Estudo Dirigido 3
Estudo Dirigido 3
Estudo Dirigido 3
ESTUDO DIRIGIDO 3
CASO 1: Uma criança de 10 anos do sexo masculino foi encaminhada ao laboratório após uma consulta ao
pediatra. O flebotomista relatou que a criança estava muito pálida e apática. Os seguintes exames foram
solicitados: hemograma, contagem de plaquetas e de reticulócitos, bilirrubina total sérica, ferro sérico total e
capacidade total de ligação do ferro (CTLFe), pesquisa de sangue oculto e parasitos nas fezes. Os resultados
foram os seguintes: (VR para 7-13 anos)
Extensão sanguínea revelou uma marcante anisocitose com eritrócitos microcíticos, hipocromia e pecilocitose.
A distribuição de plaquetas estava normal. Os achados laboratoriais adicionais foram os seguintes:
1) Qual é o tipo de anemia sugerida pela morfologia dos eritrócitos na extensão sanguínea?
2) Quais os ensaios laboratoriais adicionais, além do hemograma, foram importantes para estabelecer o
diagnóstico?
3) Qual é a causa mais provável da anemia deste paciente?
CASO 2: Uma mulher de 80 anos de idade foi internada com um histórico de fraqueza, respiração curta e
dispneia depois de algum esforço. A paciente já teve um histórico de doença arterial coronariana com angina.
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Ela fez uso de anti-inflamatório não-esteroidal. Exame do trato gastrintestinal demonstrou presença de gastrite
e úlcera. Resultados dos exames laboratoriais.
Na extensão sanguínea foram encontrados vários codócitos, eliptócitos, ovalócitos e outras formas bizarras.
1) Qual é o tipo de anemia sugerida pela morfologia dos eritrócitos na extensão sanguínea?
2) Quais os ensaios laboratoriais adicionais seriam importantes como triagem para guiar a investigação
futura?
3) Qual é a causa mais provável da anemia desta paciente?
CASO 3: Uma mulher de 38 anos deu entrada no hospital com graves ferimentos e possíveis lesões abdominais
sofridos num acidente de automóvel. Na admissão, foram solicitados hemograma, urinálise e uma série de
radiografias. O resultado do hemograma foi:
A extensão sanguínea mostrou que a morfologia dos eritrócitos e a distribuição de plaquetas estavam normais.
A extensão sanguínea mostrou que a morfologia dos eritrócitos estava normal, embora alguma Policromatofilia
foi notada. Houve aumento na distribuição de plaquetas. A contagem de plaquetas foi de 0,60x1012 cels/L (VR:
140000-400000 cels/µL).
Subsequentemente a paciente foi tipada e recebeu transfusão de 6 concentrados de hemácias. Duas unidades
de células foram administradas imediatamente. Uma laparotomia de emergência revelou que a paciente teve
lesões no fígado e no baço.
1) Por que a hemoglobina e o hematócrito da paciente estavam normais na admissão, mas diminuíram
após 48 horas?
2) Qual é o significado do aumento na contagem de leucócitos e plaquetas desta paciente?
3) Qual é a razão da Policromatofilia notada após 48 horas?
CASO 4: Uma mulher de 50 anos foi ao médico queixando-se de fadiga e cansaço contínuo, além de dores na
região abdominal. O médico solicitou hemograma cujos resultados foram os seguintes:
A extensão sanguínea revelou anisocitose, pecilocitose, macrocitose +++, policromatofilia, dois eritrócitos
nucleados (eritroblasto policromatófilo), ponteado basófilo e raros corpos de Howell-Jolly. A distribuição de
plaquetas estava ligeiramente diminuída.
Ao receber os resultados do laboratório, o médico solicitou os seguintes testes adicionais: dosagem de vitamina
B12 e folato, contagem de reticulócitos, ferro sérico e CTLFe, bilirrubina sérica e LDH sérica. Também foi
solicitado pesquisa de sangue oculto nas fezes. Os resultados foram os seguintes:
1) Qual classificação morfológica desta anemia é sugerida pelos achados hematológicos neste caso?
2) Qual tipo específico de anemia pode ser diagnosticado baseando-se nos achados laboratoriais?
3) Qual é a etiologia e o processo fisiológico nesta anemia?
CASO 5: Uma mulher de 22 anos chegou ao hospital com sangramento menstrual intenso. Ela tinha numerosas
petéquias e algumas púrpuras. A paciente foi a uma missionária religiosa no Haiti, tendo voltando
recentemente. Seis meses atrás, tinha desenvolvido uma severa infecção respiratória a qual foi tratada no Haiti,
mas não foi hospitalizada por falta de facilidades médicas no local. Inicialmente, recebeu um antibiótico tipo
cefalosporina e mais tarde, pelo fato dos sintomas persistirem, recebeu cloranfenicol. Recentemente
interrompeu o tratamento com cloranfenicol após 5 meses de utilização contínua. Chegando ao hospital, os
seguintes exames foram solicitados: hemograma, contagem de plaquetas, pesquisa de anticorpos frio, urinálise
e radiografia dos pulmões. Os resultados dos exames foram os seguintes:
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CASO 6: Uma mulher de 47 anos teve complicações em sua gravidez anterior e frequência urinária aumentada.
O diagnóstico de infecções recorrentes do trato urinário foi realizado e o tratamento com sulfonamida foi
sugerido durante e após sua gravidez. Cerca de dois anos depois, a paciente queixou-se de fadiga e fraqueza,
com episódios ocasionais de vertigens e dor de cabeça. Ao examiná-la o médico observou palidez e dificuldade
de respiração. A paciente foi submetida a biópsia renal percutânea, que demonstrou perda de tecido renal,
infiltração de linfócitos e outras células inflamatórias; estes resultados histológicos foram consistentes com
pielonefrite crônica. Urinálise, hemograma e outros exames foram realizados e os seguintes resultados foram
obtidos: