFEIÇOA OU NÃO?
A Lei não aperfeiçoa A Lei aperfeiçoa
“Bem-aventurado o homem que não anda segundo
o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho
dos pecadores, nem se assenta na roda dos
escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do
Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois
“Porque tendo a lei a sombra dos bens será como a árvore plantada junto a ribeiros de
futuros, e não a imagem exata das coisas, águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas
folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará.”
nunca, pelos mesmos sacrifícios que
Salmo 1:1
continuamente se oferecem cada ano, pode
aperfeiçoar os que a eles se chegam.” “A Lei do SENHOR é perfeita e restaura a alma; o
Hebreus 10:1 testemunho do SENHOR é fiel e dá sabedoria aos
símplices. Os preceitos do SENHOR são retos e
alegram o coração; o mandamento do SENHOR é
puro e ilumina os olhos. ”
Salmo 19:7
A LEI DE DEUS APERFEIÇOA OU NÃO?
A Lei não aperfeiçoa A Lei aperfeiçoa

“Porque tendo a lei a sombra dos bens “Mas aquele que observa atentamente a lei
futuros, e não a imagem exata das coisas, perfeita, que é a lei da liberdade, e nela
nunca, pelos mesmos sacrifícios que persevera, não sendo ouvinte esquecido,
continuamente se oferecem cada ano, pode mas praticante da obra, esse será bem-
aperfeiçoar os que a eles se chegam.” aventurado no que fizer.”
Hebreus 10:1 Tiago 1:25
A LEI CERIMONIAL É ‘SOMBRA DE
BENS FUTUROS’
O Apóstolo Paulo chama a Lei Cerimonial
de "sombra de bens futuros" porque ele a
vê como um tipo de prenúncio ou figura
que aponta para algo maior e mais
completo que viria no futuro, em Cristo. A
Lei Cerimonial, com seus sacrifícios,
festas, rituais e ordenanças relacionadas
ao Templo, era uma representação
simbólica e ritualística que apontava para
a obra redentora de Cristo. Ela era uma
"sombra" ou uma imagem que antecipava
algo que viria no futuro de maneira mais
plena e definitiva em Cristo Jesus.
A LEI CERIMONIAL É ‘SOMBRA DE
BENS FUTUROS’

Em que parte da Lei descrita no Decálogo,


nós vemos qualquer alusão a um
mandamento que funcione como uma
espécie de prenúncio ou figura de Cristo,
sendo ‘sombras de bens futuros’?
O Decálogo só inclui mandamentos de
“faça ou não faça” não havendo nenhum
tipo de mandamento tipológico que
prefigure a Cristo nele.
A LEI DE DEUS É ESPIRITUAL OU CARNAL?
A LEI É CARNAL A LEI É ESPIRITUAL

“Consistindo somente em manjares, “Porque bem sabemos que a lei é


e bebidas, e várias abluções e espiritual.”
justificações da carne...” Romanos 7:14
Hebreus 9:10
A LEI CERIMONIAL É CARNAL
Paulo chama os mandamentos cerimoniais de
"carnais" porque eles se referem a práticas
externas e rituais físicos que lidam com coisas
materiais e terrenas, cujo proceder não
aperfeiçoa o ser humano (ao contrário do
cumprimento da Lei Moral como já vimos). A
variedade de símbolos contida na Lei Cerimonial
não tem o poder de salvar pois são apenas
símbolos. Paulo as chama de "carnais" para
contrastá-las com os aspectos espirituais e
interiores que Cristo veio trazer através do
Evangelho e que estavam apenas representados
na Lei Cerimonial.
“Porque é impossível que o sangue dos touros
e dos bodes tire os pecados.” Hebreus 10:4
A LEI DE DEUS FOI DESFEITA POR JESUS CRISTO?
A LEI FOI DESFEITA A LEI NÃO FOI DESFEITA

“Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira


nenhuma; antes, estabelecemos a lei.”
Romanos 3:31
“Na Sua carne desfez a inimizade,
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os
isto é, a lei dos mandamentos, que
profetas: Não vim ab-rogar, mas cumprir.
consistia em ordenanças...” Porque em verdade vos digo que, até que o Céu
Efésios 2:15 e a Terra passem, nem um jota, ou um til, se
omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido...”
Mateus 5:17 a 19
SEM LEI NÃO EXISTE TRANSGRESSÃO

A Lei Moral discerne os nossos atos


pecaminosos. Transgredindo a Lei Moral
pecamos. Dessa forma a Lei Moral é um
espelho que revela toda a nossa sujeira
pecaminosa perante Deus.
A Lei Cerimonial aponta com símbolos a
solução para o pecado. O cordeiro morto
tomava o lugar do pecador e sendo morto
revelava o destino futuro do Messias
Jesus Cristo na cruz do calvário.
Para existir a Lei Cerimonial deve ter
havido primeiro o pecado (Lei Moral
transgredida).
Nota-se aí a diferença entre as duas.
SEM LEI NÃO EXISTE TRANSGRESSÃO

“Porque até à lei estava o pecado no


mundo, mas o pecado não é imputado,
não havendo lei.”
Romanos 5:13
“Que diremos pois? É a lei pecado? De
modo nenhum. Mas eu não conheci o
pecado senão pela lei; porque eu não
conheceria a concupiscência, se a lei
não dissesse: Não cobiçarás.”
Romanos 7:7
SEM LEI NÃO EXISTE TRANSGRESSÃO

“Por isso nenhuma carne será


justificada diante dele pelas obras da
lei, porque pela lei vem o conhecimento
do pecado.”
Romanos 3:20
“Mas o pecado, tomando ocasião pelo
mandamento, operou em mim toda a
concupiscência; porquanto sem a lei
estava morto o pecado.”
Romanos 7:8
SEM LEI NÃO EXISTE TRANSGRESSÃO

Enquanto não houver a glorificação de


nossos corpos e mentes e com isso a
erradicação do pecado, a Lei Moral
como regra de fé para o crente não
deixará de existir. Não poderá de
maneira nenhuma ser anulada.
A Lei como um bom espelho aponta o
pecado em minha vida.
A Graça como demonstração de um
favor imerecido limpará o pecado do
pecador arrependido.
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

O “Catecismo Maior” apresenta uma resposta muito


apropriada sobre a Lei de Deus:
“A Lei Moral é a declaração da vontade de Deus, feita
ao gênero humano, dirigindo e obrigando todas as
pessoas à conformidade e obediência pessoal,
perfeita e perpétua a ela — nos apetites e
disposições do homem inteiro, alma e corpo, e no
cumprimento de todos aqueles deveres de
santidade e retidão que se devem a Deus e ao
homem, prometendo vida pela obediência e
ameaçando com a morte a violação dela.”
Catecismo Maior p. 93, Respostas 95–97.
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

O “Catecismo Maior” continua:


“A Lei Moral é de utilidade a todos os homens, para
os instruir sobre a natureza e vontade de Deus e
sobre os seus deveres para com Ele, obrigando-os as
andar conforme a essa vontade; (…) aos homens não
regenerados para despertar as suas consciências a
fim de fugirem da ira vindoura e forçá-los a recorrer a
Cristo; (…) aos que são regenerados e crentes em
Cristo… para lhes mostrar quanto devem a Cristo por
cumpri-la e sofrer a maldição dela, e para bem
deles, e assim provocá-los a uma gratidão maior e a
manifestar esta gratidão por maior cuidado da sua
parte em conformarem-se a esta lei, como regra de
sua obediência.”
Catecismo Maior, Respostas 95–97, p. 94–95.
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

“A Lei Moral acha-se resumidamente compreendida


nos Dez Mandamentos, que foram dados pela voz de
Deus no monte Sinai e por Ele escritos em duas
tábuas de pedra, e estão registrados no capítulo
vigésimo de Êxodo.”
Catecismo Maior, p. 95.
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

“V. A Lei Moral obriga para sempre a todos a prestar-


lhe obediência, tanto as pessoas justificadas como
as outras, e isto não somente quanto à matéria nela
contida, mas também pelo respeito à autoridade de
Deus, o Criador, que a deu. Cristo, no Evangelho, não
desfaz de modo algum esta obrigação, antes a
confirma.”
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

“VI. Embora os verdadeiros crentes não estejam


debaixo da lei como pacto de obras, para serem por
ela justificados ou condenados, contudo, ela lhes
serve… como regra de vida, a vontade de Deus, e o
dever que eles têm, ela os dirige e os obriga a andar
segundo a retidão… Ela é também de utilidade aos
regenerados, a fim de conter a sua corrupção, pois
proíbe o pecado; as suas ameaças servem para
mostrar o que merecem os seus pecados e quais as
aflições que por causa deles devem esperar nesta
vida, ainda que sejam livres da maldição ameaçada
na lei. Do mesmo modo as suas promessas mostram
que Deus aprova a obediência deles e que bênçãos
podem esperar, obedecendo… assim o fazer um
homem o bem ou o evitar ele o mal, porque a lei
anima aquilo e proíbe isto, não é prova de estar ele
debaixo da lei e não debaixo da graça.”
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

“VII. Os supracitados usos da lei não são contrários


à graça do Evangelho, mas suavemente condizem
com ela, pois o Espírito de Cristo submete e habilita
a vontade do homem a fazer livre e alegremente
aquilo que a vontade de Deus, revelada na lei, requer
se faça.”
Na “Confissão de Fé de Westminster”, a confissão de fé oficial
da Igreja Presbiteriana (1647), art. V, VI, VII.
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com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

“A Lei de Deus é e deve necessariamente ser


imutável e eterna.”
João Calvino em “Theology Explained and
Defended”, vol. 4, p. 120.
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com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

“A Lei não sofreu nenhuma diminuição de sua


autoridade e deve receber de nossa parte sempre o
mesmo respeito e obediência.”
João Calvino, Institutas vol. 2. cap. 7, sec. 15.
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com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

“Não devemos supor que a vinda de Cristo nos


tornou livres da autoridade da lei; pois ela é a norma
eterna de uma vida devota e santa, e deve, portanto,
ser tão imutável como a justiça de Deus, que a
envolveu, é constante e uniforme.”
João Calvino, “Comentary on a Harmony of the
Gospel” vol. 1, p. 277.
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com o Adventismo
Igreja Presbiteriana

“A Lei Cerimonial a que se refere a Carta aos


Hebreus 8:7, como o primeiro pacto, ela a declara
como antiquada e prestes a perecer, v.13 comparar
com os caps. 8 a 10. O apóstolo não julgou
necessário obrigar a ela os gentios, atos 15:23–28.
Tinha função transitória, apontando para cristo,
nosso sumo pontífice por meio de seu sacerdócio,
de seus sacrifícios, de suas cerimônias e de seus
símbolos. Chegado que foi o antítipo, cessaram de
uma vez os tipos, sem contudo perder de vista a
importância que eles tem em todas as idades
futuras.”
Em “O Novo Dicionário da Bíblia”, p. 356–357.
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Igreja Presbiteriana

III. Além dessa lei (os Dez Mandamentos),


geralmente chamada Lei Moral, foi Deus servido dar
ao seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a
sua tutela, leis cerimoniais que contêm diversas
ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se
referem ao culto e prefiguram Cristo, as suas graças,
os seus atos, os seus sofrimentos e os seus
benefícios, e em parte representam várias
instruções de deveres morais, estão todas ab-
rogadas sob o Novo Testamento.
“IV. A esse mesmo povo, considerado como um
corpo político, Deus deu leis civis que terminaram
com aquela nacionalidade, e que agora não obrigam
além do que exige a sua equidade geral.”
Na “Confissão de Fé de Westminster”, a confissão de fé
oficial da Igreja Presbiteriana (1647), art. III e IV
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Igreja Presbiteriana

III. Além dessa lei (os Dez Mandamentos),


geralmente chamada Lei Moral, foi Deus servido dar
ao seu povo de Israel, considerado uma igreja sob a
sua tutela, leis cerimoniais que contêm diversas
ordenanças típicas. Essas leis, que em parte se
referem ao culto e prefiguram Cristo, as suas graças,
os seus atos, os seus sofrimentos e os seus
benefícios, e em parte representam várias
instruções de deveres morais, estão todas ab-
rogadas sob o Novo Testamento.
“IV. A esse mesmo povo, considerado como um
corpo político, Deus deu leis civis que terminaram
com aquela nacionalidade, e que agora não obrigam
além do que exige a sua equidade geral.”
Op. cit. cap. XIX. Grifos acrescentados.
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Igreja Presbiteriana

“As leis dos judeus estavam geralmente divididas em


morais, cerimoniais e judiciais. As leis morais são
aquelas que emanam da natureza das coisas, que não
podem, por conseguinte, ser mudadas — tais como o
dever de amar a Deus e Suas criaturas. Estas não
podem ser abolidas, pois jamais poderá ser correto
odiar a Deus ou aos nossos semelhantes. Dessa
natureza são os Dez Mandamentos; e estes, nosso
Salvador não aboliu nem suprimiu.”
“As leis cerimoniais são as determinadas para atender
a certos estados da sociedade, ou regulamentar ritos
religiosos e cerimônias do povo. Estas poderão ser
mudadas quando mudarem as circunstâncias, e não
obstante, a Lei Moral permanece inalterável.”
Dr. Albert Barnes em “Notes, Explanatory and Practical
on the Gospel” (1860), vol. 1, p. 65–66.
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Igreja Luterana

A posição oficial da Igreja Luterana pode ser exposta


nas palavras de um dos seus catecismos mais
conhecidos:
“23. Que espécies de leis deu Deus no Velho
Testamento? Resposta: Três espécies: 1. A Lei
Eclesiástica Cerimonial; 2. A Lei Civil; 3. A Lei Moral.”
“Pergunta 24. Qual destas leis está ainda em vigor?
Resposta: A Lei Moral, a qual está contida nos Dez
Mandamentos.
“Pergunta 25. Pode esta lei ser abolida?
Resposta: Não; pois ela está fundamentada sobre a
natureza santa e justa de Deus.”
Martinho Lutero no “Catecismo Menor”, p. 6–7
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Igreja Luterana

O mesmo catecismo declara no final da parte “Os


Dez Mandamentos”:
“Deus ameaça castigar todas as pessoas que não
cumprem estes mandamentos; por isso, devemos
temer a Sua ira e não deixar de cumpri-los; mas
Ele promete graça e todo o bem às pessoas que
os praticam. Por isso, devemos amá-lo, confiar
nEle e guardar os Seus mandamentos de boa
vontade.”

Martinho Lutero no “Catecismo Menor”, p. 6–7


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Igreja Luterana

Diz a “Confissão de Fé Helvética”:


“Para maior clareza, distinguimos: a Lei Moral
contida no Decálogo ou nas duas Tábuas e
expostas nos livros de Moisés; a Lei
Cerimonial, que determina as cerimônias e o
culto de Deus; e a Lei Judiciária, que versa
questões políticas e domésticas.”
Em “Confissão de Fé Helvética”, art. “Da Lei de
Deus”
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Igreja Luterana

A posição oficial da Igreja Luterana pode ser


expressada por um de seus catecismos mais
conhecidos, a Fórmula de Concórdia:
“Conquanto aqueles que verdadeiramente
creem em Cristo, e são sinceramente
convertidos a Deus, estão mediante Cristo
libertos da maldição e restrições da lei, não
obstante não estão, nesse sentido, sem lei,
uma vez que o Filho de Deus os redimiu para a
razão mesma de que possam meditar sobre a
Lei de Deus dia e noite, e continuamente
exercitar-se em sua observância.”
Extraído de “Fórmula de Concórdia”, art. 6.
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Igreja Luterana

“Até que ponto foi a lei ab-rogada. A Lei de Deus é,


pois, ab-rogada na medida em que ela não mais nos
condena, nem opera ira em nós. Estamos debaixo da
graça e não debaixo da Lei. Além disso, Cristo
cumpriu todas as formas da Lei. Daí, vindo o corpo,
cessaram as sombras, de modo que agora em Cristo
temos a verdade e toda a plenitude. Contudo, de
modo nenhum rejeitamos por isso a Lei. Lembramo-
nos das palavras do Senhor, que disse: ‘Não vim para
revogar, vim para cumprir’ (Mateus 5.17). Sabemos
que na Lei nos são ensinados os padrões de virtudes
e vícios. Sabemos que a Lei escrita, quando
explicado pelo Evangelho, é útil à Igreja, e que,
portanto, sua leitura não deve ser excluída da Igreja.
E, embora a face de Moisés estivesse recoberta com
um véu, no entanto o apóstolo diz que o véu foi
retirado e abolido por Cristo.”
Em “Confissão de Fé Helvética”, art. “Da Lei de
Deus”.
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“As seitas. Condenamos tudo o que os
heréticos, antigos e modernos, ensinaram
contra a Lei.”
Em “Confissão de Fé Helvética”, art. “Da Lei de
Deus”.
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Igreja Assembleia

O Pastor Assembleiano Harold J. Brokke afirma


isto:
“A lei é uma parte vital do governo divino no
mundo em nossos dias… a santa lei de Deus é um
pré-requisito divino para uma experiência mais
profunda da graça.”
“Nós não podemos compreender a salvação sem
entender a lei de Deus. (…) Deus revela Sua
vontade, no tocante ao procedimento do homem,
por meio dos mandamentos que lhe apresenta.”
“Pela lei vem o conhecimento do pecado. Os
homens precisam de buscar a Deus,
reconhecendo-se pecadores, ou seja, criaturas
que sabem ter desobedecido a lei e o governo de
Deus, reconhecendo-se verdadeiros inimigos do
próprios Deus pelo desrespeito às Suas leis.”
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com o Adventismo
Igreja Assembleia

Por sua vez, o Pr. Myer Pearlman, professor de


muitos pastores, inclusive do Pr. N. Lawrence
Olson, que foi por muitos anos o orador do
Programa de Rádio “A Voz das Assembléias de
Deus”, assim se expressou:
“Os mandamentos representam e expressão
décupla da vontade de Jeová e a norma pela
qual governa os Seus súditos.”
Em “Através da Bíblia”, p. 27.
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Igreja Assembleia

O Pr. Emílio Conde, pentecostal, afirma o


seguinte:
“A Bíblia nos mostra a sagrada Lei de Deus:
‘faça isto’, ‘não farás!’. Êxo. cap. 20. E essa Lei
deveria ser observada, cumprida
rigorosamente — e até aos nossos filhos a
deveríamos fazer conhecer. Deut. 6: 1–13. A
Palavra de Deus é, sob certos aspectos,
autoritária! Ela nos fala de modo imperativo.”
Em “Lições Bíblicas”, 07/12/1966, p. 12.
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Igreja Assembleia

o Pr. Myer Pearlman, atrás referido, escreveu:


“Os mandamentos de Deus são cercas, por
assim dizer, que impedem ao homem entrar em
território perigoso e dessa maneira sofrer
prejuízo para sua alma.”

Em “Conhecendo as Doutrinas da Bíblia”, p. 91.


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Igreja Assembleia

Concordando de que a lei de Deus é para o


benefício do homem, o Pr. Carlos Johansson
declarou o seguinte:
“O decálogo — o fundamento do pacto e o mais
essencial da lei, como também a condição
para vida e felicidade.”
Op. cit., p. 116
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Igreja Assembleia

E o Pr. Antônio Gilberto, também da


Assembleia de Deus, confirma:
“A parte moral da lei é eterna e universal”.
Pr. Antônio Gilberto em “Manual da Escola
Dominical”, p. 86
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Igreja Metodista
“A Lei Moral, contida nos Dez Mandamentos, e
realçada pelos profetas, Ele (Cristo) não aboliu. Sua
vinda não teve como objetivo revogar qualquer parte
dela. Esta é uma lei que jamais pode ser anulada,
que permanece firme como ‘a testemunha do Céu’
(Salmos 89:37). A Lei Moral encontra-se em um
fundamento inteiramente diferente da lei cerimonial
ou ritual.”
João Wesley em “The Works of the Rev. John
Wesley”, A.M., Johnny Emory, ed. (New York: Eaton &
Mains), sermão nº 25, vol. 1. p. 221.
Igreja Metodista
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Metodista
O bispo metodista E. O. Haven, o qual por algum
tempo foi presidente da Universidade de Michigan,
em sua obra “Pillars of Truth”, declarou:
“Este Decálogo jamais pode tornar-se obsoleto. Ele
foi destinado a todos os homens, e, obedecido,
cumulará a todos os homens nobres e virtuosos de
bênçãos imortais. É uma espécie de consagração
dos ensinos morais da Bíblia.”
Bispo E. O. Haven, Pillars of Truth, p. 235.

Igreja Metodista
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Metodista
O grande reavivalista e reformador, pai do metodismo,
João Wesley, ainda tem mais a dizer sobre o dever dos
cristãos em observar a Lei de Deus, os Dez
Mandamentos. Disse ele:
“Entre os mais acérrimos inimigos do evangelho de
Cristo, estão os que, aberta e explicitamente, ‘julgam a
lei’ e ‘falam mal da lei’; aqueles que ensinam os
homens a quebrar… não apenas um dos menores ou
dos maiores mandamentos, mas todos os
mandamentos de uma só vez; que ensinam, sem
nenhum disfarce, em palavras como estas: ‘Que fez
nosso Senhor com a lei? Ele a aboliu. Há apenas uma
obrigação: a de crer…’ Isto é, na verdade, demolir Igreja Metodista
enunciados com muita violência; é resistir nosso
Senhor na cara e dizer-Lhe que Ele não soube dar a
mensagem para a qual fora enviado.”
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Metodista
“A mais surpreendente de todas as circunstancias, que
acompanha este grande engano é que, aqueles que a
ele se entregam, creem realmente que honram a Cristo,
ao Lhe destruírem a lei, e que estão magnificando o Seu
serviço, ao passo que Lhe estão destruindo a doutrina!
Na verdade, estes honram a Cristo exatamente como o
fez Judas, quando disse: ‘Eu Te saúdo, Mestre, e O
beijou.’ (…) Não é outra coisa senão traí-Lo com um
beijo, falar de Seu sangue e arrancar-Lhe a coroa;
considerar levianamente qualquer parte de Sua lei, sob
o pretexto de fazer avançar o evangelho.”
João Wesley em “Upon Our Lord’s Sermon on the
Mount”, dis. 5, “Sermons on Several Occasions” (1810), Igreja Metodista
sermão nº 35, p. 81–82.
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Metodista
“O Velho Testamento não é contrário ao Novo;
porquanto em ambos, tanto Velho como Novo, se
oferece a vida eterna ao gênero humano, por Cristo, que
é o único mediador entre Deus e o homem sendo ele
mesmo Deus e homem. (…) Ainda que a Lei de Deus,
dada por meio de Moisés, no que respeita a Cerimônia e
Ritos, não obrigue os cristãos, nem devem ser
recebidos necessariamente os seus preceitos civis em
nenhuma comunidade; todavia, não há cristão algum
que esteja isento, da obediência aos Mandamentos que
se chamam Morais.”

“Constituição da Igreja Metodista Episcopal”, em Igreja Metodista


“Methodist Episcopal Church Doctrines and Discipline”
(1928), p. 7.
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
“O Velho Testamento não é contrário ao Novo;
porquanto em ambos, tanto Velho como Novo, se
oferece a vida eterna ao gênero humano, por Cristo, que
é o único mediador entre Deus e o homem sendo ele
mesmo Deus e homem. (…) Ainda que a Lei de Deus,
dada por meio de Moisés, no que respeita a Cerimônia e
Ritos, não obrigue os cristãos, nem devem ser
recebidos necessariamente os seus preceitos civis em
nenhuma comunidade; todavia, não há cristão algum
que esteja isento, da obediência aos Mandamentos que
se chamam Morais.”

“Constituição da Igreja Metodista Episcopal”, em Igreja Metodista


“Methodist Episcopal Church Doctrines and Discipline”
(1928), p. 7.
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Igreja Metodista
Outro documento oficial da Igreja Metodista chamado
“Catechism” afirma:
“Pergunta: Que requer do homem?
“Resposta: Obediência a Sua vontade revelada.
“Pergunta: Qual é a norma de nossa obediência?
“Resposta: A Lei Moral.
“Pergunta: Onde é a Lei Moral apresentada?
“Resposta: Nos Dez Mandamentos.
“Pergunta: Estão todos os cristãos sob a obrigação de
guardar a lei?
“Resposta: Sim”
Documento “Catechism”, N° 1, p. 18; n° 2, p. 38.
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com o Adventismo
Igreja Metodista
E no “Buck’s Theological Dictionary”, usado muito por
metodistas e episcopais ou anglicanos, em seu artigo
sobre a “Lei”, há estes afirmações:

“A Lei Moral é aquela declaração da vontade de Deus


que orienta e obriga moralmente a todos os homens,
em todas as épocas e em todos os lugares, em seu
inteiro dever para com Ele. Ela foi solenissimamente
proclamada pelo próprio Deus no Sinai. (…) É
chamada perfeita (Salmos 19:7), perpétua (Mateus 5:17
e 18), santa, boa (Romanos 7:12), espiritual (Romanos
7:14), amplíssima (Salmos 119:96).”
“Buck’s Theological Dictionary”, p. 230. Igreja Metodista
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Batista
Veja o que se encontra no próprio “Catecismo da
Doutrina Batista”:

“Todos nós temos a obrigação de cumprir a Lei Moral…


que é a que nos prescreve as obrigações para com Deus
e o próximo. … A lei se acha expressa com maior
minuciosidade nos Dez Mandamentos, dados por Deus
a Moisés no Sinai.”

Pelo Pastor W. D. T. MacDonald, Catecismo da Igreja


Batista, págs. 28-29.
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Batista
Veja o que se encontra no próprio “Catecismo da
Doutrina Batista”:

“Todos nós temos a obrigação de cumprir a Lei Moral…


que é a que nos prescreve as obrigações para com Deus
e o próximo. … A lei se acha expressa com maior
minuciosidade nos Dez Mandamentos, dados por Deus
a Moisés no Sinai.”

Pelo Pastor W. D. T. MacDonald, Catecismo da Igreja


Batista, págs. 28-29.
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com o Adventismo
Igreja Batista
Charles Spurgeon, o grande pregador batista, declara:

“Para que existe a Lei de Deus? Para a guardarmos a fim de sermos


salvos por ela? De maneira nenhuma. Foi-nos dada com o fim de
mostrar-nos que não podemos ser salvos pelas obras, e limitarmos
a ser salvos pela graça. Mas se presumis que a lei está alterada para
que o homem a possa observar, deixai-lhe a sua velha esperança
legal, e ele está certo de poder a ela apegar-se. Necessitais duma
lei perfeita que mantenha o homem, quando apartado de Cristo, em
estado de desesperança, ponha-o numa jaula de ferro, feche-o a
cadeado e não lhe ofereça escape algum senão o da fé em Cristo;
então se porá a gritar: ‘Senhor, salva-me pela graça, pois percebo
que não me posso salvar por minhas próprias obras.’ E assim é que
S. Paulo o apresenta aos Gálatas: ‘A Escritura incluiu a todos sob o
pecado, para que a promessa pela fé de Jesus Cristo pudesse ser
concedida aos que creem. Mas antes de vir a fé, éramos mantidos
sob a lei, retidos dentro da fé que depois se revelaria. Por essa
causa a lei era nosso aio para conduzir-nos a Cristo, a fim de
sermos justificados pela fé.’ Digo-vos que, pondo de parte a lei,
despojastes o evangelho de seu auxiliar mais competente. Tirastes
dela o aio que leva os homens a Cristo. Eles nunca aceitarão a graça
sem que tremam perante uma lei justa e santa. Por conseguinte, a
lei serve ao mais necessário e bendito propósito, e não deve ser
removida do lugar que ocupa.”
Charles Spurgeon em “The Perpetuity of the Law of God”, págs. 10-
11.
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com o Adventismo
Igreja Batista
“Se alguém me diz: ‘Eis que em substituição aos Dez
Mandamentos recebemos dois, que são muito mais
fáceis,’ responder-lhe-ei que essa versão da lei não é de
maneira alguma mais fácil. Uma tal observação implica
falta de meditação e experiência. Esses dois preceitos
abrangem os dez, em seu mais amplo sentido, não
podendo ser considerados exclusão de um jota ou til
dos mesmos.”
Charles Spurgeon em “The Perpetuity of the Law of
God”, pág. 5
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com o Adventismo
Igreja Batista
Charles Spurgeon continua:
“Quaisquer dificuldades existentes nos mandamentos
são igualmente encontradas nos dois, que lhes são a
súmula e substância. Se amais a Deus de todo o vosso
coração, torna-se-vos preciso observar a primeira parte
(os primeiros quatros mandamentos); e se amais o
próximo como a vós mesmos, precisais observar a
segunda (os outros seis mandamentos).”
Charles Spurgeon em “The Perpetuity of the Law of
God”, pág. 5
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com o Adventismo
Igreja Batista
O grande reformador João Calvino, pai da Igreja Batista
e da Presbiteriana, comentando Mateus 5:17 e Lucas
16:17, em seu “Comentary on a Harmony of the
Gospel”, assim declara:

“Não devemos supor que a vinda de Cristo nos tornou


livres da autoridade da lei; pois ela é a norma eterna de
uma vida devota e santa, e deve, portanto,
ser tão imutável como a justiça de Deus, que a
envolveu, é constante e uniforme.”

“Comentary on a Harmony of the Gospel” Vol. 1, pág.


277
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Batista
Noutro sermão o grande evangelista Billy Graham
afirma:

“Eu vos advirto esta noite, não pode haver paz até que a
Lei seja observada e não há poder em nós para observar
a Lei. A natureza humana é corrupta. É por isso que
Cristo veio para dar-nos uma nova natureza e pôr em
operação forças que nos possam trazer à existência
uma nova ordem mundial.”
Evangelista Billy Graham no Sermão realizado na Times
Square, citado em George Burnham e Lee Fisher, “Billy
Graham and the New York Crusade” (Zondervan Publ.
House, Grand Rapids, Mich.), pág. 191.
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com o Adventismo
Igreja Batista
O renomado teólogo batista Weldon E. Viertel afirma o
seguinte quanto à divisão de leis:

“A Lei pode ser dividida em três tipos: cerimonial, civil e


moral. … De acordo com o livro de Hebreus, as leis
cerimoniais eram sombras de Cristo. A sombra foi
substituída pela realidade de Cristo e Seu ato redentor.
As leis cerimoniais foram cumpridas; portanto,
a Igreja não observa as leis sacrificiais e os festivais. As
leis cerimoniais foram aplicadas a Cristo, em grande
parte pelo uso da tipologia.”

“… A Lei Moral continua efetiva; todavia, Cristo deu-lhe


outro nível de sentido e aplicação. Lidou com a raiz das
atividades éticas, incluindo atividades e motivos (o
coração do homem).”
Weldon E. Viertel em “A Interpretação da Bíblia”, pág.
194.
As Igrejas Cristãs concordam
com o Adventismo
Igreja Batista
O já citado Dr. Antonio Neves de Mesquita ajuda na
resposta quando diz:

“O concerto divide-se em três partes: Lei Moral ou


os Dez Mandamentos (20:1-17); Lei do Altar
ou Cerimonial, meio de aproximação a Deus (20:22-26 e
o livro de Levítico); e Lei Civil (21:1-23:19).”
[Op. cit., pág. 131.
UMA ESCOLHA SE APRESENTA
Diante de tudo o que foi apresentado neste estudo qual deve ser a posição de cada ovelha das mais variadas
igrejas evangélicas? O que nos diz a Palavra de Deus?

“Aquele pois que sabe fazer o bem e o não faz, comete


pecado” (Tiago 4:17).
Como cristão sincero, nascido de novo pelo sangue de Cristo, qual vai ser a sua resposta ao Senhor Jesus?
A escolha é totalmente sua!

“Aqui está a perseverança dos santos, daqueles que guardam os


mandamentos de Deus e a fé em Jesus.” (Apocalipse 14:12).
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Nelson Passos
Whats App: 21 985828552
Email: [email protected]

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