PPC Bach - Ciencias Contabeis UAM

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PROJETO PEDAGÓGICO DO

CURSO DE CIÊNCIAS
CONTÁBEIS

São Paulo, 2022


1. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A Universidade Anhembi Morumbi, com sede na cidade de São Paulo, iniciou suas
atividades no ensino superior com o nome de Faculdade de Comunicação Social
Anhembi, sendo naquela ocasião autorizado o funcionamento pelo Decreto n. 70.157,
de 17 /02/1972, com publicação no Diário Oficial da União - Seção l - 18/2/1972, 2

Página 1364.

Em 1982, a partir da união da Faculdade de Comunicação Social Anhembi com a


Faculdade de Turismo Monumbi, surgiu a Faculdade Anhembi Morumbi, oferecendo
os cursos de Comunicação Social, Turismo, Secretariado Executivo Bilíngue e
Administração.

Em 1997, a Instituição credenciou-se como Universidade, pelo Decreto s/n., de


12/11/1997, DOU 13/11/1997. No ano seguinte, fundou o Campus Mooca, no prédio
que abrigava a fábrica da São Paulo Alpargatas no bairro da Mooca, um marco da
industrialização do Estado.

Em 2001 a Universidade instalou o programa de mestrado em Hospitalidade, inédito


no País e recomendado pela Capes, cuja implantação se deu no ano seguinte.

Em 2005 com um portfólio de cursos bastante ampliado, a UAM passou a integra


a Rede Internacional de Universidades Laureate. No mesmo ano, a Universidade
Anhembi Morumbi obtém o credenciamento para oferta de cursos na modalidade
EAD, pela Portaria 4.594, de 29 de dezembro de 2005, DOU 30/12/2005, com
autorização de oferta para três cursos superiores de tecnologia na área de negócios.

No ano de 2006, a Universidade obteve o reconhecimento, pela Coordenação de


Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior – CAPES, de mais dois cursos de
Mestrado. Em maio daquele ano foram oferecidas vagas para a turma inicial de
Mestrado em Design, o primeiro na cidade de São Paulo, na época. Em agosto do
mesmo ano foi a vez da primeira turma de Mestrado em Comunicação. A
recomendação destes dois cursos de pós-graduação stricto sensu e a aprovação do
doutorado em Design (2012), pela Capes, foi mais um passo em direção da cultura de
pesquisa na Instituição, ratificando seu status de Universidade.
Em 2007, a instituição deu mais um grande passo em seu desenvolvimento, com a
autorizado o curso de Medicina, por meio da Portaria MEC n. 152, de 02/02/2007
publicada no DOU de 05/02/2007.

Em 2012 ocorre o Recredenciamento da Universidade Anhembi Morumbi, com a


Portaria MEC Nº 595 de 16/05/2012, publicada no DOU de 17/05/2012, pelo prazo 3

máximo de 5 (cinco) anos, com Conceito Institucional (CI) 3 (três).

A Educação a Distância iniciou a oferta em polos de apoio presencial a partir do


segundo semestre de 2012, implantando dois polos: Campinas e São Bernardo do
Campo, ao final de 2013 contava com 39 polos credenciados, tendo solicitado
aditamento de 34 polos em 2014 e 18 em 2015, evidenciando planos de expansão
arrojados neste segmento.

No mês de dezembro de 2015 a Universidade Anhembi Morumbi teve o curso de


Mestrado Profissional em Alimentos e Bebidas recomendado pela Capes, totalizando
sete cursos stricto sensu: 4 mestrados e 3 doutorados. Ainda no mês de dezembro
obtém a primeira acreditação internacional da Universidade, por meio da obtenção
desse status ao curso de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda pela
International Advertising Association – IAA.

Em 2018 a Universidade Anhembi Morumbi obteve o recredenciamento para oferta de


Educação Superior na modalidade de Educação à Distância (EaD), com a Portaria n°
754, publicada no D.O.U. de 9/8/2018, Seção 1, Pág. 25, pelo prazo de 8 (oito) anos.

A Universidade Anhembi Morumbi, com sede e limite territorial de atuação circunscrito


ao município de São Paulo, Estado de São Paulo, é mantida pela mantenedora ISCP
- Sociedade Educacional Ltda., conta com cinco campi na cidade de São Paulo,
localizados nas regiões da Avenida Paulista I e II, Vila Olímpia, Mooca, Morumbi e
mais dois campi nos municípios de São José dos Campos e Piracicaba.

Neste contexto se destaca a Universidade Anhembi Morumbi (UAM) como instituição


tradicional no município de São Paulo, com mais de 50 anos de existência com a
intenção de propiciar o direcionamento dos rumos de uma organização, de forma
desafiadora, abrangente e detalhada.
2. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Curso: Ciências Contábeis


Grau: Bacharelado
Modalidade: Presencial
4
Duração do curso: 08 semestres
Prazo máximo para integralização do currículo: 13 semestres
Carga horária: 3.000 hora-relógio

Endereço de Oferta
Tipo Ato Descrição Ato Vagas
do Curso
PORTARIA Nº 949, DE 30
Campus Paulista -
DE AGOSTO DE 2021,
Av. Paulista 2000 Renovação de
D.O.U. Nº 165, de 200
Campus Paulista - Reconhecimento
31/08/2021, seção 1, pág.
Bela Vista São Paulo
68
Campus Mooca - PORTARIA Nº 949, DE 30
Rua Dr. Almeida DE AGOSTO DE 2021,
Renovação de
Lima, 1124 E 1134 – D.O.U. Nº 165, de 90
Reconhecimento
Centro – Brás – São 31/08/2021, seção 1, pág.
Paulo 68
Campus Vila PORTARIA Nº 1.438, DE 2
Olimpia - Rua Casa DE DEZEMBRO DE 2021,
Renovação de
Do Ator294 Nºs 275 D.O.U. Nº 227, de 90
Reconhecimento
E 294 Vila Olímpia 03/12/2021, seção 1, pág.
São Paulo 132
3. PERFIL DO CURSO

3.1. JUSTIFICATIVA DE OFERTA DO CURSO

O Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Ciências Contábeis foi construído 5


de forma coletiva, a partir de um rico e amplo debate nos órgãos colegiados da IES,
junto aos educadores, estudantes e representantes da mantenedora, bem como por
meio de diagnósticos periódicos das necessidades da comunidade local. Por meio
dessas avaliações foi possível levar em consideração os interesses e as demandas
da sociedade e do mundo do trabalho, especialmente no contexto social em que se
insere o curso, considerando o desenvolvimento de melhores práticas acadêmicas.

É nesse contexto que o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade


Anhembi Morumbi estará inserido. No ambiente empresarial contemporâneo,
altamente competitivo, a contabilidade gerencial tornou-se extremamente importante
no processo de tomada de decisões, uma vez que consiste em ciência definida como
processo de identificação, mensuração, acumulação, análise, preparação,
interpretação e comunicação de informações contábeis/financeiras.

Em decorrência de todo o processo de desenvolvimento da contabilidade gerencial,


criou-se a necessidade de um agente que pudesse quantificar, qualificar e interpretar
os efeitos de transações planejadas e outros eventos econômicos na empresa,
incluindo aspectos estratégicos, táticos e operacionais, requerendo, assim, uma nova
postura do profissional de contabilidade.

O novo Contador julga as implicações de eventos históricos e esperados, ajudando


na escolha de ações, incluindo a tradução de dados em tendências e relações, como
a comunicação das conclusões derivadas, efetivamente e prontamente, das análises.
Nesse contexto, o contador realiza o seu trabalho de forma cada vez mais estratégica
para agregar valor aos negócios do seu cliente ou empregador.

Para o mercado atual, o Contador é um relevante gerador de informações no


planejamento e controle das operações que possam vir a melhorar o resultado das
organizações, tornando-se elemento chave na interpretação dos principais fenômenos
econômicos, jurídicos e sociais e, também, antecipando as crises e formulando
estratégias para o bom desempenho de uma entidade.

O campo de atuação da contabilidade é amplo e promissor. Nele, o profissional da


contabilidade poderá atuar com vínculo empregatício ou como autônomo. A área de
atuação do profissional contábil se divide, sobretudo, em quatro principais segmentos: 6

empresa, independente, órgão público e ensino. A atuação desse profissional na


empresa pode ser como: planejador tributário, analista financeiro, contador geral,
auditor interno, contador de custos, contador gerencial e atuário. Como profissional
independente (autônomo) destaca-se: auditor independente, consultor, empresário
contábil, perito contábil e investigador de fraudes. Na esfera pública, poderá atuar
como: contador público, agente ou auditor fiscal, tribunal de contas, oficial contador e
outros cargos públicos. E, finalmente, no ensino, como professor, pesquisador,
escritor; parecerista e conferencista. Além disso, as organizações de qualquer
natureza, obrigatoriamente, necessitam ter um contador para gerar informações úteis
e gerenciar seu patrimônio.

Os estudos que antecederam a oferta do Curso Bacharelado em Ciências Contábeis


na Universidade Anhembi Morumbi, identificaram aspectos importantes que foram
considerados neste projeto pedagógico. Mais especificamente, as mudanças
constantes no mundo do trabalho, decorrentes das grandes transformações
socioculturais e das inovações tecnológicas, que provocam um reordenamento social
e adequações na área de gestão e de negócios.

De caráter mais abrangente, um estudo realizado pela Fundação Dom Cabral com
130 grandes empresas de todas as regiões do Brasil, com receitas de US$ 350 bilhões
(22% do PIB), constatou que 92% dessas empresas têm grande dificuldade de
contratar profissionais nos níveis operacionais, técnico e tático, sendo o nível
estratégico suprido via contratação de serviços prestados por empresas/profissionais
especializados na localização e aproximação com esse nível de executivos
(conhecidos como headhunters). Segundo esse estudo, as maiores dificuldades das
empresas estão na contratação de profissionais com visão e abordagem estratégicas
(CARDONA, 2011)1.

Nesse contexto, torna-se crucial o desenvolvimento de competências e habilidades


no profissional que atua como Contador, para a assunção de responsabilidades frente
a situações complexas, com capacidade para lidar com eventos inéditos, preparados 7

para tratar de problemáticas sociopolíticas, econômicas, mercadológicas, gerenciais


e de controle das operações contábeis, que são estratégicas para o sucesso das
organizações, tanto públicas quanto privadas.

O papel do Contador não pode ser reativo, mas sim o de desempenhar importante
auxílio no processo de tomada de decisão, devendo prospectar e analisar fatos, com
sólida competência para soluções integradas e inovadoras que otimizem o uso
racional e sustentável de recursos, analisar a concorrência interna e externa,
identificar oportunidades para expansão dos negócios, minimizar custos, melhorar a
performance sustentável dos sistemas contábeis e a eficácia dos processos para
garantir a oferta de produtos/serviços com elevado padrão de qualidade, aumentar a
competitividade das organizações, compreender as variáveis comportamentais,
sociopolíticas, mercadológicas e de consumo que envolvem as atividades produtivas,
contribuindo para o desenvolvimento do Brasil.

A responsabilidade social das organizações e a necessidade de políticas e estratégias


para a sustentabilidade socioambiental impõem, hoje, novos desafios para o Contador
que formamos na Universidade Anhembi Morumbi, considerando a necessidade de
um profissional que tenha visão global e sistêmica, propenso a interagir com
profissionais de outras áreas, com espírito empreendedor, criativo, inovador, crítico e
comportamento moral e ético.

O Contador que buscamos formar precisa estar consciente de que o crescimento


econômico é um objetivo meio, e não final, de potencialização da sua expertise no
sentido do pleno desenvolvimento sustentável, buscando eliminar desigualdades de
toda a natureza e interagindo de forma saudável com o meio ambiente natural; este é
o objetivo fim: desenvolvimento da nação.

1
CARDONA, S. M. Apagão: setor de logística sofre com escassez de mão de obra. Revista Tecnologística. vol. 17,
n. 7, jul, 2011.
A Universidade Anhembi Morumbi atua no oferecimento de Ensino, Investigação
Científica e Extensão, de forma articulada, procurando atender as diversas demandas
das organizações sociais. Nesse contexto, este curso foi concebido de forma
integrada aos demais cursos da instituição, de modo a fazer parte de um corpo
educacional maior, de alta qualidade e com o perfil dinâmico que possuímos, nos
8
comprometendo com os resultados quantitativos e qualitativos a que nos propomos,
enquanto partícipe do cenário atual da educação superior no Brasil.
4. FORMAS DE ACESSO

O acesso aos cursos superiores poderá ocorrer das seguintes formas: alunos calouros
aprovados no vestibular, na seleção do Prouni ou usando a nota do Enem. Os cursos
superiores são destinados aos alunos portadores de diploma de, no mínimo, ensino
médio. A IES publicará o Edital do Vestibular, regulamentando o número de vagas 9

ofertadas para cada um dos cursos, a data e o local das provas, o valor da taxa de
inscrição, o período e o local de divulgação dos aprovados, além dos requisitos
necessários para efetivação da matrícula. O edital contemplará também outras
informações relevantes sobre os cursos e sobre a própria Instituição. Haverá, ainda,
a possibilidade de Vestibular Agendado, processo seletivo em que o candidato poderá
concorrer às vagas escolhendo a melhor data entre as várias oferecidas pela
instituição.

O processo seletivo será constituído de uma prova de redação e de uma prova objetiva
de conhecimentos gerais, composta por questões de múltipla escolha, nas áreas de
Ciências da Natureza e Suas Tecnologias; Ciências Humanas e Suas Tecnologias;
Matemática e Suas Tecnologias; e Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias.

A prova de redação irá propor um tema atual a partir do qual serão verificadas as
habilidades de produção de texto, raciocínio lógico, coerência textual, objetividade,
adequação ao tema e aos objetivos da proposta, coerência, coesão, pertinência
argumentativa, paragrafação, estruturação de frases, morfossintaxe, adequação do
vocabulário, acentuação, ortografia e pontuação.

4.1. OBTENÇÃO DE NOVO TÍTULO

Na hipótese de vagas não preenchidas pelos processos seletivos, a Instituição


poderá, mediante processo seletivo específico, aceitar a matrícula de portadores de
diploma de curso de graduação, para a obtenção de novo título em curso de
graduação preferencialmente de área compatível, nos termos da legislação em vigor.
4.2. MATRÍCULA POR TRANSFERÊNCIA

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9394/96), no artigo 49, prevê
as transferências de alunos regulares, de uma para outra instituição de ensino, para
cursos afins, na hipótese de existência de vagas e mediante processo seletivo. De
acordo com as normas internas, a Instituição, no limite das vagas existentes e 10

mediante processo seletivo, pode aceitar transferência de alunos, para


prosseguimento dos estudos no mesmo curso ou em curso afim, ou seja, da mesma
área do conhecimento, proveniente de cursos autorizados ou reconhecidos, mantidos
por instituições de ensino superior, nacionais ou estrangeiras, com as necessárias
adaptações curriculares, em cada caso.

Todas essas diretrizes valem para o curso e serão objeto de comunicação com o
ingressante, pelo site institucional ou por comunicação direta.
5. OBJETIVOS DO CURSO

5.1. OBJETIVO GERAL

O objetivo geral do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade


Anhembi Morumbi será: formar profissionais com visão sistêmica e estratégica, 11
capacidade analítica e de liderança/comando, enfim, ser um agente de mudanças
para o desenvolvimento organizacional e do país.

A Contabilidade, por ser uma Ciência Social, sofre influências do meio em que opera,
adaptando-se ao contexto das mudanças sociais, políticas, econômicas e financeiras,
respeitando o seu objetivo de atender de forma adequada e com informações
relevantes aos mais diversos tipos de usuários da informação contábil suportando-os
em suas decisões.

Isso posto, é objetivo do curso de Bacharelado em Ciências Contábeis, formar


egressos com o perfil moderno e alinhado à demanda de mercado por profissionais
da contabilidade que atuem de forma proativa, integrada, inovadora e crítica em
relação aos agentes internos (empresa na qual trabalha) e os agentes externos
(fornecedores, clientes, governo e mercado financeiro) buscando a atualização do
contexto do universo contábil no campo científico, e, claro, no campo social.

Mais ainda, serão dados ao aluno os subsídios necessários para que ele compreenda
a necessidade de aprofundar a sua formação básica e profissional, não somente por
meio de pós-graduação específica, onde possa apresentar sinais claros de
competência na entrada, permanência e conclusão da sua capacitação, em
consequência de sua sólida formação acadêmica, mas, também, imbuído da
necessidade de uma educação continuada.

Acima de tudo o curso deverá formar um profissional com conceitos éticos e morais
bem definidos que o direcionem na sua atividade profissional para a melhoria da
qualidade de vida da população.
5.2. OBJETIVO ESPECÍFICO

Além do objetivo geral acima descrito, o curso conta ainda com os seguintes objetivos
específicos que compreendem competências e especializações definidas pelo Núcleo
Docente Estruturante do curso para cada uma das unidades curriculares que
compõem a matriz do curso, em alinhamento as normativas do curso. Esse conjunto 12

de objetivos envolve:

 Formar profissionais aptos e capazes de entender a Contabilidade como uma


atividade de importância central nas organizações, para a qual se exige solidez
técnica, com o expressivo domínio das funções contábeis, incluindo noções de
atividades atuariais e de quantificações de informações financeiras,
patrimoniais e governamentais;
 Elaborar e analisar pareceres e relatórios econômico-financeiros, patrimoniais,
tributários, gerenciais e governamentais;
 Participar do desenvolvimento, implantação e disseminação do sistema de
informações de Contabilidade, indicando bases de dados geradas e mantidas
pela empresa e por outras fontes fidedignas disponíveis (entidades de classe,
institutos de pesquisa, administração pública, órgãos reguladores e pesquisas
científicas), para subsidiar o processo decisório na execução de políticas de
Contabilidade;
 Aplicar adequadamente a legislação inerente às funções contábeis e atuar
preventivamente para evitar vulnerabilidades perante o arcabouço legal
vigente;
 Desenvolver estudos conectados com as políticas públicas e corporativas,
estabelecendo procedimentos contábeis que atendam demandas da sociedade
e exigências legais a fim de se relacionar de maneira adequada com os
stakeholders, minimizando riscos, turbulências e conflitos;
 Despertar nos egressos a crítica e a disciplina da ciência para que possam
contribuir com o desenvolvimento científico da Contabilidade;
 Despertar o interesse pelo envolvimento acadêmico na discussão de temas
importantes, desafiadores e atuais para a Contabilidade;
 Formar cidadãos conscientes da importância da Contabilidade para a
sociedade, no sentido em que é uma ciência e uma atividade relacionada ao
bem-estar econômico, financeiro e social;
 Formar profissionais proativos e criativos que possam contribuir positivamente
no processo de decisão das organizações;
13
 Promover o desenvolvimento de competências atitudinais (soft skills), técnicas
(hard skills), de grupo (negociação, liderança, poder e solução de conflitos) e
organizacional (cultura, estrutura e tecnologias).I - utilizar adequadamente a
terminologia e a linguagem das Ciências Contábeis e Atuariais.
6. PERFIL DO EGRESSO

Por perfil e competência profissional do egresso, entende-se:

Uma competência caracteriza-se por selecionar, organizar e mobilizar, na


ação, diferentes recursos (como conhecimentos, saberes, processos
cognitivos, afetos, habilidades, posturas) para o enfrentamento de uma 14
situação-problema específica. Uma competência se desenvolverá na
possibilidade de ampliação, integração e complementação desses recursos,
considerando sua transversalidade em diferentes situações (BRASIL Inep,
2011, p. 22).

O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis define como perfil do egresso, tendo


como referência os critérios presentes nas diretrizes curriculares nacionais, um
profissional centrado em sólida formação geral e profissional, com domínio técnico
dos estudos relacionados com a formação teórico-prática, peculiares à profissão.

O egresso do curso demonstra capacitação e aptidão para compreender as questões


científicas, técnicas, sociais, econômicas e financeiras nos diferentes modelos de
organização, revelando assimilação e domínio da formação de conhecimento na área,
de novas informações, flexibilidade intelectual e adaptabilidade, bem como sólida
consciência social, indispensável ao enfrentamento de situações e transformações
políticas, econômicas e sociais, contextualizadas na sociedade brasileira e no
conjunto das relações econômicas mundiais.

O curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade Anhembi Morumbi


forma profissionais com competências e habilidades para controlar o patrimônio das
organizações privadas, públicas ou mistas, fornecendo aos interessados pela
informação contábil e aos stakeholders subsídios para a tomada de decisões
corporativas, além de demonstrações contábeis que permitam avaliar e comprovar a
veracidade dos fatos contábeis registrados.

Assim como desenvolver ações de oportunidades de negócios, mobilizar recursos,


planejar, instrumentalizar, gerenciar e controlar seu empreendimento, com qualidade
e pensamento crítico, buscando soluções em nível individual e coletivo, com
fundamentação na ciência, com capacidade de avaliação, objetivando a tomada de
decisões e liderar equipes, buscando o bem-estar da comunidade, apresentando em
sua formação visão empreendedora e capacidade de gestão, permeada pela ética.
Com isso, o curso de Bacharelado em Ciências Contábeis da Universidade Anhembi
Morumbi, consegue formar profissionais aptos a atuar nos segmentos, a saber:
auditoria; controladoria; consultoria e assessoria contábil; planejamento tributário;
perícia contábil; arbitragem; análise estratégica de custos; análise financeira
empresarial; empreendimento próprio e magistério superior. O mercado de trabalho é
15
variado, abrangendo bancos, indústria, comércio, empresas públicas e empresas de
serviços contábeis e de auditoria.

Esse profissional está qualificado para autogerenciar seu aprendizado e sua formação
continuadamente e permanentemente, para atuar no mercado de trabalho de forma
diferenciada, com ética, responsabilidade, transparência e legitimidade.

Adicionalmente, o projeto pedagógico do curso de Bacharelado em Ciências


Contábeis considera como competências distintivas do seu egresso:

Empreendedorismo

 Capacidade de antecipar e perceber oportunidades e ameaças;


 Habilidades em desenvolver políticas corporativas pela aplicação prática de
conhecimentos construídos;
 Desenvoltura no relacionamento interpessoal;
 Capacidade para adotar atitudes empreendedoras e inovadoras, tanto em
negócios próprios como de terceiros (intraempreendedorismo).

Abordagem Sistêmica

 Capacidade analítica que integre os impactos dos papéis gerenciais nas mais
diversas dimensões do ambiente organizacional;
 Compreensão das funções organizacionais e suas inter-relações;
 Compreensão, desenvolvimento e implementação de políticas e procedimentos
em nível das unidades de negócios e nível corporativo;
 Gerenciamento e otimização de indicadores de eficiência e de produtividade; e
 Definição de metas a partir das estratégias estabelecidas para o negócio,
controlando-as com acuidade.

Liderança
 Habilidade para motivar pessoas em torno de projetos e objetivos
organizacionais;
 Capacidade para conduzir processos nos diversos níveis organizacionais
requeridos;
 Promover e manter um ambiente de trabalho colaborativo, aberto a mudanças 16
e livre de preconceitos de qualquer natureza e gênero.

Formação Humanística

 Desenvolver visão crítica para uma atuação ética, ambientalmente e


socialmente responsáveis, transparente nos diversos contextos
organizacionais e com predisposição para transferir conhecimentos ao público
interno e, sempre que possível, também externo.
7. METODOLOGIAS DO ENSINO/APRENDIZAGEM

O currículo do Curso contempla novas ambientações e formas pedagógicas no


processo de ensino-aprendizagem. Em termos didático-metodológicos de abordagem
do conhecimento, isso significa a adoção de metodologias que permitem aos
estudantes o exercício interdisciplinar permanente do pensamento crítico, da 17

resolução de problemas, da criatividade e da inovação, articulado a um itinerário de


formação flexível e personalizado.

No contexto da matriz curricular estão também previstos projetos ou trabalhos


interdisciplinares, que abrangem atividades de diagnóstico e de propostas de
intervenção que extrapole os limites da escola. As atividades pedagógicas
proporcionam inclusive o alinhamento às necessidades e aos desejos dos estudantes,
auxiliando-os na definição dos objetivos profissionais e pessoais que buscam
alcançar, valorizando suas experiências e conhecimentos através de uma
reformulação do seu papel como sujeitos da aprendizagem, com foco no
desenvolvimento de sua autonomia.

A metodologia de ensino coloca ênfase nas metodologias ativas de aprendizagem2


estimulando a participação do estudante nas atividades em grupo ou individuais,
considerando-o como sujeito social, não sendo possível o trabalho sem a análise das
questões históricas, sociais e culturais de sua formação. Nesse contexto, em uma
abordagem interacionista, o estudante é visto como um ser ativo para conhecer,
analisar, aprender e, por fim, desenvolver-se como autor de sua aprendizagem.

Didaticamente, com a adoção das metodologias ativas o curso conquista uma maior
eficiência na atividade educativa, deslocando-se o papel do educador como um
mediador que favorece, de forma ativa e motivadora, o aprendizado do estudante
crítico-reflexivo.

As metodologias ativas contribuem para o desenvolvimento das competências e das


habilidades necessárias ao egresso do curso, estimulando o pensamento crítico-
reflexivo, o autoconhecimento e a autoaprendizagem. Para isso, estão no escopo o
uso de diversas metodologias ativas, como a sala de aula invertida (flipped

2
O papel positivo que exercem nas formas de desenvolver o processo de aprender tem sido o maior impulsionador
de sua proliferação nos ambientes educacionais e o motivo central que levou a IES à sua incorporação.
classroom), a instrução por pares (peer instruction), o PBL (project based learning e
problem based learning), o storytelling, dentre outras de acordo com as
especificidades do curso e das Unidades Curriculares, havendo inclusive
capacitações e programas de treinamento para os educadores.

Em suma, a abordagem didático-metodológica, no conjunto das atividades 18

acadêmicas do curso, favorece o aprimoramento da capacidade crítica dos


estudantes, do pensar e do agir com autonomia, além de estimular o
desenvolvimento de competências e habilidades profissionais em um processo
permanente e dinâmico, estabelecendo a necessária conexão reflexiva sobre si e
sobre a realidade circundante, em específico com temas contemporâneos, como
ética, sustentabilidade e diversidade cultural, étnico-racial e de gênero.

Estão inclusas dentro dessas metodologias, o ensino híbrido (blended learning),


abordagem metodológica na qual estudantes e educadores desenvolvem interações
tanto no ambiente presencial como no ambiente online. Assim, as atividades
presenciais são complementadas pelas atividades online e vice-versa, e os objetivos
são alcançados com a interação efetiva entre as duas formas de ensino. Essa
modalidade permite maior flexibilidade, interação e colaboração entre os estudantes,
maior acessibilidade e interatividade na disponibilização de conteúdos. Com a
constante evolução das tecnologias digitais, as atividades online envolvem tanto
momentos síncronos - que são gravados para que o aluno se aproprie das discussões
quantas vezes quiser e no momento que lhe for mais apropriado - quanto assíncronos,
além de utilizarem recursos tecnológicos que dão dinamismo às aulas e atividades.

A instituição tem a inovação como um de seus pilares e a entende como um processo


contínuo e de construção coletiva que se concretiza em um currículo vivo e em
movimento que, com o apoio das tecnologias, busca integrar as experiências da
formação profissional àquelas oriundas da relação com o mundo fora da escola.

Sendo assim, no currículo do curso, a hibridez é entendida como uma forma de


traduzir um importante princípio do seu currículo que é a integração. Nos currículos
integrados às Unidades Curriculares, provocam um movimento de cooperação
profissional e de integração de pessoas e saberes, que refletem nas diferentes
comunidades de aprendizagem, frequentadas pelos estudantes durante o seu
percurso formativo, aproximando a experiência acadêmica da realidade social e
profissional.

Como recursos de ensino-aprendizagem são utilizadas as salas de aula virtual do


Ulife, um dos muitos ambientes do ciberespaço e pode ser utilizada como ferramenta
para aulas síncronas e assíncronas das Unidades Curriculares Digitais, cursos e 19

projetos de extensão, realização e eventos, workshops, dentre outras. Nela, os objetos


físicos dão lugar aos recursos educacionais digitais. Temos, ainda, a sala de aula
invertida, ou flipped classroom, onde os alunos estudam previamente o material
organizado e indicado pelo educador no ambiente digital virtual para dar continuidade
a aprendizagem em ambiente físico, onde nesse momento o educador orienta,
esclarece dúvidas e propõe atividades e debates acerca do tema estudado.

Como ferramenta de desenvolvimento da metodologia de ensino híbrido, o Ulife é o


Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), ou Learning Manegement System (LMS),
desenvolvido pelo grupo Ânima Educação, que propicia ao aluno acessibilidade aos
materiais didáticos por todos e a qualquer momento, bem como mobilidade através
de smartphones, computadores, dentre outras formas, possibilitando interações e
trocas entre estudantes e educadores, permitindo retorno por meio de ferramentas
textuais e audiovisuais, além do incentivo a pesquisa e produção de conhecimento.

É premissa do Ulife ser uma ferramenta em constante evolução, que já conta com
vários e importantes recursos para a vida estudantil, como o Portal de Vagas, em que
o estudante encontra oportunidades de estágio e emprego em diversas áreas. O portal
disponibiliza trilhas de conteúdo, artigos e atividades elaboradas especificamente para
o desenvolvimento profissional. Consultores online de carreira auxiliam na preparação
dos estudantes para o mundo do trabalho, ao passo que uma área para a gestão de
estágios acelera os processos necessários para a formalização dos contratos.

O Ulife é uma plataforma de ensino-aprendizagem, de acompanhamento da vida


acadêmica e de planejamento da carreira profissional, que auxilia o estudante no
decorrer de todo o seu percurso formativo, bem como na sua preparação para o
mundo do trabalho.
8. ESTRUTURA CURRICULAR

Para a elaboração dos conteúdos curriculares foram analisados diversos fundamentos


teóricos, em que se considerou a preparação curricular e a análise da realidade
operada com referenciais específicos. Os currículos integrados têm a Unidade
Curricular (UC) como componente fundamental, organizadas em 4 eixos: Formação 20

Geral, Formação na Área, Formação Profissional e Formação Específica, que se


integram e se complementam, criando ambientes de aprendizagem que reúnem os
estudantes sob variadas formas, conforme detalhado no percurso formativo do
estudante. A partir da estruturação das Unidades Curriculares, são formadas
“comunidades de aprendizagens”, cujos agrupamentos de estudantes se
diversificam.

A flexibilidade do Currículo Integrado por Competências permite ao estudante transitar


por diferentes comunidades de aprendizagem alinhadas aos seus respectivos eixos
de formação. O percurso formativo é flexível, fluído, e ao final de cada unidade
curricular o aluno atinge as competências de acordo com as metas de compreensão
estudadas e vivenciadas ao longo do semestre.

Figura 1 – Comunidades de aprendizagem e diversidade de ambientes


Assim, durante o seu percurso formativo, o estudante desenvolve, de forma flexível e
personalizada, conforme perfil do egresso, as competências, conhecimentos,
habilidades e atitudes de trabalho em equipe, resolução de problemas, busca de
informação, visão integrada e humanizada.

O itinerário é flexível, visto que as atividades extensionistas e as complementares de 21

graduação possibilitam diferentes escolhas, assim como as outras atividades


promovidas pela instituição. A organização do currículo, contempla os conteúdos
previstos nas Diretrizes Curriculares Nacionais, e inclui, a articulação entre
competências técnicas e socioemocionais, sendo este um dos grandes diferenciais do
curso.
8.1. MATRIZ CURRICULAR

Curso: Bacharelado em Ciências Contábeis


Carga Horária Total: 3000h

Minimo 8
Tempo de Integralização (em semestres) Semestres Máximo 13 22
Tipo Denominação Total CH
Unidade Curricular Estruturas e ambientes das organizações 160 h
Unidade Curricular Tomada de decisão 160 h
Vida & Carreira Vida & Carreira 60 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Aspectos humanos e socioculturais 160 h
Unidade Curricular Ética, valores e cultura organizacional 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Registros e demonstrações contábeis 160 h
Unidade Curricular Core curriculum 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Fundamentos econômicos 160 h
Unidade Curricular Gestão estratégica de finanças 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Cenários e desenvolvimento socioeconômico 160 h
Unidade Curricular Globalização e estratégia 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Contabilidade financeira e tributária 160 h
Unidade Curricular Contabilidade pública, socioambiental e avançada 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Governança corporativa e controladoria 160 h
Unidade Curricular Auditoria, perícia e arbitragem 160 h

Tipo Denominação Total CH


Unidade Curricular Mercado financeiro e valuation 160 h
Unidade Curricular Unidade curricular digital Personalizável 160 h
RESUMO DOS COMPONENTES CURRICULARES CH EAD CH PRES Total CH
UNIDADES CURRICULARES 800 1600 2.400
VIDA & CARREIRA 60 0 60
UNIDADE CURRICULAR DIGITAL PERSONALIZÁVEL 160 0 160
EXTENSÃO 150 150 300
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 0 80 80
CH TOTAL 3000 h
CH TOTAL PRESENCIAL 1830 h
CH TOTAL EAD 1170 h 23

8.2. COMPATIBILIDADE DA CARGA HORÁRIA TOTAL (EM HORAS-RELÓGIO)

A Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, dispõe sobre procedimentos a serem


adotados, pelas instituições, quanto ao conceito de hora-aula e as respectivas normas
de carga horária mínima para todas as modalidades de cursos – bacharelados,
licenciaturas, tecnologia e sequenciais. Estabelece que a hora-aula decorre de
necessidades de organização acadêmica das Instituições de Ensino Superior, sendo
sua organização uma atribuição das Instituições, desde que feitas sem prejuízo ao
cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos. Enfatiza, ainda, que
cabe a instituição a definição da duração das atividades acadêmicas ou do trabalho
discente efetivo que compreendem aulas expositivas, atividades práticas
supervisionadas e pesquisa ativa pelo estudante, respeitando o mínimo dos duzentos
dias letivos de trabalho acadêmico efetivo.

Além de regulamentar a necessidade de a carga horária mínima dos cursos ser


mesurada em horas (60min) de atividade acadêmica e de trabalho discente
efetivo, cabendo as instituições a realização dos ajustes necessários e efetivação de
tais definições em seus projetos pedagógicos, seguindo com a Convenção Coletiva
de Trabalho- CLT local para o cálculo do pagamento da hora-aula docente.

Art. 1º A hora-aula decorre de necessidades de organização acadêmica das


Instituições de Educação Superior.

§ 1º Além do que determina o caput, a hora-aula está referenciada às


questões de natureza trabalhista.

§ 2º A definição quantitativa em minutos do que consiste em hora-aula é uma


atribuição das Instituições de Educação Superior, desde que feita sem
prejuízo ao cumprimento das respectivas cargas horárias totais dos cursos.

Art. 2º Cabe às Instituições de Educação Superior, respeitado o mínimo dos


duzentos dias letivos de trabalho acadêmico efetivo, a definição da duração
da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I – preleções e aulas expositivas;


II – atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em
biblioteca, iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de
ensino e outras atividades no caso das licenciaturas.

Art. 3º A carga horária mínima dos cursos superiores é mensurada em horas


(60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho discente efetivo.
(Resolução nº3, de 2 de julho de 2007)

24
Assim, amparada legalmente pela Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007 as
Unidades Curriculares incentivam a pesquisa por meio da busca ativa como forma
de garantir o trabalho discente efetivo, por meio de atividades de pesquisas
supervisionadas.

Para isso, conforme resolução institucional, a hora-aula dos cursos presenciais


compreende o total de 60 minutos, assim entendida:

I. 50 Minutos: para exposição de conteúdos e atividades que envolvem o


processo de ensino aprendizagem;
II. 10 Minutos: para o exercício das atividades acadêmicas discente,
denominadas como busca ativa. Sempre orientadas, acompanhadas e
avaliadas pelos docentes das Unidades Curriculares, em consonância com as
normativas de cada curso e com apoio das tecnologias digitais, principalmente
para hospedar os materiais elaborados e curados pelos professores e que
devem ser previamente estudados pelos alunos seguindo o conceito de sala
de aula invertida.

Tendo em vista a premissa de que a pesquisa é imprescindível para o ensino, todas


Unidades Curriculares são complementadas com carga horária de busca ativa,
correspondendo à diferença entre 50min e 60min. Excluindo-se desta prática a carga
horária de Atividades Complementares, das UCs ministradas na modalidade a
distância, caso haja, e de Estágio Supervisionado, quando ofertado pelo curso, pois
já são contabilizadas como horas relógio.

8.3. BUSCA ATIVA

A prática pedagógica denominada “busca ativa” consiste em uma metodologia ativa


de ensino-aprendizagem na qual se busca o desenvolvimento de competências,
conhecimentos, habilidades e atitudes por meio de ações dos estudantes, orientadas
e supervisionadas pelos educadores das respectivas Unidades Curriculares,
com a finalidade de ampliar e problematizar a abordagem dos temas ministrados nos
diversos ambientes de aprendizagem, trazendo à discussão novos elementos,
promovendo uma reflexão crítica, ética e responsável sobre o tema e sobre o seu
25
impacto na realidade de cada estudante e as possíveis respostas aos problemas da
atualidade.

O estudante não é visto como um sujeito passivo, que apenas recebe informações e
conhecimentos, mas sim como um sujeito ativo, incentivado a buscar outros pontos
de vista e gerar suas significações, contribuindo para a ampliação e aprofundamento
dos conhecimentos construídos nas aulas.

Na prática, a busca ativa se concretiza por meio da pesquisa orientada em diversos


tipos de formatos e linguagens, considerando a personalização do ensino, as
individualidades dos estudantes e seus interesses, além da promoção da
compreensão e da apropriação de linguagens, signos e códigos da área.

Com a busca ativa pretende-se despertar o interesse do estudante em relação aos


temas propostos pelos educadores nas Unidades Curriculares, tornando-os mais
independentes na busca do conhecimento, o que contribui inclusive com seu
desenvolvimento profissional. Ao se tornar um hábito, a busca ativa perpetua o
aprimoramento das competências, através da capacidade de seleção e identificação
da relevância de um certo conteúdo a ser trabalhado.

Cabe aos educadores de cada Unidade Curricular propor as atividades acadêmicas


relacionadas à busca ativa nos seus planos de aula, informando as diferentes
possibilidades para o cumprimento da carga horária estabelecida para o curso e para
a Unidade Curricular, com acompanhamento efetivo para fins de acompanhamento e
avaliação.

Em consonância com a legislação supra, os projetos dos cursos fomentam a pesquisa


como metodologia de ensino- aprendizagem, por meio da Busca Ativa que engaja os
estudantes na construção de suas aprendizagens, pelo trabalho de curadoria
educacional, orientada por projetos cujos princípios norteadores são a pesquisa e a
investigação ativa, além de fomentar a utilização dos recursos da plataforma Ulife (o
ambiente virtual de aprendizagem da IES) em todas as suas funcionalidades.

Para a curadoria da Busca Ativa, o educador é o especialista na área de conhecimento


da unidade curricular e conhece o planejamento em todos os seus pontos de
articulação. Dessa forma, no desenvolvimento das aulas, realiza as conexões entre
os tópicos e os recursos educacionais, provocando os estudantes a avançarem. Ao 26

criar uma nova aula, o docente define os conceitos centrais, os objetivos de


aprendizagem, as metodologias adotadas e o plano de avaliação ou sequência
didática. Sendo possível, inclusive, definir e cadastrar as tarefas que os estudantes
terão que desenvolver para acompanhar as aulas.

Os conteúdos da Busca Ativa são inseridos no Ulife, o Ambiente Virtual de


Aprendizagem (AVA) institucional que visa à mediação tecnológica do processo de
ensino-aprendizagem nos cursos.

8.4. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O estágio é um ato educativo que oportuniza a preparação profissional por meio da


vivência na área do curso em consonância com os conhecimentos adquiridos. É nele
que o estudante poderá explorar seu potencial, desenvolver capacidades e
competências importantes para sua formação profissional e aplicar seus
conhecimentos na prática.

O estágio supervisionado foi instituído pela Lei Nº 6.494/1977, atualmente é


regulamentado pela Lei Nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, respeitadas as normas
editadas pelo Conselho Nacional de Educação e Conselhos de Profissão e, ainda,
atendendo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

Conforme legislação supra, o estágio poderá ocorrer em duas modalidades:


obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação dos documentos normativos
que regem o curso, cuja distinção é apresentada a seguir:

 Estágio supervisionado obrigatório é aquele presente como componente


curricular obrigatório na matriz curricular do curso e cuja carga horária é
requisito para aprovação e obtenção do diploma; e
 Estágio supervisionado não-obrigatório é aquele desenvolvido como
atividade opcional e, por isso, não está presente na matriz curricular, não sendo
um requisito para aprovação e obtenção do diploma. Deve, obrigatoriamente,
compatibilizar-se com o horário escolar, não prejudicando as atividades
acadêmicas do estudante conforme determina a Lei de Estágio.
27

As atividades do estágio supervisionado – obrigatório e não-obrigatório – devem estar


necessariamente ligadas às competências do perfil do egresso do curso.

Para o curso de Ciências Contábeis não contamos com estágio obrigatório em sua
matriz curricular, em conformidade com as normativas e regulamentações do curso.
Dessa forma, o estágio supervisionado não-obrigatório é opcional e proporciona ao
aluno o desenvolvimento de atividades pré-profissionais de vivenciar situações
práticas de trabalho. Os estudantes do curso são incentivados a participar de
atividades de estágio não-obrigatório, visando à articulação da teoria com a prática e
o diálogo entre o mundo acadêmico e o profissional, permitindo ao estagiário refletir,
sistematizar e testar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso, bem como
aprofundar conhecimentos, habilidades e atitudes em suas áreas de interesse.

8.5. TRABALHO DE CONCLUSÃO DO CURSO

O curso não contempla Trabalho de Conclusão de Curso, pois este componente não
é exigido pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

8.6. ATIVIDADES COMPLEMENTARES DA GRADUAÇÃO (ACGS)

As atividades complementares são práticas acadêmicas obrigatórias de múltiplos


formatos, com o objetivo de complementar a formação do aluno, ampliar o seu
conhecimento teórico-prático com atividades extraclasse, fomentar a prática de
trabalho entre grupos e a interdisciplinaridade, estimular as atividades de caráter
solidário e incentivar a tomada de iniciativa e o espírito empreendedor dos alunos.
Essas atividades poderão ser realizadas dentro ou fora da Instituição, desde que
reconhecidas e aprovadas pela IES como úteis à formação do aluno. Essas práticas
se distinguem das unidades curriculares que compõem o currículo pleno de cada
curso.

O aluno de Ciências Contábeis deverá contabilizar 80 horas de atividades


complementares. O modelo pedagógico Institucional prevê a categorização das
atividades complementares, levando-se em consideração agrupamentos de ações 28

similares que promovam a experiência a ser reconhecida, a título norteador, quais


sejam: experiências de ensino e aprendizagem; experiências de pesquisa e produção
científica; experiências culturais e desportivas; experiências administrativas e de
representação estudantil; experiências de inovação tecnológica; experiências
internacionais e experiências no mundo do trabalho.

As atividades complementares serão ofertadas de acordo com as diretrizes para esse


curso, e algumas atividades serão oferecidas pela instituição para a formação
complementar do aluno, com o objetivo de ampliar seu conhecimento teórico-prático,
relacionadas ao desenvolvimento de determinadas competências aliadas ao currículo
do curso.

8.7. EMENTÁRIO

BIBLIOGRAFIA - CORE CURRICULUM


ÉTICA E LÓGICA
Tipos e possibilidades do conhecimento; Produção de respostas a partir das dúvidas
- do mito ao logos; Conhecimento e Ética; Noções de lógica matemática; Uso do
raciocínio matemático na organização social; Quantificadores e conectivos;
Implicações, negações e equivalências; Tabelas tautológicas; Modelos éticos e
lógicos em uma perspectiva histórica; Contribuição da lógica para o debate ético e
para a análise de problemas; Solução de problemas contemporâneos em situações
complexas e em momentos de crise.
CULTURA E ARTES
Conceitos de cultura e arte; Inter-relações entre sociedade, cultura e arte;
Identidades culturais; Cultura e relações interpessoais; Cultura e arte sob a
perspectiva da ideologia; Cultura, arte, política e direitos humanos; Cidadania
cultural; Paradigma da diversidade cultural; Inclusão pela cultura e para a cultura;
Cultura e arte no tempo histórico; Cultura e território; Dimensões sustentáveis da
cultura; Culturas brasileiras; Cultura e arte sob a perspectiva das relações étnico-
raciais; Expressões e manifestações culturais e artísticas; Indústria cultural; Ética e
estética; Relações entre gosto e saber; Feio versus bonito; beleza; Radicalidade e
transgressão; As linguagens da arte na realização cotidiana; O ser artístico e o ser
artista; Criação, produção, circulação e fruição das artes; Arte e sustentabilidade;
Inclusão pela arte; Cultura, arte e pensamento complexo; Cultura e arte na
construção do ethos profissional; Vivências culturais; Vivências artísticas.
MEIO AMBIENTE, SUSTENTABILIDADE E ANÁLISE SOCIAL
Construção de uma visão macro de questões sociais, políticas, econômicas,
culturais, e sua relação com o desenvolvimento humano e o equilíbrio ambiental.
Tecnologia, inovação, educação ambiental, ética socioambiental, novas formas de
consolidação dos direitos humanos, diversidade étnico racial,
29
questões de gênero, processos de exclusão e inclusão social, pactos para o
desenvolvimento sustentável. Criação de uma nova perspectiva destas relações e
para a adoção de novas posturas individuais e coletivas voltadas à construção de
uma sociedade mais justa e sustentável.
INGLÊS INSTRUMENTAL E PENSAMENTO DIGITAL
Vivemos diversas revoluções simultâneas: Cognitiva, Científica, Industrial e
Tecnológica. Nesse cenário, a língua inglesa se mostra como uma importante
ferramenta de apoio e meio de acesso a esses múltiplos saberes que envolvem o
pensamento digital. O Core Curriculum de Inglês Instrumental e Pensamento
Digital abordará estratégias e técnicas de leitura e interpretação de textos em
inglês para analisar e discutir sistemas digitais de informação e comunicação.
Serão abordados temas como: Inteligência Artificial, Pensamento digital e Análise
de Dados; Sociedade digital; A revolução tecnológica; Indústria 4.0; Internet das
Coisas, com vistas ao desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita na
língua inglesa.
LÍNGUA PORTUGUESA E LIBRAS
Língua Portuguesa e Língua Brasileira de Sinais: fundamentos, metodologias e
tecnologias para comunicação. Diversidade dos gêneros textuais e literários.
Concepções e estratégias de leitura e escrita. História dos direitos humanos;
cidadania e democracia. Inclusão social e escolar; multiculturalismo,
multiculturalidade, diversidades: étnico-racial, sexualidade e gênero. Políticas
públicas de inclusão e suas bases legais específicas: PNE e BNCC. A
argumentação nos textos orais e escritos. Libras como facilitador da inclusão.
Libras: módulo básico, particularidades e práticas.
SAÚDE INTEGRAL E AMPLIAÇÃO DA CONSCIÊNCIA
Concepções de saúde e de saúde integral: práticas integrativas e complementares,
alimentação saudável, saúde do sono, saúde mental e atividade física. Relação
entre doenças crônicas não transmissíveis e estilo de vida. Políticas de promoção à
saúde. Determinantes sociais em saúde. Anatomia e fisiologia básica do sistema
nervoso central e conexões com o comportamento humano e as emoções.
Abordagem multissistêmica, fisiológica e o gerenciamento do estresse: Modelagem
do comportamento humano. Mindfulness. Emoção, assinaturas emocionais,
sentimentos e razão. Bem-estar e qualidade de vida: estratégias individuais e
coletivas. Consciência e atenção plena: autoconsciência e competências
autorregulatórias. Neurociência e neuropsicologia das emoções. Competências
socioemocionais, relacionamentos interpessoais e comunicação não violenta.
Transcendência humana: atitude mental positiva e fluida. Hierarquia e
competências socioemocionais e suas relações com tomada de decisões.
Consciência de sujeitos, profissionais e cidadãos. Responsabilidade social e
ambiental. Direitos humanos, diversidade, igualdade e justiça social. Paz positiva e
cultura de paz.
BIBLIOGRAFIA - CIÊNCIAS CONTÁBEIS
Estruturas e ambientes das organizações
Novos cenários de gestão e aplicabilidade no ambiente de negócios. Cultura
organizacional e seus principais elementos na sustentação do ecossistema
corporativo. Comunicação organizacional. Políticas de Educação Ambiental: meio 30
ambiente organizacional. Desenvolvimento organizacional e novos modelos
estruturais diante de cenários competitivos. Educação para a Terceira Idade,
Educação em Políticas de Gênero e Educação das Relações Étnico-raciais e
Histórias e Culturas Afro-brasileira, Africana e Indígena: cultura inclusiva.
Empreendedorismo e inovação como premissa organizacional: design thinking,
business model Canvas, cultura de inovação, liderança e gestão de times de alta
performance. Fundamentos do Direito Empresarial: evolução, fontes, princípios.
Personalidade jurídica: pessoa natural e jurídica. Empresário: deveres,
responsabilidades, capacidade, impedimentos. Sociedades empresariais. Empresa:
conceito, elementos, espécies, transformação, incorporação, fusão, cisão. Nome
empresarial. Atividade simples. Escrituração: atos de registro; prepostos e livros.
Sociedades contratuais: pessoas e de capital. Sociedades dependentes de
autorização. Sociedades simples e empresárias. Sociedades personificadas e
despersonificadas. Sociedades de responsabilidade limitada e ilimitada.
Desconsideração da personalidade jurídica. Sociedades por ações: capital social,
companhias abertas e fechadas, valores mobiliários, ações, constituição, órgãos de
administração da companhia, liquidação, dissolução e extinção. Recuperação e
falência. Propriedade industrial: regime jurídico, invenção, desenho industrial,
modelo de utilidade, marcas e patentes.
Tomada de decisão
Tipos, estilos e níveis de tomada de decisão. Níveis de tomada de decisão em uma
organização. Abordagem da economia comportamental envolvendo processos
decisórios, heurísticos e vieses e impactos. Etapas do processo decisório.
Ferramentas para mapeamento e diagnóstico de um problema. Ferramentas
quantitativas. Estatística descritiva. Ferramentas qualitativas. Dado, informação e
conhecimento. Gestão do conhecimento e seu papel para a tomada de decisão.
Business intelligence, big data, data mining e sistema de informações gerenciais. A
importância da informação e da comunicação no ambiente da tomada de decisão.
Ferramentas para selecionar e avaliar. Gestão de riscos para a tomada de decisão.
Processo de negociação. Teoria da agência. Principais indicadores de desempenho
organizacional. BSC como ferramenta para a avaliação de desempenho
organizacional. Governança corporativa e de informações.
Vida & Carreira
Identidade e autoconhecimento. Competências socioemocionais. Equilíbrio e
dimensões da vida. Valores e talentos. Projeto de Vida e Carreira. Autogestão da
carreira. Resolução de problemas. Responsabilidade Social Global. Ética.
Cidadania. Diversidade Cultural. Tendências do mundo do trabalho. Auto avaliação.
Metacognição. Projeto de Engajamento Social.
Aspectos humanos e socioculturais
Diferenças individuais, aprendizagem, habilidades e diversidade. Personalidade e
valores. Atitudes no trabalho. Sentimentos, emoções e motivação. Sociologia
Organizacional: importância das interações entre sociedade e organizações. Saúde
física e mental. Qualidade de vida no trabalho. Princípios fundantes do
comportamento organizacional. Cultura organizacional. Dinâmica dos grupos nas
organizações. Liderança, poder e política nas organizações. Relações interpessoais
e conflitos. Competências atitudinais como diferencial na organização. A
contextualização da função de gestão de pessoas no atual cenário corporativo global
de intensa competitividade. Planejamento estratégico de recursos humanos. Gestão
estratégica de competências. Recrutamento e seleção. Gestão da ambiência e do
clima Organizacional. Treinamento e desenvolvimento de Pessoas. Retenção de 31
talentos. Princípios jurídicos (direitos e deveres) que regem as diferentes formas das
relações de trabalho e sindicais. Remuneração, benefícios e recompensas.
Governança e compliance aplicados à gestão estratégica de pessoas. Indicadores
de performance aplicados à gestão de pessoas. Sistemas de informação de recursos
humanos. Gestão do desempenho humano e gestão de carreiras.
Ética, valores e cultura organizacional
Teoria do conhecimento: a busca do bem e do conhecimento a partir da filosofia. O
conhecimento filosófico como essência. A natureza da ética. Doutrina dos métodos
da ética. Ética profissional. Os princípios éticos da modernidade. Ética pós-moderna.
Ética nas organizações. Stakeholders e ética. Contrato moral entre empresa e
sociedade. Valores familiares, sociais e organizacionais discutidos pela perspectiva
cultural. Valores fundamentais para uma empresa ética. Responsabilidade social.
Filantropia e responsabilidade social. Responsabilidade Social Corporativa. Os 3
pilares da sustentabilidade: O Triple Bottom Line. Paradigmas contemporâneos
sobre a ética e a atuação das organizações modernas. A organização e sua cultura,
crenças, valores. Conceitos de cultura: subcultura e contracultura. Componentes da
cultura organizacional. Fatores que criam e sustentam uma cultura organizacional.
Valores individuais e organizacionais. Valores compartilhados e o impacto na cultura
organizacional. Clima organizacional. Processo de aculturação. Processo de
formação da cultura organizacional. Tipos de culturas organizacionais: Cultura
adaptativa e conservadora, forte e fraca. Crenças, rituais e normas de conduta e
comportamento. Manutenção da cultura organizacional. Grupos sociais: formação e
tipos de grupos e o impacto na cultura organizacional. Desenvolvimento humano e
organizacional. Cultura organizacional e gestão da mudança. Gestão da mudança e
Aprendizagem Organizacional. Cultura organizacional como ferramenta de gestão.
Efeitos da cultura organizacional no desenvolvimento dos modelos de governança
corporativa. Desenvolvimento Sustentável e Sustentabilidade corporativa como
elementos da cultura organizacional.
Registros e demonstrações contábeis
Esta unidade curricular está organizada a fim de propiciar aos alunos ampla
compreensão acerca da Evolução do Pensamento Contábil. Aspectos Científicos da
Contabilidade. Estrutura Conceitual Básica (framework).Estudos das Variações
Patrimoniais. Plano de Contas. Procedimentos Básicos de Escrituração. Operações
Mercantis. Operações Financeiras. Operações com a folha de pagamento. Ativos
Circulantes e não Circulantes. Depreciação.
Fundamentos econômicos
Determinantes da Oferta e da Demanda. Equilíbrio de mercado. Anomalias e
deslocamentos. Conceito de elasticidade, tipos de elasticidades. EPD: conceito,
leitura, determinantes. Função produção. Tipos de Custos. Maximização de Lucros.
Estruturas extremas e intermediárias. Mercado de fatores de produção. Óticas do
PIB. Matriz insumo produto. Câmbio: taxa real, taxa nominal e regimes cambiais.
Balanço de pagamentos. Princípio da demanda efetiva e determinantes de oferta e
demanda agregada. Conceito e composição da Função consumo. A renda disponível
e a propensão marginal a consumir. Gastos do governo e seu impacto sobre a
demanda agregada. O multiplicador de gastos. TQM. Política monetária e seus
impactos. Conceito, tipos e métricas de inflação.
Gestão estratégica de finanças
Síntese da ementa: A unidade curricular cria plenas condições para que os discentes
assimilem conhecimentos e desenvolvam compreensão da gestão estratégica em
32
finanças por meio de temáticas científicas atualizadas e instrumentos avançados,
em consonância com as melhores práticas existentes no ambiente corporativo.
Também estimula a criatividade para aplicação de novas práticas, trazendo inovação
ao mundo das finanças, bem como manifestem interesse e competência para o
(intra)empreendedorismo. Detalhamento da ementa: Finanças corporativas e
estratégias de negócios; Métodos de projetos de avaliação de investimentos; Análise
de equilíbrio e sensibilidade; Formas de financiamento (capital próprio x capital de
terceiros); Custo e estrutura de Capital; Análise de Gestão de capital de giro;
Flexibilização dos padrões de crédito; Alavancagem Operacional e Financeira:
relação risco e retorno em operações alavancadas; Vantagens e as limitações da
implantação do orçamento; Condições para a implantação do sistema orçamentário;
Elaboração do sistema orçamentário; Planos de seguros e previdência; Apuração e
determinação de contribuição e benefícios previdenciários; Gestão de risco e
retorno.
Cenários e desenvolvimento socioeconômico
As Revoluções Industriais: origens, impactos e rupturas. Os três eixos da Revolução
4.0: tecnologia, negócios e pessoas. Crescimento e desenvolvimento econômico no
Brasil e no mundo. Triple bottom line: sustentabilidade social, ambiental, financeira.
Liberalismo e keynesianismo. Crises do capitalismo. Modelos de desenvolvimento e
dependência. Origens, avanços e retrocessos da indústria no Brasil. Impasses
políticos da República. Pobreza, concentração e distribuição de renda. Economia e
política no militarismo. Força do mercado interno. Empreendedorismo nacional.
Reestruturação produtiva.
Globalização e estratégia
Os assuntos trabalhados nesta unidade curricular envolvem a importância da
adequação dos padrões globais de produção e de consumo às realidades locais,
considerando a gestão de cadeias de suprimentos globais, a queda de barreiras
geográficas e a criação do que se chama “local virtual” e os arranjos produtivos
pautados pelas abordagens ECD (estrutura-conduta-desempenho), RBV (visão
baseada em recursos) e KBV (visão baseada no conhecimento e na cooperação).
Para isso, o percurso dos estudos e das discussões compreendem a estratégia em
níveis Corporativo (definição do escopo de negócios e da forma de expansão) e
Competitivo (indústria, mercado, valor, cooperação e coopetição), a criação de Valor
(ganhos para o cliente, a organização e a sociedade), os paradigmas do socialismo
e do neoliberalismo nas discussões sobre livre mercado, a estratégia do Oceano
Azul (definindo a curva de valor para espaços competitivos menos agressivos) e as
estratégias de internacionalização de empresas: escolas e correntes teóricas,
análise e seleção de mercados, definição do modo de entrada conforme o nível de
comprometimento mais apropriado, gestão de organizações internacionalizadas e
desinvestimento (saída de mercados externos). A Aprendizagem Organizacional é
abordada na perspectiva das relações industriais, da cooperação e dos conflitos no
mundo do trabalho, se correlacionando com a inteligência estratégica (qualidade dos
dados e das informações), a antropologia digital (diferenças geracionais e tendências
comportamentais) e a economia global digital (revoluções econômicas/industriais
contemporâneas, desintermediação, terceirização, manufatura aditiva, simulações,
sociedade digital, preço e moeda escritural X moeda virtual. De forma transversal a
todos os assuntos, o aluno é provocado a refletir sobre os elementos de gestão
responsável nos negócios (sustentabilidade, stakeholders, negócios sociais, nova
economia e outros) a partir dos estudos voltados à base da pirâmide (inserção
econômica, desempenho do preço, visões de qualidade, sustentabilidade e
lucratividade) com modelos de negócio disruptivos capazes de entregar valor de 33
forma ampla: stakeholders e shareholders.
Contabilidade financeira e tributária
Contabilidade financeira. Demonstrações contábeis obrigatórias por lei. Balanço
Patrimonial. Demonstração do Resultado e Demonstração do Resultado
Abrangente. Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados e Demonstração
das Mutações do Patrimônio Líquido. Demonstração do Fluxo de Caixa.
Demonstração do Valor Adicionado. Notas Explicativas. Introdução à contabilidade
tributária. Impostos Diretos. Impostos Indiretos. Regimes Tributários.
Contabilidade pública, socioambiental e avançada
Estrutura de Capital das Empresas. Reorganização Societária. Participações
Societárias. Consolidação das Demonstrações Contábeis. Estrutura conceitual da
Contabilidade Aplicada ao Setor Público. Patrimônio Público. Plano de Contas
Aplicado ao Setor Público, Escrituração Contábil e Demonstrações Contábeis do
Setor Público.
Governança corporativa e controladoria
Introdução à Contabilidade de Custos. Classificação de Custos. Sistemas de Custos.
Análise de custos. Interpretação dos custos e suas variações. Margem de
contribuição. Relação custo-volume-lucro. Funções da Controladoria e do Controller
nas organizações. Gestão Estratégica das Informações. Orçamento e Avaliação de
Desempenho. Ajustes das Demonstrações Contábeis para Fins de Análise. Análise
Vertical e Horizontal. Índices e Análises.
Auditoria, perícia e arbitragem
Auditoria Contábil. Controles Internos. Metodologias de Trabalho. Auditoria
Operacional. Normas aplicadas à auditoria e ao auditor independente. Planejamento
e procedimentos de auditoria. Papéis de trabalho na execução da auditoria. Relatório
dos auditores independentes. Áreas de aplicação da perícia. Tipos de Perícia.
Perícia Contábil como prova judicial. Código de Processo Civil no que tange à prova
técnica. Técnicas do trabalho pericial. Elaboração de quesitos. O laudo pericial e o
parecer técnico. Diferença entre perito contábil e assistente técnico. Remuneração
do trabalho do perito. Conflitos e controvérsias: conflitos, mediações e arbitragens.
A arbitragem. Procedimentos arbitrais. Relatório e sentença arbitral. Perícia Contábil
arbitral.
Mercado financeiro e valuation
Estrutura e funcionamento do Sistema Financeiro Nacional. Políticas: Monetária,
Fiscal, Cambial e de Rendas. Dinâmicas de mercado no contexto da conjuntura
econômica nacional e internacional. Atividades do mercado financeiro, ativos e
produtos financeiros. Simulações e avaliação de investimentos. Mercado de capitais,
sua segmentação, players e o mercado de ações. Gerenciamento de risco no
Mercado Financeiro. Cálculo de valuation relativo por múltiplos. Técnica de valuation
pelo método dos fluxos de caixa descontados. Cultura de inteligência financeira,
tendências mercadológicas como estruturas vivas que impactam direta e
indiretamente na economia do país.

34
9. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DISCENTE

A proposta de avaliação está organizada considerando o conceito de avaliação


contínua, ou seja, avaliações e feedbacks mais frequentes, para que seja possível
acompanhar o desenvolvimento dos estudantes e intervir com mais assertividade.
Além disso, as avaliações propostas têm diferentes objetivos, todos alinhados com as 35

competências que os estudantes devem desenvolver neste nível de ensino. Desta


forma, as avaliações estão planejadas da seguinte forma:

Avaliação 1 (A1) – Dissertativa | 30 pontos

Avalia a expressão da linguagem específica de determinada área. O aluno precisa


saber se expressar, sobretudo, na área em que ele irá atuar – com os códigos,
símbolos, linguajar e dialeto inerentes a determinada área do conhecimento, levando-
se em conta a realidade profissional ali compreendida. Pretende-se, nessa etapa
avaliativa, verificar a capacidade de síntese e de interpretação, analisando-se a
capacidade do aluno de não apenas memorizar, mas expressar-se criativamente
diante de situações semelhantes aos reais.

Avaliação 2 (A2) – Múltipla escolha | 30 pontos

Avalia a leitura, a interpretação, a análise e o estabelecimento de relações


considerando, portanto, essas competências.

Avaliação 3 (A3) – Avaliação dos desempenhos | 40 pontos

Avalia a compreensão efetiva do aluno em relação à integração dos conhecimentos


propostos na unidade curricular. Consistirá no desenvolvimento de um projeto em que
demonstre, por meio de um produto que pode ser texto, artigo, vídeo, entre outros, a
mobilização dos conteúdos para resolver uma situação problema do mundo
contemporâneo. É analisada, especialmente, a capacidade e a tendência de usar o
que se sabe para operar o mundo e, também, a criatividade na proposta de soluções.

Durante todo o processo da A3, também são desenvolvidas e avaliadas as soft skills
– competências socioemocionais dos estudantes.
Ressalta-se que o feedback dos professores constituirá elemento imprescindível para
construção do conhecimento, portanto, será essencial que o docente realize as
devolutivas necessárias, ao longo do semestre letivo. Para a A1 e A2 a devolutiva
deverá ocorrer, necessariamente, após a divulgação das notas e, no caso da A3,
durante o processo.
36

Na unidade curricular presencial, estará aprovado – naquela unidade curricular – o


aluno que obtiver, na soma das três avaliações (A1+A2+A3), a nota mínima de 70
pontos e atingir, no mínimo, 75% de frequência nas aulas presenciais. Nas unidades
curriculares digitais (UCD), estará aprovado o aluno que obtiver, na soma das três
avaliações (A1+A2+A3), a nota mínima de 70 pontos.

Para os alunos que não obtiveram a soma de 70 pontos será oferecida a Avaliação
Integrada, conforme esclarecido a seguir, com o valor de 30 pontos.

O aluno que tenha obtido nota final inferior a 70 pontos e, no mínimo 75% de presença
nas aulas da unidade curricular presencial, poderá realizar avaliação integrada (AI) no
início do semestre seguinte, que valerá de 0 (zero) a 30 (trinta) pontos.

9.1. AVALIAÇÃO INTEGRADA

A avaliação integrada consiste em uma prova, a ser realizada em data prevista no


calendário acadêmico, abrangendo o conteúdo integral da unidade curricular e
substituirá, entre A1 e A2, a menor nota. Após o lançamento da nota da avaliação
integrada (AI), o aluno que obtiver 70 pontos, como resultado da soma das avaliações
(A1, A2 e A3), será considerado aprovado. O aluno que, porventura, vier a ser
reprovado na unidade curricular, deverá refazê-la, na modalidade presencial ou digital,
respeitada a oferta. A reprovação em componente curricular não interromperá a
progressão do aluno no curso.
9.2. AVALIAÇÃO DO COMPONENTE CURRICULAR VIDA & CARREIRA

O componente curricular Vida & Carreira será avaliado por meio de atribuição de
conceito e, por presença, quando o componente for presencial. O aluno que cursa o
Vida & Carreira presencial será aprovado quando comparecer ao menos em 75% das
aulas presenciais e receber o conceito aprovado (A), resultante da avaliação das 37

atividades propostas ao longo do semestre. O aluno que cursar o Vida & Carreira
digital será aprovado se obtiver o conceito aprovado (A), resultante da avaliação das
atividades propostas ao longo do semestre.

9.3. CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES E EXTENSÃO

Nas atividades complementares e nas atividades de extensão o aluno que comprovar,


durante a integralização, o cumprimento integral da carga horária definida na matriz
curricular, observado no Projeto Pedagógico do Curso, obterá o conceito “cumpriu”.
10. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E DO CURSO

Em atendimento as diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação


Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão Nacional da Avaliação da
Educação Superior (CONAES), a instituição conta uma Comissão Própria de
Avaliação (CPA) que atua junto aos setores da Instituição promovendo medidas de 38

avaliação interna e de acompanhamento e análise das avaliações externas.

O processo de avaliação institucional compreenderá dois momentos: o da avaliação


interna e o da avaliação externa. No primeiro, ou seja, na autoavaliação, a instituição
reunirá percepções e indicadores sobre si mesma, para então construir um plano de
ação que defina os aspectos que poderão ser melhorados a fim de aumentar o grau
de realização da sua missão, objetivos e diretrizes institucionais, e/ou o aumento de
sua eficiência organizacional.

Essa autoavaliação, realizada em todos os cursos da IES, a cada semestre, de forma


quantitativa e qualitativa, atenderá à Lei do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), nº 10.8601, de 14 de abril de 2004. A legislação irá
prever a avaliação de dez dimensões, agrupadas em 5 eixos, conforme ilustra a figura
a seguir.

Figura 2 – Eixos e dimensões do SINAES

Fonte: SINAES / elaborado pela CPA.


O processo de autoavaliação da IES será composto por seis etapas que, de forma
encadeada, promoverão o contínuo pensar sobre a qualidade da instituição.

Figura 3 – Etapas do processo avaliativo

39

Fonte: elaborado pela CPA.

Os objetivos traçados para a avaliação institucional são atingidos com a participação


efetiva da comunidade acadêmica, em data definida no calendário escolar para
aplicação dos instrumentos e envolve, primeiramente, os diretores e coordenadores
de cursos, em seguida os docentes e funcionários técnico-administrativos e, por fim,
a comunidade discente. A versão dos modelos específicos é amplamente divulgada e
apresentada aos respectivos coordenadores para deliberação.

As iniciativas descritas compõem recursos de avaliação interna. Contudo, destaque


deve ser feito para a avaliação externa, que consideram: Avaliação do curso por
comissões de verificação in loco designadas pelo INEP/MEC; Exame Nacional de
Avaliação de Desempenho do Estudante (ENADE); Conceito Preliminar do Curso
(CPC) que é gerado a partir da nota do ENADE combinado com outros insumos, como
o delta de conhecimento agregado ao estudante (IDD), corpo docente, infraestrutura
e organização didático-pedagógica

O ENADE fornece informações que podem auxiliar a IES e o curso na análise do perfil
de seus estudantes e, consequentemente, da própria instituição e o curso. Após a
divulgação dos resultados do ENADE, realiza-se uma análise do relatório de avaliação
do curso, a fim de verificar se todas as competências abordadas no Exame estão
sendo contempladas pelos componentes curriculares do curso. Após a análise,
elabora-se um relatório com as ações previstas para a melhoria do desempenho do
curso. Ao integrar os resultados do ENADE aos da autoavaliação, a IES inicia um
40
processo de reflexão sobre seus compromissos e práticas, a fim de desenvolver uma
gestão institucional preocupada com a formação de profissionais competentes
tecnicamente e, ao mesmo tempo, éticos, críticos, responsáveis socialmente e
participantes das mudanças necessárias à sociedade.

Dessa forma, a gestão do curso é realizada considerando a autoavaliação e os


resultados das avaliações externas, por meio de estudos e planos de ação que
embasam as decisões institucionais com foco no aprimoramento contínuo.
11. DOCENTES

O corpo docente do curso é composto por educadores com sólida formação


acadêmica e relevante qualificação profissional, além da experiência na docência
superior (presencial e a distância), aptos a atuarem nos diversos ambientes de
aprendizagem utilizados pelo curso. Em sua maioria, são docentes com título de 41

mestre ou doutor, oriundos de reconhecidos programas de pós-graduação stricto


sensu.

Os educadores são selecionados de acordo com as Unidades Curriculares a serem


ofertadas, considerando as demandas formativas do curso, os objetivos de
aprendizagem esperados e o fomento ao raciocínio crítico e reflexivo dos estudantes.

Os docentes do curso que conduzem os encontros presenciais e a tutoria das


atividades realizadas no AVA. Para isso, são incentivados e orientados a participarem
da capacitação docente, visando ao constante aperfeiçoamento na sua atuação como
profissionais, assim como na preparação de atividades, objetivando a verticalização
dos conhecimentos nas diversas áreas de atuação do profissional a ser formado. Os
docentes do curso participam também de programas e projetos de extensão mediante
editais internos e externos.

Todos os educadores/tutores que atuam nas unidades curriculares do curso possuem


ampla experiência na docência do ensino superior. Para o atendimento relativo às
demandas do ambiente virtual de aprendizagem, a IES conta com professores do seu
corpo docente já capacitados a realizar tal demanda. São professores que recebem
semestralmente orientação e capacitação da equipe de Gestão Docente da IES para
atuar e conduzir com excelência o ensino híbrido, identificar possíveis dificuldades de
aprendizagem dos alunos e propor estratégias para saná-las.
12. INFRAESTRUTURA

A Instituição possui uma infraestrutura moderna, que combina tecnologia, conforto e


funcionalidade para atender as necessidades dos seus estudantes e educadores. Os
múltiplos espaços possibilitam a realização de diversos formatos de atividades e
eventos como atividades extensionistas, seminários, congressos, cursos, reuniões, 42

palestras, entre outros.

Todos os espaços da Instituição contam com cobertura wi-fi. As dependências estão


dentro do padrão de qualidade exigido pela Lei de Acessibilidade n. 13.146/2015, e o
acesso às salas de aula e a circulação pelo campus são sinalizados por pisos táteis e
orientação em braile. Contamos, também, rampas ou elevadores em espaços que
necessitam de deslocamento vertical.

12.1. ESPAÇO FÍSICO DO CURSO

Os espaços físicos utilizados pelo curso serão constituídos por infraestrutura


adequada que atenderá às necessidades exigidas pelas normas institucionais, pelas
diretrizes do curso e pelos órgãos oficiais de fiscalização pública.

12.1.1. Salas de aula

As salas de aula do curso estarão equipadas segundo a finalidade e atenderão


plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação,
acessibilidade, conservação e comodidade necessários à atividade proposta. As salas
possuirão computador com projetor multimídia e, sempre que necessário, os espaços
contarão com manutenção periódica.

Ademais, serão acessíveis, não somente em relação à questão arquitetônica, mas


também, quando necessário, a outros âmbitos da acessibilidade, como o instrumental,
por exemplo, que se materializará na existência de recursos necessários à plena
participação e aprendizagem de todos os estudantes.

Outro recurso importante será a presença do intérprete de Libras na sala de aula caso
também seja necessário e solicitado. A presença do intérprete contribuirá para superar
a barreira linguística e, consequentemente, as dificuldades dos estudantes surdos no
processo de aprendizagem.

12.1.2. Instalações administrativas

As instalações administrativas serão adequadas para os usuários e para as atividades 43


exercidas, com o material indicado para cada função. Além disso, irão possuir
iluminação e ventilação artificial e natural. Todos os mobiliários serão adequados para
as atividades, e as salas serão limpas diariamente, além de dispor de lixeiras em seu
interior e nos corredores.

12.2. INSTALAÇÕES PARA OS DOCENTES

12.2.1. Sala dos professores

A instituição terá à disposição dos docentes uma sala coletiva, equipada com recursos
de informática e comunicação. O espaço contará com iluminação, acústica,
ventilação, acessibilidade, conservação, comodidade e limpeza apropriados ao
número de professores, além de espaço destinado para guardar materiais e
equipamentos didáticos. O local será dimensionado de modo a considerar tanto o
descanso, quanto a integração dos educadores.

12.2.2. Espaço para professores em tempo integral

O curso irá oferecer gabinete de trabalho plenamente adequado e equipado para os


professores de tempo integral, atendendo de forma excelente aos aspectos de
disponibilidade de equipamentos de informática em função do número de professores,
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade, conservação e
comodidade apropriados para a realização dos trabalhos acadêmicos.

Com relação aos equipamentos e aos recursos de informática, a facilitação do acesso


por parte de professores com deficiência ou mobilidade reduzida poderá se dar por
meio da adequação dos programas e da adaptação dos equipamentos para as
necessidades advindas da situação de deficiência (deficiências físicas, auditivas,
visuais e cognitivas) a partir do uso de softwares especiais, ponteiras, adaptações em
teclados e mouses, etc. A tecnologia assistiva adequada será aquela que irá
considerar as necessidades advindas da especificidade de cada pessoa e contexto e
favorecerá a autonomia na execução das atividades inerentes à docência.

12.2.3. Instalações para a coordenação do curso


44
A coordenação do curso irá dispor de gabinete de trabalho que atenderá plenamente
aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade necessários à atividade proposta, além de equipamentos adequados,
conforme poderá ser visto na visita in loco. A coordenação do curso contará com uma
equipe de apoio, uma central de atendimento ao aluno a fim de auxiliar e orientar os
discentes em questões financeiras e em relação à secretaria, a estágio e à ouvidoria.

12.3. LABORATÓRIOS DO CURSO

12.3.1. Laboratórios de informática

A instituição providenciará recursos de informática aos seus discentes (recursos de


hardware e software), a serem implantados de acordo com as necessidades do curso.
Serão disponibilizados laboratórios específicos e compartilhados de informática entre
os vários cursos, todos atendendo às aulas e às monitorias. Os alunos terão acesso
aos laboratórios também fora dos horários de aulas, com acompanhamento de
monitores e uso de diferentes softwares e internet.

Os laboratórios de informática irão auxiliar tecnicamente no apoio às atividades de


ensino e pesquisa, da administração e da prestação de serviços à comunidade. Os
laboratórios de informática, a serem amplamente utilizados pelos docentes e
discentes, irão garantir as condições necessárias para atender às demandas de
trabalhos e pesquisas acadêmicas, promovendo, também, o desenvolvimento de
habilidades referentes ao levantamento bibliográfico e à utilização de bases de dados.
O espaço irá dispor de equipamentos para propiciar conforto e agilidade aos seus
usuários, que poderão contar com auxílio da equipe de Tecnologia da Informação (TI),
nos horários de aulas e em momentos extraclasse, para esclarecer dúvidas e resolver
problemas.
Existirão serviços de manutenção preventiva e corretiva na área de informática. O
mecanismo helpdesk permitirá pronto atendimento pelos técnicos da própria IES, que
também irá firmar contratos com empresas de manutenção técnica. A instituição irá
dispor de plano de expansão, proporcional ao crescimento anual do corpo social. Será
atribuição da área de TI a definição das características necessárias para os
45
equipamentos, servidores da rede de computadores, base de dados,
telecomunicações, internet e intranet.

12.4. BIBLIOTECA

A biblioteca é gerenciada em suas rotinas pelo software Pergamum, programa


desenvolvido pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná em conjunto com a
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Em seu acervo, constam não
apenas livros da bibliografia básica das UCs ofertadas, mas também da bibliografia
complementar, além de livros para consulta interna, dicionários, e-books,
enciclopédias, periódicos, jornais e materiais audiovisuais especializados nas áreas
de atuação das unidades, e está totalmente inserido no Sistema Pergamum, com
possibilidade de acesso ao catálogo on-line para consulta (autor, título, assunto e
booleana), reserva e renovação.

A composição do acervo está diretamente relacionada aos novos meios de publicação


de materiais bibliográficos, constituindo uma variedade de recursos que atende às
indicações bibliográficas dos cursos e da comunidade em geral.

A instituição mantém assinaturas das bases de dados multidisciplinares da EBSCO e


Vlex, conforme quadro abaixo:

Quadro 1 – Bases de Dados disponíveis


Bases de Dados Conteúdo
Revistas especializadas e atualizadas, coleções de doutrinas
Vlex
essenciais, legislação comentada e pareceres da área jurídica.
Ciências biológicas, sociais, humanas e aplicadas; educação,
engenharias, idiomas e linguística, arte e literatura; tecnologia da
Academic Search Premier
informação, negócios, medicina, direito, arquitetura, design,
comunicação.
Odontologia geral e estética, anestesia dental, saúde pública,
Dentistry & Oral Sciences
ortodontia, odontologia forense, odontologia geriátrica e pediátrica,
Source
cirurgia.
Negócios, incluindo contabilidade e impostos, finanças e seguros,
marketing e vendas, ciências da computação, economia, recursos
Business Source Premier
humanos, indústria e manufatura, direito, psicologia para negócios,
administração pública, transporte e distribuição.
SPORTDiscus With Full Medicina esportiva, fisiologia do esporte e psicologia do esporte à
Text educação física e recreação.
World Politics Review Análise das tendências globais.
Conteúdo sobre nutrição, desde dietas específicas a condições até 46
Nutrition Reference Center habilidades e práticas dietéticas, elaboradas por uma equipe de
nutricionistas e nutricionistas de classe mundial.
MEDLINE Complete Revistas biomédicas e de saúde.
Agricultura, ciências biológicas, ciências econômicas, história,
Fonte Acadêmica direito, literatura, medicina, filosofia, psicologia, administração
pública, religião e sociologia
Engineering Source Engenharia Civil, Elétrica, Computação, Mecânica, entre outras.
Esta base de dados fornece cobertura abrangente de texto
completo de publicações regionais da área de negócios. O
Regional Business News Regional Business News incorpora mais de 80 publicações de
negócios regionais cobrindo todas as áreas urbanas e rurais nos
EUA.
O AgeLine é a fonte premier da literatura de gerontologia social e
inclui conteúdo relacionado a envelhecimento das ciências
Ageline
biológicas, psicologia, sociologia, assistência social, economia e
políticas públicas.
Essa base de dados contém o texto completo de mais de 250 das
mais respeitadas revistas acadêmicas de direito do mundo.
Legal Collection O Legal Collection é uma fonte reconhecida de informações sobre
atualidades, estudos atuais, pensamentos e tendências do mundo
jurídico.

O acesso ao acervo é aberto ao público interno da IES e à comunidade externa. Além


disso, é destinado espaço específico para leitura, estudo individual e em grupos. O
empréstimo é facultado a alunos, professores e colaboradores administrativos e
poderá ser prorrogado desde que a obra não esteja reservada ou em atraso.

Além do acervo físico, a IES oferece também a toda comunidade acadêmica o acesso
a milhares de títulos em todas as áreas do conhecimento por meio de cinco
plataformas digitais. A Biblioteca Virtual Pearson, a Minha Biblioteca, Biblioteca Digital
Senac e Biblioteca Digital ProView, que irão contribuir para o aprimoramento e
aprendizado do aluno. Elas possuem diversos recursos interativos e dinâmicos que
contribuirão para a disponibilização e o acesso a informação de forma prática,
acessível e eficaz. A plataforma da Biblioteca Virtual Pearson é disponibilizada pela
editora Pearson e seus selos editoriais. O aluno terá à sua disponibilidade o acesso a
aproximadamente 10.000 títulos. Na plataforma Minha Biblioteca, uma parceria dos
Grupos A e Gen e seus selos editoriais. Com estas editoras o aluno terá acesso a
aproximadamente 11.000 títulos, além de poder interagir em grupo e propor
discussões no ambiente virtual da plataforma. Na plataforma Biblioteca Digital Senac
nossa comunidade acadêmica terá acesso a aproximadamente 1200 títulos
publicados pela Editora Senac São Paulo. Na plataforma Biblioteca Digital ProView
são disponibilizados aproximadamente 1.200 títulos específicos para a área jurídica.
É disponibilizado ainda, o acesso a plataforma de Coleção da ABNT, serviço de
47
gerenciamento que proporciona a visualização das Normas Técnicas Brasileiras
(NBR). As plataformas estarão disponíveis gratuitamente com acesso ilimitado para
todos alunos e professores. O acesso será disponibilizado pelo sistema Ulife.

As bibliotecas virtuais têm como missão disponibilizar ao aluno mais uma opção de
acesso aos conteúdos necessários para uma formação acadêmica de excelência com
um meio eficiente, acompanhando as novas tendências tecnológicas. A IES, dessa
forma, estará comprometida com a formação e o desenvolvimento de um cidadão
mais crítico e consciente.

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